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Comentarista: Senhoras e senhores, sejam todos bem-vindos a encenação da Paixão, Morte e
Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste dia da Paixão do Senhor queremos seguir os passos de
Jesus que se entregou na Cruz por amor à humanidade. Que a partir de agora possamos converter o
nosso coração para Deus de forma concreta. Pedimos a todos que façam silêncio para que possamos
acompanhar melhor a dramaturgia. Desejamos a todos um ótimo espetáculo.
ATO PRIMEIRO
Após um breve momento, todos começam a comer das frutas que estão nas mesas. Numa certa
altura, Jesus toma o pão, abençoa, dá graças e enquanto parte o pão diz:
Jesus: Tomai todos e comei, isto é o meu corpo que será entregue por vós.
Todos os apóstolos pegam um pedaço e comem. Em seguida, Jesus toma o cálice em suas mãos, dá
graças e entrega aos seus discípulos. Todos bebem do mesmo cálice. Enquanto eles bebem, Jesus diz:
Jesus: tomai todos e bebei, este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna Aliança, que
será derramado por vós e por muitos, para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.
ATO SEGUNDO
Cena do Acerto
CAIFAS: Trinta, trinta moedas de prata não era esse o trato entre nós e tu?
JUDAS: Sim...
(Caifas da sinal para o outro sacerdote, ele tira um saquinho onde estão as trinta moedas, joga para
Judas, em seguida dá um sinal aos soldados, que vão até Judas)
(Saem de cena)
ATO TERCEIRO
HORTO DAS OLIVEIRAS
Personagens: Jesus, apóstolos (em especial: Judas, Pedro, Tiago e João) Malcon, Fariseus, Soldados.
Jesus e seus discípulos quando chegam no Monte das Oliveiras
Jesus: sentem-se aqui, vou rezar.
Pedro, Tiago e João sobem junto com Jesus.
Jesus: minha alma está triste até a morte. Permanecei aqui e vigiai comigo.
Eles sentam-se no chão. Jesus vai mais adiante, prostra-se com o rosto em terra e reza.
Jesus: Meu Pai, se é possível, afaste este cálice de mim, contudo, seja feita a Vossa vontade e não a
minha.
Jesus se levanta a vai para junto dos três. Os encontra dormindo. E diz a Pedro:
Jesus: como assim? Não foi capaz de vigiar comigo uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação.
Jesus volta para onde estava e reza pela segunda vez.
Jesus: Meu Pai, se é possível, afaste este cálice de mim, contudo, seja feita a Vossa vontade e não a
minha.
Jesus se levanta a vai para junto dos três. Os vê dormindo e os deixa. Volta pela terceira vez para
rezar.
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Jesus: Meu Pai, se é possível, afaste este cálice de mim, contudo, seja feita a Vossa vontade e não a
minha. Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu beba, faça em mim a sua vontade, mas se
houver outro modo. Eu tenho tanto medo de não suportar tudo isso, meu Pai.
Jesus se levanta a vai para junto dos três e os acorda com estas palavras:
Jesus: eis que a hora está chegando. Levantem-se, vamos, eis que meu traidor está chegando.
Enquanto Jesus fala estas palavras, vem aproximando-se os guardas e os fariseus com Judas.
Judas: Aquele que eu beijar é ele, prendei.
Judas, então, aproxima-se de Jesus lhe dá um beijo no rosto.
Judas: Salve, Rabi!
Jesus: Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?
Neste momento Pedro corre e corta a orelha de Malcon, servo do sumo sacerdote, e uma pequena
briga se forma, porém, Jesus repreende-os dizendo:
Jesus: (grita)Não Pedro, (Jesus abaixa-se para curar o soldado) embainha de novo a sua espada,
porque todos que usam da espada pela espada morrerão. Pensas que não poderia recorrer ao meu Pai,
que me mandaria num momento mais de doze legiões de anjos, mas como vão cumprir-se as escrituras?
Jesus toca a orelha de Malcon e milagrosamente é restituída.
Malcon: Vejam! Ele curou a minha orelha!
JESUS: Saíste como quem procura um ladrão, com espadas e bastões, para me prender e todos os
dias eu estava com vocês, ensinando no templo e não me prendeste, mas essa é a vossa hora e do
poder da escuridão.
NARRADOR: Os soldados conduziram Jesus a casa do sumo sacerdote Caifás, onde os doutores da lei e
anciões estavam reunidos. Pedro seguiu Jesus de longe, até o pátio da casa do sumo sacerdote, sentou
com os guardas e pessoas que estavam por ali, para ver como terminaria tudo isso.
ATO QUINTO
NEGAÇÃO DE PEDRO
Personagens: Pedro, Mulher e dois homens (que reconhecem Pedro). Pedro senta do junto com
algumas pessoas. De repente uma das mulheres diza ele:
Mulher: este também não estava em companhia de Jesus?
Pedro: mulher, eu não o conheço!
Um homem: Tu também és um deles!
Pedro: homem, não sou!
Outro homem: você é Galileu, também devia estar junto dele?
Pedro: homem, não sei o que dizes!
Narrador: na mesma hora o galo cantou. Na mesma hora, Pedro, lembrou-se do que Jesus havia
dito a ele, e ele saindo chorou amargamente.
Pedro sai chorando desesperadamente.
ATO SEXTO
CENA DE CAIFÁS
(primeiro entra Jesus com os soldados e depois um a um entre os sumos sacerdotes, sentam se na
mesa)
NARRADOR: Enquanto isso dentro do palácio Jesus é interrogado.
JESUS: Se falei mal, mostra-me onde errei, Mas se falei bem, por que me bates?
1° ACUSADOR: Ele cura doentes com magia! Com a ajuda dos demônios... Eu vi.
2° ACUSADOR: Ele expulsa demônio com a ajuda de demônios! Ele se proclama rei dos
judeus.
3° ACUSADOR: Ele se proclama Filho de Deus, e ele disse que ia destruir o templo e
reconstruí-lo em três dias!
4° ACUSADOR: Pior, ele diz ser o pão da vida, e se não comermos e não bebermos o teu
sangue não teremos a vida eterna!
CAIFÁS: Não tens nada a dizer? Nenhuma resposta para essas acusações? Agora eu te
pergunto... Jesus de Nazaré... Diga-nos... És acaso o Messias, o Filho de Deus?
JESUS: EU SOU... E digo-vos mais, um dia vereis o Filho do Homem, a direita de Deus,
vindo sobre as nuvens do céu.
CAIFÁS: (grita) Blasfêmia... Blasfêmia, vocês ouviram para que precisamos de mais
testemunhas! Qual é a sua sentença?
CAIFÁS: Cale-se... Vós bem sabeis que a lei nos proíbe de matar, levai-o ao
governador Pôncio Pilatos, ele que o julgue.
ATO SÉTIMO
NO PRETÓRIO
SOLDADO: São os judeus, senhor! Que vem trazendo um tal de Jesus da Galiléia.
PILATOS: Jesus? Aquele que anda pregando por toda parte?
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SOLDADO: Tragam Jesus!
(os soldados trazem Jesus. Também entram no salão os sacerdotes).
Sacerdote: senhor governador, pedimos que faças alguma coisa contra esse agitador! Se não, o que
pensará o grande imperador César?
SACERDOTE: Ele é um agitador político, vai contra o Império proclamando ser rei. Além disso
transgride as leis de Moisés!
Pilatos )com muita calma e voz serena a todo instante durante o processo contra Jesus) pergunta a
Jesus em particular
JESUS: Perguntas de ti mesmo? Ou por que os outros te disseram isso a meu respeito?
PILATOS: Por que eu te perguntaria isso? Por acaso sou judeu? Tua própria gente te
entregaram a mim. Por que? Que mal fizeste? Tu és rei?
JESUS: Meu reino não é deste mundo. Se fosse, meus ministros teriam lutado para que eu não
fosse entregue nas mãos dos judeus. Mas meu reino não é daqui.
JESUS: Foi para isto que nasci, e para isto vim a este mundo, para dar testemunho da verdade,
todo aquele que é da verdade, ouvi minha voz.
PILATOS: Verdade! O que é a verdade? O que será do mundo sem a verdade, que você tanto
fala?
Pilatos volta a falar com todos com muita calma
PILATOS: Que acusações trazem contra esse homem?
CAIFÁS: Cônsul, sabes que não nos é permitido condenar ninguém a morte.
PILATOS: Morte? O que esse homem fez para merecer tal punição?
CAIFÁS: Ele violou as leis do templo, Cônsul. Ele seduziu o povo, ensinando doutrinas
ofensivas, inaceitáveis.
FARISEU: Com licença, senhor. O sumo sacerdote ainda não falou o maior crime deste homem,
ele se tornou líder de uma seita que o proclama filho de Davi, o Messias, rei prometido dos judeus.
Ele proibiu os seus seguidores de pagarem os tributos ao imperador.
ATO OITAVO
CENA DEHERODE
NARRADOR: Então, os soldados e os sacerdotes e fariseus levam Jesus até o palácio do rei Herodes.
HERODES: Jesus de Nazaré, este é Jesus de Nazaré? Há tanto tempo quero conhecê-lo! Ouvi falar
coisas maravilhosas sobre você. Disseram-me que você ressuscitou um homem. Você é um homem
de Deus, não é?
(pausa espera uma resposta de Jesus que permanece em silencio)
Sim... Bem, ouvi falar coisas maravilhosas,curas.
SACERDOTE: Alteza, viemos trazê-lo até o senhor, pois, Pilatos diz que é o senhor que deve julgá-lo
por ser o rei.
SACERDOTE: Ele é um agitador político. Fala que é Rei! E se coloca contra César!
HERODES: Contra César? Então não posso julgá-lo, mas sim Pilatos! Levem-no até Pilátos!
ATO NONO
CENA 2 DEPILATOS
NARRADOR: Logo se junta uma multidão na frente do Pretório para ver o julgamento de Jesus. Esta
multidão é influenciada pelos sacerdotes que se infiltram para agitá-los contra Jesus.
SUMO SACERDOTE: O Rei Herodes mandou trazermos este homem novamente aqui para que o
senhor governador o julgue.
Pilatos: eu já interroguei este homem e não veja nada de mau!
Sacerdote: como não vês nada de mau? Ele é um agitador, vai contra César!
Pilatos volta-se para Jesus
Levam Jesus para ser açoitado. Zombam muito dele. Batem nele. Depois um soldado diz:
SOLDADO:Vocês não dizem que ele é rei? Todo rei tem a sua coroa, e nos preparamos uma pra você.
(trazem a coroa, um dos soldados que esta trazendo a coroa se espeta entrega a outro soldado que
coloca) 7
SOLDADOS: Majestade! (Se ajoelham em forma de reverencia para zombar!Colocar com um pedaço
de pau a coroa para machucar)
Olhem para ele... Rei dos vermes! Salve, o rei dos judeus!
(todos se ajoelham zombando, batem com o chicote na cabeça e riem bastante)
SOLDADOS: Viemos prestar homenagens ao rei! Mas todo rei tem seu manto!
Trazem um manto vermelho e colocam nele.
SOLDADOS: Majestade!(todos se ajoelham zombando) (Depois levam Jesus para trás do palácio)
Pilatos: eu já o interroguei, e não encontrei culpa nele, mas vou resolver de vez esta questão.
Como sabem, cada ano solto um prisioneiro para vocês. Agora temos um famoso e notório assassino
preso (aponta para o lado que vai entrar Barrabás) Barrabás!(entra Barrabás, o povo grita) Qual dos dois
vocês quereis que vos soltem? Barrabás, o assassino? Ou Jesus, chamado Messias?
Barrabás é levado até o Pretório pelos soldados.
Narrador: Barrabás era um assassino muito perigoso. Pilatos quis chamá-lo para tentar convencer a
multidão, através do medo, a deixar Jesus em paz.
Os soldados trazem Jesus todo flagelado, com a coroa de espinhos e o manto vermelho. E Pilatos
diz:
PILATOS: Eis o homem!
A Multidão diz: “Oh!” de Horror pela cena.
PILATOS: Qual dos dois vocês quereis que vos soltem? Barrabás, o assassino? Ou Jesus, chamado
Messias?
PILATOS: Quem quereis que vos solte?(multidão grita o nome de Barrabás e o soltam) E o que
querem que eu faça com Jesus nazareno?
Narrador: Pilatos, vendo que a multidão estava muito nervosa, chamou um soldado que carregava
uma bacia com água!
Neste momento, Pilatos lava as mãos diante da multidão. Após secá-las, levanta-as diante da
multidão e diz:
Pilatos: Lavo as minhas mãos. Sou inocente deste sangue! Tomai-o vocês mesmos e crucificai-o,
porque não encontro nele crime algum.
Os soldado levam Jesus, colocam uma cruz nos seus ombros e o levam para o calvário. O povo grita
muito.
ATO DÉCIMO
JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
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Narrador: Jesus segue o seu caminho por meio da multidão. Jesus cai e os soldados puxam ele e
obrigam-no a prosseguir se caminho.
Neste momento Jesus cai, deixando a cruz cair para um lado e ele para o outro.
Soldados: Levanta-te! Depressa! De pé! Ande agora, Rei!
Narrador: Jesus levanta-se com muito esforço e continua seu caminho.
E continuam o caminho.
Narrador: no caminho do sofrimento, dá-se o encontro de Maria com o seu filho. O seu coração é
transpassado por uma lança ao ver o sofrimento de Jesus da mesma forma como já havia profetizado
Simeão no templo, quando Maria e José levaram o menino Jesus para apresentá-lo ao Senhor. Os seus
olhos estão arrasados de lágrimas. Maria encontra-se com Jesus para o olhar nos olhos.
Neste momento Jesus vem carregando a cruz e sendo açoitado pelos soldados. E pela frente vem
ao seu encontro sua mãe com as outras duas Marias ao seu lado. Todas choram, porém, Maria tem um
choro silencioso e profundo. Ela anda um pouco a frente e as outras duas Marias a deixam ir. Ela para um
pouco a frente de Jesus com uma certa distância, e começa a chorar com dor no peito, lembrando a
Nossa Senhora das Dores. Depois de um tempo em que ela encena isso, os soldados a afastam e dizem:
Soldado: afasta-te mulher! Deixai-O continuar! Saia!
SOLDADO: Este criminoso não agüenta mais carregar sua cruz, e tu vai ajudá-lo.
SIMÃO: Não, eu não posso. Não tenho nada ver com isso!
SOLDADO: (grita) Esta desobedecendo minhas ordens. E olhando para Jesus diz: Não vá
morrer antes de chegar ao destino!
Narrador: no meio da multidão que está presente há mulheres que choram ao ver Jesus. Elas
olham para Ele e suas feridas. As dores devem ser horríveis. Jesus apesar do cansaço e do esforço tem
um momento para elas e dirige-lhes uma palavra de consolo.
Jesus: Filhas de Jerusalém! Porque chorais por mim? Chorai antes por vós e por vossos filhos!
Prossegue o caminho
Narrador: Jesus volta a cair pela terceira vez. A cruz nos seus ombros torna-se cada vez mais
pesada. Mas não é o peso da cruz que o atormenta, e sim, o ódio que sente a sua volta, o ódio que sai do
interior do coração dos homens.
Soldados: Vamos lá, levante-se! Fracote! Temos mais o que fazer, não temos o dia todo. Siga o
caminho, vamos!
Prossegue o caminho
A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
Quando chegam ao lugar da crucificação, Jesus deixa a cruz e os soldados tiram suas roupas e
fazem um sorteio com ela.
Narrador: Chegaram ao lugar das execuções chamado “Golgota”, que quer dizer “lugar da caveira”.
Jesus está sem forças, sem defesa e completamente esgotado. Tiraram-lhe as suas vestes e as dividiram
em quatro, mas a túnica a sortearam.
Narrador: olhem para Jesus! Ele está despido como um pobre que nada possui. Tiraram-lhe toda a
dignidade.
Narrador: É chegada a hora de Jesus. Esse é o seu maior sofrimento. Jesus deita na cruz sem que o
obriguem, entregando-se como a ovelha no matadouro. Suas mãos e seus pés são pregados. Quanta dor!
Quanto sofrimento! Jesus tem sua carne rasgada por cravos. Por cima da cabeça colocam a inscrição:
“Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Aos pés da cruz estão sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, Mulher de
Clopas, e Maria Madalena e, perto de Maria, João, o discípulo amado.
Neste momento, enquanto o comentarista recita as palavras acima, Jesus deita na cruz, os soldados
o crucificam e sobem a cruz. Os outros dois crucificados já estão nas cruzes. As três Marias e João ficam
aos pés da cruz.
Soldado: Salve e rei dos judeus! Vamos, desce dessa cruz agora! Não faz milagres?
Narrador: Maria, aos pés da Cruz está com o coração partido, desfeito em mil pedaços. Ela já não
tem lágrimas nem forças. Jesus olha para ela e para João e diz:
Neste momento, ainda de joelhos, os dois se olham com dor e se abraçam e choram.
Ladrão mau: Tu não és o Messias? Se é assim, desce dessa cruz e salva-se a ti mesmo e a nós!
Ladrão bom: Cala-te! Tu nem sequer temes a Deus? Tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós,
fez-se justiça e estamos pagando o castigo pelo mal que fizemos, mas ele não fez mal algum! Jesus!
Lembra-te de mim quando vieres com teu reino!
Narrador: Jesus, sabendo que tudo estava consumado, disse, para que se cumprisse a Escritura até
o fim:
Narrador: Estava ali um vaso cheio de vinagre. Fixando, então uma esponja embebida de vinagre
num ramo de hissopo, levaram-lhe à sua boca. Quando Jesus tomou do vinagre disse.
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Jesus: Pai, em tuas mãos, eu entrego o meu espírito!
Narrador: De repente, o céu escurece, o véu do Templo é rasgado de cima a baixo, e começa uma
forte tempestade.
Começa uma forte tempestade. Todos saem correndo. Gritando. Depois de um tempo tudo se
acalma.
Narrador: Como os dois ladrões ainda estavam vivos foi mandado quebrar-lhes as pernas para
morrerem sufocados com o próprio peso do corpo. Jesus, porém, como viram que já estava morto, não
quebraram as suas pernas, cumprindo-se a profecia de que não lhe quebrariam nenhum osso. Porém,
para se constatar de fato a sua morte, um soldado chamado Longuinho transpassou-lhe a lança do lado
direito chegando ao seu coração. E do lado de Jesus correu sangue e água. Vendo isso o soldado se
converteu.
Narrador: José de Arimateia e dois homens desceram o corpo de Jesus da cruz. Maria aproxima-se
e toma Jesus nos seus braços.
Após o narrador ter proferido as palavras acima, faz-se a cena de tirar Jesus da Cruz. Depois
colocam Jesus no colo de Maria e faz-se a Pietá. Depois de muito silêncio, Maria e Jesus ficam imóveis
enquanto o narrador diz as palavras seguintes:
Narrador: não podemos imaginar o sofrimento de Maria ao ver nos seus braços o seu amado filho
sem vida. Ao contemplar Jesus, Maria lembraria certamente do menino que teve nos seus braços no
presépio em Belém, de quando o ensinou a andar, a falar, e de toda o seu crescimento.
Breve silêncio
Narrador: Jesus é retirado dos braços de Maria. É envolvido num lençol e levado à sepultura. José
de Arimateia conseguiu um túmulo novo para Jesus e lá o colocaram.
Enquanto levam Jesus até a sepulture.
JESUS RESSUSCITOU
Narrador: no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao túmulo logo pela manhã. Ainda um
pouco escuro viu retirada a pedra que tapava o sepulcro. Olhado para dentro reparou que já não estava
lá o corpo do Senhor.
Maria Madalena: onde está o corpo de meu Senhor? Para onde o levaram?
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Narrador: sem parar de chorar Maria Madalena sai pelo bosque muito triste. Quando encontrar um
homem diferente que pensava ser o jardineiro.
Maria M.: Levaram o corpo do meu Senhor e não sei onde o puseram! se foste tu que o levaste,
dizei-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.
Narrador: de repente Maria Madalena caiu em si e percebeu, que este jardineiro, na verdade era
Jesus.
Jesus: Vou partir para junto do meu Pai, mas antes de partir deixo-vos um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros como eu vos amei! Só assim tereis parte comigo no céu, se realmente
praticares este mandamento. Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos.
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