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Setembro de 2008
CIÊNCIA DA VIDA – 10º ANO DE ESCOLARIDADE
2008
FREY LDA
Guia do Professor e do
Aluno
Testo de Apoio
ADILSON FREIRE com a
Colaboração da Professora HELOISA FORTES
2008
2008
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA PROTO-TERRA
Várias modelos teóricos foram propostos para explicar a formação da Terra. Mas actualmente o
modelo mais aceite baseia – se na Hipótese Nebular, formulada no sec. XVIII por Laplace e
reformulada no sec. XX por Carlos Weizracker.
Hipótese Nebular
Segundo este modelo a terra formou – se a partir da contracção gravítica da enorme nebulosa de
gases (hélio e hidrogénio) e poeiras cósmicas metálicas e rochosas.
Acreção: processo pelo qual, na nebulosa solar primitiva, corpos sólidos se agregar para
formarem planetas.
Diferenciação: processo pelo qual, as matérias constituintes da terra fundiram com o
aumento de temperatura, permitindo a separação da terra em várias zonas, com
composição química e física diferentes e densidade crescente:
Crosta: com matérias mais leves tais como as poeiras;
Manto: com elementos menos densos (alumínio, cálcio e magnésio);
Núcleo: com matérias de elevada densidade (Ferro e Níquel)
A Atmosfera primitiva originou dos gases da nebulosa que deram origem a terra.
Durante o período da acreção a atmosfera era muito densa, constituída por hidrogénio,
amoníaco, metano hélio e néon.
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carbono, vapor de água, mais os gases da atmosfera inicial, mas, no entanto, sem a presença de
oxigénio no estado livre – Atmosfera redutora
Nota: Actualmente a composição da atmosfera é muito diferente, uma vez que contém os dois
principais constituintes que são o Azoto e o Oxigénio no estado livre – Atmosfera Oxidante.
Os Oceanos originaram dos vapores de água libertados durante as erupções vulcânicas. O vapor
de água arrefeceu, condensou e formou grandes nuvens que ao caírem em forma de chuva,
acumularam e formaram pequenos mares. E com muita acumulação dos pequenos mares
surgiram os oceanos.
De todos os planetas do sistema solar, a terra é o único onde se conhece a existência de vida,
devido a:
OBS: Os planetas exteriores recebem pouca energia solar. Os interiores mais próximos do sol
do que a terra, recebem excesso de radiações solares, condições essas, que não são compatíveis
com o desenvolvimento de vida.
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TEORIAS EXPLICATIVAS DA ORIGEM DA VIDA
O aparecimento da vida na terra é um tema que desde antiguidade tem apaixonado o espírito
humano.
Defende que a vida foi criada por Deus no momento uno de criação, e as espécies por ele
criado, mantém – se fixa no tempo e não mudam.
Esta teoria foi rejeitada por não conseguir provar a existência de Deus.
Considera que a vida surgiu de um modo súbito (repentino) e espontâneo a partir da matéria
inorgânica.
Ex: Ratos podem surgir de roupas sujas e velhas, Peixes de algas em decomposição e moscas e
mosquitos de lamas ou carnes em putrificação.
Esta teoria foi proposta por Aristóteles a.c e defendida por Descartes, Newton e Van Helmont.
TEORIA DA BIOGENESE
Defende que todos os seres vivos provêm de outros pré-existentes e da mesma espécie. Foi
formulada por Redi e defendida por Pasteur, Spallanzani, Fox, Oparin.
Esta teoria foi aceite, mas faltava aos seus defensores explicar como é que surgiu a primeira
forma de vida.
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TEORIA COSMOZÓICA OU DA PANSPERMIA
Diz que a vida veio de espaço em forma de esporos, transportados pelos meteoritos. Foi
defendida por Arrhenius e Kelven.
2 – Os esporos mesmo que tivesse surgido no espaço não suportariam as diferentes condições
do espaço durante a travessia;
NOTA: Face a essas situações muitos cientistas começaram a abandonar o barco. E a ideia de
que a vida teria organizado na própria terra foi partilhada por alguns deles. Mas, o problema
que se levantou foi se os primeiros organismos teriam sido Autotróficos ou Heterotróficos.
TEORIA AUTOTRÓFICA
Defende que os primeiros seres vivos eram autotróficos, isto é, capazes de fazer a síntese dos
compostos orgânicos a partir de matérias inorgânicas.
Esta teoria foi rejeitada porque o metabolismo envolvido na autotrofia é muito complexo e
certamente não ocorria em seres simples que na terra existia.
TEORIA HETEROTRÓFICA
Diz que os primeiros seres vivos eram heterotróficos simples e que resultaram de um longo
processo de evolução pré-biológico. Esses seres alimentavam de matérias orgânicas sintetizadas
na terra primitiva.
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HIPÓTESE DE OPARIN (1924) – HALDANE (1929) SOBRE A ORIGEM DA VIDA
Os monómeros formados na terra primitiva, foram arrastadas pela chuva, para os lagos e
oceanos, onde se acumularam e formaram compostos orgânicos complexos – Polímeros
(proteína, lipidos, ácidos nucleicos e polissacarideos).
A mistura de monómeros e polímeros no oceano primitivo formaria uma solução designada por
Haldane de Sopa Primitiva.
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OBS: As moléculas complexas ou polímeros reuniram – se espontaneamente e formaram
sistemas moleculares envolvidas por uma membrana semi-permeáveis que permitia a troca de
substancias com o meio.
Por selecção natural muitos sistemas moleculares foram destruídos, mas outros evoluíram a
adquiriram:
Capacidade de reproduzir;
Capacidade de crescer;
Capacidade de controlar as suas próprias reacções químicas;
E teriam sido esses sistemas que originaram os primeiros seres vivos, muito rudimentares –
Protobiotes ou Pré-biontes, que utilizava a fermentação para retirar a energia das substâncias
orgânicas.
NOTA: Com esta hipótese esses dois cientistas defenderam a teoria heterotrófica: E segundo
eles:
EXPERIÊNCIA DE MILLER
Extraiu todo o ar do dispositivo e introduziu uma mistura de H2, NH3, CH4, e H2O.
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Eléctrodos
33 H22,, CH
H CH4,4,
Vapor de
CH
CH3 3
Água 2
Bomba de 44 Refrigerador
Refrigerador
Vácuo
11
H2O em
Ebulição. 5 – H2O +
O C. Org.
EXPERIÊNCIA DE FOX
Fez ele uma mistura de 18 aminoácidos diferentes e colocou – os sobre um pedaço de lava.
Introduziu – os num forno a 170ºc durante várias horas.
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Sistemas Moleculares naturais;
Microgotas;
Microsfera – são pequenos agregados moleculares obtidos por Fox a partir dos proteinóides,
por um processo abiótico.
As microsferas são estruturas idênticas aos coacervados, dai a razão de serem designados de
microgotas.
OBS: As microgotas apresentavam características idênticas ás das células vivas, mas eram
desprovidos do dinamismo energéticos que caracterizam a vida.
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EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
s
Os
Os 1º
1ºsSeres
Seres Aumento
Aumento dos
dos Consumo
Consumo Superior
Superior áá
Heterotróficos Multiplicação seres no Oceano produção de
Heterotróficos seres no Oceano produção de matérias
matérias
Rápida orgânicas
orgânicas
Auto-reprodução
Escassez
de Alimentos
Aparecimento
de Clorofila
Desenvolvimento
Desenvolvimento s
1º
1ºs Seres
Seres Autotróficos
Autotróficos
dos
dos Autotróficos
Autotróficos
Produção (Produzem matérias
Lib
erta Orgânicas sem O2)
r
O
O22 Matérias
Matérias
Orgânica
Orgânica
ss
R. Aeróbica
Novos
Novos
Heterotróficos
Heterotróficos
ss
Formação Aumento de
Complexidade
Camada
Camada Protectora
Protectora
De
De Ozono
Ozono (O
(O3)) 3 Multicelularidade
Multicelularidade
Expansão
Expansão Biológica
Biológica
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INVENÇÃO DO MICROSCÓPIO E A DESCOBERTA DA CÉLULA
Desde antiguidade verificaram que lasca de cristal transparente e com superfícies curvas dão
imagens ampliadas dos objectos.
No sec. XVI Galileu inventou Telescópio a partir dos óculos usados para a leitura;
Em 1590 os irmãos Jenssens (Holandeses) inventaram o microscópio Óptico Composto
com dois lentes;
Em 1665 Robert Hooke (Inglês) utilizou este microscópio para observar a cortiça. Ele
verificou que a cortiça apresentava cavidades vazias, que deu-lhe o nome de Cellas da
qual derivou a palavra célula;
Em 1683 Leeuwenhoeck inventou o microscópio Óptico Simples, que dava uma
imagem mais nítida e rigorosa do que o microscópio óptico Composto. Ele observou
microrganismo a que chamou de animalculos;
Em 1930 Zworkin inventou o microscópio electrónico que permite observar e estudar a
ultra – estrutura celular;
CITOLOGIA
O termo citologia derivou da junção de duas palavras gregas: Cytos + Logia, em que:
Logia - Ciência;
MÉTODOS CIENTÍFICOS
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Etapas do Método Cientifico
3º Recolha de Dados – procura de informações sobre o problema. Para isso devem ser feitas
inquéritos, entrevistas e consultas bibliográficas.
Microscópio Óptico – é um tipo de microscópio que utiliza as radiações luminosas como fonte
de energia, para obter a imagem de um objecto muito pequeno.
O microscópio óptico é constituído por uma parte óptica e uma parte mecânica.
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A parte Mecânica Compreende:
Devem ser transportados utilizando as duas mãos, sendo uma na base e a outra na
coluna;
As lentes devem ser limpadas com um papel maciço e absorvente;
Na observação:
o Ilumine o microscópio ligando as lâmpadas, ou orientar o espelho de modo a
captar a luz;
o Utilize primeiro a objectiva de menor ampliação e o parafuso micrométrico para
fazer a focagem;
o Caso perca a imagem, retome a pequena ampliação e repita as operações;
o Observe ao microscópio com os dois olhos abertos;
Terminando de trabalhar, limpe com cuidado o microscópio e coloca a objectiva de
pequena ampliação em posição de observação
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OBS: A qualidade de um microscópio depende do seu poder de ampliação e de resolução
máxima.
Poder Ampliador: número de vezes que as dimensões da imagem são superiores ás dos
objectos.
Limite de Resolução do Microscópio: é a distância mínima a que devem estar dois para que
possam ser observados.
Dimensões em Citologia
Dimensões Símbolo
Milímetro mm 1mm 0,001m 10-3m
Micron ou Micrometro µm 1µm --------- 10-6m
Nanómetro nm 1nm --------- 10-9m
Angstron Å 1Å 0,1nm 10-10m
Picometro pm 1pm --------- 10-12m
AMO
AMO == Aobj
Aobj xx TI
TI == To
To xx
Aoc
Aoc AMO
AMO
Onde: Onde:
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Microscópio
Características Óptico Electrónico
Tipo de radiação Utiliza luz ou fotões para Utiliza feixe de electrões para
produzir imagem produzir imagem
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Preparação Microscópica – é um conjunto formado pelo objecto, lâmina, lamela e meio de
montagem.
Lamela – pedaço de vidro quadrangular ou rectangular que serve para cobrir o objecto.
Meio de Montagem – liquido que se coloca sobre a lâmina e sobre a qual se coloca o material
a ser observado.
Os fixadores podem ser: de natureza física. (Ex: Frio ou calor) ou de natureza química (Ex:
álcool, formol, ácido acético).
Para observação do material biológico ao microscópio é necessário que este seja atravessado
pela luz, para produzir imagem, para isso usa – se as seguintes técnicas:
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Ex: Observação de sangue e outros líquidos orgânicos.
Técnica de Corte Fino – consiste em cortar o material biológico em fina camada para
que possa ser atravessada pelos raios luminosos. É uma técnica mais complexa e muito
usada em histologia.
Para obter cortes finos usa – se um aparelho chamado – Micrótomo (Técnica usada por
Robert Hooke)
Tipos de Corantes
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As células Procarióticas foram as primeiras a aparecerem. Por evolução das células
Procarióticas apareceram as Eucarióticas.
Eu significa verdadeiro
Células
Características Procarióticas Eucarióticas
Tamanho e complexidade São mais pequenos e mais São maiores e mais
simples complexos
Molécula de DNA Tem uma molécula de DNA Tem mais de uma molécula
circular de DNA no núcleo
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As células Eucarióticas também podem ser divididas em células animais e vegetais. Apesar de
apresentarem diferenças estruturais, ambas possuem três constituintes fundamentais.
Constituintes Fundamentais:
o Núcleo
o Citoplasma
o Membrana nuclear
Organitos Citoplasmáticos:
TEORIA CÉLULAR
Depois da descoberta da célula, o homem preocupou em saber, se todos os seres vivos são
constituídos por células.
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A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos
os seres vivos;
BIOLOGIA
A palavra biologia surgiu da junção de duas palavras gregas: BIO + Lógia, em que Bio = Vida
e Lógia = Ciência.
Ramos da Biologia
Nascimento;
Alimentação;
Crescimento;
Eliminação de excreções;
Reprodução;
Adaptação;
Movimentação;
Reactividade;
Constituição;
O Colectivo de Biologia, C. Naturais e H. Ambiente
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CIÊNCIA DA VIDA – 10º ANO DE ESCOLARIDADE
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Longevidade;
Átomos;
Moléculas;
Células;
Tecidos;
Órgãos;
Sistemas de órgãos;
Organismos;
População;
Comunidade;
Ecossistema;
Biosfera;
BIOMOLÉCULAS INORGÂNICAS
ÀGUA
A água constitui cerca de 80 % do peso total da célula. Ela é quimicamente constituída por dois
átomos de hidrogénio e um de oxigénio (H2O).
A água pode ser encontrada em três estados físicos diferentes: Sólido, Liquido e Gasoso.
Propriedades da água
Calor de Evaporação – é a quantidade de calor que a água tem de absorver para poder
passar ao estado de vapor;
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Coesão – é a tendência que a partícula da água tem de se manterem juntas. Devido a
esta propriedade a água tem uma estrutura mais firme que os outros líquidos;
Adesão – é a tendência que a águia tem de se aderir às outras substâncias;
SAÍS MINERAIS
Elementos químicos como enxofre, cálcio, cloro, ferro, potássio, sódio, fósforo, etc, ligam – se
formando moléculas inorgânicas que constituem as células. Constituem cerca de 1,01 % da
massa total da célula.
BIOMOLÉCULAS ORGÂNICAS
São compostos orgânicos ternários formados por carbono, hidrogénio e oxigénio na proporção
de 1: 2: 1. O hidrogénio e o oxigénio estão nas mesmas proporções que na água.
A classificação dos glícidos é feita com base no número de unidades constituintes, podendo
assim ser:
Monossacarideos – são glícidos mais simples constituídos apenas por uma unidade ou
monomeros. Ex: glicose, frutose, galactose, levulose, ribose e desoxirribose.
De acordo com o número de átomos de carbono que constituem, os monossacarideos
classificam – se em: Trioses (3 at. de C), Tectroses (4 at. de C), Pentoses (5 at.de C), Hexoses (6
at. de C), Heptoses (7 at. de C).
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Oligossacarideos – são glícidos constituídos por 2 a 10 monossacarideos. Os mais
abundantes são os dissacarideos. Ex: Maltose = glicose + frutose;
Sacarose = glicose + galactose;
Função estrutural;
Ex. A celulose entra na composição química da parede celular.
LIPIDOS
São moléculas orgânicas ternárias formadas por carbono, hidrogénio e oxigénio na proporção
de 1: 2: 1.
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Quanto à constituição os lípidos podem ser:
Lípidos Complexos – Quando além de glicerol e ácidos gordos possuem outros elementos
como o fósforo e o azoto.
FOSFOLÍPIDOS
A cabeça é polar constituída por composto azotado, resíduo de ácido fosfórico, e resíduo de
glicerina. Tem afinidade com a água, por isso é hidrofílica.
A cauda é apolar constituída por duas cadeias hidrocarbonadas de ácidos gordos. Não tem
afinidade com a água, por isso é hidrofóbica.
Cabeça
Cauda
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As moléculas dos fosfolípidos são anfipáticas porque têm uma parte hidrofóbica e uma parte
hidrofílica.
Função energética – tem poder calorífico e reservam óleos em sementes, frutos, etc.
Função estrutural - entra na constituição das membranas celulares.
Função protectora - revestem as folhas e frutos das plantas, assim como pele e pelos
dos animais tornando – as impermeáveis à agua. Ex. Ceras.
Função vitamínica e hormonal – entra na constituição das vitaminas (E e K) e de
algumas hormonas (sexuais).
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São compostos quaternários de C, H, O e N, podendo por vezes ter outros elementos como o
enxofre, magnésio, fósforo, etc.
Aminoácidos (a. a)
Péptidos (resulta da ligação de 2 a 99 aminoácidos)
Proteínas (resulta da ligação de 100 ou mais aminoácidos)
AMINOÁCIDOS
São assim chamados porque contém um grupo amina (NH2) e um grupo ácido ou carboxilo
(COOH). Possuem também um carbono central, um hidrogénio e um radical que varia de
acordo com o aminoácido.
São conhecidos muitos aminoácidos, mas apenas vinte entram na constituição das proteínas.
H
H O
Grupo Grupo
Amina C C Carboxilico
N
H R OH
Radical
PÉPTIDOS
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São polímeros resultantes da ligação de aminoácidos
H H O H H O H H O H H O
N C C + N C C N C C N C C + H2O
H R1 OH H R2 OH H R1 R2 OH
Classificação de Péptidos
Oligopeptido: – de 2 a 7 aminoacidos
PROTEÍNAS
Quanto á Estrutura:
O Colectivo de Biologia, C. Naturais e H. Ambiente
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CIÊNCIA DA VIDA – 10º ANO DE ESCOLARIDADE
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Proteínas fibrosas – quando formam fibras distendidas.
Proteínas globulares – quando aparecem enroladas.
Proteínas enzimáticas: actuam como bio catalizadores das reacções químicas. Ex.
Amilase.
Proteínas transportadoras: transportam moléculas e iões dentro do organismo.
Ex. Hemoglobina.
ÁCIDOS NUCLEICOS
Ácidos nucleicos – São constituídos por unidades chamadas nucleótidos. São assim chamados
porque foram descobertos pela 1ª vez no núcleo da célula
Cada nucleótido é constituído por um radical fosfato (P), uma molécula de pentose (açúcar com
5 átomos de C) e uma base orgânica azotada.
Estrutura do nucleótido
Base Orgânica
Radical Fosfato Azotada
Molec.
Molec.
de
de
Pentos
Pentos
ee
As bases orgânicas são: adenina (A), timina (T), citozina (C), guanina (G) e uracilo (U).
Essas bases têm formas complementares. A adenina é complementar de timina (no DNA) ou de
uracilo (no RNA), a citosina é complementar de guanina.
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DNA ou ADN – ácido desoxirribonucleico
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
ESTRUTURA
A membrana plasmática apresenta uma estrutura trilaminar, isto é, é constituída por três
lâminas: uma lâmina central de cor clara e duas lâminas laterais de cor escuras.
COMPOSIÇÃO QUIMICA
FUNÇÕES
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Tem função protectora, pois limita exteriormente as células.
Permite a troca de substâncias entre a célula e o meio extracelular para que se
desenvolva actividade vital.
Intervém activamente em certas reacções químicas a nível da célula.
Durante muitos anos consideravam a membrana como uma simples barreira que separa o
citoplasma do meio extracelular.
A partir dos finais do sec. xix , investigadores tenham vindo a propor modelos para a estrutura e
composição química da membrana , destacando –se:
1º Overton – 1895 – com base na natureza fisiológica concluiu que a membrana era
constituída essencialmente por lípidos.
Bicamada
Fosfolipidic
a
Bicamada
Fosfolipidic
a
Camada Proteica
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Este modelo embora explicava a passagem de substância lipossolúveis não conseguiu
explicar a sua permeabilidade em relação as substâncias polares, isto levou a que fosse
revisto.
Bicamada
Fosfolipídic
a
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Segundo este modelo a membrana é constituída por:
OBS: Este modelo é actualmente aceite actualmente porque explica vários fenómenos que
ocorrem a nível da membrana.
Ela controla a passagem de iões e moléculas entre o meio intracelular e extracelular, por isso ela
é permeável e selectiva, pois selecciona as substancias que entram e saem da célula.
Os mecanismos quem regulam a entrada e saída de substancias através da membrana são vários,
porem distinguem – se os seguintes: osmose, difusão simples, difusão facilitada e transporte
activo.
OSMOSE
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Pressão osmótica – é a força exercida pela água por unidade de superfície e que faz com que a
água atravesse a membrana celular.
Tipos de Osmose
A B C
C
1
C2 C2 C2
Célula Normal
C1 = C2 C1 < C2 C1 > C2
A – a célula não altera o seu volume nem a forma – mantem em equilíbrio – meio Isotónico.
DIFUSÃO OU TRANSPORTE
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A difusão pode ser Simples ou Facilitada.
Os gases como O2, CO2, pequenas moléculas polares sem carga e substâncias lipossolúveis
atravessam facilmente a bicamada lipidica sem gasto de energia – Difusão Simples não
Mediada.
H2O CO2, O2
Iões
Proteínas Canal
Ou Intrínsecas
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2. Difusão Facilitada – é o transporte de moléculas através da membrana citoplasmática
com intervenção de proteínas transportadoras da membrana – permeases (enzimas)
As Proteínas Transportadoras - são proteínas específicas porque tem locais específicos para
cada substância ou grupo de substâncias a transportar. Esses locais específicos são limitados
para cada proteína transportadora.
TRANSPORTE ACTIVO
Transporte Activo – é a deslocação de substâncias do meio menos concentrado para meio mais
concentrado contra o gradiente de concentração, por isso há gasto de energia.
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Quando duas substancias se movimentam em sentido contrario diz – se Antiporte.
Simporte Antiporte
Endocitose
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Fagocitose – processo de inclusão com emissão de pseudopodes que envolvem as partículas de
grandes dimensões.
Exocitose
Na exocitose as partículas não digeridas formam um corpo residual que depois é expulso pela
membrana.
ORGANITOS CITOPLASMATICOS
CITOPLASMA
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Endomembranares (possuem uma membrana) Ex: reticulo endoplasmatico,
aparelho de golgi, lisossomas, vacuolos mitocondrias, cloroplasto e núcleo.
Não membranares (não possuem membrana) Ex: ribossomas, centriolos
Constituído por uma rede de vesículas e tubos ramificados que se comunicam entre si.
COMPLEXO DE GOLGI
Funções:
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Intervêm em fenómenos de secreção celular
Armazena substâncias úteis a célula.
Produz lisossomas.
LISOSSOMAS
São corpúsculos esféricos de aspecto variável limitados por uma membrana rica em enzimas.
Funções:
RIBOSSOMAS
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São constituídos por duas porções (pequena subunidade e grande subunidade)
Funções:
Sintetizar proteínas.
PLASTOS
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Características:
Função:
CENTRÍOLO
Função:
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Desempenha importante papel na divisão celular.
Intervêm na formação de cílios e flagelos.
MITOCONDRIAS
Características:
Funções:
Produção da energia.
Responsáveis pela respiração celular.
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VACUOLOS
Estrutura delimitada por uma membrana, contendo água e substâncias dissolvidas e revestida
por uma membrana chamada tonoblasto.
OBS: Nas células vegetais chega a ocupar ate 90% do volume total da célula.
NÙCLEO
A membrana nuclear apresenta poros que permitem a troca de substâncias com o citoplasma.
Funções:
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PAREDE CELULOSICA OU ESQUELECTICA
É uma estrutura semi-rígida que envolve a membrana das células vegetais. É constituída por
celulose.
Função:
ENZIMAS
São proteínas que actuam como bio catalizadores acelerando as reacções químicas que ocorrem
nos seres vivos.
TIPOS DE METABOLISMO
OBS: Estas reacções ocorrem com libertação de energia por isso são chamadas de reacções
exoenergetica ou exergonicas. Os produtos da reacção têm menos energia que os reagentes.
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TIPOS DE REACÇÕES QUIMICAS DO METABOLISMO
Para que duas substancias reagem entre si, originando um produto, e necessário que elas se
colidem (choquem) entre si. Então verifica-se que a colisão e um factor importante na reacção
de duas ou mais substancias. Quanto mais as moléculas se agitam num determinado espaço,
maior e o número de colisões entre elas. Para aumentar a agitação e necessário fornecer energia
ao sistema. Essa energia que e necessário fornecer para se iniciar uma reacção química e
chamado de energia de activação.
Os catalizadores não são gastos nas reacções que catalizam e podem ser utilizadas novamente
nas outras reacções químicas.
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ESPECIFICIDADE DAS ENZIMAS
A substância que será alterada quimicamente por acção enzimática chama-se substrato.
OBS: As enzimas podem não ser complementares as formas do substrato. Nesse caso os centros
activos da enzima adaptam-se a forma do substrato que a enzima cataliza. Este modelo e
chamado de Encaixe Induzido.
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FACTORES DE QUE DEPENDEM A ACTIVIDADE ENZIMATICA
Concentração da enzima;
Concentração do substrato;
Temperatura;
PH (acidez do meio);
Cofactores e
Moduladores.
CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA
CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO
A medida que a concentração do substrato aumenta a velocidade das reacções também aumenta
ate um certo valor máximo se torna praticamente estacionária. Isto acontece quando todos os
centros activos das enzimas que catalizam as reacções estão ligados a moléculas do substrato
diz-se então que a enzima esta saturada.
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TEMPERATURA
A temperatura para a qual a actividade enzimática e máxima designa-se por temperatura óptima
(situa-se entre os 35 e 40 c)
PH
Escala de PH — e uma escala convencional usada para medir o grau de acidez de uma solução.
Os valores de PH entre os quais as enzimas são activas variam de enzima para enzima.(PH
óptimo de actuação).
Há enzimas que são activas em meios ácidos (PH <7), outras são activas em meio básico ou
alcalino (PH> 7), mas a maioria apresenta actividade máxima em meios neutros (PH=7) ou
quase neutro.
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Efeito do PH
CO - FACTORES
Coenzima – são compostos orgânicos que não tem ligação permanente com a
apoenzima. A ligação só ocorre durante a catálise.
As co-enzimas actuam frequentemente como transportadores de átomos ou electrões.
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EFECTORES
São substâncias que regulam a velocidade de uma reacção enzimática activando-a (os
activadores) ou inibindo-a (os inibidores).
INIBIÇÃO ENZIMATICA
A inibição enzimática e feita através de alguns mecanismos de controlo dos sistemas biológicos.
Muitas drogas e substâncias tóxicas provocam também inibição enzimática.
TIPOS DE INIBIÇÃO
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Inibição não competitiva — neste caso, o inibidor não tem estrutura semelhante a do
substrato e instala-se no centro aloesterico. O inibidor modifica a conformação do
centro activo, impedindo ou dificultando a ligação do substrato no centro activo.
OBS: A inibição das enzimas pode ainda ser reversível ou irreversível de acordo com ligação
que se estabelece entre o inibidor e a enzima.
2008
NOMENCLATURA
2008
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
o Elsa Oliveira
o Carmem Pedrosa
o Rosa Pires
Internet
http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_125370.shtml
LINKs:
http://membrana.do.sapo.pt/interest.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_celular
http://www.geocities.com/Athens/Academy/2966/disciplinas/biofisica/membrana
.htm