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Aula 02
Como andam as revis›es do direito material? AlŽm disso, firmes e fortes para
mais um encontro de Constitucional?
1159512
Diego Cerqueira
diegocerqueira@estrategiaconcursos.com.br
https://www.facebook.com/profdiegocerqueira/
@profdiegocerqueira
*Esse curso Ž desenvolvido por mim Diego Cerqueira, mas conta com a
participa•‹o dos Profs. Ricardo Vale e Prf» N‡dia Carolina na elabora•‹o do
conteœdo da revis‹o de Direito Material Constitucional, assim como
trabalhamos na 1» fase do Exame da OAB.
SUMçRIO PçGINA
1 Ð Organiza•‹o do Estado 2-15
2 Ð Reparti•‹o de compet•ncias 15-35
3 Ð Interven•‹o 36-43
4 Ð Administra•‹o Pœblica 44-64
5 Ð Poder Executivo 65-90
6 Ð Marca•‹o do C—digo 91
1.!Organiza•‹o do Estado
A doutrina tradicional considera que os elementos constitutivos do Estado s‹o o
territ—rio, o povo e o governo soberano. Nesse sentido, Manoel Gon•alves
Ferreira Filho afirma que Òo Estado Ž uma associa•‹o humana (povo), radicada
em base espacial (territ—rio), que vive sob o comando de uma autoridade (poder)
n‹o sujeita a qualquer outra (soberana).Ó1 Assim, temos que:
1
FERREIRA FILHO, Manoel Gon•alves. Curso de Direito Constitucional, 38» edi•‹o. Editora Saraiva, S‹o Paulo, 2012, pp. 75-76.
FEDERA‚ÌO CONFEDERA‚ÌO
2
CARVALHO, Kildare Gon•alves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da Constitui•‹o, Direito Constitucional Positivo, 16»
edi•‹o. Ed. Del Rey. Belo Horizonte, 2010.
3
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inoc•ncio M‡rtires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional, 6» edi•‹o.
Editora Saraiva, S‹o Paulo, 2011. pp. 828.
4
MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional, Ed. Juspodium, Salvador: 2013, pp. 429.
5
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010,
pp. 636.
Os entes federativos (U, E, DF, M) s‹o todos aut™nomos, isto Ž, s‹o dotados de
auto-organiza•‹o, autolegisla•‹o, autoadministra•‹o e autogoverno,
dentro dos limites estabelecidos pela CF/88. H‡ uma limita•‹o de poder.
Soberania
•É atributo apenas da República Federativa do Brasil, do Estado federal em seu
conjunto. A União é quem representa a RFB no plano internacional (art. 21, I),
mas possui apenas autonomia, jamais soberania.
1.2.1. Uni‹o
1.2.2 Estados
6
N‹o confunda Estado federado (sin™nimo de Estado-membro) com Estado federal (sin™nimo de Repœblica Federativa do Brasil). Os
primeiros s‹o parte do segundo.
estadual, importante dizer que este Ž unicameral, sendo formado apenas pela
Assembleia Legislativa, diferentemente do Legislativo federal, que Ž bicameral.
7
ADI 1.842, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe: 13.09.2013.
todas. Algumas n‹o lhe foram estendidas (Ex: compet•ncia para dispor sobre sua
organiza•‹o judici‡ria, que Ž privativa da Uni‹o (art. 22, XVII, CF).
AlŽm disso, n‹o pode organizar nem manter o Judici‡rio nem o MinistŽrio Pœblico,
nem as pol’cias civil e militar e o corpo de bombeiros. Todos esses —rg‹os s‹o
organizados e mantidos pela Uni‹o, cabendo a ela legislar sobre a matŽria. Nesse
sentido, determina a Sœmula Vinculante n¼. 39 do STF que:
1.2.4. Munic’pios
Os Munic’pios s‹o entes aut™nomos, sendo sua autonomia al•ada, pela CRFB/88
ˆ condi•‹o de princ’pio constitucional sens’vel (CF, art. 34, VII, ÒcÓ).
8
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010,
pp. 714.
Por fim, ainda de acordo com art. 29, XIII, CF/88, a iniciativa popular de leis no
Munic’pio se dar‡ atravŽs da manifesta•‹o de, pelo menos, 5% do eleitorado.
Meus amigos, um detalhe importante para nossa prova! A quem compete julgar
o Prefeito?
Outro detalhe. Para o Superior Tribunal, o Prefeito ser‡ julgado pelo Tribunal de
Justi•a (e n‹o pelo tribunal do jœri) no caso de crimes dolosos contra a vida.
Agora, cumpre destacar pessoal que essa compet•ncia origin‡ria disposta pela
CRFB/88 (resguardada as exce•›es mencionadas), vale para o processo e
julgamento das infra•›es penais comuns contra o Prefeito Municipal. Isso n‹o
se estende a•›es populares, a•›es civis pœblicas e demais a•›es de
natureza c’vel. N‹o h‡ foro privilegiado...
O Poder Executivo nos Territ—rios Federais Ž chefiado pelo Governador, que n‹o
Ž eleito pelo povo. O Governador do Territ—rio Ž nomeado pelo Presidente da
Repœblica, com nome aprovado previamente, por voto secreto, ap—s
argui•‹o pœblica pelo Senado Federal. Compete privativamente ˆ Uni‹o
legislar sobre a organiza•‹o administrativa dos Territ—rios (art. 22, XVII).
9
Crimes pr—prios: s‹o infra•›es pol’tico-administrativas, cuja san•‹o corresponde ˆ perda do mandato e ˆ suspens‹o dos direitos pol’ticos;
crimes impr—prios s‹o verdadeiras infra•›es penais, apenados com penas privativas de liberdade.
10
Atualmente, n‹o existe nenhum Territ—rio Federal. Com a CF/88, os territ—rios de Roraima e do Amap‡ foram transformados em estados
federados; por sua vez, o territ—rio de Fernando de Noronha foi incorporado ao estado de Pernambuco.
E quais s‹o os requisitos para que sejam realizadas essas altera•›es na estrutura
dos Estados?
De 1988 atŽ 1996, a cria•‹o de Munic’pios era bem simples. As restri•›es n‹o
eram t‹o grandes e, como consequ•ncia disso, multiplicaram-se os Munic’pios.
Na tentativa de moralizar a cria•‹o de Munic’pios, foi promulgada a EC n¼
15/1996, cujas regras est‹o v‡lidas atŽ hoje. S‹o, 5 (cinco) os requisitos para a
cria•‹o, incorpora•‹o, fus‹o e desmembramento de munic’pios:
Tendo em vista que, atŽ hoje, o Congresso n‹o editou lei complementar dispondo
sobre o per’odo dentro do qual poder‹o ocorrer altera•›es na estrutura de
Munic’pios, conclui-se que, atualmente, esses entes n‹o podem ser criados.
2.!Reparti•‹o de Compet•ncias
2.1. Reparti•‹o de compet•ncias e a federa•‹o brasileira
11
MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. Ed. Juspodium, Salvador, 2013, pp. 453.
A doutrina entende que a reparti•‹o de compet•ncias pode sim ser alterada por
emenda constitucional, desde que n‹o represente uma amea•a tendente a abolir
a forma federativa de Estado (essa sim uma cl‡usula pŽtrea). Assim, apenas n‹o
seria v‡lida uma emenda constitucional que reduzisse de forma substancial a
autonomia de um ou mais entes federados.
Pessoal, pe•o uma aten•‹o extra pois entraremos num dos t—picos mais
recorrentes em provas da 2» fase. Inclusive uma das quest›es discursivas do XX
Exame de Ordem foi sobre esse tema. J
Vamos a seguir dar uma olhadinha nas compet•ncias exclusivas mais importantes
para fins de prova, ok? Ap—s isso, vale a pena fazer uma leitura do dispositivo na
’ntegra...
Com base no inciso VIII, o STF entende que Ž inconstitucional lei estadual
que estabele•a a obrigatoriedade de utiliza•‹o, pelas ag•ncias banc‡rias,
de equipamento que atesta a autenticidade de cŽdulas.13 Ora, se a compet•ncia
para a fiscaliza•‹o das opera•›es de natureza financeira Ž compet•ncia exclusiva
da Uni‹o, n‹o cabe aos Estados editar lei nesse sentido.
E, para fechar, em 2016 o STF entendeu que Ž inconstitucional lei estadual que
12
STF, ADIN 3258. Rel. Min. Joaquim Barbosa. 06.04.2005.
13
STF, ADIN 3515, Rel. Min. Cezar Peluso. 01.08.2011
14
STF, ADPF 46, Rel. Min. Eros Grau. 05.08.2009.
15
STF, ADIN 4083. Rel. Min. Carmen Lucia. 25.11.2010
16
STF, ADI 3959/SP. Rel. Min. Lu’s Roberto Barroso, 20.04.2016.
17
ADI 3610. Rel. Min. Cezar Peluso. 01.08.2011
18
ADI 2.257, Rel. Min. Eros Grau, j. 06.04.05, DJ de 26.08.05.
XI - tr‰nsito e transporte;
A Uni‹o tem compet•ncia privativa para legislar sobre tr‰nsito e transporte. Logo,
s‹o inconstitucionais:
19
ADI 2.655, Rel. Min. Ellen Gracie, j. 09.03.04, DJ de 26.03.04.
Por sua vez, na ADI n¼ 4167, o STF reconheceu a compet•ncia da Uni‹o para
dispor sobre Ònormas gerais relativas ao piso de vencimento dos professores
da educa•‹o b‡sica, de modo a utiliz‡-lo como mecanismo de fomento ao
sistema educacional e de valoriza•‹o profissional, e n‹o apenas como
instrumento de prote•‹o m’nima ao trabalhadorÓ. AlŽm disso, na mesma ADI, o
STF considerou que Ž constitucional a norma geral federal que reserva o
percentual m’nimo de 1/3 da carga hor‡ria dos docentes da educa•‹o b‡sica
para dedica•‹o ˆs atividades extraclasse.
20
ADI 4060/SC, Rel. Min. Luiz Fux. Data de Julg: 25.02.2015.
Destaca-se ainda que nada impede que a Uni‹o retome, a qualquer momento,
sua compet•ncia, legislando sobre a matŽria delegada. Isso porque a delega•‹o
n‹o se confunde com renœncia de compet•ncia. Para Alexandre de Moraes,
essa delega•‹o depende do cumprimento de tr•s requisitos:
As compet•ncias dos Munic’pios s‹o listadas, em sua maior parte, no artigo 30,
CF. Nele, h‡ compet•ncias materiais (administrativas) e legislativas.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
0,00/0,80/0,90
A. A norma municipal Ž inconstitucional, porque inexistente
consulta pœblica ˆ popula•‹o e qualquer estudo prŽvio de
viabilidade do novo ente federativo OU porque compete ao
Estado autorizar, mediante lei ordin‡ria, o desmembramento do
munic’pio (0,80), segundo o Art. 18, ¤ 4o, da CRFB/88 (0,10).
0,00/0,25/0,35
B) Atualmente, a cria•‹o, o desmembramento e a fus‹o de
munic’pios n‹o Ž poss’vel atŽ que seja editada a lei
complementar federal que discipline as limita•›es de calend‡rio
para tais atos (0,25), conforme Art. 18, ¤ 4o, da CRFB/88
No que toca ao item b, o tema de responsabiliza•‹o do mŽdico n‹o pode ser editado
por lei estadual, j‡ que a atribui•‹o de responsabilidade civil Ž matŽria de
compet•ncia da Uni‹o, nos termos do art. 22, I, CRFB/88.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
*Meus amigos, pe•o por enquanto, que se concentrem apenas no item ÒaÓ, j‡ que a
alternativa ÒbÓ trata do tema de controle de constitucionalidade, tema este que
faremos a revis‹o nas aulas seguintes.
AtŽ o presente momento n‹o existe lei complementar a que se refere o Art. 18, ¤
4¼, da CRFB/88, e o per’odo da lei estadual est‡ fora do ‰mbito da EC 57 (Art. 96
do ADCT), evidenciando, portanto, flagrante inconstitucionalidade por omiss‹o, j‡
pronunciada pelo STF.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
A. N‹o. A lei do Estado X Ž inconstitucional, pois segundo o Art. 0,00/0,10/0,2
18, ¤ 4¼, da CRFB/88 (0,10), norma constitucional de efic‡cia 0/0,45/0,55
limitada (0,10), Ž necess‡ria a elabora•‹o de lei complementar
federal para a produ•‹o de seus efeitos (0,45). / 0,65
(...)
B) N‹o. Quanto ao mŽrito, n‹o tem raz‹o o partido pol’tico no seu pleito, sendo
caso de improced•ncia da a•‹o, uma vez que a compet•ncia privativa da Uni‹o
do Art. 22, XXVII, da Constitui•‹o Federal se refere a normas gerais, tendo os
estados federados compet•ncia para legislar sobre o tema para atender ˆs suas
peculiaridades, desde que n‹o haja afronta ˆs normas gerais editadas pela Uni‹o.
(...)
3.!Interven•‹o
3.1. Interven•‹o Federal
Nos casos previstos no art. 34, I, II, III e V, o Presidente age de of’cio,
independentemente de provoca•‹o. ƒ a interven•‹o federal espont‰nea.
Solicitação do PR Requisição do PR
PE e PL
PJ
conveniência e
oportunidade
Deverá decretar
21
O precat—rio Ž uma ordem judicial para pagamento de dŽbitos dos entes federativos.
22
IF n¼ 164 / SP. Rel. Min. Gilmar Mendes. DJe: 13.12.2003.
Como vimos, a interven•‹o federal ser‡ decretada pelo Chefe Executivo. Para
isso, ele edita um decreto. ƒ o chamado decreto interventivo, que especificar‡
a amplitude, o prazo e as condi•›es de execu•‹o e, se couber, nomear‡ o
interventor. Esse decreto ser‡ submetido ˆ aprecia•‹o do Congresso Nacional
Nesses casos (art. 34, VI e VII Ð atua•‹o do PGR), a Constitui•‹o estabelece que,
dispensada a aprecia•‹o pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa,
o decreto limitar-se-‡ a suspender a execu•‹o do ato impugnado, se essa
medida bastar ao restabelecimento da normalidade. Caso, porŽm, essa medida
n‹o for suficiente para restabelecer a normalidade, o Presidente da
Repœblica decretar‡ a interven•‹o federal, que ser‡ submetida ao controle
pol’tico do Congresso Nacional.
Nos demais casos (art. 34, I, II, III, IV e V), uma das consequ•ncias da
interven•‹o ser‡ o afastamento tempor‡rio das autoridades de seus cargos.
Cessados os motivos da interven•‹o, as autoridades afastadas de seus cargos a
estes voltar‹o, salvo impedimento legal. Ufa... vamos treinar um pouco.
A) Nos termos do Art. 34, V, b) da CFRB. (Art.34. A Uni‹o n‹o intervir‡ nos Estados
nem no Distrito Federal, exceto para: V - reorganizar as finan•as da unidade da
Federa•‹o que: a) suspender o pagamento da d’vida fundada por mais de dois anos
consecutivos, salvo motivo de for•a maior; b) deixar de entregar aos Munic’pios
receitas tribut‡rias fixadas nesta Constitui•‹o, dentro dos prazos estabelecidos em
lei;). Trata-se de interven•‹o para defesa das finan•as estaduais.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
A) Interven•‹o da Uni‹o nos Estados (0,25). Art. 34, V, ÓbÓ, 0,00/0,25/0,50
da CRFB (0,25).
B1) Decreto do Presidente (CFRB, Art. 36) (0,15). 0,00/0,15/0,30/0,45
Submiss‹o ao Congresso (CFRB, Art. 36) (0,15).
Convoca•‹o extraordin‡ria (0,15)
B2) Conselho da Repœblica (Art. 90, I, da CRFB) (0,15) e o 0,00/0,15/0,30
Conselho de Defesa Nacional (Art.91, ¤ 1¼, II, da CRFB)
(0,15).
Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal, de longa data, deixou assentada essa
impossibilidade, registrando que os munic’pios situados no ‰mbito dos estados-
membros n‹o se exp›em ˆ possibilidade constitucional de sofrerem interven•‹o
decretada pela Uni‹o, eis que, relativamente a esses entes municipais, a œnica
pessoa pol’tica ativamente legitimada a neles intervir Ž o Estado-membro. Por isso
mesmo, no sistema constitucional brasileiro, falece legitimidade ativa ˆ Uni‹o para
intervir em quaisquer Munic’pios, ressalvados, unicamente, os Munic’pios
localizados em Territ—rio Federal.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
A) N‹o, pois a interven•‹o Ž medida excepcional, que s— poder‡ 0,00/0,45/0,55/
ocorrer nas hip—teses taxativamente enumeradas no texto 0,65
constitucional. E a Constitui•‹o somente autoriza a interven•‹o
federal em estados ou em munic’pios situados em territ—rios
federais (0,45) - artigos 34 (0,10) e 35 (0,10) da CRFB.
Entretanto veda a interven•‹o federal em munic’pios situados
em estados (ainda que haja omiss‹o do Estado). Obs.: A mera
cita•‹o do dispositivo legal n‹o pontua.
B) Sim, pois a pr—pria Constitui•‹o da Repœblica estabelece o 0,00/0,50/0,60
controle pol’tico a posteriori da Assembleia Legislativa do Estado
sobre o decreto de interven•‹o expedido pelo Governador
(0,50), de acordo com Art. 36, ¤ 1¼, CRFB (0,10). Obs.: A mera
cita•‹o do dispositivo legal n‹o pontua.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
A N‹o, porque o controle pol’tico exigido nessa hip—tese Ž a 0,00/0,50/0,60/
posteriori (0,50) conforme o Art. 36, ¤ 1o, da CRFB/88 (0,10).
B) Sim, porque embora obrigat—ria a oitiva dos Conselhos da 0,00/0,55/0,65
Repœblica e de Defesa Nacional, suas manifesta•ões n‹o
possuem car‡ter vinculante OU possuem car‡ter meramente
consultivo (0,55), conforme disp›em os Artigos 89 E 91, caput.
(0,10).
4.!Administra•‹o Pœblica
4.1. Princ’pios Expl’citos da Administra•‹o Pœblica
ÒLIMPE"
a) Princ’pio da legalidade
b) Princ’pio da impessoalidade
23
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 21a Edi•‹o, 1995
Extrai-se tambŽm do art. 37, CF, alguns incisos importantes que se relacionam
com o princ’pio da impessoalidade, a exemplo dos incisos I e II, que tratam da
acessibilidade dos cargos e empregos pœblicos, de acordo com requisitos legais
(e n‹o apenas pessoais), alŽm Ž claro a obrigatoriedade do procedimento
licitat—rio de modo imparcial e impessoal nos termos da lei, regra que deve ser
observ‰ncia obrigat—ria para as aquisi•›es do Poder Pœblico (art. 37, XXI).
c) Princ’pio da moralidade
O art. 37, ¤ 4¼, CF/88, por sua vez, prev• a responsabiliza•‹o por atos de
improbidade administrativa. Os atos de improbidade administrativa poder‹o
ensejar a suspens‹o dos direitos pol’ticos, a perda da fun•‹o pœblica, a
indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao Er‡rio. Tudo isso sem
preju’zo da a•‹o penal cab’vel, que tambŽm poder‡ ser proposta.
SU
PER
SUspensão dos REI Mnem™nico: ÒSUPER REIÓ
direitos políticos PERda da função
pública REssarcimento ao
erário +
Indisponibilidade
dos bens
d) Princ’pio da publicidade
Cabe destacar, ainda, que somente com a publicidade dos atos administrativos Ž
que se torna vi‡vel o exerc’cio do controle da Administra•‹o, seja este controle
realizado pelos pr—prios cidad‹os (controle social) ou pelos chamados —rg‹os de
controle (CGU e TCU).
e) Princ’pio da efici•ncia
24
Pleno, SS 3902 AgR-segundo / SP - SÌO PAULO, Rel. Min. Ayres Britto, j. 09.06.2011, DJe-189 DIVULG 30-09-2011 PUBLIC 03-10-
2011.
servidores pœblicos (art. 37, VII). Recorde-se que o direito de greve dos
servidores pœblicos Ž norma constitucional de efic‡cia limitada.
Segundo o art. 37, inciso I, CF/88, Òos cargos, empregos e fun•›es pœblicas s‹o
acess’veis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,
assim como aos estrangeiros, na forma da leiÓ.
Os brasileiros, para que possam ter acesso aos cargos, empregos e fun•›es
pœblicas, devem cumprir os requisitos definidos em lei. Assim, somente a lei
Ž que pode definir os requisitos para acesso a cargos pœblicos. E, aqui, o Supremo
j‡ se manifestou v‡rias vezes seguindo esse entendimento:
25
RE 558.833-AgR. Rel. Min. Ellen Gracie. Julgamento em 08.09.2009.
26
RE 559.823-AgR. Rel. Min. Joaquim Barbosa. Julgamento em 27.11.2007.
O art. 37, inciso II, CF/88, disp›e que Òa investidura em cargo ou emprego pœblico
depende de aprova•‹o prŽvia em concurso pœblico de provas ou de provas e
t’tulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomea•›es para cargo em comiss‹o
declarado em lei de livre nomea•‹o e exonera•‹oÓ.
27
RE 598.099. Rel. Min. Gilmar Mendes. Julgamento em 10.08.2011.
(...)
No art. 37, inciso V, a Carta da Repœblica trata das fun•›es de confian•a e dos
cargos em comiss‹o:
Funções de confiança
Funções de confiança Cargos em comissão
e cargos em comissão
Vale destacar que o STF interpretou que a veda•‹o ao nepotismo n‹o alcan•aria
a nomea•‹o em 02 condi•›es:
AlŽm disso, cumpre destacar que em 2016 o Supremo Tribunal Federal firmou
uma nova posi•‹o de que ÒNomea•‹o para cargo pol’tico n‹o afasta (por si
s—) aplica•‹o da sœmula sobre nepotismoÓ. A an‡lise deve ser caso a caso.
Tanto que cita atŽ a possibilidade de verificar a eventual ocorr•ncia de
Ònepotismo cruzadoÓ ou outra modalidade de fraude ˆ lei e descumprimento dos
princ’pios administrativos.
Como tal lei ainda n‹o foi editada, o STF, no julgamento de tr•s mandados de
injun•‹o, adotando a posi•‹o concretista geral, determinou a aplica•‹o ao setor
pœblico, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado (Lei no
7.783/1989) atŽ a edi•‹o da lei regulamentadora.
N‹o menos importante, o art. 37, ¤10, CF/88 estabelece importante regra sobre
os proventos de aposentadoria. Como regra geral, Ž vedada a acumula•‹o de
Um œltimo detalhe para fecharmos esse t—pico. O art. 38 da Carta Magna traz as
regras aplic‡veis aos servidores que estiverem no exerc’cio de mandato eletivo:
sua remunera•‹o;
III - investido no mandato de Vereador, havendo
compatibilidade de hor‡rios, perceber‡ as vantagens de
seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo, e, n‹o havendo
compatibilidade, ser‡ aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o
exerc’cio de mandato eletivo, seu tempo de servi•o ser‡
contado para todos os efeitos legais, exceto para
promo•‹o por merecimento;
V - para efeito de benef’cio previdenci‡rio, no caso de
afastamento, os valores ser‹o determinados como se
no exerc’cio estivesse.
E qual remunera•‹o ser‡ recebida pelo servidor afastado para exercer mandato
eletivo federal, estadual ou distrital? Boa pergunta. Ele receber‡ a remunera•‹o
do mandato eletivo, obrigatoriamente. E se o for investido em mandato eletivo
municipal?
Nesse caso, temos regras diferentes. O servidor que for investido no mandato
de Prefeito, ser‡ afastado do cargo e poder‡ optar pela remunera•‹o do
seu cargo ou pela remunera•‹o do mandato eletivo.
O art. 38, IV, da CF/88 determina, ainda, que nos casos de afastamento do
servidor, seu tempo de exerc’cio no mandato eletivo ser‡ contado como tempo
de servi•o para todos os efeitos legais, exceto para promo•‹o por merecimento.
Para efeito de benef’cio previdenci‡rio, no caso de afastamento, os valores ser‹o
determinados como se no exerc’cio estivesse.
Destaca-se, porŽm, que a Carta Magna permite que alguns casos excepcionais
sofram ressalva na legisla•‹o. Como se trata de situa•›es excepcionais, as
A responsabilidade civil do Estado Ž objetiva, o que quer dizer que este ter‡ a
obriga•‹o de indenizar os danos que seus agentes, atuando nessa qualidade,
produzirem independentemente de terem agido com dolo ou culpa. ƒ
exatamente isso o que disp›e o art. 37, ¤ 6¼, CF/88:
12. (OAB - XXV Exame de Ordem 2018) O Munic’pio Alfa, com o objetivo de
solucionar a falta de profissionais dedicados ˆ saœde pœblica, ap—s o regular
processo legislativo, altera a Lei Org‰nica Municipal (LOM), de modo a
permitir a acumula•ão remunerada de 3 (tr•s) cargos de profissionais da
‡rea de saœde. No que tange ˆ acumula•ão de cargos, as normas da
Constitui•ão do estado em quest‹o reproduzem as normas da Constitui•ão
da Repœblica Federativa do Brasil, de 1988.
A) No caso pr‡tico, tem-se que a norma Ž inconstitucional. Isto porque, o art. 37,
inciso XVI, al’nea c, da nossa Constitui•‹o de 1988 somente permite a acumula•ão
remunerada de 2 (dois) cargos ou empregos de profissionais da ‡rea de saœde,
sendo de observ‰ncia obrigat—ria pela Lei Org‰nica Municipal, conforme disp›e o
Art. 29, caput, da CRFB/88.
A norma da Lei Org‰nica ela possui natureza municipal e, assim sendo, pode vir a
ser objeto da representa•ão por inconstitucionalidade estadual, na forma do Art.
29 e do Art. 125, ¤ 2o, ambos da CRFB/88.
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
5.!Poder Executivo
5.1. Fun•›es do Poder Executivo
O presidencialismo tem suas origens nos EUA, que o adotaram como sistema
de governo na Constitui•‹o de 1787. Possui como caracter’sticas principais:
28
SILVA, JosŽ Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 35» edi•‹o, Ed. Malheiros, S‹o Paulo, 2012.
29
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010,
pp. 1228.
30
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, COELHO, Inoc•ncia M‡rtires. Curso de Direito Constitucional, 5» edi•‹o.
S‹o Paulo: Saraiva, 2010, pp. 935
O parlamentarismo, por sua vez, tem suas origens, na Inglaterra do sŽculo XI.
Suas caracter’sticas principais s‹o as seguintes:
31
MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. Ed. Juspodium, Salvador, 2013, pp. 731-732
Se a maioria absoluta n‹o for obtida no primeiro turno, ser‡ realizado o segundo
turno. Ir‹o concorrer os dois candidatos mais votados no primeiro turno. Havendo
empate em segundo lugar, ser‡ qualificado o mais idoso, que ir‡, ent‹o,
disputar o segundo turno. Destaque-se que ser‡ considerado eleito, no segundo
turno, aquele que obtiver a maioria dos votos v‡lidos.
• o Presidente do STF
3º
H‡ uma not—ria distin•‹o entre as leis e os decretos executivos. A lei pode inovar
o ordenamento jur’dico, criando direitos e obriga•›es; o decreto executivo n‹o
poder‡ faz•-lo, limitando-se a facilitar a execu•‹o das leis. Conforme li•‹o de
Alexandre de Moraes, essa veda•‹o n‹o significa que o regulamento deva se
limitar a reproduzir o texto da lei, sob pena de inutilidade.
32
A divis‹o nesses grupos de fun•›es se baseia na doutrina do Prof. Gilmar Mendes.
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H‡ que se observar apenas que os Ministros de Estado devem ser escolhidos entre brasileiros com mais de 21 anos e no pleno exerc’cio
dos direitos pol’ticos.
lacunas de ordem pr‡tica ou tŽcnica. Vale lembrar que a edi•‹o dos decretos
executivos Ž compet•ncia indeleg‡vel do Presidente da Repœblica.
Perceba que a cria•‹o ou extin•‹o de —rg‹o pœblico n‹o poder‡ ser objeto de
decreto aut™nomo: haver‡ necessidade de lei formal. Da mesma maneira, Ž
necess‡ria lei para tratar da organiza•‹o e funcionamento de administra•‹o
federal quando houver aumento de despesa. A extin•‹o de fun•›es ou cargos
pœblicos que estiverem ocupados tambŽm depende de lei formal.
O Tribunal de Contas da Uni‹o (TCU) possui 9 (nove) Ministros. Desses, 2/3 s‹o
escolhidos pelo Congresso Nacional e 1/3 pelo Presidente da Repœblica. Aqueles
que forem escolhidos pelo Presidente da Repœblica dever‹o ter seu nome
previamente aprovado pelo Senado Federal, ap—s o que ser‹o nomeados.
Destaque-se que, na forma do art. 84, XV, mesmo os Ministros do TCU escolhidos
pelo Congresso Nacional, ser‹o nomeados pelo Presidente.
34
MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. Ed. Juspodium, Salvador, 2013, pp. 749
J‡ no caso da extin•‹o de cargos pœblicos, quando vagos, poder‡ ser feito por
decreto aut™nomo. No entanto, quando os cargos estiverem ocupados, a sua
extin•‹o depender‡ de lei formal. Considerando que a edi•‹o de decretos
aut™nomos Ž deleg‡vel, a extin•‹o de cargos pœblicos vagos poder‡ ser
delegada aos Ministros de Estado, ao Advogado Geral da Uni‹o e ao Procurador-
Geral da Repœblica. No entanto, a extin•‹o de cargos pœblicos ocupados n‹o Ž
matŽria deleg‡vel.
No caso do inciso XXIV, aten•‹o mais que especial (rs). Ele faz refer•ncia ˆ
presta•‹o de contas do Presidente da Repœblica, que deve ser apresentada
ao Congresso Nacional dentro de 60 dias ap—s a abertura da sess‹o legislativa.
Destaque-se que compete ao Congresso Nacional julgar as contas do
Presidente da Repœblica, com parecer prŽvio do TCU.
(...)
VIII - celebrar tratados, conven•›es e atos
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional;
35
Inq. 672/DF. Rel. Min Celso de Mello, 16.04.1993.
36
ADI 4764, ADI 4797 e ADI 4798. Rel. Min. Lu’s Roberto Barroso. 04.05.2017.
(...)
H‡ dois tipos de infra•›es que podem ser cometidas pelo Presidente da Repœblica:
i) crimes comuns e; ii) crimes de responsabilidade. Os crimes comuns s‹o as
infra•›es penais comuns, tipificadas no C—digo Penal e em outras leis penais
especiais. J‡ os crimes de responsabilidade s‹o infra•›es pol’tico-
administrativas cometidas no exerc’cio do cargo.
Uma vez que seja recebida a denœncia ou queixa-crime pelo STF, o Presidente
ficar‡ suspenso das suas fun•›es. Ele ficar‡ suspenso e s— retornar‡ ˆs suas
fun•›es caso seja absolvido ao final do julgamento, ou se decorrerem mais
de 180 dias sem que o julgamento tenha sido conclu’do. Se o julgamento
demorar muito (mais de 180 dias), cessar‡ o afastamento do Presidente, sem
preju’zo do regular prosseguimento do processo.
37
MS 21.623/DF. Rel. Min. Carlos Velloso, Julgamento em 17/12/1992.
Se a acusa•‹o for admitida pela C‰mara dos Deputados (em vota•‹o nominal,
por 2/3 dos seus membros), o processo ser‡ remetido ao Senado Federal, a
fim de que este —rg‹o processe e julgue o Presidente. (art. 51, CRFB/88)
*Novidade! Agora no final de 2015, na ADPF 378, o STF decidiu que, no Senado,
haver‡ novo ju’zo de admissibilidade da denœncia (por maioria simples). O
Senado Federal possui, dessa forma, discricionariedade para decidir pela
instaura•‹o ou n‹o do processo contra o Presidente da Repœblica. Em outras
palavras, o Senado Federal n‹o est‡ vinculado ao ju’zo de admissibilidade
da C‰mara dos Deputados.40
39
MS-MC-QO 21.564/DF. Rel. Min. Carlos Velloso. 27.08.1993.
40
ADPF 378. Rel. Min. Luiz Edson Fachin. Julg. 17.12.2015.
Admitida a denœncia pelo Senado Federal (por maioria simples), ser‡ instaurado
o processo contra o Presidente. O Senado Federal ir‡, ent‹o, atuar como
verdadeiro ÒTribunal pol’ticoÓ41, sendo presidido pelo Presidente do STF.
Cabe destacar que, segundo o STF, n‹o Ž cab’vel recurso contra o mŽrito da
decis‹o do Senado Federal no processo de ÒimpeachmentÓ.43 Entretanto, o STF
considera que, no processo constitucional de ÒimpeachmentÓ, devem ser
assegurados os princ’pios do devido processo legal, dentre eles o
contradit—rio, a ampla defesa e a fundamenta•‹o das decis›es. Assim, Ž cab’vel
controle jurisdicional quanto aos aspectos processuais (formais).
Uma vez condenado por crime de responsabilidade, n‹o haver‡ qualquer pena
privativa de liberdade. As penalidades aplicadas ser‹o duas: i) perda do cargo
e; ii) inabilita•‹o, por 8 (oito) anos, para o exerc’cio de fun•‹o pœblica.
41
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, COELHO, Inoc•ncia M‡rtires. Curso de Direito Constitucional, 5» edi•‹o.
S‹o Paulo: Saraiva, 2010, pp. 959.
42
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010,
pp. 1279.
43
STF, MS 21.689-1/DF. Rel. Min. Carlos Velloso. 07.04.1995.
Destaque-se que essa inabilita•‹o vale para toda e qualquer fun•‹o pœblica,
sejam aquelas obtidas mediante aprova•‹o em concurso pœblico, cargos
comissionados ou mandatos eletivos.
Substitui•‹o Presidencial
Por fim, para fecharmos nosso estudo, temos um detalhe importante.
Estudamos agora a pouco que, quando o Presidente da Repœblica se torna rŽu
em processo-crime, ele fica afastado do exerc’cio de suas fun•›es. (Retornar‡
apenas se for absolvido ou se o julgamento n‹o for conclu’do dentro de 180 dias).
AtŽ aqui tudo bem?
E como ficaria a linha sucess—ria professor? Se os pretendentes na linha
sucess—ria forem rŽus em processo penal, eles podem vir a ocupar o cargo do
Presidente?
Ent‹o. No julgamento da ADPF n¼. 402, o Supremo Tribunal entendeu que
aqueles que forem rŽus em processo-criminal n‹o poder‹o exercer o cargo de
Presidente da Repœblica em substitui•‹o.
Por outro lado, dada a condi•‹o de rŽu em processo criminal, tal fato n‹o impede
que o sujeito continue exercendo a fun•‹o que ocupa, a exemplo do
Presid•ncia da C‰mara, do Senado, do STF.....
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
14. (OAB Ð Exame XII) Insatisfeito com a demora para a efetiva•‹o das
desapropria•›es necess‡rias ˆ constru•‹o de uma rodovia federal, o
Presidente da Repœblica editou o Decreto n¼. 9.999, por meio do qual,
expressamente, determinou a revoga•‹o do Decreto-Lei n. 3.365/1941, que
dispunha sobre a desapropria•‹o por utilidade pœblica, e, ao mesmo tempo,
institui novo regramento a respeito do tema.
Sobre a hip—tese apresentada, responda, justificadamente, aos itens a
seguir.
A) Em nosso ordenamento jur’dico constitucional, existe previs‹o para a
edi•‹o de decreto aut™nomo? (Valor: 0,50)
B) ƒ poss’vel a revoga•‹o do Decreto-Lei n. 3.365/1941 pelo decreto
presidencial? (Valor: 0,75)
RŽgua de corre•‹o:
Item Pontua•‹o
6.!Marca•‹o do C—digo
Art. 18 e par‡grafos 2¼ ao 4¼
Art. 21, incisos XIII e XIV, c/c art. 32, ¤1¼ Sœmula vinculante 39, STF
Art, 37 (efici•ncia Ð c/c ¤2¼, 3¼, 7¼ e 8¼ + art. 41 ¤1¼, III + ¤4¼ + art. 70, CRFB/88
Art. 2¼ da Lei n¼ 9.784/99 + art. 5¼, XXXV, art. 37, VII Sœmula 473, STF
Art. 37, inciso I Sœmula vinculante 14 e 44, STF
Art. 37, XVI + art. 38, III + art. 95, par‡grafo I e œnico + art. 125, ¤ 5¼, II, ÒdÓ
Art. 79 e 80
Art. 84 caput e incisos I ao VI, VIII, XIX e X + XV, XVII, XVIII, XXIII, XXV e XXVI
+ par‡grafo œnico