25/03/2019

Epidemiologia

"o estudo da OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO dos eventos

relacionados à saúde em populações específicas, incluindo
o estudo dos DETERMINANTES QUE INFLUENCIAM
Medidas de Saúde TAIS EVENTOS e a aplicação desses estudos no controle e
prevenção
dos problemas de saúde”.
Niebla Bezerra de Melo
Doutoranda em Clínica Odontológica – UEPB
Mestre em Clínica Odontológica – UEPB

Como que que avaliamos a ocorrência e distribuição Medir Quantificar Mensurar

e os fatores determinantes dos eventos de saúde?

Medidas de Saúde - Introdução Medidas de Saúde - Introdução

Condições da Quanto que a

Situação da viagem
estrada? viagem?
progrediu?
Saúde não é apenas o completo bem estar físico e
psicossocial, mas também o caminho para chegar lá.

“A vida é uma viagem e a saúde é a sua estrada...”

Rouquayrol et al, 2013 – Epidemiologia e Saúde.

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Medidas de Saúde
MEDIDAS DE SAÚDE
Objetivos
• Avaliar, planejar e executar ações de saúde; MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
• Gerenciar políticas públicas;
• Avaliar cumprimentos de metas em saúde; MEDIDAS DE CAUSALIDADE
• Controle e prevenção dos eventos de saúde.

Rouquayrol et al, 2013 – Epidemiologia e Saúde.

Medidas de Saúde MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Prevalência
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

• Quantifica o número de casos existentes de uma

Prevalência doença ou evento de saúde em uma população
(novos e velhos).
Incidência • Número de casos da doença ou agravo dividido
pela a população em um determinado local e em
Mortalidade determinado período de tempo;
• Não mede o risco de adoecimento: mede
a magnitude (tamanho) da doença na população.
Letalidade
• Idade; sexo; etnia; etc.

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA

Prevalência:

P= Nº de casos ou eventos de saúde X 10n

População total

*População total (forma de Base referencial da

obtenção): sistemas de população que é potência
banco de dados de 10, usualmente 1.000, P= Nº de casos ou eventos de saúde X 10n
10.000 ou 100.000.
População total

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Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA

P= Nº de casos ou eventos de saúde X 10n

População total

P= 1.608 X 10n
2.951.136

P= 0,00054 X 100000

Bebês: 2.951.136 Microcefalia: 1.608

P=54,48 por 100 mil habitantes

Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA

P= Nº de casos ou eventos de saúde X 10n

População total

Escolares: 1.200 Cárie: 529

P= 529 44,4 casos por 100

X 10 (2)
1200 crianças

Medidas de frequência e distribuição - PREVALÊNCIA MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Incidência
P= Nº de casos ou eventos de saúde X 10n
População total • Conta o número de casos novos de um episódio ou
evento de saúde que surgem em uma população
em risco em um intervalo de tempo definido.
Escolares: 1.200 Fluorose: 120

P= 120 10 casos por 100

X 10 (2)
1200 crianças

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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

População em Risco:
População de Ex:
Risco?
Qual a distribuição de câncer uterino em Campina
Grande, no ano de 2018?

População em Risco:

Câncer de Próstata Violência contra mulher

Cárie na dentição Violência contra
decídua homossexuais

Uso de prótese dentária Acidente de trabalho

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Incidência
Incidência

• Número de novos casos ou eventos de saúde sob a

• Conta o número de casos novos de um episódio ou
evento de saúde que surgem em uma população
em risco em um intervalo de tempo definido.
• Refere-se à velocidade com que novos eventos
ocorrem em uma determinada população.
• Leva em conta o período de tempo em que os
indivíduos estão livres da doença – mas em risco;
população em risco em determinado período de
tempo multiplicado pela a base referencial da
população.
I= Nº (novos) de casos ou eventos de saúde
X 10n
População-tempo sob risco

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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Incidência Incidência:

IA= Nº (novos) de casos ou eventos de saúde

X 10n
População-tempo sob risco

Casos novos = 139

População em observação – 8 anos = 280.141

4,96 x 10 (3) = 49,96 casos por 1000

pessoas

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Incidência:
IA= Nº (novos) de casos ou eventos de saúde
X 10n
População-tempo sob risco

Fluorose no ano 2000 =

Casos novos = 80
200

População em observação= 1000

0,08 x 10 (2) = 8 casos por 100 crianças

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Diferenças entre Incidência e Prevalência: Diferenças entre Incidência e Prevalência:

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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Diferenças entre Incidência e Prevalência: Mortalidade

• Reflete o número de mortes registradas, em média

por mil habitantes, em uma determinada região
em um período de tempo.

• Geral;
• Mortalidade Infantil;
• Mortalidade materna;
• Entre adultos;
• Etc...

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Mortalidade

MGeral= Nº de óbitos por todas as causas (tempo)

X 1000
População total (mesmo tempo)

MInfantil= Nº de óbitos entre menores de um ano

X 1000
Nº de nascidos vivos no mesmo ano

Lucimare Ferraz

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Letalidade Letalidade

Morreram 40
• Mede a severidade de uma doença;
• Proporção de mortes dentre os doentes, por uma
causa específica em um certo período de tempo.

𝐍 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐨𝐞𝐧ç𝐚 𝐞𝐦 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐞𝐫í𝐨𝐝𝐨

𝐋𝐞𝐭𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 = N total de doentes no mesmo período 𝑥100

40
Letalidade =
274
0,145 X 100 = 14,5 %

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Em 2016, existiam 4.000 casos de Dengue em tratamento, em um dado
município do Brasil, com uma população média de quase 80 mil
habitantes, calcule o número de casos de dengue em relação à
população naquele ano. Esta medida trata-se de prevalência ou
incidência?
Na localidade de Belém, 2007, haviam 470 casos de diabetes. Nessa
localidade, durante o ano de 2008, foram diagnosticados 60 novos
casos dessa doença entre seus habitantes. A população estimada de
Dourado era de 300.000 pessoas. Responda:
a) Qual a prevalência de diabetes em 2007?
b) Qual a taxa de incidência da doença em 2008?

Em 1º de janeiro de 2002, havia 100 casos de hanseníase em

uma cidade no interior do estado da Paraíba, sendo a
estimativa populacional da cidade igual a 100.000
habitantes. Em 31 de dezembro de 2002, havia 170 casos de
hanseníase nessa mesma cidade. Sabe-se que essa cidade
apresentava uma população estável, com emigração e
imigração irrisórias. Calcule:

a) A taxa de incidência da hanseníase nessa cidade.

b) A prevalência da doença em 31 de dezembro por 1000
habitantes (103).

Obrigada!