Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
consumidor
Érico Lopes dos Santos
Gerência de Estrutura de Mercado e Sistemas
Eletrônicos (GME)
Superintendência de Relações com o Mercado e
Intermediários (SMI)
?
Decisão de primeira instância
TJRS
Decidiu, em sede de recurso, não ser aplicável o CDC
às operações financeiras no mercado de capitais,
Entendeu não haver vulnerabilidade do autor em
face da ré
Valor do investimento
Superior Tribunal de Justiça
Tipos de vulnerabilidade
Técnica
Ausência de conhecimento específico
Jurídica ou Científica
Falta de conhecimento jurídico, contábil ou econômico
Fática ou Socioeconômica
Insuficiência econômica, física ou psicológica
Superior Tribunal de Justiça
Relação de Agência
Investidor (principal) contrata serviço de instituição
financeira (agente)
Conflitos de interesse
Assimetria de informações
Custos de agência
Monitoramento, controle, alinhamento de incentivos
Características da relação de agência
Desequilíbrio técnico e econômico
Contratos de adesão
Principais conclusões
Aplicação do CDC. Súmula 297
Critério de competência é absoluto – Câmaras
especializadas
Estudo de caso 2: Jurisprudência do TJRJ
Direito à informação
Inafastabilidade da jurisdição (Art. 5º, XXXV, CF)
Desnecessidade de solicitar informação ao administrador do
fundo previamente ou de procurar a CVM
Cabimento de ação cautelar de exibição de
documentos
Aplicabilidade do CDC direito à informação
Estudo de caso 2: Jurisprudência do TJRJ
Lealdade
Gestor administrando recursos próprios de maneira oposta ao
que fazia para os fundos (que acabaram com prejuízo)
Perícia
Gestor tomou decisão de investimento em momento de alta
tensão no mercado
Aplicação da teoria da aparência
Administrador x distribuidor
“em virtude da hipossuficiência técnica e jurídica, o
consumidor não deve, nem pode, conhecer os limites dos
poderes de representação atribuídos entre as partes”
Estudo de caso 2: Jurisprudência do TJRJ
Excludentes da responsabilidade
Investidor não comprovou verossimilhança do direito alegado
Falta de prova da falha da prestação do serviço
Ausência de dano quantificável
Interesse individual do cotista x interesse do condomínio de
investidores
Lícito não conceder resgate a um cotista quando a
concessão implicaria em prejuízo para a coletividade dos
investidores remanescentes
Estudo de caso 2: Jurisprudência do TJRJ
Excludentes da responsabilidade
Outros deveres legais e regulamentares
Exemplo: gestor que deixou de agir com base em
informação privilegiada dever de sigilo determinado
na Instrução CVM 538
Prejuízo financeiro não caracteriza defeito
Conclusões
Investidor é consumidor
Aplica-se CDC, mas também as regras da CVM
Diálogo das fontes / interpretação sistemática
A avaliar
http://www.cvm.gov.br
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/publicacao/List
aBoletim.html
Boletins de proteção do consumidor/ investidor
B3
http://www.b3.com.br
(11)3272-7373
Autorreguladores
Crime
CP, art. 171: Estelionato
CP, art. 177: Fraude na fundação de sociedade por ações
Lei 1.521 (crimes contra a economia popular), p.ex. inciso IX
Lei 6.385: Informação privilegiada, exercício irregular de
profissão
Ministério Público
MPF-RJ
Atuação na defesa dos direitos do consumidor, da
concorrência e da regulação da atividade econômica
Sala de Atendimento ao Cidadão: (21) 3971-9553
Judiciário
Inafastabilidade da jurisdição
Sempre é possível recorrer ao judiciário
O que é?
Fundo mantido pela B3 (entidade administradora
do mercado de bolsa)
Por que existe?
Lei 6.385/76 (Lei da CVM)
Instrução CVM 461/11 – Arts. 77 a 86
Regulamento
Mecanismo de Ressarcimento de Perdas (MRP)
Função
Ressarcir ao investidor prejuízos decorrentes de
ação ou omissão de pessoa autorizada a operar
(ou seus administradores, empregados ou
prepostos) em relação à intermediação de
negociações realizadas na bolsa ou aos serviços de
custódia
Mecanismo de Ressarcimento de Perdas (MRP)
Cobertura (ativos)
Valores mobiliários (art. 2o, Lei 6.385)
Ações, debêntures, cotas de fundos, derivativos
Negociados em bolsa
Não cobre ativos que não sejam valores
mobiliários
Títulos públicos, CDB, LCI, LCA
Mecanismo de Ressarcimento de Perdas (MRP)
Cobertura (valores)
Até R$120.000,00
Mecanismo de Ressarcimento de Perdas (MRP)
Cobertura (ativos)
Depósito à vista
Poupança
Depósito a prazo (CDB)
Letras de câmbio (LC)
Letras hipotecárias (LH)
Letras de crédito imobiliário (LCI)
Letras de crédito do agronegócio (LCA)
Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Cobertura (valor)
Até R$250.000,00 por CPF/CNPJ e por instituição
financeira
Exemplo: Investidor tem R$500.000,00 aplicados
sendo (1) R$300 mil em CDB do banco A, (2)
R$100 mil em LCI do banco A, (3) R$100 mil em
CDB do banco B. Se o banco A “quebrar” ele terá
direito a ressarcimento de R$250 mil pelo FGC
Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Cobertura (clientes)
2015: 220 milhões de correntistas (PF, PJ)
Alocação dos recursos cobertos:
Poupança 35%
Depósitos a prazo 29%
Depósitos a vista 9%
LCI 11%
LCA 10%
Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
Utilização
4.167.607 clientes pagos
Casos mais recentes: Banco Azteca do Brasil
(2016), Banco BRJ (2015), Banco Prosper, Banco
BVA, Banco Rural (2013), Banco Cruzeiro do Sul
(2012)
Obrigado!
erico@cvm.gov.br
gme@cvm.gov.br