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Glossário

2.3. Os recursos hídricos

2.3.1. A especificidade do clima português


a) A estação seca estival
b) A irregularidade intra e interanual da precipitação

Barreira de condensação: sistema montanhosa que funciona como uma ‘barreira’ à progressão das
massas de ar húmido, promovendo a sua subida e consequente arrefecimento em altitude, dando
origem à condensação. Em Portugal continental, no noroeste, um conjunto de serras com orientação
sensivelmente concordante com o litoral exerce esse efeito, permitindo que essa seja a região com
valores de precipitação mais elevados. Dele fazem parte serras como o Gerês, a Peneda, o Marão ou o
Alvão.
Carta sinóptica ou meteorológica: mapa que apresenta as condições da atmosfera através de símbolos.
Centro de altas pressões ou anticiclone: organismo isobárico fechado onde a pressão aumenta da
periferia (exterior) para o centro e a pressão é mais elevada no centro.
Centro de baixas pressões ou ciclone ou depressão barométrica: organismo isobárico fechado onde a
pressão diminui da periferia (exterior) para o centro e a pressão é mais baixa no centro.
Ciclo hidrológico: ou ciclo da água: sistema onde há transferências entre os três reservatórios de água –
os oceanos, a atmosfera e os continentes – nos seus três estados físicos (líquido, gasoso e sólido).
Clima: comportamento médio dos elementos climáticos durante pelo menos 30 anos.
Convergência intertropical (CIT): encontro à superfície dos ventos alísios do norte e dos ventos alísios
do sul, que convergem no zona equatorial.
Dolrums ou calmas equatoriais: quando os alísios dos dois hemisférios enfraquecem, sobretudo no
verão, e não chegam a entrar em contacto, surgindo entre eles uma zona de calma atmosférica.
Elementos do clima: fenómenos atmosféricos que definem e caracterizam a atmosfera (precipitação,
humidade, temperatura, vento, etc.) num curto período de tempo.
Estação húmida: número de meses consecutivos em que a precipitação é superior ao dobro da
temperatura (P>2T).
Estação seca: número de meses consecutivos em que a precipitação é inferior ou igual ao dobro da
temperatura (P≤2T).
Estado de tempo: condições atmosféricas que se verificam no momento num determinado lugar. As
condições atmosféricas resultam da conjugação dos elementos do clima, como a temperatura, a pressão
atmosférica, o vento, a humidade, a precipitação.
Evaporação: é o processo de passagem da água do estado líquida para o estado gasoso, que depende da
temperatura.
Evapotranspiração: fenómeno resultante da transpiração das plantas e da evaporação do meio
envolvente (superfície do terreno, água de valas, rios, lagos, etc.)
Fatores de clima: todas as circunstâncias que modificam e influenciam os elementos do clima, como a
latitude, o relevo, a distância do mar e as correntes marítimas.
Força de Coriolis: força aparente, resultante do movimento de rotação da Terra, que provoca um desvio
do vento, quando este se desloca das altas para as baixas pressões, para a direita no hemisfério norte e
para a esquerda no hemisfério sul.

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2.3. Os recursos hídricos
Frente: linha de intersecção da superfície frontal com a superfície da Terra.
Frente oclusa: união da frente fria com a frente quente, dando-se início ao desaparecimento da
perturbação frontal.
Geada: fenómeno semelhante ao orvalho, mas em que os elementos (como objetos e plantas)
arrefeceram atingindo temperaturas próximas de zero graus, levando à formação de cristais de gelo em
vez de gotas de água.
Gradiente barométrico: variação da pressão atmosférica, medida das altas para as baixas pressões na
perpendicular das isóbaras.
Gráfico termopluviométrico: representação gráfica que traduz a variação da temperatura e da
precipitação média mensal ao longo de um ano. Representa as principais características de um
determinado clima.
Humidade absoluta: quantidade de vapor de água existente por volume de ar, expressa em g/m3.
Humidade relativa: razão entre a quantidade de vapor de água existente num certo volume de ar, a
uma determinada temperatura, e a quantidade máxima de vapor de água que esse ar pode conter.
Exprime-se em percentagem.
Isóbara ou linha isobárica: linha que une os pontos com o mesmo valor de pressão atmosférica.
Isoietas: linhas que unem pontos com a mesma precipitação.
Massas de ar: grandes porções da atmosfera que apresentam a mesma temperatura, humidade e
densidade.
Mês seco: mês em que o total de precipitação é inferior ou igual ao dobro da temperatura média
mensal.
Neblina: fenómeno idêntico ao nevoeiro mas a visibilidade estende-se para além de 1 km.
Nevoeiro: acumulação de partículas de água, que se concentram junto ao solo e limitam a visibilidade a
menos de 1 km. Forma-se quando uma massa de ar entra em contacto com uma superfície fria.
Nortada: vento fresco do quadrante norte, que resulta da ação conjugada entre uma baixa pressão
térmica centrada sobre a Península Ibérica e o anticiclone dos Açores, centrado sensivelmente a norte
do respetivo arquipélago.
Nuvens: acumulação de gotículas muito pequenas de água ou cristais de gelo suspensos na atmosfera.
Orvalho: formação de gotas de água sobre elementos da superfície terrestre (plantas, solo, objetos) em
resultado da condensação do vapor de água sobre esses mesmos elementos por terem atingido uma
temperatura baixa devido ao arrefecimento noturno.
Perturbação frontal: conjugação de duas frentes associadas a uma baixa pressão, no interior da qual o
ar circula.
Ponto de saturação: quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter a uma determinada
temperatura.
Precipitação: quantidade de partículas de água que atingem a superfície da Terra, por unidade de
superfície, no estado líquido ou sólido (chuva, neve, granizo, saraiva)
Pressão atmosférica: força que o ar exerce por unidade de superfície, expressa em milibares (mb) ou
hectopascais (hPa).
Sistema frontal: associação de duas ou mais frentes.
Superfície frontal: superfície de descontinuidade entre duas massas de ar de natureza física e dinâmica
diferente.
Ventos alísios: ventos que se deslocam à superfície das altas pressões subtropicais para as baixas
pressões equatoriais.
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Ventos de leste ou polares: ventos que se deslocam das altas pressões polares para as baixas pressões
subpolares.
Ventos de oeste: ventos que se deslocam das altas pressões subtropicais para as baixas pressões
subpolares, sendo no hemisfério norte predominante de oeste.

2.3.2. As disponibilidades hídricas


a) As águas superficiais

Águas superficiais: englobam a água dos rios, dos lagos, das lagoas naturais e os reservatórios de água
artificiais, como as albufeiras das barragens.
Albufeira: lago artificial resultante da construção de uma barragem num curso de água.
Bacia hidrográfica: ou de drenagem é a área drenada por um curso de água ou por um sistema de
cursos de água (rede hidrográfica).
Balanço hídrico: contabiliza os ganhos e as perdas de água numa área, tendo em conta a diferença entre
a precipitação e a evapotranspiração real. É negativo quando a evapotranspiração é superior à
precipitação e é positivo quando a precipitação é superior à evapotranspiração.
Barragem: construção feita no leito de um rio, com o fim de reter água que é utilizada, posteriormente,
para fins diversos (produção de energia elétrica, irrigação, consumo doméstico, turismo, etc.).
Caudal ecológico: caudal mínimo necessário a manter no curso de água a jusante de uma barragem, que
permita assegurar a conservação e proteção dos ecossistemas aquáticos naturais, a proteção das
espécies com interesse comercial e desportivo, a conservação e manutenção dos ecossistemas ripícolas
(zona ribeirinha).
Caudal: volume total de água que passa numa dada secção de um rio por unidade de tempo (m3/s).
Disponibilidades hídricas: quantidade de água doce disponível para consumo no planeta.
Escorrência: escoamento difuso das águas sobre a superfície terrestre.
Infiltração: penetração da água no solo, proveniente da chuva ou da fusão de neve ou do gelo.
Linha de interflúvio: define o limite de uma bacia hidrográfica; faz a separação da precipitação que cai
na bacia com a que cai na bacia vizinha, nos pontos de maior altitude; atravessa o curso de +agua
apenas na secção de referência, a foz.
Perfil de equilíbrio: perfil longitudinal com um declive que diminui regularmente de montante para
jusante (este é sempre alterado com as variações do caudal, pelo que o perfil de equilíbrio na prática
dificilmente é alcançado).
Perfil longitudinal: linha que une os pontos do fundo do leito de um rio, desde a nascente até à foz.
Perfil transversal: linha que resulta da intersecção de um plano vertical com o vale, perpendicularmente
à direção deste, num determinado ponto.
Permeabilidade: capacidade de uma rocha ser atravessada pela água.
Rede hidrográfica: conjunto formado por um rio principal e os seus tributários (afluentes e
subafluentes).
Regime de um rio: variação anual dos caudais de um rio.
Transvases: transferência de água de uma bacia hidrográfica para outra.

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2.3. Os recursos hídricos
b) As águas subterrâneas

Águas subterrâneas: ou toalhas freáticas, são as águas que circulam e se acumulam no subsolo através
da infiltração da água proveniente da precipitação, dos cursos de água, lagos e albufeiras, da rega e das
águas residuais urbanas, sendo a sua principal fonte de abastecimento a precipitação.
Aquífero: formação geológica que permite a circulação e o armazenamento de água nos seus espaços
vazios, possibilitando o aproveitamento desta pelo Homem.
Exsurgência: quando as águas cársicas (águas infiltradas no subsolo calcário) constituem cursos de água
subterrâneos e afloram à superfície, originando grandes nascentes.
Produtividade aquífera: quantidade de água que é possível extrair continuamente de um aquífero, sem
afetar as reservas existentes ou a qualidade da água.
Ressurgência: quando um curso de água desaparece totalmente por infiltração e reaparece à superfície,
depois de um percurso subterrâneo.

2.3.3. A gestão dos recursos hídricos

Água residual: efluentes líquidos que resultam da atividade humana. Podem ser de origem doméstica,
industrial, agropecuária, entre outras.
Eficiência de utilização da água: relaciona, em percentagem, o consumo útil com a procura efetiva, ou
seja, mede até que ponto a água captada é utilizada para que haja otimização da produção com eficácia
do serviço desejado, nos setores agrícola, industrial e urbano.
Efluente: emissão de águas contaminadas, devido à utilização industrial, agrícola ou doméstica.
Eutrofização: surge devido ao lançamento para os rios e lagos de efluentes com elevada concentração
de detritos orgânicos, que servem de nutrientes para as plantas, o que leva ao crescimento de algas e
outras espécies vegetais que consomem o oxigénio das águas, conduzindo à extinção da fauna.
Salinização: ocorre sobretudo nas áreas calcárias da orla costeira onde os aquíferos estão em contacto
com o mar. A retirada de água e a sua escorrência para o mar acaba por ser compensada com a entrada
de água salobra ou salgada nos aquíferos, levando à salinização de água dos furos e dos poços.

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