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BENEDICTO CALIXTO
SOBRE
A KCÎKKJA E 0 COAVKNTO
DA
IMIIÂCDLAIIACONCËiaO
DE ITPiNHREM
(2.» EDIÇÃO)
1í> i “
T yp. S. José, r u a S e n a d o r Feijô, ôS
s . PãulOf 15 dz Outubro de 1913
De V, S.^
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P. JO SE P H A N C H IE T A - SOC, J E S U
S c m c tita te et m ir a c u lis cla ru s o h iit in B r a s ilia
9 J u n ii 1 5 9 4 a4at 64.
(Fascimile de gravura antiga)
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Egreja e Convento da I i i a c u l a d a ConceioJo do
INTRODUCÇAO
A MEMORIA histórica e critica, que vamos
cxpôr á coiisideraÇíão dos leitores, é obra da la
vra do insigne artista Benedicto Calixto, autor
de diversas e magnificas telas religiosas, que de
coram a egreja de Sta. Cecilia em S. Paulo, e
que se tem notabilizado não S(3 pelo pincel como
também pela penna.
Já este insigne cultor das artes e das letras
alcaiiçára merecida nomeada com a publicação
da importante monographia histórica «A Villa de
Jtanhaen..», que appareceu em 1895.
E ’ agora esta narrativa a continuação e o com
plemento indispensável desse opusculo, que agora
se acha completamente exgottado.
No seu louvável empenho do exaltar a terra,
onde passou o melhor dos seus annos, compôz
mais este benemerito escriptor a seguinte disser
tação com o fim de livrar do esquecimento as
tradições gloriosas, nunca assás avivadas, do Veji.
P. José de Anchieta, as quaes aquella povoação
do Itanhaem g u a rd a religiosamente em seu seio,
ligadas a sitios certos e paragens conhecidas.
P a ra que estas importantes pesquizas histó
ricas cheguem ao conhecimento dos excursionis
tas, que se propõem percorrer a nova linha fer
roa, que acaba de ser construida de Santos a
Juquiá, passando por S. Vicente e Itanhaem, e
dentro em breve se vai inaugurar, e também
jjara despertai no publico insciente o desejo de
ir verificar por si mesmo o local, que foi gran-
disso theatro das maravilhas operadas pelo in-
comparável thaum aturgo ïia villa de S. Viceiifo
e i)ovoado de Ilanhaem, berc^o por assim dizer^
(la p a llia brasileira, é que este seguro guia de
regiões tão descoubecidas, movido de patriotismo,
(piiz tirar a limpo estas noticias^ fazendo ])resente
do fructo das suas investiga(,'ões a esta Redac(;ão
do «Mensageiro» para as tornar publicas pela
estampa.
8ão ellas tão interessantes em todos os seus
])ormenores e seu autor tão competente e enten
dido nos factos do ])eriodo colonial do Brasil,
como resalta da simples inspec(,‘ão das datas, em
combinar as quais é mestre summamente dextro,
que não era bem differir-se a publicação deste
importante trabalho, nem alterar-se-lhe a foiana
no quer que fosse, para não })erder ;o sabcãr lo-
í;al, nem ainda omittir alguma nota referente ao
P adre José de Anchieta, cuja falta se venha d e
pois a sentir na historia da sua vida.
Tendo sempre sido o senhor Benedicto Ca-
lixto um adm irador enthusiasta do grande Apos-
tolo do Pirasil, (pie foi como um desses indigetes
sobrelmmanos, (jue costumam presidir ao destino
das nações no berço e aurora do seu nascimento,
e (pie pelo decurso dos séculos parece não po
derem afastar-sedhes de lado, elle também enlaça il
no mesmo abraço de symjiathia a todos os seus
irmãos em religião,
A tão penhorantes jirovas de apreço, com
(]ue nos tem distinguido, não pode o nosso cora
ção mostrar-se indifferente e insensivel, e esta
Redacção agora, cm especial, (luer deixar aqui
bem consignado nestas jiaginas e iiatentear-lhe o
seu sincero reconhecimento e iirofunda gratidão
pela preciosa dadiva do original, (pie vamos re
produzir pela imprensa, tanto mais valiosa quanto
mais desinteressada e espontaneamente offere-
ci d a.
Daremos aqui em photograviira a imagem
(le N.® Senhora da Conceição do V. P. José de
Anchieta e as riiinas da primitiva egreja do Ita-
nhaem, onde ella se venerava, tnda proveniente
das mãos daqnelle grande artista e pintor.
A pia baptismal daqnella egreja, de alvena
ria lavrada, onde o P. AmJiieta baptizava, tira
da dali, acha-se pvesentemente consei*vada no mn-
sen de Ipiranga, em S. Panio, onde o antoi' des
tas linhas teve occasião de admirar.
Numa insci‘ip(,‘ão abei ta em mármore imbn-
tida su[)eriormente na parede está explicada am-
jdannnite a procedeneia delia e exarados aignns
dados elucidativos a respeito de Itanhaem, (pie
concoialam com cs que refere o nosso autor.
Sirva ella de pi-emio ao consciencioso tra b a
lho do senhor Penedicto Calixto. E ’ como segue;
«Pia Paptismal da primitiva Egi'eja Anchie
ta na aldeia do Itanhaem, onde Martim Affonso
de Souza fundou a 2:'- })ovoa(,ão, sob a nomea-
(,;ão de N. S. da Conceigão no anno de 1534 (‘'J.
]<]ssa. ■povoação tranferiu depois a sua séde }>ara
perto da fóz do rio Itanhaem, onde tive predica-
mente de villa no anno de 1501, ficando a ])ri-
mitiva aldeia sob o regimen e protecção dos PP.
josuita-! Leonardo Nunes, I d d r o Corrêa e José Arv
chieta ; este ulti.no operou ali muitos milagres se
gundo 1‘efere o seu biographo e tbronista Char
les de Saint Foys. Essa povoação (pie fica duas
léguas ao sul de Ttaidiaem, na praia de Pcruhy-
ba, denomina-se hoje «Aldeia de S. João Bai)tista
de Itanhaem».
A Redacção do cNíensâgeu^o do S, C. de Jesus
(*) E íti V2 Z de data 1534 deve pôr-se 1532, como .'.ffirnia o
senhor B. Calixto, pois que concoida com o que diz no seu
«Compêndio de Histoda» o Rtvn:o. P. R. Oalanii, dengnado a
p r i m e i r a m onção de l õ o S para a partida de Martim Affonso
para Lisbôa.
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Confempíãndo o Convento
Eil-o ainda de pé, grave e imponente,
E rguendo altivo o rude eampanario,
Como um heróe faniastico e lendário,
Que as injurias das épocas n ^ sente, /o
Addendo Edícão
Reconstituição da primitiva Irmandade de Nos
sa Senhora da Conceiçãot e reedificação
da Igreja do Conlfentot em Íô6t ^
!
Após o violento incêndio, que devorou a
mór parte da Igreja da Iinmaculada Conceição,
na noite memorável de 17 de Março de 1833, e
em seguida ao exodo dos frades franc:scanos que
habitavam o Convento, tudo ficou em abandono
e assim permaneceu até o anno de 1860, quando
foi ’’econstituida a Irm andade da Immaculada
Conceição,
Essa Irmandade primitiva, cuja fundação, se
gundo documentos existentes no Archivo Muni
cipal ue Itanhaem, datava dos primordios da
povoação, isto é, de 1553 em deante, foi que le
vantou a primeira Erm ida do Outeiro, sob a in
vocação de Nossa Senhora da Conceição. Foi
ainda essa mesma Irm andade que, em 2 de J a
neiro de 1654, conforme rezam os referidos do
cumentos, lavrou um contracto, cedendo a E rm i
da do Outeiro aos frades fi’anciscanos (do Con
vento de Santo Antonio do Rio de Janeiro) p a ra
que estes nelia se installassem e annexo a ella
construissem o seu convento, sob condicção de —
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