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UNIVERSIDADE REDENTOR

ENGENHARIA MECÂNICA

DAYLLAN ALVES CUNHA - 1500778


VICTOR FREITAS BRANCO - 1500894
CAIO DA SILVA BELGA – 1501580
NALBERT MACHADO INTREBARTOLI – 1501166
GABRIEL RIOS GAVA - 1501237

REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL

ITAPERUNA RJ
2018
1

DAYLLAN ALVES CUNHA - 1500778


VICTOR FREITAS BRANCO -1500894
CAIO DA SILVA BELGA – 1501580
NALBERT MACHADO INTREBARTOLI – 1501166
GABRIEL RIOS GAVA - 1501237

DIMENSIONAMENTO DE UMA CAMARA FRIA PARA MANTEIGAS

Atividade apresentada à disciplina


Refrigeração Industrial. Como parte dos
critérios de Avaliação para aprovação.
Professor: Guilherme Lima

ITAPERUNA RJ
2018
2

SUMÁRIO

1 OBJETIVO .............................................................................................................. 6

2 METODOLOGIA ..................................................................................................... 6
2.1 Dados Iniciais.............................................................................................. 6
2.2 Dimensões .................................................................................................. 7
2.3 Isolamento .................................................................................................. 7
2.4 Carga Térmica ............................................................................................ 8
2.4.1 Transmissão de calor pelas paredes e teto ..................................... 8
2.4.2 Iluminação ....................................................................................... 9
2.4.3 Calor do produto .............................................................................. 10
2.4.4 Embalagem ..................................................................................... 12
2.4.5 Ocupação ........................................................................................ 13
2.4.6 Infiltração ......................................................................................... 14
2.4.7 Carga Térmica Total ........................................................................ 16

3. RESULTADO......................................................................................................... 17
3.1 Dimensões da Câmara Fria ........................................................................ 17
3.2 Carga térmica devido as paredes e teto ..................................................... 18
3.3 Carga térmica devido a iluminação ............................................................. 21
3.4 Carga térmica devido ao produto ................................................................ 22
3.5 Carga térmica devido a embalagem ........................................................... 23
3.6 Carga térmica devido a ocupação .............................................................. 24
3.7 Carga térmica devido a infiltração ............................................................... 24
3.8 Carga Térmica Total ................................................................................... 24
3.9 Seleção do Evaporador .............................................................................. 25
3.10 Seleção da Unidade Condensadora ......................................................... 26
3.11 Seleção da Válvula de Expansão ............................................................. 28
3.12 Montagem do Sistema de Refrigeração .................................................... 30
3.13 Estrutura Metálica ..................................................................................... 31
3

3.14 Visão Geral Câmara Fria .......................................................................... 32

4. DIAGRAMA DE MOLLIER .................................................................................... 32

5. ORÇAMENTO ....................................................................................................... 34
4

LISTA DE FIGURAS

Figura 01: Iluminância utilizada para a câmara NBR 5413 ...................................... 9


Figura 02: Prateleira ................................................................................................. 18
Figura 03: Vista Explodida Dos Painéis Utilizados Nas Paredes E Tetos ................ 21
Figura 04: Planta baixa com iluminação ................................................................... 22
Figura 05: Evaporador MIPAL EVIA 6 Polos ............................................................ 26
Figura 06: Unidade Condensadora Danfoss HCM 032 ............................................ 28
Figura 07: Válvula Danfoss ...................................................................................... 29
Figura 08: Sistema De Refrigeração ........................................................................ 30
Figura 09: Esquema De Montagem .......................................................................... 30
Figura 10: Estrutura Metálica De Sustentação ......................................................... 31
Figura 11: Câmara Fria ............................................................................................ 31
Figura 12: Diagrama de Mollier ................................................................................ 32
5

LISTA DE TABELAS

Tabela 01: Dados de entrada iniciais ....................................................................... 6


Tabela 02: Considerações iniciais ............................................................................ 7
Tabela 03: Informações técnicas sobre painel da DânicaZipco® ............................. 8
Tabela 04: Parâmetros para calculo de carga térmica de iluminação ...................... 9
Tabela 05: Parâmetros para cálculo da carga térmica das manteigas ..................... 11
Tabela 06: Parâmetros para cálculo de carga térmica de ocupação ........................ 14
Tabela 07: Troca de ar/24h por abertura de porta e infiltração ................................. 15
Tabela 08: Calor necessário para resfriar o ar externo até a temperatura da câmara
.................................................................................................................................. 16
Tabela 09: Dimensões das prateleiras ..................................................................... 18
Tabela 10: Dimensões da câmara fria ...................................................................... 18
Tabela 11: Área das paredes e do teto..................................................................... 19
Tabela 12: Carga térmica das paredes Leste/Oeste ................................................ 19
Tabela 13: Carga térmica das paredes Norte/Sul ..................................................... 19
Tabela 14: Carga térmica devido do teto .................................................................. 19
Tabela 15: Modelos evaporadores MIPAL EVIA 6 polos .......................................... 26
Tabela 16: Modelos de Unidades Condensadoras Danfoss ..................................... 27
Tabela 17: Modelos de válvulas de expansão Danfoss ............................................ 29
Tabela 18: Pontos de estado do circuito frigorígeno ................................................. 33
Tabela 19: Orçamento .............................................................................................. 34
6

1 OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo apresentar os cálculos, premissas e


os resultados obtidos de uma câmara fria com a função de resfriar e manter
manteigas (em caixotes de papelão), situada no município de Itaperuna, estado do
RJ.

2 METODOLOGIA

2.1 DADOS INICIAIS

Como considerações inicias para o dimensionamento de uma câmara fria


para manteigas (em caixotes de papelão), foram levados em consideração os dados
pré-estabelecidos para a execução do projeto, porém foram adotadas algumas
hipóteses para complementar os dados iniciais. Assim foi possível uma total
elaboração do projeto, são eles: Número de funcionários, horas trabalhadas por dia,
lâmpada e eficiência da mesma.

Os dados inicias para execução do projeto da câmara fria estão contidos na


tabela 1.

Tabela 1: Dados de entrada iniciais

PRODUTO MANTEIGA
FUNÇÃO DA CÂMARA FRIA RESFRIAR E MANTER
CAPACIDADE (KG) 80000
MOVIMENTAÇÃO DIÁRIA 3000
PISO EM SOLO
TETO EM LOCAL CONDICIONADO
TEMPERATURA EXTERNA (ºC) 28ºC
PD (M) 4
MASSA POR PACOTE (KG/PACOTE) 100
MATERIAL PACOTE PAPELÃO
7

MASSA DE CADA PACOTE (KG) 5


TEMPO DEGELO (H/DIA) 4
DENSIDADE DE ESTOCAGEM 500 KG/M³

Tabela 2: Considerações Iniciais

UMIDADE EXTERNA 50%


Nº FUNCIONÁRIOS 3
HORAS DE TRABALHO (H/DIA) 2
TEMPERATURA ENTRADA (ºC) 28 ºC
TEMPERATURA ARMAZENAGEM (ºC) 0ºC
LÂMPADA LED (W) 40

2.2 DIMENSÕES

Com os dados de capacidade e densidade de estocagem, passa a ser possível


definir o volume mínimo necessário para que a câmara fria inicie o armazenamento
do produto indicado. (Equação 1).

𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 min. = (𝑒𝑞. 1)
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

Com isto a área do piso é dada pela razão entre o volume mínimo e o pé
direito, definidos na Equação 2.

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑚𝑖𝑛
á𝑟𝑒𝑎 = (𝑒𝑞. 2)
𝑝é 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜

Utilizaremos a equação 3, para determinação do comprimento (C) e largura


(L) da câmara fria

𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 = √á𝑟𝑒𝑎 (𝑒𝑞. 3)

2.3 ISOLAMENTO
O isolante utilizado na câmara fria foi retirado do catálogo da fabricante
Danica (Tabela 3).
8

Tabela 3: Informações técnicas painel da DânicaZipco

Fonte: Manual DânicaZipco- Soluções termoisolantes e coberturas metálicas

2.4 CARGA TÉRMICA

2.4.1 TRANSMISSÃO DE CALOR PELAS PAREDES E TETO

Calor flui para dentro da câmara fria através das paredes e teto, esse
fenômeno ocorre por causa da diferença de temperatura existente entre o ambiente
externo e o interior da câmara fria.

Para determinação da carga térmica que flui através das paredes e do teto,
faz necessário a utilização da equação 3.

𝑄1 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥 (∆𝑇) 𝑥 24 (𝑒𝑞. 4)

Onde:

Q1 = Quantidade de calor transferido (kcal/24)

U = coeficiente global de transmissão de calor (kcal/(m².K) (tabela 3)

A = Área (m²)

ΔT = Diferença entra a temperatura externa e interna da câmara fria

24 = Números de horas
9

Considerando que a câmara fria se encontra em um ambiente condicionado,


os acréscimos devidos à insolação são desconsiderados nos cálculos.

2.4.2 ILUMINAÇÃO

Para definição da iluminação no interior da câmara fria, foi observada a norma


NBR 5413.

Figura 1: Parâmetros para cálculo de iluminação


Fonte: NBR 5413

O modelo de lâmpada utilizada nesse projeto será, Lâmpada Led Tubular Ho


36/40W T8 branca fria 2,40Bivolt. A tabela a seguir compreende os parâmetros para
calculo de iluminação.

Tabela 4: Parâmetros para calculo de carga térmica de iluminação

PARAMETROS VALORES

POTENCIA 40W
EFICIENCIA 95 lm/W
CONSTANTE (K) 0,09290304

Para descobrir a potencia total das lâmpadas para atender a iluminância


referente à norma 5413, utiliza-se a equação a seguir.
10

𝐾 𝑥 𝑙𝑚 𝑥 𝑓𝑡
𝑃= (𝑒𝑞. 5)
𝐸𝑓

Onde:

P = Potencia total (W)

K = constante ( 0,0929304)

lm = numero de iluminância da câmara (figura 1)

ft = área da superfície (ft²)

Ef = eficiência da lâmpada (tabela 3)

Depois de encontrada a potência total na eq. 5, deve-se utiliza a equação a


seguir para determinar o numero de lâmpadas.

𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛° 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 = (𝑒𝑞. 6)
𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎

A carga térmica devido à iluminação será calculada mediante a equação a


seguir:

𝑄2 = 𝑃 𝑥 0,860 𝑥 𝑛ℎ 𝑥 𝑓 (𝑒𝑞. 7)

Onde:

Q2 = Quantidade de calor devido à iluminação (kcal/24h)

P = Potência total das lâmpadas

Nh = número de horas de iluminação por dia

f = fator de ajuste

 1,25 se tiver reator dentro da câmara


 1,00 se não estiver reator dentro da câmara

2.4.3 CALOR DO PRODUTO

As manteigas serão armazenadas na câmara, devendo possuir uma


temperatura de conservação de 0°C. Como consta na tabela 1, o alimento ira passar
11

por uma variação de temperatura. Para o calculo da carga térmica alguns


parâmetros devem ser observados.

Tabela 5: Parâmetros para cálculo de carga térmica das manteigas

Fonte: Notas de aula

Para calcular a carga térmica gerada pelas manteigas, deve-se utilizar a


equação a seguir:

𝑄3 = 𝑚𝑜𝑣 𝑥 𝐶𝑎𝑐 𝑥 (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖) (𝑒𝑞. 8)

Onde:

Q3 = Quantidade de calor do produto (kcal/24h)

mov = movimentação diária (kg) (tabela 1)

Cac = Calor especifico (kcal/kg°C) (tabela 5)

Te = Temperatura externa (tabela 1)

Ti = Temperatura interna (tabela 2)


12

2.4.4 EMBALAGEM

Pela experiência, esta carga é aplicada apenas quando a quantidade de


material utilizado na embalagem representa um valor maior que 10% do peso bruto
que entra na câmara. Para verificação da carga térmica gerada pela embalagem,
deve-se utilizar as seguintes equações.

𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
𝑄𝑝 = (𝑒𝑞. 9)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒

𝑚𝑡𝑝 = 𝑄𝑝 𝑥 𝑚𝑝 (𝑒𝑞. 10)

Onde:

mtp = massa total dos pacotes

Qp = quantidade de pacotes

Mp = passa de cada pacote

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑚𝑡𝑝 + 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 ( 𝑒𝑞. 11)

A equação a seguir permitira verificar se as massas das embalagens


correspondem a 10% da massa total. Verificando assim se a carga térmica das
embalagens será levada em consideração.

𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = 0,1 𝑥 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑞 . 12)

A equação a seguir possibilita o cálculo do calor gerado pelas embalagens,


quando necessário.

𝑄4 = 𝑀𝑒𝑛𝑏 𝑥 𝐶𝑒𝑚𝑏 𝑥 (𝑇1 − 𝑇2) (𝑒𝑞. 13)


13

Onde:

Q4 = Quantidade Calor devido às embalagens (kcal/24h)

Memb = massa de embalagem (kg)

Cemb = Calor específico do material da embalagem

T1 = temperatura de entrada da embalagem na câmara

T2 = temperatura de saída da embalagem

2.4.5 OCUPAÇÃO

As pessoas que trabalham na câmera fria dissipam calor para o ambiente


interno. O calor gerado por elas é calculado de acordo com o tempo de permanecia
diário na câmara e o numero de pessoas que estão trabalhando.

A tabela a seguir possui os parâmetros necessários para o cálculo do calor


gerados pelas pessoas.

Tabela 6: Parâmetros para cálculos da carga térmica de ocupação

PARAMETROS VALORES

N° DE PESSOAS 3
HORAS TRABALHADAS 2 HRS
TEMPERATURA INTERNA 0°C

A equação a seguir possibilita o calculo do calor gerado pelas pessoas.

𝑄5 = 𝑛𝑝 𝑥 0,86𝑥 [ 272 − (6 𝑥 𝑇𝑖)] 𝑥 𝑛ℎ ( 𝑒𝑞. 14)

Onde:

Q5 = Quantidade calor devido às pessoas (kcal/24h)


14

Np = número de pessoas

Nh = número de horas trabalhadas

Ti = temperatura interna ( °C)

2.4.6 INFILTRAÇÃO

Cada vez que a porta da câmara fria é aberta, devido à movimentação diária
do produto o ar externo penetra em seu interior, representando uma carga térmica
adicional, esse fluxo de calor pode ser calculado pela equação a seguir.

𝑄6 = 𝑉 𝑥 𝑁 𝑥 𝐺 𝑥 (1 − 𝐸) (𝑒𝑞. 15)

Onde:

Q6 = Quantidade de calor infiltrado (kcal/24h)

V = volume da câmara (m³)

N = Numero de aberturas de portas (trocas de ar) (Tabela 7)

G = Ganho de energia por m³ de câmara, em função de temperaturas e umidade


relativa interna e externa (kcal/ m³) (tabela 8 )

E = Efetividade do dispositivo de proteção


15

Tabela 7: Troca de ar/24h por abertura de porta e infiltração

Fonte: Notas de aula

Tabela 8: Calor necessário para resfriar o ar externo até a temperatura da câmara

Fonte: Notas de aula


16

2.4.7 GARGA TERMICA TOTAL

Para obtenção da carga térmica total, será necessário realizar o somatório de


do valor de cada carga térmica calculada acima. Mediante a seguinte equação.

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 + 𝑄4 + 𝑄5 + 𝑄6 (𝑒𝑞. 16)

Onde:

Q1 = Quantidade Calor transferido pelas paredes e teto (kcal/24h)

Q2 = Quantidade de calor devido a iluminação (kcal/24h)

Q3 = Quantidade de calor do produto (kcal/24h)

Q4 = Quantidade de calor devido às embalagens (kcal/24h)

Q5 = Quantidade de calor devido às pessoas (kcal/24h)

Q6 = Quantidade de calor de infiltração (kcal/24h)

É desejado adicionar um fator de 10% da carga térmica total como margem


de segurança.

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 0,1 𝑥 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑞. 17)

Para a seleção correta do evaporador, e necessário saber a quantidade de


horas de funcionamento diária da câmara fria, diminuindo o tempo de degelo. Sendo
assim possível mensurar a carga térmica requerida.

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜
𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = (𝑒𝑞. 18)
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
24 − 𝑑𝑒𝑔𝑒𝑙𝑜
𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎

Onde:

24 = horas de funcionamento diário da câmara fria


17

4 = horas diárias de degelo

3 RESULTADOS

3.1 DIMENSÕES DA CAMARA FRIA

Para calcular o volume da câmara foi utilizada a equação 1, os parâmetros


necessários para o calculo se encontram na tabela 1 e 2.

80000 𝑘𝑔
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 min. =
500 𝑘𝑔/𝑚³

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 min. = 160 𝑚³

Para determinar a área da sabe, utiliza - se a equação 2.

160𝑚³
á𝑟𝑒𝑎 =
4𝑚

á𝑟𝑒𝑎 = 40𝑚²

Visando uma melhor acomodação dos produtos no interior da câmara fria, a


mesma será dotada de 7 (sete) prateleiras, sendo que cada comporta até 23,40m³
de manteiga, considerando as seguintes dimensões para cada prateleira.

Tabela 9: Dimensões prateleiras

PRATELEIRAS

COMPRIMENTO 5,7 m
LARGURA 1,080m
ALTURA 3,8m
VOLUME 23,40m³
18

Figura 2: Prateleira

Levanto em consideração a movimentação das pessoas no interior da câmara


fria, foram acrescentados corredores de 70 cm entre as prateleiras e 1 m entre as
mesmas e as paredes.
Sendo assim, as dimensões da câmara fria estão constadas na tabela a
seguir.
Tabela 10: Dimensões câmara fria

CAMARA FRIA

COMPRIMENTO 13 m
LARGURA 7,5m
ALTURA 4m
AREA 97,5m²
VOLUME 390m³

3.2 CARGA TERMICA DEVIDOS AS PAREDES E O TETO

A câmara fria se encontra em um ambiente condicionado e está apoiada


sobre o solo, passam a serem desconsiderados os efeitos de acréscimo de
temperatura e a carga térmica do piso. Os cálculos das cargas térmicas das paredes
Norte, Sul, Leste, Oeste e do teto, são descritos abaixo.
19

Tabela 11: Área das paredes e do teto

ORIENTAÇÃO ÁREA VALOR


Norte 13 X 4 52 m²
Sul 13 X 4 52 m²
Leste 7,5 X 4 30 m²
Oeste 7,5 X 4 30 m²
Teto 13 X 7,5 97,5 m²

Tabela 12: Carga térmica das paredes Leste/Oeste

PARAMETROS SIMBOLO VALOR REFERENCIA


COEFICIENTE CONVECTIVO U 0,2018 TABELA 3
AREA A 30m² TABELA 11
TEMPERATURA EXTERNA Te 28°C TABELA 1
TEMPERATURA INTERNA Ti 0°C TABELA 2

Tabela 13: Carga térmica das paredes Norte/Sul

PARAMETROS SIMBOLO VALOR REFERENCIA


COEFICIENTE CONVECTIVO U 0,2018 TABELA 3
AREA A 52m² TABELA 11
TEMPERATURA EXTERNA Te 28°C TABELA 1
TEMPERATURA INTERNA Ti 0°C TABELA 2

Tabela 14: Carga térmica do teto

PARAMETROS SIMBOLO VALOR REFERENCIA


COEFICIENTE CONVECTIVO U 0,2018 TABELA 3
AREA A 97,5m² TABELA 11
TEMPERATURA EXTERNA Te 28°C TABELA 1
TEMPERATURA INTERNA Ti 0°C TABELA 2

𝑄𝑙𝑒𝑠𝑡𝑒 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥(∆𝑇) 𝑥 24

𝑄𝑙𝑒𝑠𝑡𝑒 = 0,2018 𝑥 30 𝑥 ( 28 − 0 ) 𝑥 24

𝑄𝑙𝑒𝑠𝑡𝑒 = 4068,28 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ


20

𝑄𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥(∆𝑇) 𝑥 24

𝑄𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒 = 0,2018 𝑥 30 𝑥 (28 − 0) 𝑥 24

𝑄𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒 = 4068,28 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

𝑄𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥(∆𝑇) 𝑥 24

𝑄𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒 = 0,2018 𝑥 52 𝑥 (28 − 0) 𝑥 24

𝑄𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒 = 7051,70 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

𝑄𝑠𝑢𝑙 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥(∆𝑇) 𝑥 24

𝑄𝑠𝑢𝑙 = 0,2018 𝑥 52 𝑥 (28 − 0) 𝑥 24

𝑄𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒 = 7051,70 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

𝑄𝑡𝑒𝑡𝑜 = 𝑈 𝑥 𝐴 𝑥(∆𝑇) 𝑥 24

𝑄𝑡𝑒𝑡𝑜 = 0,2018 𝑥 97,5 𝑥 (28 − 0) 𝑥 24

𝑄𝑡𝑒𝑡𝑜 = 13221,93 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

𝑄1 = 𝑄𝑙𝑒𝑠𝑡𝑒 + 𝑄𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒 + 𝑄𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒 + 𝑄𝑠𝑢𝑙 + 𝑄𝑡𝑒𝑡𝑜

𝑄1 = 4068,28 + 4038,28 + 7051, 70 + 7051,70 + 13221,93

𝑄1 = 35461,89 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ
21

Figura 3: Vista explodida dos painéis utilizados nas paredes e tetos

3.3 GARGA TÉRMICA DEVIDO A ILUMINAÇÃO

Para descobrir a potência total das lâmpadas para atender a iluminância


referente à norma 5413, utiliza-se a equação a seguir.

𝐾 𝑥 𝑙𝑚 𝑥 𝑓𝑡
𝑃= (𝑒𝑞. 5)
𝐸𝑓

0,09290304 𝑥 150 𝑥 1049,48


𝑃=
95

𝑃 = 153,94 𝑊

O modelo de lâmpada utilizada nesse projeto será, Lâmpada Led Tubular Ho


36/40W T8 branca fria 2,40Bivolt.

𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛° 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 = (𝑒𝑞. 6)
𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎

153,94
𝑛° 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 =
40

𝑛° 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 = 3,84 => 4


22

A carga térmica devido à iluminação será calculada mediante a equação 7.

𝑄2 = 𝑃 𝑥 0,860 𝑥 𝑛ℎ 𝑥 𝑓 (𝑒𝑞. 7)

𝑄2 = 160 𝑥 0,860 𝑥 2 𝑥 1

𝑄2 = 272,5 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

Figura 4: Planta baixa com iluminação

3.4 GARGA TÉRMICA DEVIDO AO PRODUTO

Para calcular a carga térmica gerada pelas manteigas, deve-se utilizar a equação 8

𝑄3 = 𝑚𝑜𝑣 𝑥 𝐶𝑎𝑐 𝑥 (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖) (𝑒𝑞. 8)

𝑄3 = 3000 𝑥 0,64 𝑥 (28 − 0)

𝑄3 = 53760 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ
23

3.5 GARGA TÉRMICA DEVIDO A EMBALAGEM

Pela experiência, esta carga é aplicada apenas quando a quantidade de


material utilizado na embalagem representa um valor maior que 10% do peso bruto
que entra na câmara. Para o calculo da massa total das embalagens, deve-se
utilizar as equações a seguir.

𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
𝑄𝑝 = (𝑒𝑞. 9)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒

3000
𝑄𝑝 =
100

𝑄𝑝 = 30 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠

𝑚𝑡𝑝 = 𝑄𝑝 𝑥 𝑚𝑝 (𝑒𝑞. 10)

𝑚𝑡𝑝 = 30 𝑥 5

𝑚𝑡𝑝 = 150 𝑘𝑔

A equação 12 permite verificar se as massas das embalagens correspondem


a 10% da massa total. Verificando assim se a carga térmica das embalagens será
levada em consideração

𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = 0,1 𝑥 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑒𝑞 . 12)

𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = 0,1 𝑥 ( 150 + 3000)

𝑉𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = 315 𝑘𝑔

Logo, conclui- se que não haverá necessidade de considerar a carga térmica


devida aos pacotes, pois a massa das embalagens é inferior a 10% da massa total.
24

3.6 GARGA TÉRMICA DEVIDO OCUPAÇÃO

Três funcionários trabalharão na câmara fria durante 2 horas por dias, a fim
de executarem a movimentação diária de 3000 kg de manteiga. O calculo da carga
térmica liberada pelos funcionários pode ser calculado utilizando a equação 14.

𝑄5 = 𝑛𝑝 𝑥 0,86𝑥 [ 272 − (6 𝑥 𝑇𝑖)] 𝑥 𝑛ℎ ( 𝑒𝑞. 14)

𝑄5 = 3 𝑥 0,86𝑥 [ 272 − (6 𝑥 0)] 𝑥 2

𝑄5 = 1403,52 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

3.7 GARGA TÉRMICA DEVIDO A INFILTRAÇÃO

O cálculo de infiltração é baseado na entrada de calor quando a porta da


câmara é aberta pelos funcionários. O calculo de carga térmica baseado na
infiltração de calor pode ser calculado utilizando a equação 15.

𝑄6 = 𝑉 𝑥 𝑁 𝑥 𝐺 𝑥 (1 − 𝐸) (𝑒𝑞. 15)

𝑄6 = 390 𝑥 4,1 𝑥 15,52 𝑥 (1 − 0)

𝑄6 = 24816,48 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

3.8 GARGA TÉRMICA TOTAL

A carga térmica total pode ser obtida através dos somatórios das cargas
calculadas anteriormente. É desejado adicionar 10% do valor da carga térmica total
como fator de segurança.

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 + 𝑄4 + 𝑄5 + 𝑄6 (𝑒𝑞. 16)


25

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 35461,89 + 272,5 + 53760 + 0 + 1403,52 + 24816,48

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 115714,39 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 + 0,1 𝑥 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 115714,39 + 0,1 𝑥 115714,39

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 127285,82 𝑘𝑐𝑎𝑙/24ℎ

3.9 SELEÇÃO DO EVAPORADOR

Para seleção do evaporador é necessário o conhecimento da carga térmica


corrigida, para o calculo do calor requerido deve - se utilizar a equação 18.

𝑄𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜
𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = (𝑒𝑞. 18)
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
24 − 𝑑𝑒𝑔𝑒𝑙𝑜
𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑎
127285,82
𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 =
24 − 4
𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = 6364,30 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ

Para atender o 𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 será empregado o total de um evaporador da


marca MIPAL EVIA 6 polos, modelo 136104, contendo 4 motoventiladores com
capacidade de 1608 kcal/h cada um.
26

Tabela 15: Modelos evaporadores MIPAL EVIA 6 polos

Fonte: Catálogo MIPAL EVIA

Figura 5: evaporador MIPAL EVIA 6 polos


Fonte: Catálogo MIPAL

3.10 ELEÇÃO DAS UNIDADES CONDESADORAS

Para selecionarmos a unidade condensadora, tendo escolhido como gás


refrigerante o R22 (Médias e Altas temperaturas), utilizaremos o catálogo da marca
“Danfoss”.
27

Tabela 16: Modelos de Unidades Condensadoras Danfoss

Fonte: Catálogo Condensadoras Danfoss

Para atender o 𝑄𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 no valor 6364,30kcal/h na temperatura de


evaporação de 0°C, será empregada a unidade condensadora da marca Danfoss
HCM 032 com capacidade de refrigeração de 6491 kcal/h.
28

Figura 6: Unidade condensadora Danfoss HCM 032


Fonte: Catálogo Danfoss

3.11 SELEÇÃO DA VALVULA DE EXPANSÃO

A seleção da válvula de expansão ocorre com base na temperatura de


evaporação do fluido (0°C). Para uma correta seleção da válvula é necessários o
uso das equações a seguir.

𝑘𝑐𝑎𝑙 𝐵𝑇𝑈
𝑥 3,97 = (𝑒𝑞. 19)
ℎ ℎ

𝐵𝑇𝑈
6364,30 𝑥 3,97 =

𝐵𝑇𝑈
25266,27

𝐵𝑇𝑈
÷ 12000 = 𝑇𝑅 ( 𝑒𝑞. 20)

25266,27 ÷ 12000 = 𝑇𝑅

𝑇𝑅 = 2,10
29

Para selecionarmos a válvula de expansão, tendo escolhido como gás


refrigerante o R22 (Médias e Altas temperaturas), utilizaremos a tabela da marca
“Danfoss”.

Tabela 17: Tabela modelos de válvulas de expansão Danfoss

Fonte: Catálogo de válvulas Danfoss

O modelo 068-2007 foi selecionado de acordo com a temperatura de


evaporação (0°C), capacidade nominal em toneladas de refrigeração (2,10) e de
acordo com o fluido refrigerante (R-22).

Figura 7: Válvula Danfoss


Fonte: Catálogo Danfoss
30

3.12 MONTAGEM DO SISTEMA DE REFRIGERAÇAO

Figura 8: Sistema de refrigeração

Figura 9: Esquema de montagem


31

3.13 ESTRUTURA METALICA

Figura 10: Estrutura metálica de sustentação

3.14 VISAO GERAL CAMARA FRIA

Figura 11: Câmara fria


32

4 DIAGRAMA DE MOLLIER

As propriedades termodinâmicas são representadas por gráficos mais


conhecidos como diagrama P-H. o diagrama de mollier apresenta as condições do
circuito de refrigeração empregado neste dimensionamento. As definições
anteriores, nos torna capaz de definir os dados de entrada para a geração do
diagrama a seguir.

Figura 12: Diagrama de mollier do circuito frigorígeno


33

Tabela 18: Pontos de estado do circuito frigorígeno


34

5 ORÇAMENTO

Tabela 19: Orçamento

Fonte: Refricenter Indústria e Comercio de Refrigeração

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