Вы находитесь на странице: 1из 76

Hidrologia

Prof. Msc. Felipe Aquino Lima


Precipitações
tipos de precipitações, medidas, falhas,
homogeneidade, precipitação média.
Conceito
Entende-se por precipitação a água proveniente do
vapor de água da atmosfera depositada na superfície
terrestre de qualquer forma, como chuva, granizo,
orvalho, neblina, neve, ou geada. (Tucci, 2001)
Tipos de Precipitação

Chuva Geada Granizo

Neblina Orvalho Neve


Tipos de Precipitação
Na realidade brasileira a chuva é a forma mais importante
de precipitação, embora grandes prejuízos possam advir da
ocorrência de precipitação na forma de granizo e em alguns
locais possa eventualmente ocorrer neve.
Tipos de Precipitação
A chuva é a causa mais importante dos processos
hidrológicos de interesse da engenharia e é caracterizada por
uma grande aleatoriedade espacial e temporal. Dentre as
principais processos, destaca-se:
• Formação das chuvas

• Medição da chuva

• Análise de dados de chuva

• Variabilidade espacial da chuva

• Variabilidade sazonal da chuva


Formação das Chuvas
AR FRIO
• Partículas agrupadas
• Mais pesado
• Zona de alta pressão

AR QUENTE
• Partículas dispersas
• Mais leve
• Zona de baixa pressão

A formação das precipitações está ligada à ascensão de


massas de ar úmido.
Formação das Chuvas
As precipitações são classificadas de acordo com as condições
que produzem o movimento vertical (ascensão) do ar. Essas
condições são criadas em função de fatores tais como
convecção térmica, relevo e ação frontal de massas de ar.
Assim, tem-se três tipos principais de precipitação, que são:

a) precipitações convectivas.

b) precipitações orográficas.

a) precipitações ciclônicas (ou frontais).


Formação das Chuvas
TIPOS DE CHUVAS:
Convectivas - ocorre em função da subida do ar contendo muito
vapor d’água e que ao ganhar altitude entra em contato com as
camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. São
chuvas de grande intensidade e pequena duração, podendo
ocasionar inundações em pequenas bacias.
Formação das Chuvas
Convectivas
Formação das Chuvas
TIPOS DE CHUVAS:
Frontais -As chuvas frontais ocorrem quando se encontram duas
grandes massas de ar, de diferente temperatura e umidade. As
massas de ar que formam as chuvas frontais têm centenas de
quilômetros de extensão e movimentam se de forma
relativamente lenta, consequentemente as chuvas frontais
caracterizam-se pela longa duração e por atingirem grandes
extensões.
Formação das Chuvas
Frontais
Formação das Chuvas
TIPOS DE CHUVAS:
Orográficas – quando a massa de ar encontra uma barreira natural
(montanha) é obrigada a ganhar altitude onde pode ocorrer a
queda de temperatura e a condensação do vapor. São chuvas
comuns no Nordeste continental (Chapada Diamantina) e no
Sudeste (Serra do Mar). Estas são de menor intensidade e maior
duração.
Formação das Chuvas
Orográficas
Formação das Chuvas
Processo de Coalescência
Gotícula maior no
interior da nuvem

Gotículas pequenas no
interior da nuvem

Gota de chuva

Gota grande
“quebrando”
Formação das Chuvas
Processo de Coalescência

A Coalescência é o processo em que duas ou mais partículas


ou gotículas fundem-se, formando apenas uma única
gotícula (ou bolha). Em meteorologia, é um dos processos
principais na formação de chuvas. As pequenas gotículas são
arrastadas pelos ventos ascendentes e descendentes no
interior de uma nuvem, colidindo-se e coalescendo-se.
Quando as gotículas tornam-se muito grandes para serem
sustentados pelas correntes de ar, começam a cair em forma
de chuva. Este processo também acontece com outros
fenômenos atmosféricos precipitantes, tais como a neve e o
granizo. O principal agente de coalescência é o Material
Particulado (cristais de sal, pólen, cinza vulcânica, aerossol).
Medição da chuva
Pluviômetros
A chuva é medida utilizando instrumentos chamados pluviômetros
que nada mais são do que recipientes para coletar a água precipitada
com algumas dimensões padronizadas.
Medição da chuva
Pluviômetros

Fonte: http://www.tnc.org.br/
Medição da chuva
Pluviômetros

Fonte: http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2016/01/chuvas-elevam-nivel-da-barragem-de-juramento-
para-64-em-2016.html
Medição da chuva
Pluviógrafo

Quando é necessário conhecer a intensidade da chuva, o


que é fundamental, por exemplo, para o estudo de
escoamento de águas pluviais, há de se fazer o registro
contínuo das precipitações, ou seja, da quantidade de água
recolhida no aparelho. Para tanto utiliza-se o pluviógrafo.
Medição da chuva
Pluviógrafo
Pluviógrafo Basculante

Fonte: www.meted.ucar.edu
Pluviograma
Pluviograma

2,7 mm – 10 min
X mm -- 60 min

X = 16,2
3,2 ∴ 16,2mm/h

2,8 3,2 mm – 10 min


X mm -- 60 min
4,5
X = 19,2
2,5 ∴ 19,2mm/h

0
15,7 mm
Pluviograma
Hietograma →curva da distribuição da precipitação de entrada

- Tempo de duração  50 min


- Total precipitado  15,7 mm
- Intensidade média  18,8
mm/h
Medição da chuva
• 1 mm de chuva, o que significa ?
BDMEP - Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa

http://www.inmet.gov.br/
Análise de dados de chuva
As variáveis que caracterizam a chuva são a sua altura (lâmina
precipitada), a intensidade, a duração e a frequência.

A unidade de medição da altura de chuva é o milímetro


de chuva.
Duração é o período de tempo durante o qual a chuva cai.
Normalmente é medida em minutos ou horas.
Intensidade é a altura precipitada dividida pela duração da
chuva, e é expressa, normalmente, em mm/hora.
Frequência é a quantidade de ocorrências de eventos
iguais ou superiores ao evento de chuva considerado.
Chuvas muito intensas tem frequência baixa, isto é,
ocorrem raramente.
Variabilidade espacial da chuva
Os dados de chuva dos pluviômetros e pluviógrafos referem-se a
medições executadas em áreas muito restritas (400 cm²), quase
pontuais.
No País, a precipitação média anual (histórico de 1961-2007) é de
1.761 mm, variando de valores na faixa de 500 mm, na região
semiárida do Nordeste, a mais de 3.000 mm, na região Amazônia. O
mapa de precipitação média para o histórico de 1961 a 2007.
Variabilidade espacial da chuva
Precipitação média sobre uma Bacia Hidrográfica

Para calcular a precipitação média de uma superfície qualquer, é


necessário utilizar as observações dos postos dentro dessa superfície
e nas suas vizinhanças.
Existem três métodos para o cálculo da precipitação média:

• Método da Média Aritmética;

• Método de Thiessen;

• Método das Isoietas.


Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método da Média Aritmética.
Consiste na soma das precipitações observadas nos postos que estão
dentro da bacia e dividir o resultado pelo número deles.

ഥ = ΣPi
P
n
Onde:
𝑃ത = 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑐𝑖𝑎
ΣPi = somatória das precipitações registradas em cada posto
N= número de postos na bacia hidrográfica

Este método só é recomendado para bacias menores que 5.000


km2, com postos pluviométricos uniformemente distribuídos e a
área for plana ou de relevo suave.
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método da Média Aritmética.

ഥ = ΣPi
P
n
66 mm

44 mm
ΣPi = 66+50+44+40 42 mm

ΣPi = 200mm
n= 4 50 mm

40 mm

P = 200  𝐏
ഥ ഥ = 𝟓𝟎 𝐦𝐦
4
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método da Média Aritmética.

ഥ = ΣPi
P
n

ΣPi = 50+70  120 mm 50 mm 120 mm


n= 2
P = 120  𝐏
ഥ ഥ = 𝟔𝟎 𝐦𝐦
2
70 mm

Forte precipitação
junto ao divisor não
está sendo considerada
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método de Thiessen

O método apresenta bons resultados em terrenos levemente


acidentados, quando a distância dos pluviômetros são muito
grandes.

ഥ = Σ (Pi × Ai)
P
ΣA
Onde:
𝑃ത = 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑐𝑖𝑎
Pi = precipitação registradas na estação pluviométrica
Ai= área de influência na estação pluviométrica
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método de Thiessen
1º - Traçar linhas que
unem os postos
50 mm
pluviométricos mais
próximos entre si
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método de Thiessen
2º - Traçar linhas
médias
50 mm
perpendiculares às
linhas que unem os
postos
120 mm
pluviométricos

70 mm

75 mm 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método de Thiessen
3º - Definir a região
de influência de cada
50 mm
posto pluviométrico
e medir a sua área.
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método de Thiessen

ഥ = Σ (Pi × Ai)
P
ΣA

P(120 mm) = 15 km²


P(70 mm) = 40 km²
P(50 mm) = 30 km²
P(75 mm) = 5 km²
P(82 mm) = 10 km²


P = (120x15 + 70x40 + 50x30 + 75x5 + 82x10)  73mm
100
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método das Isoietas

No método das isoietas, em vez de pontos isolados de precipitação,


utilizam-se as curvas de igual precipitação (isoietas).

Pi + P(i+1)
P= Σ
ഥ 2
Ai
ΣAi

Onde:
Pത = Precipitação média na bacia
P(i)= Precipitação da isoieta de ordem i
P(i+1)= Precipitação da isoieta de ordem i +1 (isoieta consecutiva)
Ai= área da bacia entre duas isoietas
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Determinação da precipitação média pelo método das Isoietas
1º - Traçar linhas que
unem os postos
50 mm
pluviométricos mais
próximos entre si
120 mm

70 mm

75 mm 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método das Isoietas
2º -Dividir as linhas
escrevendo os valores
50 mm
da precipitação 60
70
80
interpolados 90
100
linearmente. 110
60 120 mm
110
90 100
80 110
60
70 mm

100

70
80 90

75 mm 80 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método das Isoietas
3º -Estender as linhas
até o final da bacia.
50 mm
60
70
80
90
100
110
60 120 mm
110
90 100
80 110
60
70 mm

100

70
80 90

75 mm 80 82 mm
Precipitação média sobre uma Bacia
Hidrográfica
Método das Isoietas

Pi + P(i+1)
P= Σ
ഥ 2
Ai
ΣAi
Onde:
Pത = Precipitação média na bacia
P(i)= Precipitação da isoieta de
ordem i
P(i+1)= Precipitação da isoieta de
ordem i +1 (isoieta consecutiva)
Ai= área da bacia entre duas
isoietas
Precipitação média sobre uma Bacia
Método das Isoietas Hidrográfica
50+60
PA= ×13km²  715
2
60+70
PB= ×18km²  1170
2
70+80
PC= ×43km²  3225
2
80+90
PD= ×9km²  765
2
90+100
PE= ×7km²  665
2
100+110
P F= ×6km²  630 Pi + P(i+1)
2 P= Σ
ഥ 2
Ai
110+120 ΣAi
PG= ×4 km²  460 7630
2
Σ=7630 P = 100  76,3 mm

EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
P1 P5

P1 60 mm
P2 80 mm P3
P3 120 mm
P4 100 mm
P5 80 mm

P4
P2
EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
60 P5 80
P1

P1 60 mm
P2 80 mm P3
120
P3 120 mm
P4 100 mm
P5 80 mm

P4
P2
80 100
EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
60 P5 80
P1

P1 60 mm
P2 80 mm P3
120
P3 120 mm
P4 100 mm
P5 80 mm

P4
P2
80 100
EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
60 P5 80
P1

P1 60 mm
P2 80 mm P3
120
P3 120 mm
P4 100 mm
P5 80 mm

P4
P2
80 100
EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
60 P5 80
P1

P1 60 mm
P2 80 mm P3
120
P3 120 mm
P4 100 mm
P5 80 mm

P4
P2
80 100
EXERCÍCIO
Precipitação Média – Método das Isoietas
P1 P5

P1 60 mm
P2 80 mm P3
P3 120 mm 11km²
P4 100 mm
P5 80 mm 17km²

16km²
P4
P2 6km²

Continuar ....
Variabilidade sazonal da chuva
Um dos aspectos mais importantes do clima e da hidrologia
de uma região é a época de ocorrência das chuvas. Existem
regiões com grande variabilidade sazonal da chuva, com
estações do ano muito secas ou muito úmidas. Na maior
parte do Brasil o verão é o período das maiores chuvas.
Preenchimento de Falhas
No processo de aquisição dos dados de precipitação,
especialmente naqueles casos cujos equipamentos necessitam de
operadores para efetuar as leituras, podem ser detectados erros
grosseiros tais como:
a) quando acontecem eventos de precipitação com grande
magnitude, em que mais de uma proveta seja necessária para
quantificar, pode-se confundir o número de vezes em que a
proveta foi cheia, ocasionando erros;
b) registro de dados em dias inexistentes (ex.: 30 de fevereiro);
c) vazamento na torneira do pluviômetro.

Caso ocorram problemas nos equipamentos ou por impedimento do


observador que resultem em dias sem observação ou mesmo
intervalo de tempo maiores, os dados falhos são preenchidos com
os dados de 3 postos vizinhos, localizados o mais próximo possível.
Preenchimento de Falhas
Método da ponderação regional

PMY PMY PMY 1


Py = . 𝑃𝑋1 + . 𝑃𝑋2 + . 𝑃𝑋3
𝑃𝑀𝑋1 𝑃𝑀𝑋2 𝑃𝑀𝑋3 3

PY = precipitação do posto Y a ser estimada;


PX1, PX2 e PX3 = precipitações correspondentes ao mês (ou ano) que
se deseja preencher nos outros três postos;
PMY = precipitação média do posto Y;
PMX1 a PMX3 são as precipitações médias nas três estações vizinhas.

Séries anuais ou mensais; mínimo de 3 postos em regiões


climatológicas semelhantes ao posto a ser preenchido; mínimo de
10 anos de dados.
Exemplo
Admitindo-se desconhecido o registro Y X1 X2 X3
correspondente na Estação Y, preencha o
mesmo com base no método da ponderação
120 74 85 122
regional. 83 70 67 93
55 34 60 50
PMY PMY PMY 1
PY = . 𝑃𝑋1 + . 𝑃𝑋2 + . 𝑃𝑋3
𝑃𝑀𝑋1 𝑃𝑀𝑋2 𝑃𝑀𝑋3 3 - 80 97 130
89 67 94 125
89,4 89,4 89,4 1
PY = . 80 + . 97 + . 130 100 78 111 105
67,17 85,67 104,17 3
1
PY = 106,48 + 101,22 + 111,58
3
𝐏𝐘 =106,43 mm
Análise de Consistência de Séries
Pluviométricas – Dupla Massa
Após o preenchimento da série pluviométrica é necessário
analisar a sua consistência dentro de uma visão regional, isto é,
comprovar o grau de homogeneidade dos dados disponíveis
num posto com relação às observações registradas em postos
vizinhos. Para este fim, é prática comum no Brasil utilizar-se do
método de análise de dupla massa (desenvolvido pelo U. S.
Geological Survey), método este válido para as séries mensais e
anuais.
Análise de Consistência de Séries
Pluviométricas – Dupla Massa
Consiste na construção de um gráfico em coordenadas
cartesianas, no qual em um dos eixos são colocados os totais
anuais acumulados de um determinado posto e, no outro, a
média acumulada dos totais anuais de todos os postos de uma
região, considerada homogênea sob o ponto de vista pluvial.
Sem inconsistência Com mudança de tendência

Diferentes regimes Erros de transição


Mudança brusca da direção da reta indica anormalidades com
o posto tais como:
• mudança de local ou das condições de exposição do
aparelho às precipitações;
• modificação no método de observação;
• existência de uma causa física real (Ex.: alterações climáticas
provocadas pela construção de reservatórios artificiais).

Para se considerar a mudança de declividade é necessário a


ocorrência de pelo menos 5 pontos sucessivos alinhados
segundo a nova tendência.

Pa = observações ajustadas à condição atual;


Po = dados observados a serem corrigidos;
Ma = tendência desejada;
Mo = é o coeficiente angular da tendência a corrigir
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa

Com base nos registros Posto X1 Posto X2 Posto X3 Posto Y


apresentados no posto 1963 51,8 37,9 32,4 129,5
pluviométrico, analise a 1964 51,6 53,5 59,4 175,1
consistência da série de
1965 34,6 32 59,6 216,6
precipitações totais
anuais do posto Y para o 1966 55,8 56,6 60,2 61,8
período de 1963-1970. 1967 59,8 80 81,7 78,1
Utilize como base de 1968 60,2 56,5 78,7 74,8
comparação os registros
1969 66,6 79,8 74,6 70
dos postos: X1; X2 e X3.
1970 53,2 77,3 63,4 55,4
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa

Posto X1 Posto X2 Posto X3 ഥ


Posto Y Acum. Y Média X Acum. 𝑿
1963 51,8 37,9 32,4 129,5
1964 51,6 53,5 59,4 175,1
1965 34,6 32 59,6 216,6
1966 55,8 56,6 60,2 61,8
1967 59,8 80 81,7 78,1
1968 60,2 56,5 78,7 74,8
1969 66,6 79,8 74,6 70
1970 53,2 77,3 63,4 55,4
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa

Posto X1 Posto X2 Posto X3 Posto Y Acum. Y Média X Acum. 𝑿ഥ


1963 51,8 37,9 32,4 129,5 129,5 40,70 40,70
1964 51,6 53,5 59,4 175,1 304,6 54,83 95,53
1965 34,6 32 59,6 216,6 521,2 42,07 137,60
1966 55,8 56,6 60,2 61,8 583 57,53 195,13
1967 59,8 80 81,7 78,1 661,1 73,83 268,97
1968 60,2 56,5 78,7 74,8 735,9 65,13 334,10
1969 66,6 79,8 74,6 70 805,9 73,67 407,77
1970 53,2 77,3 63,4 55,4 861,3 64,63 472,40
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa
Plotar no plano cartesiano os valores de X médio acum. e Y acum.
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 100 200 300 400 500
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa
Plotar no plano cartesiano os valores de X médio acum. e Y acum.
1000
900
Observa-se inconsistência dos dados dos 3 primeiros pontos
800
no plano cartesiano, referentes aos anos de 1963, 1964 e
700
1965.
600
Portanto é preciso corrigir o coeficiente angular da reta
formada
500
pelos três anos iniciais - Mo.
400
O 300
ajuste será feito com base no coeficiente angular dos anos
que
200seguem o padrão de homogeneidade, ou seja, anos de
1966,1967,
100 1968, 1969 e 1970 - Ma.
0
0 100 200 300 400 500
Exemplo
Análise de Consistência de Séries Pluviométricas – Dupla Massa

1000
900
800
700
600
500
400
300 Como calcular o
200 coeficiente angular ?
100
0
0 100 200 300 400 500
A análise de regressão consiste na realização de uma análise
estatística com o objetivo de verificar a existência de uma
relação funcional entre uma variável dependente (Y) com uma
ou mais variáveis independentes (X). Consiste, portanto na
obtenção de uma equação que tente explicar a variação da
variável dependente pela variação do(s) nível(is) da(s) variável(is)
independente(s).
O caso mais simples de regressão é quando temos duas variáveis
e a relação por elas pode ser representado por uma linha reta –
Regressão Linear Simples

Y=a+bX

n × σ XY − σ X σ Y
b=
n × σ X² − σ X ²
ഥ−b ×X
a=Y ഥ
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Mo) dos 3 primeiros pontos -
coeficiente angular da tendência a corrigir
1000
900
800
700
600
500
400
300
200 Mo
100
0
0 100 200 300 400 500
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Mo) dos 3 primeiros pontos -
coeficiente angular da tendência a corrigir

Acum. 𝑿 ഥ Acum. Y XY X²
40,70 129,5
95,53 304,6
137,60 521,2
ΣX ΣY ΣXY ΣX²

n × σ XY − σ X σ Y
b=
n × σ X² − σ X ²
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Mo) dos 3 primeiros pontos -
coeficiente angular da tendência a corrigir

Acum. 𝑿 ഥ Acum. Y XY X²
40,70 129,5 5270,65 1656,49
95,53 304,6 29098,44 9125,981
137,60 521,2 71717,12 18933,76
ΣX 273,83 ΣY 955,3 ΣXY 106086,2 ΣX² 29716,23

n × σ XY − σ X σ Y 3 × 106086,2− 273,83 × 955,3


b= b=
n × σ X² − σ X ² 3 × 29716,23−(273,83)²

b= 4,00 Mo
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Ma) dos 5 pontos restantes -
coeficiente angular desejado

1000
900
800
700
600
Ma
500
400
300
200
100
0
0 100 200 300 400 500
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Ma) dos 5 pontos restantes -
coeficiente angular desejado


Acum.𝑿 Acum. Y XY X²
195,13 583
268,97 661,1
334,10 735,9
407,77 805,9
472,40 861,3
ΣX ΣY ΣXY ΣX²

n × σ XY − σ X σ Y
b=
n × σ X² − σ X ²
Exemplo
Calcular o coeficiente angular (Ma) dos 5 pontos restantes -
coeficiente angular desejado

Acum.𝑿ഥ Acum. Y XY X²
195,13 583 113760,79 38075,717
268,97 661,1 177816,067 72344,861
334,10 735,9 245864,19 111622,81
407,77 805,9 328621,843 166276,37
472,40 861,3 406878,12 223161,76
ΣX 1678,37 ΣY 3647,20 ΣXY 1272941,01 ΣX² 611481,52

n × σ XY − σ X σ Y 5 × 1272941,01− 1678,37× 3647,20


b= b=
n × σ X² − σ X ² 5 × 611481,52−(1678,37)²
b= 1,012 Ma
Exemplo
Corrigir as precipitações que apresentaram anomalidade

𝑀𝑎 1,012
Pa= P Pa= P Pa= 0,253 × P0
𝑀𝑜 0 4,00 0

Correção ano de 1963 0,253 × 129,5 = 32,76 mm


Correção ano de 1964 0,253 × 175,1 = 44,30 mm
Correção ano de 1965 0,253 × 216,6 = 54,80 mm

Os cálculos podem ser facilmente


realizados utilizando à calculadora
1º - Apagar dados da memória
Apertar SHIFT+MODE
Apertar 3(All)
Apertar = (Stat clear)

2º - Selecionar função regressão linear


Apertar tecla MODE
Apertar 3(REG)
Apertar (Lin)

3º - Armazenar dados
Digitar as variáveis X,Y + M+
Exemplo:
(X: 1.2 , Y: 2 / X: 2 , Y: 3 /X:3 , Y: 5.3)
1.2,2 M+ 2,3 M+ 3,5.3 M+

4º SHIFT +2 (S-VAR) (3ª tela)


1 = (A)
2 = (B)
3 = (r)

Вам также может понравиться