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PETROGRAFIA

          1- Rochas Ígneas ou Magmáticas

          As rochas ígneas constituem cerca de 80% da crosta terrestre, tanto nos continentes quanto nas
bacias oceânicas. estas rochas resultam da solidificação de uma fusão de silicatos denominada magma
(lava), proveniente do núcleo do planeta. Há dois tipos de rochas ígneas: as extrusivas e as intrusivas.

          Extrusivas - As rochas extrusivas são geradas pelo extravasamento de matéria magmática para a
superfície da terra através dos vulcões. Os derrames de lava, por exemplo, são extrusões magmáticas e
a cinza vulcânica, que pode ser conter fragmentos da rocha encaixante, é magma expelido
separadamente durante a extrusão, como consequência da expansão explosiva de gases provocada pelo
alívio de pressão.

          Intrusivas - As rochas intrusivas são produzidas pela cristalização de magmas que não atingiram a
superfícies da crosta terrestre. Estas rochas geralmente sofrem resfriamento mais lento que as
extrusivas equivalentes e retêm mais seus conctituintes voláteis dissolvidos. Em consequência desse
fato, as rochas intrusivas contêm minerais de granulação* maior (rochas faneríticas) e maior proporção
de de fases hidratadas que as rochas extrusivas de granulação fina (rochas afaníticas).

          As rochas ígneas exibem variações limitadas de composição. O principal óxido constituinte é a
sílica (SiO2), cuja porcentagem em peso varia entre 45 e 75% nos tipos mais comuns. Em rochas nas
quais o conteúdo de sílica é baixo, ditas subsilicosas, são abundantes os minerais escuros contendo ferro
e magnésio. Rochas ricas em sílica são geralmente de coloração clara, ditas silicosas ou félsicas, e a
quantidade de minerais ferro-magnesianos é relativamente baixa.

          O tamanho final de um grão de um mineral depende da quantidade do material que supriu suas
faces de crescimento e foi depositado durante a solidificação da fusão. Esta quantidade, por sua vez, é
resultado de vários fatores, tais como a concentração dos componentes da solução em fusão, a facilidade
com que o material de fusão circula para o local onde se efetua a cristalização, as velocidades de difusão
dos componentes necessários através do magma e a velocidade de resfriamento. Alta temperatura,
resfriamento lento e presença de constituintes voláteis que aumentam a fluidez, promovem o
desenvolvimento de minerais de granulação grossa.

          * Para os propósitos deste estudo, entende-se como granulação grossa aquela cujos
grão são maiores que 5 mm e granulação fina aquela cujos grãos são menores que 1 mm.

          2- Intemperismo

          Denomina-se intemperismo ou meteorização o conjunto de processos físicos e químicos que


ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas e dos minerais devido à ação de agentes
geológicos e biológicos. O fator principal de desintegração física é a variação de temperatura, que
provoca dilatação e contração heterogêneas, ativadas em presença de água e temperaturas inferiores a
0o C (congelamento). Raízes de plantas, cristalização de sais, hidratação etc. também provocam

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desintegração mecânica. Os fatores da decomposição química são a água (contendo gases e íons
dissolvidos), os agentes biológicos e seus produtos orgânicos. Pelo intemperismo químico formam-se
minerais novos, estáveis nas condições da superfície, e que futuramente darão origem ao solo.

          2.1) Intemperismo físico:

          Os processos de intemperismo físico mais importantes são:

 A expansão diferencial por alívio de pressão quando a rocha é exposta à superfícies;


 O crescimento de cristais estranhos em fraturas ou poros da rocha (congelamento de água ou
cristalização de sais);
 A contração e expansão diferenciais durante rápido ou desigual aquecimento ou resfriamento.

          Cada um destes processos afeta de maneira diferente os vários tipos de rochas.

          As plantas podem atuar como agentes de intemperismo mecânico, quando o crescimento de suas
raízes exercem pressão sobre uma rocha, desde que a rocha possuam fendas por onde possam penetrar
as raízes e a resistência oferecida pela rocha não seja muito grande. Assim, as raízes crescem ao longo
de zonas de menor resistência e acomodam-se nas pequenas irregularidades das fraturas. As raízes
vegetais também atuam fortemente separando as rochas, sob ação de ventos fortes, que balançam suas
copas e fazem com que a raiz "empurre" a rocha para o lado oposto ao sentido do vento.

          2.2) Intemperismo biológico:

          A atividade orgânicas de bactérias, fungos, líquens, algas e musgos tomam parte na decomposição
das rochas pela ação dos seus metabólitos (CO2, nitratos, ácidos orgânicos etc).

          2.3) Intemperismo químico:

          A superfície das rochas podem ser mantidas úmidas e quimicamente ativas pela matéria mineral
em decomposição ou por outras impurezas adicionadas pela água. O intemeperismo químico é
caracterizado pela reação química entre os minerais da rocha e soluções aquosas diversas. As rochas,
quando expostas à superfícies, tendem a se intemperizar por reações exotérmicas, como a oxidação,
mais comum, que provoca aumento de volume na rocha. Outras reações comuns são a carbonatação, a
hidratação, a troca de bases e a quelação. O poder da água como solvente destas reações e a sua tensão
superficial são maiores que a de qualquer outro fluido.

          Na maioria dos casos, o intemperismo químico pode ser dividido em três estágios:

 1o estágio - Caracteriza-se pelo início do ataque químico à rocha, que pode perder seu brilho e
tornar-se embaçada ou perder sua coloração característica. A textura da rocha permanece
inalterada.
 2o estágio - Os minerais são totalmente decompostos, mas a textura original da rocha ainda é
observada. O material resultante é chamado saibro.
 3o estágio - Decomposição total da rocha, desaparecendo por completo sua textura original. O

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material resultante chama-se solo.

          A decomposição química das rochas não costuma ir além do nível de drenagem da região. A grande
maioria dos minerais decompõem-se com o tempo, transformando-se em outros minerais, mais estáveis
sob as condições da superfície. O quartzo é um dos minerais mais resistentes ao intemperismo químico.

          Carbonatação - É a decomposição pelo ácido carbônico. O CO2 dissolvido em água é a forma mais
+ -
comum desse processo:   CO2 + H2O H2CO3 H + HCO3

          A solução ácida provoca a decomposição da rocha e formam-se produtos solúveis, facilmente
removidos pela ação das chuvas. A água fria ou sob pressão dissolvem melhor o gás carbônico do que a
água quente. As reações mais importantes desse tipo são as carbonatações dos feldspatos, que sempre
formarão três produtos final: um mineral argiloso, sílica em solução e um carbonato ou bicarbonato de
Na, K ou Ca em solução. A maior parte do K liberado por hidrólise é absorvida pelas plantas ou usada na
composição do mineral argiloso. O Na e o Ca são muito comuns nas águas dos rios e a sílica em solução é
usada por organismos marinhos (diatomáceas).

          Hidrólise - É a decomposição pela água, e ocorre principalmente em silicatos, facilmente


intemperizáveis, dissolvendo-os totalmente. Ex:

-
Mg2SiO4 + 4 H2O 2 Mg2+ + 4 OH + H4SiO4

+
          Qualquer reação que aumente a concentração H na água aumenta a eficiência da hidrólise (a
carbonatação pode ser classificada como uma espécie de hidrólise).

          Hidratação - Nesse caso, moléculas de água são incorporadas ao retículo cristalino do mineral,
causando uma expansão do volume desse mineral. A água de hidratação pode ser eliminada aquecendo-se
o mineral acima da temperatura de ebulição da água. Muitos minerais argilosos são hidratados, e podem
alternadamente hidratar-se e desidratar-se, dependendo da umidade disponível: após uma chuva eles se
dilatam e incham, oprimindo o solo ou rocha, e durante uma seca eles se contraem-se e fragmentam-se.

          3- Rochas Sedimentares

          As rochas sedimentares constituem cerca de apenas 5% do volume da crosta terrestre.


Entretanto, cerca de 3/4 da superfícies das plataformas continentais e uma proporção
consideravelmente mais elevada no fundo de bacias oceânicas estão encobertos por delgadas camadas de
sedimentos. As rochas sedimentares têm grande importância econômica, uma vez que nelas encontra-se
grande parte da riqueza mineral do mundo, tais como carvão, petróleo, gás natural, combustíveis
nucleares e vários minerais metálicos. Sedimentos são deposições de materiais que resultaram da
decomposição, desagregação e retrabalhamento, de rochas existentes e de origens diversas. Os
sedimentos podem ser clásticos, quando resultam da deposição mecânica, ou químicos (e bioquímicos),
quando o material depositado provém da precipitação de soluções inorgânicas ou orgânicas.

          Todas as rochas sedimentares resultam dos seguintes processos: (I) Intemperismo da rocha
geradora, (II) Transporte, comumente em ambiente aquoso, (III) Deposição e (IV) Litificação, isto é,
conjunto de processos de compactação e cimentação pelos quais o sedimento original inconsolidado se
converte num agregado mais coerente - a rocha. O estado de agregação de um sedimento depende em
grande parte do modo com que o material é transportado da fonte original até a área de deposição. O

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acúmulo rápido de material clástico dá como resultado depósitos pouco laminados ou mesmo maciços. Os
depósitos clásticos de precipitação química, produzidos lentamente, formam sedimentos estratificados.
A taxa e velocidade de deposição do material sólido transportado é uma função da topografia, clima,
vegetação e da constituição química e mineralógica da rocha original. O processo de compactação do
sedimento (litificação), provocada pelo peso de sobrecarga, diminui a porosidade e resulta na
deformação dos grãos de minerais maleáveis e num enlaçamento dos constituintes minerais.

          Entre as rochas clásticas são definidos quatro grupos principais, de acordo com as dimensões dos
fragmentos:

 Conglomerados e Cascalhos - Os grãos possuem dimensões superiores a 2 mm.


 Arenitos - Os grãos mais abundantes possuem dimensões entre 1/16 e 2 mm.
 Siltitos - Os grãos possuem dimensões entre 1/256 e 1/16 mm.
 Argilitos - Os grãos possuem dimensões inferiores a 1/256 mm.

          No caso dos siltitos e arenitos, as superfícies de acamamento geralmente são nítidas e contínuas,
sendo a rocha denominada folhelho.

          Os sedimentos, ao contrário das rochas ígneas, mostram uma surpreendente e ampla gama de
composição química. Isso porque, tanto as propriedades mecânicas quanto as químicas dos constituintes
minerais, como também a sequência erosiva têm influência sobre o depósito final.

          4- Rochas Metamórficas

          Metamorfismo é o processo pelo qual rochas ígneas ou sedimentares sofrem transformação na
composição mineralógica, na estrutura e textura. Estas transformações ocorrem sob condições físicas e
químicas diferentes, tanto daquelas em que a rocha se originou, quanto das que prevalecem à superfície
da crosta terrestre. A ação do intemperismo e as reações de altas temperaturas, nas quais há fusão
parcial de material, não se enquadram como metamorfismo. Portanto, as rochas metamórficas originam-
se de rochas que sofreram alterações nas configurações mineralógicas e texturais, provocadas por
modificações no ambiente em que foram geradas.

          As rochas metamórficas, que constituem cerca de 15% da crosta terrestre, são produtos
resultantes de condições intermediárias entre aquelas das rochas ígneas e as das rochas sedimentares.
De um lado, passam pelo processo de diagênese, fenômeno sedimentar mas também confundem-se com
magmas, nos casos de intenso metamorfismo. Dois são os processos principais de metamorfismo
possíveis de serem distinguidos: deslocamento mecânico e recristalização química. No primeiro estão
incluídos atrito, cisalhamento e deformação plástica de uma rocha preexistente. este fenômeno reflete
o reajustamento do material ou deformação, como resposta à ação de pressões diferenciais ou esforços.
A recristalização se dá quando, em consequência de modificações de temperatura e pressão ou ambiente
químico, há quebra do equilíbrio químico na assembléia mineralógica preexistente.

          A maioria das rochas metamórficas exibe feições planares, com camadas muitas vezes nítidas. A
origem dessa estrutura orientada provavelmente está relacionada à fluidez e rotação dos grãos minerais
que acompanham os processos de compressão e cisalhamento. Além disso, é possível que um campo de
esforço favoreça o crescimento de minerais com determinadas orientações cristalográficas.

          4.1) Rochas cataclásticas:

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          O processo metamórfico por deformação mecânica é conhecido como cataclase, e as rochas nas
quais o fraturamento mecânico é predominante são denominadas rochas cataclásticas. Como
consequência da recristalização e interação química não serem tão intensas nessas rochas, as estruturas
planares e lineares existentes devem ter se formado principalmente por cisalhamento e alinhamento dos
fragmentos do material preexistente.

          4.2) Rochas metamórficas de contato:

          Contrastando com as rochas cataclásticas, que são formadas predominantemente por deformação
mecânica, as rochas metamórficas de contato são geradas por um aumento pronunciado de temperatura
e na ausência de esforços diferenciais. Estas rochas estão localizadas como auréolas (de estruturas
concêntricas) ao redor de corpos de rochas ígneas situadas na parte mais externa da crosta. Em tais
ambientes localizados relativamente próximos à superfícies, a diferença de temperatura da rocha
encaixante e um magma intrusivo a uma determinada profundidade, ou seja, a uma pressão constante,
atinge o máximo. As intrusões de rochas plutônicas de pequena profundidade se dão em temperaturas
próximas a 1000o C, e as rochas da crosta situads a poucos quilômetros abaixo da superfícies são
relativamente frias, com temperaturas de cerca de 200o C.

          A recristalização de rochas adjacentes a intrusões de pouca profundidade geralmente não produz
uma orientação preferencial dos minerais, em virtude da inexist6encia de deformação pronunciada.
Nesse caso os minerais apresentam-se entrelaçados em mosaico, não direcional. As zonas mais internas
do contato caracterizam-se por rochas de granulação grossa que tipicamente contêm minerais anidros
em rochas de composição total diferente. Por outro lado, as zonas mais externas contêm fases
portadoras de voláteis.

          4.3) Rochas de metamorfismo regional:

          As variedades de rochas metamórficas de distribuição mais ampla são as que se desenvolvem em
escala regional, resultantes tanto de deformações quanto de reações químicas: as rochas de
metamorfismo regional. Estas rochas, tal como as rochas metamórficas de contato, geralmente mostram
sequências zonais progressivas, nos quais se nota variação de rochas de granulação fina, conjunto de
minerais ricos em voláteis, rochas de granulação grossa e associação da fase anidra. Ao contrário do que
existe nas auréolas de contato, as zonas que se desenvolvem por metamorfismo regional são
pronunciadamente largas, indicando mudanças laterais e verticais gradativas das condições físicas,
durante o metamorfismo regional.

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Química 2000 - Wagner Xavier Rocha, 1999

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