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INSTITUTO TEOLÓGICO MISSSIONÁRIO

CURSO DE TEOLOGIA

JOEL DE OLIVEIRA JÚNIOR

REFORMA PROTESTANTE: A HISTÓRIA DA IGREJA

Rio de Janeiro
2017
INSTITUTO TEOLÓGICO MISSSIONÁRIO

JOEL DE OLIVEIRA JÚNIOR

REFORMA PROTESTANTE: A HISTÓRIA DA IGREJA

Apresentação de pré-projeto de pesquisa


Instituto Teológico Missionário da
disciplina Monografia, como requisito
parcial para obtenção do grau de
Bacharel em Teologia.

Orientador: Pr. Afonso Batista Andrade

Rio de Janeiro
2017
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INTRODUÇÃO

No século 16, na Europa central, foi iniciado um movimento de renovação da


Igreja cristã denominado Reforma Protestante. Já no final da Idade Média vários
fatores contribuíram para que isso ocorresse: a formação dos Estados Nacionais ou
as modernas nações europeias, com toda a descentralização política e com
príncipes limitando a autoridade do Imperador e com forte tensão entre o Estado e a
Igreja.
A Reforma protestante, embora amplamente preparada, surgiu na história
quase de repente; parecia tratar-se, a princípio, de uma questão pessoal e
puramente religiosa do frade Martinho Lutero, mas, dado o clima em que ressoou,
tomou vastas proporções eclesiásticas e políticas, que ninguém imaginava.
Infelizmente a obra de Lutero não se tornou aquilo que, havia muito, o povo e os
príncipes cristãos esperavam a renovação da Igreja pela eliminação dos abusos,
sem alteração da fé e da constituição da Igreja; veio a ser uma revolução
eclesiástica e um cisma. Estudemos os fatos.
Ao iniciar O estudo sobre a História da Igreja e a Reforma Protestante, é
importante enfatizar primeiramente o que o movimento reformista sintetizou em suas
manifestações nas quais houve transformações políticas, econômicas e sociais,
assim, desfavorecendo a sociedade europeia no contexto da transição feudal-
capitalista. De acordo com EARLE E.CAIRNS (2008):
Por volta de 1.500 D.C., os fundamentos da velha sociedade medieval
estavam ruindo, e uma nova sociedade, com uma dimensão geográfica
muito ampla e com transformações nos padrões políticos, econômicos,
intelectuais e religiosos começava a surgir lentamente. As mudanças foram
realmente revolucionárias, por sua natureza e pela força de seus efeitos
sobre a ordem social.

Apesar de a Reforma ter sido um movimento fundamentalmente religioso, ela


conseguiu descompor várias outras vertentes sociais, fortalecendo, assim, os
princípios sociais e econômicos da burguesia. CAIRNS (2008) ainda vai dizer que:
“Historiadores protestante como Schaff, Grimm e Bainton interpretam a
Reforma amplamente como um movimento religioso que procurou
redescobrir a pureza do cristianismo primitivo como descrito no Novo
testamento. Essa interpretação tende a ignorar os fatores econômicos,
políticos e intelectuais que ajudaram a promover a reforma”.

Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja era de grande abrangência. O


grande número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as
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questões políticas e econômicas das monarquias e reinos da época. Além disso, as


novas atividades vinculadas à burguesia, principalmente no que se refere à prática
da usura (cobrança de juros sobre empréstimo), eram consideradas de natureza
pecaminosa.
A importância da Reforma para o Cristianismo é imensurável, pois o
monopólio do ensino da Bíblia pelos sacerdotes católicos por meio da
interpretação do Evangelho em homilias únicas, previamente preparadas
pelos órgãos doutrinários da Igreja Católica para todo o mundo, foi rompido
e a pregação do Evangelho aos reformistas passou a ser de livre
interpretação e o rito das celebrações foi abolido. Com essa nova
abordagem, o crescimento do Cristianismo Protestante foi geométrico até os
dias de hoje. (Feliciano, 2017)

Desde há muito, a doutrina da justificação pela fé tinha sido perdida de vista na


igreja, e foi este um dos fatos pelos quais a Reforma se tornou uma necessidade.
Logo que o poder desta verdade enfraqueceu nas almas dos fiéis, foi introduzida a
doutrina de salvação pelas obras, e substituíram por penitências e mortificações
exteriores aquele arrependimento para com Deus e a santificação íntima. Estes
erros começaram logo no tempo de Tertuliano e aumentaram à proporção que iam
passando os anos, até que, por fim, a superstição do povo não se podia levar mais
adiante, e as trevas da Idade Média foram a origem dos flagelantes. (Knight &
Anglin, 1983).
No plano religioso, inúmeros movimentos anteriores à Reforma Protestante já
haviam contestado a autoridade e o poder patrimonial da igreja, bem como o seu
distanciamento dos verdadeiros ofícios espirituais, pois durante a baixa idade média,
a igreja com o intuito do fortalecimento econômico da instituição, permitiu a venda de
cargos eclesiásticos; a prática da simonia, comércio de relíquias sagradas, além do
comércio de indulgências, que possibilitava ao fiel à absolvição dos seus pecados,
mediante a contribuição de recursos à igreja.
Logo a Reforma não foi um acontecimento isolado, pois estava ligada a outros
movimentos como a Renascença, contribuindo, assim, para o renascimento de uma
era moderna no século XVI.
As primeiras igrejas com atividade contínua chegaram ao Brasil quando, com a
vinda da família real portuguesa para o Brasil e a abertura dos portos a nações
amigas por meio do Tratado de Comércio e Navegação, comerciantes ingleses
estabeleceram a Igreja Anglicana no país, em 1811. Seguiu-se a implantação de
outras igrejas de imigração: alemães trouxeram a Igreja Luterana, em 1824,
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imigrantes americanos trouxeram a Igreja Batista (em 1871) e a Metodista, e


também a Igreja Adventista, em 1890. Os missionários Robert Kalley e Ashbel
Green Simonton trouxeram as Igrejas Congregacional (em 1855) e
Presbiteriana (em 1859), respectivamente, estas voltadas ao público brasileiro.
(Mendonça, 1984)
O protestantismo no Brasil republicano caracterizou-se pela intensificação de
atividades missionárias estrangeiras, a nacionalização de denominações históricas e
a propagação do pentecostalismo. Nessa fase, o país passou a gozar liberdade
religiosa constitucional, com separação entre estado e religião, o que permitiu o
avanço do protestantismo no Brasil. (Ribeiro, 1991).
Este trabalho conterá o seu desenvolvimento fundamentado em três capítulos
relacionados ao assunto: capítulo I – O período Pré-Reforma, capítulo II – A
Reforma Luterana e capítulo III – A História da Igreja.

Problema

A reforma protestante protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja


Católica Romana sendo fundamental não só para a história da Igreja, mas também
para a política, sociedade e economia?
.
Hipótese

A Reforma protestante anulou posições doutrinárias que desviavam dos


valores primeiros da fé cristã, interviu na cobiça pelo poder político e econômico
entre monarcas e autoridades da igreja romana, pois mesmo defendendo a
simplicidade e igualdade era a instituição mais rica do mundo.

Metodologia

A metodologia utilizada para realizar este trabalho de natureza bibliográfica, foi


qualitativa e descritiva tendo como referência as áreas de Educação e Religião.
A pesquisa descritiva que é aquela em que se observa, registra, analisa e
correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. (JARDILINO, ROSSI, SANTOS,
2000). Para a construção foram utilizados livros, dissertações, jornais e redes
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eletrônicas de acesso ao público em geral para que se pudesse obter o


levantamento do tema.
Quanto aos procedimentos, a pesquisa consistiu no exame da literatura
científica e das normas técnicas e legais que tratam do tema estudado. Na pesquisa
bibliográfica foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo,
artigos publicados na internet e que possibilitaram que este trabalho tomasse forma
para ser fundamentado. Segundo Marconi e Lakatos (1992):

A pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada,


em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua
finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo
o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na
análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela
pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica.

A busca e seleção realizou-se através da busca de artigos científicos publicados


e através do método de revisão da literatura, metodologia planejada que tem a
intenção de utilizar métodos explícitos e sistemáticos para identificar, coletar,
selecionar e analisar com um olhar crítico as referências incluídas na revisão.

Objetivo geral

Apresentar a história da Igreja antes e depois da reforma protestante.

Objetivo específico

Relatar os fatos históricos ocorridos na Reforma protestante e suas influências


na história da igreja.

Justificativa

Este trabalho justifica-se pela necessidade e importância da de conhecimento


sobre o tema abordado.
A justificativa é definida por Gray (2012, p. 47) como, “Um argumento em favor
da realização da pesquisa, com referência nas atuais lacunas do conhecimento e na
potencial aplicabilidade dos resultados”.
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É relevante explicitar que o Trabalho de Conclusão de Curso, é considerado


mais que uma exigência para obtenção do Grau de Bacharel Teologia. É,
sobretudo, um ato de criação do autor, no sentido de conhecer os fundamentos e
bases do campo Teológico.
A motivação para este trabalho se deu, através do grau de interesse no
assunto e, por ser a Reforma protestante e a história da Igreja o início de uma
grande transformação do Cristianismo.
A Relevância Social aplica-se a importância do conhecimento teórico e prático.
A Relevância acadêmica deve-se a importância para a Universidade, pois
acrescentará conhecimentos teóricos e técnicos na atuação do Teólogo quanto ao
procedimento na área de Teologia.
A Relevância Científica deve-se pela busca de contribuir para a produção de
material científico, para que possa ser utilizado para demais pesquisa, e buscar
conscientizar os estudantes/futuros profissionais para a importância da pesquisa
científica tanto para a sociedade quanto para o crescimento profissional e pessoal.

PLANO PRELIMINAR

SUMÁRIO

CAPÍTULO I – O PERÍODO PRÉ REFORMA


1.1 OS PRECURSORES DA REFORMA
1.2 OS MOVIEMNTOS PRECURSORES

CAPÍTULO II – A REFORMA LUTERANA


2.1 O INÍCIO: CAUSAS DA REFORMA
2.2 AS DOUTRINAS LUTERANAS
2.2.1 A Teologia Luterana

CAPÍTULO III – A HISTÓRIA DA IGREJA


3.1 O SURGIMENTO DAS PRIMEIRAS IGREJAS PROTESTANTES
3.2 A HISTÓRIA DO PROTESTANTISMO NO BRASIL
3.2 A IGREJA NO CONTEXTO RELIGIOSO E SOCIAL
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CAPÍTULO IV – PROBLEMA, OBJETIVOS E HIPÓTESES.


4.1 FORMULAÇÃO DOPROBLEMA
4.2 OBJETIVO
4.3 HIPÓTESE

CAPÍTULO V – METODOLOGIA
5.1 COLETA DE DADOS
5.1.1 Quadro Comparativo do Percurso Metodológico

CAPÍTULOVI – DISCUSSÃO/ RESULTADOS OBTIDOS

CONSIDERAÇÕESFINAIS

ANEXO 1

CRONOGRAMA

2017/2018
LEITURA TEÓRICO-METODOLÓGICA Julho a Outubro
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA Novembro
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO Dezembro
REVISÃO DE LITERATURA Janeiro
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA Fevereiro
COLETA DE DADOS Março
ANÁLISE DE DADOS Abril
REDAÇÃO PROVISÓRIA DO PROJETO Maio
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO Junho
APRESENTAÇÃO Julho
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REFERÊNCIAS

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja Cristã,
3ª ed., São Paulo, Vida Nova, 2008.

FELICIANO, M. Lutero e sua Reforma - O valor da Reforma Protestante no


decorrer da História. Disponível em:<https://pleno.news/colunas/marco-
feliciano/lutero-e-sua-reforma.html>.
Acesso em: 11 Dez.2017

GRAY, D. E. Pesquisa no mundo real. 2. Ed. Porto Alegre: Penso, 2012 p 47.

JARDILINO, José Rubens, ROSSI, Gisele; SANTOS, Gérson Tenório. Orientações


Metodológicas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Gion,
2000, (p.35-39 e p.48-49).

Knight, A. Anglin, W. - História do Cristianismo: Dos apóstolos do Senhor Jesus


ao século XX. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus,
1983.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho


científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992. 4ª ed. p.43 e 44

MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O Celeste Porvir: A Inserção do Protestantismo no


Brasil. São Paulo: Paulinas, 1984.

RIBEIRO, Boanerges, Igreja Evangélica e República Brasileira (1889-1930). São


Paulo: O Semeador, 1991.

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