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Um festival de cultura urbana vai assaltar Lisboa até Dezembro
Telma Miguel
Na quarta de manhã, Michele estendia fios sobre mapas numa teia vermelha que ocupava toda uma divisão do Palácio Verride, o edifício quase sempre fechado, propriedade da Câmara de Lisboa, onde esteve para ser o MuDe. Na próxima quinta-feira, o palácio junto ao miradouro de Santa Catarina com uma localização e vistas magnificas estará fervi- Ihante. Em cada grande ou minúscula divisão (os palácios são construídos com salões, mas também com despensas e mansardas para o pessoal) haverá uma mostra individual das centenas de artistas nacionais e internacionais. É lá a casa-mãe (o Laboratório) da segunda edição do Pop Up Lisboa, um festival de cultura urbana que fecha a 11 de Dezembro. Michele Louise Schiocchet, brasileira de nome francês e apelido italiano, já terá nesse dia regressado ao Brasil, após sete anos a cumprir um dos sonhos do Novo Mundo: viajar pela Europa. A instalação que fez no quarto com vista para o Tejo, Espaços Invisíveis, recorda esse percurso. Ela é uma das finalistas do Concurso Internacional de Projectos Artísticos Pop Up Lisboa 2010 e é um paradigma do tema escolhido este ano: Nómadas Urbanos. «Mas não é só de nomadismo espacial que tratamos», explica Hugo Israel, cujo treino de sete anos como produtor da multinacional Euro RSCG lhe permite agora dirigir a logística pesada da Associação Pop Up City «Somos também nómadas de sentimentos: mudamos cada vez mais de casa, de trabalho, de relações». E o próprio Pop Up não se deixa confinar O orçamento total de 350 mil euros reunido entre uma lista enorme de patrocinadores, dos quais 30 mil são do Orçamento Participativo da Câmara de Lisboa, permitiu a esta associação sem fins lucrativos criar intervenções também na LX Factory. no Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, no Cinema Nimas e em várias estações de comboios e no bairro problemático das Olaias Portugal Novo.
As inaugurações arrancam para a semana. A 4, será a do Palácio Verride; a 5, o projecto na Lx Factory (em Alcântara) com um open day com desfiles de moda, instalação e performances. No sábado, dia 6, no bairro Portugal Novo começa o ciclo de workshops e haverá um torneio de futebol de rua, que reunirá moradores e artistas. Hugo Israel salienta que no Portugal Novo o Pop Up deixará um legado. Na sequência das várias actividades será construído um projecto para melhorar a vida do bairro.«Pode ser um churrasco colectivo, quem sabe?
Ainda no sábado, arranca a exposição colectiva no Pavilhão 27 e estreia no Nimas, às 20h, o documentário Bela Adormecida sobre Lena d'Água. A noite acaba com um concerto-relâmpago da cantora O programa do Pop Up inclui ainda conferências na Gulbenkian nos dias 12 e 26 de Novembro e 3 e 10 de Dezembro, onde os 18 embaixadores internacionais do festival, que funcionam como 'olheiros' nos vários países de onde são provenientes, irão intervir. Os eventos são de entrada livre.
Um festival de cultura urbana vai assaltar Lisboa até Dezembro
Telma Miguel
Na quarta de manhã, Michele estendia fios sobre mapas numa teia vermelha que ocupava toda uma divisão do Palácio Verride, o edifício quase sempre fechado, propriedade da Câmara de Lisboa, onde esteve para ser o MuDe. Na próxima quinta-feira, o palácio junto ao miradouro de Santa Catarina com uma localização e vistas magnificas estará fervi- Ihante. Em cada grande ou minúscula divisão (os palácios são construídos com salões, mas também com despensas e mansardas para o pessoal) haverá uma mostra individual das centenas de artistas nacionais e internacionais. É lá a casa-mãe (o Laboratório) da segunda edição do Pop Up Lisboa, um festival de cultura urbana que fecha a 11 de Dezembro. Michele Louise Schiocchet, brasileira de nome francês e apelido italiano, já terá nesse dia regressado ao Brasil, após sete anos a cumprir um dos sonhos do Novo Mundo: viajar pela Europa. A instalação que fez no quarto com vista para o Tejo, Espaços Invisíveis, recorda esse percurso. Ela é uma das finalistas do Concurso Internacional de Projectos Artísticos Pop Up Lisboa 2010 e é um paradigma do tema escolhido este ano: Nómadas Urbanos. «Mas não é só de nomadismo espacial que tratamos», explica Hugo Israel, cujo treino de sete anos como produtor da multinacional Euro RSCG lhe permite agora dirigir a logística pesada da Associação Pop Up City «Somos também nómadas de sentimentos: mudamos cada vez mais de casa, de trabalho, de relações». E o próprio Pop Up não se deixa confinar O orçamento total de 350 mil euros reunido entre uma lista enorme de patrocinadores, dos quais 30 mil são do Orçamento Participativo da Câmara de Lisboa, permitiu a esta associação sem fins lucrativos criar intervenções também na LX Factory. no Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, no Cinema Nimas e em várias estações de comboios e no bairro problemático das Olaias Portugal Novo.
As inaugurações arrancam para a semana. A 4, será a do Palácio Verride; a 5, o projecto na Lx Factory (em Alcântara) com um open day com desfiles de moda, instalação e performances. No sábado, dia 6, no bairro Portugal Novo começa o ciclo de workshops e haverá um torneio de futebol de rua, que reunirá moradores e artistas. Hugo Israel salienta que no Portugal Novo o Pop Up deixará um legado. Na sequência das várias actividades será construído um projecto para melhorar a vida do bairro.«Pode ser um churrasco colectivo, quem sabe?
Ainda no sábado, arranca a exposição colectiva no Pavilhão 27 e estreia no Nimas, às 20h, o documentário Bela Adormecida sobre Lena d'Água. A noite acaba com um concerto-relâmpago da cantora O programa do Pop Up inclui ainda conferências na Gulbenkian nos dias 12 e 26 de Novembro e 3 e 10 de Dezembro, onde os 18 embaixadores internacionais do festival, que funcionam como 'olheiros' nos vários países de onde são provenientes, irão intervir. Os eventos são de entrada livre.
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Um festival de cultura urbana vai assaltar Lisboa até Dezembro
Telma Miguel
Na quarta de manhã, Michele estendia fios sobre mapas numa teia vermelha que ocupava toda uma divisão do Palácio Verride, o edifício quase sempre fechado, propriedade da Câmara de Lisboa, onde esteve para ser o MuDe. Na próxima quinta-feira, o palácio junto ao miradouro de Santa Catarina com uma localização e vistas magnificas estará fervi- Ihante. Em cada grande ou minúscula divisão (os palácios são construídos com salões, mas também com despensas e mansardas para o pessoal) haverá uma mostra individual das centenas de artistas nacionais e internacionais. É lá a casa-mãe (o Laboratório) da segunda edição do Pop Up Lisboa, um festival de cultura urbana que fecha a 11 de Dezembro. Michele Louise Schiocchet, brasileira de nome francês e apelido italiano, já terá nesse dia regressado ao Brasil, após sete anos a cumprir um dos sonhos do Novo Mundo: viajar pela Europa. A instalação que fez no quarto com vista para o Tejo, Espaços Invisíveis, recorda esse percurso. Ela é uma das finalistas do Concurso Internacional de Projectos Artísticos Pop Up Lisboa 2010 e é um paradigma do tema escolhido este ano: Nómadas Urbanos. «Mas não é só de nomadismo espacial que tratamos», explica Hugo Israel, cujo treino de sete anos como produtor da multinacional Euro RSCG lhe permite agora dirigir a logística pesada da Associação Pop Up City «Somos também nómadas de sentimentos: mudamos cada vez mais de casa, de trabalho, de relações». E o próprio Pop Up não se deixa confinar O orçamento total de 350 mil euros reunido entre uma lista enorme de patrocinadores, dos quais 30 mil são do Orçamento Participativo da Câmara de Lisboa, permitiu a esta associação sem fins lucrativos criar intervenções também na LX Factory. no Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, no Cinema Nimas e em várias estações de comboios e no bairro problemático das Olaias Portugal Novo.
As inaugurações arrancam para a semana. A 4, será a do Palácio Verride; a 5, o projecto na Lx Factory (em Alcântara) com um open day com desfiles de moda, instalação e performances. No sábado, dia 6, no bairro Portugal Novo começa o ciclo de workshops e haverá um torneio de futebol de rua, que reunirá moradores e artistas. Hugo Israel salienta que no Portugal Novo o Pop Up deixará um legado. Na sequência das várias actividades será construído um projecto para melhorar a vida do bairro.«Pode ser um churrasco colectivo, quem sabe?
Ainda no sábado, arranca a exposição colectiva no Pavilhão 27 e estreia no Nimas, às 20h, o documentário Bela Adormecida sobre Lena d'Água. A noite acaba com um concerto-relâmpago da cantora O programa do Pop Up inclui ainda conferências na Gulbenkian nos dias 12 e 26 de Novembro e 3 e 10 de Dezembro, onde os 18 embaixadores internacionais do festival, que funcionam como 'olheiros' nos vários países de onde são provenientes, irão intervir. Os eventos são de entrada livre.
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Um festival de cultura urbana vai assaltar Lisboa até Dezembro
Telma Miguel
Na quarta de manhã, Michele estendia fios sobre
mapas numa teia vermelha que ocupava toda uma divisão do Palácio Verride, o edifício quase sempre fechado, propriedade da Câmara de Lisboa, onde esteve para ser o MuDe. Na próxima quinta-feira, o palácio junto ao miradouro de Santa Catarina com uma localização e vistas magnificas estará fervi- Ihante. Em cada grande ou minúscula divisão (os palácios são construídos com salões, mas também com despensas e mansardas para o pessoal) haverá uma mostra individual das centenas de artistas nacionais e internacionais. É lá a casa-mãe (o Laboratório) da segunda edição do Pop Up Lisboa, um festival de cultura urbana que fecha a 11 de Dezembro. Michele Louise Schiocchet, brasileira de nome francês e apelido italiano, já terá nesse dia regressado ao Brasil, após sete anos a cumprir um dos sonhos do Novo Mundo: viajar pela Europa. A instalação que fez no quarto com vista para o Tejo, Espaços Invisíveis, recorda esse percurso. Ela é uma das finalistas do Concurso Internacional de Projectos Artísticos Pop Up Lisboa 2010 e é um paradigma do tema escolhido este ano: Nómadas Urbanos. «Mas não é só de nomadismo espacial que tratamos», explica Hugo Israel, cujo treino de sete anos como produtor da multinacional Euro RSCG lhe permite agora dirigir a logística pesada da Associação Pop Up City «Somos também nómadas de sentimentos: mudamos cada vez mais de casa, de trabalho, de relações». E o próprio Pop Up não se deixa confinar O orçamento total de 350 mil euros reunido entre uma lista enorme de patrocinadores, dos quais 30 mil são do Orçamento Participativo da Câmara de Lisboa, permitiu a esta associação sem fins lucrativos criar intervenções também na LX Factory. no Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, no Cinema Nimas e em várias estações de comboios e no bairro problemático das Olaias Portugal Novo.
As inaugurações arrancam para a semana. A 4, será a do Palácio Verride; a 5, o projecto na Lx
Factory (em Alcântara) com um open day com desfiles de moda, instalação e performances. No sábado, dia 6, no bairro Portugal Novo começa o ciclo de workshops e haverá um torneio de futebol de rua, que reunirá moradores e artistas. Hugo Israel salienta que no Portugal Novo o Pop Up deixará um legado. Na sequência das várias actividades será construído um projecto para melhorar a vida do bairro.«Pode ser um churrasco colectivo, quem sabe?
Ainda no sábado, arranca a exposição colectiva no Pavilhão 27 e estreia no Nimas, às 20h, o
documentário Bela Adormecida sobre Lena d'Água. A noite acaba com um concerto-relâmpago da cantora O programa do Pop Up inclui ainda conferências na Gulbenkian nos dias 12 e 26 de Novembro e 3 e 10 de Dezembro, onde os 18 embaixadores internacionais do festival, que funcionam como 'olheiros' nos vários países de onde são provenientes, irão intervir. Os eventos são de entrada livre.