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CASO 01 – TRANSPORTE AERÓBUS

“Chegados a extenso ângulo da praça, o generoso amigo acrescentou:

- Esperemos o aeróbus.

Mal me refazia da surpresa, quando surgiu grande carro, suspenso do solo a


uma altura de 5 metros mais ou menos, e repleto de passageiros. Ao descer
até nós, à maneira de um elevador terrestre, examinei-o com atenção. Não era
máquina conhecida na Terra. Constituída de material muito flexível, tinha
enorme comprimento, parecendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande
número de antenas na tolda.(...)

A velocidade era tanta, que não permitia fixar os detalhes das construções
escalonadas no extenso percurso. A distância não era pequena, porque só
depois de 40 minutos, incluindo ligeiras paradas de três em três quilômetros,
me convidou Lísias a descer, sorridente e calmo.”

(André Luiz, Nosso Lar)

CASO 02 – TREM

“Do lado de fora de Alvorada Nova pode-se vislumbrar uma plataforma onde se
espera o trem que seguirá ao Posto de Socorro em região umbralina.

A paisagem ao redor é semelhante à da Crosta. Na composição percebe-se


que é um transportador magnético, flutuante sobre trilhos especiais.

O trem parte rumo ao Umbral, uma região escura e densa vibratoriamente, com
superfícies áridas, vegetação seca e retorcida.

No caminho, Espíritos inferiores jogam pesados objetos nos trilhos suspensos.


Entretanto, dotado de campo magnético repulsor, o veículo instantaneamente
repele esse bloqueio, numa verdadeira operação "limpatrilhos".

Por que tentam atacar a composição? Por temerem que Espíritos sofredores
por eles subjugados sejam resgatados ou eles próprios, Espíritos dominadores,
percam o seu relativo domínio geográfico, sendo tolhidos na prática do mal e
encaminhados à Instituição Assistencial da Espiritualidade.

(...) O trem volta a se movimentar e a alta velocidade é novamente atingida.


Continua-se a viagem para visitar um dos Postos de Socorro de Alvorada
Nova. Agora os trilhos não são mais suspensos e sim assentados na
superfície.”

(Cairbar Schutel, Alvorada Nova)


CASO 03 – VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL

“(...) Identifiquei a caravana que avançava em nossa direção, sob a claridade


branda do céu. De repente, ouvi o ladrar de cães, a grande distância.

– Que é isso? – interroguei, assombrado.

– Os cães – disse Narcisa – são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do


Umbral, onde não estacionam somente os homens desencarnados (...) A
enfermeira, em voz ativa, chamou os servos distantes, enviando um deles ao
interior, transmitindo avisos. Fixei atentamente o grupo estranho que se
aproximava devagarinho.

Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães


alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me
pareceram iguais aos muares terrestres.

Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo


volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos
singulares.

Dirigi-me, incontinenti, a Narcisa, perguntando:

– Onde está o aeróbus? Não seria possível utilizá-lo no Umbral? Dizendo-me


que não, indaguei das razões. Sempre atenciosa, a enfermeira explicou:

– Questão de densidade da matéria. Pode você figurar um exemplo com a


água e o ar. O avião que fende a atmosfera do planeta não pode fazer o
mesmo na massa equórea. Poderíamos construir determinadas máquinas
como o submarino; mas, por espírito de compaixão pelos que sofrem, os
núcleos espirituais superiores preferem aplicar aparelhos de transição. Além
disso, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos animais.

– Como assim? – perguntei, surpreso.

– Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e


fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves –
acrescentou, indicando-as no espaço –, que denominamos íbis viajores, são
excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais
odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.”

(André Luiz, Nosso Lar)


CASO 4 - CARRUAGEM

“(...) Corria regularmente o veículo. Não fora a presença dos guardiães


recordando a cada instante a natureza espiritual da cena, afirmaríamos tratar-
se de carruagem que nada tinha de "criação semimaterial", que a necessidade
dos métodos educativos do Além impõe, mas de um muito pesado e
confortável meio de transporte que bem poderia pertencer à própria Terra.
Vimos que atravessavam estradas sombrias, gargantas cobertas de plúmbeas
nevadas, desfiladeiros, vales lamacentos quais brejais desoladores, cuja visão
nos deixavam inquietos, pois asseveravam nossos atenciosos assistentes
serem tais panoramas produtos mentais viciados dos homens terrenos e de
infelizes Espíritos desencarnados, arraigados às manifestações inferiores do
pensamento.

Os viajantes, porém, atingiam agrupamentos como aldeias miseráveis,


habitadas por entidades pertencentes aos planos ínfimos do Invisível,
bandoleiros e hordas de criminosos desencarnados, os quais investiam sobre a
carruagem, maldosos e enraivecidos, como desejando atacá-la por
adivinharem no seu interior criaturas mais felizes que elas próprias. Mas a
flâmula alvinitente, indiciando o emblema da respeitável Legião, fazia-os recuar
atemorizados. (...) E o carro prosseguia sempre, sem que seus ocupantes se
dirigissem a nenhum deles, certos de que não soara ainda para seus corações
endurecidos no mal o momento de serem socorridos para voluntariamente
cogitarem da própria reabilitação.”

(Yvone A. Pereira, Memórias de um Suicida)


CASO 5 – CARROS

– Em virtude da tormenta iminente, poderiam demorar conosco algumas horas,


seguindo amanhã, ao alvorecer.

E, com profunda surpresa, ouvi-o afirmar:

– Poderão utilizar meu carro, até a zona em que se torne possível. Fornecerei
condutor adestrado e ganharão muito tempo com a medida.

Não podia caber em meu espanto. Embora conhecendo as operações dos


Samaritanos em “Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração
animal, em trabalhos de salvamento nas regiões inferiores e considerando as
dificuldades de vulto que defrontáramos na caminhada longa, rumo ao Posto
de Socorro, não supunha possível semelhante condução naquele instituto de
auxilio.

Soube, mais tarde, que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da
Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases
transcendentes do eletromagnetismo.

Tomamos o carro, agradavelmente surpreendidos.

Ser-me-ia muito difícil descrever a pequena máquina, que mais se


assemelhava a pequeno automóvel de asas, a deslocar-se impulsionado por
fluidos elétricos acumulados.

Sempre atencioso, Aniceto explicou:

– Aceitei a cooperação do aparelho, não porque os deseja escravizados ao


menor esforço, mas porque a permanência, embora ligeira, no Posto de
Socorro, constituiu ensejo dos mais frutuosos à aquisição de conhecimentos
necessários. Receberam vocês lições intensivas, relativamente aos nossos
irmãos perturbados e sofredores, bem como sobre os efeitos da prece. Desse
modo, temos nosso expediente bastante adiantado, considerando que se
encontram ambos em tarefa de observação e aprendizado, acima de tudo.”

(André Luiz, Os Mensageiros)


CASO 6 – VOLITAÇÃO

“Em breves minutos, encontrávamo-nos prontos.

O Irmão Andrade e Marta sustentavam-me com os braços, lado a lado.

Outros grupos se formaram.

Os recém-desencarnados, qual me ocorria, mostravam-se amparados, um a


um, por amigos espirituais, acreditando eu que estes constituíam dois terços de
nossa expedição.

A capacidade de volitar está intimamente associada à força mental, porque,


após, sentida oração do supervisor, começamos a flutuar, acima do solo,
guardando comigo a nítida impressão de que o vigoroso pensamento de
Bezerra nos comandava.

O poder da individualidade evoluída e aperfeiçoada nos cometimentos


espirituais deve assemelhar-se, de alguma sorte, ao do dínamo gerador, em
eletricidade, porque assinalava em mim, de modo inequívoco, o impulso
determinante do orientador que ia à frente. Não seguíamos em cordão
contínuo, mas em grupos de dois, três e quatro, unidos uns aos outros.”

(Irmão Jacob, Voltei)


CASO 7 – VOLITAÇÃO DE BENFEITORES, TRANSPORTANDO DOENTES
ENCARNADOS, DURANTE O SONO FÍSICO

“Em minutos rápidos, púnhamo-nos de regresso.

Com aquiescência de Jerônimo, alguns amigos dos enfermos acompanhar-


nos-iam à Casa Transitória. Dos cinco doentes, Adelaide e Fábio eram os
únicos que revelavam consciência mais nítida da situação. Os demais
titubeavam, enfraquecidos, baldos de noção clara do que ocorria.

O Assistente organizou a corrente magnética, tomando posição guiadora. Cada


irmão encarnado localizava-se entre dois de nós outros, almas libertas do plano
físico, mais experimentadas no campo espiritual. De mãos entrelaçadas, para
permutar energias em assistência mútua, utilizamos intensivamente a volitação,
ganhando alturas.”

(André Luiz, Obreiros da Vida Eterna)

“Calderaro, porém, explicou:

— Não te surpreendas. A volitação depende, fundamentalmente, da força


mental armazenada pela inteligência; importa, contudo, considerar que os voos
altíssimos da alma só se fazem possíveis quando à intelectualidade elevada se
alia o amor sublime. Há Espíritos perversos com vigorosa capacidade volitiva,
apesar de circunscritos a baixas incursões. São donos de imenso poder de
raciocínio e manejam certas forças da Natureza, mas sem característicos de
sublimação no sentimento, o que lhes impede grandes ascensões. No que se
refere, entretanto, às entidades admitidas à nossa colônia espiritual, ainda em
grande número incapacitadas de usar tal vantagem, o fenômeno é natural. É
mais fácil recolher criaturas de maiores cabedais de amor com reduzida
inteligência, e convivermos com elas, no processo evolucionário comum, do
que abrigarmos pessoas sumamente intelectuais sem amor aos semelhantes;
com estas últimas, a vida em comum, no sentido construtivo, é quase
impraticável. Neste capítulo da volitação, portanto, impende observar os
ascendentes naturais, levando em conta, com a própria Natureza, que os
corvos voam baixo, procurando detritos, enquanto as andorinhas se libram alto,
buscando a primavera.”

(André Luiz, No mundo maior)


CASO 8 – TRANSPORTE DE UMA CRIANÇA DESENCARNADA

“Tia Eunice carregava-me nos braços, carinhosamente, como se eu fora


pequenina criança.

Contudo, embora não conseguisse coordenar meus pensamentos com


exatidão, espantei-me ao reconhecer que nos afastávamos do solo.

Embalado pela caricia do vento brando, não sabia que mais admirar – se a
melhora que sobreviera, de súbito, se a beleza da noite, embalsamada de
aroma e maravilhosa de luz.

Meu contentamento não tinha limites. Estava fraco, vencido, incapaz de falar
alguma coisa, mas sentia-me transportado da Terra para uma desta nas
estrelas.

De quando em quando, Tia Eunice pousava em mim os olhos doces e amigos


e eu sorria em resposta, contente e agradecido pela benção de respirar sem
cansaço e sem dor. Os caminhos aéreos, repletos de luar, surpreendiam-me os
olhos espantados.”

(Neio Lucio, Mensagem do Pequeno Morto)

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