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João Pimentel Vaz ESEC

 “Para que é que eu lhe falo se ele não me


ouve?” (mãe de uma criança surda)
 A pessoa surda não tem linguagem
 Quem usa aparelho ouve tal como um ouvinte
 A pessoa surda é fisicamente agressiva
 Os surdos são desconfiados
 Todos os surdos fazem facilmente leitura
labial (oro-facial)
 Dificuldade na aquisição natural da linguagem
 Aumento da insegurança perante os perigos
ambientais (perda do sentido “antena”)
 Isolamento (equilíbrio emocional)
 Restrições na integração e interação social
 Eventual atraso motor por falta de experiência
(devida a superproteção)
 …
 Anatomia do
Ouvido:

 O ouvido consiste
em três partes
básicas:
 o ouvido externo,
o ouvido médio, e
o ouvido interno.
O ouvido externo capta o som e leva-o até ao
ouvido médio.

O ouvido médio transforma a energia da onda


sonora em vibrações mecânicas da estrutura
óssea da ouvido médio e transmite-as ao ouvido
interno, criando uma onda de compressão

O ouvido interno transforma a energia da onda de


compressão dentro de um fluido em impulsos
nervosos que são transmitidos ao cérebro.
a) Classificação segundo o momento da perda:

 Pré-linguística (antes dos 2 anos)


 Peri-linguística (entre os 2 e os 4 anos)
 Pós-linguística (Depois de já ter adquirido a
linguagem: a partir dos 4 anos)
 Surdez de transmissão ou de
condução (é o ouvido externo e/ou
médio que está afetado)

 Surdez neurosensorial ou de perceção


(é a cóclea ou o nervo audItivo que
está afetado)
(tem por base a capacidade de compreensão
auditiva da fala)

◦ HIPOACÚSICOS (OU HIPOACÚSTICOS): conseguem


compreender a fala (podendo para isso ter de usar
prótese)

◦ SURDOS: não conseguem compreender a fala,


mesmo usando prótese, apesar de poderem ainda
ter perceção auditiva
 Perda auditiva ligeira (27 a 40 dB)
Dificuldade em ouvir voz baixa ou distante
Dificuldade de atenção

 Perda auditiva média (41 a 55 dB)


Compreende a fala a 1,5 metros frente a frente
Em conversas de grupo capta apenas cerca de 50%
Vocabulário limitado e incorreções da fala
 Perda auditiva moderada (56 a 70dB)
A conversação tem de ser em voz alta
Dificuldade de entendimento nos grupos
Fala defeituosa e dificuldade de regular intensidade da
voz
Vocabulário limitado

 Perda auditiva severa (71 a 90dB)


Identifica apenas ruídos familiares fortes
Ouve vozes quando altas e muito próximas (+/-0,5m)
Fala defeituosa e facilmente se deteriora
Se a surdez é anterior ao 2º ano de vida, a fala não se
desenvolve espontaneamente
 Perda auditiva profunda (91 dB ou mais)
Necessita de elementos visuais para comunicar
A fala ou não existe ou é muito adulterada
Se a surdez é anterior ao 2º ano de vida, a fala não
se desenvolve espontaneamente
 Causas pré-natais:
 Hereditárias
 Mal-formações congénitas devidas a infeções
intra-uterinas (rubéola, sarampo, sífilis…)
 Intoxicações intra-uterinas (álcool, outras drogas,
medicamentos…)
 Alterações endócrinas (ex. bócio… )
 Carências alimentares graves (ex. vitamínicas…)
 Agentes físicos (raio x, …)
 …
 Causa peri-natais
◦ Traumatismos
◦ Intoxicações
◦ Anóxia
◦ …
 Causas pós-natais:
 Traumatismos
 Doenças infeciosas bacterianas (ex. meningites,
otites…)
 Viroses (encefalites, varicela…)
 Intoxicações (ex. alguns antibióticos)
 Afeções naso-faríngicas (inflamações, infeções…)
Educação para a comunicação:
- Método exclusivamente oral (oralismo)
- Uso de uma língua gestual (Gestualismo)
- Comunicação Total (dactilologia + fala
complementada + português gestuado…)
- Bilinguismo (LGP como L1 e Português
como L2)
 O ensino da leitura no surdo deve:

 Iniciar-se precocemente e de forma lúdica


 Partir da experiência da criança e centrar-se
em palavras da sua realidade
 Começar por um método global (abordagem
da palavra como um todo)
 Texto: (Jovem de 17 anos)
“Na terça de manhã 10:00, Nós fomos viagem
de camioneta grande depois perto de Porto
vila de restaurante almoçámos pouco tempo
e já Nós fomos a outra camioneta de valongo
de vila estava bonita e outras vilas de espinho
aqui mais ou menos, o resto muito bom.”
Activ: Iidentificar as características da escrita
 Frases simples e curtas; Dificuldade em fazer
frases compostas
 Mais palavras de conteúdo (nomes e verbos)
do que de função (artigos, preposições,
conjunções…)
 Pobreza vocabular
 Uso inadequado de tempos verbais
 Erros de concordância
 Escasso uso de pronomes
 Uso incorrecto da pontuação
 Troca da ordem das palavras
 Falta de organização das ideias
 Não esteja de costas para o aluno, nem de lado,
quando falar com ele;

 Coloque o aluno num lugar perto de si;

 Dirija-se ao aluno DA usando frases curtas,


mas com estrutura completa e, se necessário,
com apoio da escrita;

 Se tiver de repetir uma frase, reproduza-a sem


a alterar; contextualize as palavras novas
 Fale com o aluno DA mais pausadamente,
porém sem excesso e sem soletrar as
sílabas. A fala deve ser clara, num tom de
voz normal, com boa pronúncia;

 Acompanhe a fala com gestos e expressões


faciais que possam facilitar a compreensão

 Chame a atenção do aluno DA por meio de


um gesto convencional ou tocando-o;
Estimule o aluno a comunicar,
independentemente da forma de expressão
usada (oralmente, por escrito por sinais);

Interrogue o aluno DA e peça a sua ajuda para


que ele possa sentir-se um membro ativo e
participante;

Utilize, se necessário, o serviço de intérpretes.


 Garantir que a criança tem conhecimento dos
sinais sonoros: substituí-los por luminosos
ou captá-los por outras vias (exº movimento
da campainha)

 Boas condições acústicas das salas (mais ou


menos quadrada, sem reverberação – “eco”,
sem ruídos do exterior)

 Boa iluminação dos que interagem com o DA


 Aprovado pela FDA (USA) em 1985 (adultos); 1990 (crianças)
Conceito:

 Aparelho de alta tecnologia


implantável através de cirurgia e cuja
função é estimular directamente o
nervo auditivo através de impulsos
elétricos, substituindo assim as
células ciliadas da cóclea.
Componente interno Componente externo
Não se assusta com estímulos sonoros intensos ,
por exemplo, porta a bater, fogo de artifício.
Não apresenta mudança de comportamento
frente a estímulos sonoros significativos.
Aproxima a orelha ou aumenta o volume de
fontes sonoras como TV e rádio.
Mãos em concha, para ouvir melhor; vira a
cabeça orientando um ouvido para a fonte
sonora
Só responde ao chamamento ou ordens quando
a pessoa fala de frente para ela.
Destatento; “fatigado”
 Dificuldade em compreender instruções orais
 Discurso pouco claro para o nível etário
 Uso de palavras isoladas em vez de frases
 Omissão de certos sons nas palavras
 Dificuldade em aprender conceitos abstratos
 Olha fixamente a pessoa que fala
 Fala muito alto ou muito baixa
FIM

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