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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Formação e Desmembramentos dos Municípios de Sergipe��������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Formação e Desmembramentos dos Municípios de Sergipe


A colonização do estado de Sergipe teve início na segunda metade do século XVI, quando ali
começaram a chegar navios franceses, cujos tripulantes trocavam objetos diversos por pau-brasil,
algodão e pimenta-da-terra. Os portugueses, quando se dirigiam à Bahia, também aportavam fre-
quentemente na enseada do rio Real. A conquista das terras ao norte da Bahia, onde se encontra
o território do estado de Sergipe, foi iniciativa de Garcia D’Ávila, grande proprietário de terras na
região, que com a ajuda dos Jesuítas tentou catequizar os nativos que ali encontraram. A conquista
e a colonização do território facilitariam as comunicações por terra entre a Bahia e Pernambuco e
permitiria a sujeição das tribos indígenas, além de impedir novas incursões dos franceses.

O território que viria a ser a capitania de Sergipe D’El-Rei originou-se de um povoado chamado
São Cristóvão. Mas a colonização propriamente dita somente aconteceu em 1590, após a destruição
das tribos indígenas hostis. A região do arraial de São Cristóvão, sede da capitania de Sergipe D’
El-Rei tornou-se então importante polo de criação de gado e de cana-de-açúcar. No período das
invasões holandesas, que correspondeu à primeira metade do século XVII, a economia de Sergipe
D’El-Rei ficou prejudicada, recuperando-se, no entanto, com a retomada da região pelos portu-
gueses, em 1645. Em 1723 foi anexada à Bahia, tornando-se responsável por um terço da produção
açucareira baiana da época. Em 1820 houve uma primeira tentativa de se conceder autonomia ao
território sergipano, mas somente em 1823, depois de várias guerras e resistência às tentativas de
anexação, a capitania de Sergipe tornou-se definitivamente emancipada da Bahia. Com a proclama-
ção da República, em 1889, a província de Sergipe passou a ser um dos Estados da Federação, com
sua primeira Constituição promulgada em 1892.
Aracaju – Em 1855 a capital do estado de Sergipe foi transferida da vila de São Cristóvão, para
Santo Antonio do Aracaju, cidade fundada por portugueses em 1592. A principal razão da transfe-
rência da capital parece ter sido a existência de um porto com razoável profundidade em Aracaju, o
que facilitava o comércio de exportação dos produtos da província. A cidade está localizada na foz
do rio Sergipe, 294 km ao sul de Maceió, capital do estado de Alagoas, 356 km ao norte de Salvador,
capital do estado da Bahia e a 1.737 km de Brasília, a capital do País. Ocupa área de 176 km2 e está
ligada às demais cidades do litoral brasileiro pela rodovia BR-101. Sua população compõe-se de 53,1
% de mulheres e 46,8 % de homens. Aracaju foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil e
considerada hoje, uma das mais seguras para sua população. São diversas as atrações turísticas ali
encontradas, entre as quais se destaca a Ponte do Imperador, construída quando da visita à cidade,
do Imperador D. Pedro II. As construções mais típicas da cidade, como os prédios governamentais, o

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Parlamento e a Suprema Corte de Sergipe, encontram-se na Praça Fausto Cardoso, entre a Ponte do
Imperador e a estação rodoviária. Ainda nas proximidades da Ponte do Imperador está o Mercado
Municipal, onde podem ser encontradas variedades de artesanato local. Entre os museus, desta-
cam-se o Museu Histórico e Geográfico; o Museu da Polícia Militar, com farto material ilustrati-
vo do período em que atuavam os cangaceiros na região; e o Museu Rosa Faria, onde se encontra
grande quantidade de pratos de porcelana e painéis de azulejos representando a história de Sergipe.
O Parque dos Cajueiros, localizado ao sul do centro da cidade de Aracaju, na Praia da Atalaia, cons-
titui-se amplo e agradável espaço de lazer onde também existe um lago, chamado Mare Apicum,
através do qual flui o rio Poxim. Na ilha de Santa Luzia, situada no estuário do rio Sergipe, existe
uma pequena aldeia de pescadores chamada Barra dos Coqueiros e a praia de Atalaia Nova. Em 1988
foi construído o primeiro hotel no local, que se transformou em ponto de partida para interessantes
passeios pelas praias inexploradas das redondezas.
São Cristóvão – Antiga capital de Sergipe a cidade histórica de São Cristóvão encontra-se 25 km
ao sul de Aracaju. Protegida atualmente como monumento nacional, muitas de suas construções
seculares continuam preservadas em seu aspecto original. Entre as principais construções do século
XVII, destacam-se a igreja e o monastério de São Francisco, datados de 1693, que hoje ainda abrigam
o Museu de Arte Sacra; a igreja da Misericórdia, construída em 1627; o Museu de Sergipe, situado
no antigo Palácio do Governo, contendo quadros, objetos em cerâmica, mobiliário e outras relíquias
do passado; as igrejas do Senhor dos Passos, construída entre 1739 e 1743, e da Ordem Terceira do
Carmo, de 1776; e a igreja de Nossa Senhora da Vitória, também uma construção do século XVII.
Situadas a 10 km de São Cristóvão encontram-se as ruínas da igreja dos Capuchinhos, datada de
1746, que foi destruída durante a invasão holandesa na época.

Laranjeiras – Pequena cidade situada 23 km ao norte de Aracaju, foi fundada em 1605, total-
mente destruída pelos holandeses durante sua ocupação e reconstruída pelos padres Jesuítas no
século XVIII. Os Jesuítas também construíram a igreja de Comandaroba, com um altar barroco,
4 km distante da cidade. Conta a lenda do local que havia um túnel de 3 km desde o altar-mor até a
Gruta de Pedra Furada, acompanhando a estrada que levava até a igreja, para que, em caso de perigo,
os monges tivessem um refúgio onde se proteger.
Praias – Ao longo dos 200 km de litoral do estado de Sergipe existem inúmeras praias, algumas
paradisíacas, onde a civilização não se desenvolveu ainda. Em direção ao sul de Aracaju, encontram-
se as praias de Coroa, Meio e Atalaia Velha, famosas pela quantidade e o tamanho de seus carangue-
jos, que chegam a alcançar 25 cm de diâmetro. Ainda na direção sul, ao longo da rodovia BR-101,
estão as praias dos Náufragos, Abaís e Caueira, todas ainda com baixo índice de exploração comer-
cial, e na divisa dos estados de Sergipe e Bahia podem ser encontradas as imensas dunas de areia
da praia do Saco. Ao norte da cidade de Aracaju, em direção à fronteira com o estado de Alagoas,
estende-se vasta faixa de areia branca, praticamente virgem, até alcançar o rio São Francisco, onde se
encontra a Ponta do Arambipe, praia situada no extremo norte do território de Sergipe.
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Indígenas – Os nativos que os europeus encontraram na região onde hoje se localiza o estado
de Sergipe resistiram com muita luta à ocupação dos colonizadores, tendo ficado conhecidos, da
mesma forma que os antigos habitantes dos estados de Alagoas e Espírito Santo, como bravos guer-
reiros e grande ameaça aos brancos que tentavam se instalar naquelas terras. No estado de Sergipe
propriamente dito, apenas restou uma tribo remanescente desses nativos, o grupo Caiçara Ilha de
São Pedro, com população de 206 pessoas, que ocupa área de 4.316 hectares, já demarcada pela
Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo Federal responsável pela questão indígena
no País.
Exercícios
01. Fundada em fins de século XVI, a Praça de São Francisco em São Cristóvão (SE), foi reconhe-
cida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2010. Esse reconhecimento se deu porque a Praça:
a) foi palco de batalha histórica entre holandeses e portugueses no final do século XVII.
b) representa, no Brasil, o período da união histórica entre as coroas portuguesa e espanhola.
c) marca a chegada dos padres Jesuítas à região, onde fundaram a vila de São Cristovão.
d) traz simplesmente características da arquitetura hispânica.
e) simboliza a campanha vitoriosa de Cristóvão Barros, seu fundador, sobre os índios da região.
Gabarito
01 - B

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