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Massagem do Tecido Conjuntivo

A Massagem do Tecido Conjuntivo (MTC) é um sistema total de técnicas de massagens


especializadas, originalmente desenvolvido na Europa entre as 2 guerras mundiais. A
intervenção dada a uma parte do corpo é considerada como exercendo um efeito profundo em
tecidos aparentemente relacionados ao local tratado. Acunpuntura, reflexologia e o conceito
mais moderno de estimulação dos pontos deflagrados compartilham este fundamento
conceitual. A MTC foi desenvolvida originalmente por uma fisioterapeuta alemã, Elizabeth
Dicke no final da década de 20 e início dos anos 30. Dicke coroou seus estudos criando o
método da Bindegewebsmassage (BGM), atualmente, em amplo uso na Europa com princípio
na Alemanha. Em termos amplos, Dicke e outros pesquisadores afirmam que esta massagem
afeta o sistema nervoso autônomo e, por reação reflexa, corrige disfunções vegetativas do
corpo. Um conceito terapêutico fundamental da MTC é que, considerando-se que a patologia
visceral reconhecidamente acarreta alterações nos tecidos conjuntivos da pele em zonas bem
definidas, o tratamento aos tecidos conjuntivos da pele de uma zona definida poderia gerar
efeitos em outras estruturas que são derivadas do mesmo segmento mesodérmico. Isso forma
uma parte extremamente importante do raciocínio desenvolvido para os efeitos da MTC.
Nitidamente existem 2 tipos diferentes de movimentos da MTC. Um é o movimento
³diagnóstico´, e o outro, uma técnica terapéutica. Técnicas manuais são utilizadas na
identificação das áreas de alteração do tecido conjuntivo que podem não estar visíveis. Estas
técnicas diagnósticas são usadas de modo simétrico e bilateral, para a comparação dos dois
lados do corpo. As manobras são iniciadas nas regiões lombar e pélvica, facto este denominado
de construção de base. A palpação diagnóstica pode evidenciar áreas bem delimitadas,
unilaterais, ou edemaciadas com uma certa rigidez ou tensão. Além das ações a distância, ações
locais como calor e dermografismo elevado.
- Rolinho: Consiste na elevação do tecido subcultâneo, com o polegar e o dedo médio
movendo todo o tecido contra a fascia.
- Tração: Com a polpa dos dedos, move-se a pele sobre as estruturas subjacentes,
criando uma tração com manobras curtas ou longas e modulação na intensidade da pressão no
tecido conjuntivo e nas inserções musculares.

O Sistema Bindegewebsmassage

(Connectivite Tissue Therapy)

Bindegewebsmassage é um termo em alemão que significa ³massagem do tecido


conectivo´ ou ³terapia reflexiva do tecido conectivo´. O terapeuta trabalha a fáscia
subcultânea, a camada de tecido conectivo que não é tão profunda quanto a fascia trabalhada
em abordagens estruturais, como Rolfing, Hellerwork ou Liberação Miofascial. Localizada
entre a pele e o músculo, essa camada fascial é rica em terminações nervosas. Assim, a
massagem provoca um forte estímulo sensorial nos nervos num reflexo cultâneo-visceral, ou
seja, da pele ao órgão, semelhante a acunpuntura. Na fase embrionária da nossa vida, essas
conexões nervosas vão formando camadas diferentes. Por exemplo: a endoderme, a camada
interna, transforma-se na base para a maioria dos órgãos internos, enquanto a ectoderme, ou
camada externa, dá origem à pele, ao sistema nervoso e à maioria dos órgãos sensoriais.
Dependendo da área do corpo, variam os tipos de movimentos usados e o lado do corpo
em que são aplicados. O massagista não usa lubrificante nem faz pressão: ele puxa os tecidos
com os dedos dobrados. Mas a pessoa que recebe a massagem sente uma pressão abafada ou
até mesmo cortante que faz parecer um cirurgião usando um bisturi para traçar linhas com
incisões agudas na pele, mas sem provocar dor.
Os movimentos são organizados em padrões específicos para ativar as terminações
nervosas logo abaixo da pele. A informação vai então para a medula espinhal, onde é
processada, transformando-se em informação ³melhorada´ para os ógãos. Como essa
massagem tangencia as terminações nervosas, o Dr. Ronald Lavine, um quiroprático de NY
que se especializou em massagem no tecido conectivo, acha que ela deveria se chamar
³Massagem Nervosa Periférica".
Nessa massagem só é necessário deitar-se para trabalhar as pernas, sendo que o resto da
sessão o cliente pode ficar sentado (se preferir). o trabalho pode ser feito também dentro
d¶água. A sessão começa sempre na área crânio-pélvica, chamada ³secção básica´, para
introduzir o primeiro efeito reflexo: um impulso no sistema nervoso parassimpático. O
tratamento segue gradualmente para o peito e pescoço. Outras zonas de dermatomas (áreas da
pele e camada subcultânea afetadas pelos nervos espinhais) relacionam-se com o fígado, o
coração, o estômago, o pâncras, os ovários e assim por diante.
Nos círculos médicos europeus, a bindegewebsmassage é prescrita para tratar os mais
variados problemas ± de asma brônquica e lesões ortopédicas à colite crônica e infecções
uterinas. Há tratamentos para periartrite, epicondilite da articulação do ombro, reumatismo
muscular, lumbago crônico, torcicolo, mal de Pott, cifose infantil, síndrome de Sudeck, ciática,
paraplegia, mal de Parkinson, enxaqueca, distúrbios circulatórios, como doença de Raynaud,
doenças cardíacas e respiratórias, doenças do fígado, bexiga e rins.

Elizabeth Dick

Fisioterapeuta alemã que criou esta abordagem por ocasião de ter sido acometida por
uma doença grave. Em 1929, devido a problemas circulatórios, ela ficou com uma de suas
pernas gelada e acinzentada, sentindo como se tivesse anéis apertando os dedos dos pés. A
circulação estava tão prejudicada que a granguena parecia inevitável. O médico havia
recomendado a amputação da parte inferior da perna. Tudo isso havia sido provocado por uma
infecção de dente não tratada.
Mas, durante os cinco meses que ficou na cama, com dores fortíssimas na perna e nas
costas, ela descobriu a cura. Passando a mão pela região em torno do sacro (a base da espinha)
e do ligamento iliolombar (a parte superior da pélvis, logo abaixo da cintura), Dick encontrou
uma área de tecido espesso e de grande tensão na pele. Ela tentou relaxar essa área
massageando com movimentos de puxar. Apesar da supersensibilidade nessa parte do corpo,
ela persistiu e gradualmente a tensão e a dor nas costas diminuíram.
Aos poucos, Dick começou a sentir formigamento na perna afetada, seguido de ondas
de calor. Sua perna morta estava ressuscitando. Ela continuou a massagem trabalhando
também a coxa. Já dava para ver as veias que se enchiam de sangue. Em três meses os
sintomas haviam desaparecido. Depois de um ano, período no qual um colega lhe aplicou a
massagem, ela voltou ao trabalho. Finalmente, todos os problemas decorrentes da doença ±
gastrie crônica, cólica renal, dores no peito, falta de ar, inchaço no fígado e problemas
cardíacos ± também desapareceram. A massagem numa parte do corpo tinha produzido um
reflexo positivo em todas as outras áreas.
Pela observação sistemática de seus pacientes, Dick confirmou sua descoberta.
Elaborou, depois, um mapa das zonas da pele ± dermatomas ± por meio das quais pode-se
atingir órgãos internos com um procedimento ordenado. Tempos depois ela soube que Henry
Head, um neurologista inglês, tinha criado um mapa semelhante. Dick chamou sua nova
técnica de ³massagem nas zonas reflexas do tecido conectivo´ e testou-a clinicamente ± com a
colaborção de médicos e professores ± na década de 30 na Alemanha.

Princípios Gerais

Ambas as filosofias das medicinas, oriental e ocidental, assumem que não existem patologias
de forma isolada em nenhuma parte específica do corpo humano. Se o corpo está saudável,
todo o organismo funciona como uma unidade em coordenação e equilíbrio. Qualquer
disfunção que cause um distúrbio nesta harmonia afetará os sistemas nervosos autônomo e
central, assim como os sistemas hormonal e humoral. Em qualquer desses casos, o corpo deve
ser considerado como um todo fisiológico e psicológico.

Fisiologia do BMS

A camada de tecido mais superficial que forma a superfície do corpo é a pele. Ela é a ligação
mais imediata com o ambiente externo. Nela está presente os exteroceptores, isto é,
terminações nervosas especializadas, as quais reagem ao toque em várias intensidades e nas
várias mudanças de temperatura tais como calor e frio.

A camada mais profunda que forma a superfície do corpo é a dos músculos. Estes
também contém numerosas terminações nervosas que podem alterar as tensões dos tecidos em
ambas as ações reflexa e voluntária. Estas terminações nervosas (proprioceptores) que
registram, sobretudo, as alterações nas tensões dos tecidos. Estes proprioceptores são
terminações nervosas especializadas, sensíveis também à alteração do comprimento da fibra
muscular. Ambos os tecidos relacionam-se aos sistemas nervosos somático e autônomo.
Portanto, mudanças vasculares ocorrem em ambos os tecidos.

A camada de tecido entre a pele e os músculos consiste de tecido conjuntivo e é a esta


camada de tecido que é considerada particularmente importante na aplicação do BGM.

Considera-se que os distúrbios orgânicos sigam canais vasculares sobre reflexos


arteriais. Acredita-se que estas reações são responsáveis por inúmeras perturbações patológicas
as quais não podem ser explicadas como sintomas reflexos dentro de uma distribuição
puramente segmentar. O BMG baseia-se no coneito de que essas reações são responsáveis por
certas deficiências. Isto explica porque em alguns casos, através da massagem no tecido
conjuntivo das costas, aléga-se a remoção de sintomas periféricos. Estes segmentos não
correspondem as áreas dermatômicas na periferia. Esta informação é tida em grande parte de
fontes provenientes da Alemanha, mas os efeitos benéficos do tratamento tem se confirmado
pelas esperiências de pessoas de várias nacionalidades.
No começo do programa de tratamento deve-se proceder com cautela para proporcionar
tolerância aos procedimentos da manipulação. Deve-se começar com os traços básicos, os
þ . Então, se o paciente apresentar uma boa tolerância, pode-se prosseguir para os
seguimentos torácico e cervical. Precipitar o tratamento ou demonstrar os traços fora de
sequência, trará efeitos reflexos indesejados os quais enfraquecerão o paciente e retardará o seu
progresso. Ao mesmo tempo que é imprecindível iniciar a sessão cuidadosamente, devemos
sobretudo finalizá-la com manobras de equilibração e os traços básicos na área tratada.
Dick lista e define traços exatos e tratamento sistemático para circunstâncias variadas e
individuais. Maria Ebner, adotou posteriomente esta técnica, usando sobretudo a abordagem
metodológica do caso, demonstrando a lesão ou disfunção exatas e as informações completas,
relativas a cada caso. Isto inclui sexo, idade, profissão dos pacientes, assim como seus próprios
procedimentos de exame, avaliação e a descrição dos sintomas apresentados pelos mesmos.
Nestes registros pode-se constatar e perceber a amplitude e intesidade do movimento, dor,
inchaço em áreas anatômicas específicas e o procedimento empregado, onde também são
inclusas notas precisas do progresso de cada tratamento. Ebner, em certas ocasiões, inicia com
a secção básica e no mesmo dia progride diretamente para a área anatômica que envolve a lesão
num procedimento diverso de Dick que mantem um procedimento rigoroso no emprego total
do sistema.
No estudo da região posterior do corpo, pode-se ver como a BGM relaciona as áreas das
costas com os problemas viscerais, dor de cabeça, etc. O início da manipulação se dá com os
traços básicos na direção do nível da lesão ou desordem, antes de concentrá-los no ponto
específico. Desvios de uma condição harmônica podem ser sentidas através dos dedos,
incluindo tensões prejudiciais, inchaços localizados, áreas em depressão, faixas escurecidas
dos tecidos e atrofia ou hipertrofia de músculos. É necessário abordar com leveza as áreas
comprometidas e prosseguir gradualmente com extrema delicadeza, aprofundando a pressão de
acordo com o grau de tolerância do paciente.
O paciente não deve sentir nenhum desconforto até o final da manipulação. Os traços
de equilibração, e os traços de tratamento das áreas do grande trocânter ou subcostal devem
proporcionar um retorno ao paciente de sensações de conforto e naturalidade.
Dick apresenta numerosas disfuções que respondem a este sistema de manipulação.
Todas elas tratadas pelos traços acima descritos, os quais seguem uma distribuição segmentar
em direção ascendente pela coluna espinhal no nível das enervações. Dois principais tipos de
patologias respondem especialmente bem: mudanças na estrutura periférica devido a
interferência em seu suprimento de sangue; e mudanças na estrutura periférica que tenha
ocorrido devido as condições patológicas relacionadas às outras partes da distribuição
segmentar.
Dick lista as seguintes disfunções específicas que repondem bem aeste tratamento:

Pele e Subcultânea
eczema simétrico,
ictiose (doença dermatológica congênita
caracterizada pela secura e aspereza da pele),
itching skin (comichão),
neurodermatitis,
phlegmon (fleim½o: inflama_½o do tecido conjuntivo),
decubitus ulcers, scars (cicatrizes).
Ossos
e Articulações
Fraturas,
casos ortopédicos,
periartrite (inflamação em torno de uma artéria),
epicondilite (síndrome de tenista),
tendo-vaginitis,
artritis e artrose.

Musculatura
Mialgia,
lumbago,
torcicolo,
distrofia muscular progressiva.

Nervos
após tratamento de neurite,
neuralgia,
isquialgia,
neuralgia braquial (Músculo profundo responsável pela flexão do
antebraçocausando dor e a flex½o permanente do cotovelo).

Sangue e
Vasos Linfáticos
sintomas complexos da varicocela,
trombo-flebite (sub agudo),
hemorróidas e edema.

Distúrbios
Circulatório
doença de Raynaud (é uma condição que afeta o fluxo sanguíneo nas
extremidades do corpo humano ± mãos e pés, assim como os dedos
destes, nariz, lóbulos das orelhas ± quando submetidos a uma mudança
de temperatura inferior ou estresse. Foi nomeada por
Maurice Raynaud [1843-1881]: médico francês que descreveu tal
enfermidade pela primeira vez em 1862),
doença de Buerger
(Tromboangeite
Obliterante)
claudicação intermitente (A claudicação intermitente é um sintoma
característico da insuficiência de circulação arterial nos membros
inferiores: se caracteriza por uma sensação dolorosa nas pernas que se
torna presente durante os exercícios ou caminhar e ocorre como um
resultado do déficit de suprimento do oxigênio. O sintoma consiste
em uma dor muscular que surge no indivíduo após ter percorrido uma
determinada distância, assim obrigando-o a parar, essa dor passa
após alguns minutos parado), grangrena diabética,scleroderma
(doença caracterizada por endurecimento da pele e da fáscia), frostbite
(ulceração produzida pelo frio, enregelamento parcial dos dedos,
orelhas, etc.), trophic disturbance (distúrbio nutricional). atrofia de
Sudeck.

Y
Y
Y
Y
Y
Y Y

Coração e Doenças
Circulatórias
hipertonia,
angina peitoral,
disfunção miocárdica
infarto sub agudo
distúrbios funcionais

Doenças
Respiratórias
asma brônquica,
bronquite crônica,
bronquiectasis (alargamento dos tubos brônquicos),
efisema,
situações pós operatórias.
Doenças do
Estômago
gastrites crônica e aguda,
úlcera,
atonia digestiva,
espasmo coronário (O espasmo coronário é um redução ou um aperto
repentino e provisório de uma parte pequena de uma
artéria coronária, uma artéria que forneça o sangue
ao coração. Em consequência, o coração deixa de
fornecer, temporariamente ooxigênio
necessário eo indivíduo sente um tipo de angina
chamada dor decaixa.),
distúrbios funcionais.

Doenças
Intestinais
constipação atônica e espasmódica,
colite crônica,
mucosa cólica,
pós operatório da apendicectomia.

Doenças do
Sistema do
Fígado/
Vesícula Biliar
hepatite sub aguda,
colecistite sub aguda,
pós operatório da vesícula e do duto biliar.

Doenças dos Rins


e Sistema Urinário
pós operatório de nefrite e pielite em condições sub agudas,
enurese noturna.
Doenças
Ginecológicas
Infecção sub aguda dos ovários e do útero e condições pós operatárias

Distúrbios
Endócrinos
amenorréia,
dismenorréia,
lactação,
infatilismo genital,
hipertiroidismo.

Doenças do
Sistema
Nervoso Central
após tratamento de poliomielite,
encefalite,
little¶s disease (diplegia espasmódica),
esclerose múltipla,
parkinson.

Dores de cabeça
Variadas
dor de cabeça pós traumática e reumática,
migrante,
enxaqueca.

Doenças dos
órgãos Sensoriais
nariz (insesibilida ao olfato),
ouvidos e olhos.

Alergias
febre do feno (alergia típica em períodos de suspenção de pólem na
primavera),
asma brônquica,
eczema (pele).
Contraindicações

± Tuberculose em qualquer estágio,


± todos os tipos de tumores malígnos,
± mioma e endometriose
± psicose e doenças mentais

HISTÓRIA DA BINDEGEWEBSMASSAGE

Bindegewebsmassage foi desenvolvida por Elisabeth Dick, na Alemanha. Em 1929 ela


sofreu um distœrbiu severo na circula_½o perif_rica de sua perna direita por ter negligenciado o
tratamento de uma infec_½o dentÁria, acarretando no desenvolvimento de uma toxemia
generalizada. Isto resultou numa endarterite obliterante da perna direita. Sua perna estava fria e
acinzentada e os artelhos davam a impress½o de uma inevitÁvel gangrena. A art_ria dorsais do
p_ n½o estava mais palpÁvel. Dick estava advertida a considerar a amputa_½o do seguimento
inferior da perna direita.
Somada Ö extrema dor na extremidade, ela sofria de uma quase insuportavel dor nas
costas. Enquanto deitava-se sobre a lateral de seu corpo, ela tentava proporcionar algum al¶vio
atrav_s da auto-massagem sobre as Áreas doloridas das costas. Ela percebeu atrav_s
da apalpa_½o que havia um entumecimento com infiltra_¾es sobre o sacrum e na crista il¶aca
direita, enquanto no mesmo n¶vel do lado esquerdo, a pele dava a sensa_½o de estar presa.
Ela experimentou diminuir a tens½o massageando as Áreas afetadas com seus dedos em
percurso cruzado. Por_m, constatou que estas Áreas estavam hipersens¶veis ao toque. Os tra_os
delicados que realizava com a ponta dos dedos causavam dores intensas. A tens½o, entretanto,
cedeu gradualmente, diminuiu o grau da dor e uma agradÁvel sensa_½o de calor morno tomou o
lugar das sensa_¾es desagradÁveis. Em dias sucessivos ela persistiu com os tra_os os quais
foram realizados por outras pessoas. Ela sentia que, gradualmente, os pontos sem mobilidade e
os obstru_¾es davam lugar a um calor reconfortante.
Nos tratamentos que se seguiram ela incorporou as Áreas ao redor do trocanter maior e
ao longo do trato iliotibial. Gradualmente a circula_½o venosa perif_rica reapareceu na coxa e
na perna. Os sintomas mais severos desapareceram ap²s tr_s me
ses de tratamento, sendo continuado posteriormente sob sua orienta_½o por um colega. Um ano
depois ela jÁ estava abilitada para reassumir suas ocupa_¾es profissionais.
Anos de investiga_½o se seguiram. Durante o curso de sua doen_a, Dick sofreu estados
patol²gicos no funcionamento de seus ²rg½os internos somados aos sintomas da perna e das
costas. Ela sofreu de gastite crŒnica, aumento do volume do f¶gado, o cora_½o aprensentava
sintomas de angina e, concluindo, seu rins apresentavam distœrbios funcionais. Estes
componentes viscerais cessaram simultaneamente com a melhora da circula_½o perif_rica e a
normaliza_½o do tecido das costas modificado pelas manipula_¾es. O tratamento das Áreas da
superf¶cie do corpo afetadas patologicamente, ajudam na cura de condi_¾es patol²gicas em
v¶sceras afeccionadas. Ela descobriu que certas Áreas da superf¶cie do corpo, definitivamente,
est½o relacionadas a determinadas v¶sceras.
Observa_¾es sistemÁticas de pacientes nos anos que se segiram, comfirmaram estas
descobertas.
C Um neurologista ingl_s, Henry Head, desconhecido por Dick, nesta mesma _poca descreveu
descobertas similares mostrando mudan_as relacionando as mesmas Áreas bem definidas da
superf¶cie do corpo.

RECURSOS TERAPæUTICOS MANUAIS

1. Introdu_½o Ö Massoterapia

Defini_½o: Massagem _ o termo usado para significar um grupo de manipula_¾es sistemÁticas e


cient¶ficas dos tecidos do organismo que s½o mais bem executadas com as m½os com a
finalidade de afetar o sistema nervoso, muscular e a circula_½o geral. Krusen _ Tratado de
Reabilita_½o _ definiu em
1952 com refer_ncia Ö defini_½o de Gertrude Beard (1887 _ 1971).
Ato de comprimir metodicamente o corpo ou partes do mesmo para modificar a circula_½o ou
obter vantagens terap_uticas (CÅndido de Figueiredo- 1846 _1925, DicionÁrio da L¶ngua
Portuguesa).

DÁ-se ainda o nome de massagem ao conjunto de manipula_¾es exercidas sobre o corpo


humano com fins terp_uticos, desportivos e est_ticos.

1.1 Hist²rico:

ƒ interessante observar como agentes f¶sicos ( sol, fonte de luz e calor, Água e eletricidade), ma
ssagens e exerc¶cios f¶sicos, s½o empregados at_ hoje com finalidades terap_uticas desde os
prim²rdios da humanidade.

Essa prÁxis intuitiva e emp¶rica foi paulatinamente se transformando e se aperfei_oando no


decorrer do tempo, at_ atingir o que constitui a ci_ncia e a arte da Fisioterapia.

A China registra obras de cinesiologia em 2698 a.C.. Na êndia, quase na mesma _poca, se
usava a ginÁstica respirat²ria.

No Ocidente, os povos antigos praticavam tratamentos de banhos de sol (helioterapia), de


Águas termais (hidroterapia), de massagens (massoterapia), de eletricidade (peixe el_trico:
eletroterapia) e de exerc¶cios (cinesioterapia).

A massagem constitui provavelmente o mais antigo dos rem_dios, de vez que _ intuitiva. A
primeira massagem realizada pelo homem aconteceu quando este instintivamente esfregou sua
pele para aliviar a dor de um traumatismo qualquer.

A massagem era praticada muito antes da civiliza_½o romana. Nos descritos de Homero
encontram-se comentÁrios sobre a massagem.

A massagem _ menci
onada como uma forma de tratamento nos primeiros registros m_dicos, e continua a ser
descrita atrav_s da hist²ria. Publica_¾es de m_dicos, fil²sofos, poetas e historiadores
mostram que alguma forma de fric_½o era usada entre os selvagens e na_¾es civilizadas desde
os prim²rdios da nossa era.

Hip²crates (460 - 380 a.C.) escreveu trabalhos importantes sobre a massagem, por exemplo, a
respeito do uso da fric_½o ap²s tor_¾es e luxa_¾es, al_m de massagens para a constipa_½o. O
m_dico deve ter experi_ncia em muitas coisas, mas seguramente tamb_m em fric_½o; estas
coisas tem o mesmo nome mas n½o os mesmos efeitos. A fric_½o pode fixar uma articula_½o que
estÁ frouxa e liberar uma articula_½o que estÁ presa.

Avicenna (980 - 1037) atribui a massagem o poder de remover a fadiga dos mœsculos atrav_s
da dispers½o dos catab²litos n½o expelidos pelo exerc¶cio, ou seja remove a fadiga.
Em muitas publica_¾es m_dicas, massagem e exerc¶cio s½o referidos simultaneament
e. Kleen (1847 -1923) da Su_cia, que publicou um livro sobre massagem em 1895, reivindicou
ter sido o primeiro a mostrar que massagem n½o _ uma terapia de exerc¶cio.

A massagem era bem conhecida e usada por muitos povos antigos como os Gregos, Eg¶pcios,
Persas, Romanos, Japoneses e Chineses. Provavelmente caiu fora de uso durante a Idade
M_dia sobre a influ_ncia da atitude religiosa contemporÅnea negativa em rela_½o ao corpo.
Somente na era moderna, ao redor dos œltimos cem anos, a massagem foi redescoberta.

O sueco Peter Henrike Ling, no princ¶pio do s_culo XIX estudou a fundo o processo de
tratamento utilizando massagem e movimento, pois ele mesmo havia se curado de um
reumatismo no bra_o.

Ling era professor de esgrima e instrutor de ginÁstica, mas depois, estudando anatomia e
fisiologia humana e a influ_ncia do movimento e da manipula_½o em diferentes doen_as, criou
um sistema conhecido como Sistema Ling de Massagem Sueca.

A massagem s
come_ou a ser estudada com cunho cient¶fico a partir da funda_½o do Instituto Central para
GinÁstica em Estocolmo, em 1813, cujo primeiro diretor foi o pr²prio Ling. Estes estudos s½o
referentes Ö massagem clÁssica.

Na Gr½-Bretanha, os m_dicos do Hospital S½o Tom_, de Londres, deram grande impulso Ö


massoterapia: o Dr. Mendell (1880-1957) padronizou o m_todo de massagem clÁssica, e o Dr.
Cyriax idealizou a massagem de fric_½o profunda para os problemas inerentes aos tecidos
moles, e as manipula_¾es articulares, com a colabora_½o de fisioterapeutas.

Podemos citar, ainda, a atua_½o da fisioterapeuta Gertrude Beard e do Dr Magnuson, na


Faculdade de Medicina de North Western, setor de Hidroterapia e Massagem(1919 -1920).

A massagem especial mais conhecida _ a massagem do tecido conjuntivo, baseada na


topografia dos segmentos da pele e no reflexo v¶scero-muscular. Esse m_todo foi desenvolvido
por Dioke, Teirich-Leube e Kohlrausch e era baseado nas pesquisas dos trabalhadore
s ingleses Head e Mackenzie.

Em 1953, Vodder, um dinamarqu_s, desenvolveu a controvertida t_cnica de drenagem


linfÁtica manual.

Estas t_cnicas especiais de massagem, com freqŸ_ncia, s½o colocadas numa posi_½o
subordinada em rela_½o Ö massagem clÁssica. Basicamente, no entanto, a massagem especial
une os elementos terap_uticos mais œteis. A massagem clÁssica, parcialmente supervalorizada,
mas parcial e injustamente desvalorizada, emergiu de sua obscuridade inicial das d_cadas
antigas como um resultado dos esfor_os dos cientistas e terapeutas e atualmente ocupa uma
posi_½o preeminente na preven_½o, na terapia e na reabilita_½o.

1.2 Terminologia:
Quando aprofundamos os estudos sobre a massagem verificamos um nœmero muito grande de
diferentes termos usados para descrever os movimentos da massagem. Existem termos
similares, mas os autores em sua compara_½o deram o mesmo significado a estes termos,
embora haja certa confus½o considerÁvel.

HÁ uma similaridade nos term


os usados em diversas refer_ncias sobre massagem entre os antigos gregos e romanos desde os
tempos de Homero (IX a.C.) at_ o quarto e quinto s_culos depois de Cristo. Fric_½o, esfregar e
untar eram os termos usados por estes autores com bastante freqŸ_ncia.

Hip²crates da Gr_cia usou "esfregar e anatripsis". Galeno de Roma (131-200 d.C.) adotou de
Hip²crates o termo anatripsis e acrescentou tripsis, tripsisparaskeulasthke e apoterapia.

Um s_culo depois foi descrito por um romano chamado de Oribasius (325-403 d.C.) os termos:
apoterapia como banhar, fric_½o e untar. Tamb_m foram usados neste per¶odo os termos "bater
comprimir e apertar".

Na Idade M_dia, quase n½o hÁ literatura, mas a terminologia usada foi a do per¶odo anterior. Os
autores franceses e ingleses se restringiram ao termo fric_½o. P. Alpinus (1553-1617) da ItÁlia,
usou o termo esfregar e acrescentou manipular e pressionar. Um outro italiano chamado H.
Fabricius (1537-1619) parece ter sido o primeiro a usar o ter
mo "amassamento" e tamb_m "esfregar".

Peter Ling da Su_cia, atrav_s de sua influ_ncia causou uma mudan_a na terminologia a partir
do s_culo dezenove. Seu m_rito foi o de ser o originador do sistema sueco de massagem e
ainda viajou por toda a Europa e incorporou o uso de termos franceses como
"effleurage","p_trissage", massagem Ö fric_½o e tapotagem em seu sistema. Acrescentou ainda
rolar, bater, apertar, sacudir, vibra_½o e movimento articular.

Tamb_m tem influ_ncia nas t_cnicas de massagem atual, a terminologia usada por Lucas
Championni_re da Fran_a (1843-1913).Sua massagem suave era chamada de "glucokinesis e
effrayante". Blundell da Inglaterra(1864) usou os termos untar, fric_½o, press½o e percuss½o.

No in¶cio do s_culo vinte, os m_dicos americanos _ que contribu¶ram para a literatura de


massagem. Grahan evitou os termos franceses e usou: fric_½o, amassamento, manipula_½o,
rolamento, apertar, percuss½o, movimenta_½o, press½o, comprimir.

Kleen, Zabludowski, Mitchell, Bucholz e Mennel


l adotaram uma classifica_½o geral simplificada da terminologia com subdivis¾es de
movimentos. A classifica_½o geral de Mennell foi deslizamento, compress½o e percuss½o.

McMillan usou os termos effleurage, p_trissage, fric_½o, tapotagem e vibra_½o. Louisa L.


Despard (1932) e Frances Tappan (1978) usaram uma mistura dos termos franceses e ingleses.

Elizabeth Dicke e seus associados usaram ambos os termos ingleses e alem½es como alisar,
empurrar, balan_ar e enganchar para descrever os movimentos espec¶ficos da massagem do
tecido conjuntivo.

1.3 Descri_½o dos Movimentos da Massagem:

a) Deslizamento: tamb_m chamado de "effleurage" pois a sua descri_½o _ muito semelhante e


por isso podem ser discutidos juntamente.

A fun_½o primÁria do deslizamento _ estabelecer contato f¶sico com o paciente. O efeito


fisiol²gico principal ocorre quando o deslizamento _ iniciado nas Áreas perif_ricas e prossegu
e das extremidades at_ o cora_½o. O fluxo de retorno dos sistemas linfÁticos e venosos, sem
dœvida _ favorecido e intensificado por esse processo. A circula_½o da superf¶cie da pele
tamb_m _ aumentada pelo deslizamento. Pode ser usado o deslizamento com uma ou ambas as
m½os. No in¶cio da massagem, a intensidade de press½o deve ser pouca, come_ando com as
palmas das m½os e dedos ligeiramente flexionados e com o polegar aberto. O movimento deve
ser realizado em dire_½o ao cora_½o e o contato com o paciente deve ser mantido at_ que as
m½os retornem Ö posi_½o inicial. A este movimento chamamos de deslizamento superficial.

No curso da massagem a press½o pode ser aumentada e assim teremos o deslizamento


profundo. Toda a massagem come_a e termina com o deslizamento. Esta t_cnica relaxa, libera
a tens½o defensiva existente contra massagens mais fortes e tem efeito calmante na psique.

O deslizamento pode ser efetuado de quatro f


ormas diferentes:

1. Com uma s² m½o: usado nos membros, nuca e na massagem simples de pesco_o;

2. Com o polegar: usado entre dois mœsculos ou entre um mœsculo e um tend½o;

3. Com as pontas dos dedos: usado principalmente ao redor de articula_¾es;

4. Com ambas as m½os: usado nos membros inferiores em adultos, no t²rax, nas costas e na
massagem dupla de pesco_o. Pode ser realizada em tr_s posi_¾es:

- Posi_½o Obl¶qua: m½os abertas e espalmadas, polegar em abdu_½o, demais dedos unidos.
Deslocar a m½o levemente sobre a pele de baixo para cima. Quando uma das m½os atingir a
parte superior do membro a outra jÁ iniciou o movimento. Manter sempre o contato com o
paciente.

-Posi_½o transversa: m½os abertas, dedos unidos. Deslocar as m½os de baixo para cima em
posi_½o transversa.

-Posi_½o longitudinal: m½os abertas, dedos unidos, feita especialmente para massagem de
tronco. Deslocar as m½os de baixo par
a cima e de cima para baixo em sentido paralelo e em posi_½o longitudinal.
DESLIZAMENTO SUPERFICIAL: o objetivo desta manobra que _ realizada num movimento
lento, suave e r¶tmico _ produzir uma a_½o reflexa, isto _, efeito calmante. A freqŸ_ncia
habitual _ de mais ou menos 12 Ö 15 movimentos por minuto, totalizando um tempo de 2
minutos.

DESLIZAMENTO PROFUNDO: o objetivo desta manobra que _ feita com mais energia e
usando o peso das m½os, consiste em empurrar o conteœdo das veias na dire_½o do fluxo
natural, ou seja, auxilia a circula_½o de retorno. Tempo: 3 minutos.

ƒ interessante observar como agentes f¶sicos ( sol, fonte de luz e calor, Água e eletricidade),
massagens e exerc¶cios f¶sicos, s½o empregados at_ hoje com finalidades terap_uticas desde os
prim²rdios da humanidade.

COMPRESSÌO: o movimento de compress½o consiste na apreens½o e tra_½o repetitivos dos


tecidos com uma ou ambas as m½os, ou ainda, parte delas em um movimento de ele
va_½o, rolamento ou pressionamento.

Em contraste com o deslizamento, a caracter¶stica deste movimento _ que a press½o _ aplicada


intermitentemente. os objetivos s½o de estirar tecidos encurtados, liberar ader_ncias e ativa o
fluxo venoso e linfÁtico.

A compress½o _ classificada em amassamento e fric_½o.

AMASSAMENTO ou PƒTRISSAGE: o amassamento atinge os tecidos mais profundos e _


direcionado ao sistema muscular.

O objetivo _ pressionar os produtos metab²licos para fora da regi½o afetada atrav_s de uma
a_½o vigorosa e intensa.

Possui efeito tŒnico importante no mœsculo, ou seja, aumento do fluxo sangŸ¶neo local e
diminui_½o do tŒnus muscular.

Como esta manobra tem por finalidade esvaziar a massa muscular de substÅncias t²xicas, ela
deve ser presa, espremida, sacudida como se estiv_ssemos tentando soltÁ-la do tecido ²sseo.

No amassamento, os dedos juntos e os polegares abertos trabalham como l¶nguas.

Mœsculos menores (b¶ceps) po


dem ser massageados com a t_cnica de amassamento com uma m½o s², enquanto mœsculos
maiores (quadr¶ceps) e grupos musculares inteiros requerem as duas m½os. No amassamento,
as m½os movem-se de um ponto distal Ö um proximal da inser_½o muscular.

Como o amassamento, a tra_½o atua mais profundamente no mœsculo, este _ vigorosamente


levantado ou tracionado fora de sua posi_½o e trabalhado em toda a extens½o. Isto tem um efeito
estimulante nos receptores musculares e nas fibras tendinosas.
O amassamento pode ser:

a) REPTANTE: quando se usa a regi½o da articula_½o do punho para empurrar a massa


muscular e os dedos unidos para puxar a massa muscular;

b) ROLANTE: quando com o 1_ dedo empurramos a massa muscular e com os outros 4 dedos
puxamos esta massa muscular;

O amassamento reptante e rolante se usa nas grandes regi¾es: dorsal, anterior da coxa, do
tronco ou ainda, quando hÁ presen_a de grande massa muscular.

c) CUTåNEO: pode ser do tipo rolante ou reptante, mas s²


atinge o tecido cutÅneo.

Este tipo se usa quando hÁ atrofia muscular, caquexia (raqu¶tico), em cicatrizes cirœrgicas
fibrosadas ou aderentes-quel²ides.

d) PINÃANTE: com as m½os em forma de pin_a e com movimentos rÁpidos pega-se parte da
massa muscular e solta. S½o movimentos rÁpidos e alternados.

O amassamento pin_ante _ realizado em grandes regi¾es do corpo mas com pouca massa
muscular.

e) CONCHA: as duas m½os sob a forma de concha batem rÁpido e alternadamente sobre a
regi½o abdominal provocando uma sensa_½o de suc_½o.

Este tipo s² _ feito na regi½o abdominal e _ indicado na presen_a de constipa_½o intestinal


(pris½o de ventre).

De acordo com a regi½o a ser tratada o sentido do amassamento pode ser:

1- Longitudinal: quando _ realizado no sentido do eixo do segmento que se estÁ massageando;

2- Transverso ou Obl¶quo: quando o sentido _ transversal ao eixo que se estÁ massageando.

VIBRAÃÌO: semelhante a fric_½o. S½o movimentos vibrat²rios realizados com os 4 œltimos


quirodÁ
ctilos sobre a massa muscular e com freqŸ_ncia aumentada (mais ou menos 50 movimentos
por minuto).

O objetivo _ sacudir a musculatura procurando uma forma ou meio de que essa musculatura
realize um trabalho. A vibra_½o _ uma t_cnica usada para obter efeitos maiores e mais
refinados sobre os tecidos.
As m½os mant_m o contato com os tecidos e a vibra_½o suave _ iniciada nos movimentos do
pr²prio terapeuta e transmitida para o paciente.

A vibra_½o _ geralmente extenuante para o terapeuta, e seu efeito _ relaxante. Esta manobra
pode ainda ser usada em mœsculos dolorosos e que ainda s½o incapazes de suportar o
amassamento e a tra_½o.

A vibra_½o _ frequentemente um componente vital no tratamento de condi_¾es respirat²rias,


isoladamente ou em conjunto com a tapotagem ou outras manobras.

S½o capazes de aliviar certos mœsculos que estejam com c½imbras. A vibra_½o pode ser usada
tanto nos membros superiores como nos inferiores. Pode tamb_m diminuir o tŒnus muscular.

Tempo: 5 Ö 6 minutos.
FRICÃÌO: se realiza com a œltima falange do 1_ quirodÁctilo (polegar), este deverÁ fazer
movimentos circulares ao n¶vel da articula_½o.

Esta manobra tem como objetivo ativar os l¶quidos articulares, quer promovendo a sua
elabora_½o ou esvaziando as articula_¾es quando necessÁrio. Dependendo do tamanho da
articula_½o podemos realizar a fric_½o com todos os dedos juntos.

A fric_½o _ usada em Áreas de espessamento, e tem ainda por objetivo produzir um efeito
hiper_mico forte em pequenas Áreas musculares.

Com frequ_ncia hÁ ader_ncias, bem como espessamento e Áreas tensas em um mœsculo. A


sœbita solicita_½o feita sobre certos mœsculos (ex.: esportes) pode lesar as fibras musculares
causando estiramento e distens¾es. A fric_½o, pode, ent½o aliviar uma tendinite, inser_¾es
musculares dolorosas e ader_ncias.

A fric_½o suave sobre uma grande Área pode ser realizada com a emin_ncia palmar e com o
lado da m½o. Por_m, recomenda-se o uso da ponta dos dedos para realizar a f
ric_½o. Os movimentos ser½o circulares.

A press½o varia de pouca intensidade at_ a remo_½o violenta do espessamento muscular ( pode
haver sangramento no interior do mœsculo devido a forte press½o).

Podemos assim, aumentar a press½o usando as m½os sobrepostas. A fric_½o nunca _ usada
isoladamente, mas sim associada a outras t_cnicas de massagem.

Tempo: 3 Ö 5 minutos.

PERCUSSÌO: tamb_m chamada de Tapotagem.

Manobra forte, violenta, n½o pode ser usada em qualquer tipo de massa muscular, s² deve ser
empregada de acordo com o biotipo do paciente.
ƒ considerada uma manobra excitante e exige uma boa prepara_½o f¶sica de quem executa.

A percuss½o _ totalmente contra indicada em tecidos dolorosos. Seu objetivo _ preparar um


mœsculo relaxado para a tens½o e contra_½o muscular.

A percuss½o da regi½o dorsal e do t²rax pode auxiliar a expira_½o e a tosse na elimina_½o de


secre_½o proveniente de um enfisema brŒnquico.

A percuss½o deve ser usada com extremo cuidado.

Existe tr_s
tipos de percuss½o:

1- Cubital: usa-se as œltimas falanges dos 4 œltimos quirodÁctilos. ƒ usada quando a massa
muscular _ potente mas de pequena dimens½o. Ex.:mœsculos paravertebrais.

2- Palmar: usa-se as 2 œltimas falanges dos 4 œltimos quirodÁctilos. ƒ usada quando a massa
muscular _ redonda. Ex.: ombro.

3- Socos: com m½os fechadas ou punhos cerrados. Atinge-se o paciente com a face cubital da
m½o. ƒ usada em grandes regi¾es de mœsculos potentes. Ex.: glœteos, face posterior da coxa.

Tempo: 5 Ö 6 minutos.

COMPONENTES DA MASSAGEM

Os fatores que devem ser considerados como componentes na aplica_½o das t_cnicas da
massagem s½o: dire_½o do movimento, intensidade da press½o, frequ_ncia e ritmo dos
movimentos, o meio a ser usado incluindo os instrumentos al_m da m½o, a posi_½o do paciente
e do fisioterapeuta, a dura_½o e frequ_ncia do tratamento.

DIREÃÌO: a dire_½o varia de acordo com o objetivo da massagem e sua rela_½o


com o exerc¶cio.

O deslizamento leve deve ser realizado na dire_½o centr¶fuga e os movimentos com press½o
maior na dire_½o centr¶peta. Geralmente esta dire_½o _ de baixo para cima e acompanhando as
fibras musculares. De prefer_ncia a dire_½o dos movimentos deve acompanhar a circula_½o
venosa e linfÁtica para ajudar no seu fluxo.

As t_cnicas de massagem do tecido conjuntivo s½o espec¶ficas sobre a dire_½o do movimento


na Área em que s½o aplicadas.

PRESSÌO: devemos diferenciar os tipos de press½o, ou seja, ela pode ser leve, forte, suave e
moderada.
ƒ importante a sele_½o de press½o na t_cnica para obter o resultado desejado. Podemos dizer
que o esfregar forte consolida, o esfregar suave afrouxa, o esfregar inadequado desgasta e o
esfregar moderado estimula o crescimento.

ƒ importante, ainda, a fineza da t_cnica que juntamente com o conhecimento nos faz com que
regulemos a press½o de acordo com o volume dos tecidos, isto _, aumentando a press½o quando
trabalha
mos no corpo do mœsculo e diminuindo nas suas extremidades.

Consideramos que a press½o varia de paciente para paciente, dependendo da patologia e da


condi_½o do mesmo. SerÁ sempre suave no in¶cio do tratamento e gradualmente podemos
aumentar com a melhora do paciente.

A prÁtica e a habilidade s² nascem com o senso de percep_½o do toque suave, ou seja, a


press½o leve pode ser suficiente para comprimir qualquer estrutura na sua total extens½o, e,
assim esvaziar as veias e os espa_os linfÁticos.

As t_cnicas de massagem do tecido conjuntivo utilizam press½o firme mas evitam a dor.

FREQUæNCIA E RITMO: poucos autores falam deste assunto. Na antigŸidade os autores


associavam frequ_ncia e ritmo e falavam que devia ser lento e leve no in¶cio, rÁpido e intenso
no ¶nterim e terminava leve e lentamente. No s_culo XIX volta-se a falar destes componentes
mostrando a importÅncia da flexibilidade dos dedos do terapeuta para permitir rapidez do
movimento.

Alguns autores atuais referem


que a frequ_ncia deve estar relacionada ao tipo de movimento, ou seja, deslizamento deve ser
lento, rolamento, vibra_½o e tapotagem rapidamente.

Devemos considerar que no deslizamento teremos movimentos lentos, leves e r¶tmicos. O


ritmo deve ser regular para produzir est¶mulos regulares.

No deslizamento profundo n½o _ necessÁrio grande rapidez, pois o fluxo venoso e linfÁtico _
lento.

No amassamento a rapidez excessiva _ inimiga do sucesso, e na fric_½o o ritmo deve ser lento e
cont¶nuo.

Os movimentos de massagem do tecido conjuntivo s½o realizados sem pressa, mas n½o existe
nenhuma norma a respeito de frequ_ncia e ritmo.

MEIOS: para facilitar as diversas manobras _ recomendÁvel o uso de ²leo mineral ou vegetal
inodoro ou ligeiramente odorificado (cÅnfora) ou ainda talco que deverÁ ser neutro e sem
cheiro.

Na maioria dos casos optamos pelo ²leo porque o talco al_m de obstruir os poros do paciente
provoca uma nuvem de p² que respirado pelo terapeuta poderÁ vir a prejudicar a sua s
aœde.

Tamb_m usamos estes meios afim de que n½o haja abras¾es na pele do paciente e n½o sejam
arrancados os pelos, o que provocaria um desconforto ao mesmo.

O uso de sabonete ainda _ muito restrito. O meio oleoso _ o que mais favorece a massagem,
principalmente se a pele do paciente for seca e Áspera. Tamb_m evita as abras¾es em pacientes
sens¶veis, como em beb_s, idosos e indiv¶duos magros.

Estas substÅncias n½o tem efeito curativo, somente favorecem a execu_½o das manobras.

Existe ainda, a massagem seca, ou seja, n½o utiliza nenhum meio entre o paciente e a m½o do
terapeuta. Esta massagem utilizamos para o tecido conjuntivo e _ efetiva.

POSIÃÌO DO PACIENTE: _ consenso entre os autores de que a posi_½o do paciente deva ser
confortÁvel e relaxada. De prefer_ncia deitado em decœbito ventral ou dorsal dependendo da
regi½o a ser tratada, podendo ainda, em determinados casos, ficar sentado. As articula_¾es
devem estar numa posi_½o intermediÁria entre flex½o e extens½o.

POSIÃÌO DO FISIOTERAPEU
TA: de um modo geral, a posi_½o do terapeuta _ a posi_½o de p_, ligeiramente inclinado para
frente, de tal modo que uma linha vertical passando pelo eixo da articula_½o escÁpulo-umeral
vai incidir sobre a face dorsal do p_. Esta posi_½o pode variar de acordo com as manobras a
serem realizadas.

ƒ importante ainda, que o terapeuta possua conhecimentos gerais de anatomia, fisiologia e


patologia. SerÁ fundamental saber origem, inser_½o e dire_½o das fibras musculares, a_½o,
movimentos e localiza_½o dos grupos musculares.

A m½o do terapeuta deve ter uma conforma_½o que favore_a a execu_½o das manobras de
massagem, isto _, um bom desenvolvimento muscular e ser macia. O terapeuta deve ter
resist_ncia a fadiga, amor ao trabalho e interesse t_cnico.

Para adquirir resist_ncia e destreza recomenda-se a prÁtica destes exerc¶cios antes de iniciar as
manobras da massagem:

1- mobilizar passivamente todas as articula_¾es interfalÅngicas;

2- praticar exerc¶cios de afastamento e aproxima_½o dos dedos;

3- fl
exionar isoladamente o 1_ e o 2_ dedos;

4- executar a extens½o e flex½o do punho;

5- movimentos de circundu_½o do punho nos dois sentidos;

6- exercitar os dedos como se estivesse tocando piano.

Ainda dentro dos crit_rios devemos considerar que o ambiente onde a massagem serÁ realizada
deverÁ ser numa sala clara, arejada, ampla e com cores neutras. A temperatura ambiente deve
ser de aproximadamente 22_ C, pois o frio determina n½o s² contra_¾es musculares
involuntÁrias por parte do paciente como tamb_m uma vaso-constri_½o generalizada que influi
sobre os resultados da massagem.

Concluindo:

Nos componentes da t_cnica da massagem recomendado por muitos autores no assunto parece
n½o haver nenhuma base fisiol²gica particularmente em rela_½o a press½o. frequ_ncia do
movimento e o posicionamento do paciente. A press½o antes exercida com for_a foi substitu¶da
por uma massagem leve. Somente no in¶cio deste s_culo _ que as t_cnicas come_aram a serem
baseadas na fisiologia por_m, ainda pouco estuda
das.

INDICAÃÍES E CONTRA-INDICAÃÍES

A massagem tem muito valor e aplica_¾es terap_uticas. Com frequ_ncia _ prescrita para as
seguintes doen_as:

-condi_¾es traumÁticas: traumatismos gerais, traumas de partes moles, articula_¾es r¶gidas;

-reumatologia: osteoartrose, reumatismos musculares, poliartrite, artrite - prevenir ou retardar


o desenvolvimento da atrofia, melhorar o metabolismo local e geral, melhorar a circula_½o e
aliviar o edema, deve ser precedida pela aplica_½o de calor e seguida de exerc¶cios;

-distœrbios do aparelho digestivo;

-doen_as do sistema nervoso: traumas de nervos perif_ricos, doen_as orgÅnicas do sistema


nervoso, paralisia flÁcida;

-enfermidades cÁrdio-vascular

-torcicolos, entorses, atrofia por desuso, obesidade, ap²s imobiliza_¾es;


-fibrosites: para desagregar os n²dulos (massagem intensa do tipo fric_½o);

-paralisia facial, distens¾es, contus¾es, prepara_½o do coto de amputa_½o.

CONTRA-INDICAÃÍES:

-feridas, tumores, neurites;

-homossexualismo;

-extre
mos de idade (- 8 e +70);

-traumatismos nas primeiras 48 horas;

-processos inflamat²rios subcutÅneos;

-afe_¾es tuberculosas das articula_¾es;

-per¶odo menstrual - regi½o lombar e abdominal;

-ep¶fises ²sseas em crescimento;

-inflama_½o aguda das articula_¾es;

-flebite ou linfagite (rico de embolia);

-aumento da dor, entumescimento ou rigidez de uma articula_½o persistindo ap²s a massagem


(+ 2 horas);

-queimados;

-dermatite aguda;

-suspeita de malignidade local;

-infec_½o;

-arteriosclerose avan_ada;

-nefrite avan_ada.

PRESCRIÃÌO
O valor de todo tratamento depende dos efeitos que ser½o produzidos a partir de sua prescri_½o,
de suas indica_¾es, da compreens½o dos princ¶pios do tratamento e o m_todo de aplica_½o.

A massagem, como qualquer forma de tratamento, n½o traz benef¶cio em todas as doen_as ou
les¾es sob todas as circunstÅncias.

As indica_¾es para o uso da massagem dependem de terapeutas que conhe_am a anatomia e


fisiologia do corpo humano e os processos de doen_a e
les½o.

A partir do diagn²stico m_dico correto poderemos determinar se a massagem serÁ ben_fica


para o paciente. Para chegarmos a esta decis½o, precisamos ter conhecimentos dos efeitos da
massagem, compreender seus princ¶pios e m_todos de aplica_½o.

O valor terap_utico da massagem deixa, muitas vezes, de ser reconhecido porque pessoas
inadequadas (e at_ leigos), que a praticam, n½o s½o capazes de realizar um tratamento correto,
pois n½o utilizam a t_cnica baseada no conhecimento cient¶fico.

A massagem tem papel importante no tratamento quando aplicada corretamente, pois quem a
utiliza inteligente e cientificamente sabe de suas limita_¾es e dos perigos que podem causar se
usada inapropriadamente, bem como, dos benef¶cios se devidamente aplicada.

A massagem pode ser ben_fica ou mal_fica, indicada ou contra indicada no tratamento de


qualquer altera_½o. A falha em reconhecer que isto _ um fato leva a mÁ utiliza_½o da massagem
em muitas circunstÅncias, resultando na perda da aprecia_½o do seu
valor e em neglig_ncia da sua utiliza_½o em altera_¾es em que poderia ser muito œtil, ou seja,
que produzisse um resultado positivo.

A massagem, por sua vez, _ um dentre tantos procedimentos de fisioterapia que pode ser
utilizado em muitos tipos de altera_¾es, tanto cl¶nicas como cirœrgicas.

A partir da prescri_½o, o terapeuta, deve avaliar atenciosamente seus efeitos para que o
prop²sito terap_utico seja positivo e alcan_ado.

O terapeuta deve, ainda, ter necessariamente conhecimento adequado dos tecidos tratados, da
patologia existente, dos efeitos da massagem e das t_cnicas de massagem para que o
tratamento seja racionalmente aplicado. Sendo assim, o terapeuta n½o terÁ a menor dificuldade
em prescrever a massagem e obter o devido sucesso.

DOSAGEM

Os fatores principais na determina_½o da dosagem s½o a patologia existente e os resultados


visados atrav_s da aplica_½o da massagem.

Os componentes da t_cnica que regulam a dosagem s½o: dura_½o, frequ_ncia e tipo de


movimento.
DURAÃÌO:
a dura_
o do tratamento vai depender de alguns fatores como a Área a ser tratada, a frequ_ncia dos
movimentos, a idade e o tamanho do indiv¶duo e a mudan_a dos sintomas.

çrea a ser tratada:

A Área a ser tratada deve ser do conhecimento do terapeuta pois dela dependerÁ a dura_½o do
tratamento de acordo com seu tamanho. Geralmente a patologia estarÁ localizada numa
pequena Área, mas haverÁ um distœrbio fisiol²gico na regi½o adjacente. O tratamento n½o
deve ser limitado a Área doente ou lesada.

Muitas vezes n½o somos informados na prescri_½o da localiza_½o exata da patologia, por
exemplo numa prescri_½o de massagem para aliviar a dor ou les½o no ombro.

Neste caso a massagem n½o deverÁ ficar restrita Ö articula_½o do ombro, mas deve incluir todos
os mœsculos que controlam o movimento da articula_½o do ombro, para que o tratamento seja
realmente eficaz.

Tamb_m pode haver uma defici_ncia circulat²ria no bra_o, antebra_o e da m½o, com
presen_a ou n½o de espasmo ou e
dema.

Frequ_ncia dos movimentos:

A frequ_ncia dos movimentos afetarÁ a quantidade total de massagem aplicada em um


determinado tempo. Para podermos avaliar a dosagem deveria ser estabelecida uma frequ_ncia
definida e uniforme.

Mennell enfatizou que os movimentos (exceto percuss½o) deveriam ser lentos, leves e r¶tmicos.
Estabeleceu uma frequ_ncia de 15 mov./min. para o deslizamento de m½o e do ombro.

Beard e Wood determinaram que quando a m½o ou m½os movem-se sobre o tecido numa
frequ_ncia aproximada de 18cm/s, os efeitos desejados, tanto reflexos como mecÅnicos
podem ser obtidos.

Estes descritos se equivalem Ös observa_¾es de Mennell e devem ser aplicados tanto para
deslizamento como para amassamento e fric_½o.

Tamanho e idade do paciente:

Estes componentes tamb_m afetam a dura_½o do tratamento. Com uma frequ_ncia constante de
massagem, um tempo menor serÁ necessÁrio para tratar de uma pessoa relativamente pequena
po
rque a quantidade de tecidos a ser massageados _ menor do que uma pessoa maior.

Mennell acreditava que a dura_½o da massoterapia para uma crian_a ou idoso deveria ser mais
curta, pois o arco reflexo _ mais sens¶vel nestes indiv¶duos, e o efeito total estaria assegurado
rapidamente; isto _ verdadeiro se o objetivo da massagem serÁ um efeito reflexo.

Nestes casos deve-se reduzir o nœmero de movimentos e n½o aumentar a frequ_ncia como as
vezes se costuma praticar. Portanto devemos constantemente observar o paciente e suas rea_¾es
ao tratamento.

Desta forma podemos avaliar se a dose _ excessiva ou insuficiente, isto serve para paciente
com qualquer idade e assegura o sucesso do tratamento.

Mudan_as nos sinais e sintomas:

Para obter o benef¶cio mÁximo de qualquer tratamento de massagem e evitar o tratamento


inadequado ou excessivo _ essencial que os terapeutas tenham um bom conhecimento sobre a
massagem, seus efeitos fisiol²gicos e
que seja aplicada racionalmente observando cuidadosamente os efeitos deste tratamento.

As condi_¾es dos tecidos tratados mudam e tamb_m poderÁ ser necessÁrio mudar a dura_½o do
tratamento. Ela poderÁ ser diminu¶da gradualmente assim que o paciente for apresentando uma
melhora e os resultados esperados sejam alcan_ados.

Caso isto n½o aconte_a, ou seja, a massagem n½o alcan_ou os resultados desejados, poderÁ ser
por dois motivos, ou seja, a dura_½o pode n½o ter sido suficiente ou uma dose excessiva foi
feita.

Por isto o terapeuta deverÁ avaliar cuidadosa e constantemente o paciente para adaptar a
dura_½o Ö necessidade do mesmo.

FREQUæNCIA DO TRATAMENTO: a condi_½o patol²gica _ que irÁ determinar a


frequ_ncia do tratamento. De modo geral a massagem _ mais efetiva quando aplicada
diariamente, apesar de que poderÁ ser aplicada ainda com uma frequ_ncia maior e uma dura_½o
mais curta.

Quando a condi_½o do paciente melhora, a dosagem poderÁ


ser diminu¶da por aplica_¾es menos freqŸentes.

TIPOS DE MOVIMENTOS: existe pouca informa_½o cient¶fica em rela_½o as diferen_as entre


os vÁrios tipos de movimentos de massagem. Nos baseamos na evid_ncia cl¶nica enquanto
estas informa_¾es n½o sejam obtidas atrav_s da pesquisa cient¶fica.
Por exemplo: o deslizamento profundo que tem por finalidade aumentar o fluxo venoso e
linfÁtico pode n½o ser t½o eficaz em Áreas endurecidas como o amassamento profundo.

O terapeuta deve conhecer as explica_¾es para cada tipo de movimento usado no tratamento - o
porqu_ que um movimento _ feito em prefer_ncia a outro, a dura_½o de cada movimento, que
efeito _ previsto e como o efeito serÁ atingido.

A dura_½o, a frequ_ncia do tratamento e o tipo de movimento selecionado depender½o


geralmente da patologia existente e do efeito esperado. A observa_½o da rea_½o do paciente e os
efeitos locais produ
zidos devem ser constantes, e o tipo de movimento e press½o regulado adequadamente.

O uso da massagem torna-se emp¶rico se n½o usada racionalmente. Se o terapeuta estÁ distra¶do
ou conversando com o paciente, sua concentra_½o no tratamento _ imposs¶vel e pode levar a
realiza_½o de movimentos inœteis e at_ prejudiciais, sem alcan_ar os resultados desejados.

O EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS DE MOVIMENTOS:

N½o hÁ _nfase por parte de quem pratica a massagem quanto ao valor dos movimentos e
palpa_½o como instrumentos que contribuam para o cuidado do paciente.

A m½o humana _ muito versÁtil pois apresenta uma cole_½o de receptores sensitivos. Esta
mesma m½o pode transmitir e receber algumas das energias ps¶quicas no relacionamento
terap_utico.

De maneira que a informa_½o obtida pela palpa_½o e contato n½o seja t½o objetiva como aquela
obtida atrav_s de instrumentos, isto faz com que as limita_¾es se acentuem
mais do que o poder de observa_½o. N½o hÁ, neste caso, mensura_½o exata e sim observada.

DESLIZAMENTO SUPERFICIAL: DS

Obtemos atrav_s do DS a informa_½o sobre a pele e os grupos musculares superficiais.


Contorno, textura, tŒnus do tecido e temperatura podem indicar mudan_as agudas ou
crŒnicas nestes mesmos tecidos.

As Áreas subjacentes s½o importantes para a compara_½o dos tecidos, pois detectamos se hÁ
mudan_as locais ou generalizadas. A informa_½o obtida pode ser usada como ponto de
refer_ncia ap²s o uso de manobras espec¶ficas de terapia.

Qualquer mudan_a notada no DS posterior fornecerÁ informa_½o subjetiva ou objetiva sobre os


efeitos das manobras usadas. O DS auxilia a avalia_½o da tens½o muscular, tamb_m dÁ tempo
ao paciente de se adaptar ao contato manual do terapeuta e acostumar-se com o aumento do
"imput" sensorial.

O DS tem sido muito usado no relaxamento muscular pois este pode ser inte
nsificado e avaliado durante a manobra.

DESLIZAMENTO PROFUNDO: DP

O DP _ realizado lentamente sobre grandes Áreas e tem por finalidade mover o flu¶do dos vasos
linfÁticos e venosos. Assim, podemos obter uma contribui_½o relativa quanto ao flu¶do
intersticial para o edema local e geral.

AMASSAMENTO:

A sua principal a_½o _ no tratamento muscular. O enrijecimento local ou geral muscular ou


atrofia destas estruturas podem ser identificados quando estruturas espec¶ficas s½o isoladas e
mobilizadas pelo amassamento.

Estas manobras podem tratar Áreas vasculares espec¶ficas, tend¾es, ligamentos e estruturas
correlatas.

Manobras como o rolamento da pele e arrastamento da mesma pode ser œtil na identifica_½o
espec¶fica das mudan_as localizadas.

O arrastamento cutÅneo usado em conjunto com o tratamento da regi½o lombar pode produzir
altera_¾es indesejadas quando aplicada em zonas reflexas adjacentes e repetido seguidamente.

Ap²s o tratament
o com o amassamento, um mœsculo que estava incapaz de funcionar devido a contratura de sua
capa tendinosa, volta a apresentar-se mais m²vel e em condi_¾es de movimento ativo.

FRICÃÌO:

Estes movimentos determinam uma informa_½o local e espec¶fica sobre determinada estrutura
do tecido conjuntivo. A elasticidade e ader_ncia podem ser tratados pela fric_½o, tamb_m a
capa fascial, os compartimentos musculares, cÁpsulas articulares, bainha tendinosa e estruturas
correlatas.

As mudan_as locais ou gerais nestas estruturas podem ser identificadas e relacionadas. Usamos
a fric_½o especialmente em volta das articula_¾es superficiais e no tratamento da mobilidade da
cÁpsula.
Pelo movimento oscilat²rio repetido de uma estrutura aderente e de estruturas receptoras
adjacentes, a percep_½o da dor _ alterada e podemos obter expans½o plÁstica do tecido
conjuntivo.

PERCUSSÌO E VIBRAÃÌO:

Estas t_cnicas s½o atualmente usadas no tratamento de distœrbios torÁcicos ou pulmonar


es. Geralmente realizados sobre a parede torÁcica, e especialmente sobre as costelas e
mœsculos intercostais.

A t_cnica nos dÁ uma evid_ncia indireta de insufla_½o e elasticidade dos pulm¾es e estruturas
vizinhas. A percuss½o e a vibra_½o s½o usadas, ainda, para testar as respostas reflexas dos
mœsculos e estimular estruturas ligamentosas espec¶ficas e estruturas tendinosas.

Quando houver presen_a de dor importante pode indicar altera_¾es ortop_dicas.

Finalizando, a habilidade ao usar todas as manobras, tem valor tanto como parte da arte da
massagem, como de um instrumento de tratamento em outras Áreas terap_uticas.

Podemos obter uma informa_½o mais objetiva e œtil se levarmos em considera_½o o cuidado
em relacionar as descobertas atrav_s da observa_½o cuidadosa com as estruturas anatŒmicas
espec¶ficas.

O terapeuta pode voltar atrÁs durante o tratamento para uma Área que antes resistia a
mobiliza_½o ou eleva_½o a fim de avaliar a eficÁcia do tratamento.

A massagem torna-s
e a parte mais dinÅmica deste tratamento, ou seja, se um mœsculo n½o pode ter sua fun_½o
exercida por causa da contratura da sua bainha tendinosa e, ap²s o tratamento com a
massagem este mesmo mœsculo torna-se mais m²vel e capaz de movimento ativo, podemos
afirmar que o tratamento foi correto e alcan_amos a recupera_½o desejada.

EFEITOS DA MASSAGEM

Os efeitos fisiol²gicos primÁrios da massagem s½o:

1. Direto local

geral

calmante

2. Indireto estimulante

desintoxicante
1.1 Direto local: _ uma a_½o mecÅnica que ocorre na regi½o que se estÁ trabalhando e obtemos
um resultado sobre a pele, tecido celular subcutÅneo, mœsculos, vasos e nervos que
atravessam esta regi½o ou segmento e glÅndulas a¶ localizadas.

Os resultados s½o: diminui_½o da dor; por a_½o sobre a pele, um maior afluxo de sangue arterial
(hiperemia); rÁpido escoamento da linfa e sangue venoso por a_½o sobre os vasos da regi½o;
efeito calmante sobre certas neuralgias por influ_ncia de vibra_¾es que, atingindo
profundamente, atuam sobre os nervos localizados no segmento; diminuindo a fadiga muscular
e "acalmando"certas contraturas e aumentando ligeiramente a temperatura local.

A pele fica mais macia e hÁ desobstru_½o dos poros pela remo_½o das impurezas (c_lulas
mortas, detritos e gorduras).

1.2 Direto geral: atinge todo o organismo. ƒ observado pela vaso constri_½o seguida de vaso
dilata_½o, provocando modifica_¾es na circula_½o sangu¶nea capazes de aumentar ou diminuir
a press½o arterial e os batimentos card¶acos.

Promove uma a_½o reflexa sobre sobre o abdŒmen ativando a circula_½o fecal e aumentando
ou regulando a diurese.

2. Efeitos indiretos:

2.1 Calmante: a pele tem a propriedade de conduzir aos centros nervosos que se localizam no
sistema nervoso central (medula e enc_falo) todas as excita_¾es que vem do meio ambiente,
para isso ela _ ricamente provida de termina_¾es nervosas que a¶ se encontram para receber
estas excita_¾es causadas, principalmen
te, pelo frio, calor, dor, etc.

As c_lulas possuem um ritmo de funcionamento na qual registram intervalos de repouso e de


trabalho (Lei do Ritmo). Caso se insista fazer um ²rg½o funcionar permanentemente ele cessa
de trabalhar.

Se agirmos continuamente, sem descanso, sobre estas termina_¾es nervosas acabaremos


esgotando a sua propriedade fisiol²gica de conduzir os est¶mulos e excita_¾es conseguindo
assim obter uma anestesia temporÁria no local, permitindo assim pela diminui_½o da dor, o
emprego das demais manobras de massagem.

O efeito calmante da massagem _ obtido pela neutraliza_½o progressiva da sensibilidade


atrav_s de manobras lentas e demoradas.

O mecanismo da massagem calmante _ uma consequ_ncia do esgotamento das termina_¾es


nervosas.
2. Estimulante: _ obtido pela rapidez e vigor dos movimentos com que _ feita a massagem.
Estimula-se os tecidos que ficam por baixo da pele, abrangendo os mœsculos, mantendo ou
restaurando as propriedades
fisiol²gicas: contratilidade, elasticidade e coordena_½o.

Promove o preparo do mœsculo para que o mesmo retome sua fun_½o ativa, ou seja, o mœsculo
passa a trabalhar e portanto regulariza seu metabolismo vital.

3. Desintoxicante: se assemelha ao estimulante, por_m _ obtido por manobras de profundidade


e principalmente de compress½o, determinando uma drenagem nas fibras musculares e um mais
rÁpido esvaziamento dos vasos sangŸ¶neos ( retirando os metab²licos resultantes da
contra_½o muscular) e linfÁticos.

A massagem desintoxicante pode aumentar a capacidade de absor_½o celular e elimina_½o de


produtos t²xicos. ƒ muito utilizada na massagem desportiva porque combate e fadiga
muscular e as caimbras.

A massagem produz seu efeito como um resultado da combina_½o dos fatores f¶sicos,
fisiol²gicos e psicol²gicos.

Efeitos da massagem sobre a circula_½o sangŸ¶nea:

A massagem pode atuar de duas maneiras sobre a circula_½o sangŸ¶nea:

a) atrav_s de uma a_
o mecÅnica por esvaziamento da rede venosa, isto _, auxilia a circula_½o de retorno. Esta
massagem _ feita no sentido centr¶peto. O sangue venoso sai da periferia em dire_½o ao
cora_½o. O sangue arterial sai do cora_½o e vai em dire_½o a periferia.

b) determinando a contra_½o reflexa das fibras musculares lisas dos vasos. Tem sido apontado
que o efeito reflexo do deslizamento superficial melhora a circula_½o cutÅnea, especialmemte
o fluxo sangŸ¶neo nas veis superficiais e vasos linfÁticos, facilita atroca de flu¶dos no tecido,
aumenta a nutri_½o dos tecidos e remove os produtos da fadiga.

A massagem superficial n½o produz mudan_as significativas al_m da ocorrida na temperatura


da pele.

A massagem profunda produz um aumento no fluxo sangŸ¶neo, no d_bito card¶aco ( aumento


na capacidade card¶aca), diminui_½o da press½o arterial sist²lica e diast²lica e na frequ_ncia
do pulso. A massagem profunda eleva o fluxo sangŸ¶neo no membro hom²logo n½o tratado
.
Efeitos da Massagem na circula_½o linfÁtica:

Como jÁ sabemos a linfa move-se em qualquer dire_½o nos capilares linfÁticos da pele e tecido
subcutÅneo. Este curso pode ser alterado, ora num sentido ora noutro, dependendo da a_½o da
gravidade, contra_½o muscular, movimenta_½o passiva ou massagem.

Caso haja obstru_½o em vasos linfÁticos profundos, _ poss¶vel manter os vasos superficiais
abertos, atrav_s da massagem ou da a_½o da gravidade, esta linfa se moverÁ na dire_½o da for_a
externa.

Um dos efeitos da massagem sobre a circula_½o linfÁtica _ facilitar o fluxo da mesma. A


massagem torna-se assim, a melhor medida artificial para mover o flu¶do extravascular para o
linfÁtico e move a linfa em dire_½o a circula_½o sangŸ¶nea, sendo muito usada no edema.

Efeitos da massagem sobre o sistema nervoso:

A massagem posui um efeito sedativo, assim tamb_m hÁ um efeito no sistema nervoso central,
um efeito sobre a sensibilidade e, possivelmente, sobre os nervos motores.

Pouca i
nforma
o hÁ sobre o efeito da massagem no sistema nervoso. Os estudos mostram que a massagem n½o
produz mudan_a no nervo propriamente dito, mas sim alivia os sintomas provocados por este.

Uma massagem en_rgica estimula e excita os nervos, enquanto que uma massagem suave e
prolongada tem efeitos calmante e sedativo.

A diminui_½o da sensibilidade decorre da fadiga das placas motoras dos mœsculos e das
termina_¾es nervosas sensoriais, por causa da prolongada excita_½o mecÅnica provocada pela
massagem.

A massagem age de modos diversos, dependendo das t_cnicas empregadas, da dose, da


dura_½o, etc. N½o hÁ dœvida de que a massagem exerce efeito tanto sobre o sistema nervoso
central com um efeito local sobre as termina_¾es nervosas sensoriais e ainda sobre os nervos
motores.

A a_½o da massagem sobre um nervo sensitivo _ a de diminuir a sua irritabilidade, sobre um


nervo secret²rio, _ de aumentar a atividade secretora.

Efeitos da massagem sobre a pele:

A pele _ formada de tecido epitelial


e apresenta vÁrias estruturas complexas, responsÁveis por mœltiplas fun_¾es, tais como,
elimina_½o de suor, sensibilidade, etc.

A massagem atua mecanicamente renovando sua camada epitelial, desobstruindo os poros e


arrastando impurezas e detritos que por ventura existam. A pele adquire um aspecto mais fino e
elÁstico.

HÁ um aumento da temperatura da pele em 2_ a 3_C e um aumento da circula_½o cutÅnea


resultante da libera_½o de histamina.

Al_m disso, a massagem provoca uma maior permeabilidade nos orif¶cios das glÅndulas
sebÁceas e sudor¶paras melhorando a fun_½o das mesmas.

Os movimentos de fric_½o s½o usados para liberar mecanicamente as ader_ncias e amolecer os


tecidos fibrosos.

Os efeitos da massagem sobre a pele s½o particularmente observados nos casos de fraturas em
que partes engessadas quando s½o massageadas se tornam limpas e descamadas. Ao mesmo
tempo, a massagem atua sobre os filetes sensitivos, diminuindo sua hiper-excitabilidade.

Efeitos sobre o tecido muscular:

Am
assagem vigorosa n½o provoca a forma_½o do acido lÁtico, produto terminal da glic²lise que
do mœsculo passa para o sangue e por œltimo volta a converter-se no f¶gado em glicog_nio.

Em condi_¾es normais de atividade excreta-se pela urina de 50 a 200mg diÁrias de acido lÁtico.
Esta quantidade _ aumentada em exerc¶cios prolongados.

A massagem n½o aumenta a for_a muscular, mas pode haver aumento no volume do mœsculo
pela melhora da circula_½o sangŸ¶nea e consequentemente a nutri_½o muscular.

A for_a muscular _ desenvolvida pela contra_½o muscular e a massagem n½o tem influ_ncia
direta. A massagem constitui-se num meio para atingir um fim que _ a restaura_½o da fun_½o
muscular.

A massagem prepara o mœsculo para realizar mais exerc¶cios, pois estÁ provado que a fadiga
muscular serÁ restaurada mais rapidamente pela massagem do que por repouso.

A massagem pode diminuir a intensidade de fibrose que se desenvolve no mœsculo lesado,


imobilizado ou denervado. A massagem n½
o evita a atrofia do mœsculo denervado.

O que visamos alcan_ar atrav_s da massagem _ manter o mœsculo no melhor estado poss¶vel
de nutri_½o, flexibilidade e vitalidade para que, ap²s a recupera_½o do trauma ou doen_a, este
mesmo mœsculo possa funcionar no seu mÁximo.

Efeitos sobre o tecido adiposo:

Fica demonstrado atrav_s da absor_½o e elimina_½o de gordura. A massagem do tipo


pin_amento tem a finalidade de reduzir os gl²bulos de gordura em gl²bulos cada vez
menores, facilitando sua absor_½o e seu desaparecimento.

A massagem realiza uma distribui_½o dos tecidos adiposos que est½o concentrados (celulite).

Efeitos da massagem no osso:

No tratamento de fraturas: _ ben_fica na recupera_½o de les¾es de partes moles que


acompanham as fraturas, mas n½o foi estabelecido que a massagem favore_a a cicatriza_½o real
do osso, portanto no processo de recupera_½o do osso ap²s a fratura (forma_½o do calo ²sseo)
a eficÁcia e a rapidez do crescimento do tecido s½o depen
dentes da circula_½o eficaz da parte afetada.

A forma_½o do calo ²sseo _ ao longo das linhas dos novos vasos sangŸ¶neos formados no
local da fratura e assim qualquer intensifica_½o da circula_½o na Área da fratura, sem produzir
deslocamento de fragmentos, deverÁ intensificar a deposi_½o do calo ²sseo.

Efeitos da Massagem no metabolismo:

Como agente f¶sico e mecÅnico que _, a massagem exerce uma certa influ_ncia sobre o
metabolismo. Existe poucos estudos sobre o efeito da massagem no metabolismo, mas
podemos afirmar que ocorre um aumento do d_bito urinÁrio, especialmente ap²s a massagem
abdominal, n½o provoca nenhuma mudan_a no equil¶brio Ácido-bÁsico do sangue, ocorre um
aumento na velocidade de excre_½o de nitrog_nio, f²sforo inorgÅnico e cloreto de s²dio,
um aumento de eritr²citos e hiperemia.

A massagem tem seu efeito cumulativo sobre vÁrios processos metab²licos que s½o
decorrentes de sua influ_ncia sobre a circula_½o das partes mo
les.

Efeitos da massagem nas v¶sceras:

A a_½o da massagem sobre os intestinos _ reflexa em resposta a estimula_½o mecÅnica da


press½o. Esta press½o provoca um aumento dos movimentos peristÁlticos e intensifica o
esvaziamento dos intestinos.

Massagem direcionada a outras v¶sceras, como por exemplo, pr²stata, ba_o, f¶gado,
pÅncreas e ves¶cula biliar, n½o s½o recomendadas, pois o conhecimento dos efeitos s½o ainda
muito limitados e poderemos obter um resultado indesejado.

A massagem para estimula_½o do cora_½o s² _ usada como tratamento de emerg_ncia, e


poderÁ ser feita com t²rax aberto ou fechado.

Sobre as demais v¶sceras n½o existe qualquer indica_½o cient¶fica para o uso da massagem.

Efeitos psicol²gicos da massagem:

ƒ um fato bastante conhecido a a_½o ps¶quica da massagem, ainda que a muitos passe
despercebido o fato. Geralmente a massagem _ recebida com grande satisfa_½o pelo paciente
que ap²s o tratamento se mostra mais calmo e com grande bem est
ar. Muitas pessoas est½o familiarizadas com o efeito calmante da massagem suave, mesmo
quando n½o hÁ comprometimento f¶sico ou patol²gico.

A aten_½o do fisioterapeuta para com o paciente e a sensa_½o agradÁvel da massagem,


estabelece uma rela_½o de confian_a entre o terapeuta e o paciente.

Normalmente ap²s criado este v¶nculo, a tend_ncia do paciente _ revelar seus problemas,
preocupa_¾es e fatos sobre sua saœde ou sua vida que ele n½o relatou a seu m_dico. Cabe ao
fisioterapeuta ouvir e guardar sigilo sobre aquilo que foi revelado, bem como estabelecer uma
rela_½o sem criar depend_ncia e ainda mencionar quais ¶tens desta conversa dever½o ser
levadas ao conhecimento do m_dico assistente.

Efeitos negativos tamb_m podem acontecer, tais como um exagero a respeito de seu quadro
cl¶nico, pois _ mais fÁcil levar uma doen_a para a mente do paciente do que retirÁ-la da regi½o
afetada.

O fisioterapeuta deve ter cuidado e seguran_a para expor as raz¾es do tratamento afim de evit
ar efeitos negativos. A massagem ainda pode aliviar a ansiedade do paciente independente de
sua patologia.

Concluimos aqui, ap²s estudarmos os efeitos da massagem que ainda s½o poucos estudados e
que s½o relatados de forma gen_rica. Esta situa_½o mudaria a partir da realiza_½o de estudos
laboratoriais competentes, controlados e cl¶nicos que ir½o avaliar as combina_¾es poss¶veis dos
vÁrios componentes da massagem.

Os estudos dever½o se correlacionados com os conceitos de fisiologia e patologia. Novos


instrumentos e t_cnicas para a pesquisa biol²gica surgem a cada dia e usadas por m_dicos,
fisioterapeutas,fisiologistas e engenheiros poder½o fornecer aos cl¶nicos (m_dicos e terapeutas)
maiores conhecimentos sobre os vÁrios aspectos da massagem para que o tratamento seja
prescrito de forma mais cient¶fica do que emp¶rica.

REGIÍES QUE NÌO PODEM E NEM DEVEM SER MASSAGEADAS:

_ Regi½o anterior do pesco_o: pode ocorrer o rompimento de vasos que provocariam isquemia
cerebral;

_ Regi½o axilar:
existe nesta regi½o muitos vasos, plexos nervosos e irriga_½o superficial;

_ Regi½o inguinal: irriga_½o superficial;

_ Regi½o perineal: gÅnglios;

_ Regi½o do oco popl¶teo: irriga_½o superficial;

_Regi½o palmar e plantar: termina_¾es nervosas sensitivas que podem provocar contraturas;

_ Regi½o pr_-cordial: irriga_½o superficial, linfonodos, glÅndulas tire²ide, paratire²ide e


sub-mandibulares;

_ Prega anterior da articula_½o do cotovelo: irriga_½o superficial.

JOBS.: se a massagem for realizada na regi½o abdominal esperar 3 horas ap²s as refei_¾es.

BASES TƒCNICAS DA MASSAGEM

A massagem terÁ uma aplica_½o racional a partir de uma concentra_½o mental do terapeuta para
exerc_-la corretamente.

Para que a t_cnica seja aplicada de modo mais correto devemos observar o seguinte:

1. Manter ritmo uniforme;

2. Estabelecer uma frequ_ncia correta de movimento;

3. Manter as m½os flex¶veis para moldar o contorno da Área a ser massageada;

4. Manter postura adequada ao aplicar a massag


em;

5. Regular a press½o de acordo com o tipo de tecido a ser tratado, com a patologia e objetivo do
tratamento.

Se levarmos em considera_½o estes cinco pontos produziremos uma boa t_cnica de massagem e
devemos observar isto em todos os movimentos da massagem.

Muitas vezes isto _ mais importante do que vÁrios movimentos espec¶ficos, ou seja os
chamados sistemas de massagem.

RITMO: o ritmo uniforme tem sua importÅncia confirmada numa boa t_cnica de massagem.
Deve ser usado em todos os movimentos da massagem.

FREQUæNCIA DO MOVIMENTO: a frequ_ncia dos movimentos de massagem deverÁ ser


estabelecida e seguida durante toda a massagem. Nos movimentos de percuss½o e vibra_½o, esta
_ rÁpida, nos demais _ lenta.

FLEXIBILIDADE DAS MÌOS: certas pessoas tem maior facilidade para relaxar suas m½os e
mov_-las ritmicamente e com certeza aprender½o a t_cnica mais rapidamente. Por_m qualquer
um que se dedique e empregue tempo suficien
te para praticar, aprenderÁ a t_cnica correta, incluindo o contato e o ritmo.

POSTURA DO TERAPEUTA: o relaxamento controlado das m½os depende de um


relaxamento e movimenta_½o livre dos bra_os do terapeuta que serÁ obtido atrav_s da postura.
Se o paciente estiver em uma maca, a posi_½o em p_, com uma perna Ö frente da outra
(ligeiramente afastada) irÁ permitir um certo n¶vel de relaxamento.

A posi_½o geralmente serÁ levemente inclinado sobre o paciente para poder mover-se melhor
durante as manobras aplicadas.

Ambos os p_s devem ser mantidos em contato com o ch½o para manter o equil¶brio. A
oscila_½o do corpo permite um melhor relaxamento de bra_os e m½os, evitando assim a fadiga.

Utiliza-se ainda, com esta posi_½o, o peso do corpo para regular a intensidade de press½o a ser
aplicada.

PRESSÌO E CONTATO DAS MÌOS: toda a massagem deve ser aplicada diretamente sobre a
pele. A prÁtica cuidadosa e prolongada _ requisito para adquirir uma sensibilidade tÁctil
acurada p
ara poder perceber se a press½o exercida estÁ correta, sen½o corrigi-la no decorrer do
tratamento.

Em mœsculos relaxados n½o necessitamos de press½o intensa. Nestes mesmos mœsculos a


massagem n½o deverÁ causar les¾es nem produzir dor.

A exce_½o estÁ nos movimentos de compress½o usados para estirar tecidos aderentes ou
encurtados. Neste caso, a les½o de pequena intensidade _ necessÁria para liberar os tecidos
aderentes, e um pouco de dor pode ser sentido nos tecidos encurtados quando s½o estirados.

A dor deverÁ ser transit²ria e n½o persistir por mais de meia hora ap²s a massagem (manter o
membro em repouso). Se a dor persistir ent½o a dose foi excessiva.
Nos movimentos em que requer a palma das m½os, esta deverÁ atingir a maior Área poss¶vel
para se adaptar aos contornos desta Área e permanecer sempre em contato.

Quanto maior a Área de contato maior serÁ o volume de tecido influenciado por esta mesma
press½o.

Nos movimentos executad


os com o polegar ou com os outros dedos, a falange distal deve estar em leve hiperextens½o
para que somente a polpa digital tenha contato com o paciente, evitando atrito com a unha. O
restante da m½o deve manter contato leve enquanto os movimentos s½o realizados com o
polegar ou outros dedos.

EQUIPAMENTO: o equipamento mais importante para a massagem s½o as m½os bem treinadas
do terapeuta, devendo ser usadas com crit_rio e conhecimento cient¶fico.

Equipamentos auxiliares:

1. Mesa ou maca firme com altura apropriada para promover uma correta postura do terapeuta;

2. Colch½o firme e espesso o suficiente para proporcionar conforto ao paciente;

3. Quantidade adequada de len_²is, travesseiros, coxins, toalhas, etc;

4. Lubrificantes como ²leos minerais, vegetais, cremes, talco, etc.

MESA: a altura da mesa deve ser ideal para que o terapeuta n½o tenha que se esticar para
alcan_Á-la, a altura m_dia _ em torno de 70 cm. A largura (60 - 65 cm) deve ser suficiente para
o paciente poder virar-se de lado, mas n½o muito larga, para que o terapeuta n½o tenha que
solicitar ao paciente que chegue at_ suas bordas.

COLCHÌO: deverÁ ter uma altura em torno de 8 cm. Um len_ol bem fixado e esticado deve
cobrir o colch½o.

LENÃîIS E TRAVESSEIROS: o paciente poderÁ ser coberto com len_ol quando necessÁrio.
Toalhas devem estar a disposi_½o para remover o excesso de ²leo, bem como para cobrir
partes do paciente. Tamb_m um nœmero de travesseiros adequado deverÁ estar a disposi_½o
para melhor posicionar o paciente. Poderemos ainda proteger as roupas do paciente fixando
toalhas a fim de evitar contato com o ²leo.

LUBRIFICANTES OU îLEOS: para evitar abras¾es, irrita_½o e assegurar um bom contato do


terapeuta com o paciente devemos usar algum tipo de lubrificante. Quando optamos por creme
ao inv_s de ²leos, devemos escolher aquele que possui baixo teor de absor_½o e tamb_m n½o
muito oleoso.

O creme bem como o ²leo deve ser usado o suficiente para promover contato
deslizante, evitando o excesso o qual prejudicaria a apreens½o firme dos tecidos. A quantidade
de creme ou ²leo depende do tipo de pele do paciente e das m½o do terapeuta.
S² a experi_ncia farÁ o terapeuta adquirir sensibilidade tÁctil necessÁria para determinar a
quantidade correta de lubrificante a ser usada.

O lubrificante deverÁ ser sempre colocado nas m½os do terapeuta e ap²s no primeiro
movimento de deslizamento serÁ aplicado Ö Área a ser tratada.

O excesso deve ser removido ao final da terapia com uma toalha suavemente ou com toalha de
papel, com movimentos em dire_½o centr¶peta.

Podemos ainda utilizar talco sem cheiro mas este n½o permite uma apreens½o satisfat²ria dos
tecidos al_m de obstruir os poros e provocar poeira que poderÁ irritar tanto o terapeuta como o
paciente.

Podemos realizar fric_½o sem usar lubrificante, em pele seca, tecido cicatricial grosseiro, mas
ao final do movimento aplica-se pequena quantidade de lubrificante com movimento de des
lizamento.

Ainda, se a Área for pequena podemos realizar o deslizamento e amassamento


satisfatoriamente sem lubrificante.

POSIÃÌO DO PACIENTE: o paciente deve estar numa posi_½o mais confortÁvel poss¶vel, com
apoio para a Área a ser tratada assegurando o relaxamento de todos os mœsculos.

A Área a ser massageada deve estar totalmente descoberta, bem como n½o deve existir qualquer
tipo de roupa que possa restringir a circula_½o sangŸ¶nea nas Áreas pr²ximas das
extremidades a serem tratadas ( roupas arrega_adas).

As regi¾es que se fizerem necessÁrias devemos cobri-las com toalhas ou len_²is.

Devemos nos utilizar da a_½o da gravidade como um fator coadjuvante para a circula_½o de
retorno, linfÁtica e elimina_½o de secre_¾es do pulm½o, ou ainda para evitar press½o sobre a Área
a ser tratada.

Devemos evitar dores articulares posicionando nosso paciente com aux¶lio de travesseiros ou
coxins.

Em decœbito dorsal: colocar travesseiro sob a cabe_a e um travesseiro pequeno ou uma


toalha enrolada sob os joelhos.

Em decœbito ventral: colocar travesseiro sob o abdŒmen, na cicatriz umbilical, uma toalha
enrolada ou travesseiro pequeno sob os tornozelos para evitar flex½o plantar extrema, ou ainda
deitÁ-lo com os tornozelos para fora da maca.

Em decœbito lateral: usar travesseiros sempre que necessÁrio para apoio da cabe_a, regi½o
anterior ou posterior do tronco, membros superiores e inferiores no lado que o paciente n½o estÁ
deitado.
A massagem poderÁ ser realizada na posi_½o sentada nos casos em que a regi½o a ser tratada
seja a m½o e antebra_o sem que haja edema, distœrbio circulat²rio ou comprometimento dos
mœsculos do ombro.

O antebra_o ficarÁ apoiado sobre uma mesa e o terapeuta poderÁ tamb_m ficar sentado em
frente ao membro a ser tratado.

Tamb_m realizamos a terapia na posi_½o sentada no caso de ombro, regi½o cervical e mœsculos
do pesco_o quando o decœbito ventral _ uma posi_½o muito dolorosa para o paciente.

O paciente deverÁ sentar numa cadeira Ö frente d


e uma mesa e flexionar o tronco para frente, o tronco, ombros, pesco_o e cabe_a dever½o ficar
apoiados em travesseiros e os antebra_os e m½os repousam sobre a mesa ao lado dos
travesseiros.

O terapeuta permanece em p_ atrÁs do paciente. ƒ desconfortÁvel e desaconselhÁvel sustentar


qualquer extremidade no colo do terapeuta para realizar a terapia.

ROTINA DE TRATAMENTO: a prepara_½o e rotina para terapia pela massagem deve ser feita
com calma e sistematicamente.

A maca deve estar bem arrumada. N½o devemos nos mostrar apressados, nem antes, durante ou
depois do tratamento.

Cada movimento deve ter seu objetivo. Devemos ter certeza na aplica_½o da t_cnica em rela_½o
a Área a ser massageada.

O terapeuta tem que ter aten_½o para determinar as condi_¾es dos tecidos atrav_s do contato das
m½os e selecionar os tipos de movimentos para alcan_ar seus objetivos.

A manuten_½o do contato deve ser constante a fim de evitar est¶mulos sensoriais nas
termina_¾es nervosas da pele.
O DS, por seu efeito relaxante, deve ser um movimento introdut²rio e serve para aplicar o
lubrificante. O DP vem a seguir e permitirÁ avaliar a condi_½o dos tecidos.

A intensidade de press½o no DP pode ser aumentada gradualmente. O amassamento e o


deslizamento profundo podem ser alternados.

O amassamento pode seguir o DP para influenciar mais o fluxo venoso e linfÁtico e promover a
absor_½o de substÅncias pelos tecidos.

Podemos alcan_ar nossos objetivos promovendo uma alternÅncia destes movimentos, por_m
finalizamos a terapia com DP e DS.

Os movimentos de fric_½o devem ser seguidos por movimentos de deslizamento ou


amassamento e n½o devem ser realizados por muito tempo para evitar les½o e dor.
Usamos o deslizamento e o amassamento para auxiliar a circula_½o, a repara_½o quando as
ader_ncias s½o liberadas e aliviar a dor produzida eventualmente.

Todos os movimentos da massagem devem ser realizados lenta e ritmicamente, com aten_½o Ö
press½o, contato e todos os detalhes da admin
istra_½o do tratamento.

MASSAGEM GERAL

ƒ aquela que _ aplicada em todo o corpo.

Esta massagem n½o substitui o exerc¶cio com o objetivo de recuperar a fun_½o. Como a
massagem melhora a circula_½o sangŸ¶nea e linfÁtica, que tamb_m _ conseguido com
exerc¶cios, ent½o neste aspecto ela se assemelha ao exerc¶cio.

Em determinadas ocasi¾es em que o exerc¶cio ativo normal _ proibido ou em patologias a¶


presentes que o contra indiquem, a massagem pode tornar-se œtil para a nutri_½o muscular e
preparo deste mœsculo para exercer sua fun_½o quando estes fatores n½o mais impedirem sua
a_½o.

Em pacientes que necessitam ficar por tempo prolongado na cama, a massagem traz conforto,
relaxamento e auxilia a circula_½o geral.

A massagem deve promover no paciente uma sensa_½o de bem estar e desejo de repousar ap²s
a aplica_½o desta. Uma vez conseguido isto, estamos diante de uma massagem eficaz, ou seja,
produziu seu efeito corretamente.

Caso aplicarmos a massagem de modo excessivo


, ou empregarmos uma t_cnica muito vigorosa , o paciente com certeza n½o ficarÁ relaxado e
poderÁ apresentar fadiga.

O tempo m_dio para aplica_½o da massagem geral _ de 45 minutos, e o nœmero de repeti_¾es


para cada manobra deverÁ estar dentro deste limite.

As mudan_as de um movimento para o outro devem ser agradÁveis e sem interrup_¾es, bem
como devemos manter um mesmo ritmo durante toda a sess½o.

Podemos fazer adapta_¾es do tipo sueco de movimentos para obtermos sucesso neste
procedimento, ou seja os movimentos ser½o realizados sobre todo o segmento de cada
extremidade, sem aten_½o especial para mœsculos ou grupos musculares.

Quando nos concentramos num determinado mœsculo ou grupo muscular, usamos uma t_cnica
mais indicada para tratamento de les½o local ou Áreas especificamente debilitadas ou
acometidas por alguma patologia.
Na massagem geral devemos mobilizar o paciente o menos poss¶vel e os movimentos devem
ser eficientes.

A seguir verem
os uma ordem de movimentos que podem facilitar um programa:

_ Paciente em decœbito dorsal

¯ O terapeuta fica ao lado do paciente em p_.

¯ A massagem inicia pelo p_, per e coxa direita.

¯ A seguir o terapeuta massageia p_, perna e coxa esquerda.

¯ Ap²s segue para os MMSS, um de cada vez e na seqŸ_ncia t²rax e abdŒmen.

¯ O paciente passa para decœbito ventral e a massagem _ completada com os movimentos na


coluna.

A massagem geral requer suavidade nos movimentos, relaxamento das m½os para permitir bom
contato com o contorno da parte a ser tratada e o ritmo estabelecido deverÁ ser mantido durante
todos os movimentos.

Isto n½o quer dizer que n½o podemos ter movimentos espec¶ficos para regi¾es espec¶ficas,
podemos realizar uma associa_½o de movimentos para atingirmos nossos objetivos.

TƒCNICA PARA MASSAGEM GERAL

Pƒ _ PERNA _ COXA

Î Deslizamento sobre o dorso do p_: uma das m½os apoia o p_


e a outra realiza o DS, alternando sobre a superf¶cie lateral e medial. Repetir 2 vezes.

 Amassamento com o polegar sobre o dorso do p_: os polegares ficam em contato com
o dorso do p_ e os outros dedos sobre a superf¶cie plantar. Os movimentos s½o realizados desde
as articula_¾es metatarsofalangeanas at_ o tornozelo, e retorna com DP. Realiza-se esta
t_cnioca sobre todo o dorso do p_. Repetir 2 vezes.

Ž Deslizamento com o polegar para a superf¶cie plantar: os dedos polegares s½o
colocados nas bordas laterais e os outros dedos sobre o dorso do p_. O deslizamento vai desde
os dedos at_ o calcanhar passando pelo centro. Os polegares s½o retirados mas os outros dedos
mant_m contato e retornam em DS. Repetir 2 vezes.

 Deslizamento para a superf¶cie do p_: uma das m½os apoia o p_ e a outra _ colocada
firmemente sobre a superf¶cie plantar na base dos dedos com a borda ulnar da m½o, esta desliza
para baixo num movimento de
supina
o para prona_½o da m½o. Repetir 4 vezes.

 Deslizamento digital em volta dos mal_olos: as m½os s½o colocadas no dorso do p_ e
descem at_ os mal_olos, a¶ as m½os se separtam e realizam o deslizamento com a por_½o digital
dos dedos e retornam em DS. Repetir 4 vezes.

Ô Deslizamento superficial para o p_, perna e coxa: repetir 3 vezes.

Õ Deslizamento profundo com ambas as m½os para o p_, perna e coxa: repetir 3 vezes.

Ò Amassamento palmar dos mœsculos da panturrilha: uma das m½os apoia o joelho que estÁ
levemente flexionado. A outra m½o prende o mœsculo e o traciona para a borda lateral da perna
com a superf¶cie palmar dos dedos exercendo press½o. Este movimento _ repetido at_ chegar
ao joelho, ap²s retorna a posi_½o inicial com DP. Repetir 3 vezes. Alterne as m½os e repita 3
vezes.

Ó Amassamento palmar alternado: enquanto uma das m½os vai subindo a outra estÁ localizada
no tornozelo, e sobe alternadamente. Repetir 3 vezes.

¥ Amassa
mento do polegar para tibial anterior e mœsculos adjacentes: os polegeres s½o colocados em
contato com a inser_½o do mœsculo e o resto da m½o repousa sobre a perna. Os polegares
movem-se alternadamente em c¶rculos com press½o para cima e para fora. As m½os retornam a
posi_½o inicial com DP. Repetir 2 vezes.

ÎÎ Amassamento palmar do quadr¶ceps: as m½os s½o posicionadas logo acima da patela e sobem
em conjunto num movimento de "puxar e empurrar" e descem at_ a borda inferior da patela em
DS. Repetir 3 vezes.

΍ Amassamento palmar para a superf¶cie posterior da coxa: o joelho estÁ levemente
fletido e a coxa em rota_½o externa. As m½os s½o colocadas na coxa, medialmente, e prendem os
flexores e realizam o movimento acima descrito. Repetir 3 vezes.

ÎŽ Amassamento palmar alternado: as m½os s½o colocadas uma de cada lado da coxa e
rolam os mœsculos alternadamente entre as palmas com press½o firme para cima e retornam a
posi_½o inicial
com DP. Repetir 3 vezes.

MÌO _ ANTEBRAÃO _BRAÃO

 Deslizamento superficial: ambas as m½os massageiam desde a ponta dos dedos at_ o
ombro.

Repetir 4 vezes.
â Deslizamento profundo: ambas as m½os massageiam firmemente para ciam desde o punho at_
o ombro e retornam com DS. Repetir 3 vezes.

Ä Amassamento com o polegar para membro superior: esta manobra _ semelhante aquela para
o tibial anterior. Entretanto, toda a superf¶cie _ coberta _ anterior, lateral e posterior. O
amassamento _ feito desde o punho at_ o ombro e as m½os retornam em DP. Repetir 2 vezes.

ã Amassamento palmar para antebra_o e bra_o: as m½os se alternam, ou seja, uma segura o
antebra_o e a outra realiza a manobra e vice-versa. Quando a m½o retorna a posi_½o inicial
usa-se o DS. Para o bra_o _ o mesmo procwesso por_m retorna com DP. Repetir 3 vezes com
cada m½o.

É Amassamento palmar alternado: _ o mesmo que foi descrito para perna, trabalha-se desde o
punho at_ o ombro. Repetir
3 vezes.

Amassamento com o polegar para o dorso da m½o: faz-se o movimento desde a articula_½o
metacarpofalangeana at_ o punho, entre os espa_os metacÁrpicos. Repetir 2 vezes.

à Amassamento com o polegar para os dedos: massageie firme sobre todos os dedos, sendo que
uma das m½os do teraputa apoia a m½o a ser massageada. Repetir 2 vezes em cada dedo.

Obs.:podemos ainda acrescentar os movimentos de:

_ deslizamento palmar alternado sobre o delt²ide;

_ deslizamento com o polegar para a superf¶cie das articula_¾es metacarpofalangeanas, ( m½o


em supino);

_ deslizamento com o polegar sobre as emin_ncias tenar e hipotenar, ( m½o em supino).

Todos os movimentos acima ser½o repetidos 4 vezes.

TîRAX

O terapeuta fica em p_ ao lado da mesa.

Î Deslizamento superficial: as m½os massageiam alternadamente desde os ombros at_ o esterno.


Quando uma das m½os estÁ terminando o movimento a outra estÁ iniciando. Repetir 4 vezes.

 Deslizamento profundo sobre o ombro e ao redo


r do pesco_o: as m½os s½o posicionadas sobre o esterno e sobem abrindo-se em dire_½o ao
pesco_o sobre as fibras superiores do trap_zio. As m½os retornam a posi_½o inicial. Repetir 2
vezes.

Ž Amassamento digital do esterno at_ o ombro: uma m½o _ sobreposta Ö outra e em
movimentos circulares vai-se desde o esterno at_ o ombro, volta a posi_½o inicial em DP.
Repetir 3 vezes para cada lado.

Obs.:podemos ainda acrescentar os seguintes movimentos:

1. deslizamento profundo alternado do esterno at_ o ombro;

2. deslizamento digital em volta do pesco_o;


3. deslizamento profundo sobre a Área das veias jugulares.

Todos estes movimentos podem ser repetidos 4 vezes.

ABDïMEN

O terapeuta fica ao lado do paciente. Os joelhos do paciente devem estar levemente


flexionados, apoiados po
sr um travesseiro.

 Deslizamento superficial: as m½os s½o colocas no centro, desde a s¶nfise pœbica e se
abrem para as laterais do abdŒmen. Repetir 4 vezes.

â Deslizamento profundo: _ igual a anterior, por_m com maior intensidade e n½o devemos
exercer press½o sobre os conteœdos abdominais. Repetir 4 vezes.

Ä Amasamento palmar alternado sobre o abdŒmen: realiza-se o amassamento dividindo o


abdŒmen em dois segmentos, ou seja, direito e esquerdo. As m½os retornam a posi_½o inicial
em DS. Repetir 4 vezes de cada lado.

COLUNA E REGIÌO GLòTEA

O terapeuta estÁ ao lado do paciente. O paciente fica em decœbito ventral com apoio na cicatriz
umbilical e nos tornozelos, a cabe_a pode ficar virada para o lado que lhe for mais confortÁvel.

ÎDeslizamento superficial: o movimento inicia na regi½o sacra e progride at_ a cervical,


cobrindo ao mÁximo a regi½o dorsal. Repita 4 ve
rzes.

 Deslizamento profundo: repetir 4 vezes.

Ž Amassamento sobre as fibras superiores do trap_zio: massageia-se os dois lados


simultÅneamente repetindo 3 vezes.

 Amassamento palmar para a regi½o escapular: as m½os ficam sobre a regi½o da escÁpula
e massageiam firmemente. Repetir 3 vezes.

 Amassamento palmar alternado para a regi½o dorsal e lombar: os mœsculos s½o
massageados com movimentos alternados entre as m½os. Os movimentos v½o progredindo,
atingindo toda a regi½o. Repita 4 vezes.

Ô Amassamento palmar alternado das nÁdegas: realiza-se o movimento de fora para dentro e a
press½o _ exercida para evitar a separa_½o das nÁdegas. Repetir 2 vezes em cada nÁdega.

Õ Amassamento profundo para as nÁdegas: a press½o deve ser firme em dire_½o a linha m_dia
durante o movimento para evitar a separa_½o das nÁdegas. Repetir 2 vezes em cada nÁdega.

O material apresentado neste texto reflete o ponto de vista da Escola Elisabeth Dicke em
Uberlingen, Leste da alemanha, onde o autor estudou como complementa_½o Ö
Planilha de CÁlculo Padr½o
Tabela Padr½o
Cabe_alho
Nota de Rodap_
ndice de Notas
Times New Roman
Geneva
Lucida Grande
MOBJWMBT
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