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ANÁLISE DO CRITÉRIO DE RATEIO DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO EM UMA

ÁREA DE RECEBIMENTO DE GRÃOS

Jislaine Cristina de Souza Pereira1

Tainara Caroline dos Santos2

RESUMO

O setor agroindustrial das Cooperativas é um dos setores da economia que se


encontra em constante crescimento, representando um volume significativo na
economia, tanto financeiramente como socialmente, atuando como atores no
desenvolvimento, a partir da geração de emprego e renda, mas que assim como
outros setores, está inserida em um ambiente de alta competitividade. Para alcançar
a eficiência na gestão e proporcionar benefícios aos associados, as cooperativas
precisam desenvolver uma estrutura adequada, capaz de encontrar o equilíbrio
necessário entre os aspectos econômicos e os aspectos sociais. E dentre as
análises que merecem total atenção, está a análise de custos. A implantação de um
sistema de custos visa o atendimento de diferentes objetivos de avaliação de custos
com ênfase na integração com a Contabilidade, para aproveitamento pleno de
geração de dados que atendem aos objetivos, e tendo em vista num estágio mais
avançado avaliar o desempenho do negócio. Com isso, este trabalho teve o intuito
de demonstrar se a empresa estudada utiliza do método de custeio mais viável, e se
não, demonstrar para a mesma qual o método a ser utilizado. A formação e controle
dos custos são de suma importância dentro das empresas, principalmente quando a
mesma é de grande porte, o que torna mais difícil e necessário este controle, como
é o caso da empresa deste estudo.

Palavras-chave: Cooperativas; Contabilidade; Gastos; Custos.

1 INTRODUÇÃO

O cooperativismo é um segmento muito importante em nosso país, que no


setor agropecuário já se estendeu em todo território nacional. É responsável pelo
grande número de exportações e tem grande influência no PIB brasileiro. Presta um
enorme leque de serviços, que se estendem por todo o território nacional e
internacional.
Contudo, necessita-se de um bom sistema de custos, no qual são
selecionadas as opções mais convenientes, em função das informações desejadas,
para assim reduzir custos, melhorar os processos, eliminar desperdícios e
determinar o método de custeio mais viável.

1 Assistente Administrativo no Departamento de Engenharia e Manutenção de uma Cooperativa do


Paraná. E-mail: trompety@gmail.com
2 Auxiliar Contábil em um escritório de Contabilidade do Paraná. E-mail: tainara.blanger@hotmail.com
Desta forma, este estudo teve como objetivo principal a análise do critério de
rateio de custos de manutenção em uma área de recebimento de grãos de uma
cooperativa, pois se acredita que a metodologia utilizada pela empresa não é mais
adequada, visto da não correta alocação dos custos às áreas de recebimento de
grãos da empresa.
Para isso, compararam-se os métodos de custeio por Absorção, ABC e RKW,
determinando para a empresa qual a metodologia mais indicada para seu ramo de
atividade, e também, visando sancionar dúvidas dos gestores e diretor da
cooperativa estudada, referente ao método de alocação de custos do setor de
manutenção, para as áreas de recebimento de grãos.

2 ESTUDO DE CASO

Para facilitar a compreensão, análise e aplicação dos principais métodos de


custeio abordados nesta pesquisa, é apresentado neste capítulo um estudo de caso
com base nos dados da Cooperativa Agroindustrial de grande porte.
A empresa concedeu os valores para este estudo de caso, onde foram
aplicados, analisados e comparados os métodos de custeio por Absorção, RKW e o
ABC, em uma unidade de recebimento de grãos.

2.1 Organograma

Para melhor entendimento do estudo, vale considerar que a Cooperativa tem


em seu organograma, após o presidente e o conselho administrativo, mais cinco
divisões, que auxiliam na administração da empresa.
Dentre essas divisões, encontra-se a Divisão administrativa e financeira que
cuida e acompanha dentre outras áreas administrativas, o custo dos departamentos,
entre eles o do Deenp (Departamento de Engenharia e Projetos), onde está inserido
o Setor de Manutenção.
Este setor é responsável pelo zelo, conserto, conservação e manutenção de
mais de 100 (cem) unidades de negócio.
Conta com 38 funcionários internos, sendo que destes 24 ficam alocados na
unidade da sede, atendendo a esta e outras unidades da região. Cada mantenedor
tem suas unidades de atendimento, definido por sua especialidade.
Gráfico 1: Total de unidades atendidas pela manutenção em 2016:

Unidades de Negócios atendidas pelo PCM


Ano: 2016 Total: 121
40
35
35
30 26
25 23

20 18
16
15
10
5 3

0
Estado 1 Estado 2 Estado 3 Estado 4 Estado 5 Estado 6

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.


Ressalta-se que a Cooperativa possui unidades em 6 estados. No estado do
PR, as unidades dividem-se em duas regiões, Oeste e Noroeste, devido ao fato de
que as unidades da região Noroeste pertenceram a outra cooperativa, da qual a
Cooperativa estudada adquiriu. Cada região possui os seus próprios mantenedores,
sendo que os da região Noroeste são responsáveis por 23 unidades.
E para as outras unidades da Cooperativa, nos outros estados, também
possui mantenedores para manutenção das mesmas.

Tabela 1: Número de mantenedores distribuídos por unidades/ estado:

Elétrica Civil Mecânica Administrativo


TOTAL 11 6 11 10
Unidade A 5 4 6 9
Unidade B 2 0 2 0
Unidade C 1 0 0 0
Unidade D 1 0 0 0
Unidade E 1 0 0 0
Unidade F 1 0 0 0
Unidade G 0 2 3 1
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Porém, quando da existência de serviços que exijam mais pessoas para a


execução dos mesmos, ocorre o deslocamento por tempo determinado, dos
mantenedores da unidade da sede.
No entanto, para este trabalho foi considerado somente dados da unidade
sede, onde se buscou entender o total de manutenções realizadas no ano de 2016
nesta unidade, e somente para a área de recebimento de grãos; quais seus maiores
custos de manutenção e o impacto destes no faturamento líquido da cooperativa no
final do exercício do ano de 2016, visando assim, entender se o método de custeio
utilizado é o mais apropriado.
Vale ressaltar, que para a área de recebimento de grãos da Cooperativa, são
consideradas os seguintes locais: Classificação, Balança Rodoviária, Área de
recebimento, Área de limpeza, Área de secagem, Área de armazenagem e
Expedição.
Cada local deste possui o seu próprio centro de custo, e nas solicitações de
manutenção, devem ser informados os mesmos, para o valor ser apropriado ao local
correto. Ainda há também, o local Equipamento de movimentação de carga, onde
ficam alocadas todas as empilhadeiras, pá carregadeiras e tratores da área de
recebimento de grãos. Sendo assim, na solicitação de manutenção para estes
equipamentos, a despesa vai para o centro de custo da área e do equipamento
correspondente.
Também para a área de armazenagem funciona o sistema de termometria,
que são cabos que ficam na área de armazenagem, para controlar a temperatura e
umidade dos grãos, onde também ocorrem manutenções.

2.2 Modelo de Atuação

A Cooperativa realiza as atividades de manutenção por meio do Núcleo de


Manutenção, que tem como atribuição atender a todas as solicitações de
Manutenção, sendo preventiva, corretiva e/ou emergencial, que são geradas pelas
próprias unidades de negócio.
O canal de comunicação oficial entre as unidades de negócio e o setor de
manutenção, é o sistema SAP ERP, módulo PM, na transação IW21. Através desta
transação é possível registrar anomalias e principalmente solicitar serviços de
manutenção. Esta transação é de utilização exclusiva para assuntos referentes a
serviços de manutenção.
O sistema SAP, módulo PM, é uma importante ferramenta de gestão da
manutenção. O correto registro de todos os eventos com os custos de materiais e de
serviços executados geram um histórico de cada equipamento, e uma rápida
pesquisa dos valores investidos em manutenção, permitindo uma melhor gestão e
tomada de decisão por parte dos gestores, identificando os custos, os motivos de
parada para manutenção, tempos de paradas e possibilita os cálculos dos índices de
desempenhos da manutenção.
Todas as unidades de negócio, através da atuação dos seus gestores, devem
planejar e organizar suas atividades operacionais, conhecendo detalhadamente a
estrutura e atuando de forma proativa na conservação, correta operação e
manutenção básica da estrutura existente, desde o escritório até os setores de
produção que envolve o uso de máquinas, equipamentos e instalações.
O responsável pelo recebimento das ordens de serviço analisa a situação e
programa um responsável (equipe interna e/ou terceiro), para a execução do serviço
e realização de aquisição de compra de material, caso preciso.
A manutenção atende as categorias civil, elétrica e mecânica, com atuação
em:
- Civil: manutenção predial, pequenas reformas e/ou melhorias;
- Elétrica: manutenção nas instalações elétricas (grupos geradores, sistema
de termometria);
- Mecânica: manutenção em equipamentos de transportes, secadores,
máquinas de limpeza, tombadores, compressores de ar, bombas, sistemas de
transportes de resíduos, etc.
A atuação da manutenção é mista, ou seja, trabalha tanto com a equipe
própria como também com atendimento de terceiros, tanto de forma emergencial
como mediante contratação (contratos), tanto para civil, elétrica e mecânica, como
para outras especialidades (Ar Condicionado, Balanças, Termometria). A
manutenção com terceiros ocorre conforme a região, período do ano (safra) e
manutenções especializadas.
Também há contratos para manutenções preventivas, que devem ser
realizadas de tempo em tempo, que visa estabelecer um controle e uma
periodicidade no setor, bem como preservar o bom funcionamento dos
equipamentos utilizados pelas unidades, assegurado assim, uma produção de
qualidade sem perdas de tempo ou até, de produtos. Desta forma, os equipamentos
e instalações devem ser mantidos em estado de adequação e em condições, para
funcionar adequadamente atendendo as exigências da programação da produção.
A Cooperativa tem como política a realização destas manutenções
preventivas em todas as suas unidades de negócio.
Então funciona assim, na necessidade da realização de manutenção nas
unidades da cooperativa, em seus equipamentos e/ou áreas, as mesmas devem,
através de uma solicitação de ordem de serviço, informar e acionar o Setor de
Manutenção.
As ordens de serviço (notas PM) devem ser geradas pela unidade
solicitadora, de forma imediata, independentemente do tipo de manutenção
(preventiva, corretiva programada, emergencial etc), sob pena do atendimento não
ser realizado. Nas notas PM as unidades informam o equipamento que necessita de
manutenção e em qual área o mesmo está alocado. E assim, um responsável é
designado para a execução do serviço.
Todos os equipamentos e áreas das unidades de grãos já possuem cadastro
no sistema da empresa, com o maior número de dados possíveis, o que possibilita
assim, rápido acesso a qualquer informação necessária. Este cadastro e codificação
dos equipamentos gera organização e agilidade no acompanhamento de sua vida
útil, o seu histórico de quebras, custos, etc. Tem a finalidade de individualizar e
identificar cada equipamento, ou seja, cada equipamento tem o seu centro de custo.
Ao todo são mais de 15.000 equipamentos cadastrados, como mostra o gráfico
abaixo:

Gráfico 2: Total de equipamentos cadastrados até o ano de 2016, por região:

Equipamentos cadastrados - até 2016


Total: 15.480
6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
PR Oeste Pr Noroeste Estado 3 Estado 4 Estado 5 Estado 6

Abertas Executadas

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.


Não é escopo do Núcleo da Manutenção, realizar obras da área civil,
montagem elétrica e montagem mecânica, o que já fica a cargo do setor de
Engenharia, pertencente ao mesmo departamento.
Também, solicitações de compra de máquinas, equipamentos, ferramentas,
reformas e melhorias de valor expressivo, montagem de estruturas novas
(plataformas, guarda corpo etc), devem ser tratadas como investimentos e seguem
as políticas e procedimentos de compra de imobilizado ou Identificação de Demanda
de Investimento, os quais também não passam pelo setor de manutenção.

2.3 Custo da Manutenção

No ano de 2016, foram abertas 14.752 solicitações de manutenção, sendo


que destas 10.146 foram da região oeste do PR, e destas 679 foram para a unidade
sede, e somente para a área de recebimento de grãos.

Gráfico 3: Total de solicitações de manutenção no ano de 2016:

Número de solicitações de Manutenção


Período de 01/01/2016 á 31/12/2016 - Total: 14.752
6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
PR Oeste Pr Noroeste Estado 3 Estado 4 Estado 5 Estado 6 Demais

Abertas Executadas Pendentes

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.


O total gasto com manutenção no ano de 2016, considerando todas as
unidades de grãos foi de R$ 40.412.012,73, já no Paraná foi de R$ 25.031.771,56, e
somente no Paraná região oeste foi de R$ 19.163.455,00, o que no faturamento
líquido da empresa em 2016 no valor de R$ 5.208.217.507,73, houve uma
significância de 0,37%. Do total das 121 unidades de grãos da empresa, 58 estão
alocadas no Paraná.
Porém do total de R$ 19.163.455,00, o que o setor de manutenção consegue
administrar, gerenciar; o que realmente passa pelo setor de manutenção, é o valor
de R$ 16.185.679,31, pois a diferença, foi alocada para a manutenção de forma
incorreta, provavelmente de rateios de outros de departamentos, como mostra-se
abaixo:

Tabela 2: Total de custos de manutenção para o ano de 2016 na unidade sede.


Percentual calculado sobre o valor de R$ 16.185.679,31:

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Gráfico 4: Composição dos custos de Manutenção 2016 gerenciados pelo setor

Composiçãode Custos de Manutenção


PCM042 - 2016

3,55%
0,57%

32,36%

63,53%

CUSTO SALARIO INTERNO


CUSTOS MATERIAIS INTERNO
CUSTOS SERVIÇOS
OUTROS CUSTOS
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Destes valores gerenciados pelo setor de manutenção, o total de custos para
a unidade sede na área de recebimento de grãos em 2016 foi de R$ 1.402.112,67,
conforme dados levantados pelo Departamento de Grãos.
3 MÉTODOS DE CUSTEIO
Já se sabe que o setor de manutenção dentro da empresa é um custo
variável e indireto. E também se sabe que o montante de solicitações de
manutenção para a área de recebimento de grãos no ano de 2016 foi de 679, o
acarretou o valor de R$ 1.402.112,67 de custo para esta área.
Abaixo, pode-se observar os custos de manutenção separados por etapas,
que são realizadas na área de recebimento de grãos da unidade sede.

Tabela 3: Custos de cada etapa da área de recebimento de grãos (Valores em


reais):

Outros
Custos
Local de Custo Total (Material
instalação Realizado CustoSalárioInterno CustoMaterialExterno CustoServiço Interno)
CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO
ENTRADA 18.857,35 129,15 18.728,20 0,00 0,00
CLASSIFICAÇÃO 1 4.920,58 219,89 1.530,69 3.020,00 150,00

BALANÇA
RODOVIÁRIA
BALANÇA
RODOVIÁRIA 2.808,24 236,65 2.171,59 400,00 0,00
BALANÇA
RODOVIÁRIA 1 7.291,32 601,32 4.972,40 1.704,00 13,60
VESTIÁRIO
MASCULINO DA
BALANCA 177,41 37,41 0,00 0,00 140,00
RECEBIMENTO
ÁREA DE
RECEBIMENTO 10.793,62 571,95 2.721,67 7.500,00 0,00

AREA DE
RECEBIMENTO 1 48.188,25 768,57 26.249,11 21.170,57 0,00
AREA DE
RECEBIMENTO 2 5.229,70 442,13 1.488,25 3.299,32 0,00
LIMPEZA
ÁREA DE LIMPEZA 145,19 0,00 145,19 0,00 0,00
ARÉA DE LIMPEZA 1 8.096,12 766,57 4.408,34 2.861,21 60,00
ARÉA DE LIMPEZA 2 82.674,70 396,04 65.569,75 16.708,91 0,00
ARÉA DE LIMPEZA 3 49.265,43 1.628,95 27.862,11 19.774,37 0,00
CASA DE
MÁQUINAS 81.248,72 55,35 55.087,37 24.866,00 1.240,00

CASA DE
MÁQUINAS 1 8.407,32 166,47 7.229,05 1.011,80 0,00
CASA DE
MÁQUINAS 2 -
SUPERIOR 8.926,36 424,37 5.220,54 3.281,45 0,00
CASA DE
MÁQUINAS 3 19.114,13 310,66 15.233,39 3.570,08 0,00
CASA DE
MÁQUINAS 4 10.270,96 295,21 5.602,71 4.795,54 -422,50
VESTIÁRIO FEM DA
CASA DE MAQ. 237,01 113,20 79,30 0,00 44,51
SECAGEM
ÁREA DE SECAGEM 511,74 0,00 511,74 0,00 0,00
ÁREA DE SECAGEM
1 7.271,65 219,17 7.052,48 0,00 0,00
ÁREA DE SECAGEM
2 21.186,60 64,59 14.290,31 6.831,70 0,00

ÁREA DE SECAGEM
3 SEC KW 40 5.674,37 394,46 901,62 4.378,29 0,00
ÁREA DE SECAGEM
4 SEC KW 80 64.026,31 2.760,83 34.302,69 26.962,79 0,00
ÁREA DE SECAGEM
5 SEC KW 200 58.034,11 3.055,54 38.442,02 16.536,55 0,00
ÁREA DE SEC 6 125
DRYERATION 17.339,18 3.918,29 3.679,36 9.741,53 0,00
ARMAZENAGEM
ÁREA DE
ARMAZENAGEM 54.387,35 497,41 37.186,77 16.648,17 55,00
ÁRMAZEM
GRANELEIRO 01 20.764,08 1.589,90 12.224,93 6.949,25 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 02 39.462,77 939,69 19.593,30 18.929,78 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 03 40.238,00 1.833,80 26.284,24 12.119,96 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 04 12.120,41 845,67 5.582,64 5.692,10 0,00
AREA DE SILO
PULMÃO 6 3.863,26 110,70 3.752,56 0,00 0,00
SISTEMA DE
TERMOMETRIA 29.222,80 135,44 9.329,86 19.757,50 0,00
EXPEDIÇÃO
AREA DE
EXPEDICAO 21.283,22 0,00 13.533,22 7.750,00 0,00
AREA DE
EXPEDICAO 01 11.784,16 325,18 6.510,62 4.886,47 61,89
RATEIOS
UNIDADE SEDE 558.725,33 3.232,15 532.394,85 23.038,40 59,93

ESCRITÓRIO
ADMINISTRATIVO 173,46 67,64 105,82 0,00 0,00
ESCRITORIO
ADMINISTRATIVO
01 1.964,62 904,96 705,66 280,00 74,00
EQUIP
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA 19.709,30 0,00 4.840,17 14.829,13 40,00
OFICINA 602,33 0,00 602,33 0,00 0,00
OFICINA 1 290,83 147,60 143,23 0,00 0,00
AREA DO PATIO 40.122,69 943,06 38.919,63 260,00 0,00
PAINEIS DE
COMANDO 1 597,77 42,33 555,44 0,00 0,00
SUBESTAÇÃO
GERAL - MEDIÇÃO
PROTECAO 6.103,94 221,40 5.882,54 0,00 0,00

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.


Porém, nos Rateios, tem-se os custos referentes a solicitações de serviço que
foram abertas sem a inserção dos equipamentos cadastradas e nem das áreas
referentes a estes equipamentos, e sim, simplesmente foram lançadas na Unidade
como um todo e/ou no pátio da unidade.
E também houve custos referentes a manutenções realizadas nas oficinas,
escritórios e outros locais pertencentes a área de recebimento de grãos, para os
quais foram necessários fazer rateios, pois todas as etapas da área de recebimento
de grãos, dependem destes locais e devem carregar uma parcela destes custos,
conforme nova tabela abaixo:

Tabela 4: Custos de cada etapa da área de recebimento de grãos, incluso rateio de


outros locais pertencentes a mesma área (Valores em reais):

Outros
Custos
Local de Custo Total (Material
instalação Realizado CustoSalárioInterno CustoMateriaisExternos CustoServiço Interno)
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
ENTRADA 18.857,35 129,15 18.728,20 0,00 0,00
CLASSIFICAÇÃO 1 4.920,58 219,89 1.530,69 3.020,00 150,00
TOTAL: 23.777,93
TOTAL + RATEIO: 113.533,68

BALANÇA
RODOVIÁRIA
BALANÇA
RODOVIÁRIA 2.808,24 236,65 2.171,59 400,00 0,00
BALANÇA
RODOVIÁRIA 1 7.291,32 601,32 4.972,40 1.704,00 13,60
VESTIÁRIO
MASCULINO DA
BALANCA 177,41 37,41 0,00 0,00 140,00
TOTAL: 10.276,97
TOTAL + RATEIO: 100.032,72

RECEBIMENTO
ÁREA DE
RECEBIMENTO 10.793,62 571,95 2.721,67 7.500,00 0,00
AREA DE
RECEBIMENTO 1 48.188,25 768,57 26.249,11 21.170,57 0,00
AREA DE
RECEBIMENTO 2 5.229,70 442,13 1.488,25 3.299,32 0,00
TOTAL: 64.211,57
TOTAL + RATEIO: 153.967,32

LIMPEZA
ÁREA DE LIMPEZA 145,19 0,00 145,19 0,00 0,00
ARÉA DE LIMPEZA 1 8.096,12 766,57 4.408,34 2.861,21 60,00
ARÉA DE LIMPEZA 2 82.674,70 396,04 65.569,75 16.708,91 0,00
ARÉA DE LIMPEZA 3 49.265,43 1.628,95 27.862,11 19.774,37 0,00
CASA DE MÁQUINAS 81.248,72 55,35 55.087,37 24.866,00 1.240,00
CASA DE MÁQUINAS 1 8.407,32 166,47 7.229,05 1.011,80 0,00
CASA DE MÁQUINAS 2
- SUPERIOR 8.926,36 424,37 5.220,54 3.281,45 0,00
CASA DE MÁQUINAS 3 19.114,13 310,66 15.233,39 3.570,08 0,00
CASA DE MÁQUINAS 4 10.270,96 295,21 5.602,71 4.795,54 -422,50
VESTIÁRIO FEM DA
CASA DE MAQ. 237,01 113,20 79,30 0,00 44,51
TOTAL: 268.385,94
TOTAL + RATEIO: 358.141,69

SECAGEM
ÁREA DE SECAGEM 511,74 0,00 511,74 0,00 0,00
ÁREA DE SECAGEM 1 7.271,65 219,17 7.052,48 0,00 0,00
ÁREA DE SECAGEM 2 21.186,60 64,59 14.290,31 6.831,70 0,00
ÁREA DE SECAGEM 3
SEC KW 40 5.674,37 394,46 901,62 4.378,29 0,00
ÁREA DE SECAGEM 4
SEC KW 80 64.026,31 2.760,83 34.302,69 26.962,79 0,00
ÁREA DE SECAGEM 5
SEC KW 200 58.034,11 3.055,54 38.442,02 16.536,55 0,00
ÁREA DE SEC 6 125
DRYERATION 17.339,18 3.918,29 3.679,36 9.741,53 0,00
TOTAL: 174.043,96
TOTAL + RATEIO: 263.799,71

ARMAZENAGEM
ÁREA DE
ARMAZENAGEM 54.387,35 497,41 37.186,77 16.648,17 55,00
ÁRMAZEM
GRANELEIRO 01 20.764,08 1.589,90 12.224,93 6.949,25 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 02 39.462,77 939,69 19.593,30 18.929,78 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 03 40.238,00 1.833,80 26.284,24 12.119,96 0,00
ARMAZEM
GRANELEIRO 04 12.120,41 845,67 5.582,64 5.692,10 0,00
AREA DE SILO
PULMÃO 6 3.863,26 110,70 3.752,56 0,00 0,00

SISTEMA DE
TERMOMETRIA 29.222,80 135,44 9.329,86 19.757,50 0,00
TOTAL: 200.058,67
TOTAL + RATEIO: 289.814,42

EXPEDIÇÃO
AREA DE EXPEDICAO 21.283,22 0,00 13.533,22 7.750,00 0,00
AREA DE EXPEDICAO
01 11.784,16 325,18 6.510,62 4.886,47 61,89
TOTAL: 33.067,38
TOTAL + RATEIO: 122.823,13

RATEIOS 628.290,27
UNIDADE SEDE 558.725,33 3.232,15 532.394,85 23.038,40 59,93
ESCRITÓRIO
ADMINISTRATIVO 173,46 67,64 105,82 0,00 0,00

ESCRITORIO
ADMINISTRATIVO 01 1.964,62 904,96 705,66 280,00 74,00
EQUIP
MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA 19.709,30 0,00 4.840,17 14.829,13 40,00
OFICINA 602,33 0,00 602,33 0,00 0,00
OFICINA 1 290,83 147,60 143,23 0,00 0,00
AREA DO PATIO 40.122,69 943,06 38.919,63 260,00 0,00
PAINEIS DE
COMANDO 1 597,77 42,33 555,44 0,00 0,00
SUBESTAÇÃO GERAL
- MEDIÇÃO
PROTECAO 6.103,94 221,40 5.882,54 0,00 0,00

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

O total referente ao que foi rateado, foi de R$ 628.290,27, que foi rateado
para as sete etapas da área de recebimento de grãos, no qual cada etapa ficou com
R$ 89.755,75, já que todas as etapas dependem destes serviços, como serviços
administrativos, serviços da oficina, equipamento de movimentação de carga (trator,
pá carregadeiras e empilhadeiras), e dos painéis de comando, onde ocorre a
comunicação com os equipamentos elétricos da área de recebimento de grãos.
Então, o valor para cada etapa da área de recebimento de grãos, ficou assim:

Tabela 5: Custo total de cada etapa da área de recebimento de grãos com rateio
(Valores em reais):

CLASSIFICAÇÃO 113.533,68
BALANÇA RODOVIÁRIA 100.032,72
RECEBIMENTO 153.967,32
LIMPEZA 358.141,69
SECAGEM 263.799,71
ARMAZENAGEM 289.814,42
EXPEDIÇÃO 122.823,13
TOTAL CUSTO ÁREA DE RECEBIMENTO GRÃOS 1.402.112,67
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Agora, demonstra-se a distribuição destes custos separados conforme o


critério de cada método de custeio.
Vale ressaltar que a Cooperativa é dividida em departamentos e cada um com
seu centro de custo, o que para o estudo dos métodos de custeio já facilita, e muito,
no grau de precisão dos dados, além de identificar bases mais apropriadas de
alocação.

4.1 Método Custeio por Absorção

O sistema pelo método de custeio por Absorção atende aos princípios da


contabilidade classificando os custos totais (fixos e variáveis) e as despesas sendo
contabilizadas diretamente ao resultado do período.
No custeio por absorção, os custos indiretos são atribuídos aos centros de
custo dos departamentos e posteriormente alocados aos produtos, ou no caso deste
trabalho, alocado aos serviços prestados pela cooperativa na área de recebimento
de grãos.
A departamentalização na empresa aumenta a eficiência de controle dos
custos da organização, visto que os custos passam a ser apurados primeiramente
em níveis departamentais, dando à contabilidade de custos condições de apresentar
relatórios e dados que apontam o desempenho dos diversos departamentos, antes
de atribuir o custo ao bem ou serviço.
Elaborou-se um questionário com perguntas referente a dúvidas existentes,
para melhor elaboração do trabalho. Através do questionário respondido pela divisão
responsável pela área de recebimento de grãos, constatou-se que a empresa utiliza
o custeio por absorção.
Este método é utilizado pela Cooperativa desde 1995, e foi adotado quando o
atual diretor presidente assumiu o cargo, com o objetivo de estratificar os custos por
departamentos. E o critério para rateio destes custos, é a quantidade de grãos
recebidos.
Então, como mostrado acima, a Cooperativa é separada, dentro da área de
recebimento de grãos, por outras áreas e cada qual com o seu centro de custo. Os
custos incorridos nas áreas de recebimento de grãos, de todas as unidades, são de
competência e gerenciamento do Departamento de grãos, que após são alocados a
cada área e/ou equipamento por meio das solicitações de serviços, e também por
meio de rateios, quando da não indicação do equipamento e/ou da área que
necessitou de manutenção, como mostrado anteriormente.
Após a separação dos custos totais da área de recebimento de grãos, por
etapas, os custos também foram separados pela quantidade recebida de cada
cultura, que no ano de 2016 foi 2.011.685 toneladas para Soja e 1.075.089
toneladas para Milho, o que totalizou 3.086.774 toneladas de grãos recebidas.

Tabela 6: Separação dos custos de cada área, pela quantidade recebida de grãos
(Valores dos custos em reais):

ABSORÇÃO

1 - PROPORCIONAL A QUANTIDADE RECEBIDA

2 - ALOCADO POR CENTROS DE CUSTOS – ÁREAS


SOJA - 65% MILHO - 35%
Total de
solicitações Custos por
de serviço etapas Custo Soja Custo Milho
CLASSIFICAÇÃO 26 113.533,68 73.796,89 39.736,79
BALANÇA
RODOVIÁRIA 32 100.032,72 65.021,27 35.011,45
ÁREA DE
RECEBIMENTO 112 153.967,32 100.078,76 53.888,56
ÁREA DE LIMPEZA 103 358.141,69 232.792,10 125.349,59
ÁREA DE SECAGEM 171 263.799,71 171.469,81 92.329,90
ÁREA DE
ARMAZENAGEM 198 289.814,42 188.379,37 101.435,05
EXPEDIÇÃO 37 122.823,13 79.835,03 42.988,10

TOTAL DE
SOLICITAÇÕES 679 1.402.112,67 911.373,23 490.739,44
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

No total de grãos recebidos ano passado, 65% foi de Soja e 35% Milho, onde
se separou o total de custo de R$ 1.402.112,67 proporcional a cada porcentagem
recebida. Então, Soja ficou com 65% dos custos, um total no valor R$ 911.373,23 e
Milho com R$ 490.739,44, referente aos 35%.

4.2 Método de Custeio ABC

O método ABC propõe dividir a empresa em atividades, calcular os custos de


cada atividade, procurando compreender o comportamento de cada uma delas e
consequentemente identificando as causas dos custos.
As atividades são as necessárias para a concretização dos processos dentro
de cada área, onde forma-se uma cadeia de atividades correlatas e inter-
relacionadas. O custo da atividade compreende todos os sacrifícios de recursos
necessários para desempenhá-la, onde todas as atividades têm seu fator que
determina o custo da mesma, ou seja, um direcionador.
Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o
direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Dependendo do grau de
precisão que se deseje, as atividades podem ser divididas em tarefas e estas em
operações, e um dos meios de se obter os dados desta forma é através do
rastreamento.
De acordo, com Martins (2006), "o rastreamento é uma alocação com base na
identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a
geração dos custos".
Então, primeiramente separaram-se as atividades realizadas em cada etapa
da área de recebimento de grãos, e em seguida buscou-se definir seus
direcionadores de custos.
Houve muitas dúvidas em relação de qual seria o direcionador de custo para
a área de classificação, como por exemplo, na classificação, onde os classificadores
somente tiram algumas amostras de grãos, medem sua umidade, informam em uma
nota e encaminham os caminhões para a balança rodoviária para a pesagem.
Não poderia ser considerado como direcionador a quantidade de caminhões
recebidos, nem quantidade de amostras retiradas para análise e muito menos a
umidade dos grãos, já que os mesmos não influenciam a maneira como os produtos
“consomem” as atividades.
E também no caso da área de secagem, que conforme dados do
departamento, na safra de milho os secadores são mais utilizados do que na safra
de soja, então não estaria correto considerar quantidades recebidas como direcionar
de custos, pois a cooperativa recebe mais soja do que milho.
Então, o melhor critério encontrado para direcionar os custos, foi o de total de
energia gasta em cada equipamento, pois assim considera-se as diferentes safras,
separando assim os gastos das máquinas em cada período e alocando os custos
por culturas.
Tabela 7: Atividades exercidas em cada etapa da área de recebimento de grãos com
seu respectivo direcionador de custos:

GRUPO DE CUSTOS DIRECIONADOR DIRECIONADOR DE CUSTO

CUSTO COM ENERGIA ENERGIA COM COLETOR DE


CUSTO COM ELÉTRICA AMOSTRAS
CLASSIFICAÇÃO
ENERGIA COM DETERMINADOR DE
UMIDADE

CUSTO COM PESAGEM


(BALANÇA) CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA COM BALANÇA

CUSTO COM CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA


RECEBIMENTO ENERGIA COM TOMBADOR

ENERGIA COM SECADORES

CUSTO COM SECAGEM CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA COM


TRANSPORTADORES

ENERGIA COM MÁQUINA DE PRÉ


LIMPEZA

CUSTO COM LIMPEZA CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA COM MÁQUINA DE PÓS
LIMPEZA

ENERGIA COM
TRANSPORTADORES
CUSTO COM
ARMAZENAGEM CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA COM AERAÇÃO

ENERGIA COM TERMOMETRIA

ENERGIA COM
TRANSPORTADORES
CUSTO COM EXPEDIÇÃO CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA
ENERGIA COM BALANÇA

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Buscou-se separar a estimativa de consumo de energia elétrica, referente ao


período estudado, de acordo com o equipamento de cada área, conforme dados
informados pelo Engenheiro Eletricista responsável pelos gastos com Energia
Elétrica da Cooperativa. Após, separou-se os respectivos gastos com consumo, de
acordo com a % consumida, encontrando os custos por equipamento. Para isso,
considerou-se o valor total do consumo por mês, que resultou em 4.745.040 Kw/h, e
com base no consumo mensal estimado por área, encontrou-se a porcentagem
referente a cada cultura.

Tabela 8: Custo de manutenção por equipamento, de acordo com estimativa de


consumo de energia (MILHO):

Proporção Consumo Equipamento Custo de Proporção Custo por


Área do total mensal manutenção por equipamento
estimado (R$) equipame. (R$)

Coletor de 92,60% 1.467,14


Classif. 0,113% 3.032 amostra 7,40% 117,25
Determinador de 1.584,39
umidade
Balança
Rodov. 0,008% 215 Balança 112,17 100% 112,17

Área de Tombador 50% 35.101,89


recebim. 5,007% 134.339 Transportador 70.203,78 50% 35.101,89

Máquina de 32% 56.165,24


limpeza 24% 42.123,93
Área de
12,518% 335.860 Transportad. 175.516,39 20% 35.103,28
limpeza
Silo Pulmão 24% 42.123,93
Captação de
resíduos

Área de 23,140% 620.851 Secador 90,16% 292.523,08


secagem Transportador 324.448,85 9,84% 31.925,57

Área de Termometria 0,61% 1.261,46


armazen. 14,749% 395.719 Aeração 92,60% 191.494,58
206.797,60
Transportador 6,79% 14.041,56

Área de Transportador 14.133,29 99,34% 14.040,01


expediç. 1,008% 27.045 Balança 0,66% 93,28

TOTAL 56,543% 2.683.020 792.796,54 792.796,54

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.


Tabela 9: Custo de manutenção por equipamento, de acordo com estimativa de
consumo de energia (SOJA):

Proporção Consumo Equipamento Custo de Proporção Custo por


Área do total mensal manutenção por equipamento
estimado (R$) equipame. (R$)

Coletor de 92,60% 1.467,14


Classif. 0,113% 2.330 amostra 1.584,39 7,40% 117,25
Determinador
de umidade
Balança
Rodov. 0,008% 165 Balança 112,17 100% 112,17

Área de Tombador 50% 35.101,89


recebim. 5,007% 103.245 Transportador 70.203,78 50% 35.101,89

Máquina de 32% 56.165,27


limpeza 24% 42.123,95
Área de 12,518% 258.124 Transportador 175.516,46 20% 35.103,29
limpeza Silo Pulmão 24% 42.123,95
Captação de
resíduos

Área de 10,054% 207.315 Secador 140.968,47 83,02% 117.032,02


secagem Transportador 16,98% 23.936,45

Área de Termometria 0,61% 1.261,46


14,749% 304.127 Aeração 206.797,60 92,60% 191.494,58
armazen.
Transportador 6,79% 14.041,56

Área de Transportador 99,34% 14.040,01


expediç. 1,008% 20.785 Balança 14.133,29 0,66% 93,28

TOTAL 43,457% 2.062.020 609.316,16 609.316,16

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Para a coluna referente a proporção do total, aplicou-se o cálculo da


proporcionalidade, ou seja, no total de Kw de 4.745.040 por exemplo, encontrou-se a
% a ser usada de 0,113% para o ano todo na Classificação, pois 0,26% é sobre o
consumo de 2.062.020 Kw e somente para a safra de Soja.
E após, a nova % encontrada, dividiu-se o consumo de cada safra
proporcional ao total consumido no ano, de 56,543% para Milho e 43,457% para
Soja.
Tabela 10: Custo de manutenção por equipamento, de acordo com estimativa de
consumo de energia para cada cultura, onde também já se considerou o período de
entre safra:
Custo de
Equipamento MILHO SOJA
manutenção
Classificação 3.168,78 1.584,39 1.584,39

Coletor de amostra 1.467,14 1.467,14

Determinador de umidade 117,25 117,25

Balança Rodoviária 224,34 112,17 112,17

Balança 112,17 112,17

Área de Recebimento 140.407,56 70.203,78 70.203,78

Tombador 35.101,89 35.101,89

Transportadores 35.101,89 35.101,89

Área de limpeza 351.032,92 175.516,46 175.516,46

Máquinas de limpeza 56.165,24 56.165,27

Transportadores 42.123,93 42.123,95


Silo Pulmão 35.103,28 35.103,29

Captação de resíduos 42.123,93 42.123,95

Área de secagem 465.417,32 324.448,85 140.968,47

Secador 292.523,08 117.032,02


Transportadores 31.925,57 23.936,45

Área de armazenagem 413.595,20 206.797,60 206.797,60

Termometria 1.261,46 1.261,46


Aeração 191.494,58 191.494,58

Transportadores 14.041,56 14.041,56

Área de expedição 28.266,58 14.133,29 14.133,29

Transportadores 14.040,01 14.040,01

Balança 93,28 93,28


TOTAL 1.402.112,70 792.796,54 609.316,16
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Tabela 11: Custos separados em cada área conforme estimativa de energia


apresentada nas tabelas acima:
ABC
Áreas Custos por etapas Custo Milho Custo Soja
CLASSIFICAÇÃO 3.168,78 1.584,39 1.584,36
BALANÇA RODOVIÁRIA 224,34 112,17 112,17
ÁREA DE RECEBIMENTO 140.407,56 70.203,78 70.203,78
ÁREA DE LIMPEZA 351.032,92 175.516,39 175.516,46
ÁREA DE SECAGEM 465.417,32 324.448,85 140.968,47
ÁREA DE ARMAZENAGEM 413.595,20 206.797,60 206.797,60
EXPEDIÇÃO 28.266,58 14.133,29 14.133,29

TOTAL 1.402.112,70 792.796,54 609.316,16


Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

4.3 Método de Custeio RKW

No RKW utiliza-se a apropriação de todos os gastos ocorridos na organização


(custos e despesas) aos produtos, sendo seu objetivo essencialmente gerencial,
enquanto que no custeio por absorção aloca-se apenas os custos, sendo seu
objetivo financeiro, visando a valoração de estoques e a apuração do resultado.
Para a alocação correta dos custos, deve haver a separação dos custos em
itens, divisão da empresa em centros de custos e identificação dos custos com os
centros (distribuição primária), redistribuir os custos dos centros indiretos dos diretos
(distribuição secundária) e distribuição dos custos aos produtos (distribuição final).
Na maioria dos casos, as entidades por terem seus preços definidos pelo
mercado, utilizam da equação abaixo, porém para os usuários do método RKW, a
mesma não é viável e nem praticável.
Preço de venda = Custo + Margem de lucro
Os mesmos entendem como mais adequada a seguinte equação:
Lucro = Preço de venda - Custo
Abaixo, demonstra-se a tabela de custos para a área de recebimento de
grãos, com a inclusão das despesas.
Tabela 12: Separação dos custos de cada área, pela quantidade recebida de grãos,
juntamente com os valores das despesas da área de recebimento de grãos (Valores
dos custos em reais):
RKW

1 - PROPORCIONAL A QUANTIDADE RECEBIDA


2 - CUSTOS MAIS DESPESAS

SOJA - 65% MILHO - 35% SOJA - 65% MILHO - 35%


Custos por Despesa Despesa
% Custo Soja Custo Milho
etapas Soja Milho

CLASSIFICAÇÃO 113.533,68 8,10 73.796,89 39.736,79 520.838,77 447.398,49


BALANÇA
RODOVIÁRIA 100.032,72 7,13 65.021,27 35.011,45 458.466,72 393.821,14
ÁREA DE
RECEBIMENTO 153.967,32 10,98 100.078,76 53.888,56 706.025,89 606.473,50
ÁREA DE
LIMPEZA 358.141,69 25,54 232.792,10 125.349,59 1.642.249,68 1.410.686,10
ÁREA DE
SECAGEM 263.799,71 18,81 171.469,81 92.329,90 1.209.503,38 1.038.958,71
ÁREA DE
ARMAZENAGEM 289.814,42 20,67 188.379,37 101.435,05 1.329.103,39 1.141.694,66
EXPEDIÇÃO 122.823,13 8,77 79.835,03 42.988,10 563.920,50 484.405,52

TOTAL DE
SOLICITAÇÕES 1.402.112,67 100,00% 911.373,23 490.739,44 6.430.108,33 5.523.438,12
Fonte: Dados da pesquisa, 2017

Considerando as despesas referentes ao exercício de 2016, os custos ficam


os seguintes: Soja = 7.341481,56 e Milho = 6.014.177,56.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cenário competitivo na economia globalizada traz mudanças, tendências e


fatores que estão diretamente ligados a competitividade das organizações,
empresas e indústrias. Têm-se produtos e preços cada vez mais iguais, e clientes
cada vez mais exigentes e desiguais, e todos influenciados pela concorrência do
mercado. Para sobreviver nesse cenário, a percepção aliada ao conhecimento e
informação tornam-se o grande diferencial.
Conhecer todos os fatores produtivos, em especial os custos, contribui para a
permanência no mercado. Atualmente os maiores gargalos administrativos e
contábeis das organizações é a correta apuração dos seus custos para tomada de
decisão. E as alocações de custo são frequentemente, a fonte principal de
descontentamento e confusão para as partes afetadas, porém, é onde os gestores
devem iniciar um estudo tentando identificar quais objetivos devem dominar o critério
de alocação dos custos.
Este estudo abordou as questões relacionadas a alocação dos custos de
manutenção em uma unidade de recebimento de grãos de uma Cooperativa, com o
objetivo de identificar qual o melhor método de custeio destes custos, para garantir
uma alocação adequada dos mesmos, proporcionando maior transparência e
atendendo as expectativas dos usuários internos.
Foram estudados três métodos diferenciados: Absorção, ABC e RKW; onde
se analisou a alocação dos custos conforme o estipulado por cada método.
O método utilizado pela Cooperativa atualmente, é o método por absorção,
onde a empresa é toda departamentalizada, com a finalidade de aumentar a
eficiência de controle dos custos da empresa, visto que os custos passam a ser
apurados primeiramente em níveis departamentais, dando a contabilidade de custos,
condições de apresentar relatórios e dados que apontam o desempenho de diversos
departamentos, antes de atribuir o custo ao bem ou serviço.
Porém, constatou-se a desvantagem da utilização de rateios para distribuir os
custos entre os departamentos e/ou produtos, uma vez que tais critérios não são
claros e objetivos, distorcendo os resultados, penalizando alguns produtos e
beneficiando outros, e mascarando problemas, como ineficiências e desperdícios
produtivos.
O outro método estudado, foi o método ABC, onde os estudos com aplicações
do custeio, apesar de apresentar certa dificuldade na sua implantação,
principalmente em decorrência da grande quantidade de controles necessários para
realização dos registros, mostraram que a sua implantação cria indicadores que
permitem controle, rastreamento e gestão de processos e de seus recursos
envolvidos.
Além de permitir a apuração do custo de serviços prestados, o método
apresentou-se como uma importante ferramenta gerencial, pois a partir da sua
aplicação foi possível visualizar a forma como os recursos foram consumidos pelas
atividades e os custos de cada uma das atividades.
Como na Tabela 11, que se percebe a diferença para cada cultura, quando
utilizado o método ABC, onde Soja possui o custo de 609.316,16 e Milho
792.796,54, quando que no método de absorção era de 911.373,23 para Soja e
490.739,44 para Milho. Essa grande diferença é motivo da correta atribuição dos
custos para a área de secagem, já que na safra de Milho, utiliza-se mais esta área
do que para a safra de Soja.
O custo para a área de secagem no método de absorção foi de 263.799,71, o
que para o ABC ficaria 465.417,32. Outra grande diferença que se percebe entre o
absorção e o ABC, é para a Balança Rodoviária, onde para absorção o custo foi de
100.032,72 e para ABC ficaria somente 224,34, pois o gasto com energia elétrica
para esta área, comparado com outras, é realmente muito baixa, pois somente é
realizada a pesagem dos caminhões na entrada e na saída.
Houve para esta área este valor no método de absorção, devido ao número
de solicitações de manutenção para a área, e após, a consideração do critério de
quantidades de grãos recebidos, o que de certa forma está incorreto.
Na Classificação, a diferença também é grande, mais de 100.000,00; e o
motivo é o mesmo utilizado para a Balança Rodoviária, o gasto com energia para
esta área, é muito pequeno, como demonstrado no método ABC.
Tabela 13: Comparativo dos Custos conforme cada método estudado.
ABSORÇÃO RKW ABC

ÁREAS
Custos por SOJA - MILHO - MILHO -
etapas 65% 35% SOJA - 65% 35% SOJA MILHO

CLASSIFICAÇÃO 113.533,68 73.796,89 39.736,79 594.635,70 487.135,30 1.377,04 1.791,74


BALANÇA
RODOVIÁRIA 100.032,72 65.021,27 35.011,45 523.488,00 428.832,60 97,49 126,85
ÁREA DE
RECEBIMENTO 153.967,32 100.078,76 53.888,56 806.104,70 660.362,10 61.015,97 79.391,59

ÁREA DE LIMPEZA 358.141,69 232.792,10 125.349,59 1.875.042,00 1.536.036,00 152.546,01 198.486,91

ÁREA DE SECAGEM 263.799,71 171.469,81 92.329,90 1.380.973,00 1.131.289,00 202.253,26 263.164,06


ÁREA DE
ARMAZENAGEM 289.814,42 188.379,37 101.435,05 1.517.483,00 1.243.130,00 179.733,27 233.861,93

EXPEDIÇÃO 122.823,13 79.835,03 42.988,10 643.755,50 527.393,60 12.283,62 15.982,96

TOTAL 1.402.112,67 911.373,23 490.739,44 609.306,65 1.283.545,49 609.306,65 792.806,05

Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.

Talvez uma das maiores desvantagens do método ABC, seja o custo elevado
em decorrência do alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados.
Estes controles demandam tempo e trabalho, envolvendo implantação, permanência
e revisão constante das informações. É um custeio que envolve muitas informações,
por vezes difíceis de serem obtidas, como mostradas anteriormente. Porém, ainda
assim, continua sendo o método mais viável.
Já para o terceiro método estudado, o RKW, pelo fato de o mesmo considerar
as despesas para a formação do custo, onde ocorre a alocação dos custos e
despesas aos diversos departamentos da empresa para depois ir-se procedendo às
várias séries de rateio de forma que, ao final, todos os custos e despesas estejam
recaindo exclusivamente sobre os produtos e/ou serviços; se os rateios ocorressem
de forma correta, nos daria o gasto completo de todo o processo empresarial de
obtenção de receita, onde só bastaria adicionar o lucro desejado.
Contudo, o mesmo segue a mesma linha de raciocínio da absorção, tendo
como critério de rateio, a quantidade de grãos recebidos, o que como visto
anteriormente no método ABC, não fornece informações corretas.
Entende-se que o RKW, não funciona como um sistema de custeio, e sim de
alocação de custos e despesas, por não se limitar a apropriação dos custos, e
também entendidos como custeio direto, pois os custos variáveis propriamente
baseiam-se nos diretos. É utilizado somente no campo gerencial.
De certa forma, o uso do método por absorção pela Cooperativa não é
incorreto, já que o mesmo atende à legislação fiscal, permitido pela legislação
brasileira e permiti a apuração do custo por centro de custos, visto que sua
aplicação exige a organização contábil. Assim, quando os custos forem alocados
aos departamentos de forma adequada torna-se possível acompanhar o
desempenho de cada área.
E também pelo fato do mesmo absorver todos os custos de produção,
permitindo a apuração do custo total de cada produto e ainda, de ser aceito pelo
Imposto de Renda do Brasil, utilizado na contabilidade financeira e auditorias
externas e por atender aos princípios contábeis.
Mas para o processo de redução de custos e despesas, o uso do ABC é mais
favorável, já que é possível encontrar exatamente onde ocorre maior gasto de
energia, em qual período, para qual equipamento, dando assim, dados mais
criteriosos.
O modelo ABC, permite uma alocação mais justa, conforme as expectativas
dos usuários, uma vez que não presume a avaliação subjetiva, mas se conhece
previamente e de maneira onjetiva a parcela fixa e a variável a ser absorvida por
cada unidade de negócio.
Vale ressaltar, que para o presente trabalho foram utilizados dados do ano de
2016, porém, algumas melhorias já foram realizadas. Podemos citar o fato de que
antes, no antigo modelo da transação utilizada para solicitação de manutenção, no
momento de apuração dos custos, o sistema não conseguia separar o custo das
despesas.
Hoje, já ocorre esta separação, com a modificação da transação. Ordens de
serviço, vinculadas a uma Nota PM, já podem ser separadas por ordens de custo ou
de despesa, sendo que para as ordens de custos, utilizam-se para manutenções
emergenciais, programadas, preventivas e Calibração.
Já para as ordens de despesas, as mesmas são utilizadas para rateios, para
a administração central, administração de negócios e o comercial.
Dentro desse nível estratégico, e de inovação, visando a diminuição do custo
de manutenção, surge também a necessidade futura de Manutenção Autônoma, que
visa a capacitação da mão de obra interna, onde objetiva treinar e capacitar os
operadores para que os mesmos se envolvam nas rotinas de manutenção e nas
atividades de melhorias que previnem a deterioração dos equipamentos, diminuindo
e até mesmo evitando a contratação de terceiros.
O presente trabalho, abriu novas perspectivas, com objetivo de aprimorar a
apuração dos custos em manutenção de ativos de grãos para a referida empresa,
onde apresentou-se algumas sugestões nos níveis: operacional, gerencial e
estratégico e através de análise, propôs-se a utilização pelo método ABC.
REFERÊNCIAS

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<http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho>. Acesso em: 01 mai. 2017.
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Nova Fronteira, 1975, p. 27.
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dimensões da análise e da ação do cooperativismo agropecuário no sul do
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VARTANIAN, GrigorHaig. O método de custeio pleno: uma análise conceitual e
empírica. São Paulo: FEA/USP, 2000.

ANEXO 1 - Questionário

1 - Qual o método de custeio utilizado pela Cvale para a área de recebimento de


grãos?

2 - Desde quando esse método é utilizado pela cooperativa?

3 - Se recente, cite o método anterior, e quando houve a alteração e o motivo.

4 - Com este método, é possível esclarecer todas as dúvidas, referente a alocação


correta dos custos da área de recebimento de grãos? Caso contrário, pondere as
dificuldades.

5 - O método utilizado para a área de recebimento de grãos é o mesmo utilizado


para todas as áreas / outros setores da empresa (ex: indústria)?

6- Com base no método de custeio usado atualmente pela Cooperativa, cite o


critério de rateio de custo para toda estrutura da unidade de recebimento de grãos -
C001 (Palotina)

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