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“Em primeiro lugar, a distinção entre palavras e conceitos. Todo conceito político e
social está associado a uma palavra, mas nem toda palavra é um conceito social e político.
“Conceitos sociais e políticos possuem uma pretensão substancial à generalidade e têm
sempre muitos significados”. O conceito ligado a uma palavra é sempre mais que esta
palavra: “uma palavra torna-se um conceito quando a plenitude de um contexto político-
social de significado e experiência no e para o qual uma palavra é usada pode ser nela
condensado”. Por isso, “conceitos são o concentrado de inúmeros significados
substanciais”, o que lhes confere uma necessária ambiguidade (Koselleck, 1985ª, p. 84).
Uma palavra pode ser, em seu uso, não-ambígua; um conceito, não.
“Se olharmos para a obra de Koselleck, é notório o caráter heurístico e didático desse
esquema, dada a relação mais complexa entre linguagem e história. Antes de mais nada
porque a relação entre conceito e realidade social e política, entre “dogmata” e
“pragmata” não é simples não é de simples separação e oposição. Neste sentido, é
reiterada a posição de que,
Daí a separação proposta por Koselleck entre “as circunstâncias que foram, num certo
momento, articuladas na linguagem” e aquelas outras “que não foram previamente
articuladas na linguagem mas que, com a ajuda de hipóteses e métodos, ele [o
historiador] é capaz de extrair dos vestígios” (Koselleck, 1985b, pp. 267-268)