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DENNY JONE CARNON SOUZA

O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO SÓCIO ECONÔMICO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DENNY JONE CARNON SOUZA

O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMONIO PÚBLICO E SUAS


REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

BELÉM

2001
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DENNY JONE CARNON SOUZA

O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO SÓCIO ECONÔMICO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DENNY JONE CARNON SOUZA

O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMONIO PÚBLICO E SUAS


REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

TRABALHO DE COCLUSÃO DE CORSO

APRESENTADO PARA OBTENSÃO DO

TÍTULO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS

CONTÁBEIS

ORIENTADOR: PROF. RAIMUNDO BARTOLOMEU

BELÉM

2001
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO SÓCIO ECONÔMICO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DENNY JONE CARNON SOUZA

O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMONIO PÚBLICO E SUAS


REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

TRABALHO DE COCLUSÃO DE CORSO

APRESENTADO PARA OBTENSÃO DO

TÍTULO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS

CONTÁBEIS

APROVADE EM:________________________

CONCEITO:____________________________

BANCA EXAMINADORA:

ORIENTADOR

PROF.

PROF.

BELÉM

2001
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

“Porque a sabedoria deste mundo é loucura


diante de Deus, porquanto está escrito: Ele
apanha os sábios na própria astúcia deles”.

Apóstolo São Paulo

SUMÁRIO

Pág.
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

Resumo...................................................................................................................................8

1.Introdução............................................................................................................................9

2. O patrimônio e o orçamento...............................................................................................10

3. Aspectos patrimoniais........................................................................................................10

3.1. Aspecto qualitativo.........................................................................................................10

3.2Aspecto quantitativo.........................................................................................................21

4. O inventário........................................................................................................................26

4.1. Conceito..........................................................................................................................26

4.2. Princípios do inventário..................................................................................................28

5. O controle dos bens patrimoniais.......................................................................................34

6. Conclusão...........................................................................................................................36

7. Bibliografia.........................................................................................................................37
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À minha mãe, pelo apoio, incentivo e


dedicação durante todos esses anos.
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AGRADECIMENTOS

A Deus pelas bênçãos infinitas, proteção e a graça de uma formação superior;

Aos meus avós pelo afeto, sustento e desenvolvimento ético a mim conferidos;

Ao meu pai pela vida e formação fundamental e secundarista;

Aos meus tios e tias pelo apoio emocional e material;

Aos meus irmãos e primos pela amizade e companheirismo;

À minha amada Igreja Batista do Utinga pelas orações, educação religiosa e auxílio
econômico dispensados no curso de minha vida acadêmica.

Aos professores e colegas pela receptividade e generosidade com que sempre me atenderam

RESUMO
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

O presente trabalho demonstra o patrimônio público em todos os seu aspectos: Sempre


estudamos dentro da contabilidade que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e
obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica. Embora a administração pública opere
fundamentalmente na obtenção de recursos financeiros que permitam o atendimento das
necessidades públicas, não podemos esquecer que, em decorrência dos fatos administrativos
de ordem financeira, o patrimônio sofre mutações variadas, tanto nos elementos ativos, como
nos elementos passivos.

O patrimônio do estado, como matéria administrável, isto é, como objeto da gestão


patrimonial desempenha pelos órgãos da administração, é o conjunto de bens, valores,
créditos e obrigações de conteúdo econômico e avaliável em moeda que a fazenda possui e
utiliza na consecução dos seus objetivos.

O aspecto qualitativo não indaga o valor dos bens, mas a sua qualidade funcional, isto é, as
formas e composições qualitativas que podem adquirir na instituição, procurando estabelecer
a composição que melhor concorra para alcançar seus fins com a máxima economicidade e
produtividade. O patrimônio sob o aspecto quantitativo é conceituado como um fundo de
valores à disposição de uma entidade, em determinado momento.

O inventário, assim definido, permite conhecer a composição qualitativa do patrimônio em


determinado instante, bem como fornecer informações para que se estabeleça a sua expressão
quantitativa.

Quando se tratar de bens imóveis é necessário que o órgão adquirinte informe sobre as
características do bem adquirido ao órgão controlador do patrimônio imobiliário.
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

1. INTRODUÇÃO:

O estudo do controle e da conservação do Patrimônio Público é mais do que uma simples


pesquisa, podemos dizer que se trata de um esclarecimento fundamental sobre a aplicação do
dinheiro público que nós contribuintes esperamos que sejam bem aplicados em bens úteis e
oportunos para o serviço público e que haja uma valorização dos bens, levando–se em
consideração o “Sacrifício Financeiro” para a aquisição dos mesmos.

Sempre estudamos dentro da contabilidade que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e


obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica. Embora a administração pública opere
fundamentalmente na obtenção de recursos financeiros que permitam o atendimento das
necessidades públicas, não podemos esquecer que, em decorrência dos fatos administrativos
de ordem financeira, o patrimônio sofre mutações variadas, tanto nos elementos ativos, como
nos elementos passivos.

Também se faz necessário estudarmos o “Inventário”, para a análise dos elementos tanto do
ativo quanto do passivo, para que haja subsídios de controle no levantamento, arrolamento e
avaliação dos componentes patrimoniais.

Destacamos como de fundamental importância o esclarecimento social sobre o Patrimônio


Público e levantamos a seguinte questão: De quem é a responsabilidade sobre a conservação
dos bens públicos? Apenas do funcionalismo público (União, Estados e Municípios) ou
também de nós contribuintes? Que usufruímos muitos dos bens públicos e necessitamos da
sua conservação.
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O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SUAS REPERCURÇÕES NO ORÇAMENTO DO ESTADO

2. O PATRIMONIO E O ORÇAMENTO:

Por força da execução do orçamento, além dos recursos financeiros obtidos e da realização
dos gastos de custeio, o estado realiza gastos na construção ou aquisição de bens cujo
conjunto deve administrar e conservar. Esse conjunto de bens constitui os BENS PÚBLICOS.

Ainda, em decorrência da execução do orçamento a administração pública também assume


compromissos com terceiros mediante a obtenção de empréstimos internos e externos, a curto
e longo prazo, que constituem o que se denomina DÍVIDA PÚBLICA.

O patrimônio do estado, como matéria administrável, isto é, como objeto da gestão


patrimonial desempenha pelos órgãos da administração, é o conjunto de bens, valores,
créditos e obrigações de conteúdo econômico e avaliável em moeda que a fazenda possui e
utiliza na consecução dos seus objetivos.

3. ASPECTOS PATRIMONIAIS

3.1. ASPECTO QUALITATIVO

Sob este aspecto o patrimônio deve ser apreciado da seguinte forma: sob o aspecto qualitativo
ou funcional, o patrimônio deve ser apreciado: por um lado, quanto às suas origens, isto é,
quanto às fontes de que provém e, por outro lado, quanto a forma pela qual estão aplicados os
recursos.

O aspecto qualitativo não indaga o valor dos bens, mas a sua qualidade funcional, isto é, as
formas e composições qualitativas que podem adquirir na instituição, procurando estabelecer
a composição que melhor concorra para alcançar seus fins com a máxima economicidade e
produtividade.

Assim, sob o aspecto qualitativo o Patrimônio é entendido como um complexo de bens e


meios econômicos heterogêneos e coordenados que, em determinado momento, se encontram
à disposição de uma entidade que concorre para a realização de seus fins.
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Cibilis da Rocha Viana, em Teoria Geral da Contabilidade, denomina substância do


patrimônio a forma de sua apresentação material e contrasubstancia a forma de indicação da
origem dos recursos investidos.

3.1.1. Substância patrimonial

Os bens políticos formam a substância patrimonial do Estado e, não obstante as diversas


formas e finalidades de que se revestem, podem ser distribuídos em dois grupos distintos:

3.1.1.1. Financeiro – é caracterizado pela sua extrema mobilidade, já que por ele transitam
todas as entradas e saídas financeiras, ou seja:

- Bens numerários;

- Créditos de tesouraria.

3.1.1.2. Permanente – é caracterizado pelo seguinte:

- Bens de uso;

- Bens de renda;

- Créditos de financiamento;

- Créditos de funcionamento;

- Bens de consumo.

Assim, por bens públicos deve se entendido o conjunto de coisas corpóreas ou incorpóreas,
imóveis e semoventes, créditos, direitos e ações, sobre as quais o Estado exerce o direito da
soberania em favor da coletividade ou direito de propriedade privada, querem eles pertençam
às entidades estatais, autárquicas e paraestatais.

Os bens que formam o patrimônio do Estado classificam-se segundo dois critérios:

 Critério jurídico;

 Critério contábil.
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a) Critério Jurídico: o Código Civil divide inicialmente os bens em públicos e particulares,


conceituando como públicos os de domínio nacional, pertencentes à União, aos Estados e
aos Municípios e como particulares todos os outros.

No desenvolvimento de sua atividade, a administração tanto se serve de bens que se acham


sujeitos ao seu domínio como de bens dos cidadãos sobre os quais exerce determinados
poderes no interesse geral.

Esses bens, segundo o critério jurídico, são assim classificados:

 Bens de uso comum do povo;

 Bens de uso especial;

 Bens dominiais.

a.1) bens de uso do povo: também são denominados de domínio público, são divididos,
segundo sua formação em:

a.1.1) Naturais: como mares, baías, enseadas, rios, praias, largos, ilhas, etc;

a.1.2) Artificiais: aqueles cuja existência supõe a intervenção do homem, como ruas,
praças, avenidas, canais, fontes, etc.

São, portanto, de uso comum todos os bens destinados ao uso da comunidade quer
individual quer coletivo e por isso apresentam as seguintes características:

 Não permanecem contabilizados após a entrega ao domínio público;

 Não são inventariados ou avaliados;

 Não podem ser alienados;

 São impenhoráveis e imprescritíveis;

 O uso pode ser oneroso ou gratuito;


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 Estão excluídos do patrimônio da instituição.

a.2) bens de uso especial, também chamados patrimônio administrativo, são os destinados a
execução dos serviços públicos, como os edifícios, os terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis ao seu
funcionamento. Tais bens têm como finalidade pública permanente, razão pela qual são
denominados bens patrimoniais indispensáveis.

Características:

 São contabilizados;

 São inventariados e avaliados;

 São inalienáveis quando empregados no serviço público; nos demais casos são
alienáveis, mas sempre nos casos e na forma que a lei estabelecer;

 São incluídos no patrimônio da instituição.

a.3) bens dominiais, ou do patrimônio disponível, são os que integram o domínio público
com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou mesmo
alienados se a administração julgar conveniente.

Características:

 Estão sujeitos à contabilização;

 São inventariados e avaliados;

 Podem ser alienados nos casos e na forma que a lei estabelecer;

 Estão incluídos no patrimônio da instituição;

 Dão e podem produzir renda

a.4) bens móveis:


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Os bens que por sua natureza são suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia constituem os bens móveis.

São também móveis por determinação de lei os direitos reais sobre os objetos, móveis, os
direitos de obrigação e as ações correspondentes, bem como os direitos de autor.

Compreendem-se entre os bens móveis os diversos materiais para o serviço público, o


numerário, os valores, títulos e os efeitos que existam na caixa ou nos cofres do Estado.

a.5) bens imóveis:

São bens imóveis por natureza ou por destino, ou pelo objeto a que se refere o seguinte:

 O solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo


árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

 Tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada


à terra, os edifícios e construções, de modo que se não possa retirar sem destruição,
modificação, fratura ou dano;

 Tudo quanto no imóvel o proprietário mantiver intencionalmente empregado em sua


exploração industrial, aformoseamento ou comodidade;

 Os direitos reais sobre imóveis, inclusive o penhor agrícola, e as ações que os


asseguram;

 As apólices da dívida pública oneradas com a cláusula de inalienabilidade;

 O direito à sucessão aberta.

Por outro lado, não perdem o caráter de imóveis os materiais provisoriamente separados
de um prédio, para nele mesmo se reempregarem.

São, ainda, considerados bens imóveis, para efeito de organização dos inventários, os
museus, as pinacotecas, as bibliotecas, os observatórios, os estabelecimentos industriais e
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agrícolas com os respectivos aparelhos e instrumentos, as estradas de ferro, conjuntamente


com o material rodante necessário ao serviço, os quartéis, as fábricas de pólvora, os
artefatos de guerra, os arsenais e demais bens de igual natureza do domínio privado do
Estado.

b). Critério Contábil

Os bens públicos, segundo o critério contábil, são classificados segundo a sua utilização
com o objetivo de possibilitar a escrituração em:

 Bens imóveis;

 Bens de natureza industrial;

 Bens de defesa nacional;

 Bens científicos e artísticos;

 Bens de natureza agrícola;

 Bens semoventes;

 Valores;

 Créditos.

b.1) bens imóveis: os prédios e terrenos de uso civil como:

 Palácio da Presidência;

 Palácio da Câmara dos Deputados;

 Ministérios, excetos os militares;

 Supremo Tribunal Federal;

 Embaixadas no exterior;

 Departamento de Imprensa Nacional;


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 Outros imóveis;

 Terrenos, etc.

b.2) bens de natureza industrial: os edifícios que funcionam nos estabelecimentos


industriais de produção para o Estado, compreendendo-se neles os maquinismos, ferramentas,
móveis, animais, materiais de transformação, tais como:

 Casa da Moeda;

 Imprensa Nacional;

 Correios e Telégrafos;

 Escolas Industriais, etc.

b.3) bens de defesa nacional: são aqueles empregados nos serviços de defesa nacional,
como:

 Quartéis;

 Hospitais Militares;

 Arsenais;

 Navios de Guerra;

 Diques;

 Depósito de Material Bélico;

 Escolas e Colégio Militares;

 Campos de Aviação e de Exercícios;

 Fábricas de Pólvora e Artefatos de Guerra.

b.4) bens científicos e artísticos:


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 Arquivo Nacional ou Estadual;

 Biblioteca Nacional ou Estadual;

 Museus;

 Jardim Botânico;

 Observatórios

 Jardins Zoológicos.

b.5) bens de natureza agrícola:

 Escolas de Agricultura;

 Escolas de Agronomia;

 Fazendas de Propriedade do Estado;

 Campos de Experimentação e Demonstração.

b.6) bens semoventes: são os animais que se destinam a tração de veículos do serviço
público, desde que este serviço não se enquadre nos dos caráter industrial, agrícola ou de
defesa nacional.

b.7) valores: entre os valores pertencentes ao Estado encontramos ações, apólices,


debêntures, títulos da dívida pública, títulos de crédito, documentos representando valores,
jóias, moedas e outros objetos pertencentes à entidade ou de terceiros recolhidos à caixa de
valores.

b.8) créditos: os créditos são representados pelos resíduos ativos ou pela dívida ativa, bem
como pelos saldos devedores por responsabilidades impostas a servidores da entidade ou por
motivo de extravio, danificação, furto ou roubo de valores.
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A lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, aprovou que as normas de orçamento e finanças para
as entidades públicas, em seu artigo 105 e parágrafos, adotou a seguinte classificação dos
elementos da substância patrimonial:

1.Ativo financeiro: compreende a créditos, valores realizáveis e valores numerários, que


podem ser movimentados independentemente de autorização legislativa, tais como:

 dinheiro em cofre;

 depósitos bancários;

 aplicações financeiras;

 Devedores diversos

2. Ativo Permanente: compreende bens, créditos e valores não incluídos no ativo financeiro,
que para serem movimentados dependem de autorização legislativa, tais como:

 Os valores móveis e imóveis que se integram no patrimônio como elementos


instrumentais da administração;

 Os que, para serem alienados, dependem de autorização legislativa especial;

 Todo aqueles que, por sua natureza, formem grupos especiais de contas, que,
movimentadas, determinem mutações perfeitas dentro do próprio sistema do
patrimônio permanente ou produzam variações no patrimônio financeiro;

 A dívida ativa, originada de tributos ou de créditos estranhos ao ativo financeiro.

As contas representativas de bens, valores e créditos compreendem o que denominamos de


“ativo real”, ou seja, são contas que registram a existência ou a movimentação dos bens e
direitos, cuja realização não admite dúvidas, seja por sua condição de valores em espécie ou
em títulos de poder liberatório, seja por sua característica de créditos de liquidez certa, seja,
afinal, pela condição de patrimônio representado por inversões e investimentos.
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3.1.2. Contra-substância Patrimonial

A contra-substância patrimonial da Fazenda Pública é formada pelos seguintes grupos:

3.1.2.1. Financeiro:

 Restos a pagar;

 Depósito de bens fungíveis e de terceiros;

 Empréstimos em curto prazo (débito de tesouraria).

3.1.2.2. Permanente:

 Empréstimo em longo prazo.

Quanto a contra-substância, o patrimônio é considerado em relação as dívidas e obrigações


assumidas pela administração em virtude de serviços, contratos, fornecedores, cujo
pagamento não é realizado no ato, ou então em face de empréstimos contraídos no país ou no
exterior.

A denominada dívida pública pode ser desdobrada em:

 Fluente;

 Fundada.

A dívida fluente compreende:

 Restos a pagar;

 Serviços da dívida a pagar;

 Créditos;

 Débitos de tesouraria.

3.1.2.3. Dívida fundada: pode ser desdobrada em:

Consolidada: quando decorre do apelo ao crédito pública e representada por apólices,


obrigações, cédulas ou títulos semelhantes, nominativas ou ao portador, de livre circulação e
cotação em bolsas do país ou do exterior.
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Não consolidada: é proveniente de operações de crédito contratados com pessoas jurídicas de


direito público e privado, cujos títulos da dívida são os próprios instrumentos de contrato ou,
quando for o caso, notas promissórias a ele vinculadas.

A lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, já citada, assim classifica os componentes de contra-


substância:

a) Passivo financeiro: abrange os compromissos exigíveis, provenientes de operações


que devem ser pagas independentemente de autorização orçamentária, tais como:

 Restos a pagar;

 Serviços da dívida a pagar;

 Depósitos de diversas origens;

 Consignações;

 Débitos de tesouraria.

b) passivo permanente: compreende as dívidas não incluídas no passivo financeiro, tais


como:

1. as responsabilidades que, para serem pagas, dependem de dotação orçamentária ou de


autorização legislativa;

2. todas aquelas que, por sua natureza, formam grupos especiais de contas, cujos movimentos
determinam compensações perfeitas dentro do próprio sistema do patrimônio permanente, ou
que produzam variações no patrimônio financeiro.

As contas representativas da dívida pública compreendem o denominado passivo real e


registram a existência e a movimentação das obrigações e das responsabilidades cuja
exigibilidade não admite dúvida, visto que representam dívidas líquidas e certas.

O confronto do conjunto de bens, valores e créditos com as dívidas evidenciam a situação


líquida patrimonial.
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A representação gráfica do patrimônio da Fazenda Pública sobre o aspecto qualitativo é a


seguinte:

SUBSTÂNCIA PATRIMONIAL CONTRA-SUBSTÂNCIA


PERMANENTE PATRIMONIAL
PERMANENTE
Bens de uso Dívidas fundadas ou consolidadas
Bens de renda Contratos de empréstimos a longo prazo
Divida ativa
Créditos permanentes
FINANCEIRO FINANCEIRO
Bens numerários Débitos de tesouraria
Créditos de tesouraria Restos a pagar
Bens de consumo Serviços da dívida a pagar
Bens de renda Depósitos de terceiros
SITUAÇÃO LÍQUIDA PASSIVA SITUAÇÃO LÍQUIDA ATIVA

3.2. O ASPECTO QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO:

O patrimônio sob o aspecto quantitativo é conceituado como um fundo de valores à


disposição de uma entidade, em determinado momento.

Os bens que formam o patrimônio devem ser avaliados com a mesma unidade de medida
a fim de que possam ser reduzidos a uma única expressão numérica.

Assim, o aspecto quantitativo do patrimônio é aquele no qual o patrimônio aparece


expresso através de um valor monetário sintético. Daí a definição de patrimônio, nesse
aspecto, como um “fundo de valores”.

Sob o aspecto quantitativo, o patrimônio é constituído pelos seguintes elementos:

 Ativo;

 Passivo;
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 Patrimônio líquido.

O ATIVO evidencia a expressão monetária total dos componentes positivos do


patrimônio: bens, créditos e valores.

O PASSIVO possibilita o conhecimento da expressão monetária do total dos


componentes negativos do patrimônio: dívida fluente e dívida fundada.

O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ou situação líquida) é a diferença entre as expressões


monetárias componentes do ATIVO e do PASSIVO.

A situação líquida pode apresentar três situações destinas:

 A > P: quando o ativo é maior que o passivo, a situação líquida é positiva,


também denominado de patrimônio líquido, ativo líquido ou substancia
líquida;

 A < P: quando o ativo é menor que o passivo, temos a situação liquida


negativa, também denominado de passivo a descoberto.

 A = P: quando o ativo é igual ao passivo, temos uma situação líquida nula,


discreta ou indiferente.

ASPECTOS

CONJUNTO DE BENS
QUALITATIVO QUANTITATIVO

APLICAÇÕES Bens 300

(Substância) Valores 300


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Créditos 400

SOMA 1000

ORIGENS Dívidas 350

(Contra-Substância) Situação 650

SOMA 1000

3.2.1. Avaliação dos componentes patrimoniais:

 A avaliação dos componentes patrimoniais das entidades de direito público obedecem


as seguintes normas:

 Os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, são avaliados pelo seu valor
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, a taxa de câmbio vigente na
data do balanço;

 Os bens móveis e imóveis, pelo seu valor de aquisição ou pelo aspecto de produção ou
de construção;

 Os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras;

 Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda


estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda
nacional;

 As variações resultantes da conversão em espécie de débitos, créditos e valores serão


levados a conta patrimonial;

 Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.

Após os exames das características básicas do patrimônio estatal, da classificação dos bens
públicos e das normas legais que dispõem sobre a sua inclusão no contexto patrimonial,
podemos assim sintetizar a composição quantitativa-qualitativa:
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RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA E CLASSIFICAÇÃO


QUANTITATIVA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

1. ATIVO (SUBSTÂNCIA)

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CONTAS


QUANTITATIVA QUALITATIVA UTILIZADAS
Disponível Bens numerários Dinheiro em cofre, Caixa-Bancos e Cor-
depósitos em bancos, respondente – Che-
cheques emitidos e ques Emitidos.
ordens de pagamento.
Vinculado Bens numerários Depósitos em bancos Banco do Brasil S.A.,
pendentes de alguma Caixa Econômica
providência. Federal etc.
Realizável Créditos de tesouraria Aplicação financeira, Outras Entidades
créditos perante outras Devedoras – União,
entidades. Estados e Municípios
Devedores.
Bens Móveis
Bens do Estado Bens de uso Terrenos, prédios, Bens Imóveis
máquinas, ferramentas, Bens de Natureza
utensílios, mobiliário, Militar
veículos, semoventes etc.
etc.
Máquinas e equi- Bens de Natureza
pametos industriais. Industrial.
Valores Bens de renda Participação no capital Inversões em S. A. de
social de empresas. Economia Mista-Ações
de Sociedade de Eco-
nomia Mista.
Bens de consumo Material de consumo Almoxarifado.
depositado.
Créditos Créditos de financia- Devedores por em- Empréstimos Conce-
mento. préstimos. didos.
Créditos Fiscais
Créditos de funcio- Dívida ativa e outros. Inscritos.
namento. Outros Créditos Ins-
critos.

2.PASSIVO (CONTRA-SUBSTÂNCIA)
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CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO CONTAS


QUANTITATIVA QUALITATIVA UTILIZADAS
Restos a pagar Dívidas de curto prazo  Restos a pagar
resultante de empenhos  Serviços da
não pagos até 31/12. dívida a pagar
Serviço da dívida Dívida Flutuante Depósitos em moeda  Depósitos de
a pagar corrente e empréstimos diversas
para cobrir origens
insuficiências  Consignações
Débitos de monetárias de caixa.  Depósitos de
tesouraria tesouraria

Dívida fundada Dívida fundada interna:


interna Dívidas originárias de  Por título
empréstimos tomados  Por contrato
Empréstimos em longo em decorrência do
prazo lançamento de títulos
públicos ou assinatura
Dívida fundada de contrato de multou. Dívida fundada externa:
externa  Por título
 Por contrato

Dotação inicial  Patrimônio da


destinada ao administração
SITUAÇÃO atendimento das direta;.
PATRIMÔNIO LÍQUIDA atividades e acréscimo  Patrimônio da
ou diminuição do administração
resultado econômico indireta.
de cada exercício.

O INVENTÁRIO:

4.1. Conceito:

A relação (lista, rol, arrolamento) de todos os elementos ativos e passivos componentes do


patrimônio com a indicação do valor destes elementos denominamos de inventário.
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O inventário, assim definido, permite conhecer a composição qualitativa do patrimônio em


determinado instante, bem como fornecer informações para que se estabeleça a sua expressão
quantitativa.

A inventariação do patrimônio compreende as seguintes fases ou operações:

 Levantamento;

 Arrolamento;

 Avaliação.

4.1.1. Levantamento:

O levantamento compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e passivos do


patrimônio e é subdividido nas seguintes etapas:

 Identificação;

 Grupamento;

 Mensuração.

A Identificação consiste na verificação das características dos bens, direitos e obrigações. Na


identificação procura-se separar os bens, direitos e obrigações por classes segundo a analogia
dos seus caracteres.

O Grupamento é a reunião dos elementos que possuem as mesmas características (móveis,


imóveis, etc) .

A Mensuração resulta da contagem das unidades componentes da massa patrimonial (peso,


comprimento, número absoluto, etc).

O levantamento pode ser físico e contábil. Físico, material ou de fato é o levantamento


efetuado diretamente pela identificação e contagem ou medida dos componentes patrimoniais.
Contábil é o levantamento feito pelo apanhado de elementos registrados nos livros e fichas de
escrituração.
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4.1.2. Arrolamento:

É o registro das características e quantidades obtidas no levantamento. O arrolamento pode


apresentar os componentes patrimoniais de forma resumida, recebendo a denominação
sintético. Quando tais componentes são relacionados individualmente o arrolamento é
analítico.

4.1.3. Avaliação:

Na avaliação é atribuída uma unidade de valor ou elemento patrimonial.

Os critérios de avaliação dos componentes patrimoniais devem ter sempre por base o custo.

O simples arrolamento não apresenta interesse para a contabilidade se não for completado
pela avaliação. Sem a expressão econômica, o arrolamento serve, apenas, para o controle da
existência dos componentes patrimoniais.

A atribuição do valor aos componentes patrimoniais obedece as critérios que se ajustam:

 À sua natureza;

 À sua função na massa patrimonial;

 À sua finalidade.

Na unidade patrimonial temos características sobre cada um de seus aspectos, no caso do


inventário, temos princípios relevantes.

4.2. OS PRINCÍPIOS DO INVENTÁRIO:


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Devem ser observados quando da sua execução:

 Instantaneidade;

 Oportunidade;

 Integridade;

 Especificação;

 Uniformidade.

4.2.1. INSTANTANEIDADE:

Por instantaneidade, devemos entender o princípio do inventário que estabelece que o


levantamento se refira a determinado momento.

4.2.2. OPORTUNIDADE:

Este princípio fixa que a execução do levantamento deve ocorrer no momento intervalo de
tempo possível e que a escolha do momento para realizar o inventário seja o mais conveniente
para a administração.

4.2.3. INTEGRIDADE:

Determina que, uma vez fixados os limites do inventário, todos os elementos patrimoniais
nele compreendidos deverão ser objeto do levantamento.

4.2.4. ESPECIFICAÇÃO:

Este princípio estabelece que todos os elementos inventariados devem ser dispostos em
classes, de acordo com os atributos comuns.
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4.2.5. UNIFORMIDADE:

É o princípio que estabelece que todos os critérios de mensuração e avaliação para todos os
elementos do patrimônio devem ser os mesmos ou, quando não for possível, deverá ser
mantida a maior afinidade possível com os demais.

4.3. A APLICAÇÃO DO INVENTÁRIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

O inventário, conforme já vem, é o arrolamento dos direitos e compromissos da fazenda


pública feito periodicamente com o objetivo de conhecer a exatidão dos valores que são
registrados na contabilidade e que formam o ativo e o passivo ou, ainda, com o objetivo de
apurar a responsabilidade dos agentes sob cuja guarda se encontram determinados bens.

Os invintários na administração pública devem ser levantados por uma questão de rotina ou
de disposição legal, mas também como medida de controle, tendo em vista que os bens neles
arrolados não pertencem a uma pessoa física, mas ao Estado e precisam estar resguardados de
qualquer dúvida ou suspeita.

Na administração pública, o inventário é obrigatório, pois a legislação estabelece que o


levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada
unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética da contabilidade.

A fim de manter atualizados os registros dos bens patrimoniais, bem como a responsabilidade
dos setores onde se localizam tais bens, a administração pública deve proceder ao inventário
através de variações físicas pelo menos uma vez por ano.

Assim, a comprovação do balanço geral será efetuada através do arrolamento das exigências
no último dia do exercício.

Tal comprovação é formalizada nos seguintes termos:

 De conferência anual;
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 De transferência de responsabilidade, no caso de termino da gestão dos responsáveis.

O quadro acima mostra o Termo de conferência anual. Para uma observação melhor do

............................................................

ORGÃO

............................................................

UNID. ADMINISTRATIVA

BENS PATRIMONIAIS

Exercício de 200...

Aos 31 dias do mês de dezembro de 200... foi promovido o confronto entre as existências físicas e os
elementos consignados na fixa individual de bens patrimoniais, sob responsabilidade desta unidade, verificando-
se que ........................................................................................................................................................................

.................................................................................................................................................................................. ..
............................................................................................................................................................................... .....
............................................................................................................................................................................ ........
.......................................................................................................................................................................... ..........
.......................................................................................................................................................................

Em decorrência..........................................................................................................................................................

....................................................................................................................................................

....................................................................................................................................................

....................................................................................................................................................

....................................................................................................................................................

Em........de...............................de 200...

CONFERE VISTO

............................................ ........................................... ............................................


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ORGÃO.....

UNID. ADMINISTRATIVA

FICHA INDIVIDUAL DE BENS PATRIMONIAIS-FBP

Identificação:_______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

Nº de inventário:______________________ Código de classificação:___________________________________

DATA OPERAÇÃO DOCUM. HÁBIL HIST. DA VALOR


OPERAÇÃO

.......................................

ORGÃO

BENS PATRIMONIAIS

EXERCÍCIO DE 200...

BALANÇO ANUAL DA MOVIMENTAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO MOVIMENTAÇÃO DO SALDO


EXERCÍCIO
SALDO DO EM
Código do plano Saídas Entradas
EXERCÍCIO
..../..../....
de contas único
Interpretação
ANTERIOR

VISTO
ELABORADO CONFERIDO
POR POR
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............................................................

ORGÃO

............................................................

UNID. ADMINISTRATIVA

TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

Aos.......dias do mês de......................................... de 200... e tendo em vista...........................................................

.....................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................

foi promovido,face ao término da gestão e conseqüente responsabilidade pela guarda e controle dos bens, o
confronto entre as existências físicas e os elementos consignados na ficha individual de bens patrimoniais, sob a
responsabilidade desta unidade em data de ............... de ................................ de 200...., Verificando-se
que...............................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................

Em decorrência,..........................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

E, para constar, este termo é lavrado em duas vias e um só efeito.

Em........de...............................de 200...

CONFERE VISTO

............................................ ........................................... ............................................


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4. O CONTROLE DOS BENS PATRIMONIAIS:

O levantamento geral do patrimônio do Estado terá por base o inventário analítico em cada
unidade administrativa, com escrituração sintética nos órgãos de contabilidade.

Os bens inventariados pelos respectivos valores históricos ou de aquisição, quando


conhecidos, ou pelos valores constantes de inventários já existentes, com indicação da data de
aquisição.

Para fins de atualização física e monetária e de controle, a época da inventariação será:

a) Anual para todos os bens móveis e imóveis sob a responsabilidade da unidade


administrativa em 31 de dezembro; e

b) No início e no término da gestão, isto é, quando da substituição dos respectivos


responsáveis, no caso de bens móveis.

4.1. BENS PATRIMONIAIS:

Cabe a unidade administrativa o exercício do controle dos bens patrimoniais que tenham
sido por elas adquiridos ou em cuja posse se achem.

Para controle desses bens, as unidades administrativas adotarão os seguintes


procedimentos:

 Atribuir um número de registro para cada bem incorporado, objetivando a sua


identificação;

 Emitir fichas individuais de bens patrimoniais;

 Registrar todas as transferências de bens, recolhimento para armazenagem,


reparação e baixas;

 Efetuar variações periódicas dos bens sob a responsabilidade dos encarregados dos
setores de localização dos bens;

 Elaborar relações de inventário de bens patrimoniais como comprovantes para o


balanço geral.
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A incorporação dos bens patrimoniais à conta do ativo - BENS DE ESTADO –


ocorrerá em um dos seguintes momentos:

 Na nota do seu fornecimento pelo órgão supridor (almoxarifado);

 Na data da sua distribuição pelo órgão gestor.

Quando se tratar de bens imóveis é necessário que o órgão adquirinte informe


sobre as características do bem adquirido ao órgão controlador do patrimônio
imobiliário.

O órgão de contabilidade deve elaborar, com base no inventário anual, uma


relação dos “Setores de Localização” de bens patrimoniais e dos respectivos
responsáveis, de acordo com as peculiaridades e a estrutura de cada órgão, para
inclusão na relação de responsáveis por dinheiro, valores e bens públicos, sujeitos
à tomada de contas.

A responsabilidade pelo controle da movimentação física dos bens patrimoniais é


o servidor especialmente designado e compreende os seguintes e principais itens:

 Certificar o recebimento dos bens patrimoniais destinados ao setor;

 Providenciar a distribuição dos documentos próprios;

 Manter atualizado o fichário de bens;

 Providenciar para que todos os bens localizados no setor estejam


devidamente identificados;

 Providenciar a transferência, o recolhimento e a baixa dos bens localizados


no setor.

5. CONCLUSÃO:
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O trabalho aqui apresentado mostra sensivelmente, a necessidade de um estudo ainda mais


profundo sobre o patrimônio público, por vários aspectos mencionados como: Atribuir um
número de registro para cada bem incorporado, objetivando a sua identificação; Emitir
fichas individuais de bens patrimoniais; Registrar todas as transferências de bens,
recolhimento para armazenagem, reparação e baixas; Efetuar variações periódicas dos
bens sob a responsabilidade dos encarregados dos setores de localização dos bens;
Elaborar relações de inventário de bens patrimoniais como comprovantes para o balanço
geral. Além de nos mostrar necessidades e responsabilidades, como: Certificar o
recebimento dos bens patrimoniais destinados ao setor; Providenciar a distribuição dos
documentos próprios; Manter atualizado o fichário de bens; Providenciar para que todos
os bens localizados no setor estejam devidamente identificados; Providenciar a
transferência, o recolhimento e a baixa dos bens localizados no setor.

Levando-se em consideração tudo isso, perguntamos: “DE QUEM É A


RESPONSABILIDADE, SEBRE O CONTROLE E A CONSERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO PÚBLICO?”, ou será que continuaremos desvalorizando os bens do
Estado, sabendo que os mesmos são frutos dos nossos impostos e contribuições.

6. BIBLIOGRAFIA:
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DA SILVA, Lino Martins. Contabilidade Governamental: Um enfoque administrativo. 3ª


edição. São Paulo. Editora Atlas, 1996.

ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. 5. ed. São Paulo: Atlas 1987.

BARROS, Júlio d`Assunção. Introdução à Contabilidade. Rio de Janeiro: Escol. 1959

MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1982.

NASCIMENTO, José Olavo. Apontamentos de contabilidade pública. Porto Alegre:


Faculdade Ciências Econômicas das UFRS, 1965.

VIANA, Cibilis da Rocha. Teoria da contabilidade. Porto Alegre: Sulina.

CERVO, Amado Luiz e Pedro Alcino Bervian. Metodologia Científica: para uso dos
estudantes universitários. Ed. 3ª. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

TRUIVINOS, Augusto Nivaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo.
Atlas, 1987.

SELLTIZ, Wrigertsman e Cook: Metodologia de Pesquisa nas Relações Sociais. Ed. 4ª. São
Paulo: EPU, 1987.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa. Ed. 7ª. São Paulo: Cortez, 1996.

FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica: Fundamentos, métodos e


Pesquisa. Ed. 1ª. São Paulo. Pioneira, 1993.

THIOLLENT, Michel: Pesquisa – Ação nas Organizações. Ed: 1ª. São Paulo. Atlas, 1997.

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