ROTEIRO DE LEITURA DE SEMINÁRIOS DE METODOLOGIA DA CIÊNCIA JURÍDICA - 2010

TEMA 10. Metodologia e Direito em Marx: o conceito de práxis.

Texto 18 ▪ Karl Marx. Teses sobre Feuerbach. In: Marx, Karl e Engels, Friedrich. A Ideologia alemã. São Paulo:
Centauro. 2004. pp. 107-111.

Texto 19 ▪ Adolfo Sánchez Vázquez. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, Brasil, 2007. (Introdução:
da consciência comum à consciência filosófica da práxis. pp. 27-54). (redução de leitura).

Precisões terminológicas
1. Qual a opinião do autor sobre os conceitos aristotélicos de práxis e poiesis? O que são
essas duas formas de conhecimento? (seminário sobre Aristóteles). Qual seria o mais
adequado para descrever o conceito que ele pretende?

Na p.29, surge a seguinte exposição do que a filosofia da práxis não é:

• não é materialismo vulgar.
• não é uma volta ao idealismo clássico ultrapassado pelo idealismo
(alemão).
• não é atitude ingênua da “consciência comum da práxis”.
2. como é a consciência comum? É teórica (pensa ser filosófica)? (pp.30-2) O que diz o autor
sobre como ela realmente é? (p.32)

3. O que a crítica de Vázquez a Schopenhauer tem a ver com a “consciência comum da práxis”
diante do sujeito revolucionário? (p.33)

4. Qual a crítica do autor ao homem prático-utilitário especialmente acerca da coisa-em-si e do

significado em-si? (p.33)

5. O que a consciência comum acha do filósofo e o que quer “dizer separação entre pensamento
e ação, entre teoria e prática”? (p.35)

6. A verdadeira consciência da práxis é filosófica? Que significa dizer que só é alcançada

historicamente?

A consciência da práxis na Grécia antiga

7. Qual a posição de Platão sobre a relação do homem com o trabalho, em detalhes?

8. Qual a posição de Aristóteles, em detalhes?

9. Qual a diferença entre as visões modernas e antigas sobre a relação do homem com o
trabalho? (p.37-8, 40-1)

10. No que as expressões marxianas “valor de uso” e “valor de troca” (p. 40) permitem enxergar
no período? Como era o modo de produção da época?

A consciência renascentista da práxis (p.43)

11. Explique a consciência renascentista da práxis em relação ao que era a nova mentalidade
vigente no humanismo.
 12. Explique a consciência renascentista da práxis em relação às causas históricas do
humanismo: progresso das ciências e das técnicas, existência de homens livres, burguesia, nova
divisão social do trabalho.
13. Em comparação com a consciência grega antiga da práxis (relação entre contemplação e
ação): na visão renascentista a ação aparece como digna de importância maior ou menor?

14. A ação supera a contemplação?

15. Qual diferença o autor vê n’O Príncipe, de Maquiavel?

A consciência burguesa da práxis produtiva

16. Qual a diferença entre as consciências burguesa e renascentista da práxis?

A consciência negativa da práxis em Rousseau

17. Por que, segundo Vázquez, o filósofo de Genebra de destaca dos autores de seu tempo?

Rumo à reivindicação plena da práxis

18. Qual a mais importante contribuição dos economistas ingleses e de Marx no que diz respeito
à consciência da práxis, para destoar das visões anteriores descritas no texto (grega, renascentista e
moderna)?

19. Qual a diferença entre os economistas ingleses e Marx no que diz respeito à práxis? p.50

20. Na p.51, o autor cita a 2a tese sobre Feuerbach. Explique essa ideia no contexto da proposta
central da consciência plena da praxis, exposta nessa página.

21. Ainda ali, explique por que a práxis tem primazia gnoseológica (= epistemológica, com
consequências metodológicas) e ontológica.

22. Nas pp.52-3, o autor expõe a necessidade de vinculação da práxis produtiva com a práxis
revolucionária. Explique a tese. Aparece aí, necessariamente, a ideia de revolução por meio da
violência?

23. Nas pp.53-4, Vázquez apresenta o conflito entre reformismo e a concepção de Lênin. Qual
combina com a reivindicação plena da práxis? Por quê?

24. O que compreende da necessária articulação entre fatores subjetivo e objetivo exposta na
tese de Lênin?

25. Da conclusão do autor no item, p.54, dá a entender que Vázquez é um radical leninista a
favor da luta armada ou que vê na obra de Lênin a possibilidade de concepção da práxis diante de
formas novas e específicas reveladas pela história?

26. Como compreende, após as leituras, a 11a tese sobre Feuerbach?