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APOSTILA

EXPERIMENTOS DE QUÍMICA
GERAL EXPERIMENTAL

Profa. MSc Ercila Pinto Monteiro

Manaus-Amazonas

1
SUMÁRIO

EXPERIMENTO 1

Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura......................................1

EXPERIMENTO 2

Purificação e isolamento de substâncias.............................................................5

EXPERIMENTO 3

Destilação do vinho.................................................................................................8

EXPERIMENTO 4

Tratamento da água..............................................................................................10

EXPERIMENTO 5

Preparo de soluções.............................................................................................12

EXPERIMENTO 6

Preparo de solução-tampão.................................................................................16

EXPERIMENTO 7

Titulação para a padronização de solução de HCl~0,1 M e de NaOH~0,1 M...20

EXPERIMENTO 8

Determinação do teor de ácido acético em uma amostra de vinagre..............23

EXPERIMENTO 9

Testando a velocidade das reações....................................................................24

APÊNDICE..............................................................................................................26

1
EXPERIMENTO 1

TÉCNICAS DE MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA

OBJETIVOS

Usar corretamente e ler: Termômetros, balanças, provetas e pipetas;


Utilizar algarismos significativos; Distinguir o significado de “precisão e
exatidão”.

INTRODUÇÃO

Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por


uma incerteza, chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso,
os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar
a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). Portanto, o número que
representa a medida de uma propriedade não pode ter uma quantidade qualquer
de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem realmente a
precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos os algarismos devem ter um
significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos significativos, procurando
indicar que nem todos os algarismos que aparecem na representação de uma
medida ou no resultado de uma operação matemática tem significado científico.

MATERIAIS REAGENTES

Termômetro Gelo
Bastão de vidro Sal de cozinha
Béquer de 100 ml
Béquer de 500 ml
Proveta de 25 ml
Pipeta volumétrica de 25 ml
Balança
Conta-gotas

1
PROCEDIMENTO

MEDIDAS DE TEMPERATURA

a) Coloque cerca de 100 mL de água da torneira em um béquer e meça a


temperatura utilizando um termômetro (Obs: Obtenha o valor da temperatura com
o número máximo de algarismos significativos). Durante a medida mantenha o
bulbo do termômetro totalmente imerso na água, sem tocar as paredes do
recipiente.
b) Coloque no béquer 3 cubos de gelo picado. Agite com um bastão de vidro e
meça a temperatura da mistura água/ gelo a cada minuto até que fique constante.
c) Pese aproximadamente 5 g de sal. A seguir adicione o cloreto de sódio que
você pesou à mistura sob agitação. Agite com um bastão de vidro, espere 2
minutos e meça a temperatura da mistura.
d) Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3
vezes.

Preencha a Tabela 1:
TEMPERATURA
Água Mistura água e gelo (cada minuto Mistura água, gelo e sal
até ficar constante)

MEDIDAS DE MASSA

MATERIAIS E REAGENTES

1 Proveta de 25,0 mL

2
Ao se efetuar as pesagens, é importante especificar o erro correspondente.
Expresse a referida massa pela sua média, acrescida da variação. Tenha atenção
com o uso da balança e não se esqueça de verificar a capacidade e a precisão da
balança; se o prato de pesagem está limpo e se a balança está “zerada”.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pese uma proveta de 25 mL. Adicione 100 gotas de água destilada


utilizando um conta-gotas, pese novamente e leia o volume. Determine a massa e
o volume de uma gota e a massa equivalente a 1 mL de água. Esse procedimento
deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes. Verifique a
temperatura da água.

MEDIDAS DE VOLUME

MATERIAIS E REAGENTES

1 proveta de 10,0 mL
1 proveta de 100 mL
1 béquer de 150 mL
1 béquer de 250 mL
1 pipeta volumétrica de 10,0 mL
1 pipeta graduada de 10,0 mL
1 régua

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Determine as dimensões da caixa tetrapack ou da lata. Calcule o volume da


caixa (em cm3) tendo em conta o manejo adequado das quantidades de
algarismos significativos. Compare com o volume com o expresso na embalagem.
b) Utilize uma proveta de 100 mL para medir o volume do conteúdo da caixa
(volume real). Compare com a amostra da embalagem. Conserve o líquido.
c) Determine a massa da proveta de 10,0 mL vazia, limpa e seca em uma balança
analítica. Coloque na proveta um volume (5 a 10 mL) do líquido da caixa. Registre
o volume. Pese a proveta com o líquido. Registre a massa. Determine a densidade
do líquido.

3
OBS: Nas medidas de volume, procure evitar o erro de paralaxe:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KOTZ, J.C. e TREICHEL, P.M. Química Geral e Reações Químicas. Editora: Thonsom Pioneira,
Edição: 5,vol. 1, pg. 696, 2005

BRADY, HUMISTON. Fundamentos de Química Geral, Editora: LTC, edição: 2, vol. 1, pag.
251, 1986.

QUESTÕES

a. Expresse a densidade e os volumes das medidas realizadas com a


caixa tetrapack, considerando os algarismos significativos.

Volume Densidade
Caixa Expresso na Líquido Volume do Massa do
tetrapack embalagem contido na líquido da líquido caixa
(régua) caixa caixa tetrapack (5
tetrapack tetrapack (5 a 10 mL)
a 10 mL)

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EXPERIMENTO 2

PURIFICAÇÃO E ISOLAMENTO DE SUBSTANCIAS

OBJETIVOS - Utilizar métodos de separação para obter substancias puras.

MATERIAIS E REAGENTES

Cloreto de sódio;

Béquer 250mL;

Bastão de vidro;

Vidro de relógio;

Sulfato de Cobre II

Tintura de Iodo;

Hipoclorito de sódio (ou água sanitária)

Proveta de 10 mL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Purificação por Dissolução a Frio (Cristalização por via Úmida)

Pese 20g de cloreto de sódio e pulverizar.


Transfira o sólido pulverizado para um béquer de 250 ml e adicionar 50 ml de
água.

Agite com o bastão de vidro até não dissolver mais o sal (saturação).
Filtre com papel de filtro.

5
Coloque 1 gota do filtrado em um vidro de relógio.
Deixe evaporar a água e observar à lupa a formação dos cristais de Cloreto de
Sódio purificados.

Purificação por Dissolução a Quente

Coloque 40 ml de água em um béquer de 250 ml.


Adicione sulfato de cobre II pulverizado sob agitação até atingir a saturação.

Aqueça com cuidado até solubilizar o sal.


Adicione mais sulfato de cobre II até atingir uma nova saturação (sempre
agitando a solução).
Filtre a quente, usando algodão como filtro, em dois tubos de ensaio. Um deles
deverá conter um cristal de sulfato de cobre II no fundo, preso por um barbante.
Feche os dois tubos de ensaio com rolha.
Deixe esfriar por aproximadamente 1 hora e observar os dois tubos de ensaio.

Questões

- Quais são os métodos de separação utilizados em cada experimentos?

- Qual é o outro método possível para separar sal e água?

Isolamento do Iodo a partir de tinturas de iodo

Para cada 20 ml de tintura de iodo, são adicionados mais 20 ml de água


destilada e, aos poucos, 1ml de ácido sulfúrico concentrado. Caso não se
disponha do ácido concentrado, calcula-se a quantidade de ácido diluído que
contenha 1ml (9g) de ácido e adiciona-se proporcionalmente menos água
destilada antes de colocar o ácido.

Adiciona-se porções de 10ml de água sanitária (hipoclorito de sódio) sob


agitação até que ocorra a descoloração da solução e o iodo se precipite como
um pó preto. Este deve ser filtrado usando filtros de papel para café. Após a
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filtragem deve-se passar um pouco de água destilada gelada no iodo que ficou
retido no filtro, para lavar o excesso de ácido e outras impurezas. O iodo não
deve ser seco com calor, e sim pressionando papel absorvente pelo lado de
fora do filtro de café utilizado até que o papel absorvente não fique mais úmido.
Uma secagem posterior pode ser realizada à vácuo ou em uma câmera
fechada com um agente secante.

Depois, coloca-se cristais de iodo dentro de um béquer e monte o


sistema abaixo. Em seguida, observa-se a sublimação do iodo.

Questões

Quais são os métodos de separação utilizados no experimento?

Explique exatamente os processos envolvidos na sublimação do iodo?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/ciencias-como-ocorre-
sublimacao-450655.shtml. Acesso em 19/12/2012.

ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química-Questionando a vida moderna e o meio


ambiente. Editora: Bookman, Edição: 4 edição, pg. 965, 2006.

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EXPERIMENTO 3

DESTILAÇÃO DO VINHO

OBJETIVO - Separar o álcool do vinho

INTRODUÇÃO

A destilação é a separação de uma mistura líquida nos seus


componentes por meio de fervura seguida da condensação do vapor. Os vários
componentes condensam a diferentes temperaturas, o que permite que sejam
separados uns dos outros. Existem vários tipos de destilação, como a
fraccionada, a simples, etc.

Só precisaríamos realizar uma destilação fraccionada se o ponto de ebulição


das substâncias a destilar fosse muito próximo.

O álcool pode extrair-se do vinho por destilação (álcool vínico ou espírito do


vinho) ou de qualquer substância fermentada. Há outros álcoois que se
extraem da aguardente do bagaço (álcool propílico) ou da beterraba (álcool
butílico).

MATERIAIS E REAGENTES

Bico de Bunsen ou lamparina; Suporte universal com garras e nozes; Suporte


elevatório com placa cerâmica; Erlenmeyer; ; Termómetro; Mangueira; Alonga;
Proveta.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Faça a montagem de um destilador artesanal de acordo com a Figura 1,


colocando no erlenmeyer 50 mL de vinho. Aqueça o vinho e inicie a destilação,
fazendo o registro dos tempos da queda das primeiras gotas, assim como dos
mililitros.

8
FIGURA 1- Destilador artesanal

FIGURA 2 – Sistema de destilação simples

OBSERVAÇÃO

O álcool é um líquido mais volátil em relação à água, assim, começa a


evaporar primeiro. O ponto de ebulição do álcool é muito próximo da água,
assim sendo o destilado obtido é água com álcool, ou seja água-ardente. Isto
só acontece, porque efetuamos uma destilação simples para duas substâncias
com pontos de ebulição próximos, nestes casos deve-se efetuar uma
destilação fracionada, de forma a obter-se um destilado puro, ou seja,
constituído de uma só substância.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BELTRAN, M.H.R. Destilação: a arte “extrair virtudes”. Química Nova na


escola, no 04, 1996, pg. 24-27.

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EXPERIMENTO 4

TRATAMENTO DA ÁGUA

OBJETIVO

Reproduzir um processo importante realizado nas estações de tratamento de


água, ou mesmo em piscinas (floculação), através de uma reação de dupla -
troca.

INTRIDUÇÃO

A poluição é um dos temas mais discutidos na atualidade, visto que muitos dos
recursos naturais vêm sendo deteriorado pela ação desenfreada do homem
sobre o ambiente. A água é um dos principais recursos que mais vem sendo
deteriorado, devido ao descarte inadequado de resíduos orgânicos e
inorgânicos sobre rios e igarapés. Diante dessa situação, a fonte de água doce
ideal para o consumo humano tem se reduzido. No Amazonas, a água capitada
do rio Solimões e do Rio Negro é a principal fonte de consumo que vem sendo
conduzida para as torneiras dos amazonenses. Mas muitos se perguntam:
Será que a água captada dos rios vai para as torneiras das pessoas sem
nenhum tratamento especial? Não, a água passa por um tratamento que
iremos entender um pouco mais no experimento que iremos realizar.

MATERIAL

Um recipiente de vidro

Al2(SO4)3

Ca(OH)2

Terra

PROCEDIMENTO

1. Em aproximadamente 30 mL de água em um recipiente de vidro adicione


uma pequena quantidade de terra, com o objetivo de simular uma água suja;

2. Agite o sistema e acrescente 4 colheres de Al2(SO4)3 e agite até a


dissolução;

10
3. Acrescente 2 colheres de Ca(OH)2;

4. Agite e aguarde 10 minutos, observe , anote e explique.

É muito importante a circulação da água no condensador, pois se esta

não estiver em circulação, pode ocorrer uma explosão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, E. B. Poluição versus tratamento de água: duas faces da mesma


moeda. Química Nova na escola, No 10, 1999, pg. 21-24.

GRASSI, M.T. As águas do planeta terra. Cadernos temáticos de Química


Nova na escola, 2001, pg. 31-40.

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EXPERIMENTO 5

PREPARO DE SOLUÇÕES

OBJETIVOS

Ensinar técnicas de preparo de soluções a partir de amostras sólidas e líquidas.

INTRODUÇÃO

Solução é uma mistura homogênea que pode ser formada pela combinação
de substâncias nos três estados físicos da matéria: gases, líquidos e sólidos.
Porém, são sempre constituídas de uma única fase.
Na mistura de substâncias para formar soluções, é comum nomear os
componentes como solvente e soluto. Comumente, o solvente é a espécie que
está em maior quantidade e no mesmo estado de agregação da solução; é o
componente que a capacidade de desagregar os demais componentes. O soluto é
o componente que se encontra em menor quantidade, dissolvido no solvente. Por
uma questão de conveniência, mesmo estando em menor quantidade, um
componente pode ser considerado como solvente. O termo solubilidade ou
coeficiente de solubilidade diz respeito à capacidade máxima do solvente em
dissolver um soluto. Como a solubilidade depende da quantidade de solvente e da
temperatura e pressão (principalmente para gases), é importante especificar as
condições em que a dissolução foi feita.
Uma solução pode ser:

a) Saturada: quando o soluto está dissolvido no solvente em quantidade tal que,


se adicionarmos mais soluto, esse excesso não mais se dissolve.
b) Insaturada: quando o soluto está dissolvido no solvente em uma quantidade
inferior à da saturação.
c) Supersaturada: quando o soluto está dissolvido numa quantidade acima à da
saturação, mas sem precipitar; é uma situação instável.

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Toda solução apresenta uma concentração específica que normalmente é
expressa em concentração molar. A concentração molar de uma substância é a
maneira de expressar as quantidades relativas em moles de cada componente da
solução em quantidade de solventes. Segue a equação da concentração molar
abaixo:

Concentração: nº de mols de soluto / volume de solução (mol/L)

O número de mols pode ser determinado usando-as a seguinte equação:


n = m / MM
onde:
n = nº de mols
m = massa em gramas
MM = massa molar em g/mol

MATERIAIS E REAGENTES

Ácido Clorídrico concentrado; Pipeta volumétrica e graduada; Balão


volumétrico de 50 mL; Pisseta com água destilada.

Preparo de 50 mL de uma solução de HCl 0,1 mol/L

Calcule o volume necessário da solução de HCl 1,0 mol/L que deve ser
utilizada para preparar a solução de HCl 0,1 mol/L. Leve em consideração as
informações apresentada no rótulo do produto. Com o auxílio de uma pipeta
apropriada retire o volume calculado e transfira para um balão volumétrico de
50 mL. Complete o volume do balão volumétrico com água destilada até um
dedo abaixo da marca do balão. Complete com água destilada o balão
volumétrico (levar até a marca), com o auxílio de uma pipeta Pasteur. Evite o
erro de paralaxe!!!
Homogenize firmando a tampa do balão contra a palma da mão ou entre dois

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dedos e inverter o balão, agitando com movimentos circulares. Desvirar o balão
e repetir esta operação por no mínimo três vezes (para garantir que a solução
esteja homogênea). Armazene a solução em um frasco de plástico limpo e
identifique a solução.

MATERIAIS E REAGENTES

Balão Volumétrico 50 mL; funil; cloreto de sódio; bastão de vidro; béquer de 50


mL; bastão de vidro; pisseta com água destilada.

Preparo de 50 mL de uma solução de NaCl 0,1 mol/L

Faça os cálculos necessários para encontrar a massa desejada de NaCl.


Pese a massa calculada em um béquer 50 mL, usando balança analítica. Em
seguida, acrescente o mínimo de água destilada o suficiente para dissolver
totalmente o sólido (tenha o cuidado de não ultrapassar o volume desejado).
Transfira a solução, com o auxílio de um funil, para um balão volumétrico de 50
mL. Lave o béquer três vezes com pequenas porções de água destilada e
transferir para dentro do balão (para que não haja perda de matéria). Lave o
funil de vidro e completar o volume do balão volumétrico com água destilada
até um dedo abaixo da marca do balão. Complete com água destilada o balão
volumétrico (levar até a marca), com o auxílio de uma pipeta Pasteur.
Homogenize a solução firmando a tampa do balão contra a palma da mão ou
entre dois dedos e inverter o balão, agitando com movimentos circulares.
Desvire o balão e repita esta operação por no mínimo três vezes (para garantir
que a solução esteja homogênea). Armazene a solução em frasco de plástico e
identifique a solução.

MATERIAIS E REAGENTES

Balão Volumétrico 50 mL; funil; hidróxido de sódio; bastão de vidro; béquer de


50 mL; bastão de vidro; pisseta com água destilada.

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Solução de NaOH  0,1 M:

Ferver cerca de 700 mL de água destilada durante 5 minutos a fim de eliminar


o CO2 nela existente e resfriar. Pesar cerca de 1,0 g de NaOH puro, em
balança grosseira e dissolver em 100 mL de água previamente fervida, já fria.
Após dissolução, completar o volume a cerca de 250 mL e guardar a solução
em recipiente de plástico, previamente lavado com água destilada e água
isenta de CO2.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. Editora: Mestre Jou, Edição: 1º, vol. único, pg 665,
1905.
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. Editora: LTC, Edição 6º volume único, pg 876,
2005.

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EXPERIMENTO 6

PREPARO DE SOLUÇÃO TAMPÃO

OBJETIVO

Medir o pH da água coletada em vários pontos do Instituto de Saúde e


Biotecnologia.

1. Introdução

A medida de pH da água é muito importante, pois o controle deste


parâmetro nos permite saber se a água é boa ou não para consumo. Os
ecossistemas aquáticos, por exemplo, não sobrevive em qualquer água, pois
dependendo do pH, as espécies biológicas se mantêm viva ou não.

A indústria, particularmente, tem grande preocupação no controle deste


parâmetro na água, pois o pH intervém na coagulação química, controle da
corrosão, abrandamento e desinfecção. Qualquer produto produzido em meio
aquoso antes de ser comercializado, deve ter seu pH controlado. Imagine um
cosmético sendo vendido no mercado sem o controle de pH. O pH poderá estar
muito alto ou baixo. O que deverá acontecer com usuário deste produto? Com
certeza ele deverá sofrer queimaduras ou descama mento de pele. Não
devemos esquecer que um sistema extremamente ácido ou básico, pode
ocasionar corrosão ou queimaduras.

Normalmente, a medida de pH se faz com uso de uma fita indicadora ou um


com uso de indicador natural. Para um laboratório mais equipado, a medida de
pH se faz com o uso de um pHmetro que é um aparelho super sensível a
concentrações de H+ e que deve ser calibrado antes de ser usado.

A fim de possibilitar aos alunos de química analítica o conhecimento


necessário para a adequada manipulação de um pHmetro e do preparo de
soluções-padrão esta prática será realizada com a supervisão do professor.

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2. Procedimento Experimental

2.1 Modo de preparação das soluções-tampão

Tampão de fosfato 0,025 m

P1: Dissolva 3,40g de KH2PO4 e 3,55g de Na2HPO4 (seco por duas horas em
110-113oC) em água livre de CO2 e dilua até 1 kg. A solução é estável se não
for exposta à atmosfera.

Boráx 0,01 m

P2: Dissolva 3,81g de tetraborato de sódio Na 2B4O7.10H2O em água livre de


CO2 e dilua até 1 kg. A solução deve ser protegida do CO 2 da atmosfera e
substituída após um mês da preparação.

Modo de operação para uso de um pHmetro

Antes de usar um medidor de pH, estude o manual de instruções. O


procedimento geral de uso de todos os medidores de pH é semelhante:

1. Ligue o aparelho e deixe esquentar. O processo é um muito rápido se a


eletrônica do circuito é de estado sólido. Enquanto o aparelho estiver
esquentando, verifique se as soluções padrões necessárias para a
calibração do aparelho estão a sua disposição. Se não for o caso,
prepare-as. Um método conveniente é dissolver uma pastilha de padrão
(obtida comercialmente) no volume adequado de água destilada.

2. Se o instrumento estiver equipado com um controle de temperatura,


meça a temperatura da solução e ajuste o controle para este valor. Se
um controle automático puder ser utilizado, lave um pequeno bécher
com a primeira solução padrão, encha-o com uma pequena quantidade
desta solução e mergulhe o sensor de temperatura.

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3. Coloque o conjunto de eletrodos no mesmo bécher e, se for o caso,
ajuste o instrumento para a leitura de pH. (OBS: o eletrodo, em
particular, deve estar sempre suspenso no vaso de medida e nunca
apoiado no fundo do vaso).

4. Use o controle “ajuste o padrão” até que a leitura do medidor concorde


com o valor conhecido do pH do padrão.

5. Remova o conjunto de eletrodos ( e termômetro, se for o caso), lave-os


em água destilada e coloque-os em um pequeno bécher com um pouco
da segunda solução padrão. Se a leitura do medidor não concordar
exatamente com o valor conhecido do pH, ajuste o controle de rampa
até acertar o valor correto.

6. Remova o conjunto de eletrodos, lave-os com água destilada e coloque-


os na solução do primeiro tampão para confirmar se a leitura do pH está
correta. Em caso contrário, repita o procedimento de calibração.

7. Se a calibração for satisfatória, lave os eletrodos com água destilada e


coloque-os na solução-teste contida em pequeno bécher. Leia o pH da
solução.

8. Remova o conjunto de eletrodos, lave-os em água destilada e deixe-os


em repouso em água destilada.

Temperatura Primário Temperatura Primário


(oC) (oC)
P1 P2 P1 P2

0 3,863 9,464 25 3,776 9,180

5 3,840 9,395 30 3,766 9,139

10 3,820 9,332 35 3,759 9,102

15 3,802 9,276 40 3,754 9,068

18
20 3,788 9,225 50 3,749 9,011

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. Editora: Mestre Jou, Edição: 1º, vol. único, pg 665,
1905.
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. Editora: LTC, Edição 6º volume único, pg 876,
2005.

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EXPERIMENTO 7

TITULAÇÃO PARA A PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE HCl ~ 0,1 EM


NaOH ~ 0,1M

OBJETIVO

Averiguar a concentração real de uma solução de HCl 0,1 M e de NaOH


0,1 M preparadas em laboratório.

INTRODUÇÃO

Em laboratórios de química analítica é comum os analistas sempre


manterem os cuidados necessários para eliminar qualquer tipo de erro
determinado das análises químicas. No caso específico das soluções
preparadas em laboratório, é necessário se ter certeza da aproximação da
concentração preparada em laboratório daquela desejada para realização da
análise química. Para isso, faz-se uso de uma técnica chamada de
padronização. A padronização vem garantir de fato qual é a concentração da
solução preparada em laboratório pelo uso de reagentes inertes, com alto grau
de pureza, não higroscópio, etc. chamados de padrão primário.

I - Preparação das soluções:

Solução de Carbonato de sódio 5,30 g/L :

Preparar 1 litro de solução de carbonato de sódio exatamente pesando 5,30 g


do carbonato e dissolvendo em um balão volumétrico de 1000 mL com água
destilada.

Solução indicadora de vermelho de metila:

Dissolver 0,20 g de vermelho de metila - HOOC.C6H4H:N.C6H4N (CH3)2 - em 60


mL de álcool e diluir com água destilada até 100 mL.

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Padronização da solução de HCl com solução padrão de carbonato de
sódio

OBS: A solução de ácido clorídrico usada nesse experimento é aquela preparada pelo grupo
em aula anterior

a) Prepare uma solução de Na2CO3 5,30 g/l com o carbonato de sódio


previamente dessecado.
b) Transfira com uma pipeta 20,00 ml dessa solução para um erlenmeyer de
250 ml (esses 20 ml equivalem a 0,106g de Na 2CO3) adicionando 20 ml de
água destilada, aproximadamente.
c) Adicione 3 gotas do indicador alaranjado de metila ou vermelho de metila ao
frasco.
d) Titule a solução de Na2CO3 com a solução de HCl até que a coloração
comece a ficar levemente vermelha; nesta altura, o ponto de equivalência ainda
não terá sido atingido.
e) Ferva brandamente a solução por 2-3 minutos, a fim de eliminar o gás
carbônico, deixe esfriar a temperatura ambiente e continue a titulação até
mudar de cor novamente.
f) Calcular a concentração molar do ácido.

II - Preparação das soluções:

Solução de NaOH  0,1 N:

Ferver cerca de 700 mL de água destilada durante 5 minutos a fim de eliminar


o CO2 nela existente e resfriar. Pesar cerca de 1,0 g de NaOH puro, em
balança grosseira e dissolver em 100 mL de água previamente fervida, já fria.
Após dissolução, completar o volume a cerca de 250 mL e guardar a solução
em recipiente de plástico, previamente lavado com água destilada e água
isenta de CO2.

Solução indicadora de fenolftaleína:

Dissolver 1,00 g de fenolftaleína - C6H4COO.C(C6H4OH)2 - em 60 mL de álcool


e diluir com água destilada até 100 mL.

Solução de Biftalato de potássio 0,1 mol/L

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Calcule e pese a quantidade em gramas de biftalato de potássio requerida,
para preparar 20,0 mL de solução 0,1 mol/L;
Transfira o biftalato de potássio para um erlenmeyer de 250 mL, através de um
funil limpo, usando frasco lavador;
Adicione água destilada suficiente para dissolver o sal.

Padronização do Hidróxido de sódio com solução de biftalato de potássio

Lave a bureta com água destilada e enxágüe com 3 porções de


aproximadamente 5,0 mL da solução de hidróxido de sódio;
Encha a bureta com essa solução e acerte o nível do líquido na marca zero da
bureta;
Adicione no erlenmeyer 2 ou 3 gotas de fenolftaleína;
Coloque uma folha de papel branco sob o erlenmeyer para facilitar a
visualização do ponto de viragem. Então, adicione gradualmente a solução de
NaOH da bureta „a solução de biftalato, contido no erlenmeyer, agitando-o
continuamente com movimentos circulares;
Continue as adições de NaOH gota a gota até que a solução se torne rosa.
Este é o ponto de viragem. Anote o volume gasto de NaOH.

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EXPERIMENTO 8

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM UMA AMOSTRA DE


VINAGRE

OBJETIVO- Determinar o teor de ácido acético em vinagre comercial

INTRODUÇÃO

Todos os produtos comercializados no mercado necessitam de um rígido


controle de qualidade para garantir a segurança da saúde do consumidor. Os
químicos têm papel fundamental nesse controle. O vinagre sendo um produto
comercial é analisado pelos químicos para o conhecimento do teor de ácido
acético, a fim de evitar problemas respiratórios. Vejamos como isso funciona.

Preparação da solução problema:

Usando uma pipeta volumétrica retire 50,00 mL de vinagre e transfira para um


balão volumétrico de 1000 mL e complete com água destilada. Homogenize e
transfira para um frasco plástico.

Titulação da solução problema:

Transfira exatamente 25,00 mL da solução problema para um erlenmeyer de


500 mL. Em seguida, adicione 50 mL de água destilada e 2 gotas de
fenolftaleína.

Titule com solução padrão de NaOH ≈ 0,1 M até que a coloração rosa
permanente aparece.

Repita a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes


gastos nas titulações não sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso
contrário, um dos resultados será rejeitado.

Determinar a porcentagem de ácido acético no vinagre ( g de ácido acético em


100 mL de vinagre ).

23
EXPERIMENTO 9

TESTANDO A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

OBJETIVO- Identificar o tipo de reação química e observar a velocidade das


reações químicas

INTRODUÇÃO

A toda hora ocorre em nosso organismo e em nossa volta inúmeras


reações químicas, algumas mais rápidas e outras mais lentas. Apesar da
lentidão de algumas reações é possível aumentar a velocidade das reações
modificando alguns fatores como: área superficial do reagente, temperatura,
agente oxidante e outros. O peróxido de hidrogênio é um famoso antisséptico
usado em ferimentos devido sua ação oxidante.

MATERIAL

Um frasco de água oxigenada H2O2 a 10 volumes

Pedaços de batata crua

Pedaços de fígado cru

PROCEDIMENTO

A água oxigenada que pode ser comprada em farmácias deve ser


colocada em dois copos, em quantidades iguais. Em um dos copos, coloque
um ou mais pedaços de batata crua ou de fígado cru. No outro copo não
acrescente nada. Observe atentamente a velocidade da liberação de bolhas
que ocorre nos dois copos.

QUESTÕES

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a) Equacione a reação de decomposição do peróxido de hidrogênio.

b) O pedaço de batata usado poderia ser reaproveitado, com o mesmo efeito,


em outra reação semelhante? Por quê?

c) Em qual dos copos a velocidade da reação é maior? Justifique este fato.

d) Qual é o nome da enzima presente no sangue, na batata e no fígado


responsável pelo aumento da velocidade da reação?

25
APÊNDICE

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APÊNDICE A

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES

Implementos de trabalho do estudante no laboratório

1. Guia de Laboratório. O docente lhe indicará onde adquiri-la.


2. É recomendável que o estudante tenha a sua própria calculadora e
régua.
3. Cada estudante deve ter um caderno destinado exclusivamente para o
laboratório, onde será registrado com tinta todos os dados e
observações da prática. Recomenda-se o uso de caderno costurado e
plastificado. Deve-se numerar as páginas.
4. Quem não trouxer o caderno da prática, não poderá realizar a prática.
Os dados dos laboratórios não devem ser modificados usando um
corretivo ou um rabiscado de caneta. As modificações devem ser
sinalizadas com uma linha reta através dos dados, registrando em
seguida a informação corrigida.

Realização da prática

1. Preparação da prática: os estudantes devem fazer a leitura e consultas


recomendadas no guia de laboratório. A consulta das tarefas de
aprendizagem e as fichas de seguridade dos reativos devem ser
consignadas no caderno de laboratório. Eventualmente poderá revisar-
se.
2. Explicação: ao iniciar a sessão de laboratório se realizará uma revisão
e esclarecimento dos procedimentos e detalhes da prática. A duração da
explicação será de aproximadamente de 30 minutos. Quem não estiver
presente no laboratório no momento da explicação, não poderá trabalhar
em laboratório.
3. Experimentos: os alunos devem considerar todas as instruções para a
realização de uma boa prática. É importante considerar todos os dados
e observações no caderno de laboratório e no formato de registro de
dados.
4. Registro de laboratório: os registros ou informes de laboratório devem
ser registrados no caderno. O esquema geral de organização do
caderno segue a ordem a seguir:
a. Titulo, data, nome e número do experimento
b. Objetivos da prática
c. Metodologia (os procedimentos devem ser apresentados em
fluxograma)
d. Dados e Observações (tabelas de dados)
e. Cálculos
f. Assinatura do aluno
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APÊNDICE B

ORIENTAÇÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO DE


QUIMICA EXPERIMENTAL

Durante a elaboração de um relatório é sempre importante subdividir


adequadamente “as partes”: introdução, desenvolvimento e conclusão para se
obter um material bem descrito e de fácil compreensão. Tratando-se de um
relatório de uma disciplina experimental aconselhamos a seguinte sequência:

INTRODUÇÃO – descrição de toda teoria relacionada ao tema da aula prática.


É nela que descrevemos as pesquisas e definições sobre o tema estudado de
acordo com o que é encontrado na literatura.

OBJETIVO – trata do que se deseja obter com a realização do experimento em


laboratório.

PARTE EXPERIMENTAL – descreve o procedimento experimental,


ressaltando os principais materiais e equipamentos utilizados. Para isso é
dividido em duas partes: Materiais e Reagente e Procedimento
Experimental.

RESULTADOS e DISCUSSÕES – Consiste na apresentação de todos os


dados colhidos em laboratório ou dos cálculos decorrentes dos dados. Devem
ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc. de modo a comunicar
melhor a mensagem. Discutir os dados obtidos no experimento à luz da teoria
vigente, podendo também comparar com os dados da literatura. Analisar as
possíveis fontes de erros, a exatidão e precisão da análise. A discussão é a
parte do relatório que exige maior maturidade do aluno.

CONCLUSÃO – Síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu


trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. Não deve
apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.

REFERÊNCIAS – livros e artigos consultados para escrever o relatório. Devem


ser indicados cada vez que forem utilizados.

Adaptado do artigo: LUZ JÚNIOR, G.E.; SOUSA, S.A.A.; MOITA, G.C. e MOITA NETO, J.M.
Química Geral Experimental: uma nova abordagem didática. Química Nova, v. 27, no 01, 2004.

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