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Fichamento de História Antiga I

Nome: Marcelino Valencio Junior


Professor: Dominique Vieira Coelho dos Santos
FURB Universidade Regional de Blumenau
Blumenau, 07 de maio de 2018

1) Referência: CABRERA PERTUSATTI, Rodrigo:


Transtextualidades en la literatura mesopotámica. Vínculos palimpsestuosos
entre El descenso de Inanna al Inframundo y la himnología real neo-sumeria
y paleo-babilónica. Revista Mundo Antigo. Revista científica eletrônica. Río
de Janeiro: Núcleo de Estudos em História Medieval, Antiga e Arqueologia
Transdisciplinar (NEHMAAT)

2) Rodrigo Cabrera Pertusatti, doutor


em História pela UBA (Universidad de Buenos
Aires, Buenos Aires, Argentina) especialista em
civilizações do Antigo Oriente e culturas
Mesopotâmicas. Atualmente, é professor de
História Antiga I na Faculdade de Filosofia e
Letras (UBA), membro do Instituto de História
Antiga Oriental “Dr. Abraham Rosenvasser”,
também realizou múltiplos projetos de pesquisa
sobre Suméria e o Império Paleobabilônico com o apoio do CONICET,
programa criado pelo governo argentino, com o intuito de promover o
desenvolvimento de teses e artigos acadêmicos por alunos de doutorados.

3) Relações textuais e históricas da mitologia suméria.

4) Sagrado; literatura; Suméria; hinologia; transtextualidade;


realeza; deuses.
5) O artigo de Rodrigo Cabrera Pertusatti encontra-se estruturado
através da seguinte sequência:

Resumo
5.1 Palavras preliminares
5.2 As recensões e a temática da obra: ​“A descida de Inanna ao
mundo dos mortos”
5.3 A Hinologia Real dos períodos Neo-sumério e Paleobabilônico
5.4 Palimpsesto e transtextualidade: a multiplicidade de vozes na
literatura mesopotâmica
5.5 As demais vozes em ​“A descida de Inanna ao mundo dos
mortos” ​e os vínculos transtextuais com a Hinologia Real dos períodos
Neo-sumério e Paleobabilônico
5.6 Conclusões
5.7 Bibliografia

6) No período Neo-Sumério, durante a terceira Dinastia de Ur


ocorreu o renascimento das artes, principalmente da literatura,
consolidando-se assim a herança que os povos mesopotâmicos deixariam
para a sociedade. Escritos em tabletes de argila, estes relatos que
reproduziam desde desde o cotidiano da sociedade paleobabilônica, a
relação deles com as divindades, a origem das coisas, a morte e o
submundo. Vasta quantidade de mitos foram narrados através de hinos nem
tabletes, que foram difundidos e importados tornando-se assim parte de
outras culturas e mitologias. Um dos mais relevantes hinos narra a ida de
Inanna, deusa do amor, da fertilidade, do sexo e da guerra, também
conhecida como “A dama do céu” ao Inframundo para visitar a sua irmã, as
suas passagens até lá, sua morte e seu renascimento. Sendo o foco do
poema a morte é possível fazer interpretações que levem à aplicação
pessoal, a morte e renascimento interno assim como ao desapego do
passado. É fundamental aprofundar-se na relações existentes entre esta e as
demais obras hínicas do mesmo período histórico, partindo desta
transtextualidade pode-se analisar com maior plausibilidade a visão
mitológica e como ela afetava a hierarquia social e a monarquia destes povos
da antiguidade.

7) Argumentos que sustentam a tese do autor:

7.1 Determinadas variantes gramaticais usadas pelos escribas


sustentam a alusão temporal das obras.
7.2 Pode-se demonstrar a transtextualidade e polifonia nos textos
mesopotâmicos através das semelhanças entre eles.
7.3 A manifestação polissêmica da figura de Inanna foi uma
ferramenta essencial para cimentar ideologicamente a instituição monárquica
da Mesopotâmia nos tempos neo-sumério e paleobabilônico.

8) ALSTER, Bendt; BAJTIN, Mijail; BUCCELLATI, Giorgio;


MATUSHIMA, Eiko; COOPER, Jerrold. D; BRISCH, Nicole; EMELIANOV,
Vladimir V.; KOSLOVA, Natalia; FRAYNE, Douglas; HALLO, William;
MARZAHN, Joachim; KATZ, Dina; KRAMER, Samuel Noah; KRISTEVA,
Julia; LIVERANI, Mario; GARFINKLE, Steven & MOLINA, Manuel;
PONGRATZ-LEISTEN, Beate; NISSINEN, Martti & URO, Risto; RUBIO,
Gonzalo; SERI, Andrea; SLADEK, William R; VACÍN, Luděk; VAN DIJK,
Renate Marian; VERDERAME, Lorenzo; WEADOCK, Penelope; YOFFEE,
Norman.

9) Página 05: ​Sagrado​; hieros gamos ou “matrimônio sagrado”.


Página 09: ​literatura​. Página 12: Suméria​; língua e região. Página 06:
hinologia​; ​cânticos litúrgicos. Página 02: ​transtextualidade​. Página 03:
realeza​; “fenômeno contingente”. Página 10:​deuses.
10) Ademais de se basear nas pesquisas e análises
realizadas pelos autores mencionados no tópico 08, Rodrigo Cabrera
Pertusatti fez utilização de tabletes e traduções destas feitas por Kramer e
pelo próprio autor do artigo.

11) “ Inanna se mostraría hostil y vengativa, de forma


diferente a las imágenes que podemos encontrar en la poesía
amatoria referida a ella y al ritual del hieros gamos (Katz, 1996, 101).”

“La pieza literaria narra el descenso de la diosa del amor y la guerra a


la ‘Tierra sin Retorno’ o Kurnugia. En su periplo a la Kurnugia, Inanna ‘visita’
diversos santuarios para luego dirigirse al Inframundo, a fin de arrebatarle el
trono a su hermana Ereškigal.”

“Además, la cimentación del poder por Ur III también apuntó al uso de


un tipo de literatura oficial, que se constituyó en el recurso discursivo para
respaldar el poder político y vindicar la omnipotencia divina de los
gobernantes”

“el DII se presenta como una obra encomiástica de la divinidad del


amor y la guerra, delimitando los aspectos que la conectan con la institución
monárquica a través del matrimonio sagrado con el rey en calidad de
Dumuzi.”

“No obstante, como se representa en el DII, los gobernantes


mesopotámicos de los períodos neo-sumerio y paleo-babilónico se valieron
de la práctica ritual del hieros gamos como un discurso legitimador de sus
mandatos”
12) Qual foi a real influência das obras analisadas pelo autor na
monarquia Suméria​?
Há como estabelecer uma relação entre essas obras e o fim do
Império​?
Como há tantas semelhanças entre esses relatos e a mitologia
grega, romana e até com a Bíblia?

13) Artigo bem elaborado, com fartas fontes de pesquisa


confiáveis, das mais variadas regiões do mundo. Nota-se a profundidade que
o autor tem no assunto em questão. A abordagem da transtextualidade é
muito interessante e rica. Sente-se notoriamente a ausência de palavras
simples e de linguagem acessível para novatos no assunto.

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