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ESTRUTURAS DE CONCRETO I

UNIDADE XI
TORÇÃO

Prof. Carlos Frederico Cardoso Fernandes


ESTRUTURAS DE CONCRETO I
Torção

Introdução

O fenômeno da torção em vigas vem sendo estudado há algum tempo, com


base nos conceitos fundamentais da Resistência dos Materiais e da Teoria da
Elasticidade.

Apesar dos primeiros estudos sobre torção serem atribuídos a Coulomb, as


contribuições de Saint-Venant (aplicação da torção livre em seção qualquer) e
Prandlt (utilização da analogia de membrana) é que impulsionaram a solução
para o problema da torção.

Em geral, os estudos sobre torção desconsideram a restrição ao empenamento,


como nas hipóteses de Saint-Venant, mas, na prática, as próprias regiões de
apoio (pilares ou outras vigas) tornam praticamente impossível o livre
empenamento.
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Torção

Introdução

O dimensionamento à torção baseia-se nas mesmas condições dos demais esforços:


enquanto o concreto resiste às tensões de compressão, as tensões de tração devem
ser absorvidas pela armadura.

A distribuição dos esforços pode ser feita de diversas formas, a depender da teoria
e do modelo adotado.

A teoria que é mais amplamente aceita para a distribuição das tensões decorrentes
da torção é a da treliça espacial generalizada, na qual se baseiam as formulações
das principais normas internacionais.

A filosofia desse método é a idealização da peça como uma treliça, cujas tensões
de compressão causadas pelo momento torçor serão resistidas por bielas
comprimidas (concreto), e as de tração, por diagonais tracionadas (armaduras).
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Torção

Introdução

A chamada torção de compatibilidade, resultante do impedimento à


deformação, pode ser desprezada, desde que a peça tenha capacidade de
adaptação plástica.

Em outras palavras, com a fissuração da peça, sua rigidez à torção cai


significativamente, reduzindo também o valor do momento atuante. É o que
ocorre em vigas de bordo, que tendem a girar devido ao engastamento na laje e
são impedidas pela rigidez dos pilares.

Por outro lado, se a chamada torção de equilíbrio, que é a resultante da própria


condição de equilíbrio da estrutura, não for considerada no dimensionamento
de uma peça, pode levar à ruína. É o caso de vigas-balcão e de algumas
marquises.
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Torção

Teoria de Bredt

A partir dos estudos de Bredt, percebeu-se que quando o concreto fissura


(Estádio II), seu comportamento à torção é equivalente ao de peças ocas
(tubos) de paredes finas ainda não fissuradas - Estádio I (figura 1c).

Essa afirmativa é respaldada na própria distribuição das tensões tangenciais


provocadas por momentos torçores (figura 1b), as quais, na maioria das
seções, são nulas no centro e máximas nas extremidades.
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Torção

Teoria de Bredt
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Teoria de Bredt

A partir dos conceitos de Resistência dos Materiais, pode-se chegar à chamada


primeira fórmula de Bredt, dada por:

𝑇
𝜏𝑐 =
2 𝐴𝑒 𝑡
Onde:

τc é a tensão tangencial na parede, provocada pelo momento torçor;


T é o momento torçor atuante;
Ae é a área delimitada pela linha média da parede da seção equivalente;
t é a espessura da parede equivalente.
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Treliça espacial generalizada

O modelo da treliça espacial generalizada que é adotado para os estudos de


torção tem origem na treliça clássica idealizada por Ritter e Mörsch para
cisalhamento, e foi desenvolvido por Thürlimann e Lampert.

Essa treliça espacial é composta por quatro treliças planas na periferia da peça
(tubo de paredes finas da Teoria de Bredt), sendo as tensões de compressão
absorvidas por barras (bielas) que fazem um ângulo θ com o eixo da peça, e as
tensões de tração absorvidas por barras decompostas nas direções longitudinal
(armação longitudinal ) e transversal (estribos a 90º).
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Treliça espacial generalizada

Pode-se observar que a concepção desse modelo baseia-se na própria trajetória


das tensões principais de peças submetidas à torção.

Obs.: apenas para a apresentação das expressões que regem o dimensionamento, será
considerada uma seção quadrada com armadura longitudinal formada por quatro
barras, uma em cada canto da seção, e armadura transversal formada por estribos a
90º.
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Biela de concreto

Como o momento atuante deve igualar o resistente, tem-se, no plano ABCD:

𝑇𝑑
2 𝐶𝑑 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑙 = 𝑇𝑑 ⇒ 𝐶𝑑 =
2 𝑙 𝑠𝑒𝑛 𝜃

Sendo σcd o valor de cálculo da tensão de compressão, e observando-se que a


força Cd atua sobre uma área dada por y ⋅ t , tem-se:

𝑇𝑑 𝑇𝑑
𝜎𝑐𝑑 𝑦 𝑡 = ⇒ 𝜎𝑐𝑑 =
2 𝑙 𝑠𝑒𝑛 𝜃 2 𝑦 𝑙 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝜃
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Biela de concreto

Sendo y = l cos θ e Ae = l², tem-se:

𝑇𝑑
𝜎𝑐𝑑 =
𝐴𝑒 𝑡 𝑠𝑒𝑛 2𝜃

Nas bielas comprimidas, a tensão resistente é menor que o valor do fcd.

Dentre as várias razões, pode-se citar a existência de tensões transversais (que


não são consideradas no modelo, e interferem no estado de tensões da região),
e a abertura de fissuras da peça.
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Biela de concreto

Portanto, deve-se verificar a seguinte condição:

σcd ≤ 0,5 αv fcd

Sendo

fcd é a resistência de cálculo do concreto à compressão;

αv é o coeficiente de efetividade do concreto, dado por:

𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣 = 1 − (𝑀𝑃𝑎)
250
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Armadura longitudinal

Para o equilíbrio de forças na direção X, tem-se:

4 Rld = 4 Cd cos θ
Como Rld = As0 fywd, onde:
As0 é a área de uma das barras longitudinais;
fywd é a tensão de escoamento do aço, com seus valores de cálculo, e, sendo
Asl = 4 As0
Tem-se:
2𝑇𝑑
𝐴𝑠𝑙 𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃
𝑙
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Armadura longitudinal

Distribuindo-se a armação de forma uniforme em todo o contorno u = 4 ⋅ l ,


para reduzir a possibilidade de abertura de fissuras nas faces da viga, tem-se:

𝐴𝑠𝑙 2 𝑇𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃
𝑢 𝑙𝑢

Logo:

𝐴𝑠𝑙 𝑇𝑑
= 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃
𝑢 2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑
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Estribos

Para o equilíbrio das forças do nó A, na direção Z,

Rwd = Cd sen θ

Mas:
𝑙 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃
𝑅𝑤𝑑 = 𝐴90 𝑓𝑦𝑤𝑑
𝑠
onde:
s é o espaçamento longitudinal dos estribos;
l cotg θ / s é o número de estribos concentrados na área de influência do nó A.
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Estribos

Portanto, tem-se:

𝑙 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃 𝑇𝑑
𝐴90 𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑠𝑒𝑛 𝜃
𝑠 2 𝑙 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Logo, tem-se:

𝐴90 𝑇𝑑
= 𝑡𝑔 𝜃
𝑠 2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑
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Torção

Torçor resistente

A determinação do momento torçor resistente de uma seção já dimensionada


pode ser feita da seguinte forma:
𝑇𝑑
𝑡𝑔 𝜃 =
𝐴
2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑠𝑙
𝑢

𝐴90 𝐴𝑠𝑙 𝑇𝑑 2
= 2
𝑠 𝑢 2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑

𝐴90 𝐴𝑠𝑙
𝑇𝑑 = 2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑
𝑠 𝑢
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Torção

Interação de torção, cisalhamento e flexão

Boa parte dos estudos de torção é relativa a torção pura, isto é, aquela
decorrente da aplicação exclusiva de um momento torçor em uma viga.

Essa situação, entretanto, não é usual.

A grande maioria das vigas torcionadas também está submetida a forças


cortantes e momentos fletores, o que dá origem a um estado de tensões mais
complexo e mais difícil de ser analisado.

O procedimento adotado para o dimensionamento a solicitações compostas é a


simples superposição dos resultados obtidos para cada um dos esforços
solicitantes separadamente (que se mostra a favor da segurança).
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Torção

Interação de torção, cisalhamento e flexão

Na figura seguinte, apresenta-se uma superfície que mostra a interação dos três
tipos de esforços, com base em resultados experimentais. Qualquer ponto
interior a essa superfície indica que a verificação da tensão na biela foi
atendida.
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Torção

Interação de torção, cisalhamento e flexão

Pode-se observar que, para uma mesma relação Vsd / Vult, o momento torçor
resistente diminui com o aumento da relação Msd / Mult.

Cabe a ressalva de que a superposição dos efeitos das treliças de cisalhamento


e de torção só estará coerente se a inclinação da biela comprimida for adotada
a mesma nos dois casos.
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Torção

Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

O modelo adotado é o de treliça espacial generalizada, descrito anteriormente.

O projetista tem a possibilidade de determinar a inclinação da biela


comprimida e, dessa forma, mais liberdade para trabalhar o arranjo das
armaduras a serem utilizadas, realizando um dimensionamento totalmente
compatível com o cisalhamento.

As verificações a serem realizadas para o dimensionamento são escritas em


termos de momentos torçores, e não mais em termos de tensões.

As taxas mínimas e os espaçamentos também foram modificados em relação à


flexão e ao cisalhamento isoladamente.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Torção de compatibilidade

Apenas a torção de equilíbrio precisa ser considerada no dimensionamento de


vigas. A torção de compatibilidade pode ser desprezada, desde que sejam
respeitados os limites de armaduras mínimas para estribos e barras
longitudinais, e a condição:
Vsd ≤ 0,7 VRd2
Sendo:
VRd2 = 0,27 αv fcd bw d sen 2θ

já para estribos a 90º com o eixo da peça.

Obs.: θ é o ângulo de inclinação das diagonais de compressão (entre 30º e 45º).


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Torção

Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Geometria da seção resistente - Seções poligonais convexas cheias

A seção vazada equivalente se define a partir da seção cheia com espessura da


parede equivalente he dada por:
𝐴
ℎ𝑒 ≤
𝑢
𝜙𝑙
ℎ𝑒 ≥ 2 𝑐1 , 𝑐𝑜𝑚 𝑐1 = + 𝜙𝑡 + 𝑐
2
onde:
A é a área da seção cheia; u é o perímetro da seção cheia; c1 é a distância entre
o eixo da barra longitudinal do canto e a face lateral do elemento estrutural; ϕl
é o diâmetro da armadura longitudinal; ϕt é o diâmetro da armadura transversal
e c é o cobrimento da armadura.
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Torção

Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Geometria da seção resistente - Seções poligonais convexas cheias

Observação:

Caso A/u resulte menor que 2c1, pode-se adotar he = A/u ≤ bw – 2c1 e a
superfície média da seção celular equivalente Ae definida pelos eixos das
armaduras do canto (respeitando o cobrimento exigido nos estribos);
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Geometria da seção resistente – Seção composta de retângulos

O momento de torção total deve ser distribuído entre os retângulos conforme


sua rigidez elástica linear. Cada retângulo deve ser verificado isoladamente
com a seção vazada equivalente definida em anteriormente. Assim, o momento
de torção que cabe ao retângulo i (TSdi) é dado por:

𝑎𝑖 3 𝑏𝑖
𝑇𝑆𝑑𝑖 = 𝑇𝑆𝑑
𝑎𝑖 3 𝑏𝑖
Onde:
ai representa os lados menores dos retângulos;
bi representa os lados maiores dos retângulos.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Geometria da seção resistente – Seções vazadas

Deve ser considerada a menor espessura de parede entre:

 a espessura real da parede;

 a espessura equivalente calculada supondo a seção cheia de mesmo contorno


externo da seção vazada.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Verificação da biela comprimida

Para se assegurar o não esmagamento da biela comprimida na torção pura, a


NBR 6118:2014 exige a verificação da seguinte condição:

TSd ≤ TRd,2

Onde TRd,2 representa o limite dado pela resistência das diagonais comprimidas
de concreto.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Verificação da biela comprimida

A resistência decorrente das diagonais comprimidas de concreto deve ser


obtida por:
TRd,2 = 0,50 αv2 fcd Ae he sen 2θ
Onde:
• αv2 = 1 – fck/250, com fck expresso em MPa;
• θ é o ângulo de inclinação das diagonais de concreto (30° ≤ θ ≤ 45°);
• Ae é a área limitada pela linha média da parede da seção vazada, real ou
equivalente, incluindo a parte vazada;
• he é a espessura equivalente da parede da seção vazada, real ou equivalente,
no ponto considerado.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Verificação da tensão na biela comprimida para solicitações combinadas

A NBR 6118:2014 menciona que, no caso de torção e cisalhamento, deve ser


obedecida a seguinte verificação:

𝑉𝑠𝑑 𝑇𝑆𝑑
+ ≤1
𝑉𝑅𝑑,2 𝑇𝑅𝑑,2
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Determinação da armadura longitudinal

Deve ser verificada a seguinte condição:

TSd ≤ TRd,4

Onde TRd,4 representa o limite definido pela parcela resistida pelas barras
longitudinais, paralelas ao eixo do elemento estrutural.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Determinação da armadura longitudinal

A resistência decorrente das armaduras longitudinais é dada pela expressão:

𝐴𝑠𝑙
𝑇𝑅𝑑,4 = 2 𝐴𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑡𝑔 𝜃
𝑢𝑒
Onde:

Asl é a soma das áreas das seções das barras longitudinais;


ue é o perímetro de Ae;
fywd é a resistência de cálculo do aço da armadura passiva, limitada a 435 MPa;
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Determinação dos estribos

Deve ser verificada a seguinte condição:

TSd ≤ TRd,3

Onde TRd,3 representa o limite definido pela parcela resistida pelos estribos
normais ao eixo do elemento estrutural.
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Determinação dos estribos

A resistência decorrente dos estribos normais ao eixo do elemento estrutural é dada


pela expressão:

𝐴90
𝑇𝑅𝑑,3 = 𝑓𝑦𝑤𝑑 2 𝐴𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝜃
𝑠
Onde:

s é o espaçamento entre eixos dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal da


peça;
A90 é a área da seção transversal do número total de ramos de um estribo,
perpendicular ao eixo da peça, contidos na parede equivalente.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Armadura longitudinal e estribos para solicitações combinadas

No banzo tracionado pela flexão, somam-se as armaduras longitudinais de


flexão e de torção.

A armadura transversal total também deve ser obtida pela soma das armaduras
de cisalhamento e de torção.

No banzo comprimido, pode-se reduzir a armadura de torção, devido aos


esforços de compressão do concreto na espessura he e comprimento Δu
correspondente à barra considerada.
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Verificação da taxa de armadura mínima

A taxa de armadura mínima, como se sabe, vem da necessidade de se garantir a


ductilidade da peça e melhorar a distribuição das fissuras. As taxas mínimas
para as armaduras longitudinal e transversal são dadas, respectivamente, por:

𝐴𝑠𝑙 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝜌𝑠𝑙 = ≥ 0,2
ℎ𝑒 𝑢𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑘

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝜌𝑠𝑤 = ≥ 0,2
𝑏𝑤 𝑠 𝑓𝑦𝑤𝑘
Com fywk ≤ 500 MPa.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Disposições construtivas

Apenas as barras longitudinais e os estribos que estiverem posicionados no


interior da parede da seção vazada equivalente deverão ser considerados
efetivos para resistir aos esforços gerados pela torção.

São válidas as mesmas disposições construtivas de diâmetros, espaçamentos e


ancoragem para armaduras longitudinais de flexão e estribos de cisalhamento,
propostos na NBR 6118:2014.

Especificamente para a torção, valem as recomendações apresentadas a seguir.


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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Armaduras longitudinais

A armadura longitudinal de torção, de área total Asl, pode ter arranjo


distribuído ou concentrado, mantendo-se obrigatoriamente constante a relação
ΔAsl/Δu, onde Δu é o trecho de perímetro, da seção efetiva, correspondente a
cada barra ou feixe de barras de área Δ Asl.

Nas seções poligonais, em cada vértice dos estribos de torção, deve ser
colocada pelo menos uma barra longitudinal.

Apesar de não haver prescrição na norma, deve-se preferencialmente adotar ϕl


≥ 10mm nos cantos. O espaçamento de eixo a eixo de barra, tanto na direção
vertical quanto na horizontal, deverá ser sl ≤ 350 mm.
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Dimensionamento à torção segundo a NBR 6118:2014

Estribos

Os estribos devem estar posicionados a 90º com o eixo longitudinal da peça,


devendo ser fechados e adequadamente ancorados por ganchos em ângulo de
45º.

Além disso, devem envolver as armaduras longitudinais.

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