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RECIFE
2017
Jackson Barreto Silva
Recife
2017
Jackson Barreto Silva
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. José Augusto Suruagy Monteiro
Centro de Informática / UFPE
__________________________________________
Prof. Obionor de Oliveira Nóbrega
Universidade Federal Rural de Pernambuco
__________________________________________
Prof. Rafael Dueire Lins
Centro de Informática / UFPE
(Orientador)
AGRADECIMENTOS
CODEC - COdificador/DECodificador
GK - Gatekeeper
GW - Gateway
I/O – input/output
IP – Internet Protocol
P2P - Peer-To-Peer
PC - Personal Computer
SI – Sistema de Informação
SL - Software Livre
SO - Sistema Operacional
TI – Tecnologia da Informação
UA – User Agent
Figura 2.2 - Conexão entre dois servidores Asterisk via IAX .......................... 26
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 80
18
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
A escolha de software livre pode trazer redução dos custos com TI, sendo de
particular importância em instituições públicas de ensino no Brasil, uma vez que os
recursos financeiros delas são escassos e normalmente há cortes nos orçamentos
por parte dos Governos. É pertinente que se pergunte como se deve desenvolver
um projeto para que se consiga realmente aplicar da melhor forma possível todos os
benefícios encontrados no software livre.
PABX convencional com software livre de forma eficaz e eficiente com desempenho
satisfatório na qualidade dos serviços.
Conhecido como Software Livre ou até mesmo do inglês como Free Software,
segundo a interpretação de software livre feita pela Free Software Foundation, é
qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado,
modificado e redistribuído com algumas alterações. Levando em conta que a forma
usual de um software ser divulgado e liberado é sendo conjugado por uma
permissão de software livre (como possuem a GPL ou a BSD), e com o ensejo do
seu código-fonte (Roberts, 2016).
Um programa que é considerado como software livre deve fazer com que
sejam seguidas todas as liberdades listadas. Sendo assim, um usuário deve ser livre
para redistribuir cópias, com ou sem alterações no seu sistema, independente de
cobrar ou não uma taxa pela distribuição, com indistinção de pessoa ou lugar. Ser
totalmente livre para elaborar esses valores, demonstra que não se tem que pedir ou
pagar pela aprovação, quando estiver tendo posse do programa (Rollings, 2012).
Grande parte dos softwares livres têm páginas na Internet para chamar a
atenção de desenvolvedores que trabalham na rede mundial de computadores
(Colcher, 2005).
2.2 VoIP
A telefonia via protocolo IP, Voice Over Internet Protocol, Voz sobre IP, ou
simplesmente VoIP é uma tecnologia que permite a transmissão de voz por pacotes
IP, possibilitando a realização de chamadas telefônicas pela rede de computadores.
A mesma transforma nossas conversas telefônicas analógicas em pequenos pacotes
de dados digitais e os envia pela rede IP, essa rede pode ser uma rede local (LAN)
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A rede no qual os pacotes VoIP trafegam é uma rede IP, que não sabe o que
é voz, ela apenas foi projetada para levar pacotes de dados de uma ponta à outra
com a maior agilidade. Porém o conteúdo dos pacotes só é conhecido pelas
aplicações que os geraram ou irá tratá-los.
Por ainda necessitar por melhorias, a IETF (Internet Engineering Task Force),
entidade responsável pelo RTP e pelo RTCP, sugeriu a aplicação do protocolo
RSVP (Resource Reservation Protocol), que tem como principal função alocar parte
da banda disponível para a transmissão de voz. Existem ainda os codificadores e
decodificadores (codecs), que são protocolos que somam mais funcionalidades e
maior qualidade à comunicação. Entre eles estão o G.711, o G.722, o G.723, G.726,
o G.727, G.729 entre outros. O que os diferencia são os algoritmos usados, a média
de atraso, a taxa de bits e principalmente a qualidade da voz. Cada CODEC provê
certa qualidade de voz. Uma medida comum usada para determinar a qualidade do
som produzido pelos CODECs específicos é o MOS (Mean Opinion Score). Com o
uso do MOS, uma ampla faixa de ouvintes julgam a qualidade de uma amostra de
voz (correspondendo a um CODEC particular) numa escala de 1 a 5, quanto mais
próximo do 5 o CODEC é considerado melhor. A partir desses resultados, é
calculada a média dos scores para atribuir o MOS para aquela amostra, veja tabela
2.1 com alguns métodos de compressão, taxa de transferência, MOS score e atraso
(DUEIRE LINS, Rafael; CONTENTE, Douglas; CARLOS, Vitor, 2011).
2.2.1 H.323
2.2.2 SIP
SIP teve origem em meados da década de 1990 (naquele tempo o H.323 era
o padrão utilizado) para que fosse possível adicionar ou remover participantes
dinamicamente numa sessão multicast. O desenvolvimento do SIP concentrou-se
em ter um impacto tão significativo quanto o protocolo HTTP, a tecnologia por trás
das páginas da web que permitem que uma página com links clicáveis conecte com
textos, áudio, vídeo e outras páginas da web. Enquanto o HTTP efetua essa
integração através de uma página web, o SIP integra diversos conteúdos a sessões
de administração. O SIP recebeu uma adoção rápida como padrão para
comunicações integradas e aplicações que usam presença - presença significa a
aplicação estar consciente da sua localização e disponibilidade (COMER, 2016).
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2.2.3 IAX
2.3.1 Asterisk
Na língua inglesa, tem uma expressão para quem faz as coisas com as
próprias mãos, “scratch your own itch”, que traduzindo para o português é “coçar sua
própria coceira”. Possivelmente, o principal motivo de crítica direcionado a
programas open source seja reflexo desta expressão, levando em conta que é
bastante difícil coçar a coceira de outros e fora poucas exceções, o dono de um
projeto impõe sua forma de trabalhar e sua visão ao mesmo.
Com a evolução do setor de TI, e ainda contando com o Linux como sistema
operacional, muitas empresas começaram a usar PHP, MySQL e Apache como
plataforma para seus sistemas, alternativa considerada madura e estável. O PHP foi
criado inicialmente como uma biblioteca de apoio e suporte a aplicações escritas em
linguagem C para a web.
Este roteiro serviu para introduzir a história de Mark Spencer. Mark resolveu
montar um negócio de suporte técnico para Linux. Como toda empresa em seu
início, sua verba era limitada e insuficiente para comprar uma ferramenta crucial à
sua operação: um sistema de PBX. Como já era um desenvolvedor open source, foi
autor do GAIM, programa de mensagens instantâneas, dentre outros.
Logo que o Asterisk foi lançado no mercado, uma das maiores dificuldades na
utilização era sua complexidade, pois tudo era configurando em linhas de comandos,
não existia uma interface gráfica. Em 2005 a Digium lançou o Asterisk@HOME com
uma interface gráfica para resolver este problema, utilizando o FreePBX como
gerenciador gráfico, mas logo depois a Trixbox comprou o projeto que com o passar
do tempo acabou sendo abortado.
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O projeto ZAPATA foi conduzido por Jim Dixon. Ele é o responsável pelo
desenvolvimento do hardware da Digium. É interessante ressaltar que o hardware
também é aberto e pode ser produzido por qualquer empresa. Hoje a placa com 4
E1/T1s é produzida pela Digium e também por outros fabricantes. A história do
projeto Zapata pode ser vista abaixo - uma pequena tradução - Por Jim Dixon, no
livro Construindo Sistema de Telefonia com o Asterisk (GOMILLION, 2006).
Com a junção do Asterisk, que Mark Spencer desenvolveu, da placa que Jim
Dixon projetou, e do módulo do kernel GNU/Linux que ambos desenvolveram,
possibilitou que surgisse um novo PABX no mercado, utilizando-se desses três
elementos, em que se poderiam comunicar telefones e linhas reais (KELLER,
Alexandre 2011).
3 IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO
Visto que o Asterisk não possui uma interface administrativa bem aceita no
mercado, que facilite a implantação e gerenciamento dos PBX-IP, este capítulo da
dissertação realiza uma análise das aplicações de código aberto com Interface
Gráfica de Usuário (GUI), que rodam na plataforma Asterisk para implantar uma
central VoIP PABX-IP no Instituto Federal da Bahia no Campus de Jequié.
AD GLPI Arquivo
wan
wan
Firewall Pfsense
(DHCP;Proxy)
Roteador RNP
jumper link
20Mbps
switch core
PC VoIP (Asterisk
Zabbix
com Elastix)
Fone@RNP por ser desenvolvido pela RNP para prover serviço VoIP
entre as instituições federais que mantêm parceria com a RNP.
SNEP por ser genuinamente brasileira e possuir uma vasta
documentação e fórum de discussão disponível.
Elastix por ser uma das interfaces gráficas de PBX-IP mais utilizadas
no mundo, também possuir uma vasta documentação e fórum de
discussão disponível.
3.2 Fone@RNP
SRL – Roteador SIP Local que fica hospedado na instituição cliente. Esses
servidores trabalham com redundância e balanceamento de carga e
necessita de dois IPs públicos.
Observe-se que são necessários 5 IPs públicos no total geral, computadores com
capacidade para rodar 4 servidores virtuais, além da aquisição de um gateway SIP,
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como mostrado na figura 3.4. Teria que fazer a adesão pelo servidor SLR, servidor
PBX-IP e o Gateway SIP. No final desta implantação o custo da infraestrutura
termina saindo elevado.
Adesão – GWT,
Adesão – SRL com PBX-IP legado,
Adesão SRL + PBX-IP sem PBX-IP legado e
Outros cenários personalizados que só serão projetados a partir da
demanda individual de cada instituição cliente.
sobre o Vmware realizando a função de uma central telefônica VoIP avançada, uma
solução baseada para uso corporativo, baseada em OpenSIP, capaz de suportar até
10.000 ramais, necessita que o usuário suporte ao protocolo SIP padrão, faz a
integração com o SRL e o MediaGateway. O perfil da instituição para aderir a este
serviço é aquela que está sem solução de telefonia ou demanda ampliação da
telefonia. A instituição deve adquirir os opcionais de Telefone IP, operadora
telefônica e precisa de um MediaGateway. O custo de instalação do PBX IP é
gratuito. Para proceder na implantação é preciso Instalar SRL previamente, depois
Instalar PBX IP em solução de virtualização (VM1 e VM2), associar três endereços
de IP públicos ao PBX IP, não existir NAT entre o PBX IP e os SRLs, Telefone IP ou
softphone deverá suportar SIP Padrão. A figura 3.7 apresenta o desenho da
arquitetura da adesão SRL sem PBX-IP legado.
Na figura 3.8 podem ser vistos outros cenários personalizados de acordo com
as necessidades de cada cliente. Na figura 3.8 é apresentada uma instituição com
duas operadoras de telefonia, sendo uma operadora de telefonia fixa utilizando um
tronco digital E1 e mais uma operadora de telefonia móvel celular GSM. Nesse
cenário foi necessária a aquisição de dois mediagateways, um para cada operadora
de telefonia, além dos servidores SRL e dos servidores PBX-IP.
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3.3 SNEP
Após se cadastrar é enviado via e-mail uma chave com o código de liberação e
registro do produto livre, basta copiar este código e colar na tela seguinte, conforme
figura 3.19 e figura 3.20.
Agora que o sistema já está instalado e pronto para ser utilizado, vamos
proceder com a criação dos ramais. Na criação dos ramais basta colocar as
seguintes informações: definir um número para o ramal, um nome de identificação
do ramal, escolha do protocolo de comunicação SIP e a senha do ramal que neste
estudo de caso definimos a senha igual ao numero do ramal, conforme figura 3.21.
Após a criação do tronco, iremos criar as rotas de saídas para cada campi ou
filiais que desejaremos nos comunicar com o VoIP. De acordo com nosso plano de
discagem definido anteriormente, veja que a rota de saída para a reitoria é 03xx e
60
04xx, ou seja, ao discar esse número no ramal, automaticamente sairá pela rota pré-
definida, conforme figura 3.24.
3.4 Elastix
porém foi criada uma nova versão 5.0 totalmente diferente da plataforma atual. No
entanto, está sendo formada uma comunidade chamada Issabel que promete dar
continuidade à atualizações e suporte ao Elastix e promete também que a próxima
versão do Elastix passe a se chamar Issabel.
selecione o disco a ser usado para instalação do elastix <ENTER>, veja que o
sistema de arquivo utilizado é o ext3 do Linux, conforme mostrado na Figura 3.31.
navegador para ter acesso à tela inicial, onde é exibida a configuração do host,
gráficos de utilização dos recursos do sistema e serviços ativos, conforme mostrado
na Figura 3.35.
saída para o campus Jacobina é 11xx, ou seja, ao discar esse número no ramal,
automaticamente sairá pela rota pré-definida, conforme figura 3.41.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
chamadas de longa distância. Segundo dados da RNP, estes custos podem ser
reduzidos em torno de 70%.
REFERÊNCIAS
BERNAL, Paulo Sergio Milano. Voz Sobre Protocolo IP: a Nova Realidade da
Telefonia. 1 Ed São Paulo, Editora Érica, 2016.
COLCHER, Sergio, Et al. VoIP - Voz sobre IP. 1ª edição, São Paulo: Campus, 2005.