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HISTÓRIA

A médica hematologista inglesa, Lucy Wills (1888-1964), investigando a anemia


macrocítica da gravidez em mulheres indianas, no final da década de 1920 realizou
experimentos com macacos e ratos na Índia. Ela sujeitou ratos prenhes a uma dieta
igual à das mulheres pobres em Bombaim e os animais ficaram doentes e perderam
seus filhotes.
Ao fornecer extratos de levedura e de fígado elas melhoraram completamente. Ela
identificou uma substância que ele chamou de vitamina "M" derivada da palavra
"macaco", macaco em inglês.
A partir de 1941, na tentativa de purificar o fator extrínseco descoberto no fígado e que
sabia-se ser capaz de curar a anemia perniciosa na Índia (causada por deficiência de
vitamina B12), Wills obteve um outro fator presente nas folhas de espinafre que não
era eficaz no tratamento deste tipo de anemia, mas que era responsável pela
estimulação do crescimento de Streptococcus lactis, e para este desconhecido fator foi
utilizada a nomenclatura de “Factor Wills”.
Em 1943, a partir de estudos cujo objetivo era avaliar fatores de crescimento não
identificados em bactérias e animais é que essa vitamina foi primeiramente isolada, e
em 1945 identificada a síntese do ácido pteroilmonoglutâmico.
Foi também chamado de "ácido fólico" depois foi descoberto que pertence ao grupo de
vitaminas "B", sendo este o B9. O termo fólico deriva do latim folium, folha, devido à
sua presença em vegetais predominantemente folhosos.

INTRODUÇÃO
O folato é o termo genérico utilizado para designar tanto a forma natural
quanto à forma sintética de uma das vitaminas hidrossolúveis do complexo B.
A forma natural é encontrada em frutas e verduras, particularmente as hortaliças como
espinafre, couve e brócolis, e outras fontes como leguminosas e vísceras,
principalmente o fígado.
A forma sintética é conhecida como ácido fólico, ausente naturalmente nos alimentos e
presente em suplementos vitamínicos e alimentos fortificados. A biodisponibilidade da
vitamina entre os alimentos é de 50% na forma natural e 85-100% na forma sintética.
A recomendação do o Institute of Medicine (IOM) órgão ligado à Academia de Ciências
dos Estados Unidos publicou as recomendações nutricionais dessa vitamina. E um
artigo europeu a respeito do da ingestão das vitaminas do complexo B entre os
adolescentes, foi relatado a deficiência da ingestão de folato entre as adolescentes do
sexo feminino.
Com intuito de minimizar a deficiência da ingestão das vitaminas e minerais e as
conseqüências à saúde, a fortificação de alimentos tem sido uma das principais
estratégias empregadas para esse problema mundial.
Nesse sentido, muitos países determinaram que todas as farinhas de trigo e milho,
fabricadas no país ou importadas, também devem ser enriquecidas com ácido fólico.
DEFINIÇÃO/CARACTERISTICAS
Ácido fólico é uma vitamina do complexo B, hidrossolúvel. O termo é uma designação
para a fórmula farmacêutica do ácido pteroilglutâmico, que é a forma estável da
vitamina.
É um composto heterocíclico:

• Fórmula molecular C19H19N7O6.


A principal forma ativa da vitamina é o tetra-hidrofolato proveniente da redução
do ácido pteroilglutâmico a partir de substituições nas posições 5 e 10 do núcleo
da pteridina, sendo este processo realizado no fígado. É quimicamente conhecida
como ácido pteroilglutâmico, (2-amino-4-hidroxi-6 metilenoaminobenzolL-glutâmico)

METABOLISMO
Cerca de 90% está na forma de poliglutamatos reduzidos, ligados a proteínas. Essas
formas se modificam em monoglutamatos no intestino para que ocorra a absorção.
Os monoglutamatos são absorvidos mediante mecanismo de transporte ativo em toda
a extensão do intestino delgado.
O transporte pela circulação até os tecidos ocorre sob a forma de tetrahidrofolato que
é associado principalmente com a albumina e são metabolizados principalmente no
fígado que realiza a redução e a metilação do ácido pteroilglutâmico e secreta o
tetrahidrofolato através da bile.
Após ser secretado na bile, o tetrahidrofolato é reabsorvido pelo intestino e em
seguida liberado aos tecidos. os tecidos alvo dessa vitamina são principalmente os de
rápida divisão celular, como medula óssea e mucosa gastrointestinal.
Essa reabsorção no intestino corresponde ao folato proveniente da secreção biliar e,
em menor proporção, sintetizado pelas bactérias intestinais, contribuindo para o
estado de equilíbrio corporal.
A excreção é feita via urinária, fecal e na bile em formas metabolicamente ativas e
inativas. O armazenamento do folato é feito sob a forma de poliglutamato, com os
estoques corporais encontrando-se no fígado.

FUNÇÕES

• Participa do metabolismo dos aminoácidos e da síntese dos ácidos nucléicos


essenciais;
• Atua como co-enzimas em reações metabólicas na produção de energia para o
organismo controlando os níveis de aminoácido como serina e homocisteína;
• Realiza a síntese de purinas e pirimidinas são bases nitrogenadas necessário
para formação do DNA e RNA;
• Necessário para sintetizar ADN (ácido desoxirribonucleico), que transmite as
características genéticas.;
• Necessário para sintetizar ARN (ácido ribonucleico), necessários para formar
proteínas e tecidos do corpo;
• Componente de algumas enzimas necessárias para a formação dos glóbulos
vermelhos;
• Fundamental para desenvolvimento normal de células.
FONTES DE FOLATO
As melhores fontes naturais de folato são:

• Fígados;
• cereais e feijão;
• Os vegetais de folhas verdes como o espinafre, aspargo e brócolis, couve,
alface.
Também são ricos em folato: abacate, abóbora, batata, carnes, cenoura, laranja, leite,
maçã, milho, ovo, queijo.

ESTABILIDADE
As vitaminas em geral são compostos muito sensíveis podendo ser degradados por
vários fatores, como temperatura, presença de oxigênio, luz, umidade, pH, por isso é
importante a ingestão de alimentos frescos para obtenção de vitaminas.

Durante o processo de cozedura, os vegetais perdem parte do teor em folato, pois é um


composto hidrossolúvel.

NIVEIS RECOMENDADOS EM MICROGRAMAS (µg)


Em 1998, a Food and Nutrition Board US estabeleceu a ingestão diária
recomendada (RDA) de vitamina B9 (folato):

Bebês 1 a 3 anos 150 µg / dia


Crianças 4 a 8 anos 200 µg / dia
Crianças 9 a 13 anos 300 µg / dia
Adolescentes 14 a 18 anos 400 µg / dia
Adultos 19 anos ou mais 400 µg / dia
Gravidez Todas as idades 600 µg / dia
Amamentação Todas as idades 500 µg / dia

A deficiência de ácido fólico pode se manifestar através dos seguintes sintomas:

• anemia megaloblástica;
• baixo peso, falta de apetite;
• fraqueza, palidez, fadiga;
• náusea, diarreia;
• mau humor, depressão;
• inflamação e feridas linguais, úlceras na boca;
• taquicardias.

As principais causas de deficiência do folato são:

• O abuso de álcool;
• O abuso do tabaco;
• Alimentação inadequada;
• Idade avançada;
• Uso continuado de medicamentos como contraceptivos, anti-inflamatórios,
sedativos.

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