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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

TRABALHO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO E


ORÇAMENTÁRIO.

Cuiabá

2018
Fluxo de Caixa pelo Método Contábil.

Trabalho acadêmico realizado pelos alunos de Administração de


Empresas da UNIC, 5ª Semestre, Com ênfase na pesquisa e
analise do fluxo de caixa pelo método contábil.

Docente: Wilson Ferreira.

Discentes: Ana Clara Mafra dos Santos.

Amanda Christina Santana Mendes.

Amanda Liceras Oliveira.

Diego Oliveira de Queiroz.

Elton Cunha.

Lívia Nayele Lopes de Oliveira.

Marcelly Rodrigues da Silva.

Matheus Philip dos Santos.

Mikaela Regina de Magalhães.

Vivia Aparecida Souza da Silva.

Cuiabá

2018
Introdução

Neste trabalho abordaremos como assunto principal a análise do fluxo


de caixa pelo método contábil sendo ele um instrumento que possibilita o
planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa.

Para Assaf Neto e Silva (1997) “o fluxo de caixa é um instrumento que


relaciona os ingressos esaídas (desembolsos) de recursos monetários no
âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”.

Outro aspecto que destacaremos é que no fluxo de caixa deverá


haver comprometimento com todos os setores empresariais com os resultados
líquidos do caixa, e não ser uma preocupação exclusiva dos setores
financeiros.

 Levaremos em consideração os dois métodos utilizados no fluxo de


caixa:

Método Direto:

Conhecido como a abordagem das contas, consiste em classificar os


recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando o método de partidas
dobradas.

Método Indireto:

Consiste na demonstração dos recursos provenientes das atividades


operacionais a partir do lucro líquido, ajustados pelos itens que afetam o
resultado (tais como depreciação, amortização e exaustão), mas que não
modificam o caixa da empresa.

Dessa forma, a nossa monografia tem como objetivo definir o fluxo de


caixa utilizando o método de analise contábil destacando as suas derivações,
oque é e porque utilizar nas atividades rotineiras de uma organização.
Fluxo de Caixa

É um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos


recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em
todo o processo de tomada de decisões financeiras. Sabidamente, uma boa
gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de
capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das
despesas financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa. Em verdade, a
atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de
seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder
aos ajustes e correções necessários. O objetivo básico da função financeira é
prover a empresa de recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os
vários compromissos assumidos e promover a maximização de seus lucros.

Para Assaf Neto e Silva (1997) “o fluxo de caixa é um instrumento que


relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no
âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”.

Através da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar


eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas
saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as empresas
devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como
condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos
dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos,
suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria
descontinuidade em suas operações. A manutenção de saldos de caixa
propicia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor capacidade de
pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não
deve manter suas reservas de caixa em novéis elevados como forma de
maximizar a liquidez. Ao contrário, deve buscar um volume mais adequado de
caixa sob pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes. É
indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de
maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho
do caixa.
Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas:
restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das
atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das
operações. É importante que se avalie também que limitações de caixa não se
constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com
prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa
como conseqüência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro
lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos
produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, entre
outros. O fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação
exclusiva da área financeira. Mais efetivamente deve haver comprometimento
de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de caixa.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma


empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias
atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda, o fluxo de caixa focaliza a
empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas
(movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios. São duas as
formas de apresentação. A forma decorrente do método direto e o método
indireto.

Método direto

Para elaborar o método direto, o gestor deve evidenciar as classes


de recebimento e desembolsos brutos das atividades operacionais, dividindo-
as por sua natureza contábil (recebimentos de clientes, pagamentos de
fornecedores, dentre outros). Esse método começa a partir da demonstração
das entradas e saídas que passaram pelo caixa e equivalentes de caixa.
Apesar de ser um método mais caro e mais difícil, tem a vantagem de criar
condições favoráveis para desenvolver a classificação das entradas e saídas
de acordo com critérios técnicos e não fiscais, permitindo, ainda, que as
informações de caixa possam estar disponíveis diariamente. É, atualmente, o
método mais utilizado.
Método indireto

O método indireto se baseia nos lucros ou prejuízos do exercício


(DRE), que deve ser ajustado pelos itens econômicos como a depreciação e a
amortização, além de variações nas contas patrimoniais. Por se basear na
DRE e não diretamente em uma análise dos fluxos de caixa, recebe este nome.
Com a vantagem de oferecer baixo custo, uma vez que basta a utilização dos
balanços patrimoniais referentes ao início e ao final do período, a
demonstração de resultado do exercício (DRE) e algumas informações extras
obtidas na contabilidade, para elaborar esse método, o método indireto pode
conciliar o lucro contábil com o fluxo de caixa operacional líquido e mostrar, por
exemplo, como se compõe a diferente.

O método, no entanto, é imperfeito por não lidar diretamente com as


informações da DFC já em um primeiro momento. Como é preciso converter as
informações do regime de competência para o regime de caixa, o processo
pode ser mais lento e apresentar surpresas desagradáveis caso seja feito em
um período de intervalo muito grande de um para outro. Se houverem
quaisquer modificações na legislação fiscal e nos princípios contábeis, por
exemplo, o método pode apresentar uma série de distorções.

A Importância do Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa pode ser utilizado de várias maneiras para otimizar a


gestão financeira, abaixo citamos algumas dicas de como essa ferramenta
pode ajudar em uma empresa.

Auxilia no gerenciamento de gastos

Ao analisar corretamente o fluxo de caixa é possível que você


identifique gastos desnecessários dentro de algum processo realizado dentro
da sua empresa. Assim, por exemplo, em algum setor que esteja ocorrendo um
desperdício de recursos é possível observar esse gasto e corrigí-lo, podendo
levar ao um aumento do lucro.
Assegura seu controle financeiro

Utilizando o Fluxo de Caixa você garante um maior controle das


contas da sua empresa, sabendo exatamente quanto você está gastando e
com o quê, além de estar ciente de tudo o que está entrando na empresa e de
onde vem esse dinheiro.

Garante um Planejamento Financeiro

Através de uma análise de histórico de fluxos de caixas passados é


possível fazer projeções que possam ajudar a empresa a se planejar
financeiramente. Analisando estes históricos você pode fazer uma previsão de
receita e de saída para determinado mês, podendo prever impactos causados
por diversos motivos, que podem variar desde uma crise econômica até a
sazonalidade (que são as variações que influenciam na sua empresa,
normalmente climáticas ou de movimento).

Se você possui um restaurante perto da praia, por exemplo, suas


entradas devem ser maiores nos meses de verão. Ao realizar um controle
regular do seu Fluxo de Caixa, por exemplo, você consegue ter uma estimativa
do quanto você irá receber naqueles meses, possibilitando que você trace um
plano mais assertivo para aquele período.

Apoia o processo de tomada de decisão

Levando em consideração que o futuro pode ser baseado em lições


do passado, para que você possa planejar o futuro da sua empresa, é preciso
que você reúna a maior quantidade de informações – atuais e históricas –
possíveis. Os dados retirados de uma análise de fluxo de caixa são
valiosíssimos para embasar a tomada de decisão da sua empresa, uma vez
que você conhece os históricos de entradas e saídas, dependendo da
amplitude das mudanças que você realiza, a tendência é que resultados
venham a se repetir
Conclusão

Excepcionalmente, o fluxo de caixa quando combinado com


demonstrações contábeis, é mais específicas e detalhadas. Estas informações
poderão auxiliar os usuários na avaliação da capacidade da entidade de gerar
fluxo de caixa líquido positivo decorrentes de suas atividades , visando atender
às suas obrigações bem como pagar dividendo aos seus acionistas. O fluxo de
caixa pelo método contábil é de grande relevância para a sua estrutura
financeira, ou seja, os problemas emblemáticos que afetam a empresa são
perceptíveis. E com isso adaptá-los conforme as circunstâncias apresentadas
mensalmente e anualmente. O modelo proposto objetiva auxiliar as empresas
que não utilizam o fluxo de caixa como ferramenta de gestão, de fácil
utilização, o modelo pode ser facilmente adaptado a diferentes tipos de
atividades possibilitando maior eficiência na gestão dos recursos financeiros.
Além de identificar antecipadamente a escassez ou excesso de caixa, a
utilização do modelo também permite saber como as decisões a serem
tomadas refletirão no resultado da empresa. Por facilitar o controle dos
recursos de curto prazo, e assim garantir a liquidez da empresa, o uso do
demonstrativo reduz a possibilidade de que ocorra aquela que é a principal
causa de mortalidade de empresas no Brasil, a falta de capital de giro.

Há de se ressaltar que o modelo aqui proposto por si só não resolve


as dificuldades financeiras, sua função é auxiliar na identificação de problemas
e por meio de simulações buscar alternativas.
Referências

CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta


indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Gary L.; STRATTON, Willian O.;


Contabilidade Gerencial. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

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