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Bloomberg que divulgou pesquisa realizada pelo CDP (Carbon Discloudure Projet) que
pode ser conferida no link. A pesquisa relaciona cidades com porcentagem de
eletricidade provenientes de fontes renováveis. O CDP é uma organização sem fins
lucrativos que opera o sistema global de divulgação para que investidores, empresas,
cidades, estados e regiões gerenciem seus impactos ambientais.
Palmas Solar
O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e
regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016.
Por meio do Palmas Solar, o Município oferece em contrapartida benefícios fiscais a quem
adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os
descontos chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos.
Assim, como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na
primeira transferência de imóvel.
Mais de R$ 2,550 milhões foram investidos nos últimos dois anos na Capital em serviços
e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse
valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que
aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos
fiscais aos interessados. Considerando todos os projetos residenciais e comerciais
aprovados desde 2016, há atualmente 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em
funcionamento na Capital, gerando 712,62 kilowatt pico (kWp).
Palmas também já deu o primeiro passo para a instalação do seu Parque Solar. A meta
deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os órgãos públicos
municipais.
Palmas Solar
O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e
regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016.
Por meio do Palmas Solar, o Município oferece em contrapartida benefícios fiscais a quem
adotar a geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os
descontos chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos.
Assim, como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na
primeira transferência de imóvel.
Mais de R$ 2,550 milhões foram investidos nos últimos dois anos na Capital em serviços
e projetos de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse
valor se refere aos investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que
aderiram ao programa de incentivo à geração de energia solar e que oferece incentivos
fiscais aos interessados. Considerando todos os projetos residenciais e comerciais
aprovados desde 2016, há atualmente 54 imóveis com sistemas fotovoltaicos já em
funcionamento na Capital, gerando 712,62 kilowatt pico (kWp).
Palmas também já deu o primeiro passo para a instalação do seu Parque Solar. A meta
deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os órgãos públicos
municipais.
Adesão e benefícios
O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e
regulamentado pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do
Palmas Solar, o município oferece, em contrapartida, benefícios fiscais a quem adotar a
geração de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos
chegam até 80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim
como descontos no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na primeira
transferência de imóvel.
O empresário de comércio de ferramentas Ivan Ricardo Naves conta que instalou 250
placas em uma de suas lojas na ACSE 11 e que o investimento já alcançou, neste mês
de fevereiro, aproveitamento de 97% de sua capacidade. "Para mim foi excelente, valeu
muito a pena. Por mês consigo uma economia de R$ 7 mil na conta de energia nesta
época de chuva. O que me surpreendeu muito, porque na época de seca vai gerar muito
mais. Com o financiamento bancário tenho um ano de carência e oito anos para pagar
com juros de 0,7% ao mês", explica.
Com este sistema, ele alcançou ainda desconto no IPTU 2018, que passou de cerca de
R$ 33 mil para R$ 9 mil. O empresário agora planeja outro projeto semelhante para outra
loja e que deverá ser instalado nas próximas semanas.
Moradia sustentável
O engenheiro civil Gilson Pedroso, morador da Quadra Arse 41, instalou há dois meses
22 placas para geração de energia fotovoltaica em sua residência. Mesmo recém-
instalado, ele explica que já sentiu economia na conta de energia. "Já tinha interesse neste
tipo de sistemas, costumava pesquisar sobre o assunto e o programa Palmas Solar foi um
incentivador. Apesar de dezembro ser uma época de chuva já consegui sentir uma
diminuição de R$ 600 no custo da conta. Também já consegui redução de 65% no IPTU
2018. Espero alcançar o retorno do investimento que fiz de R$ 35 mil entre 36 e 48 meses",
calcula.
No caso de Pedroso, ele conta que, desde o protocolo do pedido na Secres, seu processo
levou 45 dias para aprovação. O sistema que ele implantou em casa produz, em média,
30 kwh/dia, patamar que pode ser elevado em dias de maior insolação, especialmente no
período de estiagem. Gerando mais energia fotovoltaica, consequentemente, segundo
Pedroso, maior é a perspectiva de tornar seu imóvel autossustentável. "Pretendo, sim,
ampliar o sistema para isso. Devo reavaliar dentro dos próximos cinco anos", prevê.
Prestador local
"Cheguei a procurar empresas de fora e daqui. A oscilação de preço chegou a até 30% a
mais mesmo aqui dentro. Acabei optando por contratar o serviço de menor preço que
encontrei em Palmas até para alcançar os benefícios do programa", conclui. No entanto,
não é só o contratante que ganha incentivos, o prestador de serviço atuante em Palmas
também obtém desoneração no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
Parque Solar
Neste sentido, a Capital já dá o primeiro passo para seu projeto de instalação do seu
Parque Solar. A meta deste projeto é a obtenção de suficiência energética de todos os
órgãos públicos municipais.
Para isso foi editado Decreto Municipal nº 1.553/2018, publicado no Diário Oficial do
Município (DOM) de 14 de fevereiro de 2018, que autoriza parcerias entre a Secres e
demais pastas e autarquias municipais para desenvolvimento do projeto. Segundo o
secretário municipal de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Fábio
Frantz, o decreto permite que sejam articuladas ações entre várias pastas municipais e
garantir o desenvolvimento articulado de projetos que vão garantir a todos os prédios
públicos municipais condições de autossuficiência energética através de sistemas de
geração de energia fotovoltaica.
A projeção para 2019 é de que sejam movimentados R$ 7,8 milhões no segmento local. A expectativa
é resultado de análise da Secretaria Municipal de Extraordinária de Assuntos Estratégicos, Captação
de Recursos e Energias Sustentáveis que avalia que a projeção de um setor que pode e irá crescer
ainda mais em razão do seu potencial econômico.
Essa prospecção e os projetos desenvolvidos pelo programa Palmas Solar foram apresentados a
empresários e entidades na manhã desta quarta-feira, 28, durante o workshop Energia Solar: Cenário,
Perspectivas e Oportunidades, promovido pelo Grupo Jorima, em sua sede, na Quadra ASR-SE 95,
em Palmas. A apresentação foi realizada pelo superintendente de Convênios, Jean Miranda e os
assessores técnicos da pasta, Lorena Costa e Pitágoras Melo Sobrinho.
“Palmas tem duas estações bem definidas e em que há grande potencial de aproveitamento da energia
solar enquanto energia limpa. O aproveitamento deste potencial é uma grande oportunidade. Temos
projetos interessantes em andamento e que podem colocar Palmas como um exemplo a ser seguido
por todo o País”, afirmou o superintendente.
O projeto do Parque Solar é um destes projetos. Sua meta é tornar autossuficientes todos os prédios
públicos do Município de Palmas e reaver o investimento de R$ 50 milhões em até cinco anos. Outro
projeto em andamento estimula a troca de toda a frota de táxi da cidade por veículos elétricos. A
intenção é tornar Palmas a primeira capital no País com uma frota de táxi não mais dependente de
combustível fóssil.
Também em andamento está o projeto que fomenta parcerias do Município com instituições públicas
e privadas de ensino para formação de profissionais habilitados a atuar no segmento de energia
fotovoltaica, a exemplo do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai). Ambas as instituições já oferecem cursos voltados para a área em questão.
Workshop
Na ocasião, o grupo Jorima anunciou investimento superior a R$ 2 milhões em projetos que vão garantir
a introdução do grupo no mercado de energia renovável. Para isso foram instaladas placas de energia
solar na empresa e que tornarão a sede do grupo, em Palmas, autossuficiente na geração e consumo
de energia.
“A entrada nesse segmento promissor é uma oportunidade que identificamos de estarmos contribuindo
com o meio ambiente. Estamos investindo de forma diferenciada. Não somos concorrentes e, sim,
parceiros”, afirmou o diretor-presidente do grupo Jorima, Joseph Madeira.
Além da unidade de geração de energia que garante geração autossuficiente para a sede do grupo, a
empresa pretende desenvolver projetos voltados para energia distribuída a clientes do segmento
residencial, comercial, rural e público. “Traremos alternativas que oferecerão economicidade de pelo
menos de 30% para nosso futuro cliente comparado ao consumo de energia convencional. Mas este é
um segundo projeto. O primeiro projeto já foi executado e garantiu queda na nossa conta de energia,
que caiu de R$ 12 mil por mês para cerca de R$ 750, que consistem em encargos e taxas. Também
nos beneficiamos com o programa Palmas Solar com redução do IPTU”, adiantou o gerente de Energia
do Grupo Jorima, Francisco de Paula Vitor Moreira.
O grupo, assim como todos os 90 consumidores pessoa física e jurídica que já são beneficiados pelo
programa municipal, recebe como incentivo à geração de energia fotovoltaica desconto de até 80% no
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos e desconto no Imposto sobre a Transmissão
de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel.
Incentivos e projetos
Também foram esclarecidos incentivos fiscais oferecidos pela Lei Palmas Solar (Lei
Complementar nº 327/2015) e regulamentados pelo Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de
março de 2016. O Programa oferece benefícios fiscais a quem adotar a geração de
energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os descontos chegam a até
80% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Assim como descontos
no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de
imóvel.
A sugestão foi bem recebida pelo secretário Fábio Frantz. Palmas atualmente possui 23
empresas atuando no segmento de geração de energia solar, número superior as 16
empresas existentes em Belo Horizonte (MG), conforme exemplificou Palmieri. À tarde,
o grupo de analistas mineiros e tocantinenses irá, acompanhado de grupo de técnicos da
Prefeitura de Palmas, conhecer projeto de geração de energia fotovoltaica de iniciativa
privada.
Nos últimos dois anos, mais de R$ 2,550 milhões foram investidos na Capital em serviços e projetos
de geração de energia fotovoltaica a partir do Programa Palmas Solar. Esse valor se refere aos
investimentos feitos por moradores e comerciantes de Palmas que aderiram ao programa de incentivo
à geração de energia solar e que oferece incentivos fiscais aos interessados.
Somente em 2017, foram 36 beneficiários atendidos pelo programa, isto é, que apresentaram projeto,
obtiveram aprovação da Secretaria Extraordinária de Projetos, Captação de Recursos e Energias
Renováveis (Secres) e realizaram a implantação de sistemas fotovoltaicos. O que movimentou
somente no ano passado de R$ 1.695.982,20 na cidade.
Com a liberação da linha de crédito, a expectativa do Ministério da Integração Nacional é que nas três
regiões sejam realizadas pelo menos 10 mil operações, ainda este ano. Os financiamentos podem ser
feitos por pessoas físicas e condomínios residenciais, e serão oferecidos pelo Banco da Amazônia,
Banco do Nordeste e Banco do Brasil. Para os interessados no Norte e Nordeste, os juros cobrados
serão de 6,24% ao ano, com 24 meses de prazo e seis meses de carência.
Para o secretário executivo da Secres, Sérgio Faria, o incentivo do Governo Federal com a liberação
das linhas de credito, é positivo e irá alavancar a adesão do programa Palmas Solar. “A
regulamentação desse crédito será muito boa e com certeza os negócios de energia fotovoltaica vão
crescer na Capital e em todo o Estado”, reforçou.
Adesão e benefícios
O programa foi criado pela Lei Palmas Solar (Lei Complementar nº 327/2015) e regulamentado pelo
Decreto Municipal nº 1.220, de 28 de março de 2016. Por meio do Palmas Solar, o Município oferece,
em contrapartida, benefícios fiscais a quem adotar a geração de energia fotovoltaica em residências,
comércios ou indústrias. Quem adere ao Palmas Solar recebe incentivos, com descontos que chegam
até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto Sobre a Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISSQN) para a empresa responsável prestação de serviço contratada.
Somente em 2017, 35 pessoas tiveram desconto no IPTU e uma empresa no ISSQN. Já em 2016, 17
pessoas e uma empresa obtiveram descontos no IPTU.
Investimento
O empresário de comércio de ferramentas Ivan Ricardo Naves conta que instalou 250 placas em uma
de suas lojas na ACSE 11 e que o investimento já alcançou, ainda no mês de fevereiro, aproveitamento
de 97% de sua capacidade. "Para mim foi excelente, valeu muito a pena. Por mês consigo uma
economia de R$ 7 mil na conta de energia nesta época de chuva. O que me surpreendeu muito, porque
na época de seca vai gerar muito mais. Com o financiamento bancário tenho um ano de carência e oito
anos para pagar com juros de 0,7% ao mês", explica.
Com este sistema, ele alcançou ainda desconto no IPTU 2018, que passou de cerca de R$ 33 mil para
R$ 9 mil. O empresário agora planeja outro projeto semelhante para outra loja e que deverá ser
instalado nas próximas semanas.
Com a nova adesão, o programa conta hoje com 23 pessoas físicas beneficiadas, uma
empresa e mais quatro processos em andamento. “Esperamos até o fim do ano alcançar
a marca de 100 adesões ao Palmas Solar”, explicou o secretário municipal extraordinário
de Projetos, Captação de Recursos e Energias Renováveis (Secres), Fábio Frantz Borges.
Benefícios ao cidadão
Criado em 2015, o Palmas Solar estabelece uma série de incentivos para quem adotar o
projeto de conversão de energia fotovoltaica em residências, comércios ou indústrias. Os
descontos chegam até 80% no IPTU, por cinco anos. Assim como também no Imposto
Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na primeira transferência de imóvel e no
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para a empresa responsável
prestação de serviço contratada.
Foi disponibilizada a todos os palmenses uma unidade demonstrativa no Gabinete II do
prefeito, para que os interessados em aderirem ao programa saibam como o sistema
funciona na prática. Orientações sobre a instalação do sistema devem ser obtidas na sede
da Secretaria Extraordinária, no 7º andar da Prefeitura de Palmas, na Avenida JK, ou nas
unidades do Resolve Palmas, na JK e em Taquaralto.
“A ideia é transformar Palmas em um exemplo a nível mundial para que 100% da frota de
táxi sejam elétricos. A proposta é de que a própria empresa faça o financiamento dos
carros. Então eles vão incluir no preço todo custo de manutenção do carro, vão fornecer
energia para alimentar o carro e garantem que o valor pago pelo carro será menor que o
valor pago com o custo do combustível comum”, disse o secretário municipal
extraordinário de Projetos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, Fábio
Frantz. Nos pontos de abastecimento que serão instalados na Capital, os táxis não terão
custo para recarga. Para carros particulares, a estimativa é de que o custo cobrado para
recarga seja de R$ 0,03 por quilômetro rodado.
“A proposta parece muito interessante, principalmente porque pode reduzir muito o custo
operacional. Estamos apostando que isso se realize. É um projeto novo. Acho que é viável
obviamente porque economizaremos em combustíveis”, disse o taxista Divino Eterno da
Silva.
Mais projetos
Incentivos fiscais
Por isso, a Escola de Tempo Integral (ETI) Almirante Tamandaré, gerida pela
Prefeitura de Palmas e a Marinha do Brasil, se tornou a escola pública com
maior produção fotovoltaica do Brasil. Na ETI, 160 placas de captação de
energia geram economia de aproximadamente R$ 5 mil por mês. Valor que,
no orçamento da unidade, passa a ser convertido em outros custos internos.
A Escola de Tempo Integral da 1306 Sul tem previsão para ser inaugurada
em maio de 2017, com todo o sistema de energia fotovoltaico instalado e em
funcionamento.
Palmas Solar
Benefícios
Faria lembrou ainda que há incentivos para quem instalar energia solar em
suas residências e nas empresas. Já para as construções públicas há
obrigatoriedade da instalação. “A Lei prevê que não haja nenhuma obra
pública municipal sem a previsão de energia fotovoltaica”, explicou.
Descontos
De acordo com Faria, o projeto está sendo elaborado, uma vez que o Banco de
Desenvolvimento Interamericano (BID) sinalizou a possibilidade de financiamento, a longo
prazo, para a aquisição dos carros e a implantação dos serviços. O secretário apontou
ainda que com a substituição dos táxis por carros elétricos, a emissão de gás carbônico
diminuiria e o município deixaria de ter que plantar o equivalente a cinco campos de futebol
de árvores por ano, para compensar, com oxigênio, esse gás carbônico produzido pelos
carros comuns.
“Esse projeto é muito viável e excelente para aquilo que queremos para a Palmas do
futuro. É um projeto de sustentabilidade total, em que estamos colaborando com o meio
ambiente de forma específica, transformando a cidade, com uso de energia limpa”, disse
Faria.
Palmas Solar
O Programa Palmas Solar conta com uma integração de várias secretarias. Para a
implantação do Táxi elétrico, contará com a participação do Instituto de Planejamento
Municipal de Desenvolvimento Urbano (Impup), das Secretarias de Finanças, de
Infraestrutura e de Planejamento.
Faria afirma que “queremos uma compensação total de energia hidráulica. Para isso,
temos vários locais onde poderemos instalar as placas de energia solar, e quando
jogarmos essa compensação para a Companhia Elétrica, as contas que teríamos que
pagar serão compensadas”.
No futuro, explica Faria, a Prefeitura vai instalar placas fotovoltaicas nos órgãos públicos
municipais como escolas, creches, secretarias. E, atualmente, nos projetos de novas
obras municipais para qualquer secretaria, é obrigatório entregar o projeto fotovoltaico em
conjunto para aprovação. “Temos que adequar a Lei às necessidades e à condição
financeira, com a instalação das placas com cronograma planejado, até fazermos uma
inversão total do tipo de energia consumida pelo município”, finaliza Faria.
Legislação
O Programa Palmas Solar, conforme a Lei Complementar 327, tem como objetivo mitigar
a geração e emissão de gases de efeito estufa; criar alternativas para compensação de
áreas degradadas; estimular a implantação, o desenvolvimento e a capacitação no
Município, de fabricantes e de materiais utilizados em sistemas de aproveitamento de
energia solar.
“Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo. Palmas tem um potencial
enorme para desenvolvimento de projetos voltados para energia solar. Temos que
encontrar e desenvolver nosso potencial em relação à tecnologia. Sem dúvidas queremos
que a energia solar seja o grande gerador de desenvolvimento de nossa cidade”, ressaltou
o prefeito Carlos Amastha.
A lei estabelece uma série de incentivos, como desconto de até 80% do Imposto Predial
e Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar;
desconto de 80% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), incidente
sobre: I - os projetos, as obras e instalações destinadas à fabricação, comercialização e
distribuição de componentes para os sistemas de energia solar; II - os serviços de
instalação, operação e manutenção dos sistemas de energia solar; desconto de até 80%
do Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), proporcional ao índice de
aproveitamento de energia solar; e desconto de até 25% nos processos de outorga
onerosa.
O evento
Boff explica que com este projeto será possível primeiramente dar utilidade maior ao aterro
sanitário da Capital, e adianta que apesar deste ser considerado um modelo para o estado
do Tocantins é possível buscar alternativas para aumentar a vida útil do aterro. “Com este
projeto podemos reduzir em 97% do volume deste lixo, e ainda gerar energia elétrica por
meio deste lixo, e sem poluir o meio ambiente, contribuindo para diminuir o impacto
socioambiental”, disse.
O secretário adianta que este é um projeto visando o futuro da Capital, visto que Palmas
hoje tem um planejamento de uso do aterro, mas que deverá pensar também no futuro.
“Esta já é uma realidade nos países de primeiro mundo, onde são gerados de 30% a 40%
da sua energia proveniente deste processo, e Palmas também quer caminhar nesta
direção, e mesmo já atendendo todas as normativas da política de resíduos sólidos
publicadas em 2010, nos queremos ir além, que é dar um valor agregado transformando
lixo em energia, e encaminhar ao aterro apenas a parte que realmente não tenha utilidade
“a escória”, enfatizou Boff.
Para o presidente da Kyocera Solar do Brasil, Sérgio Benfica, a escolha da Capital para
implantação deste projeto de energia solar sustentável é devido ao interesse da Capital
em buscar trabalhar com energia solar, e poder contribuir com um projeto que poderá
agregar o tratamento dos resíduos sólidos com a geração de energia solar,
proporcionando o melhor uso desses resíduos.