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06/03/2019

HIDRÁULICA

Engenharia Civil
Colegiado de Engenharia Civil
Faculdade Centro Leste
Conduto Forçado

Hidráulica_2018.2_Aula 03
Professora Dayanne Severiano Meneguete

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• Tema da Semana:

06/03/2019
Escoamento em condutos forçados
• Conteúdo da Semana:
Equações fundamentais. Escoamento em condutos forçados. Escoamento em
Programação Semanal

tubulações. Definições. Tipos e regimes de escoamento. Número de Reynolds.


Teorema de Bernoulli. Perda de Carga de contínua e localizada-conceituação. Perda de
Carga de contínua - principais formulações.

Engenharia Civil
• Objetivos da Semana:
Introdução do assunto de Escoamentos em Condutos Forçados.
• Atividades da Semana:
Resolução de exercícios sobre o conteúdo abordado.
• Recursos da Semana:
Sala de aula equipada com quadro branco e projetor multimídia.
• Observações da Semana:
1. AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de hidráulica básica. 8.ed.Ed. Edgard Blucher, 1998.
LIVRO TEXTO.

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ASSUNTOS:

06/03/2019
• Definição de vazão.
3. Escoamento em Condutos

• Escoamento em tubulações: definições.


• Tipos e regimes de escoamento.
• Número de Reynolds.

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Forçados

3
VAZÃO:

06/03/2019
DEFINIÇÃO:
3. Escoamento em Condutos

Vazão (Q), também chamado de descarga, é o volume


líquido que atravessa uma determinada seção em uma
unidade de tempo.

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𝑽
Forçados

𝑸= =𝑨×𝒗
Onde:
𝒕
Q = vazão, m³/s;
V = volume, m³;
t = tempo de escoamento, s;
v = velocidade de escoamento, m/s;
A = seção do escoamento, m².

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VAZÃO:

06/03/2019
Importância da vazão e de um correto dimensionamento:
3. Escoamento em Condutos

Há rios que em determinado período do ano não existe


vazão suficiente para cobertura do consumo previsto.
Como na média a vazão é suficiente, então durante o
período de cheias haverá um excesso de vazão que se

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Forçados

armazenado adequadamente poderá suprir o déficit na


estiagem:

→ Barragens

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VAZÃO:
• Importância da vazão e
de um correto
3. Escoamento em Condutos

dimensionamento:
• Ter uma vazão
adequada de água nas
instalações prediais e nos
Forçados

sistemas de
abastecimento.

Engenharia Civil 3/6/2019 6


TIPOS DE FLUXOS

06/03/2019
Quanto à
Trajetória
3. Escoamento em Condutos

Tipos de Fluxos Quanto ao Tempo

Engenharia Civil
Forçados

Quanto à Forma

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TIPOS DE FLUXOS

06/03/2019
1. Quanto à Trajetória:
• Fluxo Laminar: As partículas se movem em trajetórias paralelas;
3. Escoamento em Condutos

• Fluxo Turbulento: As partículas se movem sem trajetória


definida, chocando-se umas às outras.
2. Quanto ao Tempo:
• Fluxo Permanente: A velocidade média em um determinado

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ponto não varia com o tempo (Q constante);
Forçados

• Fluxo Não Permanente: A velocidade média em um


determinado ponto varia (Q, A e v são variáveis). Ex.: vazão de
um rio.
3. Quanto à Forma:
• Fluxo Uniforme: Em qualquer ponto do conduto não há
variação de velocidade (A constante);
• Fluxo Não Uniforme: Há variação de velocidade de um ponto
para outro do conduto(A variável).

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TIPOS DE FLUXOS

06/03/2019
Movimentos
3. Escoamento em Condutos

Permanente Não Permanente


(Q Constante) (Q Variável)

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Forçados

Uniforme Não Uniforme


(A Constante) (A Variável)

Acelerado

Retardado

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Equação Geral
3. Escoamento em Condutos

dN   
= 
dt t VC
ηρd  + 
SC
ηρ V  n dA

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Forçados

Lei N h Nosso curso


Conservação da massa M 1 Continuidade
 
Quantidade de
2ª lei de Newton P V movimento
1ª lei da termodinâmica E e Bernoulli

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Lei N h
3. Escoamento em Condutos

Conservação da massa M 1
 
2ª lei de Newton P V

Engenharia Civil
Forçados

1ª lei da termodinâmica E e

dN   
=
dt t VC  ηρd +  ηρV  n dA
SC

  
A massa é constante 0 =
em VC t 
ρd +
VC

SC
ρV  n dA

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Supondo escoamento permanente
0
3. Escoamento em Condutos

  
0=
t 
VC
ρd + 
SC
ρV  n dA

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Forçados

 

SC
ρV  n dA = 0

Fluxo líquido de vazão em massa na


superfície de controle é nulo

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Supondo escoamento permanente
 
3. Escoamento em Condutos


SC
ρV  n dA = 0

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Forçados

No caso mais simples:


vazão em massa que entra = vazão em massa que sai

  M
 =  ρV  n dA
m m  = kg/s
SC
T

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Para o escoamento incompressível → r constante;
3. Escoamento em Condutos

VC indeformável → forma e tamanho fixos

Vazão em volume (Q) que entra no VC = Qsai

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Forçados

3
  L m3/s, l/s, ft3/s...

Q = V  n dA Q =
T
A

Vazão em volume → chamada de Vazão

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
O caso mais simples
3. Escoamento em Condutos

Esc. permanente incompressível e uniforme


em cada seção
 

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Forçados

V1 V2
 1 2 
n1 n2
       
0 = ρ  V  n dA = ρ  V1  n1dA1 +  V2  n2dA2 
SC A1 A2 

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
 
V1
  V2
3. Escoamento em Condutos

n1
1
n2
2

   
 V1 n1dA1 +  V2 n2dA2 = 0

Engenharia Civil
Forçados

A1 A2
   
uniforme por seção V1  n1  dA1 + V2  n2  dA2 = 0
A1 A2
   
V1  n1A1 + V2  n2A2 = 0 V1A1 = V2A2 = Q

- V1A1 V2A2

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
O caso de uma bifurcação → escoamento permanente
incompressível e uniforme em cada seção.
3. Escoamento em Condutos

n2
Q2,V2,A2
n1

Engenharia Civil
Forçados

Q1,V1,A1 Q3,V3,A3
0 n3
  
0=
t 
VC
ρd + 
SC
ρV  n dA

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
  3   
3. Escoamento em Condutos

0 = ρ  V  n dA = ρ  Vi  nidAi 
SC  i=1 Ai 
Constante na

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seção
Forçados

   
Vi  ni  dAi = Vi  niAi integral
Ai

   
3 n1 y
0 = ρ  Vi  niAi 
 i=1  Seção 1 x

V1

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Seção 2 y Seção 3
3. Escoamento em Condutos

n2 x
V3
V2 n3 y
x

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Forçados

0 = −A1V1 + A2V2 + A3V3

Q1,V1,A1

Q1 = Q2 + Q3

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
Da premissa da conservação de massa. A massa deslocada
3. Escoamento em Condutos
na seção “1” é igual a da seção “2”.
Assim, m1 = m2 ou ρ1 V1 = ρ2 V2;

ρ1A1x1= ρ2A2x2 dividindo por (t) tem-se: v=x/t

Engenharia Civil
Forçados

ρ1A1v1=ρ2A2v2 como a densidade é constante, ρ1= ρ2

A1 v1= A2 v2 portanto:

Q1 = Q 2
Para movimento permanente e fluidos incompressíveis

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EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE:

06/03/2019
3. Escoamento em Condutos
Fluxo Permanente
Aplicada para:
Densidade
Constante

Engenharia Civil
Forçados

𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2

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TIPOS DE ESCOAMENTO EM CONDUTOS:

06/03/2019
Condutos Forçados: Nos quais a pressão interna é
3. Escoamento em Condutos
diferente da pressão atmosférica. Nesse tipo de conduto,
as seções transversais são sempre fechadas e o fluido
circulante as enche completamente. O movimento pode se
efetuar em qualquer sentido do conduto.

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Forçados

Condutos Livres: Nestes, o líquido escoante apresenta


superfície livre, na qual atua a pressão atmosférica. A
seção não necessariamente apresenta perímetro fechado e
quando isto ocorre, para satisfazer a condição de superfície
livre, a seção transversal funciona parcialmente cheia. O
movimento se faz no sentido decrescente das cotas
topográficas.

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3. Escoamento em Condutos Forçados
DEFINIÇÃO DE CONDUTOS LIVRES:
• Funcionam sempre por gravidade e estão
sujeitos à pressão atmosférica;
• Mesmo que isso ocorra somente em um
ponto;
• Os cursos d’água naturais são o melhor
exemplo de condutos livres;
• Os coletores de esgotos e as galerias
pluviais, são casos típicos de condutos
livres artificiais;
• A seção de um conduto livre pode ser
aberta ou fechada.

3/6/2019 Engenharia Civil 23


3. Escoamento em Condutos Forçados
• DEFINIÇÃO DE CONDUTOS FORÇADOS:
• Quando o líquido escoa sob pressão
diferente da atmosférica;
• O conduto funciona totalmente cheio;
• O conduto é sempre fechado;
• Tubos são fabricados para resistir a
pressão interna estabelecida.
• Ex.: Redes de distribuição de água, linhas
de recalque, etc.

3/6/2019 Engenharia Civil 24


DIFERENÇA EM CONDUTOS FORÇADOS E CONDUTOS

06/03/2019
LIVRES:
3. Escoamento em Condutos
Seção Parcial: Pressão interna com influência da pressão
atmosférica = Conduto Livre;
Seção Cheia: Pressão interna > pressão atmosférica =
Conduto Forçado.

Engenharia Civil
Forçados

Conduto Forçado
Conduto Livre

p ≠ patmosférica
p = patmosférica

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DIFERENÇA EM CONDUTOS FORÇADOS E CONDUTOS

06/03/2019
LIVRES:
3. Escoamento em Condutos

Engenharia Civil
Forçados

Conduto Forçado Conduto Livre

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TIPOS DE CONDUTOS FORÇADOS:

06/03/2019
CONDUTO FORÇADO POR GRAVIDADE:
3. Escoamento em Condutos

A topografia do terreno, e a utilização do líquido, permite


que o escoamento se dê de um ponto de cota alta para
um ponto de cota baixa, ou seja, o líquido escoa por
gravidade.

Engenharia Civil
Forçados

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TIPOS DE CONDUTOS FORÇADOS:

06/03/2019
CONDUTO FORÇADO POR RECALQUE:
3. Escoamento em Condutos

Quando necessário, o uso de bombas, para que o


escoamento se realize de um ponto baixo para um ponto
mais alto (por recalque).

Engenharia Civil
Forçados

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
Osborne Reynolds (1883): Procura observar o
3. Escoamento em Condutos
comportamento dos líquidos em escoamento.

Engenharia Civil
Forçados

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
Osborne Reynolds (1883):
3. Escoamento em Condutos

• Tubo transparente;
• Introdução de corante;
• Variação da vazão > regulada por uma torneira;

Engenharia Civil
Forçados

“Abrindo-se a torneira observa-se


a formação de uma filamento
colorido retilíneo”

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
Osborne Reynolds (1883):
3. Escoamento em Condutos
Partículas apresentam
trajetória bem
Escoamento Laminar definida e não se
cruzam.

Engenharia Civil
Forçados

Partículas
apresentam
Escoamento Turbulento trajetória
desordenadas.

Fluxo Aumento de Fluxo


Laminar Velocidade Turbulento

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
• No Regime Laminar, o corante
descreve um filete linear;
3. Escoamento em Condutos

• No Regime Turbulento, o
corante chega a difundir-se na
massa líquida;
• A Velocidade Crítica, define a

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situação de transição entre o
Forçados

Regime Laminar e Turbulento.

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
NÚMERO DE REYNOLDS:
3. Escoamento em Condutos

𝑽. 𝑫 𝝁 Re: No de Reynolds (adimensional)


𝑹𝒆 = 𝝂= v : velocidade (m/s)
𝝂 𝝆
D : diâmetro (m)
𝝂 : viscosidade cinemática (m²/s)
𝝆. 𝒗. 𝑫 μ: viscosidade dinâmica (N.s/m²)

Engenharia Civil
𝑹𝒆 =
Forçados

𝝁 ρ: massa específica (kg/m³)

REGIME DE ESCOAMENTO:
Regime Laminar:
Para as tubulações comerciais Re ≤ 2.000
Regime Turbulento:
Para as tubulações comerciais Re > 4.000
Regime Transitório:
Para as tubulações comerciais 2.000 ≤ Re ≤ 4.000
Nesta situação, não há segurança no cálculo das perdas de carga.

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RESUMINDO

06/03/2019
• Pressão Reinante
✓ Forçado
3. Escoamento em Condutos
✓ Livre → canais
• Trajetória das Partículas
✓ Laminar
✓ Turbulento
• Variação no Tempo

Engenharia Civil
✓ Permanentes
Forçados

✓ Transitórios (não-permanentes)
• Direção, módulo e sentido do vetor velocidade
✓ Uniforme e Uniforme por seção
✓ Variado: Gradualmente ou Bruscamente
• No de coordenadas do campo de velocidade
✓ Unidimensional
✓ Bidimensional
✓ Tridimensional

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3. Escoamento em Condutos
Forçados
RESUMINDO

35 Engenharia Civil 06/03/2019


RESUMINDO

06/03/2019
  r 2 
u = umax 1 −    unidimensional
3. Escoamento em Condutos

  R  

Engenharia Civil
Forçados

bidimensional

unidimensional e uniforme em cada seção

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EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS:

06/03/2019
Exercício – 1:
3. Escoamento em Condutos

Uma tubulação com 300 mm de diâmetro transporta água


a 20°C com uma vazão de 75 l/s. Determinar:
a) A velocidade média de escoamento;

Engenharia Civil
b) Avaliar o regime de escoamento do fluxo.
Forçados

Exercício – 2:
Um tubo circular de 40 mm de diâmetro transporte água a
20°C, calcule a maior taxa de fluxo (velocidade) na qual
pode ser esperado fluxo laminar.
Água à 20°C, 𝝂=0,000001 m/s

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Exercício – 1: GABARITO

06/03/2019
Uma tubulação com 300 mm de diâmetro transporta água
a 20°C com uma vazão de 75 l/s. Determinar:
3. Escoamento em Condutos

a) A velocidade média de escoamento;


𝑄 0,075
𝜈= = = 1,06 𝑚/𝑠
𝐴 0,0707
b) Avaliar o regime de escoamento do fluxo.

Engenharia Civil
Forçados

A temperatura gira em torno de 20°C, ou seja Água à 20°C,


𝜈 = 0,000001 m/s.
Tem-se:
𝑣. 𝐷 1,06.0,30
𝑅𝑒 = = = 318.000
𝜈 0,000001
Logo Re >> 4.000; REGIME TURBULENTO

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Exercício – 2: GABARITO

06/03/2019
Um tubo circular de 40 mm de diâmetro transporte água a
3. Escoamento em Condutos
20°C, calcule a maior taxa de fluxo (velocidade) na qual pode
ser esperado fluxo laminar.
A temperatura gira em torno de 20°C, 𝜈 = 0,000001 m/s.
Re <= 2.000; REGIME LAMINAR;

Engenharia Civil
Forçados

Tem-se:
𝑣. 𝐷 𝑅𝑒. 𝜈 2000𝑥0,000001
𝑅𝑒 = ⇒𝑣= ⇒𝑣=
𝜈 𝐷 0,04
𝑣 = 0,05 𝑚/𝑠
Logo maior taxa de fluxo esperado: v = 0,05m/s.
OBS: As normas de projeto de canalizações preconizam velocidades do fluxo
entre 0,60 e 3,0 m/s e para T = 20°C 𝝂=10-6 m²/s, então na prática o
movimento da água é turbulento.

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JUSTINO, Fabiana F., Notas de Aula – Hidráulica, Departamento de Engenharia Civil,
Faculdade Centro Leste, 2018.1.
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de, Manual de Hidráulica, 9ª Edição, Editora Edgard
Blucher, 2015.
Referências

06/03/2019 Engenharia Civil 40

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