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Texto I

Lei de Execução Penal 7.210/84: "Art. 1º – Execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de
sentença ou decisão criminal e ​proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e
do internado” e; "Art. 10 –A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o
crime e ​orientar o retorno à convivência em sociedade​”.

Texto II

Atualmente, os mais de 700.000 presos que se encontram cumprindo penas no país em regime de
encarceramento mais ou menos rígido fazem do Brasil o país com a terceira maior população prisional, em
termos absolutos. Ao mesmo tempo, há um déficit de 354 mil vagas no sistema carcerário. Se considerarem
os mandados de prisão em aberto – 373.991 –, a população carcerária saltaria para mais 1 milhão de
pessoas. Relatório divulgado pela Anistia Internacional em fevereiro de 2015 coloca o Brasil no topo dos
países mais violentos do mundo. ​A reincidência e as condições desumanas das unidades prisionais são
também fatores preocupantes. Segundo a Anistia, sete em cada 10 presos voltam a praticar crimes.
(http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/cidadania-nos-presidios (Adaptado)

Texto III

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ​defendeu [recentemente] o respeito aos direitos de
presos e criminosos: “A humanização do sistema carcerário representa uma afirmação da civilização sobre
a barbárie. Não é porque alguém cometeu delitos, da gravidade que for, que a integridade da pessoa
humana pode ser diminuída ou desdenhada", afirmou. Segundo ele, um Estado que não respeita os direitos
humanos se nivela ao crime. "Porque, se assim permitirmos, nós nos igualamos aos criminosos, abrimos a
porta da barbárie”.

https://g1.globo.com/politica/noticia/jungmann-defende-direitos-de-presose-critica-atalhos-fora-da-lei-para
-a-crise-carceraria.ghtml (Adaptado)

Texto IV

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia,
apresentou ao novo ministro da Segurança Pública o Cadastro Nacional de Presos. Carmen Lúcia destacou
que o Cadastro vem no contexto do agravamento da crise carcerária e é uma ferramenta que ajudará a
integração dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ​a tomar medidas para melhorar o sistema
carcerário e também para identificar presos que estejam em condições de obter a liberdade, ajudando a
garantir os direitos individuais e também a desinchar os presídios: "(Objetivo é) dar a público, de forma
transparente e em tempo real, quantos presos temos, por que estão presos, quanto tempo de prisão, o
que temos de fazer em relação à população carcerária, quais políticas públicas têm de ser implementadas,
qual o papel dos juízes", disse a ministra.
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2018/02/28/
jungmann-recebe-cadastro-nacional-de-presos.htm (Adaptado)
Texto V

Com cadeias precárias e superlotadas, é praticamente impossível pensar em políticas de ressocialização de


presos no Brasil. ​Nesses ambientes insalubres, ​o crime organizado encontra espaço para se fortalecer e
desenvolver suas atividades​. É das cadeias que facções têm planejado e executado a venda e a distribuição
de drogas. As prisões também são oportunidades de aliciamento de novos traficantes. Para garantir sua
própria sobrevivência, outros presos, menos perigosos, acabam se submetendo à hierarquia das gangues
presentes nos presídios. Quando tais pessoas deixam o cárcere, voltam ainda piores para o convívio social.
http://www.politize.com.br/crise-do-sistema-prisional-brasileiro-causas/ (Adaptado)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema ​“Desafios para recuperar o sistema prisional brasileiro”​, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.

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