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REVISTA TRÓPICA: Ciências Agrárias e Biológicas

Eugenia ligustrina (Myrtaceae) no estado do Maranhão, Brasil: registro de ocorrência e


distribuição geográfica

Gabriela dos Santos Amorim1; Eduardo Bezerra de Almeida Jr2*

Resumo - Eugenia L. é um gênero pantropical de Myrtaceae que tem centro de diversidade no


Brasil. No presente artigo registra-se a primeira ocorrência de Eugenia ligustrina (Sw.) Willd.
(Myrtaceae) no Maranhão, com informações sobre a sua distribuição geográfica, descrição e
prancha fotográfica. Também se discute sobre a importância de estudos taxonômicos e a carência de
estudos direcionados à família Myrtaceae no Maranhão.
Palavras-chave: primeira ocorrência, taxonomia, conservação, Nordeste.

Eugenia ligustrina (Myrtaceae) in the Maranhão State, Brazil: first record and geographic
distribution
Abstract - Eugenia L. is one of the pantropical genera of Myrtaceae that has diversity center in
Brazil. In this study, we present the first record of Eugenia ligustrina (Sw.) Willd (Myrtaceae) in
Maranhão, with information about its geographic distribution, description, and a photograph. We
also discuss the importance of taxonomic studies and the lack of these studies directed to the family
Myrtaceae in Maranhão State.
Keywords: first occurrence, taxonomy, conservation, Northeast.

Introdução

O gênero Eugenia L. (Tribo Myrteae) pertence à família Myrtaceae e tem distribuição


pantropical com aproximadamente 1.120 espécies (SNOW, 2008; WCSP, 2017). Nos neotrópicos
se distribuem, principalmente, no sul do México, Caribe, das Antilhas até Brasil, Uruguai e
Argentina (SNOW, 2011; MAZINE et al., 2014; MAZINE et al., 2016). O Brasil é o centro de
diversidade de Eugenia com 384 táxons, dos quais 297 são endêmicos (SOBRAL et al., 2015). As
espécies desse gênero ocorrem em todos os Estados e biomas brasileiros, com 122 táxons no
Nordeste, que se destaca como a segunda região mais rica. Quanto aos domínios fitogeográficos,
destacam-se a Floresta Atlântica e Amazônia com 256 e 92 espécies, respectivamente (SOBRAL et
al., 2015; FLORA DO BRASIL 2020, em preparação).
1
Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Biologia, Ciências Biológicas, Avenida dos Portugueses 1966,
Campus do Bacanga, CEP 85080-805, São Luís, MA, Brasil
2
Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Biologia, Laboratório de Estudos Botânicos, Avenida dos
Portugueses 1966, Campus do Bacanga, CEP 85080-805, São Luís, MA, Brasil
* E-mail: ebaj25@yahoo.com.br
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Eugenia distingue-se morfologicamente dos demais gêneros da tribo Myrteae pela


presença de flores tetrâmeras, botão floral fechado ou aberto, hipanto, geralmente, não prolongado
acima do ovário, ovário 2-3-locular, multiovulado, placentação axial e frutos com poucas sementes
(SNOW, 2011). A quantidade de espécies do gênero e a semelhança entre elas são fatores que
podem resultar em negligência taxonômica e fortalecer a ideia de que este grupo apresenta difíceis
delimitações quanto à identificação das espécies (MAZINE et al., 2016). O que pode dificultar o
conhecimento da real riqueza do gênero em uma área, principalmente em inventários florísticos,
sobretudo em áreas florestais, que por vezes trazem um alto número de espécimes identificados até
gênero ou mantendo os espécimes como indeterminados (MORO et al., 2014).
No Maranhão, Eugenia, assim como os demais gêneros da família Myrtaceae, ainda é
subamostrado, com o registro de apenas 19 espécies contemplando poucas áreas (SOBRAL et al.,
2015), devido ao reduzido número de coletas botânicas com direcionamento taxonômico
(ALMEIDA JR. et al., 2017). Nesse contexto, o presente estudo tem o objetivo de registrar a
primeira ocorrência de Eugenia ligustrina no Maranhão, apresentando informações sobre sua
distribuição geográfica, destacando a importância de estudos direcionados à família Myrtaceae,
abordando possíveis contribuições para a conservação da biodiversidade do Estado.

Material e métodos

Os espécimes foram coletados em estágio fértil entre dezembro de 2017 e fevereiro de


2018 na Ilha Grande do Paulino (02°43’54”S, 42°12’47”W), no município de Tutóia (Figura 1),
estado do Maranhão. A Ilha Grande do Paulino faz parte de um conjunto de ilhas que compõem o
Delta do Parnaíba, caracterizada por áreas de dunas e restinga, formada a partir da sedimentação
arenosa do Rio Parnaíba que precede espaços dominados por extensas caatingas (AB’SABER,
2006).
A identificação e descrição do material teve como base os estudos de Landrum e kawasaki
(1997), Mazine et al. (2016) e Coutinho et al. (2017). Os dados de fenologia e informações
adicionais, como coloração das sépalas e dos frutos, foram obtidos em campo e a partir das
anotações disponíveis nas fichas de exsicatas. Os espécimes identificados foram incorporados ao
acervo do Herbário do Maranhão (MAR) da Universidade Federal do Maranhão (ALMEIDA JR.,
2015).

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Figura 1 - Mapa de localização da Ilha Grande do Paulino, município de Tutóia, Maranhão, Brasil.

O mapa de distribuição geográfica da espécie para o Brasil foi elaborado no programa


Quantum GIS 2.14 (QGIS DEVELOPMENT TEAM), tendo como base as coordenadas geográficas
das espécies georreferenciadas em campo ou das coordenadas dos municípios em que foram
coletadas. Essas informações foram obtidas a partir dos dados disponíveis no site do SpeciesLink
(http://splink.cria.org.br/).

Resultados e discussão

Eugenia ligustrina (Sw.) Willd., Sp. Pl. Editio quarta 2: 962. 1799. (Fig. 2; 3)
Arbusto 1-2 m alt., ramo glabro. Folha 1,8-4,3 x 0,8–1,7 cm, elíptica a oblonga, ápice
agudo a obtuso, base atenuada; ambas as faces glabras, discolor, cartácea; margem revoluta; nervura
central sulcada na face adaxial, 12-13 pares de nervuras secundárias; pecíolo 2-3 mm compr.,
pubérulo a glabro, canaliculado. Inflorescência em racemo autotélico, pubérulo a glabro; pedicelo
17-28 mm compr., botão floral fechado, 5 x 3 mm compr., globoso, glabro; bráctea persistente até a
frutificação, ca. 5 mm compr., filiforme, glabra, bractéola 0,5-0,8 mm compr., lanceolada, glabra
ápice agudo; catafilo 5-6 mm compr., lanceolado, glabro, ápice agudo; cálice 4–mero, lobos 2,5-3 x
1,5-2 mm compr., deltoide, ápice agudo, ambas as faces glabra, margem ciliada; hipanto não
prolongado acima do ovário, disco estaminal glabro; ovário 2–locular, pluriovular. Fruto 4-6 x 3-6
cm, globoso, glabro.

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Material examinado: BRASIL, MARANHÃO: Tutóia, Ilha Grande do Paulino, 19/I/2018, fl.,
B.E.F. Correia 877 (MAR); 19/I/2018, fl., B.E.F. Correia 890 (MAR); 19/I/2018, fr., B.E.F. Correia
890 (MAR); 19/I/2018, fr., M.D. Rodrigues 917 (MAR); 28/XII/2017, fl., B.E.F. Correia 29
(MAR); 19/I/2017, fl., M.D. Rodrigues 873 (MAR); 23/II/2018, fr., G.S. Amorim 476 (MAR).
23/II/2018, fr., G.S. Amorim 477 (MAR).

Registros da Eugenia ligustrina apontam uma distribuição descontínua nos neotrópicos,


com ocorrência do Caribe ao Brasil (GOVAERTS et al., 2008; GBIF, 2018, continuamente
editada). A primeira disjunção quanto a distribuição ocorre entre as Antilhas e as Guianas, a
segunda na porção oeste do Brasil e a terceira na Bolívia (GBIF, 2017, continuamente editada), com
ocorrência nas três sub-regiões dos neotrópicos; sub-região Antilha, sub-região Chacoana e sub-
região Amazônica, respectivamente (MORRONE, 2013). Essas disjunções podem ser justificadas,
principalmente, pelos eventos de vicariância nos neotrópicos, que resultaram em altas taxas de
endemismo em áreas de florestas úmidas e a formação de biomas secos no centro do continente
(LUCAS; BÜNGER, 2015).
No Brasil é considerada uma espécie nativa, distribuindo-se nas regiões sul (PR), sudeste
(ES, MG, RJ, SP), centro-oeste (MT, GO), norte (apenas PA) e para o nordeste (BA, CE, PB, PE,
PI, RN, SE), com registros nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata
Atlântica (Sobral et al., 2015), principalmente em áreas de Floresta Estacional Semidecidual
(BÜNGER et al., 2012; STADNIK et al., 2016; SILVA; MAZINE, 2016). No Maranhão está sendo
registrado pela primeira vez em uma área de restinga na Ilha Grande do Paulino, município de
Tutóia, em meio a uma vegetação de porte arbustivo (Figura 2).
O Maranhão possui uma extensa zona ecotonal, caracterizada como uma área de transição
entre o Cerrado e a Floresta Ombrófila Perenifólia (FARIAS; CASTRO, 2004) e o registro da nova
ocorrência de Eugenia ligustrina ressalta a necessidade de estudos taxonômicos para o Estado, uma
vez que essa espécie se distribui nos principais domínios fitogeográficos brasileiros e ainda não
havia sido registrado no Maranhão, o que pode ser explicado pelo baixo esforço amostral. A
ausência de estudos taxonômicos direcionados pode ocasionar o desconhecimento da real riqueza da
flora do Estado, dificultando ou limitando o conhecimento sobre a ampliação de ocorrência das
espécies. Cabe ressaltar, também, que só a partir desses estudos será possível conhecer e propor
ações de conservação dos táxons e das áreas estudadas, descrever os ambientes e contribuir com
informações sobre a distribuição dos táxons e indicação dos centros de endemismo.

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Figura 1 - Mapa de distribuição de Eugenia ligustrina no território brasileiro com destaque para a
nova ocorrência no Maranhão.

A espécie Eugenia ligustrina foi encontrada em hábito arbustivo (Figura 3). Essa espécie
pode ser facilmente reconhecida em campo pela presença de catáfilos na base da inflorescência,
descrita também como ramos bracteados (STADNIK et al., 2016), folhas discolores, às vezes,
conduplicadas, flores delicadas dispostas em racemo autotélico, em que há o desenvolvimento de
novas folhas após a produção das flores; botões florais fechados com lobos do cálice deltoides;
frutos não costados e glabros (Figura 4).

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Figura 3 - Eugenia ligustrina encontrada na Ilha Grande do Paulino. a. detalhe da inflorescência. b.


hábito arbustivo com folhas conduplicadas c. flor com sépalas deltoides. (Fotos: Correia, B.E.F.,
2017).

Eugenia ligustrina assemelha-se morfologicamente a Eugenia azeda Sobral, distinguindo-


se pelo comprimento do pecíolo e coloração do fruto (SOBRAL, 2010). Tem semelhança também
com Eugenia longipedunculata Nied., diferindo por apresentar catáfilos na base do pedicelo, e a
Eugenia sulcata Spring ex Mart., distinguindo-se por apresentar ovário não constrito (COUTINHO
et al., 2017). Tem período de floração registrado nos meses de dezembro e janeiro e a frutificação
em fevereiro, com frutos de coloração vermelha quando maduros e sépalas persistentes, de
coloração vinácea.
Com relação a família Myrtaceae no Maranhão, ainda há poucos registros, com a maioria
provenientes principalmente de estudos florísticos e fitossociológicos de áreas de restinga
(ALMEIDA JR. et al., 2017). E quando esses estudos possuem um enfoque taxonômico,
contemplam poucas áreas e poucas famílias botânicas, o que contribui para o desconhecimento da
riqueza da flora local (DIAS; ALMEIDA JR., 2016). Os estudos taxonômicos proporcionam
importantes elementos para quantificação e avaliação da biodiversidade, por produzirem dados
sobre a riqueza e distribuição das espécies, que são informações relevantes para a criação de
medidas públicas associadas a conservação e manutenção do patrimônio genético da vegetação
local (IRIONDO, 2000; MARTÍNEZ LÓPEZ, 2015).

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Diante desse contexto, a família Myrtaceae é representada no Maranhão por 48 táxons, já


incluindo o novo registro de Eugenia ligustrina. Desse total, 20 táxons são pertencentes ao gênero
Eugenia; sendo, portanto, o mais representativo no Estado.

Figura 4 - Exsicata de Eugenia ligustrina incorporada ao acervo do Herbário MAR da UFMA. a.


frutos não costados. b. racemos autotélicos. c. catafilos na base da inflorescência (seta). (Amostra:
Correia, B.E.F. 877).

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Conclusões

1. O primeiro registro de Eugenia ligustrina no Maranhão mostra a necessidade de mais


estudos taxonômicos no Estado, por ser uma área ecotonal e ainda ter a flora subamostrada.
2. Os novos registros das espécies ampliam o conhecimento de distribuição nos domínios
fitogeográficos tanto no âmbito local quanto regional, pois a partir disso será possível
indicar e inventariar os centros de diversidade no Maranhão e assim propor futuras ações
para conservação da flora do Estado.

Agradecimentos

Ao PIBIC/CNPq/UFMA pela concessão da bolsa. A FAPEMA pelo financiamento do


projeto. Ao Laboratório de Estudos Botânico (LEB) e a Bruna Freire e Maira Diniz pela coleta do
material.

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