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CURSO: Direito
1 TEMA ...................................................................................................................... 05
2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 05
3 PROBLEMA ........................................................................................................... 05
4 HIPÓTESE ............................................................................................................. 06
5 OBJETIVOS ........................................................................................................... 06
5.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 06
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 06
7 REFERENCIALTEÓRICO ..................................................................................... 07
7.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS ACERCA DA PROVA TESTEMUNHAL
NO PROCESSO PENAL.............................................................................................07
7.2 A MEMÓRIA E SUAS DIMENSÕES E A RELAÇÃO COM A PROVA
TESTEMUNHAL NO PROCESSO PENAL................................................................ 09
7.3 A PROVA TESTEMUNHAL E O FENÔMENO DAS FALSAS
MEMÓRIAS ............................................................................................................... 13
8 METODOLOGIA .................................................................................................... 18
9 CRONOGRAMA …...…..….......….….………………….….…….…….….…….…….. 19
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 20
PROJETO DE PESQUISA
1 TEMA
A fragilidade da prova testemunhal e as suas consequências no Processo
Criminal: uma análise à luz do fenômeno das falsas memórias.
2 JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema se deve ao interesse da acadêmica pelo estudo do
processo penal, em especial, aos tipos de prova. Percebe-se que, em grande parte
dos processos criminais, a prova testemunhal ganha relevância e, muitas vezes, é a
única produzida.
Ocorre que, ao relembrar fatos passados, a memória humana,
involuntariamente, está sujeita a variáveis externas (busca constante pelo autor do
delito e influência midiática) e internas (sugestionabillidade e indução, além das
alterações próprias da memória, como o esquecimento). O transcurso de tempo que
decorre entre a prática do fato e as declarações prestadas em juízo é relativamente
longo, elevando a ocorrência do fenômeno das falsas memórias.
O fenômeno das falsas memórias na prova testemunhal do Processo Penal é
uma discussão ainda incipiente no campo do Direito, carecendo de pesquisas,
discussão e reflexão para a sua melhor compreensão, a fim de se evitar que
pessoas sejam investigadas, presas e até condenadas com base exclusivamente em
relatos testemunhais, o que justifica o presente trabalho.
Não se pretende defender a não utilização desse tipo de prova, bem pelo
contrário, busca-se, por meio deste estudo, contribuir para fomentar a
implementação de alternativas que venham a qualificar este meio de prova, como a
colheita de provas em tempo hábil, a exploração de outras teses, a adoção de
entrevista compatível, objetivando reduzir erros e compensar eventuais danos,
primando por uma jurisdição com maior senso de verdade e justiça.
3 PROBLEMA
Quais os efeitos produzidos pelas falsas memórias na prova testemunhal? Quais
os seus possíveis impactos no Processo Penal?
Quais as alternativas viáveis a fim de ser aperfeiçoada a prova testemunhal,
tendo em vista os vários fatores de contaminação aos quais está sujeita, como as
falsas memórias?
4 HIPÓTESE
É necessário, para que haja a redução de eventuais danos gerados pela
prova testemunhal precocemente realizada e sua relevante valoração no caso
concreto, a implementação e o fomento de tecnologias e métodos, os quais evitem
que esse tipo de prova contenha contaminações, permitindo a análise de todo o
conjunto probatório, não se atendo apenas às declarações prestadas pelas
testemunhas em juízo.
5 OBJETIVOS
5.1 GERAL
Analisar os efeitos das falsas memórias no que se refere às testemunhas
adultas e as repercussões das informações fornecidas por elas em um processo
criminal. Busca-se justificar a necessidade de um equilíbrio entre os depoimentos
judiciais e os demais elementos probatórios, com o intuito de não serem proferidas
decisões baseadas apenas nesse tipo de prova.
5.2 ESPECÍFICOS
a) Demonstrar, por meio de uma análise interdisciplinar, a fragilidade da prova
testemunhal, considerando a subjetividade das recordações e as diferentes
percepções de cada testemunhal em um processo judicial.
b) Analisar a prova testemunhal no que diz respeito às questões atinentes à
memória, como a atividade recognitiva, a classificação da memória e a sua
dinamicidade. Ainda, compreender a oscilação existente entre o real e o imaginário,
atrelado às técnicas de entrevistas utilizadas em juízo.
c) Fomentar discussões e estudos já iniciados por alguns autores, acerca da
vulnerabilidade do tema, a fim de reduzir danos ocasionados pela supervalorização
da prova testemunhal em processos judiciais.
d) Elucidar a necessidade de os julgadores terem sensibilidade diante de sua
condição humana e falível, para que decisões sejam constituídas com a observância
da instrumentalidade constitucional do processo penal. Dessa forma, buscando-se
apresentar alternativas de caráter preventivo.
6 PLANO DE TRABALHO
7 REFERENCIAL TEÓRICO
em sentido lato, toda prova é uma testemunha, uma vez que atesta a
existência do fato. Já em sentido estrito, testemunha é todo homem, estranho
ao feito e equidistante das partes, chamado ao processo para falar sobre fatos
perceptíveis a seus sentidos e relativos ao objeto do litígio. É a pessoa idônea,
diferente das partes, capaz de depor, convocada pelo juiz, por iniciativa própria
ou a pedido das partes, para depor em juízo sobre os fatos sabidos e
concernentes à causa ( 2014, p.144).
8 METODOLOGIA
A pesquisa será realizada a partir de um estudo bibliográfico e documental, tendo
por fontes artigos científicos publicados em revistas e periódicos, obras publicadas,
texto de lei, jurisprudência, entre outros. A abordagem do problema é qualitativa e será
empregado o método dedutivo na interpretação das fontes consultadas.
9 CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Escolha do tema X
Revisão bibliográfica X
Elaboração do pré-
X
projeto de pesquisa
Orientações
X
individuais
Elaboração do
X
Projeto de Pesquisa
Retirada do Projeto
X
de Pesquisa
REFERÊNCIAS
AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal. 4.ed. São Paulo: Método, 2008,
621 p.
ÁVILA, Gustavo Noronha de. Fraturas do Sistema Penal: o sintoma das falsas
memórias na prova testemunhal. 2012. 386f. Tese (Tese de Doutorado em Ciências
Criminais) – Faculdade de Direito, PUCRS. Porto Alegre, 2012.
BRASIL. Lei 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. 21. Ed.
São Paulo: Saraiva, 2016.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 21.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 892
p.
DI GESU, Cristina. Prova Penal e Falsas Memórias. 1. Ed. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2010. 218 p.
DI GESU, Cristina; GIACOMOLLI, Nereu José. As memórias na reconstrução dos
fatos pelas testemunhas no processo penal. Anais do XVII Congresso Nacional do
CONPEDI. Brasília, nov. 2008.
JÚNIOR, Aury Lopes. Você confia na sua memória? Infelizmente, o processo penal
depende dela. 2008. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2014-set-19/limite-
penal-voce-confia-memoria-processo-penal-depende-dela>