Вы находитесь на странице: 1из 6

Introdução a Teologia

Disciplina: Introdução a Teologia


Definição da palavra teologia.
(Theos-Deus)+(Logia-Estudo)
Teologia é o estudo ou o tratado sobre Deus.
A Teologia Sistemática foi iniciada pelo teólogo João Damasceno (675 d.C.—749
d.C.), da Igreja do Oriente. Os embates teológicos começaram a ganhar força no
segundo século e estenderam-se pelos séculos posteriores até chegar aos nossos
dias.
Os teólogos eram filósofos inicialmente. Duas escolas foram importantes para eles:
a de Alexandria e a de Antioquia.
Tipos de teologias
É preciso distinguir entre os tipos de teologias a fim de que se tenha uma postura
correta diante de cada uma delas. Estudar Teologia Bíblica não corresponde a
estudar, Teologia Sistemática em relação ao método e aos resultados - não que
haja contradição nos estudos teológicos mas é preciso saber que um nos levará a
entender o pensamento de determinado autor em uma época específica; enquanto
outro estudo nos levará a entender um tema, especificamente, dentro de um
conjunto de textos que estão relacionados.
Teologia Bíblica
A Teologia Bíblica divide-se em Teologia Bíblica do Antigo Testamento e Teologia
Bíblica do Novo Testamento. Tanto uma como a outra resultam de um trabalho
exegético, ou seja, de uma hermenêutica (interpretação) textual minuciosa, a qual
se baseia nos pressupostos históricos e culturais, bem como na literatura dos textos
originais (grego, hebraico e aramaico). A Teologia Bíblica é dedutiva. Não importa
qual seja o pensamento prévio do intérprete quanto ao assunto estudado: o texto
fornecerá a ele a sua informação, cabendo, ao leitor, a conclusão a partir do
pensamento do escritor original.
Teologia Histórica
A Teologia Histórica analisa o desenvolvimento da Teologia ao longo da história da
Igreja nas diversas categorias sectárias, considerando suas respectivas variações e
seus desvios heréticos. Veremos mais sobre esse tema no capítulo destinado à
História da Teologia.
Teologia Prática
A Teologia Prática ocupa-se do modo como a Igreja comunica sua fé e suas
verdades. Ela está ligada diretamente à Teologia Pastoral e à Teologia Espiritual.
Os resultados da Teologia Prática são verificados a partir dos ensinamentos
legados, na forma de definições e de conceitos doutrinários, na liturgia e no modo
de vida de cada membro de uma Igreja. “Definir Teologia Sistemática, incluindo b
que a Bíblia toda ensina-nos hoje, pressupõe que a aplicação à vida é uma parte
necessária da Teologia Sistemática”.
Teologia Natural
A Teologia Natural decorre da revelação natural que todo ser humano tem acerca
de Deus por intermédio da criação, dando, ao homem, a noção de que há um Deus
relacionado a todas as coisas criadas. Isso exige que cada um tenha a consciência
de um compromisso moral com Ele (Rm 1.18ss).
Teologia Revelada
A Teologia Revelada debruça-se sobre a revelação específica de Deus por meio
das Escrituras Sagradas, as quais fornecem todo o material necessário para
satisfazer as indagações humanas e para orientar o homem seguramente no
caminho que o levará a Deus, em conformidade com a Sua vontade.
Teologia Sistemática
A Teologia Sistemática também é conhecida como Teologia Dogmática, pois ela
defende dogmas (crenças tidas como certas e absolutas). Diferentemente da
Teologia Bíblica, que é exegética e dedutiva, a Teologia Sistemática é indutiva. Ela
parte do tema para as Escrituras, explorando tudo o que for possível dentro do
assunto. A Teologia Sistemática é um arranjo ordenado da doutrina cristã, ela é a
sistematização dos principais temas relacionados à fé, tais como:
1) Escrituras Sagradas (Bibliologia)
2) Deus (Teologia)
3) Jesus Cristo (Cristologia)
4) Espírito Santo (Pneumatologia)
5) Anjos (Angelologia)
6) Homem (Antropologia)
7) Pecado (Hamartiologia)
8) Salvação (Soteriologia)
9) Igreja (Eclesiologia)
10) Últimas Coisas (Escatologia).
Fontes da Teologia Sistemática
A teologia cristã é o conjunto de doutrinas que compõem as crenças comuns aos
seguidores de Cristo. Tais doutrinas emanam das Escrituras Sagradas em conjunto
com a razão, a tradição e a mística (experiência)
As Escrituras
Não se pode fazer teologia senão com base nas Escrituras Sagradas. Essa é a
posição da Igreja cristã a partir da Reforma Protestante. Lutero defendia a tese de
Sola Escriptura (a Bíblia é a única regra de fé e conduta para o cristão). Ao longo da
história, a Igreja Católica Romana criou dogmas (crenças tidas como certas e
absolutas), abandonando gradualmente a utilização das Escrituras Sagradas; isso a
distanciou das verdades fundamentais ensinadas pelos apóstolos de Jesus.
Qualquer assunto de ordem doutrinária que não leva em consideração as
declarações bíblicas deve ser tachado como herético, pois parte de fonte humana e
ninguém tem autoridade para isso. As Escrituras (e somente elas) têm autoridade
para fornecer as informações necessárias sobre os temas da doutrina cristã.
A Razão
Deus nos fez seres racionais, e esse é um dos aspectos que nos torna semelhantes
a Ele (Gn 1.26). Então, é natural que o homem absorva o conhecimento das
questões doutrinárias por meio da razão. Apesar disso, muitos buscam, na fé, algo
que os faça sentir, mas não se mostram interessados em compreender, A mente
humana está sempre ávida por compreender o sagrado e nunca está satisfeita com
o que sabe, sempre quer mais.
Há diferença entre conhecer e compreender. Conhecemos muitos fatos relativos a
Deus. Concebemos o divino como algo grande, ilimitado, inigualável, acima de tudo
e de todos, e fazemos isso por generalidade, ou seja, entendendo que, para ser
Deus, Ele tem de ser alguém assim; mas, quando começamos a perscrutá-lo, a
mente se sente desafiada a compreender como se dá esse processo, algo
semelhante ao que acontece quando observamos a vida e assistimos à reprodução
e ao crescimento dos seres e dos vegetais, Contudo, compete um grande desafio à
razão: julgar a credibilidade de uma revelação. A razão julga e decide o que é
possível e o que é impossível. Assim tem sido em relação às ciências; a razão
exige comprovações. Um fato é científico depois de mostrar comprovações por
meio de experimentos considerados suficientes. Do mesmo modo, a razão faz
exigências quanto aos fatos relacionados à fé: o que pode ou não ser crido:
“Somos, consequentemente, não só autorizados, mas obrigados a declarar
anátema um apóstolo ou anjo celestial que porventura nos conclame a receber,
como revelação de Deus, algo absurdo ou mau ou inconsistente com a natureza
intelectual ou moral com a qual nos dotou”.
A Tradição
Os judeus dão grande importância à tradição, e isso decorre de uma orientação
divina: “para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e
mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias
da tua vida; e que teus dias sejam prolongados” (Dt 6.2). Tanto as Escrituras como
os costumes que incluem alimentação, vestimentas, comemorações e símbolos
sagrados, desde tempos remotos até hoje, são transmitidos de pai para filho entre
os judeus. Por causa disso, eles conseguem manter sua unidade religiosa, política
e social, mesmo depois de muitos momentos de dispersão.
Do mesmo modo, nós, cristãos, trazemos conosco uma tradição doutrinária do
aprendizado recebido dos nossos pais, dos cultos, das pregações, da Escola
Bíblica Dominical, dos livros, dos periódicos evangélicos e da comunhão com os
irmãos. Mesmo sem ter conhecimento profundo das Escrituras e sem saber como
achar textos específicos para explicar determinados temas, um cristão evangélico
sabe identificar um assunto que não é compatível com a fé cristã, sendo capaz de
reagir na mesma hora. Todavia, os autores partem de um conhecimento prévio da
doutrina e, à medida que vão elaborando sistematicamente tais conhecimentos,
estes vão ganhando corpo e consistência.
A Mística (experiência)
Quando um indivíduo está estimulado por um interesse, sua mente trabalha
surpreendentemente. As faculdades mentais são despertadas e a vontade encontra
mais disposição. Em momentos como esses, surgem os grandes gênios: pessoas
se dizem inspiradas a realizar, criar ou inventar. Muitos atribuem esse estado a uma
ação divina, mas isso pode acontecer até com pessoas que se opõem a Deus. Já
entre os crentes, tais momentos tendem, às vezes, a ganhar um viés espiritual, no
qual os sentimentos ocupam o lugar da Revelação bíblica. Os entusiastas que
ignoram a orientação das Escrituras em busca de sentimentos são chamados, na
Teologia, de místicos. Os místicos alegam conhecer o que está oculto a outras
pessoas. Para a Filosofia, o misticismo é a intuição que acredita em que Deus pode
ser conhecido face a face pelo homem, sem qualquer intermediação.
No Cristianismo, há uma crença comum de que o Espírito Santo atua intimamente
na vida de cada crente, capacitando-o a acessar o conhecimento de Deus, De fato,
entre os crentes, há manifestações sobrenaturais, principalmente entre os grupos
pentecostais; a Bíblia não apenas confirma tais ocorrências entre os crentes do
passado como também incentiva a busca dos dons espirituais (1 Co 12.4-16,31).
A mística pode ter a sua importância, porém seu caráter é particular, podendo ser
compartilhada com um grupo para a edificação deste; mas ela não deve, em
hipótese alguma, substituir a revelação, antes deve ser conferida por esta. A mística
também compreende a experiência espiritual do indivíduo.

Biografia.
Autor: BRUNELLI, Walter.
Título: Teologia para Pentecostais: Uma Teologia Sistemática - Volume 1

Вам также может понравиться