Вы находитесь на странице: 1из 2

Aula 02 – Português e Literatura para Enem e vestibulares – Introdução

1. Principais conteúdos que podem cair no exame da literatura ENEM 2019.


Quinhentismo; Romantismo; Parnasianismo; Modernismo.
Barroco; Realismo; Simbolismo; Tendências
Arcadismo; Naturalismo; Pré-Modernismo; contemporâneas;
2. Além disso, é preciso ter conhecimento sobre os seguintes autores com seus temas:
A poesia de camões; Hilda Hilst;
Análise dos quadros de Tarsila do Amaral; João Cabral de Melo Neto;
Antônio Carlos de Brito, o Cacaso; Manoel de Barros;
Canções de Noel Rosa; Manuel Bandeira;
Carlos Drummond de Andrade; Mário de Andrade;
Calvin e Haroldo; Modernismo;
Funções e figuras de linguagem; Rachel de Queiroz;
Guimarães Rosa; Tiras de histórias em quadrinhos.
3. Texto Literário e Texto Não-Literário – Diferença, Tipos e Características
3.1 O que é um texto literário?
Caracterizado por apresentar uma linguagem pessoal que carrega emoções, reflexões, visão poética da vida, das pessoas
ou de determinadas situações etc. Marcado pela subjetividade e sentido conotativo, os textos literários são aqueles que
expressam a realidade ou ficção de uma forma poética, sendo totalmente influenciado por quem os escreve. Entre os
tipos de textos literários, estão: crônicas, contos, poemas, romances, fábulas, peças teatrais, minicontos, lendas,
telenovelas, letras de música, roteiros de filmes etc.
3.2 O que é um texto não-literário?
O texto não-literário, também chamado de texto utilitário, é caracterizado por utilizar uma linguagem impessoal que
demonstra a realidade tal como ela é, nua e crua. Desse modo, um texto não-literário é construído de forma objetiva e
com linguagem denotativa, sempre priorizando a informação. Entre os tipos de textos não-literários, estão:
Notícias; Conteúdo de livros didáticos; Guias de viagem;
Artigos científicos; Receitas culinárias; Manuais de instrução etc.
Anúncios publicitários; Cartas comerciais;
Bulas de remédios; Conteúdos educacionais;
3.3 Por que é importante saber o que é Texto Literário e Texto Não-Literário?
- Para saber compreender e interpretar os mais diferentes tipos de textos, questão essencial para dominar a escrita, leitura
e obter bons resultados em provas como Enem e vestibulares.
- Para fazer boas redações, sejam elas dissertativas ou narrativas.
- Para aprender a identificar esses textos com ainda mais rapidez e jamais errar na hora da prova.
Obs.: Tenha o hábito de ler conteúdos literários e não-literários, observando a estrutura e linguagem adotada neles.
4. Gêneros Literários
4.1 Gênero épico (fatos heroicos) 4.3 Gênero dramático (encenação)
4.2 Gênero lírico (poesia) 4.5 Gênero narrativo
Questões
Leia os fragmentos abaixo para responder às questões que seguem:
TEXTO I
O açúcar Este açúcar era cana
O branco açúcar que adoçará meu café e veio dos canaviais extensos
nesta manhã de Ipanema que não nascem por acaso
não foi produzido por mim no regaço do vale.
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Em lugares distantes, onde não há hospital
Vejo-o puro nem escola,
e afável ao paladar homens que não sabem ler e morrem de fome
como beijo de moça, água aos 27 anos
na pele, flor plantaram e colheram a cana
que se dissolve na boca. Mas este açúcar que viraria açúcar.
não foi feito por mim. Em usinas escuras,
Este açúcar veio homens de vida amarga
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, e dura
dono da mercearia. produziram este açúcar
Este açúcar veio branco e puro
de uma usina de açúcar em Pernambuco com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
ou no Estado do Rio fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228)
e tampouco o fez o dono da usina.
TEXTO II
A cana-de-açúcar
Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A região
que durante séculos foi a grande produtora de cana-de-açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis solos
de massapé, além da menor distância em relação ao mercado europeu, propiciaram condições favoráveis a esse cultivo.
Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de-açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro
e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a cana serve
também para a produção de álcool, importante nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imensa expansão
dos canaviais no Brasil, especialmente em São Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.
(Comentários sobre os textos: “O açúcar” e “A cana-de-açúcar” )
1) Para que um texto seja literário:
a) basta somente a correção gramatical; isto é, a expressão verbal segundo as leis lógicas ou naturais.
b) deve prescindir daquilo que não tenha correspondência na realidade palpável e externa.
c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capacidade de compreensão do leitor.
d) deve assemelhar-se a uma ação de desnudamento. O escritor revela ao escrever, revela o mundo, e em especial o
Homem, aos outros homens.
e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: sentimentos, ideias, ações.
2) Sobre os textos I e II, só é possível afirmar que:
I. O texto I é literário também pela forma com que se apresenta.
II. O texto II poderia ser literário pela forma.
III. Pela pluralidade significativa da linguagem, só é possível afirmar que o literário é o texto II.
Está(ao) correta(s) apenas
a) a I e a II c) a I e a III e) Todas estão corretas
b) a II e a III d) apenas a II
3) Ainda com relação aos textos I e II, assinale a opção incorreta
a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, ou de produzi-lo, a expressão literária é utilizada principalmente
como um meio de refletir e recriar a realidade.
b) No texto II, de expressão não-literária, o autor informa o leitor sobre a origem da cana-de-açúcar, os lugares onde é
produzida, como teve início seu cultivo no Brasil, etc.
c) O texto I parte de uma palavra do domínio comum – açúcar – e vai ampliando seu potencial significativo, explorando
recursos formais para estabelecer um paralelo entre o açúcar – branco, doce, puro – e a vida do trabalhador que o produz
– dura, amarga, triste.
d) O texto I, a expressão literária desconstrói hábitos de linguagem, baseando sua recriação no aproveitamento de novas
formas de dizer.
e) O texto II não é literário porque, diferentemente do literário, parte de um aspecto da realidade, e não da imaginação.
4. (Enem) Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe
importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis
do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore,
das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a
incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não
eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente,
o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via
matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de
decepções. A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação
do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que
a) a dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas
possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país.
b) a curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o personagem encontra
no contexto republicano.
c) a construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza
linguística, conduz à frustração ideológica.
d) a propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que
prefere resguardar-se em seu gabinete.
e) a certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto ideológico salvacionista,
tal como foi difundido na época do autor.
5. (Enem) FABIANA, arrepelando-se de raiva – Hum! Eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe a mulher para
minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer casa… Já não posso, não posso, não
posso! (Batendo o pé). Um dia arrebento e então veremos!
(PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em 7 dez 2012)
As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de Martins Pena, em uma atuação teatral, constituem
a) necessidades, porque as encenações precisam ser fiéis às diretrizes do autor.
b) possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim como outros elementos.
c) preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou a encenação.
d) exigência, porque elas determinam as características do texto teatral.
e) imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor.

Вам также может понравиться