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SISTEMA RFID PARA RASTREIO E INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS-

HOSPITARES

Santos, W. G.1 , Freitas, J. S.1,Filho N. M. S.2.

1- Acadêmico, Engenharia Elétrica, FACET Faculdades de Ciências Exatas e


Tecnológicas/Faculdades Santos Agostinho, Montes Claros-MG, Brasil
2- Professor da Instituição Faculdades de Ciências Exatas e Tecnológicas/Faculdades
Santo Agostinho, Montes Claros-MG, Brasil, Especialista em Sistemas Elétricos de
Potência

autor correspondente:william_guimaraes_santos@hotmail.com

Resumo:

Uma das maiores dificuldades de um setor de engenharia clínica em um hospital é localizar os muitos
e mais variados tipos de equipamentos médico hospitalares dentro da instituição, uma vez que
determinados equipamentos desta categoria são de uso comum a mais de um setor, localizá-los passa a
ser uma tarefa difícil em situações emergenciais. A equipe de engenharia clínica também enfrenta
dificuldades durante o inventario dos equipamentos pois seus dados de cadastro e patrimônio são
realizados com simples etiquetas coladas ao externo do equipamento sujeitas a danos ou perca
impossibilitando a identificação precisa do equipamento. Este projeto visa através da utilização de
tecnologia de Identificação por radiofrequência rastrear os equipamentos assim como também
cadastrá-los gerando histórico de manutenção até o fim de sua vida útil.

Palavras-chave: rfid, etiqueta, Arduíno, rastreio.

Abstract:

One of the major difficulties of a clinical engineering sector in a hospital is to locate the many and
varied types of hospital medical equipment within the institution, since certain equipment of this
category are commonly used in more than one sector, difficult task in emergency situations. The
clinical engineering team also faces difficulties during the inventory of the equipment in their data of
cadastre and patrimony are realized with simple and informative information on the space subject to
damages or it is lost making impossible the precise identification of the equipment. This project aims
to track the equipment as well as to record them generating equipment history up to the end of its
useful life through radio frequency identification (RFID) technology.

Keywords: rfid, tag, Arduino, tracking.


Introdução

Dentre as atividades do núcleo de Engenharia Clínica (EC) está a gestão de equipamentos


médico-hospitalares (EMH) garantindo gerenciar as manutenções, as ordens de serviço, a
disponibilidade e a confiabilidade dos EMH's do estabelecimento de saúde. Em um hospital que
dispõem de diversos setores tais como atendimento de urgência e emergência, centro cirúrgico,
unidade de terapia intensiva (UTI) , entre outros ambientes, ele também dispõem de uma gama
diversificada de equipamentos sendo eles ventiladores mecânicos, monitores multiparâmetros,
aparelhos para aferir pressão arterial e etc. Existem equipamentos de uso restrito devido a aplicação,
por exemplo um berço aquecido, que é comumente usado em UTI's Neonatais ou uma mesa cirúrgica
que seu uso é em centros cirúrgico. Outros EMH's são de uso comum a mais de um setor , que é o caso
dos ventiladores mecânicos e monitores multiparâmetros, e é neste ponto que entra o trabalho de
gestão da equipe de EC, pois a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) regulamenta a
quantidade mínima de ventiladores para leitos de CTI sendo um para cada dois leitos, com reserva
operacional de um equipamento para cada cinco leitos, devendo dispor, cada equipamento de, no
mínimo, dois circuitos completos.(ANVISA,RDC 7/2010), logo, um hospital não tem a necessidade de
dispor de um ventilador exclusivo por leito de CTI. Com isso os equipamentos passam a ter
rotatividade nos setores do hospital atendendo as necessidades de uso. A equipe assistencial de
enfermagem se depara com situações de dificuldade quando há uma grande demanda do uso de
ventilador pulmonar mecânico e não há disponível em seu setor, havendo a necessidade de se deslocar
aos demais setores do hospital a procura deste equipamento , perdendo assim , tempo que poderia está
sendo utilizado aos cuidados do paciente.
O uso da tecnologia no processo de gestão hospitalar em um setor de EC é fundamental para
garantir confiabilidade nas informações e na velocidade em que elas ocorrem. Saber qual a localização
de um equipamento em uma situação de emergência pode garantir maior apoio ao corpo clínico e
precisão no diagnóstico do paciente.

Fundamentação teórica

Histórico

A tecnologia RFID teve a sua origem na II Guerra Mundial. Ingleses , Alemães e Japoneses
utilizavam os seus radares para saberem , com antecedência, que aviões se aproximavam, mas não
identificavam se eram amigos ou inimigos.( RFID Versus Código de barras).

Os Alemães descobriam que se o piloto, na rota de aproximação, girasse o seu avião , o sinal
de retorno era alterado. Este simples procedimento avisava os controladores de que se tratava de um
avião alemão. Este é considerado o primeiro sistema passivo de RFID. (BREVE HISTORIA,2007).
Sob o comando de Sir Robert Watson-Watt , que é considerado o inventor do radar, os
ingleses desenvolveram um dispositivo que era colocado em seus aviões. A este dispositivo deram o
nome de IFF- Identification Friend or Foe. Este dispositivo era um transponder que respondia ao sinais
enviados pela estação de rastreio. Se o avião respondia era considerado amigo se não respondia era
considerado inimigo. (BREVE HISTORIA,2007).
A história do RFID começa verdadeiramente em 1973, quando o americano Mario W. Cadullo
consegue a patente de um dispositivo ativo de RFID, com memória regravável. No seu pedido de
patente, alem da descrição técnica englobava, também , áreas de aplicação do seu invento e uma dela é
muito semelhante a nossa atual Via Verde. (BREVE HISTORIA,2007).

Nos dias atuais é muito comum encontrar sistemas de RFID aplicado as mais diferentes áreas.
São utilizados em controle de estoque em grandes armazéns aumentando a precisão do controle da
quantidade de produto, controle de acesso em ambientes restritos através de crachás de identificação,
controle de segurança em lojas para a prevenção de furtos e até controle perimetral para mapeamentos
de objetos, por exemplo localizar produtos de um supermercado e diversas outras aplicações que
surgem com o avanço desta tecnologia.

Arquitetura e Funcionamento

O leitor emite através da antena um sinal por radiofrequência tentando localizar as TAG's que
estão na sua área de cobertura e estas emitem um sinal (com todas as informações contidas na
etiqueta) quando estão na área de cobertura do leitor, que envia as informações recebidas para um
computador que possui um software específico para manipulação das informações recebidas. A figura
1 mostra a arquitetura de um sistema RFID destacando os elementos fundamentais.
Figura 1- Arquitetura RFID

Fonte: SWEENEY (2005).

Componentes físicos de um leitor RFID

Como a comunicação entre leitor e identificador é feita por radio frequência , todo leitor
possui pelo menos uma antena. O leitor também deve se comunicar com outros dispositivos tais como
servidores , por exemplo. Portanto o leitor deve possuir uma interface de rede. Por fim , no processo
de implementação dos protocolos de comunicação , o leitor deve possuir um microcontrolador ou um
microcomputador para controlar o transmissor(Glover, 2007).

 Antena: Dispositivo responsável pela comunicação das TAG's com o leitor através de sinais
de RF, onde sua eficiência está relacionada às características de diretividade (capacidade de
armazenar a energia irradiada em uma determinada direção), ganho (define a eficiência da
antena e pode ser calculada como resultado da diretividade menos as perdas) e
polarização(orientação das ondas eletromagnéticas a partir da antena). Alguns leitores
utilizam uma antena para enviar (TX) e outra para receber (RX), A Figura 2 mostra uma
esteira com caixas identificadas passando primeiro pela antena transmissora e uma antena
receptora, a seta indica a direção da esteira.
Figura 2- Disposição para antenas receptoras e transmissoras
Fonte: Glover, 2007.

 Interface de rede: É responsável pela comunicação com o mediador e pode variar


de acordo com o tipo de leitor. Os sistemas RFID aproveitam a rede de
comunicação já existentes nos ambientes para a realização da interface dos leitores
com os mediadores.
 Controlador: É o dispositivo central, onde são gerenciadas suas funções. Por ele
passam todas as informações do leitor e são tomadas as devidas decisões, de
acordo com as especificações do sistema.
 Mediador: É o dispositivo responsável por movimentar os dados entre as tags e o
sistema de gestão. Além disto, a utilização do mediador para realização da interface
do sistema RFID fornece recursos como: coleta de dados, direcionamento dos
dados, gerenciamento de processos, gerenciamento de dispositivos, centro de
processamento e interface do leitor.
TAG

TAG RFID também denominada identificador, etiqueta eletrônica ou transponder ( transmiter-


responder, que significa transmissor e respondedor) , são dispositivos responsáveis pela identificação
dos objetos.

Basicamente a TAG RFID é composta por um CI (Circuito integrado), uma antena e


encapsulamento conforme pode ser observado na Figura 3.
Figura 3- Constituição básica de uma TAG RFID

Fonte : (Seufitelli)

Circuito integrado

O CI da TAG é capaz de executar comandos e armazenar informações e dados de


identificação, sendo que a capacidade de armazenamento de dados no CI variam de acordo com o
modelo de cada TAG. Uma vez que a TAG estiver anexada no objeto, a identificação e informações
armazenadas no CI da TAG também estarão anexadas fisicamente ao objeto, possibilitando assim a
identificação e armazenamento de informações nos objetos. ( GLOVER, 2007).

Além da capacidade de identificação e armazenamento de informações, alguns CI's


concentram funcionalidades diversificadas que visam oferecer recursos para aportar o uso da
tecnologia RFID em diferentes aplicações. São exemplos destas funcionalidades:

 Gravação : Algumas TAG são gravadas na fabrica com número de identificação, outras
permitem ao usuário realizar a gravação;
 Desabilitação: É a capacidade de algumas TAG de serem desabilitadas através de comando do
leitor;
 Segurança e criptografia: A TAG pode ter a capacidade de criptografar a informação para
aumentar a segurança;
 Compatibilidade com padrões : Algumas TAG's possuem mais de um protocolo de
comunicação por exemplo WI-FI.

Antena

A função da antena da TAG é de prover a comunicação com o leitor RFID através da emissão
de um sinal modulado contendo informações do CI. A antena da TAG pode ser do tipo com curva e
ângulo, que permite a comunicação com o leitor em ângulos e posicionamento diversos, são
recomendadas para aplicação onde não há a orientação de passagem pelo leitor. Elas também podem
ser do tipo Longa e reta permitindo maior eficiência em aplicações em leituras direcionadas, possuem
maior alcance em as TAG de antena curva, são indicadas para aplicações onde a TAG passará sempre
na mesma direção e ângulo em relação ao leitor.

Encapsulamento

Basicamente o encapsulamento é o material que envolve a antena e o CI. O material e a forma


utilizada para moldar a TAG varia de acordo com a aplicação, Cartão para controle de acesso e
identificação de pessoas, botão ou disco plástico com furo no meio para serem presos a objetos, rótulo
de papel para identificação de produtos no setor logístico, desta forma existem vários tipos e formatos
de TAG's, a Figura 4 mostra alguns exemplos.

Figura 4 - Aplicações da etiquetas RFID

Fonte: Hacknmod (2010).

2.4.4 TAG RFID Ativas

As TAG RFID ativas são aquelas que possuem sua própria fonte de alimentação elétrica, ou
seja , possuem uma bateria interna responsável por fornecer energia para a operacionalidade e
comunicação com o leitor RFID.
A grande vantagem em relação as TAG passivas é o alcance de comunicação elevado. Por
possuir uma própria fonte de alimentação a TAG mantém o chip operando e processando informações
mesmo fora do alcance do leitor. A desvantagem é o alto custo em comparação com as TAG's
passivas.

Comparativo entre tipos de TAG's

A tabela 1 mostra um comparativo entre os tipos de TAG's passivas, semi-passivas e ativas e a tabela 2
a nomenclatura que as etiquetas recebem de acordo a classe a que pertencem:

Tabela 1-Comparativo entre TAG's ativas, passivas e semi-passivas

Vantagens Desvantagens Observações


Grande durabilidade; Alcance limitado É o tipo mais
(máximo 5 m); utilizado
Vários formatos mundialmente;
podem ser fabricados; O ambiente interfere
Passivas na recepção; São fabricadas em
São mecanicamente todas as faixas de
flexíveis; freqüência (LF, HF e
UHF);
Baixo custo de
produção.

Grande alcance (de Alto custo de É um tipo muito


100m até alguns produção; utilizado em sistemas
quilômetros); de monitoramente em
Impossível tempo real para
Pode ser utilizado em determinar quando a objetos de alto valor
Semi-passivas conjunto com outros bateria está boa ou (jóias, obras de arte,
sensores ruim, principalmente etc.);
(temperatura, num ambiente que
pressão, tensão, etc.), tenham várias Geralmente são
criando sistemas etiquetas em conjunto fabricadas na faixa de
ativos; (um estoque, por UHF.
exemplo);
Não apresentam É muito utilizada na
falhas em sistemas de Baterias são tóxicas. parte logística de
baixa potencia, Muitas etiquetas, contêineres,
quando comparada muitas baterias; caminhões e
com etiquetas automóveis;
Ativas passivas;
São fabricadas nas
faixas de UHF e
microondas

Fonte: Adaptado de https://www.embarcados.com.br/rfid-etiquetas-com-eletronica-de-ponta/

Acesso em 15/10/2017
Tabela 2 - Descrição das classes das TAG's de acordo com a norma padrão.

Tipo Descrição
Classe 0 Passiva - apenas leitura.
Classe 0+ Passiva - grava uma vez (mas usando protocolos da Classe 0).
Classe I Passiva - grava uma vez.
Classe II Passiva grava uma vez com extras (como criptografia)
Regravável, semi-passiva (chip com bateria, comunicações com energia do
Classe III leitor),
sensores integrados.
Regravável, ativa, identificadores “nos dois sentidos”, que podem conversar
Classe IV com
outros identificadores, energizando suas próprias comunicações.
Pode energizar e ler identificadores das Classes I, II e III e ler identificadores
Classe V das
Classes IV e V
Fonte: Adaptado de Glover & Bhatt (2007).

O que determina a área mínima de alcance da necessário para que a antena consiga ler os
dados é a frequência, que se subdividem em baixa frequência , alta frequência e ultra alta frequência.
A figura 5 ilustra a relação típica de RFID.

Figura 5 - Relação típica de frequências em RFID

Fonte: Embarcados

As normas disponíveis padronizam a construção de sistemas dentro de determinadas faixas de


frequências específicas:

 Baixa frequência (LF): Esta faixa compreende as frequências de 30 kHz até 300 kHz. A
etiquetas fabricadas dentro deste espectro são de 125 kHz ou 134,2 kHz.Geralmente são
etiquetas passivas. Este tipo de etiqueta necessita de antenas grandes , o que resulta em altos
custos de produção, elas sofrem pequenada degradação de sinal na presença de líquidos e
metais. Suas principais aplicações são imobilização de veículos, identificação de animais e
controle de acesso;
 Alta frequência (HF): De 3 MHz até 30 MHz. Para está faixa as etiquetas RFIS são apenas nas
frequências de 13,56 MHz . Possuem melhor aproveitamento do alcance do que as de baixa
frequência. Para quem não necessita de um alcance muito grande e nem de uma grande
quantidade de etiquetas lidas ao mesmo tempo, é o tipo ideal. É utilizada em controle de
pagamentos, identificação de objeto, controle de bagagens livrarias, lavanderias e também
pode ser utilizada em controle de acesso;
 Ultra alta frequência (UHF): Compreende o espectro de frequência de 300 MHZ ATÉ 1 GHz.
Na Europa as etiquetas as etiquetas fabricadas são de 868 MHz enquanto nos Estados Unidos
são na frequência de 915 MHz. Geralmente são utilizadas em processos logísticos, como por
exemplo transporte de cargas. São mais baratas e seu alcance pode ir até 5 metros, e em
comparação com as LF e HF são mais baratas e permitem a leitura de múltiplas etiquetas ao
mesmo tempo.

Middleware

O middlewae trabalha em conjunto com o banco de dados auxiliando o inventário e o controle


de equipamentos em tempo real. Na função banco de dados o usuário será capaz de cadastrar os
equipamentos, realizar inventário e gerar relatórios.

Segundo Bhatt & Glover(2007), existem três motivos básicos de utilização do middleware na
rádio frequência:

 Efetuar a conexão frequência;


 Processamento dos dados para que as aplicações só recebam eventos de alto nível
captados pelos leitores, permitindo a diminuição do volume de informações
processadas por eles;
 Prover uma interface para o gerenciamento dos leitores e consulta de observações em
nível de aplicação final.

MySQL

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados, que utiliza a linguagem SQL


(Structured Query Language, em português Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. É
amplamente utiliza de em banco de dados relacionais, sendo considerada uma ferramenta de
manipulação de base de dados de tamanho moderado.Atualmente é o sistema de código aberto mais
popular do mundo e um dos mais rápidos do mercado, apresenta quase todas as funcionalidades dos
grandes bancos de dados.(GILMORE, 2008).

Java

Java é uma linguagem de programação e plataforma computacional lançada pela primeira vez
pela Sun Microsystems em 1995. Existem muitas aplicações e sites que não funcionarão, a menos que
você tenha o Java instalado, e mais desses são criados todos os dias.
Arduíno Ethernet
O Arduino Ethernet é uma placa de microcontrolador baseada no ATmega328. Diferente de
outras placas ele possui interface Wiznet Ethernet, possui 14 pinos de entrada/saída digitais, 6 entradas
analógicas, um oscilador de cristal e conexão RJ45, permitindo fazer o interfaceamento da antena com
o software mediador. A antena possui cabo de saída RS232, sendo necessário o uso do adaptador
Shield, que possibilita de forma prática a comunicação da placa Arduino com a antena.(Extraído de:
https://store.arduino.cc/usa/arduino-ethernet-rev3-without-poe em 20 de novembro de 2017).

Materiais e Métodos

O sistema é composto por três partes, a primeira parte é a TAG ou etiqueta, esta é responsável
pelo reconhecimento do item; A segunda parte é o leitor, que é o dispositivo composto pelo circuito
eletrônico gerador do sinal de radiofrequência e a antena; por fim o mediador ou middleware que é
responsável pela integração entre os componentes do sistema de RFID com o banco de dados, o
middleware irá tratar o sinal recebido, processar e cadastrar os dados relevantes no banco de dados.
Utilizando plataforma JAVA e MySQL, o mediador passa a se comunicar com os demais itens
permitindo também a interface homem máquina(IHM).
Este projeto foi desenvolvido para ser aplicado em hospitais de grande porte com uma gama
muito grande equipamentos destinados a assistência médica, dos mais variados tipos e complexidade,
por exemplo, bombas para infusão parenteral, incubadoras, berços aquecidos, mesas cirúrgicas, focos
cirúrgicos, monitores multiparâmetros, eletrocardiógrafos e ventiladores pulmonares (popularmente
conhecido como respiradores). Este ultimo trata-se de um equipamento de grande importância por ser
responsável por proporcionar ar aos pacientes que não podem respirar por conta própria por motivo de
alguma doença ou acidente sofrido. Este tipo de equipamento tem função de realizar a troca dos gases
ciclicamente, oferecendo oxigênio (O2) e retirando dióxido de carbono (CO2). E por causa desta tarefa
fundamental é um equipamento requisitado em todos os setores de assistência médica, mas de
quantidade limitada em qualquer ambiente hospitalar, por isto é o alvo principal para um sistema de
rastreio de patrimônio. As TAG's serão fixadas em sua carcaça, de preferência nas partes não
metálicas para que não ocorra interferências no processo de leitura.

O projeto é que cada leitor RFID seja instalado nas portas de entrada e saída dos setores e em
suas respectivas salas de guarda de equipamento. Ao passar pelo leitor um equipamento com a etiqueta
instalada, ela responderá o sinal RF com as informações contidas de dados cadastrais, permitindo
assim, com ajuda do software apresentar ao usuário (via sistema próprio) localização e estado do
equipamento naquele momento.O leitor de RFID que atende a este projeto é o modelo K19, da marca
Kingjoin&Galo. suas características são descritas na Tabela 3 :
Tabela 3: Especificações técnicas

Marca/Modelo Kingjoin/k19
Antena Antena Integrada
Faixa de Frequência 902-928MHz (FCC),865-868MHz (CE)
Protocolos ISO 18000-6B,ISO18000-6C/EPC GEN2
Dimensões 235x235x57mm /260x260x45mm
Alcance de Leitura 6000mm,dependendo do tag e ambiente
Alimentação +DC 9V (equipamento com adaptador de
energia)
Interface RS232/UART,RS485, Wiegand26/34
Fonte: Reader User Manual.

Para este leitor a TAG compatível a ser utilizada será do tipo passiva de operação em banda de
frequência de 915 MHz , norma iso 1800-6c, EPC e GEN2, em formato retangular de dimensões
100X20 (mm).

A comunicação da antena com o Middware será realizada pelo Shield conversor RS232
conectado ao dispositivo Arduino Ethernet, permitindo conversão dos dados recebidos pela antena e os
encaminhando ao banco de dados via rede (intranet).

Fonte: Próprio autor


Resultados

Equipamentos médico Hospitalares em sua grande maioria, possuem elevado custo, um


ventilador pulmonar, por exemplo, tem valor inicial de 40 mil reais, podendo chegar a 90 mil reais.
Além da rotatividade desses equipamentos entre setores do próprio hospital, não é raro ocorrer o
empréstimo para outros hospitais que muitas vezes ocorrem sem o devido controle com o risco até de
extravio, logo um sistema de rastreio em tempo real contribuirá para o controle destes empréstimos.
Outro ganho importante é a otimização do tempo dos profissionais da saúde e dos de
manutenção . Basta que o funcionário entre em contato com a equipe de engenharia clínica para saber
se há respiradores disponíveis e qual o equipamento mais próximo, sem ter a necessidade de busca
presencial aos setores, o que além de demorado, ainda existe a incerteza de encontrar ou não o que
precisa. O núcleo de engenharia clínica também ganha em muitos quesitos. Nas manutenções
corretivas a localização se tornará mais rápida e em caso da necessidade de troca, é possível verificar
equipamentos disponíveis para substituição. Nas manutenções preventivas o técnico não precisará
ficar fazendo varreduras pessoalmente em todo o hospital em busca dos itens, associado ao banco de
dados ele também poderá acompanhar a evolução dos equipamentos com manutenção preventiva
realizada garantindo um resultado fidedigno na relação concluído/Pendente.

Discussões
Devido ao alto investimento inicial para o projeto podendo chegar a uma media de mil reais
por cada setor com projeto instalado ( Projeto de duas antenas, um arduino Ethernet, um shield RS232
e as Etiquetas de identificação ). O controle fica restrito somente aos equipamentos de respiração
mecânica, porém há possibilidade de implementação em todos os equipamentos móveis de um
hospital. Uma forma de redução custos é a utilização da própria mão de obra da empresa na instalação,
sendo investido valores apenas na compra dos componentes.
Sistemas de RFID permitem a leitura sem a necessidade da visada direta, logo existem uma
infinidade de aplicações em um ambiente hospitalar. Este tipo de tecnologia já é comumente usada em
controles de acesso e relógios de ponto, porém através deste estudo pode-se observar que ele ainda é
pouco explorado neste ambiente. Além do controle de patrimônio, o RFID também teria resultados
satisfatórios no aumento da segurança através do controle de pacientes e visitantes, O RFID também
pode ser implantando nas portas de saída, evitando assim, extravios ou saídas não autorizadas de
equipamentos ou pessoas.
Referências Bibliográficas
ANVISA , RDC 7/2010. Disponível em:
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-7-de-24-de-
fevereiro-de-2010. Acesso em: 01 de setembro de 2017.
BREVE HISTORIA. Disponível em:
http://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/rfid/RFID_arquivos/breve%20historia.htm. Acesso em: 15 de
outubro de 2017.

E. L. Cavalcante, A. F. da Fonseca, M. G. N. M. da Silva,M. A. B. Rodrigues e P. S. Lessa. Sistema de


localização informatizada de equipamentos médico-hospitalares, Recife, Brasil, XXIV Congresso
Brasileiro de Engenharia Biomédica.

EMBARCADOS. Disponível em: https://www.embarcados.com.br/rfid-etiquetas-com-eletronica-de-


ponta/ Acesso em: 15/10/2017.

GILMORE, W. J. Dominando php e mysql do iniciante ao profissional. 3 ed. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008.

GLOVER, B.; BHATT, H.. Fundamentos de RFID. Alta Books: Rio de Janeiro, 2007.

OSAKA,W.G. Plataforma para auxílio ao gerenciamento da tecnologia médico hospitalar em


ambientes assistenciais de saúde usando rfid- Santa Catarina. Brasil. 2010 143 p. dissertação
(Mestrado) Universidade Federal De Santa Catarina,2010.
SANTOS, F.; BERTOLETTI, R. Sistema rfid para controle de patrimônio- Paraná. Brasil. 2014 58 p.
Trabalho de diplomação Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
SARMENTO,E.M.Controle de presença utilizando rfid: um estudo de caso utilizando a linguagem
ruby- Paraná. Brasil. 2011 34 p. trabalho de diplomação Universidade Tecnológica Federal do
Paraná.
SOUZA, D. N.; MENEZES, L.S. Estudo sobre a tecnologia rfid aplicada a sistemas de controle de
patrimônio - Rio de Janeiro. Brasil. 2015 60 p. Monografia Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense.
SWEENEY, P. J.. RFID for Dummies – A Reference for the Rest of Us. Wiley Publishing Inc:
Indianápolis, 2007.

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