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Introdução ao
Estudo do Direito Penal
Introdução
O fato social é sempre o ponto de partida na formação
da noção do Direito
fato social
ilícito ILÍCITO
contrário à
jurídico PENAL
norma
=
Estudo
Conjunto de DIREITO - Do crime
normas - Da pena
PENAL
jurídicas - Do delinqüente
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Código Penal
O Código Penal vigente é o
Decreto-Lei nº 2848
de 07 de dezembro de 1940
É dividido em:
2
Caracteres do Direito Penal
• O Direito Penal, por regular as relações do indivíduo com a
sociedade, pertence ao Direito Público. Isso porque em um
dos lados da relação jurídica nascida com a prática do crime
temos a figura do Estado, que exercerá o direito de punir e do
outro lado teremos o indivíduo, detentor do direito à liberdade.
SUJEITO
que tem o
Direito à Liberdade
prática (princípio da legalidade)
faz nascer relação entre
do crime
ESTADO
que tem o
Direito de Punir
(“jus puniendi”)
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Direito Penal subjetivo e
Direito Penal objetivo
O Direito Penal tem na sanção
seu meio de ação
SUBJETIVO OBJETIVO
É o direito de punir do Estado É o próprio ordenamento jurídico-
(“jus puniendi”). penal, correspondendo, portanto,
Esse direito tem limites no Direito à sua definição.
Penal Objetivo (= conjunto de É, justamente, o conjunto de
normas), não sendo ilimitado. normas colocadas pelo Estado
para regular as relações humanas.
COMUM ESPECIAL
Aplica-se a todos os cidadãos. Tem seu campo de incidência restrito
Se a aplicação do direito ao caso a uma classe de cidadãos conforme
concreto não demandar jurisdições qualidades particulares.
próprias, sua qualificação será de Se a norma objetiva somente se
norma penal comum. aplicar por meio de órgãos especiais
constitucionalmente previstos, a
norma terá caráter especial.
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Direito Penal material e
Direito Penal formal
MATERIAL FORMAL
(substantivo) (adjetivo)
Módulo B
Princípios fundamentais
do Direito Penal
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Introdução
Justa interpretação e
aplicação da lei
Definição de
condutas delituosas
BRASIL
DIREITO PENAL
Estado
Democrático
de Direito Princípios Constitucionais
Princípio da legalidade
Princípio da reserva legal
artigo 5° , XXXIX, da CF
artigo 1° do CP
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Princípio da legalidade
• Entendimento Jurisprudencial:
Princípio da
anterioridade da lei
artigo 5° , XXXIX, da CF
artigo 1° do CP
ENTROU EM VIGOR A
JOÃO PRATICOU LEI X QUE INCRIMINA
JOÃO NÃO PODE
CONDUTA A A CONDUTA A
SER PUNIDO PELA
CONDUTA A QUE
10/04/04 20/09/05 PRATICOU
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Princípio da irretroatividade
da lei penal mais severa
artigo 5° , XL, da CF
artigo 2° do CP
Princípio da irretroatividade
da lei penal mais severa
Diferente se:
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Princípio da insignificância
• Tal princípio está ligado aos chamados crimes de bagatela
(ou delito de lesão mínima)
conduta
REQUISITOS DESVALOR dano
culpabilidade
Princípio da presunção do
estado de inocência
artigo 5° , LVII, da CF
"Ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória."
TRÂNSITO EM
JULGADO DE
SENTEÇA
CONDENATÓRIA
= RÉU CULPADO
EXECUÇÃO DA PENA
Neste sentido:
"Rol dos culpados - Lançamento do nome do réu - Impossibilidade
antes do trânsito em julgado da sentença condenatória -
Consagração do princípio constitucional da presunção da
inocência."(RESE 134.320-3/4 - 4° C., j.20.6.94)
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Princípio do "ne bis in idem"
• Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
• Duplo significado:
PENAL MATERIAL: ninguém pode sofrer duas penas em face
de um mesmo crime
PROCESSUAL: ninguém pode ser processado e julgado duas
vezes pela mesma conduta.
EXEMPLO:
= qualificadora
(art. 121,2º, III)
USO DE
MATA EXPLOSIVO
A B = agravante
(art. 61, II, d)
• Corolário do campo das provas, tal princípio deve ser aplicado toda
vez que houver dúvida, a interpretação deve ser feita de maneira
mais favorável ao réu.
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