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Santos – SP
2018
RESUMO
Neste trabalho foi abordado o tema de dimensionamento de motores, correias, e toda a matéria
tratada no semestre da disciplina de Elementos do projeto mecânico de máquinas, para montar uma
bicicleta motorizada. Será explicado em detalhes cada passo da operação, que foi desenvolvido
com a ajuda do professor em sala de aula.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
1.1. METODOLOGIA .................................................................................................................................. 4
Para a execução deste trabalho escrito que serviu como um relatório de como dimensionar um sistema de
transmissão em uma bicicleta comercial onde será instalado um motor elétrico, sendo a transmissão
primária feita por engrenagens e a secundária por corrente. Foi considerada uma extensa revisão
bibliográfica e orientações com o professor.................................................................................................. 4
2. SOBRE A BICICLETA MOTORIZADA ................................................................................................ 5
2.1. HISTÓRIA ............................................................................................................................................. 5
3. CÁLCULOS ..................................................................................................................................................... 8
Abaixo será feito um passo a passo para o dimensionamento da bicicleta motorizada. ................................. 8
3.1. PRIMEIRO PASSO: DEMONSTRAR OS DADOS UTILIZADOS .................................................................... 8
Na tabela abaixo estará constando todos os dados utilizados para realizar este projeto. Os dados
adotados, de propriedades dos materiais, dimensões da bicicleta e dados calculados. ............................. 8
3.2. SEGUNDO PASSO: CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA ..................................................... 9
3.3. TERCEIRO PASSO: DIMENSIONANDO AS ENGRENAGENS ...................................................... 9
3.4. QUARTO PASSO: DADOS PARA CÁLCULO DO MÓDULO ....................................................... 10
3.5. QUINTO PASSO: CÁLCULO DA FORÇA TANGENCIAL ............................................................ 11
Apoio A/B ........................................................................................................................................... 12
Apoio C/D ........................................................................................................................................... 12
3.6. SEXTO PASSO: DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DOS EIXOS ............................................... 12
Momento máximo atuante no eixo 1 ................................................................................................... 12
3.7. SÉTIMO PASSO: CÁLCULO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO NOS EIXOS ........................ 12
3.8. OITAVO PASSO: CÁLCULO DA TENSÃO NORMAL ATUANTE .............................................. 13
3.9. NONO PASSO: CÁLCULO DO DIÂMETRO DO EIXO .................................................................. 13
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................ 15
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1. INTRODUÇÃO
A bicicleta motorizada transforma idas e vindas em uma atividade rica e prazerosa. É um meio
de transporte rápido, eficiente, econômico, seguro e que contribui notavelmente para diminuir
a poluição e do tráfego em nossas cidades. Ideal para mobilidade e lazer.
Outra vantagem é o fato de serem motorizadas, mas ainda assim serem bicicletas, podendo ser
utilizadas somente com os pedais a qualquer momento. Além disso, as cargueiras motorizadas
facilitam não só o transporte pessoal, como também o transporte de cargas de seu negócio,
sendo perfeitas para entregas e coletas. Devido a essas vantagens iremos dimensionar uma
bicicleta nos níveis seguintes.
1.1. METODOLOGIA
Para a execução deste trabalho escrito que serviu como um relatório de como dimensionar um
sistema de transmissão em uma bicicleta comercial onde será instalado um motor elétrico, sendo a
transmissão primária feita por engrenagens e a secundária por corrente. Foi considerada uma extensa
revisão bibliográfica e orientações com o professor.
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2.1. HISTÓRIA
Quando Sylvester Roper, um senhor de 73 anos, apareceu em uma pista de corridas de bicicletas
em Boston, em cima de sua máquina, uma bicicleta motorizada movida a vapor d’água (“steam-
powered”) os jovens pilotos riram da sua cara. Neste dia, primeiro de junho de 1896, Roper
completou 3 voltas ao redor da pista com sua bicicleta motorizada movida a vapor d’água em
pouco mais de 2 minutos, com uma velocidade média de 30 mph (50Km/h). Então ele tentou ir
ainda mais rápido. Na semana anterior, ele completara uma milha de distância em Dorchester
Avenue com uma velocidade média de 40 mph (66Km/h). O senhor não estava de brincadeira, era
corajoso, até demais.
Sua coragem causou um trágico evento que aconteceu durante a corrida, quando sua bicicleta
estava em alta velocidade, a máquina ficou instável, capotando e jogando o piloto para longe.
Roper havia falecido na hora, deixando para traz um legado de bicicletas movidas a vapor, que
durou quase 3 décadas.
Sua primeira bicicleta motorizada, que está em exibição no “Smithsonian Institution”, foi
construída em 1869, quase 20 anos antes da criação das bicicletas motorizadas a combustão interna
de Gottlieb Daimler.
As primeiras patentes de bicicleta elétrica datam do fim do século XIX. Em 1895, Ogdem Bolton
Jr. inventou um modelo sem engrenagens e com motor que alcançava 100 amperes de uma bateria
de 10 volts. Dois anos depois, Hosea W. Libbey of Boston inventou um modelo de bicicleta
elétrica que utilizava dois motores.
Diversos tipos diferentes surgiram durante o século XX. Como o de Jesse D. Trucker, que teve a
ideia de produzir um motor com engrenagens internas que permitiam que a roda da bicicleta ficasse
livre, sendo possível pedalar com ou sem o auxílio elétrico.
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Nos anos 90, foram inventados os sensores de torque e controladores de potência. Com início da
era tecnológica, o mercado da bicicleta elétrica começou a se expandir graças à redução do preço
dos componentes e o surgimento de novas tecnologias, inclusive com formas inovadoras de
recarregar a bateria, como energia do movimento e solar.
Hoje, a bicicleta elétrica é um mercado em expansão com grandes indústrias pelo mundo. Em 2009,
foi estimada a existência de 200 mil bicicletas elétricas pelos Estados Unidos. Na Alemanha, a
produção ultrapassa a marca de 400 mil unidades. No Brasil, o mercado ainda está em
desenvolvimento e a maioria dos modelos presentes é importada, apesar de haver alguns locais que
fabricam ebikes brasileiras.
Como nos automóveis e motocicletas, ela pode representar riscos para a integridade física do
condutor, especialmente se não forem respeitadas as medidas de segurança.
As medidas de segurança são:
A bicicleta mantem as condições para o uso normal sem motor, além da opção
motorizada, independente do pedal.
A bicicleta terá velocidade máxima de 35 km/h e uma potência suficiente para subir
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rampas de até 3° de inclinação, com velocidade mínima de 20 km/h.
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3. CÁLCULOS
Na tabela abaixo estará constando todos os dados utilizados para realizar este projeto.
Os dados adotados, de propriedades dos materiais, dimensões da bicicleta e dados
calculados.
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Potência no plano
𝐹 = 𝑚 × 𝑔 × 𝜇 = 120 × 9,81 × 0,02 = 23,54𝑁
𝑃 = 𝐹 × 𝑉𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 = 23,54 × 9,7 = 228,38𝑊
𝐹𝑟 = 𝐹 = 23,54𝑁
Rotação da roda
𝑉𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 9,7
𝑛1 = = = 5,54 × 60 = 332,57 𝑟𝑝𝑚
𝐶𝑟𝑜𝑑𝑎 1,75
Relação de transmissão
𝑛1 3200
𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = = 9,62
𝑛2 332,57
Utilizando i1 ideal como 4 encontramos i2 igual a 2,4.
Número de dentes (Z1)
2
𝑍1 = ≅ 18 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
sin 202
Número de dentes (Z2)
𝑍2 = 𝑍1 × 𝑖1 = 18 × 4 = 72 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
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𝑛1 3200
𝑛2 = = = 800𝑟𝑝𝑚
𝑖1 4
Cálculo do Torque 1:
𝑃 × 60 720 × 60
𝑇1 = = = 2,15𝑁𝑚
2 × 𝜋 × 𝑛1 2 × 𝜋 × 3200
Cálculo Torque 2:
𝑃 × 60 720 × 60
𝑇2 = = = 8,94 𝑁𝑚
2 × 𝜋 × 𝑛2 2 × 𝜋 × 800
Pegando os valores da tabela que utilizamos em sala de aula (Tabela 14.3) encontramos
o valor de (q), com a Tabela 14.5 encontramos (Ko) e com a Tabela 14.6 adotando que a
vida útil é de 10^7, encontramos o (Kl).
q= 3,5
Ko= 1,25
Kl=1
Z1= 18 Z2=72
26,64 mm Dp 106,56 mm
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29,6 mm De 109,52 mm
23,09 mm Di 103,01 mm
3,26 mm h 3,26 mm
2,96 mm ap 2,96 mm
1,48 mm ac 1,48 mm
14,8 mm b 14,8 mm
4,65 mm p 4,65 mm
66,6 mm c 66,6 mm
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Apoio A/B
1 1
𝐹𝑅 = × 𝐹𝑟1 = × 54,75 = 27,37𝑁
2 2
1 1
𝐹𝑇 = × 𝐹𝑇1 = × 161,41 = 80,70𝑁
2 2
Apoio C/D
1 1
𝑅𝑐 = 𝑅𝑑 = × √𝐹𝑅22 + 𝐹𝑇22 = × √61,072 + 167,82 = 178,56𝑁
2 2
No eixo 1:
5 × 𝑇1 × 𝐾𝑡 5 × 2,15 × 1,8 19,35
𝜏1 = = =
𝑑3 𝑑3 𝑑3
No eixo 2:
12
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No eixo 1:
𝜎1 2
𝜏𝑎𝑑𝑚 ≤ √[𝜏12 + ( ) ]
2
2 2
19,35 72,63
70 × 10 ≤ √(
6
) +( )
𝑑3 𝑑3
3 75,16
𝑑1 ≥ √ ≥ 10,24 𝑚𝑚
70 × 106
No eixo 2:
𝜎2 2
𝜏𝑎𝑑𝑚 ≤ √[𝜏22 + ( ) ]
2
2 2
80,46 75,6
70 × 10 ≤ √(
6
) +( )
𝑑3 𝑑3
3 136,61
𝑑1 ≥ √ ≥ 12,5 𝑚𝑚
70 × 106
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4. CONCLUSÃO
Através dos cálculos e pesquisas feitas, vimos que além de ser fácil e minucioso
dimensionar uma bicicleta motorizada, ela possui muitas vantagens no dia a dia de um
ciclista comum, tornando muito útil o estudo desse tópico em sala de aula.
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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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