Comandos elétricos

A3 – Dispositivos de
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proteção
Professor: Ibernon Neto
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Dispositivos de proteção
1. Dispositivos básicos
A primeira medida que deve-se tomar quando projetamos o
circuito de comando e acionamento elétrico, é a segurança,
sempre! Assim, faz-se necessário a aplicação de dispositivos que
visam proteger não somente a segurança dos usuários, mas
também a proteção dos equipamentos, contra: choques
elétricos, efeitos térmicos, sobrecorrentes e
sobretensões.
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Dispositivos de proteção
1. Dispositivos básicos
Trataremos mais superficialmente dos fusíveis e disjuntores, por
se tratarem de elementos largamente difundidos e usados
praticamente em todos os circuitos elétricos.
Além desses, conheceremos outros dois agentes: o relé
térmico, também conhecido como por relé bimetálico ou de
sobrecarga (RS) e o relé falta de fase (RFF).
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2. Fusíveis
Dentre todos os dispositivos de proteção conhecidos, o fusível
é o mais simples construtivamente, mas apesar disso, é
importante observar que são elementos mais fracos (de seção
reduzida), propositadamente intercalados no circuito, para
interrompê-lo sob condições anormais.
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2.1. Fusíveis – características elétricas
● Corrente nominal: deve ser aquela que o fusível suporta
continuamente.
● Corrente de curto-circuito: é a máxima que pode circular
no circuito sem provocar danos à instalação (comando e
potência), e que deve ser desligada instantaneamente.
● Tensão nominal: dimensionada a isolação do fusível.
● Resistência do contato: depende do material e da pressão
exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a
responsável por eventuais aquecimentos, devido à resistência
oferecida na passagem da corrente.
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2.1. Fusíveis – características elétricas
● A instalação dos fusíveis deve processar-se sem perigo ao
operador.
● A montagem deve ser feita em base que evitem a
substituição de um fusível por outro de grandeza
inadequada.

Não se permite o uso de fusíveis consertados ou

remendados, em virtude de não haver outro fusível de
valor adequado para a substituição. Se o fusível estiver
queimando, procure a causa.
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2.2.Tipos de fusíveis
● Segundo a tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão.
● Segundo a característica de desligamento: efeito rápido
ou efeito retardado.
● Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a
variação da corrente entre a partida e o regime normal de
funcionamento é pequena (ex.: cargas resistivas, cargas que
funcionam com semicondutores);
● Fusível de efeito retardado: destina-se a circuitos em que
a corrente de partida é várias vezes superior à corrente
nominal (ex.: motores).
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2.3. Curva característica de um fusível
A corrente é inversamente proporcional ao tempo.
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2.1. Diazed (tipo “D”)
● Utilização: proteção dos condutores de redes de energia
elétrica e circuitos de comando;
● Constituição: tampa, fusível, parafuso de ajuste e base;
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2.2. Fusível de vidro
● Utilização: circuitos eletroeletrônicos, filtros de linha,
estabilizadores, no-breaks, quadros de comando;
● Constituição: corpo de vidro, cabeça metálica, e haste fusível.
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2.5. Precauções nas substituições de fusíveis
● Nunca utilizar um fusível com corrente (In fusível ) superior a
projetada para a instalação;
● Jamais faça qualquer tipo de "remendo“ no fusível;
● Rompimento do fusível por sobrecarga: fazer um
levantamento de carga do circuito para redimensioná-lo;
● Rompimento do fusível for por curto-circuito: proceder o
reparo na instalação antes da substituição do mesmo;
● Rompimento de fusíveis do tipo rolha e cartucho: proceder o
reparo fazendo a substituição dos mesmos por disjuntores.
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3. Disjuntores
O disjuntor termomagnético (mais aplicado) é uma junção da
proteção térmica e magnética de outros disjuntores, sendo
muito utilizado hoje nas instalações elétricas residenciais,
comerciais e industriais. Possui as vantagens de poder ser usado
para manobras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra
aquecimentos e curtos circuitos.
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3. Disjuntores
Funções básicas que um disjuntor pode cumprir:
● Abrir e fechar os circuitos (manobra);
● Proteger a fiação, ou mesmo os aparelhos, contra
sobrecarga, através do seu dispositivo térmico;
● Proteger a fiação contra curto-circuito, através de seu
dispositivo magnético.

Vantagens:
● Religamento sem necessidade de substituição (10.000
manobras elétricas e 20.000 manobras mecânicas).
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3. Disjuntores
Características dos disjuntores:

– Número de polos
● monopolares ou unipolares,
● bipolares;
● tripolares.

– Tensão de operação
● Disjuntores de baixa-tensão (U ≤ 1.000V)
● Disjuntores de média e alta tensão (U > 1.000 V)
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3. Disjuntores 1- Manopla
2- Mecanismo atuador - Junta ou separa
o sistema da rede elétrica.
3- Contatos - Permitem que a corrente
flua quando o disjuntor está ligado e seja
interrompida quando desligado.
4- Terminais
5- Trip bimetálico
6- Parafuso calibrador - permite que
o fabricante ajuste precisamente a
corrente de trip do dispositivo após
montagem.
7- Solenóide ou Bobina
8- Câmara de Extinção de arco.
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4. Relé térmico
Neste dispositivo, parte dele é utilizada no circuito de potência
e parte no circuito de comando. O relé térmico é constituído
de três elementos principais por onde passa a corrente do
motor, se a corrente do motor estiver acima da corrente que
foi regulada na parte frontal do relé, de baixa corrente, comuta,
isto é, o contato NF abrirá e o NA fechará. Fazendo-se uso
correto deste princípio de funcionamento, pode-se proteger o
motor elétrico contra sobrecargas.
No circuito de comando, se este contato abrir, o motor desliga,
pois significa que o mesmo está com sobrecarga.

Na figura 4.1 temos a foto de um relé térmico fabricado pela WEG

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4. Relé térmico
Figura 4.1 - Relé térmico fabricado pela WEG
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4. Relé térmico
Abaixo, na figura 4.2, a simboligia dos elementos principais que
aparecem nos circuitos de potência e dos contatos do relé
térmico utilizados nos circuitos de comando:
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4. Relé térmico
Figura 4.3 - Circuito de
comando e potência
para partida direta e
elementos do relé
térmico.
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5. Relé falta de fase
É um dispositivo de extrema importância na proteção de
motores elétricos trifásicos. O RFF funciona primariamente
com um sensor. As três fases do sistema elétrico são ligados ao
mesmo, se as fases estiverem presentes e normais (valor dentro
de uma taxa padrão aceitável), então um conjunto de contatos
auxiliares de baixa corrente será atuado, comutando-se os
contatos NA e NF. O contato NA é o contato que é usado no
circuito de comando, pois ele só fecha para dar condições da
bobina do contator principal ser energizada, se as três fases
estiverem presentes.
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5. Relé falta de fase
No relé falta de fase os contatos auxiliares são encontrados da
seguinte maneira: o contato Nf tem a numeração 15 e 16, já o
NA 15 e 18; portanto o terminal 15 é um ponto comum para
os dois contatos.
Algumas variações do RFF são encontradas no mercado, tais
como: relé de sub e sobre tensão, relé de sequência de fases e
relé de falta de sequência de fases.

Na figura 4.4 a figura de um relé falta de fase.

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5. Relé falta de fase
Na figura 4.4 a figura de um relé falta de fase.
 FIM
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Ibernon Pereira de Barros Neto