os problemas deles e, sinceramente, fico muito irritado com estes pedidos porque o objetivo deste blog não é servir de “consultório sentimental” do tipo destes anunciados pelos postes e muros da cidade.
Mas se você é TÉCNICO realmente e quer algumas
dicas para VOCÊ MESMO encontrar o substituto ou equivalente de um diodo, transistor seja bipolar ou mosfet, então continue a ler porque a ideias aqui apresentadas poderão ser úteis sem precisar me mandar e-mails ou recorrer a bruxarias do tipo anunciado no cartaz.
Substituto versus equivalente
Antes de prosseguir vale uma reflexão sobre a
diferença entre substituto e equivalente.
Quando os semicondutores entraram na Eletrônica
lá pelo idos dos anos 60 do século passado os chineses só faziam pastel!
Naquela época tínhamos poucos fabricantes de
diodos e transistores que ficavam entre americanos (do norte) e japoneses.
As exigências dos circuitos ainda eram
relativamente pequenas e a preocupação com os parâmetros dos componentes ficavam basicamente entre tensão e corrente.
Surgiram os “manuais de equivalência” que podiam
ser encontrados na maioria das lojas de componentes eletrônicos para consulta dos compradores e comparavam estes poucos parâmetros e ofereciam um “substituto ou equivalente” que, às vezes, funcionava, às vezes, não.
O substituto, replacement em inglês, é um
componente que apresenta características/parâmetros iguais ao original, geralmente, fabricado por um competidor. Mal comparando o replacement seria o remédio genérico.
Já o equivalente ou nearest preferred é um
componente que como a expressão em inglês indica numa tradução livre “é o preferido mais próximo”.
Em outras palavras, talvez possamos usá-lo para
“substituir” o original, mas precisamos comparar os parâmetros cuidadosamente examinando os respectivos data sheets do original e do nearest preferred.
Pode ser que tenha algum parâmetro que não “se
encaixe” e a substituição venha a trazer problemas, pois como eu disse os circuitos se tornaram mais sofisticados.
Os chineses mudaram o mundo da eletrônica
Nos últimos 20 ou 30 anos surgiu uma quantidade
avassaladora de fabricantes de componentes eletrônicos, principalmente na China embora os coreanos também tenham entrado com força neste lucrativo mercado.
Parece que todos chineses que não vieram para o
Brasil montar uma pastelaria ou uma loja para vender quinquilharias, ficaram por lá e montaram sua “fábrica de semicondutores” na cozinha ou no quintal da casa.
Uns se dedicam a falsificação de qualquer jeito
(e vendem para os brasileiros que querem comprar mais barato).
Outros, mais sofisticados “clonam” os originais
e como não podem colocar o código do original “inventam” seus próprios códigos.
Já deu para perceber a confusão que ficou e
talvez você nunca encontre o data sheet de um componente destes, por razões óbvias.
Aí vai ficar realmente difícil e, por favor, não
me peça para resolver para você. Melhor procurar quem “traz seu amor em três dias”!