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Licenciatura em Engenharia Electrónica e Telecomunicações

3ºano, 2º semestre
2010/2011

Resolução dos exercícios propostos pelo


docente da cadeira
Radiação e Propagação

Discente: Jorge Rodrigues Valente, 2087406


Docente: Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo

Junho de 2011
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 1/309

Índice

Conceitos .............................................................................................................................................................. 2
O fluxo magnético ............................................................................................................................................ 3
A intensidade de campo magnético .................................................................................................................. 3
Potencial vector magnético .............................................................................................................................. 3
Potência radiada ................................................................................................ Erro! Marcador não definido.
Campo próximo ................................................................................................................................................ 6
Campo distante ................................................................................................................................................. 6
Polarização ....................................................................................................................................................... 7
Antena (dípolo) infinitesimal ........................................................................................................................... 9
Antena curta ................................................................................................................................................... 10
Antena monopólo ........................................................................................................................................... 10
Antenas filamentares ...................................................................................................................................... 11
Antenas Yagi-Uda .......................................................................................................................................... 11
Área eficaz......................................................................................................... Erro! Marcador não definido.
Parâmetros de uma antena ................................................................................................................................ 6
Directividade .................................................................................................................................................... 7
Folha de exercício 01 – Cálculos introdutórios .................................................................................................. 13
Código Completo ........................................................................................................................................... 53
Folha de exercício 02 – Fundamentos Básicos de Antenas I ............................................................................. 62
Folha de exercício 03 – Fundamentos Básicos de Antenas II ............................................................................ 87
Folha de exercício 04 – Análise de Agrupamentos Antenas I.......................................................................... 106
Folha de exercício 05 – Análise de Agrupamentos Antenas II ........................................................................ 134
Folha de exercício 06 – Síntese de Agrupamentos I ........................................................................................ 173
Folha de exercício 07 – Linhas de Transmissão I ............................................................................................ 177
Folha de exercício 08 – Síntese de Agrupamentos II ....................................................................................... 211
Folha de exercício 09 – Propagação de Ondas Electromagnéticas .................................................................. 226
Folha de exercício 10 – Linhas de Transmissão II ........................................................................................... 236
Folha de exercício 11 – Linhas de Transmissão III - diagrama de Smith ........................................................ 247
Folha de exercício 12 – Guias de Onda ............................................................................................................ 265
Folha de exercício 13 – Propagação na Atmosfera .......................................................................................... 279
Formulário ........................................................................................................................................................ 296

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Nota prévia - Ao longo deste documento são mencionados, para o aprofundamento da teoria, a
palavra “slide” e “apontamentos”. Tais factos visam induzir o leitor a consultar tais documentos
de forma a compreender melhor a resolução dos exercícios aqui expostos. Os respectivos
documentos foram elaborados pelo Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo, docente da
respectiva cadeira, na universidade da Madeira (UMa), e a consulta de tais documentos foi feita
no segundo semestre de 2011 (fevereiro à junho). A todos, um bom estudo, e sucesso nos exames e
vida profissional.

Conceitos

Notação fasorial é o método de representação de números complexos

A Transformada de Steinmetz (TS) – permite o estudo do comportamento dos circuitos de


uma forma mais simplificada. Tem interesse quando lidamos com funções sinusoidais,
usando uma única frequência.

A TS aproveita a simetria que existe entre a evolução das frequências negativas e as


positivas, da Transformada de Fourier quando se trabalha com funções sinusoidais a uma
única frequência, onde varia unicamente o módulo e a fase. Usa se assim unicamente as
frequências positivas devido a essa simetria.

A cos ( ω0t + ϕ ) ←

→ Ae jϕ
 ⇔ 2 A cos (ω0t + ϕ ) ←

→ Ae jϕ

O factor 2 aparece para que o módulo do complexo, no domínio da transformada, seja o valor
eficaz (raiz quadrada do valor médio da potencia), que no caso de uma função sinusoidal se relacione
com a amplitude A do sinal, do modo apresentado na transformada.

Um campo eléctrico é o campo de força provocado por cargas eléctricas (electrões, protões ou iões)
ou por um sistema de cargas. Cargas eléctricas num campo eléctrico estão sujeitas a uma força
eléctrica.

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Um campo magnético, que é representado pelo símbolo B , é o fenómeno decorrente da indução
magnética em condutores (fios eléctricos), gerando uma rotação das cargas eléctricas formando um
campo em torno do condutor.

O fluxo magnético - representa se pelo símbolo grego Φ B e é a grandeza que mede o magnetismo,
tendo em conta a força e a extensão de um campo magnético através de uma superfície. O fluxo
magnético é, por definição, o fluxo do campo magnético através de uma superfície orientada,
calculado como o produto escalar destes vectores.


A intensidade de campo magnético - representa se pelo símbolo H , e em física, é uma grandeza
que representa o quão forte é o campo, ou seja, define que num determinado ponto, a massa
magnética de um weber colocada nesse ponto fica sujeita à força de um newton.

Potencial vector magnético, fornece um meio matemático para definir um campo magnético em
electromagnetismo clássico. É análogo ao potencial eléctrico o qual define o campo eléctrico na
electrostática. Como o potencial eléctrico, ele não é directamente observável - somente o campo que
ele descreve pode ser medido. Existem dois meios para definir este potencial - como um escalar e
como um vector potencial (notar que, entretanto, o vector potencial magnético é usado muito mais
frequentemente que o potencial magnético escalar).

O vector potencial magnético é frequentemente chamado simplesmente o “potencial magnético”,


“vector potencial”, ou “vector potencial electromagnético”. Se o vector potencial magnético é
dependente do tempo, ele também define uma contribuição ao campo eléctrico.


A → é o potencial vector magnético

Página 7 dos apontamentos do Prof. JARA:

“O gradiente transforma um campo escalar num vectorial, o divergente transforma um campo


vectorial num escalar e o rotacional transforma um campo vectorial noutro campo vectorial. O
operador Laplaciano tanto pode ser aplicado quer a campos escalares quer vectoriais, sendo nete
último definido por:

lap A para coordenadas cartesianas
 

lap A = ∇ 2. ( ) ( ) ( )
A = ∇ 2 Ax +u i + ∇ 2 Ay +u j + ∇ 2 Az +u k

.
  
( )
lap A = ∇ ∇
 
A − ∇ x
 
( x A)

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O vector de Poynting é um vector cujo módulo representa a densidade superficial instantânea de


energia electromagnética que se propaga por unidade de tempo na direcção e sentido da onda
electromagnética associada, e por definição na direcção e sentido do vector de Poynting em si. Seu
módulo representa portanto a quantidade de energia que atravessa uma sessão recta imaginária de
área unitária em posição perpendicular à direcção de propagação da onda electromagnética por
intervalo de tempo adequadamente considerado. De uma maneira formal, o vector de Poynting é
definido através do produto vectorial do campo eléctrico e campo magnético da respectiva onda
electromagnética. Ou mais simples ainda, é o fluxo de potência por unidade de área num dado num
determinado ponto do espaço, e é
 1   *  W 
P = ExH  2
2 m 


Nota: H A seta por cima da função indica vector, e o traço por baixo, indica “ transformada de
Steinmetz” de um sinusóide.

 1 1 W 
P = Re  E θ x H φ* 
2
( +u )r −
2 ( )
 E r x H φ*  +u θ  2
m 

 1   * 1   − j 2ωt  W 


P = Re  E x H  +  E x H .e   2
2   2  m 

  I i 2 dl 2 − jβ r  β
3
j   I 2 dl 2  jβ 2 j 
P =
 32π ωε
2
sin 2
( )
θ .e ( )

 2 − 5   +u r
r r 
+  i 2 sin (θ ) cos (θ ) .e − j β r  3 + 5   +u θ
16π ωε  r r 
( )

Nota importante, é a de que nos cálculos, a fase é eliminada na operação:

  I i 2 dl 2  β3 j   I 2 dl 2  jβ 2 j 
P =
 32π 2
ωε
sin 2
(θ )
 r r 

( )
 2 − 5   +u r +  i 2 sin (θ ) cos (θ )  3 + 5   +u θ
16π ωε  r r 
( )

Como se pode ver, o termo importante para grandes distâncias é o segundo 1 r 2 . Neste caso, o
vector de Poynting é puramente real e na direcção de propagação, consistindo numa potência
radiada. Para distâncias próximas do dípolo, os outros termos tornam-se importantes e o vector de
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Poynting é puramente imaginário, significando uma potência reactiva. Isto representa um


armazenamento de energia eléctrica e magnética no espaço à volta do dípolo.

A potência total radiada é obtida integrando o vector de Poynting numa superfície centrada no
  
P  d s , como mostra a figura I.1.
∫∫ S  
elemento, Pr =  Re

Figura I.1


Cada elemento de área da superfície esférica é dada por d s = r 2 sin (θ ) dθ dφ .

Utilizando o relação de Green-Ostrogradski chega-se a seguinte expressão para a potência total


radiada para o dípolo eléctrico (FBA 16 JARA):

 β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr =
12π
( +u ) (W )
r

A resistência de radiação se for muito baixa, é pouco eficiente. A resistência de radiação está
relacionado com o comprimento da antena, ou seja quanto mais reduzida forem as dimensões físicas
da antena, comparativamente ao comprimento de onda que se pretende utilizar, pouco eficiente a
antena se torna. Em antenas curtas, a potência é dissipada mais sob a forma de calor do que aquela
que é radiada. O comprimento de onda deve de ser, pelos menos, de igual dimensão ao comprimento
de onda.

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Campos de radiação e propagação: o princípio da pedra jogada numa lagoa, é o mais elucidativo
exemplo de campos de radiação e propagação.

As ondas produzidas no meio de uma massa líquida pelo lançamento de uma pedra, e após esta
afundar na massa líquida ondas continuam a se propagar. A pedra e sua queda, não são necessárias à
manutenção das ondas, mas foram prementes à sua criação, cessou a causa (queda da pedra), porém o
efeito (propagação de ondas) teve seu prosseguimento, independente daquela ter cessado.

As linhas de fluxo, concêntricas em forma de ondas transportam energia, a este deslocamento define-
se como propagação. A energia contida nas ondas chama-se energia radiada ou Campo Distante
(analogamente no caso da massa líquida - água), a água espirada (de espiras/círculos) acelerada pelo
impacto da pedra e, em volta dela, para efeito de analogia pode ser definida Campo Próximo (ou
reactivo).

Campo próximo – ou reactivo (puramente imaginário):

  I i 2 dl 2 sin 2 (θ )  j    I 2 dl 2 sin (θ ) cos (θ )  j β 2 j 


P =
 32π ωε
2  − 5 
 r  
( )
+u r +  i

2
16π ωε
 3 + 5 
 r r  
( +u )
θ

 I i 2 dl 2 sin 2 (θ )  β 3  

Campo distante (puramente real), P =  2  2  ( +u )
r
 32π ωε  r  

Parâmetros que caracterizam uma antena:

Directividade, concentração de energia num determinado ângulo sólido;

Ganho, é proporcional a eficiência;

Diagrama de radiação, permite visualizar o comportamento da antena;

Polarização;

Área efectiva;

Temperatura da antena;

Largura do feixe;

Eficiência da antena;

Eficiência do feixe;

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As antenas para poderem radiar têm que estar ligadas ao emissor (receptor, porque existe a
reciprocidade) por linhas de transmissão. Para evitar que haja parte da potência reflectida para o
emissor, as linhas tem que estar adaptadas. As antenas como radiam ondas electromagnéticas,
permitem o envio de sinais de forma coerente e fiável.

Directividade - uma antena não radia uniformemente em todas as direcções. A variação da


intensidade de radiação com a direcção espacial é descrita pela função de directividade, D (θ , φ ) , da
antena.

Veja-se em primeiro lugar o conceito de ângulo sólido. Como sabemos, um arco de uma
circunferência subentende um dado ângulo. Por exemplo, o arco de circunferência de comprimento
rθ subentende o ângulo θ , em que r é o raio da circunferência. O comprimento total do arco é
2π r , referente ao ângulo total 2π (rad). Da mesma forma, uma área S numa superfície esférica
subentende um ângulo sólido Ω (não confundir com o símbolo da resistência, pois não tem nada a

haver). Considerando o elemento infinitesimal de área, d s = r 2 sin (θ ) dθ dφ = r 2 d Ω .

Em que dΩ é então o ângulo sólido subentendido pela área ds . Como a área da esfera é 4π r 2 , o
ângulo sólido total subentendido pela esfera é 4π esterradianos ou radiano ao quadrado.

Relacionando com a tensão em circuito aberto da antena receptora Voc , tem-se Voc = E i .l e em que

Voc é a tensão nos terminais da antena em circuito aberto, E i o campo eléctrico incidente na antena
e l e o comprimento eficaz. O comprimento eficaz de uma antena linear recebendo uma onda de uma
dada direcção é a razão entre a amplitude da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a
amplitude do campo eléctrico na direcção da polarização da antena. Sabe se que para o dípolo
( )
l = dl sin (θ ) +u θ .
e

Ganho – A potência de alimentação, pi, é a potência que chega aos terminais de uma antena, quando
esta está a funcionar como emissora. A potência total radiada é uma fracção da potência de entrada.

Polarização - é a curva "traçada" pela extremidade do campo eléctrico, ao longo do tempo, num
determinado ponto do espaço, colocado na direcção de propagação. Consideremos uma onda a
propagar-se na direcção do eixo dos yy (ou kk) e com o campo eléctrico perpendicular à direcção de
propagação (eixo dos xx ou ii).

  
( )
E = E x + E z = E +u x + E +u z ( ) ( ) ( )
= E +u i + E +u k = Ex i + Ez k

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Se as duas componentes do campo eléctrico tiverem a mesma amplitude, frequência e fase o ponto
do campo eléctrico segue uma linha. Neste caso a onda está polarizada linearmente (fig. I.2a). Se, por
outro lado, as componentes do campo tiverem amplitudes e fases diferentes, a onda diz-se polarizada
elipticamente (fig. I.2b). Um caso particular da polarização elíptica é a polarização circular (fig.
I.2c), que é obtida quando as amplitudes das duas componentes do campo são iguais mas as fases
diferem de 90°.

Figura I.2

Figura I.3 - Polarização da onda electromagnética

Diagrama de radiação é uma das características mais importantes da antena, e é uma representação
gráfica da distribuição da potência (intensidade de campo) em função da direção espacial (diferentes
 
direcções angulares). Normalmente considera-se o campo eléctrico, Ea , e o vector de Poynting, P .
As expressões a utilizar dependem da antena que pretenda fazer a representação gráfica.
 
Os diagramas de radiação podem ser representados num plano que nós dá a variação de E ou P
com uma das coordenadas r , θ ou φ e mantendo-se as outras duas constantes.
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Diagrama de radiação do dípolo colocado na horizontal

Figura I.4 - Diagrama de radiação do dípolo colocado na vertical

Elemento infinitesimal linear (dípolo eléctrico) - comprimento da antena é muito menor que o
comprimento de onda, serve como base para estudar antenas mais complexas. A corrente é constante,
porque ela é tão pequena tão pequena, que a corrente praticamente não varia da extremidade para o
centro. É uma antena com eficiência baixa. O sistema formado de duas cargas eléctricas de valores
absolutos iguais e de sinais opostos (+q e -q), separadas por uma distância d. Essa distribuição de
cargas muito simples, tem muita importância no electromagnetismo porque pode ser usada como
modelo para várias situações de interesse.

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É um elemento radiador com corrente uniformemente distribuída no seu comprimento


 I = I 0 cos (ω t )  e tem um comprimento (l ) curto perante o comprimento de onda: l << λ
λ
(critério usual: l< )-
10

Figura I.5 - Elemento radiador com corrente uniformemente distribuída no seu comprimento

Comprimento eficaz de uma antena linear recebendo uma onda de uma dada direcção é a razão
entre a amplitude da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a amplitude do campo
eléctrico na direcção da polarização da antena.

Antena isotrópica –

Antena curta – Tem um cumprimento finito e curto. O comprimento da antena continua a ser muito
menor que o seu comprimento de onda, logo continua a ser uma antena pouco eficiente. A grande
diferença para o dípolo infinitesimal, é que a variação da corrente ao longo da antena varia de forma
linear, sendo que é nula nas extremidades, e máxima no centro. Não é necessário conhecer a
distribuição de correntes ao longo da antena, pois esta é sinusoidal (ao invés de uma distribuição de
corrente ser uma onda estacionária). A única condição que se impões é o diâmetro da antena deve de
ser inferior a λ 200 .

Antena monopólo - também chamada antenas vertical, são muito utilizadas desde a frequência MF
(medium frequency) até as frequências VHF (very high frequency). Existem vários tipos e formas de
modelo deste tipo de antena, como a antena de um quarto de onda. Este tipo de antena é muito
utilizada actualmente, devido o padrão da radiação multidirecional no plano horizontal, isso
significa, que ela não precisa ser reorientada para manter os sinais constantes, quando há uma
mudança no seu posicionamento, como em walk talks, carros de polícia e etc. Outra característica
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dessas antenas, é que diferente dos sinais que são direccionados para cima em algumas antenas, ela
não perde parte do sinal, pois o direcciona horizontalmente, ou seja, ao direccionar o sinal para
vertical, quando ele chega na ionoesfera, dependendo da sua frequência, ele não será reflectido, ou
seja será perdido pelo espaço. Para conhecer a distribuição das corentes ao longo da antena, é
necessário utilizr as equações de maxwel, que resolvem as condições de fronteira da antena.

Antena (dípolo eléctrico) de meio onda é um sistema de dois segmentos metálicos alinhados, cujo
λ
comprimento total é , não considerando o efeito das pontas, pois se considerarmos, é necessário
2
acrescentar mais 5% ao comprimento calculado. Numa instalação típica, a antena é alimentada ao
centro com um cabo balanceado de 75 Ω , o que nos permite ter um bom acoplamento com os 73 Ω
do centro da antena. Se pretendermos utilizar um cabo coaxial, liga-se o condutor central a uma das
extremidades do dípolo, e a malha (do mesmo cabo) liga-se a outra extremidade. A utilização do
cabo coaxial resultará numa certa ineficiência, uma vez que estamos a utilizar uma linha balanceada
(dípolo) com uma linha não balanceada. Ra atenuar essas perdas, utiliza-se um balun (adaptadores de
impedância, e também chamado de simetrizador) e que mais não é do que um transformador de RF –
relacionando espiras do primário com o secundário – de balanceado para não balanceado. A corrente
pode ser considerada como estando distribuída de forma sinusoidal ao longo do comprimento da
antena, sendo nula na extremidade, e máxima na origem (ponto médio, de alimentação).

Antenas filamentares - são as mais comummente utilizadas nos sistemas de comunicação portáteis
por serem simples e de baixo custo. Conhecidas como dípolos de vários comprimentos podem ser
utilizados como elementos estruturais básicos para formar uma cadeia ou esquemas de diversidade.
Antenas em espiras podem ser utilizadas nos terminais por ter funcionamento em estruturas planas.

Antenas Yagi-Uda – consistem num dípolo condutor alimentado, e vários dípolos paralelos sem
alimentação, colocados sobre um eixo. A orientação dos dípolos paralelos permite uma direcção
máxima de radiação desejada. O dípolo que se encontra atrás designa se por reflector, e os da frente
são designados por directores. O alimentado é designado por excitador. O dípolo reflector (o que está
atrás) funciona como atenuador das ondas incidentes pelas “costas”. Os dípolos directores tem como
função à de aumentar a directividade, e por arrasto, o seu ganho (pois é directamente proporcional),
pois diminui a largura do feixe. A distância que separa os directores é constante e é para permitir
somar as fases dos campos (sendo essa a razão do aumento da directividade da antena).

Antenas de ondas estacionárias – quando a linha de transmissão é mal terminada, a potência que
não é absorvida a carga é reflectida de volta para o gerador. A quantidade de potência reflectida é
proporcional à quantidade de desadaptação da carga.

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Antenas de ondas progressivas – consistem (falta me inspiração…)

Área da antena, representa a área equivalente onde a potência é extraída da onda incidente e entregue
à carga.

Área eficaz (abertura efectiva) da antena, representa a área equivalente onde a potência é extraída da
onda incidente e entregue à carga, supondo-se a poliração adaptada.

Área eficaz máxima, supõe transferência máxima de potência da onda incidente para os terminais da
antena receptora.

Área re-radiaçao da antena, (falta me inspiração…)

Área de perdas da antena, representa (falta me inspiração…)

Área captura da antena, associado à potência total captada na antena, que será a soma das áreas
efectivas, com as perdas devido a re-radiação.

Existem duas formas para a propagação duma onda de um ponto emissor a um ponto receptor. Uma
é conhecida como Propagação Guiada e está tipicamente associada à propagação em cabos. A
outra é conhecida como Propagação em Espaço Livre e está tipicamente associada às comunicações
rádio.

Propagação por dispersão – consiste no direccionamento das antenas (emissoras e receptoras) para
uma zona intermédia acima do horizonte, numa gama de frequência na ordem dos UHF.

Propagação por duetos – consiste na criação de uma “guia de onda” virtual, que mantém a onda
dentro dessa guia. Esta guia é criada pelo vapor de água na atmosfera. A gama de frequência é
UHF e VHF.

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Folha de exercício 01 – Cálculos introdutórios

( . A) − ∇ . A
       2 
Exercício 1.01 - Verifique as seguintes expressões: ∇ x ∇ x A = ∇ ∇ ( )

Resolução 1.01) Vou fazer por partes de forma a ser mais fácil acompanhar. Assim vou começar pela
 
intensidade do campo magnético, ∇ x A (operador rotacional, que transforma um campo vectorial
noutro campo vectorial):

u i u j u k i j k
   ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az


rot A para coordenadas cartesianas
 
   ∂ ∂   ∂ ∂   ∂ ∂ 
∂z   ∂z
( ) ∂x 
( )
∇ x A =  Az − Ay  +u i +  Ax − Az  +u j +  Ay − Ax  +u k
 ∂y  ∂x ∂y 
( )

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agora vou fazer o 1º membro completo:

u i u j u k
   ∂ ∂ ∂
(
∇x ∇xA = ) ∂x ∂y ∂z
 ∂ ∂  ∂ ∂   ∂ ∂ 
 Az − Ay   Ax − Az   Ay − Ax 
 ∂y ∂z   ∂z ∂x   ∂x ∂y 

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    ∂  ∂ ∂  ∂∂ ∂ 
( )
∇ x ∇ x A =   Ay − Ax  −  Ax − Az   +u i + ...
 ∂y  ∂x ∂y  ∂z  ∂z ∂x  
( )
∂ ∂ ∂  ∂ ∂ ∂ 
... +   Az − Ay  −  Ay − Ax   +u j + ...
 ∂z  ∂y ∂z  ∂x  ∂x ∂y 
( )
∂  ∂ ∂  ∂  ∂ ∂ 
... +   Ax − Az  −  Az − Ay   +u k
 ∂x  ∂z ∂x  ∂y  ∂y ∂z 
( )

    ∂ 2 ∂2   ∂2 ∂2 
(
∇ x ∇ x A = )
 ∂x∂y
Ay − 2 Ax  −  2 Ax −
∂y   ∂z ∂x∂z
Az  

( +u ) + ...
i

 ∂ 2 ∂2   ∂2 ∂2 
... + 
 ∂y∂z
Az − 2 Ay  −  2 Ay −
∂z   ∂x ∂x∂y
Ax  

( +u ) + ...
j

 ∂ 2 ∂2   ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az  −  2 Az −
∂x   ∂y ∂y∂z
Ay   +u k

( )

    ∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2 
(
∇x ∇x A = )
 ∂y∂x
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az  i + ...
∂x∂z 

 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x
Ax  +u j + ...
∂x∂y 
( )
 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay  +u k
∂y∂z 
( )

Agora que já conclui o 1º membro, vou passar ao 2º. E este também o vou fazer por partes.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

div A para coordenadas cartesianas
  

O coeficiente do 1º termo do 2º membro é: ∇ .   ∂
A = div A =
∂x
Ax +

∂y
Ay + Az

∂z
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O operador utilizado é o divergente, que transforma um campo vectorial num escalar.

O 1º termo completo do 2º membro é:

.
    ∂ ∂ ∂  ∂
( A) =  ∂x ; ∂y ; ∂z   ∂x Ax + ∂∂y Ay + ∂∂z Az 
∇ ∇

( . A) =  ∂∂x  ∂∂x Ax + ∂∂y Ay + ∂∂z Az  ( +u ) + ...


    
∇ ∇ i
 

∂ ∂ ∂ ∂ 
... +   Ax + Ay + Az   +u j + ...
 ∂y  ∂x ∂y ∂z  
( )
∂  ∂ ∂ ∂ 
... +   Ax +
 ∂z  ∂x ∂y
Ay + Az   +u k
∂z  
( )

( . A) =  ∂∂x 
   2
∂2 ∂2
∇ ∇ 2
Ax +
∂x∂y
Ay +
∂x∂z 
( )
Az  +u i + ...

 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂y
Ax + 2 Ay +
∂y ∂y∂z 
( )
Az  +u j + ...

 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax +
∂y∂z
Ay + 2 Az  +u k
∂z 
( )

O 2º termo do 2º membro é um operador Laplaciano, que tanto pode ser aplicado a campos escalares
quer a vectoriais e é:

lap A para coordenadas cartesianas
Já calculado 
Já calculado  
   

 
 
 
 2
∇ . 
( . )
  2
(
 2
) ( )
A = lap A = ∇ ∇ A − ∇ x ∇ x A = ∇ Ax +u i + ∇ Ay +u j + ∇ Az +u k ( )
 2
( )

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 2
. A =  ∂∂x   i +  ∂ Ay + ∂ Ay + ∂ Ay  +u j + ...
2
∂2 ∂2 2 2 2
∇ 2
Ax +
∂y 2
Ax +
∂z 2
Ax 

( )
+ u  2
 ∂x ∂y 2 ∂z 2


( )
 ∂2 ∂2 ∂2 
... +  2 Az + 2 Az + 2 Az  +u k
 ∂x ∂y ∂z 
( )

( . ) .
    2   ∂ 2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
∇ ∇ A −∇ A =  2 Ax +
 ∂x ∂x∂y
Ay + 
Az  +u i + 
∂x∂z 
( )
 ∂x∂y
Ax + 2 Ay +
∂y
Az  +u j + ...
∂y∂z 
( )

 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax +
∂y∂z ∂z 
( )
Ay + 2 Az  +u k −  2 Ax + 2 Ax + 2 Ax  +u i − ...
 ∂x ∂y ∂z 
( )

 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
 ∂x ∂y ∂z 

( )
... −  2 Ay + 2 Ay + 2 Ay  +u j −  2 Az + 2 Az + 2 Az  +u k
 ∂x ∂y ∂z 
( )

( . A) − ∇ . A
       2 
Tudo junto, fica ∇ x ∇ x A = ∇ ∇ ( )

    ∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2 
(
∇x ∇x A =
 ∂x∂y
)
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az  +u i + ...
∂x∂z 
( )
 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x ∂x∂y 
( )
Ax  +u j + ...

 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay  +u k
∂y∂z 
( )

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    ∂ 2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
( )
∇ x ∇ x A =  2 Ax +
 ∂x ∂x∂y
Ay + Az  +u i + 
∂x∂z   ∂x∂y
( )
Ax + 2 Ay +
∂y
Az  +u j + ...
∂y∂z 
( )
 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax +
∂y∂z ∂z 
( )
Ay + 2 Az  +u k −  2 Ax + 2 Ax + 2 Ax  +u i − ...
 ∂x ∂y ∂z 
( )
 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 
∂z 
( )
... −  2 Ay + 2 Ay + 2 Ay  +u j −  2 Az + 2 Az + 2 Az  +u k
 ∂x ∂y  ∂x ∂y ∂z 
( )

   ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A =
∂x∂y
) ( ) ( )
Ay +u i − 2 Ax +u i − 2 Ax +u i +
∂y ∂z ∂x∂z
( )
Az +u i + ... ( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
( ) ∂z
( )
Az +u j − 2 Ay +u j − 2 Ay +u j +
∂x
( )
∂x∂y
( )
Ax +u j + ...

∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
( ) ∂x
( )
Ax +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k +
∂y
( )
∂y∂z
Ay +u k ( )

Selecionando os termos que se anulam:

   ∂2 2 2 2
 i + ∂ Ay +u i + ∂ Az +u i + ∂ Ax +u j + ...
(
∇x ∇x A =
∂x 2
)
Ax + u
∂x∂y
( ) ∂x∂z
( )
∂x∂y
( ) ( )

∂2 2 2 2 2
 j + ∂ Az +u j + ∂ Ax +u k + ∂ Ay +u k + ∂ Az +u k − ...
... +
∂y 2
Ay + ( )
u
∂y∂z
( )
∂x∂z ∂y∂z
( ) ∂z 2
( ) ( )

∂2 2 2 2
 i − ∂ Ax +u i − ∂ Ax +u i − ∂ Ay +u j − ...
... −
∂x 2
( )
Ax + u
∂y 2
( ) ∂z 2
( )
∂y 2
( )

∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂z
( )
∂x

( )
∂y

∂z
( )
... − 2 Ay +u j − 2 Az +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k

( )

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   ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A =
∂x∂y
)Ay +u i + ( )
∂x∂z
Az +u i + ( )
∂x∂y
Ax +u j + ( )
∂y∂z
Az +u j +
∂x∂z
( )
Ax +u k + ... ( )

∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
( ) 
( )
Ay +u k − 2 Ax +u i − 2 Ax
∂y ∂z
( )

∂x
( )
+u i − 2 Ay +u j − ...

∂2 ∂2 ∂2
∂z
( )

∂x

( )
... − 2 Ay +u j − 2 Az +u k − 2 Az +u k
∂y
( )

Aproveitando o calculo obtido na página 11:

    ∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2 
(
∇x ∇x A = )
 ∂y∂x
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az  +u i + ...
∂x∂z 
( )
 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x ∂x∂y 
( )
Ax  +u j + 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay  +u k
∂y∂z 
( )

 
Com o que me sobrou de ∇ ∇ .
( )
 
A − ∇ . 
2
A , vou selecionar os termos que se anulam:

 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2   ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
 Ay − 2
Ax − 2
Ax + Az  + ( )

u i +  Az − 2
Ay − 2
Ay + ( )
Ax  +u j + ...
 ∂y∂x ∂y ∂z ∂x∂z   ∂y∂z ∂z ∂x ∂x∂y 

 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
... + 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay  +u k
∂y∂z 
( )
=

∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂y∂x
Ay i +
∂x∂z
Az i +
∂x∂y
Ax j +
∂y∂z
Az j +
∂x∂z
( )
Ax +u k +
∂y∂z
( )
Ay +u k − ...

∂2 2 2 2 2 2
 i − ∂ Ax +u i − ∂ Ay +u j − ∂ Ay +u j − ∂ Az +u k − ∂ Az +u k
... −
∂y 2
Ax +( )
u
∂z 2
( ) ∂x 2
( ) ∂z 2
( )
∂x 2 ∂y 2
( ) ( )
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 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 
⇔ 
 ∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y ∂y∂z
Ay  +u k

( ) = ...

∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... =
∂x∂z
( )
Ax +u k +
∂y∂z
( )
Ay +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k
∂x ∂y
( ) ( )

0 = 0 c.q.d.

Resolução 1.01b)

∇ . (∇ x A ) = 0 . Trata-se do divergente do rotacional, e de facto é nulo. Vou
or isso condirmar. Sabe-se que nas coordenadas cartesianas (utilizando um operador rotacional, que
transforma um campo vectorial noutro campo vectorial) é

u i u j u k i j k
   ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az


rot A para coordenadas cartesianas
 
    ∂ ∂  ∂ ∂   ∂ ∂ 
∂z ∂z
( )
∇ x A = rot A =  Az − Ay  +u i +  Ax − Az  +u j +  Ay − Ax  +u k
∂y ∂

x  ∂x ∂y 
( ) ( )
  

     


∂ ∂ ∂
⇒ Ax ⇒ Ax = 0 ⇒ Ay ⇒ Ay = 0 ⇒ Az ⇒ Az = 0
∂x ∂y ∂z


div A para coordenadas cartesianas
  
 
Como div A = ∇ .  ∂
A=
∂x
Ax +

∂y
Ay + Az ,

∂z

logo ∇ . (∇ x A ) = 0
O operador divervente, transforma um campo vectorial num escalar.
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Exercício 1.02 - Escreva em notação fasorial os seguintes campos:



a) ( ) (V m )
E = 5 cos (ωt − β y + α ) +u i
  π  π
b) H = 3 cos  ωt − β z +  ( +u ) + 4 cos  ωt − β z +  ( +u )
i j ( A / m)
 4  3

Resolução 1.02a) Sabendo que para passar da forma escalar para a forma fasorial:

A cos ( ω0t + ϕ ) ←

→ Ae jϕ
 ⇔ 2 A cos (ω0t + ϕ ) ←

→ Ae jϕ

O factor 2 aparece para que o módulo do complexo, no domínio da transformada, seja o valor
eficaz (raiz quadrada do valor médio da potencia), que no caso de uma função sinusoidal se relacione
com a amplitude A do sinal, do modo apresentado na transformada. 5 é a amplitude máxima.

Como estamos a trabalhar com valores máximos, temos

    
ϕ


E = 5 cos ω
A  t + (
ωt

 
 ( )
− β y + α ) +u i 
←→
 E = 5 e + j ( − β y +α )

A
( )
+u i (V / m )
 0 ϕ 


E = 5e (
− j β y −α )
+u i ( ) (V / m )

Se fosse com o vector de Poynting, era necessário multiplicar com o valor 2 , pois temos que
apresentar o valor eficaz. Esta informação vai ser utilizada na resolução do exercício 3c) da folha 4.

  π  π
Resolução 1.02b)
 4
( )
H = 3 cos  ωt − β z +  +u i + 4 cos  ωt − β z +  +u j
 3
( ) ( A / m)

 π
 π   − j β z − 
→ 3e  4 
3 cos  ωt − β z +  ←
 4
 π
 π   − j β z − 
→ 4e  3 
4 cos  ωt − β z +  ← 

 3
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 π  π

( ) ( )
j  ωt − β z +  j  ωt − β z + 
H = 3e  4
+u i + 4e  3
+u j
 π  π

( ) ( )
− j β z −  − j β z − 
H = 3e  4 
+ u i + 4e  3
+u j ( A / m)


Exercício 1.03 - Obter o valor instantâneo do campo: E = (1 + j ) e j β ( +u )
θ (V / m )

1 π
arctg   j
1
Resolução 1.03) 1 + j = 1 + 1.e = 2.e 4

 
j ( − β .r )  π 
( 
1+ j) e
←


 2 cos  ωt − β .r + 

 Módulo  4

j( − β . r ) j( − β . r )
e


Parte real
+ je

  Argumento de θ 
Parte imaginaria

π  π
 
( ) ( )
j − j  β .r − 
E = 2.e 4 .e − j β .r +u θ ⇔ E = 2.e  4  +u θ (V / m )

  π
E = 2 . cos  ωt − β .r +  +u θ
 4
( ) (V / m )

Exercício 1.04 - Sabendo que uma determinada densidade de corrente dá origem ao seguinte
potencial

vector:

 0, 5  2π  sin 2 (θ )  2π 
A=
r
. cos  ωt − β .r +


 +u r +
7 
( )
r
. sin  ωt − β .r +
 7 

 +uθ − ... ( )
0,3 sin (θ )  4π 
... −
r
. cos  ωt − β .r +


( )
 +u φ
5 

Determine o Campo Electromagnético radiado.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 22/309

Resolução 1.04) Em vez de se lidar directamente com os campos eléctricos e magnéticos, para
simplificar o cálculo, lida-se com os Potenciais de Vector Magnético.

É dado em coordenadas esféricas (no espaço) e nos tempos (tendo assim 4 variáveis), e é preciso
passar para uma notação fasorial. E para conseguir isto (o de passar dos tempos para as frequências,

as variáveis de espaço mantém-se) vou passar o Potencial Vector Magnético, A , para o domínio de
Steinmetz.

 0, 5  2π  sin 2 (θ )  2π 
A=
r
. cos  ω t − β .r +


( )
 +u r +
7  r
. sin  ωt − β .r +
 7 

 +uθ − ... ( )
0,3 sin (θ )  4π 
... −
r
. cos  ωt − β .r +

( )
 +u φ
5 

 2π 
0,5  2π  
→ 0,5 e 
− j  β .r − 
Como . cos  ωt − β .r + 
 ←
7 
r  7  r

Para utilizar a transformada de Steinmetz não posso ter senos!

π  π
E sei que sin (α ) = cos  − α  , e sendo neste caso α = ωt − β .r − , fica
2  5

 π π  π   7π 
sin  ωt − β .r −  = cos  −  ωt − β .r −   = cos  ωt + β .r + 
 5 2  5   10 

  7π    7π 
Como cos (θ ) = cos ( −θ ) , então fica cos  −  ωt + β .r +   = cos  −ωt − β .r − 
  10    10 

sin 2 (θ ) sin 2 (θ ) − j  β .r + 10 



 7π  

Fica . cos  ωt − β .r −  ←
 .e
r  10  r

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 23/309

0,3 sin (θ )  4π 
No 3º termo tenho −
r
.cos  ωt − β .r −
 5 

( )
 +uφ , e como não posso ter − no início, fica:

0, 3 sin (θ )  4π  0,3 sin (θ )   4π 


− . cos  ωt − β .r +  = .  − cos  ωt − β .r + − π 
r  5  r   5 

0,3 sin (θ )  4π  0,3 sin (θ )  π


− . cos  ωt − β .r +  = − . cos  ωt − β .r − 
r  5  r  5

Como “ − β r ” já é negativo, não há necessidade de fazer cos (θ ) = cos ( −θ ) , por isso fica:

0,3 sin (θ ) 0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5 


π
 π  

− . cos  ωt − β .r −  ← − .e
r  5 r

 r + sin (θ ) . sin  ωt − β .r + 2π  +u θ − ...


 0, 5 2
 2π 
Assim: A =
r
. cos  ωt − β .r +


7 
+ u ( )
r



7 
( )
0,3 sin (θ )  4π 
... −
r
. cos  ωt − β .r +


 +u φ
5 
( )
Na forma fasorial é:

 0,5 − j  β .r − 27π  sin 2 (θ ) − j  β .r + 10  0,3 sin (θ ) − j β .r + 5 


7π π

A=
r
.e  
( )
+u r +
r
.e ( )+u θ +
r
.e ( )
+u φ

Ou seja no 1º termo não foi preciso ter cuidados de maior, no 2º tive que transformar um seno em
cosseno, e no 3º termo, não podia ter o termo negativo.

  
 B ∇ x A
Agora preciso de determinar a Intensidade de Campo Magnético, dado por H = = , e tendo
µ µ

por Coordenada Esféricas os versores u r ; u θ ; u φ (ou r ; θ ; φ ). Utilizando o Slide I12 do Prof.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 24/309

JARA sei que a densidade de fluxo magnético é dado pelo operador rotacional sobre o vector
potencial magnético:
   
B = rot A = ∇ x A

 1  ∂ ∂  1 1 ∂ ∂ 
B= 
r sin (θ )  ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ 
( )
Aθ  +u r + 
r  sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ )  +u θ + ...
∂r 
( )
1 ∂ ∂ 
... +  ( rAθ ) −
r  ∂r ∂θ
Ar  +u φ

( )

Ou seja, a definição do Campo Magnético é o Rotacional do vector Potencial Magnético, com


direcção e sentido de r.

0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5 


π
Assim, e aqui muito cuidado, vou fazer por partes. Sei que o Aφ é
r
.e +u φ . ( )

 1  ∂ ∂ 
Tenho realçado no quadrado a vermelho, B = 
r sin (θ )  ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ 
( )
Aθ  +u r + ...

  π  
 ∂  sin (θ ) .  0,3 sin (θ ) .e  5    − ∂ Aθ  +u r + ...
 1  

( )
− j β .r +
Fica B=
r sin (θ )  ∂θ    
   r   ∂φ 

sin 2 (θ ) − j  β .r + 10 


Para o Aθ , tenho .e , fica por isso:


r

 1  ∂   0,3 sin (θ ) − j β .r + π5    ∂  sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π   


B= 
r sin (θ )  ∂θ
 sin (θ ) . 
 
.e  
 − 
  
.e   
( )
 +u r + ...

   r   ∂φ  r 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 25/309

Resolvendo, e só esta parte, e colocando as constantes fora, é:

  π

 0,3.e  5  ∂ ( sin (θ ) ) sin (θ ) − j  β .r + 10  ∂
− j  β .r +  2 7π 
2 
 1 
B= 
r sin (θ )  r ∂θ

r
.e
∂φ 
( )
(1)  +u r + ...
 

Como a derivada de uma constante é zero, fica:

 
  π 
 0, 3.e  5  ∂ ( sin (θ ) ) sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  ∂
− j  β .r +  2
 1 
B= 
r sin (θ )  r ∂θ

r
.e
∂φ 
( )
(1)  +u r + ...

 
 =0

 =0 

  π

  0,3.e  5  ∂ ( sin 2 (θ ) ) 
− j β .r +

B= 2
r sin ( )
θ ∂θ  ( )
+u r + ...
 
 


Como sin 2 (θ ) = 2 sin (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ

 
− j β .r +
π

  0, 3.e  5  
B= 2 ( )
2 sin (θ ) cos (θ )  +u r + ...
 r sin (θ ) 
 

 
− j β .r +
π

  0, 6.e  5  
B=
r 2 ( )
cos (θ )  +u r + ...
 
 

 2π 
0,5 − j  β .r − 7
Agora para os outros termos, sei que o Ar é
r
.e


( +u )
r , e que Aφ é

0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5 


π

r
.e ( ) +u φ . Fica:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 26/309

 1  1 ∂ ∂ 
B = ... +  

Ar − ( rAφ )  
 ( +u ) + ...
θ
 r  sin (θ ) ∂φ ∂r  

1 1 ∂  0,5 − j  β .r − 7   ∂   0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5    


 2π   π

B = ... +  
r  sin (θ ) ∂φ  r
.e − r
 ∂r   r
.e
 ( )
   +u θ + ...
      

Resolvendo, e só esta parte, e colocando as constantes fora, mas tendo o


cuidado que o expoente tem lá a nossa variável, é:

  
   
  1  1 0,5 − j  β .r − 27π  ∂ ∂   π
  
( )
− j  β . r + 
B = ... +   .e (1) − ( 0,3 sin (θ ) )  e  5     +u θ + ...
 r  sin (θ ) r ∂φ ∂r   
   
 = 0

  =0  

  0, 3 sin (θ )   π   − j  β .r + 5  
'  π
B = ... − 
r  − j  β .r + 5   .e
   r
( )
 +u θ + ...
 

  0,3sin (θ ) − j  β .r +  
 π
B = ... − 
 r
( − j ( β + 0 )) .e  5


( )
 +u θ + ...

 0, 3 sin (θ ) − j  β .r + 5  


π

B = ... −  − j β
 r
.e ( )
 +u θ + ...


  0,3 sin (θ ) − j  β .r + π5  
B = ... +  j β
r
.e  
( )
 +u θ + ...
 

 1  ∂ ∂ 
Para o 3º termo, tenho que: B = ... +   ( rAθ ) −
 r  ∂r ∂θ
Ar   +u φ .

( )

sin 2 (θ ) − j  β .r + 10 


7π   2π
0,5 − j β .r − 7 
E sabendo de que Aθ , tenho .e , e que o Ar é .e , fica
r r
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 27/309

1  ∂   sin (θ ) − j  β .r + 10    ∂  0,5 − j  β .r − 7   
2  7π   2π 

B = ... +   r 

r  ∂r 
.e  −
 


.e
 ( )
  +u φ
 
r   ∂θ  r 

 
 
∂  r − j  β .r + 10   0,5 − j  β .r − 7  ∂
 7π   2π 
 1 2 
B = ... +  sin (θ )  .e
r 
∂r  r
−

.e
∂θ

( )
(1)  +u φ
 r
 
 =0

 =0 

1 2 π   − j  β .r + 10  
'  7π 
  
B = ... +  sin (θ )  − j  β .r +   .e

r   5  r  ( )
 +u φ

1 2 
 7π 

( )
− j  β .r +
B = ... +  sin (θ ) ( − j ( β + 0 ) ) .e  10 
 +u φ
r  

  β sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  
B = ... +  − j
 r
.e  
( )
 +u φ
 

Assim tudo junto fica (utilizando o operador rotacional, que transforma um campo vectorial noutro
campo vectorial – ver 1ª equação de Maxwell):

    1  ∂ ∂ 
B = rot A = ∇ x A = 
r sin (θ )  ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ 
( )
Aθ  +u r + ...

1 1 ∂ ∂  1 ∂ ∂ 
... + 
r  sin (θ ) ∂φ ∂r 
( )
Ar − ( rAφ )  +u θ +  ( rAθ ) −
r  ∂r ∂θ
Ar  +u φ

( )

 
− j β .r +
π

  0, 6.e  5    0,3 sin (θ ) − j  β .r + π5  
B=
r 2 ( )
cos (θ )  +u r +  j β

 r
.e ( )
 +u θ + ...

   
 

 β sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  
... +  − j
 r
.e  
( )
 +u φ

 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 28/309

Ou então poderia ter fraccionado, nas suas componentes:


 ∂ Ar ∂  0, 5  2π  
Br = −
∂t
=− 
∂t  r
. cos  ω t − β .r +


  +u r
7 
( )
  0,5  2π  
'
 2π  
Br = −  .  ωt − β .r +  .  − sin  ωt − β .r +
7 t  7
  ( +u )
r
 r     
  0,5  2π  
Br = 
 r
. ( ω ) . sin  ωt − β .r +
 7 
( )


  +u r

Como o vector potencial magnético é:

 0,5  2π  sin 2 (θ )  π
A=
r
. sin  ωt − β .r +


 +u r +
7 
( ) r
. sin  ωt − β .r −  +u θ + ...
 5
( )
 



 

A r Aθ

0,3 sin (θ )  4π 
... + −
r
. cos  ωt − β .r +
 5

( )
 +uφ


 
A
φ

 1  ∂ ∂ 
Br = 
r sin (θ )  ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ 
( )
Aθ  +u r (utilizando a definição da página I12, JARA)

 
 

 1 ∂   0, 3sin (θ )  4π    sin (θ )
2
 π ∂  
Br =   sin (θ ) . −
r sin (θ )  ∂θ   r
. cos  ωt − β .r +

 −
5    r
.sin  ωt − β .r −  (1)  +u r
 ∂φ 
5 
( )
 
 
=0
 =0 
0,3  ∂  sin (θ )  
 2
 4π
Br = −  
r sin (θ )  ∂θ  r
. cos  ωt − β .r +
 5  

  − 0  +u r ( )

Nota - muito cuidado, pois não posso fazer isto

Pois não é a mesma coisa, o segundo é o “argumento” da derivada.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 29/309

 0,5 − j  β .r − 45π  sin 2 (θ ) − j  β .r − 5  0, 3 sin (θ ) − j  β .r + 10 


4π 7π

Fasorial: A=
r
.e  
( )
+u r +
r
.e ( )
+u θ + −
r
.e ( )
+u φ

EQ 4.1

  0, 3  4π  ∂ 
Br =  − 2
 r sin (θ )
.cos  ωt − β .r +


5  ∂θ
( sin 2 (θ ) )  +u r

( )


Como sin 2 (θ ) = 2 sin (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ

 0, 3  2 sin (θ ) cos (θ ) − j  β .r − 4π   0, 6  − j  β .r −  


 4π 

Br = −
r sin (θ )

 r
.e  5 


( )
+u r = − 2  cos (θ ) .e

r 
 5 
 ( )
 +u r
   


Agora Bθ :

∂  sin (θ ) π 
 2
∂ Aθ 
Bθ = −
∂t
=− 
∂t  r
. sin  ωt − β .r −   +u θ
 5 
( )
  sin 2 (θ )  π
'
 π 
Bθ = − 
 .  ωt − β .r −  .cos  ωt − β .r −   +u θ
5 t 5  
( )
 r  

  sin 2 (θ )  π 
Bθ = − 


 r
. (ω ) . cos  ωt − β .r −   +u θ
 5 
( )
 1 1 ∂ ∂ 
Bθ = 
r  sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ )  +u θ
∂r 
( ) (utilizando a definição da página I12, JARA)

1 1 ∂  0,5 − j  β .r − 5   ∂   0,3sin (θ ) − j β .r + 10    


 4π   7π 

Bθ =
  
r  sin (θ ) ∂φ  r
.e − r−
 ∂r  
.e    +u θ
 ( ) (conforme EQ 4.1)
   
r   

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 30/309


Agora Bφ :

 ∂ Aφ ∂  0,3 sin (θ )  4π 
Bφ = −
∂t
= − −
∂t  r
. cos  ωt − β .r +
 5 
( )

  +u φ

  0, 3 sin (θ )   4π   
Bφ = −  −
 r
.ω.  − sin  ωt − β .r +
  5  

   +u φ ( )

  ∂ ∂ 
Bφ = r  ( rAθ ) −
 ∂r ∂θ
Ar  +u φ

( ) (utilizando a definição da página I12, JARA)

1  ∂   sin (θ ) − j  β .r + 10    ∂  0,5 − j  β .r − 27π   


2  7π 

Bφ =   r 

r  ∂r   r
.e  −
  ∂θ

 r
.e  ( )
 +u φ
 
 (conforme EQ 4.1)
    

1 ∂   
 7π 

( )
− j  β .r +
Bφ =   r. sin (θ ) .e

2  10 
 − 0  +u φ
r  ∂r    - Cuidado que não posso “cortar” o “r”.
  

 7π 
− j  β .r + 
 sin 2 (θ ) .e  10 
∂ 
Bφ =
r  ∂r 
( )
 ( r )  +u φ


 
− j  β .r +
7π 
 
  sin 2 (θ ) .e  10  
Bφ = 
r
( )
( j β .r )  +u φ
 
 


 B
Voltando ao exercício, e como intensidade do campo magnético é H = , fica:
µ

  0, 6 − j  β .r +  
 π
 0,3 sin (θ ) − j  β .r + π5  
H =  2 cos (θ ) .e
µ r
 5 
( )
 +u r +  j β
µ r
.e  
 +u θ − ...( )
   

 j β sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  
... − 
 µr
.e  
( )
 +u φ


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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 31/309

 
 ∇ x H   
Agora o campo eléctrico, que é dado por E = e sei que ∇ x H = rot H – ver 2ª equação de
jωε
Maxwell. Utilizando os apontamentos do Prof. JARA sei que:

u i u j u k i j k
   ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x H = rot H = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az


rot H para coordenadas cartesianas
 
   ∂ ∂   ∂ ∂   ∂ ∂ 
∂z   ∂z
( )
∇ x H =  Az − Ay  +u i +  Ax − Az  +u j +  Ay − Ax  +u k
 ∂y ∂x 
( )
 ∂x ∂y 
( )

Mas se prestar atenção a equação obtida:

  0, 6 − j  β .r +    0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5  


 π π

 µr  ( )
H =  2 cos (θ ) .e  5   +u r +  j β
 µr
.e
 ( )
 +u θ − ... .
   

 j β sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  
... − 
 µ r
.e  
( )
 +u φ

 


O Campo Magnético, H , é me dado em Coordenada Esféricas, pois utiliza os versores u r ; u θ ; u φ
  
ou r ; θ ; φ . Assim sendo devo de utilizar o Slide I12 do Prof. JARA: ∇ x H = rot H

  1  ∂ ∂  1 1 ∂ ∂ 
∇xH=  ( sin (θ ) . Aφ ) −
r sin (θ )  ∂θ ∂φ 
( )
Aθ  +u r + 
r  sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ )  +u θ + ...
∂r 
( )
1 ∂ ∂ 
... +  ( rAθ ) −
r  ∂r ∂θ
Ar  +u φ

( )
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 32/309

 π
0, 6 − j  β .r + 
E sabendo de que Ar = 2 cos (θ ) .e  5 
µr

0,3 sin (θ ) − j  β .r + 5 


π

Aθ = j β .e
µr

j β sin 2 (θ ) − j  β .r + 10 


Aφ = − .e
µr

Fica:

  1 ∂   j β sin 2 (θ ) − j β .r + 710π    ∂  0,3 sin (θ ) − j  β .r + π5   


∇xH= 
r sin (θ )  ∂θ
sin (θ ) .  −
  µ r
.e  
 −  jβ
  ∂φ  µ r
.e  
( )
  +u r + ...

    

1 1 ∂  0, 6 − j  β .r +   ∂   j β sin (θ ) − j  β .r + 10    
 π 2  7π 

...   2 cos (θ ) .e  5   −  r  −

r  sin (θ ) ∂φ  µ r    µr
.e
  ( )
   +u θ + ...
  ∂r     

1 ∂   0,3 sin (θ ) − j  β .r + π5    ∂  0, 6 − j  β .r +   


 π

... +   r  j β
r  ∂r   µ r
.e  −
  ∂θ
 2 cos (θ ) .e
 µr
 5
 ( )
  +u φ
    

Cuidado, pois também não posso “cortar” variáveis dentro da função derivada, com a mesma
variável que está fora dessa função!

  1   j β sin 2 (θ ) − j  β .r + 7π   ∂ 
Continuando, ∇ x H =  −
r sin (θ )   µr
.e  10  
 ∂θ 
( )
sin (θ )  − ... +u r + ...
  

Cuidado, pois também não posso por as variáveis da derivada fora!!! Fica:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 33/309

 
 
  1  j β − j  β .r + 10   ∂

 0,3 sin (θ ) − j  β .r +   ∂
 π

∇xH=  −
r sin (θ )  µ r
.e 
 ∂θ
sin 3 (θ )  −  j β
 µr
.e  5   (1)  +u r + ...
 ∂φ ( )
   
  
 =0

 =0 

 
 
1  1  0, 6 − j  β .r +   ∂
 π
 j β s in 2
( θ )  ∂  r  − j  β .r + 7π    
...  
r  sin (θ )  µ r 2
cos (θ ) .e  5   (1) + 
 ∂φ µ
   e
∂r  r
 10 
( )
  +u θ + ...
 
      
  
 =0

 =0 

1  0,3sin (θ ) ∂  r  − j  β .r + 5    0, 6 − j  β .r + 5  ∂ 
 π  π

... +  j β
µ
 e
 




− 2
.e ( cos ( ) )  +u φ
θ ( )
r

∂r r 
   µr ∂θ 

Cuidado com o 2º e 3º termo!


E como sei que sin 3 (θ )  = 3 sin 2 (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ

  1   j β − j  β .r + 7π   
∇xH= −
 
r sin (θ )   µ r
.e  10   3 sin

2
(θ ) cos (θ )  ( +u ) + ...
r
 

1   j β sin (θ )      − j  β .r + 10  
2 '  7π 

...  
r   µ
 
 
− j  β .r +
10
 e
 r
( )
 +u θ + ...

1 
'
0,3 sin (θ )    π  π
π   − j  β .r + 5  0, 6 − j  β .r + 5 
... +  j β

r µ  −
 
j  β .r +  
5  r
e −
µr 2
.e ( − si n (θ ) ) ( )


+u φ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 34/309

   j β sin (θ ) cos (θ ) − j  β .r + 710π    j β sin 2 (θ ) 



7π 

( ) ( )
− j  β .r +
∇ x H = −3
 2
.e  


+ 
u r + 

( − j β ) e  10 
 +u θ + ...

 µ r   µ r 

 0,3 sin (θ ) 0, 6 sin (θ ) − j  β .r + 5  


 π π

( )
− j  β .r + 
... +  j β

( − jβ ) e  5  + 3
.e  +u φ

 µr µr 

Para o 2º e 3º termo, tenho que fazer j ( − j ) = − j 2 = 1 , ficando:

   j β sin (θ ) cos (θ ) − j  β .r + 710π    β 2 sin 2 (θ ) − j  β .r + 710π  


∇ x H = −3
 µr 2
.e  


+ 
u ( )
r + 
 µr
e  
 ( )
 +u θ + ...
   

 0,3β 2 sin (θ ) − j  β .r + π5  0, 6 sin (θ ) − j  β .r + π5  


... + 
 µ r
e  
+
µ r 3
.e  
( )
 +u φ

 

Assim o campo eléctrico é:

 − j 3β   7π  
 β2  2


7π 

( ) ( )
− j  β .r + − j  β .r +
   2
. 

sin (θ ) cos (θ ) .e  10 




+ 
u r + 

sin (θ ) .e  10 
 +u θ + ...

 ∇ x H  µ r   µ r  
E= =
jωε jωε

 0,3β 2  − j  β .r +    0, 6
 π
− j  β .r +   
 π
... + 
µ r
 sin (θ ) .e

 5
 +  3 sin (θ ) .e
  µ r
 5
 ( )
  +u φ
    

 − j 3β 

7π 
β2  2


7π 

( ) ( )
− j  β .r + − j  β .r +
 . sin (θ ) cos (θ ) .e  10 
 + 
u r  sin (θ ) .e  10 
 +u θ + ...
  µ r 2 
 µ r 



E= +
jωε jωε

 0,3β 2  − j  β .r +    0,6
 π
− j  β .r +   
 π


µ r
 sin (θ ) .e

 5
 +  3 sin (θ ) .e
  µ r
 5
 ( )
  +u φ
... +     
jωε

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 35/309

  −3β 

7π 
β2  2 

7π 

( ) ( )
− j  β .r + − j  β .r +
E =  2 . sin (θ ) cos (θ ) .e  10 
 +u r +  sin (θ ) .e  10 
 +u θ + ...
 µ r ωε  j µ rωε  
 
 
retirar o imaginario

 0,3β 2  − j  β .r +   
 π
0,6 − j  β .r +   
 π
... + 
j µ rωε
 sin (θ ) .e

 5
+
  j µ r 3ωε
sin (θ ) .e  5
 ( )
  +u φ
    

  −3β 

7π   − jβ 2  2  7π  

( ) ( )
− j  β .r + − j  β .r +
E =  2 sin (θ ) cos (θ ) .e  10 
 +u r +   sin (θ ) .e  10 
  +u θ + ...
 µ r ωε   µ rωε  
 

 − j 0,3β 2  − j  β .r +    − j 0, 6
 π
− j  β .r +   
 π
... + 
 µ rω ε
 sin (θ ) .e

 5
 +  3 sin (θ ) .e
  µ r ωε
 5
  +u φ
 ( )
   

Exercício 1.05 - Considere um dípolo infinitesimal de corrente I e de comprimento dl, colocado na


origem, fazendo um ângulo com o eixo dos z de θ ' e com o eixo dos x de φ ' . Determine o campo
distante radiado.

Resolução 1.05) O dípolo infinitesimal – ver definição na página 10.

Mas como me é dito que o dípolo não está perpendicular aos eixos,

Figura I.5 – Dipolo inclinado.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 36/309

O comprimento do dípolo é, em notação matemática, l dl µ I .e− j β .r


A=
4π ∫ r ( dx '; dy '; dz ')
(ou dl l ). E dl é ( dx '; dy '; dz ') dl


( ) ( )
A = Ax +u i + Ay +u j + Az +u k ( )

A relação entre o sistema que utiliza coordenadas dlx l = dl l sin (θ ')  cos (φ ')  = dx l
esféricas e coordenadas rectangulares é
dl y l = dl l sin (θ ') sin (φ ')  = dy l
Nota - está definição será revista no código em Matlab, dl z l = dl l cos (θ ')  = dz l
página 49.
Cuidado com a notação, pois pretende-se a DERIVADA das funções trigonométricas.

Assim fica dlz l = −dl l sin (θ ) .

O campo criado pelo elemento infinito tem as três componentes ( dx '; dy '; dz ') .

µ I .e − j β .r µ
Sendo o vector potencial Ax i , a sua expressão é Ax = ∫dx r dx = 4π r I .e dx
− j β .r
(EQ 5.01)


O Potencial Vector Magnético, A , é me dado em Coordenada Esféricas, pois utiliza os versores

u r ; u θ ; u φ (ou r ; θ ; φ ). Assim sendo devo de utilizar, seguindo o slide I12 do Prof. JARA, relação
entre coordenadas esféricas e os versores das coordenadas rectangulares é:

  
 B ∇ x A
Como o campo magnético é me dado pela definição H = = , fica então:
µ µ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 37/309


( ) ( ) ( )
A = Ax +u i + Ay +u j + Az +u k = Ax i + Ay j + Az k , e que resulta em:


( ) ( )
A = Ax sin (θ ) cos (φ )  +u r + cos (θ ) cos (φ )  +u θ − sin (φ )  +u φ + ...
 

( )
( )
= + u i

... + Ay ( 
sin (θ ) sin (φ )  ( +u ) + cos (θ ) sin (φ )  ( +u ) + cos (φ )  ( +u ) ) + ...
r


θ φ

( )
= + u j

( ( )
+ Az cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ
 

( ))
( )
= + u k

Como visto na EQ 5.01, e extrapolando para as outras componentes:


Ax =
µ
4π r
I .e− j β .r dx =
µ
4π r
( ( ) ( )
I .e − j β .r sin (θ ) cos (φ )  +u r + cos (θ ) cos (φ )  +u θ − sin (φ )  +u φ


( ))
= dx


Ay =
µ
4π r
I .e − j β .r dy =
µ
4π r
( ( ) ( )
I .e − j β .r sin (θ ) sin (φ )  +u r +  cos (θ ) sin (φ )  +u θ + cos (φ )  +u φ


( ))
= dy


Az =
µ
4π r
I .e− j β .r dz =
µ
4π r
( 
( )
I .e − j β .r cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ


( ))
= dz

Recordar que para as coordenadas cartesianas utiliza-se o operador rotacional:

u i u j u k i j k
   ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 38/309


rot A para coordenadas cartesianas
 
   ∂ ∂  ∂ ∂   ∂ ∂ 
  ∂z
( )
∇ x A =  Az − Ay  +u i +  Ax − Az  +u j +  Ay − Ax  +u k
 ∂y ∂z ∂x 
( )
 ∂x ∂y 
( )
Mas o que se pretende é as Coordenada Esféricas, e utilizando o slide I12 do Prof. JARA sei que:

Expressão do operador Rotacional que relaciona as coordenadas esféricas em coordenadas rectangulares


 
  1  ∂ ( ( ) ) − ∂Aθ  +u + 1  1 ∂ ( Ar ) − ∂ ( rAφ )  +u + ...
sin θ A φ
∇ x A= 
r sin (θ )  ∂θ ∂φ 
( ) r 
r  sin (θ ) ∂φ
( )
∂r 
 θ

 1  ∂ ( rAθ ) ∂ ( Ar )  
... +  
 r  ∂r

∂θ  
( )

  +u φ

A relação entre coordenadas esféricas e as coordenadas rectangulares é:

Aφx = Ax sin (φ )
Aθ x = Ax cos (θ ) cos (φ )
Arx = Ax sin (θ ) cos (φ )


Vou dividir nas suas componentes, pois fica mais fácil. Assim vou começar por Ax :

1 ( )
 ∂ sin (θ ) ( Ax sin (φ ) ) ∂ ( A cos (θ ) cos (φ ) ) 

   r sin θ 
( ) ∂θ

x

∂φ
 +u r + ...

( )
B ∇ x Ax 
Hx = = =
µ µ µ

(
1  1 ∂ ( Ax sin (θ ) cos (φ ) ) ∂ r ( Ax sin (φ ) ) ) 
... + 
r  sin (θ ) ∂φ

∂r 
( +u ) + ...
θ

 

( )
1  ∂ r ( Ax cos (θ ) cos (φ ) ) ∂ ( Ax sin (θ ) cos (φ ) ) 
... + 
r ∂r

∂θ 
( )
 +u φ
 

Nota: O traço de fracção é contínuo, apenas como não cabia na mesma linha, fiz em três. O µ
divide TODA a equação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 39/309

 ∂ ( sin (θ ) ) ∂ ( cos (φ ) ) 


B
 
∇ x Ax
 Ax sin (φ )
∂ θ
− Ax cos (θ )
∂φ
 +u r ( )
Hx = = =  + ...
µ µ µ r sin (θ )

 Ax sin (θ ) ∂ ( cos (φ ) ) ∂ (r ) 

 sin (θ ) ∂φ
− Ax sin (φ )
∂r 
 +u θ ( )
... +   + ...
µr

 ∂ (r) ∂ ( sin (θ ) ) 
 Ax cos (θ ) cos (φ )
∂ r
− Ax cos (φ )
∂ θ
( )
 +u φ
... +  
µr

∂ (r )
Muito cuidado, pois =  r ( − j β )  !
∂r


  
B ∇ x Ax (
Ax sin (φ )  − cos (θ )  − Ax cos (θ )  − sin (φ )  ) ( +u )
r
Hx = = = + ...
µ µ µ r sin (θ )

( A  − sin (φ )  − ( A sin (φ ) )  r ( − j β )  ) ( +u )


x x θ
... + + ...
µr

( ( A cos (θ ) cos (φ ) ) r ( − j β ) − ( A cos (θ ) cos (φ ) ) ) ( +u )


x x φ
... +
µr

Agora convém “arrumar”, de modo a ser mais fácil a leitura:


  
B ∇ x Ax ( − Ax cos (θ ) sin (φ ) + Ax cos (θ ) sin (φ ) ) +u r
Hx = = =

− ...
( )
µ µ µ r sin (θ )

( A sin (φ ) + ( A sin (φ ) ) j β r ) ( +u ) ( A cos (θ ) cos (φ ) j β r + A cos (θ ) cos (φ ) ) ( +u )


x x θ x x φ
... − −
µr µr

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 40/309

= 0 !!!! Não é 1!
  

Hx =

B
=
 
∇ x Ax
=
Ax ( − cos (θ ) sin (φ ) + cos (θ ) sin (φ ) ) +u r( ) − ...
µ µ µ r sin (θ )

... −
( ) − A cos (θ ) cos (φ )( jβ r + 1) ( +u )
Ax sin (φ )( j β r + 1) +u θ x φ

µr µr

  
 B ∇ x Ax A  A 
Hx = =
µ µ  µr
( )   µr
( )
= [ 0] +u r −  x sin (φ )( j β r + 1)  +u θ −  x cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1)  +u φ

( )

  

 B ∇ x Ax A  A 
Hx = =
µ µ  µr   µr
( )
= −  x sin (φ )( j β r + 1)  +u θ −  x cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1)  +u φ

( )

µ
Como sei o valor de Ax , Ax = I .e− jβ .r dx , fica:
4π r

    µ 
  I .e − jβ .r dx 
B ∇ x Ax
Hx = =
µ µ
= −  4π r
µ r
sin (φ )( j β r + 1)  +u θ − ... ( )
 
 

 µ − j β .r 
 4π r I .e dx 
... − 
µr
( )
cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1)  +u φ
 
 

  
 B ∇ x Ax  I .e − j β .r dx 
Hx = =
µ µ
= −
 4π r
2
sin (φ )( j β r + 1)  +u θ − ...

( )
 I .e − jβ .r dx 
... − 
 4π r
2 ( )
cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1)  +u φ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 41/309

  
 B ∇ x Ax  I .e − jβ .r dx  jβ r + 1  
Hx = =
µ µ
= −
 4π
sin (φ ) 
 r
2


( )
  +uθ − ...

 I .e − jβ .r dx  jβ r + 1 
... − 
 4 π
cos (θ ) cos (φ ) 
 r 2

( )
  +u φ

  
 B ∇ x Ax  I .e− jβ .r dx  jβ 1 
Hx = =
µ µ
= −
 4π
sin (φ ) 
 r r 
( )
+ 2   +u θ − ...

 I .e − j β .r dx  jβ 1 
... − 
 4π
cos (θ ) cos (φ ) 
 r r 
( )
+ 2   +u φ

 jβ 1 
Como é um campo distante, o termo que nos serve é o primeiro  +  , pois o segundo é
 r r 2 

1
próximo de zero,  0:
r2
  

 B ∇ x Ax  j β I . sin (φ ) dx − jβ .r   j β I . cos (θ ) cos (φ ) dx − jβ .r 
Hx = =
µ µ
= −
 4π r
.e


( )
 +u θ − 
 4π r
.e 
 +uφ

( )


Agora vou calcular a segunda componente, Ay . No slide I11, do Prof. JARA, sei que relação entre

coordenadas esféricas e os versores das coordenadas rectangulares é:

( )   ( )
j = sin (θ ) sin (φ )  +u r + cos (θ ) sin (φ )  +u θ + cos (φ )  +u φ
   ( )

Como visto anteriormente,



Ay =
µ
4π r
( ( ) ( ) ( ))
I .e− jβ .r sin (θ ) sin (φ )  +u r + cos (θ ) sin (φ )  +u θ + cos (φ )  +u φ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 42/309

Expressão do operador Rotacional que relaciona as coordenadas esféricas em coordenadas rectangulares



  1  ∂ ( sin (θ ) Aφ ) ∂Aθ 
Sabendo de que ∇ x A= 

r sin (θ )  ∂θ
−  +u r + ...

∂φ 
( )

1  1 ∂ ( Ar ) ∂ ( rAφ )  1  ∂ ( rAθ ) ∂ ( Ar ) 
... + 
r  sin (θ ) ∂φ

∂r 
 +u θ + 
r  ∂r
− ( )
∂θ 

 +uφ ( )

E que Aφ y = Ay cos (φ ) ; Aθ y = Ay cos (θ ) sin (φ ) ; Ary = Ay sin (θ ) sin (φ )

1  ∂ ∂ 

   
B ∇ x Ay r sin (θ )  ∂θ
( sin (θ ) Ay cos (φ ) ) − ( Ay cos (θ ) sin (φ ) )  +u r + ...
∂φ 
( )
Hy = = =
µ µ µ

1 1 ∂ ∂ 
... + 
r  sin (θ ) ∂φ
( Ay sin (θ ) sin (φ ) ) − ( rAy cos (φ ) )  +u θ + ...
∂r 
( )

1 ∂ ∂ 
... +  ( rAy cos (θ ) sin (φ ) ) −
r  ∂r ∂θ
( Ay sin (θ ) sin (φ ) )  +u φ

( )

 ∂ ( sin (θ ) ) ∂ ( sin (φ ) ) 


B
 
∇ x Ay
 Ay cos (φ )
∂θ
− Ay cos (θ )
∂φ
 +u r ( )
Hy = = =  + ...
µ µ µ r sin (θ )

 Ay sin (θ ) ∂ ( sin (φ ) ) ∂ 

 sin (θ ) ∂φ
− Ay cos (φ ) ( r )  +u θ
∂r 
( )
... +   + ...
µr

 ∂ ∂ ( sin (θ ) ) 
 Ay cos (θ ) sin (φ ) ( r ) − Ay sin (φ )
∂r ∂ θ
 +u φ ( )
... +  
µr

∂ (r )
Muito cuidado, pois =  r ( − j β )  !
∂r

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 43/309

  
 B ∇ x Ay
Hy = =
µ µ

=0
 

Hy =
( Ay cos (φ ) cos (θ ) − Ay cos (θ ) cos (φ ) ) +u r( ) + ...
µ r sin (θ )

... +
(A y ( ) + ( A cos (θ ) sin (φ )( − jβ r ) − A sin (φ ) cos (θ ) ) ( +u )
cos (φ ) − Ay cos (φ )( − j β r ) ) +u θ y y φ

µr µr

  Ay cos (φ )(1 + j β r )   Ay cos (θ ) sin (φ )(1 + j β r ) 


( )
H y = [ 0] +u r + 
 µr 

 + uθ − 

( ) µr

 +u φ

( )

µ
Como sei o valor de Ay , Ay = I .e− j β .r dy , fica:
4π r

  µ cos (φ )(1 + j β r ) 


( )
H y = [ 0] +u r + 
 4π r
I .e − j β .r dy
µ r 

 +uθ − ... ( )
 µ cos (θ ) sin (φ )(1 + j β r ) 
... − 
 4π r
I .e − jβ .r dy
µ r
( )


 +u φ

  µ cos (φ )(1 + j β r ) − jβ .r   µ cos (θ ) sin (φ )(1 + j β r ) − jβ .r 


Hy =
4 π r µ r
I .e dy  +u θ −  ( ) 4 π r µ r
I .e dy  +u φ ( )
   

  cos (φ ) − jβ .r 1 + j β r   θ −  cos (θ ) sin (φ ) I .e − jβ .r 1 + j β r dy  +u φ


Hy =
 4π
I .e
r2
dy 

+ u 

( ) 4π r2


( )

 Idy − jβ .r    jβ 1    jβ 1  
Hy =

.e  cos (φ ) 
  r r  
( )
+ 2   +u θ − cos (θ ) sin (φ )  + 2   +u φ 
 r r  
( )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 44/309

O campo magnético é composto por duas componentes. Para os pontos próximos do dipolo
predomina o chamado campo próximo, e para o outros pontos, predomina o chamado campo
 jβ 1 
distante, também designado po campo radiado. Aqui predomina campo distante, daí  ,
 r + r 2 
 
1
 0:
r2

  j β I cos (φ ) − jβ .r   j β I cos (θ ) sin (φ ) − jβ .r 


Hy =
 4π r
.e dy  +u θ − 
 
( ) 4π r
.e dy  +u φ

( )


Agora vou calcular a terceira componente, Az . No slide I11, do Prof. JARA, sei que a relação entre
coordenadas esféricas e os versores das coordenadas rectangulares é:

( )
k = cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ ( )


Como visto anteriormente, Az =
µ
4π r
I .e − jβ .r dz =
µ
4π r
( ( )
I .e − jβ .r cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ ( ))
 1 1 ∂ ∂ 
B = ... + 
r  sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ )  +u θ + ...
∂r 
( )

  
 B ∇ x Az
Hz = =
µ µ
Expressão do operador Rotacional que relaciona as coordenadas esféricas em coordenadas rectangulares
 

 1
( ) ( )
H z = [ 0] +u r + [ 0] +u θ +
µr
( ( )) (
( − j β .r. Az ) ( − sin (φ ) ) − Az ( − sin (θ ) ) +u φ )
  1 
H z =  ( j β .r. Az sin (φ ) + Az sin (θ ) )  +u φ
 µr 
( )
  Az sin (φ ) 
Hz = 
 µr
( j β .r + 1)  +u φ

( )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 45/309

µ
Como sei o valor de Az , Az = I .e− jβ .r dz , fica:
4π r

  µ  sin (φ ) 
H z = 
 4π r
I .e − jβ .r dz 
 µr 
( )
( jβ .r + 1)  +u φ

  I sin (φ ) − j β .r  j β . r 1  
Hz = 

.e dz  2 + 2   +u φ
 r r  
( )


  I sin (φ ) − j β .r  j β 1  
Hz = 
 4π
.e dz 
 r
+ 2   +u φ
r 
( )

 jβ 1  1
Como vimos na pagina 41, num campo distante  + ,  0 , logo
 r r 2  r 2

  
 B ∇ x Az  j β I sin (φ ) − j β .r 
Hz = =
µ µ
=
 4π r
.e dz  +u φ

( )

O campo magnético total no ponto em análise é a soma de todos os campos anteriores:


   
H = Hx +Hy +Hz

  

 B ∇ x Ax  j β I sin (φ ) − jβ .r   j β I cos (θ ) cos (φ ) − j β .r 
Hx = =
µ µ
= −
 4π r
.e dx  +u θ − 
 
( ) 4π r
.e dx  +u φ

( )

  

 B ∇ x Ay  j β I cos (φ ) − jβ .r   j β I cos (θ ) sin (φ ) − jβ .r 
Hy = =
µ µ
=
 4π r
.e dy  +u θ − 
 
( )4 π r
.e dy  +u φ

( )

  
 B ∇ x Az  j β I sin (φ ) − j β .r 
Hz = =
µ µ
=
 4π r
.e dz  +u φ

( )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 46/309

Tudo junto:

  j β I sin (φ ) − jβ .r   j β I cos (θ ) cos (φ ) − jβ .r 


H = −
 4π r
.e

( )
dx  +u θ − 
 4 π r
.e

( )
dx  +u φ + ...

 j β I cos (φ ) − jβ .r   j β I ( cos (θ ) sin (φ ) ) − j β .r   j β I sin (φ ) − jβ .r 


... + 
4π r
.e ( )
dy  +u θ − 
 4 π r
.e ( )
dy  +u φ + 
4π r
.e ( )
dz  +u φ
    

  j β I sin (φ ) − j β .r j β I cos (φ ) − jβ .r 


H = −
 4π r
e dx +
4π r
e

( )
dy  +u θ − ...

 j β I cos (θ ) cos (φ ) − jβ .r j β I cos (θ ) sin (φ ) − j β .r j β I sin (φ ) − jβ .r 


... − 
 4 π r
e dx −
4 π r
e dy +
4π r
e

( )
dz  +u φ

  j β I sin (φ ) dx + cos (φ ) − jβ .r 


H = −
 4π r
e

( )
dy  +u θ − ...

 j β I − j β .r 
...  −
 4π r
e (

( )
cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz )  +u φ

j β Ie − j β . r
Tendo como constante K = − , fica que:
4π r

( ( )
H = K sin (φ ) dx + cos (φ ) dy  +u θ − cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz  +u φ ( )) A
m

Não nos podemos esquecer de que estamos a trabalhar com coordenadas esféricas (utiliza-se o
operador rotacional):
 
 ∇ x H 1  1 ∂ 1 ∂ 
E= = . − ( rAφ )  +u θ +  ( ) ( rAθ )  +u φ  ( )
jωε jωε   r ∂r   r ∂r  

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 47/309

Cuidado para não trocar os termos, primeiro é o 2º termo, e depois é que é o primeiro, devido aos
versores:

  
A
 
  ( ) 

( )
H = K  sin (φ ) dx + cos (φ ) dy  +u θ −  cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz  +u φ 

 m
 1º Termo 2º Termo 

        
1   1 ∂  
2º termo
 ∇ x H 
E=
jωε
= . − r K  cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz 
jωε   r ∂r   
 
 
 
+uθ + ... 


( )
     
 

      
 ... +  1 ∂  r  K sin φ dx − cos φ dy     +u φ

  r ∂r    
( ) 
 ( )   

( ) 


    1º termo    

 
 ∇ x H 1  1 ∂  
E=
jωε
=
jωε   r
(
.   − K cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz 
∂r
(

)
r )  +u θ + ... 
 ( )

 1 ∂  

r
(
 ... +  K sin (φ ) dx − cos (φ ) dy 
∂r
( )
r )  +u φ

( ) 
 

  1 
E=
1
. 
j ωε   r
(
K  − cos (θ ) cos (φ ) dx − cos (θ ) sin (φ ) dy + sin (φ ) dz  ) ( j β r )  ( +u ) + ...
θ
 

 1 
 ... +  (
K sin (φ ) dx − cos (φ ) dy  ) ( j β r )  ( +u ) 
φ
 r  

 1
E= ( ( ) )
.  K β  − cos (θ ) cos (φ ) dx − cos (θ ) sin (φ ) dy + sin (φ ) dz   +u θ + ...
ωε 

(... +  K β sin (φ ) dx − cos (φ ) dy   ( +u ))


φ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 48/309

Nota: o “K” é um valor negativo!

 j β 2 I − j β .r
E=
4π rωε
.e ( ( ) )
cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz  +u θ + ...

(... + − sin (φ ) dx + cos (φ ) dy  ( +u ))


φ

Esta é a definição GERAL de uma Antena Curta. É necessário respeitar duas condições:

1º - o comprimento da antena tem que ser inferior a 10 vezes o comprimento da onda.

2º - o campo distante tem que ser 100 vezes maior do que o comprimento da onda.

Este valores multiplicativos não são rígidos, é apenas para quantificar valores aceites.

Agora vou apresentar um código em Matlab, de forma a se ter uma ideia do campo eléctrico radiado
por uma antena curta. Vou começar do seguinte conceito:

Antena Curta – as expressões do campo radiado desta antena, colocado num sistema de eixos
indicado na figura 1, e excitado por uma corrente sinusoidal de valor I. O campo e a corrente variam
no tempo e são expressos segundo a representação complexa. Assim a função escalar
u ( t ) = U cos (ω0t + ϕ ) é representada por u = Ue jϕ (função na sua forma fasorial), ou seja, a função

original é determinada multiplicando-se a complexa por e jω0t e tornando-se a parte real do resultado:

( )
u ( t ) = Re ue jω0t = U cos (ω0t + ϕ )

O campo radiado ao longo da antena é determinado pela seguinte definição, conforme figura I.5:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 49/309

1º - Campo de referencia, indiferentemente da inclinação que tenha em relação ao eixo:

 j β 2 I i − j β .r
E= .e , em que a fase da corrente é e − jβ .r .
4π rωε

2º - Os versores “responsáveis” pela inclinação do eixo, e em que para a inclinação no eixo yz é u θ e

para o eixo xy é u φ

Nos estudos da radiação, parte sempre do pressuposto que a antena está fixo ao eixo dos zz´s, o que

leva a que o termo − sin (φ ) dx + cos (φ ) dy  u φ = 0 (só se trabalha com u θ ).

Na realidade segue um procedimento (que pode ser traduzida num código computacional), conta o
mundo prático, ou seja que a antena não está orientada com nenhum dos eixos. Por isso depende dos
valores de θ ' e de φ ' , que são os ângulos de inclinação que se pretende dar a antena. Como já tinha
visto, em coordenadas esféricas é, conforme já visto nas páginas 35 e 36:

dlx l = dl l sin (θ ')  cos (φ ')  = dx l


dl y l = dl l sin (θ ') sin (φ ')  = dy l
dl z l = dl l cos (θ ')  = dz l

No Matlab, vou utilizar notação matemática mais usual para escrever o código:

dx = dl*sin(theta_L)*cos(phi_L);
dy = dl*sin(theta_L)*sin(phi_L);
dz = dl*cos(theta_L);

Sendo que para θ se tem as seguintes transformadas:

cos (θ ) cos (φ ) ( dl*sin ( theta _ L ) *cos ( phi _ L ) ) + ...

... + cos (θ ) sin (φ ) ( dl*sin ( theta _ L ) *sin ( phi _ L ) ) − sin (φ ) ( dl*cos ( theta _ L ) )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 50/309

E para φ :

− sin (φ ) ( dl *sin ( theta _ L ) *cos ( phi _ L ) ) + cos (φ ) ( dl*sin ( theta _ L ) *sin ( phi _ L ) )

Em que theta _ L e phi _ L são os ângulos que a antena faz com os eixos xy e yz, e que “dl” é o
comprimento da antena.

- Para a introdução de dados, é necessário escrever o seguinte código:

Entrada_Dados = {'Texto'};

Legenda_Janela = 'Dados para o Calculo';

num_linha = 1;

valor_def = {'0.5','10','60','90','2','1000','45','30'};

Dados_lidos = inputdlg(Entrada_Dados,Legenda_Janela,num_linha, valor_def);

Nota - por defeito forem colados valores, de forma a evitar erros de ficarem campos para preencher.

Em que na variável Entrada _ Dados , é introduzido as designações dos campos dos dados
solicitados, Legenda _ Janela é a variável com o nome do título da janela da caixa de entrada de
dados, num _ linha , é a definição de quantidade de linhas para a entrada de dados valor _ def , é a
variável onde é introduzida os valores que se pretendem por defeito para os dados, de forma a evitar
dados em branco. Dados _ lidos , é a função que faz com que aparece uma janela para introdução de
dados, e solicita os mesmos.

- Como a entrada de dados é dada em grau, há a necessidade de criar linhas de código computacional
que permitem converter graus para radianos:

theta_PG = Dados_lidos{7};
theta_PG = str2num(theta_PG);
theta_P = theta_PG*pi/180;

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 51/309

A 1ª linha atribui o “input” do dado introduzido a variável “ theta _ PG ”, que é uma “string”. Como

na realidade pretende-se um dado numérico, usei a função str2num ( ) , que converte a “string” em
dado numérico. Depois é que é feita (e possível) a conversão unidade graus em radianos.

Figura 1.E.1

- É necessário verificar se de facto é uma antena curta:

if (10*dl > lambda)


var_control2 = true;
else
var_control2 = false;
end

- Para utilizar todas os valores possíveis dos ângulos (100 amostras), entre 0 e dois pi, foi necessário
escrever as seguintes linhas de instrução:

theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[PHI,THETA] = meshgrid(phi,theta);

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 52/309

Em que as variáveis theta e phi são para os diagramas planos (cartesiano e polar) e a matriz

[ PHI, THETA ] é para o diagrama tridimensional.

Para obter mais definição, bastaria alterar o valor 100 para mil, por exemplo.

 j β 2 I − j β .r
- Código para o calculo, campo de referencia E = .e
4π rωε

E_Ref_AC = ((1j*B.^2*corrente)/(4*pi*pontoP*epsilon0*omega))*exp(-1j*B*pontoP);

- Versor responsável pelo θ

FB_AC_Theta = cos(theta).*cos(phi).*dx + cos(theta).*sin(phi).*dy -


sin(theta).*dz;

- Versor responsável pelo φ

FB_AC_Phi = -sin(phi).*dx + cos(phi).*dy

- Para o diagrama tridimensional foi necessário passar das coordenadas esféricas a rectangulares. Por
isso foi necessário reescrever as mesmas equações, mas com as novas variáveis:

x = E_AC3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_AC3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_AC3D.*cos(THETA);

Em que “E_AC3D” é a função que se pretende “converter”. “x”, “y” e “z” são as coordenadas
rectangulares.

FB_AC3D_Theta = cos(THETA).*cos(PHI).*dx + cos(THETA).*sin(PHI).*dy -


sin(PHI).*dz;

FB_AC3D_Phi = -sin(PHI).*dx + cos(PHI).*dy;

E_Ref_AC3D = ((1j*B*Zc*corrente) / (4*pi.^2*pontoP*epsilon0*omega)) * exp(-


1j*B*pontoP);

E_AC3D = E_Ref_AC.*sqrt(FB_AC3D_Theta.^2 + FB_AC3D_Phi.^2);

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 53/309

- Como extra para o código, vou apresentar os valores nas figuras. Mas primeiro preciso de os
calcular. Para apresentar os dos módulos e fases dos campos eléctrico nas figuras, foi necessário
escrever as seguintes linhas de instrução:

E_Modulo = abs(sqrt((E_Ref_AC.*FB_AC_Theta).^2+(E_Ref_AC.*FB_AC_Phi).^2));
E_Fase = angle(E_Ref_AC.*FB_AC_Theta + E_Ref_AC.*FB_AC_Phi);
E_Modulo = max(E_Modulo);
E_Fase = max(E_Fase);

valor_E = ['O valor do campo eléctrico é: ' E_Modulo ' V/m'];


valor_F = ['A fase do campo eléctrico é: ' E_Fase ' rad'];

Para a antena para qualquer comprimento de onda, só tem que respeita que o ponto em estudo não
esteja dentro do campo próximo, e tem um factor de agrupamento diferente (conforme exemplo do
exercício 3, da folha 4):

 d   d
2 cos  β cos (θ )  − cos  β 
F (θ ) =  2   2
β sin (θ )
2


Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante

FB_Num = 2*(cos(B*dl/2.*cos(theta))-cos(B*dl/2));
FB_Den = B*sin(theta).^2;
FB_2 = FB_Num ./ FB_Den;

E_Ref_2 = (1j*B*Zc*corrente*sin(theta)*exp(-1j*B*pontoP)) / (4*pi*pontoP) ;


E_2 = E_Ref_2.*FB_2;
E_2 = abs(E_2);

O resto do código, tem mais instruções mas não é relevante estar a explicar, pois é trivial, e só serve
para dar um aspecto agradável aos resultados apresentados.

Código Completo

clear;
clc;

% Constantes Gerais
v_c = 3e8; % Velocidade da luz no vazio
epsilon0 = 1/(36*pi*1e9); % Constante da Permitividade eléctrica
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miu0 = 4*pi*1e-7; % Constante da Permeabilidade magnética


Zc = sqrt(miu0/epsilon0); % Impedância Caracteristica j (120π )

%Menu de escolha da antena


opcaoA = menu(' Escolha a antena ',
'Antena Curta',
'Antena Uniforme Linear');
var_control2 = true % Para controlar o comprimento da antena curta

while var_control2 == true

% Caixa de dialogo onde se faz a introdução de dados


Entrada_Dados = {'Comprimento da antena - por defeito é 0.5 m:
*', 'Frequencia - por defeito é 10 MHz (MHz):','Ângulo theta da antena - por
defeito é 60º:','Ângulo phi da antena - por defeito é 90º:','Corrente I - por
defeito é 2 A:','Distancia do ponto P - por defeito é 1000 m:','Ângulo theta do
ponto P - por defeito é 45º:','Ângulo theta do ponto P - por defeito é 30º:'};
Legenda_Janela = 'Dados para o Calculo';
% Define a quantidade de linha, em altura, para a introdução de valores.
num_linha = 1;
% Para o caso de não preencher valores, e para evitar erros de
% dados já tem os valores pré preenchidos
valor_def = {'0.5','10','60','90','2','1000','45','30'};
% janela para introdução de dados
Dados_lidos = inputdlg(Entrada_Dados,Legenda_Janela,num_linha, valor_def);
% Atribuir os valores dados as variaveis

% Comprimento da antena
dl = Dados_lidos{1};
dl = str2num(dl);

% Frequencia de trabalho
freq2 = Dados_lidos{2};
freq = str2num(freq2)*1e6; % Em Mhz

% Ângulo theta da antena


theta_LG = Dados_lidos{3};
theta_LG = str2num(theta_LG);
theta_L = theta_LG*pi/180; % Converter graus em radianos

% Ângulo phi da antena


phi_LG = Dados_lidos{4};
phi_LG = str2num(phi_LG);
phi_L = phi_LG*pi/180; % Converter graus em radianos

% Corrente
corrente = Dados_lidos{5};
corrente = str2num(corrente);

% Corrente Eficaz
corrente_ef=corrente/sqrt(2);

% Distancia do ponto P
pontoP = Dados_lidos{6};
pontoP = str2num(pontoP);

% Ângulo theta do ponto P


theta_PG = Dados_lidos{7};
theta_PG = str2num(theta_PG);
theta_P = theta_PG*pi/180; % Converter graus em radianos
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% Ângulo phi do ponto P


phi_PG = Dados_lidos{8};
phi_PG = str2num(phi_PG);
phi_P = phi_PG*pi/180; % Converter graus em radianos

% Constantes
lambda = v_c/freq; % Comprimento de onda

if ((10*dl > lambda) && (opcaoA == 1))


var_control2 = true; % Para controlar o comprimento da antena curta
else
var_control2 = false;
end
end

% Constantes
omega = 2*pi*freq;
B = omega*sqrt(miu0*epsilon0);% É a constante de fase

% Matriz com 100 pontos para cada angulo tanto para 2D como para 3D
theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[PHI,THETA] = meshgrid(phi,theta);

% Factor de conversão dos angulo da inclinação da Antena


% Relação entre as coordenadas esfericas e as rectangulares - Slide I11
dx = dl*sin(theta_L)*cos(phi_L);
dy = dl*sin(theta_L)*sin(phi_L);
dz = dl*cos(theta_L);

clc;

switch(opcaoA)

case(1)

% Factor de Agrupamento da Antena Curta


FB_AC_Theta = cos(theta).*cos(phi).*dx + cos(theta).*sin(phi).*dy -
sin(theta).*dz;
FB_AC_Phi = -sin(phi).*dx + cos(phi).*dy;

% Campo Electrico de Referencia da Antena Curta


E_Ref_AC = ((1j*B.^2*corrente)/(4*pi*pontoP*epsilon0*omega))*exp(-1j*B*pontoP);

% Campo Electrico da Antena Curta


E_AC = E_Ref_AC.*sqrt(FB_AC_Theta.^2 + FB_AC_Phi.^2);

valor_x = abs(E_AC);

% Para apresentar os valores


E_Modulo = abs(sqrt((E_Ref_AC.*FB_AC_Theta).^2+(E_Ref_AC.*FB_AC_Phi).^2));
E_Fase = angle(E_Ref_AC.*FB_AC_Theta + E_Ref_AC.*FB_AC_Phi);
E_Modulo = max(E_Modulo);
E_Fase = max(E_Fase);

valor_E = num2str(E_Modulo); % não usar o mat2str


valor_E = ['O valor do campo eléctrico é: ' valor_E ' V/m'];
valor_F = num2str(E_Fase);
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valor_F = ['A fase do campo eléctrico é: ' valor_F ' rad'];

% Diagramas de Radiação:
var_control = 0;
while(var_control~=4)

fprintf('\n Qual é o Diagrama pretendido para o Campo Electrico:\n\n\n');


fprintf('\n1 - Diagrama de Radiação em Cartesiano');
fprintf('\n2 - Diagrama de Radiação em Polar');
fprintf('\n3 - Diagrama de Radiação em 3D\n');
diagrama1 = input('\n4 - Sair\n');

switch(diagrama1)
case (1)

figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...


'DefaultAxesColor',[.85 .75 .55]);

plot(theta,valor_x,'--ro','LineWidth',2,... % Define a espessura


da linha em pontos
'MarkerEdgeColor',[0.2 0.4 0.6],... % poderia ter posto
uma das cores 'b' por exemplo
'MarkerFaceColor',[1 1 0],... % Define uma cor com
as 3 componentes e variam de 0 a 1
'MarkerSize',4) % Define a espessura
do marcador (amostra))
title('Diagrama de Radiação Cartesiano de uma Antena Curta (em mW)')
xlabel('Theta')
ylabel('Potência em mW')
set(gcf,'Color',[.49 1 .63]) % Cor de fundo
set(gca,'XTick',(0:1/4:1)*2*pi)
set(gca,'XTickLabel',{'0','pi/2','pi','3/2pi','2pi'})
grid off

% Assinalado o valor maximo do lobulo principal


[v,ind] = max(valor_x);
[u,ind2] = min(valor_x);
hold on
plot(theta(ind),valor_x(ind),'yo','LineWidth',4);

text(theta(ind),valor_x(ind),'\leftarrow Valor maximo do lobulo


principal',... % Colocar aqui o valor maximo do lobulo
'VerticalAlignment','Bottom');
text(2,((v-u)/10)*5,valor_E);
text(2,((v-u)/10)*5.5,valor_F);
clc;

case(2)

figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...


'DefaultAxesColor',[.95 .85 .55]);
polar(theta,valor_x)
title('Diagrama de Radiação Polar de uma Antena Curta (em mW)');
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, e Potência em mW')
set(gcf,'Color',[1 .8 0]) % Cor de fundo
grid off
text(max(valor_x) - max(valor_x)/8,max(valor_x) +
max(valor_x)/8,valor_E);
text(max(valor_x) - max(valor_x)/8,max(valor_x) +
max(valor_x)/20,valor_F);
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clc;

case(3)

% Factor de Agrupamento da Antena Curta para coordenadas


% esfericas
FB_AC3D_Theta = cos(THETA).*cos(PHI).*dx + cos(THETA).*sin(PHI).*dy
- sin(PHI).*dz;
FB_AC3D_Phi = -sin(PHI).*dx + cos(PHI).*dy;

% Campo Electrico de Referencia da antena curta


E_Ref_AC3D =
((1j*B*Zc*corrente)/(4*pi.^2*pontoP*epsilon0*omega))*exp(-1j*B*pontoP);

E_AC3D = E_Ref_AC.*sqrt(FB_AC3D_Theta.^2 + FB_AC3D_Phi.^2);


E_AC3D = abs(sqrt(E_AC3D.^2));
% E_AC3D = E_AC3D;

x = E_AC3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_AC3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_AC3D.*cos(THETA);

% Tirei o exemplo do Help, pois queria uma janela grande


figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...
'DefaultAxesColor',[.8 .8 .8]);
axh1 = subplot(1,2,1);
surface(x,y,z,(abs(E_AC3D)));
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena Curta (em mW)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.3,0.7,0.9])
% Set default value for line LineStyle property in first axes
set(axh1,'DefaultLineLineStyle','-.')

axh2 = subplot(1,2,2);
subplot 122
mesh(x,y,z,(abs(E_AC3D)));
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena Curta (em mW)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.8,0.8,0.8])
% Set default value for text Rotation property in second axes
set(axh2,'DefaultTextRotation',90)
clc;

case(4)
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% Sair do ciclo While


var_control=4;
clc;

otherwise

% Aviso de opção escolhida errada


msgbox('Opção não válida!','Erro','error');
var_control = 0;

end

end

% Fim do ciclo da Antena Curta

case(2) % Antena qualquer

% Factor de Agrupamento da Antena de comprimento qualquer

 d   d
2 cos  β cos (θ )  − cos  β 
F (θ ) =  2   2
β sin (θ )
2


Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante

FB_Num = 2*(cos(B*dl/2.*cos(theta))-cos(B*dl/2));
FB_Den = B*sin(theta).*sin(theta);
FB_2 = FB_Num ./ FB_Den;

% Campo Electrico de Referencia da Antena Curta


E_Ref_2 = (1j*B*Zc*corrente*sin(theta)*exp(-1j*B*pontoP)) / (4*pi*pontoP) ;

% Campo Electrico da Antena Curta


E_2 = E_Ref_2.*FB_2;

E_2 = abs(E_2);

% Diagramas de Radiação:
var_control = 0;

while(var_control~=4)

fprintf('\n Qual é o Diagrama pretendido para o Campo Electrico:\n\n\n');


fprintf('\n1 - Diagrama de Radiação em Cartesiano');
fprintf('\n2 - Diagrama de Radiação em Polar');
fprintf('\n3 - Diagrama de Radiação em 3D\n');
diagrama2 = input('\n4 - Sair\n');
switch(diagrama2)
case (1)

figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...


'DefaultAxesColor',[.85 .75 .55]);

axh1 = subplot(1,2,1);
plot(theta,E_2,'--ro','LineWidth',2,... % Define a espessura
da linha em pontos

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'MarkerEdgeColor',[0.2 0.4 0.6],... % poderia ter posto uma


das cores 'b' por exemplo
'MarkerFaceColor',[1 1 0],... % Define uma cor com as
3 componentes e variam de 0 a 1
'MarkerSize',4) % Define a espessura do
marcador (amostra))

title('Diagrama de Radiação Cartesiano de uma Antena (em mW)')


xlabel('Theta')
ylabel('Potência em mW')
set(gcf,'Color',[.49 1 .63]) % Cor de fundo
set(gca,'XTick',(0:1/4:1)*2*pi)
set(gca,'XTickLabel',{'0','pi/2','pi','3/2pi','2pi'})
grid off

% Assinalado o valor maximo do lobulo principal


[v,ind] = max(E_2);
hold on
plot(theta(ind),E_2(ind),'yo','LineWidth',4);

text(theta(ind),E_2(ind),
'\leftarrow Valor maximo do lobulo principal',... % Colocar
aqui o valor maximo do lobulo
'VerticalAlignment','Bottom');

axh2 = subplot(1,2,2);
E_2a = abs(20*log10(E_2));
plot(theta,E_2a,'--ro','LineWidth',2,... % Define a espessura
da linha em pontos
'MarkerEdgeColor',[0.2 0.4 0.6],... % poderia ter posto uma
das cores 'b' por exemplo
'MarkerFaceColor',[1 1 0],... % Define uma cor com as
3 componentes e variam de 0 a 1
'MarkerSize',4) % Define a espessura do
marcador (amostra))
title('Diagrama de Radiação Cartesiano de uma Antena (em dB)')
xlabel('Theta')
ylabel('Potência em dB')
set(gcf,'Color',[.59 .9 .53]) % Cor de fundo
set(gca,'XTick',(0:1/4:1)*2*pi)
set(gca,'XTickLabel',{'0','pi/2','pi','3/2pi','2pi'})
grid off

% Assinalado o valor maximo do lobulo principal


[v_2,ind_2] = max(E_2a);
hold on
plot(theta(ind_2),E_2(ind_2),'yo','LineWidth',4);

text(theta(ind_2),E_2(ind_2),'\leftarrow Valor maximo do lobulo


principal',... % Colocar aqui o valor maximo do lobulo
'VerticalAlignment','Bottom');

clc;

case(2)

figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...


'DefaultAxesColor',[.95 .85 .55]);

axh1 = subplot(1,2,1);
polar(theta,E_2)
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title('Diagrama de Radiação Polar de uma Antena (em mW)');


xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, e Potência em mW')
set(gcf,'Color',[1 .8 0]) % Cor de fundo
grid off

axh2 = subplot(1,2,2);
E_2a = abs(20*log10(E_2));
polar(theta,E_2a)
title('Diagrama de Radiação Polar de uma Antena (em dB)');
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, e Potência em dB')
set(gcf,'Color',[1 .8 0]) % Cor de fundo
grid off

clc;

case(3)

E_Ref_2=(1i*B*corrente*Zc.*sin(THETA)*exp(-
1i*B*pontoP))/(4*pi*pontoP);
FB_2_3D=2*(cos(((B*dl.*cos(THETA))./2))-
(cos((B*dl)/2)))./(B*(sin(THETA)).*(sin(THETA)));
E_2 = E_Ref_2.*FB_2_3D;
E_2=abs(E_2);

x = E_2.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_2.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_2.*cos(THETA);

% Tirei o exemplo do Help, pois queria uma janela grande


figh = figure('Position',[5 50 1015 625],...
'DefaultAxesColor',[.8 .8 .8]);
axh1 = subplot(1,2,1);
mesh(x,y,z,abs(E_2));
%surface(x,y,z,(abs(FB_2)));
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena (em mW)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.3,0.7,0.9])
% Set default value for line LineStyle property in first axes
set(axh1,'DefaultLineLineStyle','-.')

axh2 = subplot(1,2,2);
subplot 122
E_2a = abs(20*log10(E_2));
surface(x,y,z,E_2a);
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena (em dB)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 61/309

ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.8,0.8,0.8])
% Set default value for text Rotation property in second axes
set(axh2,'DefaultTextRotation',90)
clc;

case(4)

% Sair do ciclo While


var_control=4;
clc;

otherwise

% Aviso de opção escolhida errada


msgbox('Opção não válida!','Erro','error');
var_control = 0;

end

end % Fim do 2º caso - Qualquer comprimento de onda

end % Fim do dois casos

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 62/309

Folha de exercício 02 – Fundamentos Básicos de Antenas I

Exercício 2.01 - Uma antena de 5 m é alimentada por uma corrente de 10 A à frequência de 3 MHz,
no vazio.

a) Determinar a distância a partir da qual se podem desprezar os campos próximos – ou reactivos.


b) Fazer a representação espacial e fasorial dos campos eléctrico e magnético num ponto colocado
segundo o plano de máxima radiação, à distância de 10 km da antena, tomando como referência a
fase da corrente.
c) Repetir a alínea anterior para um ponto a igual distância da antena e elevação de 60° em relação ao
plano de máxima radiação.
d) Supondo que a antena se desloca 50 m na direcção do ponto escolhido, repetir a alínea b).
e) Qual a atenuação, em dB, entre o módulo do campo a 10 km e a 100 km, segundo a direcção de
máxima radiação?

Nota:ver o livro do Balanis, 3ª edição, página 16/1073.

Figura 2.1.1 Figura 2.1.2

No vazio e com os seguintes dados: dl = 5m ∧ I = 10 A ∧ f = 3MHz

Resolução 2.01a) Slide FBA 20 JARA - Regiões de radiação: O campo distante (ou radiado),
Fraunhofer, é calculado por r > 2 D 2 λ (EQ 2.01). – Como me é dito que “ D ” é a maior
dimensão da antena. Válido quando D é elevado comparativamente ao comprimento de onda.

v c 3 x 108 m / s
Como λ = , fica que (sabendo que é no vazio) λ = = = 100m .
f f 3 x 106 Hz

Com D = 5m , que é << λ = 100 , não se pode aplicar a definição da equação EQ 2.01. Só seria valido
se D ≥ λ , como é dito.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 63/309

Com D = 5m << λ = 100 , a antena é um dípolo infinitesimal (dípolo eléctrico linear ou dípolo
elementar).

Considerando a definição do campo magnético do dípolo infinitesimal (FBA 13, não confundir com
o slide FBA 14, que é para campo distante, radiado):

 I i dl sin (θ ) − jβ .r  j β 1 
H=

.e 
 r r 
( )
+ 2  +u φ

Figura 2.1.3

Nota – a expressão e − jβ .r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

  j β I i dl sin (θ ) − jβ .r


A componente H num campo próximo r é H =
4π r
.e +u φ e ( )
  I dl sin (θ ) − jβ .r
a componente H num campo distante r 2 é H = i
4π r 2
.e +u φ . ( )
j β I i dl sin (θ ) − j β .r
campo distante do dipólo elementar 4π r
.e ( )+u φ
≥ 10 → ≥ 10
campo próximo do dipólo elementar I i dl sin (θ ) − jβ .r
4π r 2
.e ( )
+u φ

fase

j β I i dl sin (θ ) j β β
4π r
. e − j β .r ( +u )φ
r r
≥ 10 ⇔
1
=
1
≥ 10 ( Eq 202 )
I i dl sin (θ )
4π r 2
. e − j β .r ( +u )
φ r2 r 2

Assim β .r ≥ 10 , condição a partir da qual se pode desprezar os campos próximos (ou


reactivos), ou seja quando λ >> dl .

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Nota: A constante de propagação tem dois termos, um real, α , outro imaginário, β .r . α é a


constante de atenuação e depende do meio. E para haver propagação tem que existir a constante de
fase, β .r . Na equação está representada por e− jβ .r .

Sabendo que β é a constante da fase, e λ é o comprimento da onda, fica (e utilizando o resultado


obtido na equação Eq 202 ):

 2π  10λ 10 (100 )
β .r =   .r ≥ 10 ⇔ r≥ ⇔ r≥ ⇔ r ≥ 159,16m
 λ  2π 2π

Portanto, pode-se concluir que a uma distância de 159,16m da antena (considerando a localização da
base da antena na origem), pode se desprezar os campos próximos (ou reactivos).

Figura 2.1.4

Resolução 2.01b) “Fazer a representação espacial e fasorial dos campos eléctrico e magnético num
ponto colocado segundo o plano de máxima radiação, à distância de 10 km da antena, tomando
como referência a fase da corrente.”

Constante de fase
  
2π 2π rad dl = 5 m
(FBA 11 JARA) β= =
λ 100 m
r = 10 000 = 104 m
(Ii é o valor máximo ) I i = 10. cos (ωt ) = 10.e = 10 A
j0

Nota: cos (ωt ) é na forma escalar e e j 0 é na forma fasorial.

O significado de “segundo o plano de máxima radiação” é a de que o ângulo formado deverá ser
de 90º. Logo o argumento da função seno é de 90º ( sin ( 90 ) = 1) .


Vou determinar o campo magnético, H , recorrendo ao slide FBA13 do Prof. JARA:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 65/309

  I i dl sin (θ ) − jβ .r  j β 1  
H =
 4π
.e 
 r r 
( )
+ 2   +u φ

Nota – a expressão e− jβ r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

1
Vê-se que o campo magnético é composto por duas componentes, a primeira que é função de ea
r
1
segunda de . Para pontos próximos do dípolo predomina a segunda componente e para pontos
r2
afastados a primeira.

 I i dl sin (θ ) − jβ .r  j β 1 
H=

.e  r + r 2  +u φ
 

( )
 =0 

 ej 2 
π

 
 j β I i dl sin (θ ) − jβ .r  2π
H= 
 4π r
.e
 ( )
+u φ , com β =
λ
 
 
=1

   2π 4 
  2π  (10 )( 5 ) sin ( 90 ) − j  100 .1
0  jπ
H =
 100 

4π x10 4
.e 

r 
e 2 +u φ
j
( )
( )
 2π 2 .25 − j ( 200π ) j π
H=
2 . 2π x106
.e e 2 ( +u )φ

 25 j π2
H=
106
e ( +u )
φ

 π
A
( +u )
j
H 90º = 2,5 x10 −5 e 2
φ
r =10 000 m m

− j ( 200π )
Cuidado com a expressão e pois o valor deve de estar compreendido por −π < valor<π .

Vou agora considerar o campo eléctrico, afastado radiado por uma antena (usando a definição do
slide FBA 26, pois é um plano de máxima radiação):

 jZ β I
Ea = c i l e .e − j β .r
4π r

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- Em que Z c é a impedância característica do meio.


- Em que I i é a corrente aos terminais da antena.

- E que l e é o comprimento eficaz da antena. Sendo a Ea o campo afastado radiado por uma
antena, com I i a corrente nos seus terminais, para qualquer antena ele pode ser escrito na forma

  
Ea = E θ ( +u ) + E ( +u ) = − jZ4πβrI
θ φ φ
c i
l e .e− jβ .r

Relacionando com Voc , em que Voc é a tensão nos terminais da antena em circuito aberto, tem-se
 
Voc = E i .l e , E i é o campo eléctrico incidente na antena e l e o comprimento eficaz. O comprimento
eficaz de uma antena linear, recebendo uma onda de uma dada direcção, é a razão entre a amplitude
da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a amplitude do campo eléctrico na direcção da
polarização da antena. Sabe se que para o dípolo l = dl sin (θ ) + u θ . e ( )

Também sei que a impedância característica do dípolo eléctrico é dado por (slide FBA14 do Prof.
JARA):
N
µ0 4.π x10−7 2
Zc = , no vazio, Z c = A = 120π Ω ( = 377 Ω )
ε0 −12 F
8,8542 x10
m

 2π 
  j β Z I i j  (120π )(10 )  2π 
.104 
− jβ r  100 

( ) ( )
− j
Assim fica Ea =  c
dl sin (θ ) .e  +uθ =  ( 5) sin ( 90º ) .e  100 
+u θ
 4 π r  4 π ( )
10 4

 jZ c I 0 V 
Ea =
2π . sin (θ )
.e − j β r ( +u )
θ
 m 

− j ( 200π )
Nota: ao se ter e , e sendo 200π, um múltiplo inteiro de π, não existe desfazagem.

π
j
Ao se ter j , tem se um ângulo de 90º, ou seja e 2 ,

 π
6π j
Ea90º = 5 .e 2
r =10 000 m 104
 π

( +u )
j
Ea90º = 9, 43.10−3.e 2
θ
r =10 000 m

 π
mV
( +u )
j
Ea90º = 9, 43.e 2
θ
r =10 000 m m

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Poderia ter ido pela outra definição, FBA14, pois como 10 km >> 159,16m, não há dúvidas de que é
um campo distante (radiado), e só tem uma componente ( j β r ) .

10−9 F  F
Sabendo de que ω = 2π ( 3 x10 ) rad / s e ε 0 = 6
 8,8542 x10−12 

 36π m  m
f

  2π  2  =1
 
  j β 2 I i dl sin (θ ) − jβ .r 
   (10 )( 5) sin ( 90º )  2π 
.104  j π

( ) 100 
( )
− j
Ea =  .e    .e  100
.e 2  +u θ
 +u θ = 
4 π ω ε r   10 −9
 
 

(
 4π 2π ( 3 x106 ) 
 3 6π 
)
 (10 )
4



   
   
 4π (10 )( 5)
2 π 2
4π .50 π
− j ( 200π ) j 2 
( ) ( )
j
Ea =  .e .e 
+u θ =  .e 2
+u θ
 4  10 −9
    1  
10 .4π ( 6π x10 )   (10 )  4 π ( 6π x10 ) 
6 4 5
  
  3 6π     36 π  

 200π 2 .36 j π  π π
 θ = 12 x10 π .e j 2  +u θ = 3 x10 −3 π .e j 2  +u θ
 2
Ea = 
 24 π x10
5
.e 2


+ u 
 4 x10
( )
5 





( ) ( )
 π
mV
( +u )
j
Ea90º = 9, 43..e 2
θ
r =10 000 m m

Ou ainda, uma forma muito mais simples e rápida (o objectivo das varias soluções proposta visa
treinar as varias opções de calculo, em vez de me cingir a um único método).

Sei, pelos apontamentos do Prof. JARA, na página 21, e utilizando a equação 2.57:

 
H Máxima EaMáxima

 
 π
1 A
( ) ( ) ( +u ) ( )
j
H 90º = +u r x E +u θ ⇔ Ea90º = 2,5 x10−5.e 2
φ x Z c +u r
Zc m
r =10 000 m r =10 000 m

 π
V
( +u )
j
Ea90º = 9, 43.10 −3.e 2
θ
r =10 000 m m

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Representação fasorial: Representação espacial:

Figura 2.1.5 Figura 2.1.6


 
Obviamente as escalas de Ea e de H são  
 Ea é PERPENDICULAR ao campo magnético H .
diferentes, uma vez que Ea tem um valor de (slide FBA12/14 do Prof. JARA).
± 300 vezes superior. A corrente não tem
componente imaginária.

 
Como se pode ver na representação espacial, para a representar Ea e H , vemos qual o quadrante

mais conveniente para tal. Quando se tem a máxima radiação, Ea é paralelo ao eixo dos “z´s”.

Campo eléctrico para o dípolo infinitesimal é Campo magnético para o dípolo infinitesimal é
dado segundo a direcção de θ . dado segundo a direcção de φ .

Cuidado com o anglo de interesse.

Figura 2.1.8
Figura 2.1.7

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 69/309

Resolução 01c) “Repetir a alínea anterior para um ponto a igual distância da antena e elevação de
60° em relação ao plano de máxima radiação.”

Representação fasorial: Representação espacial:

Figura 2.1.9 Figura 2.1.10

Podemos utilizar o cálculo anterior porque as características da antena são as mesmas excepto o
ângulo θ .

Vou utilizar o valor do campo eléctrico calculado na alínea b), que foi para um ângulo de 90º. E
como pretendo agora para 60º, é só multiplicar pelo seno de 30º (cuidado com o ângulo de interesse,
é sempre em relação ao eixo dos Z´s).

Ea , calculado na alinea 1b)
  
π π
  V j   π  V
( ) ( )
j
 . ( sin (θ ) ) = 9, 43 x10 .e .  sin    +uθ
Ea30 º = 9, 43 x10 .e −3 2 
+ uθ −3 2 
r =10 000 m
 
 m    6   m
Para qualquer ângulo

 π π
V mV
( ) ( +u )θ
j j
Ea30º = 9, 43 x10 −3.e 2 . ( 0,5 ) +u θ = 4, 72.e 2 θ
r =10 000 m m m


H Máxima

π

  j A
De forma análoga para o campo magnético: H θ =  2,5 x10 −5 e 2 uφ  . ( sin (θ ) )
 
m 

Para qualquer ângulo

 π
j A
H 30º = 1, 25 x10 −5.e 2
uφ
r =10 000 m m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 70/309

Resolução 2.01d) “Supondo que a antena se desloca 50 m na direcção do ponto escolhido, repetir a
alínea b).”

R = (10 000 – 50) m = 9 950 m. Ou seja a antena ficou mais próximo do ponto escolhido.

Determinar o campo eléctrico, Ea , para a nova posição da antena.

- Em que Z c é a impedância característica do meio.


- Em que I i é a corrente aos terminais da antena.

I i = 10.cos (ωt ) = 10.e j 0 = 10 A β=



=
2π rad r = 9 950 m dl = 5 m
λ 100 m


fase → β .r = .9 950 = 199π rad
100

Assim fica
 2π 
 j (120π )   (10 )  2π 
 jZ β I 
( )  100 
( )
− j .9950 
Ea30º =  c i dl sin (θ ) .e − jβ r  +u θ = ( 5 ) sin ( 30º ) .e  100 
+u θ
r =9 950 m
 4π r  4π ( 9950 )

 j 24π 2
Ea30º
r =9 950 m
=
4π . ( 9950 )
2, 5.e ( ) +u θ
− j 199π
( )
− j (199π )
Nota: ao se ter e , e sendo 199π, já não é um múltiplo inteiro de π, logo a fase não é zero.
π
− j (199π ) − j(π ) j
e =e . Ao se ter j , tem se um ângulo de 90º, ou seja e 2 .

π π  π
j j  − jπ  −j
− jπ 2
Assim fica: e .e 2
=e 
=e 2

 π
mV
( +u )
−j
Ea30 º = 4, 74.e 2
θ
r = 9 950 m m

E E  V m V
Sei que a relação entre os campos é: Z c = , pois   = . = = Ω.
H H  m A A

Por isso posso confirmar o resultado.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 71/309

π
V
( +u )
−j
 4, 74.e 2
θ  π
m −j µA
H 30º = ⇔ H 30 º = 123.e 2
uφ
r =9 950 m 120π r =9 950 m m

 π  π
j µA j µA
Comparando com H 90º = 246.e 2
uφ H 30º = 123.e 2
uφ
r =10 000 m m r =10 000 m m

Representação fasorial: Representação espacial:

Figura 2.1.11 Figura 2.1.12 - É igual a alínea b)

Analisando as alíneas c) e d), facilmente se percebe que, independentemente da distancia (quando a


 
relação entre si for baixa) o modulo dos campo Ea e H têm pouca variação. Quanto a fase, esta
π π
passou de para − . Ou seja para pouca variação da distância, existe uma grande variação de
2 2
fase. Pode-se concluir que o modulo pode ser desprezado e a fase não.

Resolução 2.01e) “Qual a atenuação, em dB, entre o módulo do campo a 10 km e a 100 km, segundo
a direcção de máxima radiação?”

Para a direcção de máxima radiação, o ângulo é θ = 90º (slide FBA18 do Prof. JARA)

jβ Zc I i jβ Zc I i
Campo a 10 km

Ea 4π rr1
( dl sin (θ ) ) .e− jβ r
4π rr1
( dl sin ( 90º ) ) rr 2 100
α= =  r1 = = = =
Campo a 100 km Ear 2 jβ Zc I i jβ Zc I i rr1 10
4π rr 2
( dl sin (θ ) ) .e− jβ r ( dl sin ( 90º ) )

 4π rr 2
Como estamos a considerar
o módulo a fase não entra.

α = 10

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 72/309

 10 
Como me é pedido em dB, fica α = 20
log   ⇔ α = 20dB
Como é ao  1 
quadrado 

=1

 10 
Se fosse pedido em dBm, ficaria α = 20 log   ⇔ α = 80dBm
 0, 001 

 
Nota – na representação gráfica fasorial, o Ea e o H coincidem um sobre o outro. Mas a
  
amplitude é de uma grandeza diferente. Pois Ea >> H . No gráfico espacial, o Ea é SEMPRE
perpendicular a antena.

Exercício 2.02 –
a) Calcular as expressões dos campos eléctricos e magnético num ponto à distância de 16 m, segundo
o plano de máxima radiação, para uma antena com o comprimento de 1/15 do comprimento de onda,
alimentada à frequência de 3 MHz por uma corrente de 2 A.
b) Supondo que a antena está orientada segundo o eixo dos zz, desenhar o diagrama espacial e
fasorial dos campos eléctrico, magnético e potencial vector.

Resolução 2.02a)

1 1 c 3 x 108 m / s
dl = λ = (100 ) = 6, 667 m λ= = = 100m
15 15 f 3 x 106 Hz

f = 3MHz I =2A θ = 90º

Como dl << λ , trata-se por isso de um dípolo infinitesimal.

Para saber se devo desprezar os campos próximos - reactivos (ou seja, é uma indicação de que não
ficarei sujeito a esses campos) ocorre quando β .r ≥ 10 .

Vou considerar um campo eléctrico radiado pela antena, no campo distante (radiado) quando a
fase → β .r ≥ 10 ⇔ r ≥ 10 ≥ 50π m . Como r = 16 m , não posso considerar
( 2π 100 )
campo distante! Estou dentro, e vou “sofrer” as influências dele.

Calculo com as duas componentes, em que as duas componentes são o campo distante e próximo.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 73/309

2π π rad
A máxima radiação só ocorre quando θ = 90º , e sei também que β = = .
100 50 m

  
Duas componentes

  I i dl  jβ 1   
H = sin (θ ) .e − j β r  + 2 φ
 4π  r r 
 

  I dl  2β 2 j   I dl  jβ 2 β j 
r r  4πωε
( )
Ea =  i cos (θ ) .e − j β r  2 − 3   +u r +  i sin (θ ) .e − j β r 
 4πωε  r
+ 2 − 3   +u θ
r r 
( )
 
 
π 
cos  = 0
2

 
  π  2

  dl
 π
=1
 − j π .16  j   
  ( 2 )( 6, 667 ) 50 j 
Ea = 
 
sin ( 90º ) .e 50 
 16
  50
+ 2 − 3   +u θ
16 16 
( )
  6   10
−9
  
 4π  2π ( 3.10 )     
 
 36π  
 f  

Nota - se não se conseguir saber distinguir a que campo diz respeito o cálculo, calcula se utilizando
a definição completa, pois o termo que tiver menos influência irá se reflectir no resultado.

π
 π  2 j π2 j
π

 π e π e
( )
2
j  − j .16
Como sei que j = e 2 , fica, Ea =  6366,51.e 50  + −   +u
θ
 40.103 12,8.103 4,1.103  
 
   

  π π
π − j π .16 π π   π V
( ) ( +u )
− j .16 j − j .16 j
Ea =  π .e 50 e 2 + .e 50 −π .e 50 e 2  +u θ ⇔ Ea = .e − j 0,32π θ
 2  2 m

Nota – os valores foram arredondados para simplificar, pois o 3 termo não me dava bem −π .

π
  
( )
− j .16
Seria Ea = 6366,51.e 50
( j 2, 467.10−4 + 2, 4544.10−4 − j 2, 4416.10−4 ) +u θ
 

π
  
( )
− j .16
Ea = 6366,51.e 50
( 2, 4544.10−4 − j 0, 0254.10−4 ) +u θ
 

 mV
Assim o que é pedido neste exercício é o ( )
Ea = 0,156.e − j 0,99 +u θ
m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 74/309

V
 0,156.e
− j 0,99
( +u )
θ
m = 4,14.e − j 0,2175 uφ mA
H=
120π m

Nota – a expressão e− jβ r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

Resolução 2.02b) Antena orientada segundo o eixo dos “z´s”. Diagrama espacial e fasorial dos
campos eléctricos, magnético e potencial vector.

Neste exercício, o meu potencial vector magnético, A , tem a mesma direcção que a densidade de
corrente, J. (não confundir com o símbolo dos complexos).

Para determinar o potencial vector magnético, como só há corrente na direcção de “z”, só existe a
componente Az . (slide FBA12 do Prof. JARA):

 =1

µI − jβ r  
 ( 2) 
Az =  dl.e  k =  ( 6, 667 ) .e − jπ 
k Az = 0, 066.e− jπ  k
4π r  4π (16 ) 
 

Representação fasorial: Representação espacial:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 75/309

Exercício 2.03 – Qual deverá ser a potência radiada e o valor eficaz da corrente para gerar um campo
de 3 mV m de pico, segundo o plano de máxima radiação, à distância de 50 km de uma antena de
15 m a trabalhar à frequência de 1,5MHz ?

Resolução 2.03) Antena orientada segundo o eixo dos “z´s”.

dl = 15 m  mV V Plano máximo é com θ = 90º


Ea = 3 = 3.10−3
m m
r = 50 km f = 1,5MHz

c 3 x 108 m / s
λ= = = 200m
f 1,5 x 106 Hz

Como comprimento da antena é muito mais pequeno do que o comprimento da onda ( dl << λ ),
trata-se por isso de um dípolo infinitesimal.

  
P  d s , utilizando o Teorema de Green-Ostrogradski chega
A potência total radiada é Pr = ∫∫ S  
Re
se a seguinte definição para a potência total radiada para o dípolo eléctrico (FBA 16 JARA):

 β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr = (W )
12π
Preciso de saber o valor da corrente. Não me é dado directamente, mas é me dado o valor do campo
eléctrico radiado pela antena:

  jβ Zc I i 
Ea = 
 4π r 
( )
dl sin (θ ) .e − j β r  +u θ

Como é dado apenas o módulo do campo eléctrico, vou considerar só o módulo e não a fase.


 βZ I  Ea p ( 4π r )
 4π r 
( )
Ea p =  c P dl sin (θ )  +u θ ⇔ IP =
βZ dl sin (θ )
= 10, 6 A
c

120π θ = 90 º

2
 2π  2 2
 2 2
β Z c I i dl 2   (120π )(10, 6 ) (15 ) 2
π 2 (10, 6 ) (15 )
2
 200 
Substituindo, fica Pr = = =
12π 12π 103
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 76/309


Pr = 250W

- Quanto ao valor da corrente eficaz (2ª pergunta) é obtida da seguinte forma:

IP 10, 6
I P = 2.I ef ⇔ I ef = ⇔ I ef = ⇔ I ef  7, 5 A
2 2

(V )
2
I V
Nota: I ef = P → Vef = P → P = ( I ef )
2 ef
.R =
2 2 R

Exercício 2.04 – Duas antenas com o mesmo comprimento são colocados conforme a seguinte
figura:

Desenhar a forma traçada pela extremidade do campo eléctrico distante no plano que passa no ponto
P e é perpendicular ao eixo dos yy, segundo as condições:

a) As antenas são alimentadas com correntes de igual fase e o módulo da segunda é o dobro da
primeira.
b) As antenas são alimentadas com correntes iguais em módulo mas a segunda antena está desfasada
de 90° relativamente à primeira.
c) As antenas são alimentadas com correntes cujo módulo da segunda é o dobro da primeira e a
segunda antena está desfasada de 90° relativamente à primeira.

Resolução 2.04a) Antena orientada segundo o eixo dos “z´s”. Diagrama espacial e fasorial dos
campos eléctricos

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 77/309

Quando, no enunciado, é dito “Desenhar a forma traçada pela extremidade do campo eléctrico
distante no plano…”, o que se pretende saber é a polarização.

Com 2 antenas lineares, consegue-se os 3 tipos de polarização: linear, circular e elíptica.

- Na alínea a), tem se I1 = I 2 (correntes de igual fase) e I 2 = 2 I1

É dito no enunciado de que se pretende o campo eléctrico distante (ou campo radiado), e para tal
jβ 1
vou considerar os termos + 2.
r r
=0

  jβ Zc I i 
A expressão genérica para o campo eléctrico distante é Ea =  dl sin (θ ) .e − j β r  θ , e ao que é
 4π r 
constante (e que é indiferente ao facto de se tratar de um campo próximo ou distante), vou
considerar igual a “K”.

π  π
j − j β r − 
Nota – sabendo que e 2 .e− jβ r = e  2
, vou considerar θ1 ≈ θ2 = 90º .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 78/309

É constante neste exercicio


  
β Zc
K= dl sin (θ )
4π r

 π
 − j β r −  
Para a antena 1, o campo eléctrico é dado por Ea1 = K I i1.e  2
−uz ( ) (no domínio das
frequências).


Para se passar E 1 para o domínio dos tempos é necessário aplicar a Transformada de Steinmetz:

U cos (ωt + α ) ←
→Ue jα cos (ωt + α )

Em que “ U ” toma o valor máximo da função.

Domínio dos tempos Domínio das frequências


 


 π
  π  − j β r − 
Assim, adaptado ao nosso exercício, fica cos  ωt +  − β r +   ← → e  2

  2 

(ver pagina 3 ou exercicio 2, página 15).

 π  π
− j β r −  j − β r + 
 2  2
Cuidado com os sinais, pois e é na realidade e
− jβ r
Nota – a expressão e indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

Assim, e considerando fase nula para a corrente, no domínio dos tempos, o campo eléctrico é:

  π
Ea1 = K I i1.cos  ωt − β r +  −u z
 2
( )

 π

( ) (no domínio
− j β r − 
Para a antena 2, o campo eléctrico é dado por Ea2 = K I i 2 .e  2
−u x das
frequências).

Assim, e também considerando fase nula para a corrente, no domínio dos tempos, o campo
eléctrico é:
  π
Ea2 = K I i 2 .cos  ωt − β r +  −u x
 2
( )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 79/309

  π 
Fase
 (↓ ) π
2  ( ) 
 2

Como Ea1 = K I i1.cos  ωt − β r + +α  −u z , vou considerar Ea1 = − K I i1. cos  ω t − β r + + α  ,
 
 

( )
para poder considerar Ea1 = Ea1 +u z . A constante K pode ser negativa, e dá me jeito.

  π 
 2 
( )
E para Ea2 = 2 K I i1 . cos  ωt − β r + + α  −u x , vou considerar:

I 2 = 2 I1

 π 
 
( )
Ea2 = −2 K I i1 cos  ωt − β r + + α  , para poder considerar Ea2 = Eaa 2 +u x .
 2 

 
O objectivo é relacionar Ea1 com Ea2 , e ver a curva que dá no espaço. Assim sendo e porque
também sei que I1 = I 2 , posso escrever a seguinte igualdade:


( ) ( )
Ea = E1 −u z + E 2 −u x , que é a que se definiu na equação Eq 2.4.1 (página 4)

 
E como também sei que I 2 = 2 I1 , posso definir que Ea2 = 2 Ea1
 
Agora, recordando a equação da recta, y = mx + b , e se Ea1 = 1 ∧ Ea2 = 2

Como se pode constatar, trata-se de uma polarização linear (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico e é um segmento de recta).

π
Resolução 2.04b) I 2 = I1 + , a segunda antena está desfasada de 90º relativamente a primeira.
2
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 80/309

I1 = I 2

Para a antena 1, tem se no domínio dos tempos, o seguinte campo eléctrico é:

  π 
E a1 = K I i1. cos  ωt − β r +  −uz
 2
( )
 (↓) π   (↓ )  

E a1 = − K I i1. cos  ωt − β r +   u z 
 2   


Vou incluir o menos na constante K e assim E a1 fica positivo, pois uma constante pode ser negativa.

Domínio dos tempos


 
  π π  
Para a antena 2, tem se E a 2
 2 2
( )
= K I i1. cos  ωt − β r + +  −ux = K I i1. cos (ωt − β r + π ) −ux ( )
π 
Como sei que − cos (α ) = cos (π ± α ) , e que cos (α ) = sin  ± α 
2 
 
E a 2 = K I i1. cos (ωt − β r + 2π ) ux ( )
α
 5
π   5  
Também sei que
2
+ 2π = π , fica E a 2 = K I i1.sin  ωt − β r + π  ux
2  2 
( )
5 π  π 
Sei que π = , E a 2 = K I i1. sin  ω t − β r +  ux ( )
2 2  2

       
( ) ( ) ( ) + ( E ) , fica:
2 2
E como E a = E a1 uz + E a 2 ux , e fazendo E a = E a1 a2

2 2
   π    π 
E a =  K I i1.cos  ωt − β r +   +  K I i1. sin  ωt − β r +  
  2    2 
 2  π 2  π
E a = K 2 I i1 . cos 2  ωt − β r +  + K 2 I i1 . sin 2  ωt − β r + 
 2  2
 2   π  π 
E a = K 2 I i1 . cos 2  ωt − β r +  + sin 2  ωt − β r +  
  2  2 


Como sei que cos 2 (α ) + sin 2 (α ) = 1 , fica E a = K 2 I i1
2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 81/309

 2  2 2
Assim posso concluir que E a1 + E a 2 = ( K I i1 )

 2  2 2 2
Nota - E a1 + E a 2 é uma equação do tipo ( x − a ) + ( y − b ) (equação
circular), e em que a = 0 e b = 0 .

2 2
Assim ( 
x − a) + ( y − b)


= r2 (slide FBA24 do Prof. JARA)
É na realidade uma circunferencia
de centro (0 ; 0) e raio r

Como se pode constatar, trata-se de uma polarização circular (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico é uma circunferência).

Resolução 2.04c) I 2 = 2 I1

π
I 2 = I1 + , a segunda antena está desfasada de 90º relativamente a primeira.
2

Tem se no domínio dos tempos, o seguinte campo eléctrico, para cada antena é:

  π 
Para a antena 1, E a1 = K I i1.cos  ωt − β r +  −u z
 2
( )

  π π 
Para a antena 2, E a 2 = 2 K I i1. cos  ω t − β r + +  −u x
 2 2
( )

π    π 
  2
( )
Como sei que cos  ± α  = ± sin (α ) , fica E a 2 = 2 K I i1. sin  ω t − β r +  ux
2

2 2
 2 1  2   π  1   π 
Fazendo E a1 + E a 2 =  K I i1. cos  ωt − β r +   +  2 K I i1. sin  ωt − β r +  
4   2  4   2 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 82/309

 2 1  2 2  π 1 2  π
E a1 + E a 2 = K 2 I i1 . cos 2  ωt − β r +  + 4 K 2 I i1 . sin 2  ωt − β r + 
4  2 4  2

 2 1  2 2   π  π 
E a1 + E a 2 = K 2 I i1 . cos 2  ωt − β r +  +  ωt − β r +  
4   2  2 

 2 1  2 2
Como sei que cos 2 (α ) + sin 2 (α ) = 1 , fica E a1 + E a 2 = ( K I i1 )
4

 2  2
 2 1  2 2 E a1 E a2
Ora E a1 + E a 2 = ( K I i1 ) ⇔ 2
+ 2
=1
4 ( K I i1 ) ( 2 K I i1 )
 2 1  2 x2 y2
Nota - E a1 + E a 2 é uma equação do tipo 2 + 2 = 1
4 a b
(equação elíptica), e em que a = 1 e b = 2 .

(slide FBA24 do Prof. JARA)

Como se pode constatar, trata-se de uma polarização elíptica (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico é uma elipse).

Exercício 2.05 – Um emissor de 1 KW alimenta uma antena curta com 1,5 dB de ganho máximo.
Qual o valor do campo eléctrico à distância de 100 km segundo a direcção de máxima radiação?

Resolução 2.05)

Pi = 1kW - Antena curta θ = 90º



Gmáx = 1,5 dB r = 100 km Ea = ?

A distancia é de 100 km , segundo um ângulo de 90º.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 83/309

Sabe-se que a potência total radiada é Pr = η Pi

Em que Pi é a potência de entrada da antena, e η é a eficiência da antena.


G
0 < η < 1 , e também sei que G = η D ⇔ η=
D

O ganho está relacionado com as potências (slide FBA23 do Prof. JARA):

d Pr
Potência radiada por unidade de ângulo sólido
G (θ , φ ) = 4π = 4π d Ω = η D (θ , φ )
Potência entrada Pi

Potência radiada por unidade de ângulo sólido


A função de directividade é dada por D (θ , φ ) =
Potência média por unidade de ângulo sólido

Para o dípolo fica


d Pr β Z c I dl sin (θ )
2 2
2 2

D (θ , φ ) = 4π d Ω = 32π 2 = 1,5 sin 2 (θ )


2 2 2
Pr β Z c I dl
48π 2

Uma antena não radia uniformemente em todas as direcções. A directividade é a variação da


intensidade de radiação com a direcção espacial.

Antena isotrópica – antena que radia a mesma energia em todas as direcções. Não existe tal antena
mas é importante como referência. Cada elemento de superfície de área é:

d s = r 2 d Ω = r 2 sin (θ ) dθ dφ (m )
2

Como é uma antena curta, tem valores próximos do dípolo, logo:

D = 1,5 sin 2 (θ ) , e com θ =90º, Dmáx = 1,5

1,5
G dB = 10 log ( Prad ) ⇔ = 10 log ( Prad )
1,5 ⇔ Prad = 10 10
≈ 1, 413 W
Prad + PΩ

Prad Rr 1, 413
Slide FBA35: η = = → η= η = 94, 2%
Prad + PΩ Rr + RΩ 1, 5
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 84/309

Pr = η Pi = ( 94, 2% )(1kW ) Pr = 942W

 β 2 Z c I i 2 dl 2
Sei que a potência total radiada é (slide FBA17): Pr = (W )
12π

l
Para uma antena curta, dl =
2

Pr.12π
Mas não sei os valores de β , I i e de dl ! Mas sei que é igual a .
Zc

Também sei que no vazio, Z c = 120π Ω .



2
Assim β 2 I i dl 2 =
Pr.12π
⇔ β I i dl =
( 942 ) .12π ⇔ β I i dl = 94, 2
Zc 120π

β I i dl = 9, 704

  jZ β I 
Agora vou considerar o campo eléctrico para o dípolo Ea =  c i dl sin (θ ) .e − j β r  +u θ
 4π r 
( )

Como nada é dito sobre a fase, não me vou preocupar com ela.

 
E (θ ) = E máximo =
β Zc I i (
dl sin (θ ) =
120 π) β I dl sin ( 90 º ) =
3
9, 704 ⇔

E ( 90º ) = 2,9
mV
4 π (10 ) =9,704
5 i 4
4π r 
 10 m
=1

Exercício 2.06 – Um anel circular, de 1 m de raio, é alimentado por uma corrente de 1 A de pico à
frequência de 1 MHz.

a) Fazer a representação espacial e fasorial dos campos eléctrico e magnético para um ponto situado
no plano de máxima radiação à distância de 10 km do centro do anel.
b) Qual é a resistência de radiação?

Resolução 2.06a) Anel circular => dípolo magnético

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 85/309

a =1 m Ip =1 A f = 1 MHz
φ = 90º r = 10 km

  β 2 Z c Ia 2 sin (θ ) − j β .r  
Campo eléctrico Ea =  .e  φ , e é preciso ter cuidado com o ângulo, pois o seu
 4r 
máximo é 90º!
c 3 x 108 m / s
λ= = = 300m
f 1 x 106 Hz

2π 200π 2
β .r = .105 = , e como 200π = 2π , fica β .r = π rad
300 3 3

  2 2 2 
   π  (120π )(1 )( 1) si n ( 9 0 ) 2    −j π 
2
µV
3 
Ea =  
−j π
3  
.e φ Ea =  4,134.e 3  φ
 4 (10 4 )    m
 
 

Para o anel circular, tem se o dípolo magnético (slide FBA30 do Prof. JARA, e cuidado com o
ângulo):

Nota – a expressão e− j β r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

  β 2 µ I i a 2 sin (θ ) − j β r 
Campo magnético H =  −
 4 r
.e


( )
 +uθ , com µ ≈ 1 , fica

  −j π 
2
A
H =  −1, 096 x10−8.e 3  +u θ
 
( ) m

Representação fasorial: Representação espacial:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 86/309

Resolução 2.06b) Resistência de radiação (do dípolo magnético):

4 4
a  1 
Rr = 320π   = 320π 6 
6
 = 37, 98 µΩ
λ  300 

São antenas pouco eficazes devido a baixa resistência de radiação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 87/309

Folha de exercício 03 – Fundamentos Básicos de Antenas II

Exercício 3.01 - Considerar a antena 1, representada na figura abaixo, com 1 m de comprimento,


alimentada com uma corrente sinusoidal de 2 A de pico à frequência de 3 MHz.

Se a f.e.m. captada pela antena 2, idêntica à antena 1, for de 4 mV de pico, calcular:


a) A corrente que deve alimentar a antena 2 para gerar, à frequência de 3 MHz, uma f.e.m. de 2 mV
de pico na antena 1.
b) A potência máxima que é possível obter na antena 1, para o caso da alínea anterior.

Resolução 3.01a)

dl = 1 m I p1 = 2 A f = 3MHz

I p2 = ?

Teorema da Reciprocidade (FBA33 do Prof. JARA):

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 88/309

Dados:

e21 = 4 mV → é a f.e.m induzida no elemento da antena 2 ( dl2 ), devido ao campo criado pela
antena 1 (elemento dl1 ).

r = 50 km = 50 000 m → é a distância da antena 1 à antena 2.

Assim:

Pedido:

e12 = 2 mV → é a f.e.m induzida no elemento da antena 1 ( dl1 ), devido ao campo criado pela
antena 2 (elemento dl2 ).

A impedância tem que ser mútua (não confundir com impedância própria, que é característica de
cada antena).

e12 e21 e
Como sei que (FBA34 JARA): = ⇔ I p 2 = 12 I p1 ⇔ I p 2 = 1A
I p 2 I p1 e21

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 89/309

Resolução 01b) Potência máxima que é possível obter na


antena 1, para o caso da alínea anterior (potência captada
pela antena 1).

Z L é a impedância de carga.
V
I= , com V e I em valores eficazes.
Z L + Za
Slide FBA27 do JARA

Nota - também sei que (slide FBA25 do Prof. JARA), Z a = Ra + jX a ∧ Z L = RL + jX a


Ra e RL é a parte real e jX a e jX a é a parte imaginária.

Como a antena esta adaptada à carga, ou seja só tenho a parte real (antena é eficaz, e só assim
obtenho a potência máxima) tem se que:
Ra = RL ⇒ parte real de Z a e Z L que são iguais.
− X a = X L ⇒ parte imaginaria de Z a e Z L que se anulam.

A resistência da antena ( Ra ) é constituída pela resistência de radiação ( Rr ) e pela resistência


óhmica ( RΩ ) , conforme FBA28, Ra = Rr + RΩ

V
Assim I =
2 2
( RL + Rr + RΩ ) + ( X L + X a )

RLVef 2
Potência entregue à carga é dado por: PL = RL I ef 2 = 2 2
( RL + Rr + RΩ ) + ( XL + Xa )

Num sistema ideal RΩ = 0 , logo RL = Rr .

RLVef 2 RLVef 2
Fica Pmáxima = 2
= 2
  2 ( RL + Rr )
RΩ  + ( X L + X a )
 RL + Rr +
  

 =0 
Está adaptada

2
Como ( 2 RL ) = 4 RL 2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 90/309

RL Vef 2 Vef 2
Pmáxima = ⇔ Pmáxima =
4 RL 2
4 Rr

= RL

Como já sabia, para uma antena curta a Pmáxima é sempre ¼.

c 3 x 108
Como sei que para a antena 1: λ = = = 100 m .
f 3 x 106

Como ( dl = 1 m ) << ( λ = 100 m ) , trata-se de uma antena curta (é fisicamente realizável), pois uma
antena (dípolo) infinitesimal não é fisicamente realizável.

Como já foi visto, Ra = RL = Rr + RΩ , e para uma antena sem perdas RΩ = 0 , logo Ra = RL = Rr .

2 2
 dl   1 
Para uma antena curta (consultando o slide AAA3), Rr = 20π 2   = 20π 2   , e como
λ  100 
RL = Rr , então Rr = 0, 0197Ω .

V 2mV 2.10−3
Vef = = = = 1, 414.10−3 = 1, 414mV
2 2 2

(1, 414.10 V )−3 2


Vef 2
P= = P = 25, 38µW
4 RL 4 ( 0, 0197Ω )

Slide FBA29, ao haver adaptação (ou seja Pmáxima ), metade da potência é perdida em potência radiada
para o espaço.

Nota – quando se trabalha com o vector de P (Poynting) é sempre considerado valores máximos.

Exercício 3.02 - Pretende-se fazer uma ligação atmosférica de 10 km, com um emissor de pequena
potência, usam-se duas antenas (uma emissora e outra receptora) de ganho máximo de 20 dB à
frequência de 3 GHz. Supondo que as antenas estão orientadas segundo a direcção de máximo ganho,
calcular:
V
a) A potência a emitir de modo que exista um campo de 300 µ na recepção.
m
b) A máxima potência captada pela antena receptora no caso da alínea anterior.
Resolução 3.02a)
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 91/309

r = 10 km Gmáx = 20 dB
 

f = 3GHz ( ⇒ λ = 0,1m )
Ganhos da antena

20
20 dB = 10log ( x ) ∧ x = 10 10
= 100

Supondo que as antenas estão orientados segundo a direcção de máximo ganho.

Potência a emitir ( Pi - campo gerado pela antena emissora) de modo que exista um campo de
V
300 µ na recepção (máximo).
m

Sei que a potência total radiada (FBA23 JARA ou folha de exercícios 2, página 15), Prad = η Pi , em
que Pi é a potência de entrada, e η a eficiência da antena ( 0 ≤ η ≤ 1) . A ter em conta que só me é
dado o ganho, e nada me é dito sobre o tipo de antena, logo não se pode usar a expressão de antena
curta (e nem preciso de me preocupar, pois o ganho já me diz tudo o que preciso de saber). Cuidado,
que não é potência radiada, mas sim a transmitida.

Re P  r 2 sin (θ ) dθ dφ
d Pr d Pr
d PΩ d PΩ sin (θ ) dθ dφ
Do slide FBA36 JARA sei que: G (θ , φ ) = 4π = =
Pi Pi Pi
4π 4π

4π Re P  r 2
G (θ , φ ) =
Pi

d Pr d Pr
4π Re P  r 2
Ou G (θ , φ ) = η d Ω = d Ω =
Prad Pi Pi

1 2 2  
Também sei que o vector de Poynting é (FBA18 JARA), P máximo = E r , e sendo E = E x H ,
2Z c
 1 2
4π Re  E  r2
assim G (θ , φ ) =  2Z c  , e sabendo que no vácuo, Z = 120π :
c
Pi

2
V
(10.103 m )
2
2 2 4 π 300 µ
P máximo  4π r 4π E r 2 m
Pi =  = = ⇔ Pi = 1,5 mW
G (θ , φ ) 2 Z c .G (θ , φ ) (
2 120 π Ω .100 )
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 92/309

W
Nota 1 – P = 1,19.10−10 .
m2

Nota 2 – uma parabólica, como é directiva, consegue se bons ganhos (da ordem dos 20 dB), e a
antena Yagui é da ordem dos 15/16 dB.

Resolução 3.02b) Máxima potência captada pela antena receptora no caso da alínea anterior:

Potência captada pela antena (FBA27 JARA), P = P A (W ) , em que A é a área eficaz.


Área eficaz da antena, representa a área equivalente onde a potência é extraída da onda incidente e
entregue à carga.

π
No slide FBA36, sei que a área eficaz é obtida pela definição Ae = G
β2


Como sei que, FBA11, β=
λ

c 3 x 108 2π
Sei também que λ = = 9
= 0,1 m , então β = = 62,832
f 3 x 10 0,1

π π
2 (
Assim Ae = 2
G= 100 ) = 0, 0796 m 2 , valido para qualquer antena, para a mesma
β ( 62,832 )
frequência e ganho.

 300.10 −6 2 
 1    1  7,16.10 −9
P =P A= E  ( 0, 0796 m 2 ) =  ( 90.10−9 )  ( 0, 0796 m 2 ) = = 9,5.10−12 W
2
 Z c   240π  753, 98
  
 
120π
FBA18

P = 9,5 pW

Em dB, fica P dBW = 10 log ( 9,5 x 10−12 ) P dBW ≈ −110, 22 dBW

 9,5 x 10−12 
Como sei que em dBm → P dBm = 10 log  −3  = 10 ( −8, 023) P dBm = −80, 22 dBm
 10 
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 93/309

Exercício 3.03 - Numa transmissão por satélite, a funcionar a 4 GHz, a antena emissora no satélite
tem um ganho de 20 dB e a antena terrestre um ganho de 55 dB. A distância entre o satélite e a
antena receptora é de 40.000 km.
a) Determinar a área eficaz das duas antenas.
b) Sabendo que a potência de entrada na antena emissora é de 5 W, determinar a potência captada
pela antena receptora, em dBm.

Resolução 3.03a)
r = 40 000 km GS = 20 dB GT = 55 dB f = 4GHz

20
20 dB = 10log ( xS ) ∧ xS = 10 10
= 100

55
55dB = 10log ( xT ) ∧ xT = 10 10
= 316, 228.103

Nota – por questões económicas, a antena no espaço é mais pequena, e é na Terra que é mais alta.

π
Ae = ? No slide FBA36, sei que a área eficaz é obtida pela definição Ae = G.
β2


Como sei que, FBA11, β = .
λ

c 3 x 108 2π
Sei também que λ = = 9
= 0, 075 m , então β = = 83, 78
f 4 x 10 0, 075

π π
2 (
Ae1 = 2
G1 = 100 ) = 0, 045 m 2
β ( 83, 78 )

π π
2 (
Ae 2 = 2
G2 = 316, 228.103 ) = 141, 5 m 2
β ( 83, 78)

Resolução 3.03b) Potência de entrada na antena emissora é de 5W, significa que a Pi da antena
emissora é de 5W.

Sei que a potência captada pela antena receptora (na Terra) é (FBA27 JARA), P = P A (W ) , em P
P é a potência recebida, P a potência recebida e A é a área eficaz.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 94/309

4π Re P  r 2
Como foi resolvido no exercício 2a), G (θ , φ ) = , ficando
Pi

G (θ , φ ) Pi  Pradiada 
Re P  = 2  Pi = 
4π r  ηtransmitida 

π
E como também sei que, a partir do slide FBA36, a área eficaz é obtida pela definição Ae = G.
β2

 G (θ , φ ) Pi   π 
Substituindo na definição P = P A (W ) , fica P =  2   2 G  . Aqui vai ser preciso colocar
 4π r  β 
índice, pois tem se transmissão (t) e recepção (r):

2
 P  π  GG P λ2 G G P  λ 
Pr =  i 2 Gt   2 Gr  = β 2 t r2 i = 2 2 t r2 i ⇔ Pr =  2 
Gt Gr Pi
 4π r  β  4r 2π 4r  4π r 

Em que Gt é o ganho da antena emissora, Gr ganho da antena receptora e Pi potência emitida.

Ou seja, bastava ter usado a fórmula de FRIIS (FBA37 JARA):

A fórmula de FRIIS permite determinar a potência captada por uma antena conhecendo-se a
potência transmitida e ganhos das antenas.

Pr = P t Aer (W )

π GP GP
E sabendo que Ae = 2
G e P t = t rad
2
= t t2 . A potência captada é dada por
β 4π r ηt 4π r

2
π GP  λ 
Pr = 2
Gr t t2 = Pr =  2 
Gt Gr Pi
β 4π r  4π r 

Quanto maior a frequência, maior atenuação do espaço.

Como há interferência nas frequências mais baixas, tem se de trabalhar com frequências mais altas.

A corrente é variável no tempo e constante no tempo. Não esquecer de utilizar os valores convertidos
da potência.

20
20 dB = 10log ( xS ) ∧ xS = 10 10
= 100

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 95/309

55
55dB = 10log ( xT ) ∧ xT = 10 10
= 316, 228.103

2
 
0, 075
Pr = 
 4π ( 40.10 ) 
6 2
 ( 316, 228.103 ) (100 )( 5W ) Pr = 3, 52 pW
 

Em dB, fica Pr dBW


= 10 log ( 3, 52 x 10−12 ) Pr dBW
≈ −114,53 dBW

 3,52 x 10−12 
Como sei que em dBm → Pr = 10log   = 10 ( −8, 453) Pr = −84,53 dBm
dBm
 10−3 
dBm

Também se usa a seguinte lotação matemática dBW = dBm − 30 ⇔ − 114,534 + 30 = dBm

Exercício 3.04 - Duas antenas de 0,2 m de comprimento trabalham com uma corrente
de 1 A eficaz, à frequência de 100 MHz. Estão com os centros afastados de 3 m e
colocadas de acordo com a figura 3.4:

a) Calcular o campo eléctrico a 10 km do ponto médio do segmento que une as


antenas e com uma elevação de 40° em relação ao plano diametral das antenas.
b) Calcular o campo eléctrico a 100 km do ponto médio do segmento que une as
antenas e com uma elevação de 30° em relação ao plano diametral das antenas.
c) Desenhar o diagrama de radiação do agrupamento, num plano que contenha as
antenas. Figura 3.4
d) Utilizando o Matlab, obter o gráfico polar do diagrama da alínea anterior.

Resolução 3.04a)
dl1 = dl2 = 0, 2 m I ef = 1 A I = 2 .I ef = 1, 414 A f = 100 kHz

Os centros estão afastados de 3 metros. E = ?


r = 10 km do ponto médio do segmento que une as antenas.
θ = 40º é o ângulo em relação ao plano diametral das antenas (plano que corta a antena ao meio, o
plano horizontal).
Como se tem o dípolo na vertical a uma determinada distância da Terra, tem se a influência de uma
Terra horizontal.

Campo eléctrico na influência de uma Terra horizontal é dado por (FBA39 JARA):

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 96/309

    jβ Zc I i jβ Zc I i 
Ea = Ea1 + Ea 2 = 
 4π r1
dl sin (θ ) .e − j β r1 +
4π r 2
dl sin (θ ) .e − j β r 2  +u θ

( )
 
Para o modulo Ea1 e Ea 2 , uma pequena variação da distância é pouco significativa, r0 ≈ r1 ≈ r 2 ,
mas para a fase já não posso afirmar o mesmo, então:

  jβ Zc I i 
Ea = 
 4π r
( )
dl sin (θ ) . ( e − j β r1 + e − j β r 2 )  +u θ , de onde sei que r 2 = r0 + d cos (θ ) e

r1 = r0 − d cos (θ ) .

  jβ Zc I i
Ea = 
 4π r
(
dl sin (θ ) . e ( 0
− j β r − d cos (θ ) )
+e (0 ) ( )
− j β r + d cos (θ ) )  
 +u θ

x
Sei que cos (θ ) = , fica:
d

  jβ Zc I i 
Ea = 
 4π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos  β d cos (θ )  

) ( +u ) θ

Nota – a expressão e− jβ r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.

Aplicando o método das imagens:

O tracejado é o ponto diametral.


Consigo perceber que o ângulo é

θ = 90 − 40 = 50º

c 3 x 108
Sei também que λ = = = 3 m , portanto trata se de uma antena curta, pois λ >> dl .
f 100 x 106

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 97/309

 jβ  1
Recordar - o campo distante   é 10 vezes superior ao campo próximo  2  . E apenas
 r  r 
interessa o módulo (e não a fase). Assim β .r ≥ 10 , condição a partir da qual se pode desprezar
os campos próximos, ou seja quando λ >> dl .

2π 2π L 3
Como sei que, FBA11, β = , então β = = 2, 094 , que dl = e que d = m (porque é uma
λ 3 2 2
antena curta):
  jβ Zc I i 
Ea = 
 4π r
( ) ( +u )
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos  β d cos (θ )  

θ

O plano diametral é sin ( 50º ) .

 π2 
   2π  
  j   (12 0π )(1, 414 )  (10 ) 
 2π  4
 2 π   3   
 0, 2 
 3 
( )
− j
  sin ( 50º ) .e    cos ( 50º )    +uθ
Ea =  3 
 2 cos  
 
 4π r  2    3   2    
 
 
 

 ( )
 ( 2π ) 12 .10 π (1, 414 )  2104 π 
− j
 3 
π 
Ea = 
 12 π (104 )
0,1 s i n (( )
50º ) .e 
.
 2
e (
2 cos π cos ( 50º )  ) (  +u θ

)
 

2104 π π
= , fica Ea =  ( )( 4 ) sin ( 50º ) .e  3 2  ( 2 cos π cos ( 50º )  )  +u θ
  2π 1, 414 π π 

( )
j + 
Como
3 3  10 

  8,884 

( )
j

Ea =  4 (
0, 766 ) .e − j .e 6
( 2 cos [π 0, 642])  +u θ
 10 

5π 5π
    
( ) ( )
j j
Ea = 8,884 x 10 −4 ( 0, 664 ) .e 6  +u θ = 59, 03 x 10 −3.e 6  +u θ
   

π
  −j  mV
Ea = 5,9.e 6  +u θ
 
( ) m

Resolução 3.04b) r = 100 km do ponto médio do segmento que une as antenas.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 98/309

θ = 30º é o ângulo em relação ao plano diametral das antenas (plano que corta a antena ao meio, o
plano horizontal).

  π   2 π  3  1   π 
O ângulo é θ = 90 − 30 = 60º . Assim 2 cos  β d cos    = 2 cos      = cos   = 0
  3   3  2  2   2

Ou seja, para este ângulo não há qualquer hipótese de existir recepção de sinal.

Resolução 3.04c) Factor de Terra Horizontal, f H (θ ) :

 2π 3 
f H (θ ) = 2 cos  β d cos (θ )  = 2 cos  cos (θ )  = 2 cos π cos (θ ) 
 3 2 

  jβ Zc I i 
As características direccionais são Ea = 
 4 π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos  β d cos (θ )  

) ( +u )
θ

 
  jβ Zc I i 
Ea =  2
4π r
dl.e − j β r sin (θ ) cos  β d cos (θ ) 


 ( +u )
θ

 

Constante Responsavel pelo diagrama 

 2π 3 
f H (θ 0 ) = 2 cos  β d cos (θ 0 )  = cos  cos (θ 0 )  = cos π cos (θ 0 ) 
 3 2 

Máximos: cos π cos (θ 0 )  = 1


π cos (θ 0 ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
Assim θ máximo = arccos ( k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .

π
Para k =0 → θ máximo1 = ± , acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k =1 → θ máximo 2 = 0
k =2 → θ máximo3 = π

π
Nulos: π cos (θ 0 ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... (valores que anulam a função)
2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 99/309

 2k + 1 
Assim θ 0 = arccos   , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
 2 

π
Para k =0 → θ=
3
2
k = −1 → θ =± π (120º )
3
k =2 → Impossível, pois os limites são 0 ≤ θ ≤ π

π
Assim fica para ter θ máximo( 0) = arccos ( 0 ) = ( 2k + 1)
2
θ máximo(1) = arccos (1) = 2kπ
θ máximo( −1) = arccos ( −1) = ( 2k + 1) π

Diagrama de Radiação em coordenadas cartesianas

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 100/309

Os nulos são 60, 120, 240 e 300º. Diagrama de Radiação de Referencia

Código em Matlab: Código em Matlab:


clear clear
lambada=3; lambada=3;
d=lambada/2; d=lambada/2;
B=2*pi/lambada; B=2*pi/lambada;
teta=0:pi/100:2*pi; teta=0:pi/100:2*pi;
F=cos(B*d*cos(teta)); F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F)); polar(teta, abs(F));

Resulta:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 101/309

Código em Matlab:
clear
lambada=3;
d=lambada/2;
B=2*pi/lambada;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F));

Nota – como estou a usar o factor Terra Horizontal, no Diagrama de Radiação, o lobulo principal
fica paralelo ao plano Terra.

Exercício 3.05 - Calcular o factor de terra vertical e os diagramas de radiação (nos planos yz e xz
conforme a figura abaixo) de uma antena com o comprimento muito menor que o comprimento de
onda, colocada horizontalmente a uma distância de meio comprimento de onda de uma Terra
perfeita.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 102/309

Resolução 3.05) Como é feito uma referencia de que se trata de um dípolo horizontal a uma
determinada distância da Terra, então existe uma influência de uma Terra vertical. Também me é
λ
dito no enunciado de que λ >> dl , logo trata se de uma antena curta. d =
2

    jβ Zc I i jβ Zc I i 
Ea = Ea1 + Ea 2 = Ea1 − Ea 2 = 
 4π r1
dl sin (θ ) .e − j β r1 −
4π r 2 
( )
dl sin (θ ) .e − j β r 2  +u θ

Nota – a expressão e− j β r indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.


 
Para o modulo Ea1 e Ea 2 , uma pequena variação da distância é pouco significativa, r0 ≈ r1 ≈ r 2 ,
mas para a fase já não posso afirmar o mesmo, então:

  j β Z I i 
E=
 4π r
c
dl sin (θ ) . ( e − j β r1 − e − j β r 2 ) 

( +u ) , de onde sei que r 2 = r + jd cos (θ ) e
θ 0

r1 = r0 − jd cos (θ )

  jβ Zc I i
Ea = 
 4 π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r0 e (
− j − d cos (θ ) )
) ( )
− j d cos θ 
− e ( ( ) )  +u θ

Qual é o factor de Terra vertical ( fV (θ ) ) ? Vou me socorrer do slide FBA42:

 2π λ 
Factor de Terra vertical: fV (θ ) = 2 j sin  β d cos (θ )  = 2 j sin  cos (θ )  = 2 j sin π cos (θ ) 
 λ 2 

  jβ Zc I i 
Ea =  ( ) (
dl.e − j β ro sin (θ ) 2 j sin  β d cos (θ )   +u θ )
 4π r0 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 103/309

π
Máximos: π cos (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
 2k + 1 
Assim θ = arccos   , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
 2 

π
Para k =0 → θ =± , acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
3
3
k =1 → θ = arccos   → impossivel
2  

Nulos: π cos (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...


Assim θ = arccos ( k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .

π
Para k =0 → θ =±
2
k =1 → θ =0
k =2 → θ =π

Assim fica

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 104/309

Os nulos são 0, 90, 180, e 270º.

Código em Matlab: Código em Matlab:


clear clear
lambada=3; lambada=3;
d=lambada/2; d=lambada/2;
B=2*pi/lambada; B=2*pi/lambada;

teta=0:pi/100:2*pi; teta=0:pi/100:2*pi;
F=2i.*sin(B*d*cos(teta)); F=sin(teta);
polar(teta, abs(F)); polar(teta, abs(F));

Resulta:

Código em Matlab:
clear
lambada=3;
d=lambada/2;
B=2*pi/lambada;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*(2i.*sin(B*d*cos(teta)));
polar(teta, abs(F));

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 105/309

Nota extra – Quando se diz que a carga perdeu metade da potência, é 50%, que é 0,5.
Em dB, é 10.log10 ( 0,5) = −3 dB .

Passei a colocar ( r )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 106/309

Folha de exercício 04 – Análise de Agrupamentos Antenas I

Exercício 4.01 - Considerar uma antena curta, de 0,5 m e corrente máxima de 10 A, a trabalhar à
frequência de 5 MHz, à distância de 1 m de uma terra de Sommerfeld:

a) Determinar o valor do campo eléctrico no ponto P.


b) Obter a potência radiada pela antena e a resistência de radiação.
c) Obter o diagrama de radiação no plano diametral e no plano que contenha a antena.

Resolução 4.01a) Trata se de uma antena curta, com um comprimento de L = 0,5 m .

=
1
d m
I máximo = 10 A f = 5MHz
de uma terra de Sommerfeld

Pelo teorema de Pitágoras, sei que c 2 = a 2 + b 2 , aplicado ao exercício, sei então que

= (10.103 ) + (103 )
2 2 2
( r0 ) ⇔ r0 = 10 050 m


10 km 1 km

c 3 x 108 m / s
λ= = = 60 m
f 5 x 106 Hz

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 107/309

  1 km

sin (θ )  (103 )   3 
Como sei que tg (θ ) = ⇒ θ = arctg   = arctg  10  = 5, 71º
cos (θ )  (10.103 )   10 .103
 
 
 
 10 km 

Agora vou considerar a definição do campo eléctrico (de referencia) da antena curta, não
L 0,5
esquecendo de que dl = = . Na fase, e− j β r , tem se β r . É um produto!
2 2

  2π  
 j  (120π )(10 ) 2π 
  jβ Zc I 0 − jβ r   60   0,5 
() ()
− j (10050 )
E ref =  dl sin (θ ) .e  θ =

  sin ([90 − 5, 71] º ) .e
60  θ
 4π r   4 π (10 050 )  2  
 
 
 r0 

  j 4 π (10 ) − j (10050 ) 

 jπ π
− j ( 2010 ) 
E ref = 
 4 (10 050 )
( 0, 25 ) (
sin 84, 2º ) .e 60



θ()
= 
 4020
( 0,9949 ) 6  θ
.e

()
π
2 
  
E ref =  j 777,5.10−3.e− j 335π  θ()
 
 

Como 335π é múltiplo de π , fica π . Assim,


π π
    −j  mV
() ()
j
E ref = 777, 5.10−3.e 2 .e − jπ  θ = 777,5e 2  θ
    m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 108/309

Não me posso esquecer do factor Terra, pois é um dado do exercício.

 2π   2π 
f H (θ ) = 2 cos  β d cos (θ )  = 2 cos  (1) cos (θ )  = 2 cos  cos (θ ) 
 60   60 

Cuidado com d pois é a altura do chão, e não o comprimento da antena.

π
   −j 

 
()
Ea = E ref . f H (θ ) = 777,5.10−3 e 2  θ . f H (θ )

π π
  −j   2π   −j   2π 
 
()   
()
Ea = 777,5.10−3 e 2  θ .2cos  cos (θ )  = 777,5.10−3 e 2  θ .2 cos  cos ( 84, 2º ) 
 60  60 

π π
  −j    −j  V
 
()
Ea = 777,5.10−3 e 2  θ .2cos ( 0, 0106 ) ⇔ Ea = 1,554e 2  θ
 
() m

Agora com o factor Terra, vai se ver o que acontece ao Diagrama de Radiação, e é de ter em atenção
de que metade do gráfico, compreendido entre o zero e pi, no sentido dos ponteiros do relógio, fica
na Terra, e não é útil na propagação da onda electromagnética:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 109/309

Consegue se ver pelo diagrama polar que é uma onda estacionária, pois existe simetria.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 110/309

Resolução 4.01b) Potência radiada pela antena = Pr dipólo elementar = ?

Sei que a potência radiada pela antena curta é ¼ do dípolo elementar.

Vef 2
- Recordar que uma antena curta a Pmáxima é sempre ¼, conforme definição Pmáxima =
4 Rr

= RL

1
Assim Pr = Pr dipólo elementar
4

Ora para calcular o Pr dipólo elementar , sei que a expressão da potência total radiado para o dípolo eléctrico
(FBA 16):
β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr = (W )
12π

2
 2π  2 2
  (120π )(10 ) ( 0,5 ) 4π 2
60 
Pr dipólo elementar = = 250 = 2, 742 W
12π 3600

1 1
Assim Pr = Pr dipólo elementar = ( 2, 742 W ) = 0, 685 W
4 4

→ Resistência de radiação = ?

A resistência de radiação de uma antena curta é dado por (consultando o slide AAA3),

2 2
 dl   0,5 
Rr = 20π   = 20π 2 
2
 = 0, 0137 , então Rr = 13, 7 mΩ .
λ  60 

Resolução 4.01c) O diagrama de radiação no plano


diametral, que cortado a antena ao meio (conforme figura),
de raio unitário:

O plano que contenha a antena:

Como o dípolo está na vertical, vou ter a influência de


uma terra horizontal. TODO o monopólo tem a influência
do Factor Terra, pois tem que estar ligado a Terra, o que
implica a utilizar o método das imagens e considera se dois elementos).
Vou considerar por isso o factor de terra horizontal, que me é dado pela definição (FBA39 JARA):

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 111/309

 2π   2π 
f H (θ ) = 2 cos  β d cos (θ )  = 2 cos  (1) cos (θ )  = 2 cos  cos (θ ) 
 60   60 

π
No plano diametral, θ = .
2

Como se tem uma terra, a potência radiada passa a metade!

0, 685 W
Assim Pr = = 342,5 mW
2

Nota:

Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0, e o seno a π 2 ).

Para os máximos, seguir este critério


( ) ⇒ =0
( ) ⇒ ≠ 0

Para os nulos, seguir este critério


( ) ⇒ =0
( ) ⇒ Não importa

 2π  2π
Máximos: cos  cos (θ )  = 1 , pois cos (θ ) = 0 = kπ , assim:
 60  60

cos (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
60
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 112/309

 60 
Assim θ máximo = arccos  k  = arccos ( 30k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .
 2 

π
Para k =0 → θ máximo1 = ±
, acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k = ±1 → impossivel , pois o arco-seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

2π π
Nulos: cos (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... (valores que anulam a função)
60 2

  2k + 1  
Assim θ = arccos  30    , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
  2 

Para k =0 → impossivel , logo posso concluir que não tem nulos ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

Os nulos são 60, 120, 240 e 300º.

Pelo diagrama polar consegue se


perceber que é de meio comprimento de
onda, e de onda estacionária.

Código em Matlab: Código em Matlab:


clear clear
lambda=3; lambda=3;
d=lambda/2; d=lambda/2;
B=2*pi/lambda; B=2*pi/lambda;

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 113/309

teta=0:pi/100:2*pi; teta=0:pi/100:2*pi;
F=cos(B*d*cos(teta)); F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F)); polar(teta, abs(F));

Resulta:

Código em Matlab:
clear
lambda=3;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F));

Consegue se ver pelo diagrama polar que é uma onda estacionária, pois existe simetria.

Exercício 4.02 -

a) Qual o comprimento que deve ter uma antena de modo a trabalhar como dípolo de meio
comprimento de onda à frequência de 100 KHz. E a 100 MHz?
b) Obter a directividade do dípolo de meio comprimento de onda.

c 3 x 108 m / s
Resolução 4.02a) f = 100kHz ⇒ λ= = = 3 km .
f 105 Hz

Como se pretende uma antena que trabalhe como dípolo de meio comprimento de onda, fica:
L 3 km
l1 = = = 1,5 km .
2 2
c 3 x 108 m / s
Para uma frequência maior, f = 100MHz ⇒ λ= = =3 m.
f 108 Hz

L 3m
l2 = = = 1, 5 m .
2 2

Resolução 4.02b) Sei que a directividade me é dado pela seguinte definição (FBA22):

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 114/309

d Pr 4π Re P  r sin (θ ) dθ dφ
2

sin (θ ) dθ dφ
D (θ , φ ) = d Ω =
Pr Pr

Vou considerar o vector de Poynting (P ) da antena de meio comprimento de onda (onda


estacionarias), utilizando a definição do slide AAA6 do Prof. JARA:

 2π 
 Z c I o cos  2 cos (θ )   
2

P =


8π r sin (θ )
2 2 2
  r

()
 

E sabendo de que a potência radiada pela antena de meio comprimento de onda (AAA7) é:

2
1, 2188.Z c I o
Pr = (W )

 2 π  
  Z c I o cos  cos (θ )   
2

d Pr
4π  
  2 2
2
8π r sin (θ )
2
  r  r 2
 
()
 
  
2
4π Re P  r 
Fica (FBA22): D (θ , φ ) = d Ω = =
Pr Pr 1, 2188.Z c I o
2

4π 4π

 2 π  
  Z c I o cos  cos (θ )   
2

( )
4π 4π 
 2
2
8 π sin (θ )
2


()
r 
  2 π 
    2 cos  cos (θ )   
 2
D (θ , φ ) =
1, 2188. Z c I o
2
=
 1, 2188.sin (θ ) 
2 ()
  r

 

 π  π 
 cos 2  cos (θ )    cos 2   cos (θ )  
D (θ , φ ) = 1, 64


s
2
in 2
( )
θ
()
  r , sendo


s
2
in 2
( )
θ
 responsável pela directividade

 
conforme o ângulo. Como me é solicitado para quando existe máxima directividade ( Dmáxima ) , logo
é para o cosseno no seu valor máximo, e sabendo de que sin 2 (θ ) ≠ 0 , fica:

Dmáxima = 1, 64
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 115/309

Para a largura de banda, fica 10log [1, 64] = 2,15 dB [ dBi ]

D0 é a característica da antena, o seu ganho conhecido é deste dípolo é de facto 2,15 dB.

Nota a ter em conta – uma antena monopólo só tem radiação para cima, logo só METADE é que é
radiada, e a directividade é o dobro (necessita de um bom plano de massa – método das imagens).


Poderia ter ido por outra definição (AAA7 JARA) - ∫∫ S Re P  ds
Pr = 

 π   π 
Zc I o cos2  cos (θ )    Zc I o cos2  cos (θ )   
2 2
 
2π π
2   r 2 sin θ dθ dφ = 2π π  2   r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫  ( ) ∫ ∫ ( )
0 0
 8π 2
r 2
sin 2
( )
θ  0 0
 8π r sin (θ )
2 2 2

   

 2π 
 Z c I o cos  2 cos (θ )   
2

Pr = ∫
2π π
   dθ dφ
0 ∫
0

 8π sin (θ )
2

 

2π 2π
Sei que ∫ 1dφ = φ 0 = ( 2π ) − ( 0 ) = 2π
0

 2 π   π 
 Z c I o cos  2  cos (θ )   cos 2  cos (θ )  
2
 Z I
2 2
π   2π π 2  dθ = 1, 288. Z c I o
Pr = ∫   dθ = c o ∫ (W )
0
 4. 2 .π sin (θ )
2
 4.π 0 sin (θ ) 4.π
 

O resto é igual. Os gráficos são os mesmos do exercício 1.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 116/309

Exercício 4.03 - Para a antena filamentar, de comprimento igual a três meios do comprimento de
onda, calcular para os campos afastados:

a) O diagrama de radiação no plano diametral da antena.


b) O diagrama de radiação num plano que contenha a antena.
c) A resistência de radiação da antena.

Resolução 4.03a) dBi → é em relação à antena isotrópica.


dBd → é em relação à antena de meio comprimento de onda.
3
L=d = λ da antena filamento, fim para ter a corrente com forma sinusoidal.
2

Para o cálculo do campo eléctrico, e para campos afastados (distantes), considero um elemento base
um Dípolo infinitesimal. Como o campo eléctrico desta antena é dado pelo campo infinitesimal a
multiplicar pelo factor de agrupamento. E para o campo eléctrico de uma antena LINEAR é dado por
 
(slide AAA1 JARA): E = E ref F ( β z ) , com β z = β cos (θ ) .

  jβ Z c I 0 
Sei que o campo eléctrico é definido por E ref = 
 4π r
()
sin (θ ) .e − j β r  θ

 L  L
sin 2  β z  cos  β z  − 1
E o Factor de Agrupamento de uma Antena Curta é F ( β z ) =  2− 2  2
βz L βz2

O plano diametral é o plano que corta a antena, e por isso não depende do ângulo φ . O factor de
agrupamento é (AAA8):

 d   d β L  βL
2 cos  β cos (θ )  − cos  β  cos  z  − cos  
F (θ ) =  2   2 ∨ F ( β z ) = 2β  2   2 
β sin (θ )
2
β 2 − βz2


Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante

Assim fica

  d   d 
   jβ Z I 2 cos  β cos (θ )  − cos  β  
E = E ref F (θ ) = 
 4π r
c 0
sin (θ ) .e− jβ r .  2 
β sin (θ )
2
 2   θ

()
 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 117/309


Como sei que β = , fica:
λ

  3     3  
   2π  λ    2π  λ 
2    2   
 jπ 2 cos    co s ( )
θ  − co s  
 2  λ  2   λ  2 
  j β Z c I 0    
  θ
E=
 4π r
sin (θ ) .e− j β r .  
β sin (θ )
2

()


 
 
 
 



  2π  3 λ

2 cos 
( ) 

  2π  3 λ
cos (θ ) − cos  
( )  
 
  Zc I 0 π   λ  2 . 2    λ  2 .2 
     θ
()
j
E= sin (θ ) .e 2 .e − jβ r .
 2. 2π r sin (θ )
2

 
 
 

 3   3 
  Z I 0 j  π2 − β r  cos  2 π cos (θ )  − cos  2 π   3
E =  c .e 
 2π r

.
sin (θ )
()
 θ , e sabendo que cos  π  = 0
2 
 

Ou seja o diagrama de radiação não me diz nada acerca da amplitude, pois só tem características
direccionais, logo não preciso das constantes 2, e do β .

3 
cos  π cos (θ ) 
Assim só preciso deste argumento, 2  , para construir o diagrama.
sin (θ )

π 
Para θ = ⇒ E = 0 . Este é o resultado pedido no exercício, o campo eléctrico é nulo!
2

E não depende de φ e r é sempre constante, assim como o é θ .

Resolução 4.03b) Plano vertical da antena.

A antena filamentar é diferente da antena de meio comprimento de onda.


A relação de Fourier é só para o campo distante.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 118/309

Os máximos podem não ter o mesmo nível de amplitude. Para se obter os máximos (no diagrama de
radiação), basta derivar o factor de terra do campo eléctrico e igualar a zero. Assim o factor de terra
vem do campo eléctrico calculado na alínea anteriormente é:

3 
cos  π cos (θ ) 
fV (θ ) = 2  , e igual a zero, ∂fV (θ ) = 0 .
sin (θ ) ∂θ

3 
Os nulos são calculados quando o cos  π cos (θ )  é igual a zero. Assim fica:
2 

 3 
 cos  2 π cos (θ )  
∂  
'
 sin (θ )  3  ' 3 
cos  π cos (θ )  sin (θ ) − sin (θ ) θ cos  π cos (θ )
∂fV (θ )   2 θ 2 
=0 ⇔   =0 ⇔ =0
∂θ ∂θ sin (θ )
2

3 3  3 
π sin (θ ) sin  π cos (θ )  sin (θ ) − cos (θ ) cos  π cos (θ ) 
2 2  2  =0

sin (θ )
2

3 
cos (θ ) cos  π cos (θ ) 
3 3  2  =0
⇔ π sin  π cos (θ )  −
2  2  sin 2 (θ )

A partir daqui, só utilizando o “Matlab”, ou utilizar os Métodos Numéricos, ou seja por


1−1
aproximação. Na pratica pretende se que seja algo parecido com .
1

Assim os ângulos obtidos para o teta (θ ) , são:


0º , 42, 5º , 90º , 137,5º , 180º .

Mas tenho que ter cuidado se estes valores não são nulos.

Os Zeros são obtidos igualando a zero o numerador do


factor de terra vem do campo eléctrico:
3 
cos  π cos (θ )  = 0
 2 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 119/309

3 π
Assim π cos (θ ) = ( 2k + 1) .
2 2

Obtém se os seguintes valores, para os nulos do


diagrama de radiação:
Os ângulos obtidos para o teta (θ ) , são 72, 5º , 0º ,
109,5º , e 180º .

Os zeros ficam sempre a meio, neste tipo de antenas,


conforme figura:

Agora surgiu uma sobreposição. Tenho 180º nos máximos e nos nulos. Como sei que a seguir a um
máximo, tenho um nulo, e a seguir ao 137,5º não tenho mais nenhum nulo a não ser o ângulo de
180º, então posso concluir que no ponto 180º é um nulo.

Agora preciso de saber o valor da amplitude do lóbulo. Basta substituir o valor do ângulo na função
fV (θ ) .

3  π 
cos  π cos  42,5º . 
2  180  
Para o ângulo θ = 42,5º , fica fV ( 42, 5º ) = = 1, 48
 π 
sin  42, 5º . 
 180 

3  π 
cos  π cos  90º . 
 2  180   cos [ 0]
Para o ângulo θ = 90º , fica fV ( 90º ) = = =1
 π  1
sin  90º . 
 180 

3  π 
cos  π cos 137,5º . 
2  180   cos [ −1,106]
Para o ângulo θ = 137,5º , fica fV (137,5º ) = = 1, 48
 π  0, 676
sin 137, 5º . 
 180 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 120/309

π
Nota - x é o factor que converte de grau para radianos.
180

Normalizo e é só colocar as características


direccionais:

Diagrama de Radiação Polar.

Pelo diagrama polar, consegue perceber que a


antena tem um comprimento de 3/2 do da onda.
E é uma onda estacionária, pois existe simetria.

Ver apontamentos do Prof. página 53.


Diagrama de Radiação Cartesiano

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 121/309

Diagrama de Radiação Tridimensional


Diagrama de Radiação Tridimensional

Resolução 4.03c) Sei que Pr = Rr I ef 2 , em que Pr é a potência total radiada.


1 2 2  
Sei que o vector de Poynting é (FBA18 JARA), P máximo = E r , e sendo E = E x H . Só
2Z c
considero o módulo do campo eléctrico, pois a fase não é tida em conta.

 3 
  π  cos  π 
Z I j −β r   cos (θ ) 
  
Utilizando o valor obtido na alínea a), sei que E =  c 0 .e  2  . 2 
 2π r sin (θ ) 
 

2
 3 
 π  cos  π 
1 Z c I 0 j  2 − β r   co s (θ ) 
  
2
Assim P máximo = 
2 Z c  2π r
.e .
sin (θ )


( r )
 

 23   23 
 2 2 π  cos  π 
2
 cos (θ )     Z I 2 j π − 2 β r cos  2 π cos (θ )   
1 Z I 2
() ( r )
β
P máximo =
j  −
 c2 2 02 .e  2  .
r   r =  c 2 0 2 .e ( )
.  
2 Zc  2 π r sin 2 (θ )   8π r si n 2
(θ ) 
   

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 122/309


Mas também sei que, slide FBA16 JARA, ds = r 2 sin (θ ) dθ dφ


∫∫ S  
Também sei que (AAA7 JARA) que Pr =  Re P  ds

 3 
Z c I o cos 2  π cos (θ )   
2

2π π
2   r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫  ( )
0 0
 8π 2
r 2
s in 2
(θ ) 
 

 23 
 (120π ) I o cos  2 π cos (θ )   
2
2π π    r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫  ( )
0 0
 8π r sin (θ )
2 2 2

 

 23 
 (120π ) I o cos  2 π cos (θ )   
2

Pr = ∫
2π π
   dθ dφ
0 ∫0

 8π sin (θ )
2

 

2π 2π
Sei que ∫ 1dφ = φ 0 = ( 2π ) − ( 0 ) = 2π :
0

 23   3 
π
( )
 4 .30 π I o cos  2 π cos (θ )  
2



 2 π  dθ = π
30 I o cos 2  π cos (θ )  
2

2  dθ
Pr = ∫  ∫
0
 4 . 2 . π sin (θ )
2
 0 sin (θ )
 

3 
cos 2  π  cos (θ )  
2 π 2  dθ
Pr = 30 I o ∫0 sin (θ )


Não existe primitiva, é necessário usar a tecnica
de aproximação (ou seja por tentativas).

2
Agora preciso de relacionar I o = 2 I ef , e é I o = 2 I ef 2 . E a corrente I ef é relativo, e não necessito
de saber o seu valor para calcular o valor da resistência de radiação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 123/309

3 
cos 2  π cos (θ )  
Pr = 60 I ef 2 ∫
π 2  dθ
0 sin (θ )

3 
cos 2  π  cos (θ )  
Para calcular este termo, ∫
π2  dθ , necessito do “Matlab”, usando a função
0 sin (θ )
quad(). Como limites de integração, e de modo a não ter infinito, não começo com zero, mas sim
com um valor ao lado, sendo o valor escolhido 10−10 . O limite superior é π .

 23  
 cos  2 π  cos (θ )   
Assim fica quad    ,10−10 , pi  .
 sin (θ ) 
 
 

A este valor da integração, multiplico por 60, obtendo assim o valor da resistência de radiação.

O valor obtido é Rr = 105,5Ω .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 124/309

Código

clear

lan=1;
d=lan/2;
B=(2*pi)/lan;
Zc=120*pi;
theta=(0:1/1000:1)*2*pi;
phi= (0:1/1000:1)*2*pi;

E=(sin(2*pi*cos(theta))./sin(0.5*pi*cos(theta))).*(sin(2*pi*sin(theta))./sin(0.5*pi*sin(theta)));

figure
plot(theta,abs(E));
figure
polar(theta,abs(E));
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('sin \theta, cos \phi')

[THETA,PHI]=meshgrid(theta,phi);

E=(sin(2*pi*cos(THETA))./sin(0.5*pi*cos(THETA))).*(sin(2*pi*sin(THETA))./sin(0.5*pi*sin(THETA)));
r1=abs(E);

x=r1.*sin(THETA).*cos(PHI);
y=r1.*sin(THETA).*sin(PHI);
z=r1.*cos(THETA);

figure
mesh(x,y,z,r1); (mesh (THETA,PHI,F);)
lighting gouraud;
shading interp;
view(45,0)
axis image;

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 125/309

Exercício 4.04 - Considerar uma antena de ondas progressivas, com três meios do comprimento de
onda.

a) Calcular o diagrama de radiação no plano que contenha a antena.


b) Utilizando o Matlab, obtenha os gráficos cartesiano e polar do diagrama da alínea anterior, em
valores lineares e em dB.
c) Obter o diagrama tridimensional da antena.

3
Resolução 4.04a) λ L=d =
2
Consultando os apontamentos do Prof. JARA, página 53:


I = I 0e− jβ r β= β x = β cos (θ x )
λ

F ( β x ) = 2π F −1
 c ( x ' )  = ∫ c ( x ' ) e j β x x ' dx '

Como c ( x ') = e jβ x '


L  L 
sin  ( β x − β )  L sin  β ( cos (θ x ) − 1)  L
2 e 2 x =2  2
( )  e j 2 ( βx −β )
F ( βx ) = 2 
j β − β

βx − β β ( cos (θ x ) − 1)

3 3  3 
sin  π cos (θ x ) − π  L sin  π ( cos (θ x ) − 1)  L
F ( βx ) = 2 
2 2  2
e
j ( β x − β )
=2 
2  e j 2 β ( cos(θ x ) −1)
β ( cos (θ x ) − 1) β ( cos (θ x ) − 1)

Assim o campo eléctrico fica:

 ej 2 
π
3 
   sin  π ( cos (θ x ) − 1)  32 λ 2π 
j β Zc I 0 2 ( cos (θ x ) −1)
 
()
j
E = E ref F (θ x ) =  sin (θ x ) .e .2
− jβ r
e 2 λ  θ
 4π r β ( cos (θ x ) − 1) 
 
 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 126/309

 3  
   β Z I0 sin  π ( cos (θ x ) − 1)  π 3 
 .e j 2 .e − j β r .e j 2 π ( cos(θ x ) −1)  θ
E = E ref F (θ x ) =  c

 2 .2π r
sin (θ x ) . 2 2
β ( cos (θ x ) − 1)
()

 
 3  
  Z I sin  π ( cos (θ x ) − 1)  π 3 
 .e j 2 − j β r + j 2 π ( cos(θ x )−1)  θ
E = E ref F (θ x ) =  c 0 sin (θ x ) . 
 2π r
2
cos (θ x ) − 1 
()
 
 3  
  Z I sin  π ( cos (θ x ) − 1)  j  π − β r + 3 π cos θ −1  
( ( ) )
E = E ref F (θ x ) =  c 0 sin (θ x ) . 
 2π r
2
c os ( x)
θ − 1
 .e  2 2
x


()
 θ
 

3 
sin  π ( cos (θ x ) − 1) 
 2 
Assim, F ( β x ) =
cos (θ x ) − 1

Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).

 3  3  3 
 cos  π cos (θ x )   sin  π cos (θ x )  (1 − cos (θ x ) ) − cos  π cos (θ )  sin (θ x )
Máximos: ∂
 2  = 3π 2  2 
∂θ x  cos (θ x ) − 1  2 (1 − cos (θ x ) )
2

 

cos (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
60

 60 
Assim θ máximo = arccos  k  = arccos ( 30k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .
 2 

π
Para k =0 → θ máximo1 = ±
, acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k = ±1 → impossivel , pois o arcos seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

3 π
Nulos: π cos (θ x ) = ( 2k + 1)
2 2

 2k + 1 
Assim θ x = arccos   , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
 3 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 127/309

 2 ( 0) + 1  1
Para k =0 → θ x = arccos   = arccos   = 70,53
 3  3
 2 (1) + 1 
Para k =1 → θ x = arccos   = arccos (1) = 0
 3 
 2 ( −1) + 1   1
Para k = −1 → θ x = arccos   = arccos  −  = 109, 47
 3   3
 2 ( 2) + 1  5
Para k=2 → θ x = arccos   = arccos   = impossivel
 3  3
 2 ( −2 ) + 1   1
Para k = −2 → θ x = arccos   = arccos  −  = 109, 47
 3   3

Diagrama de Radiação de Referencia:

Factor de Agrupamento

3 
sin  π ( cos (θ x ) − 1) 
2 
cos (θ x ) − 1

sin (θ )

Resulta:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 128/309

Pelo diagrama, consegue se perceber que é uma onda progressiva, com o feixe desviado (consultar
página 55 dos apontamentos do Prof.

100 Amostras de ângulos 1000 Amostras de ângulos

theta = (0:1/1000:1)*2*pi;
phi = (0:1/1000:1)*2*pi;
[Theta,Phi] = meshgrid (theta, phi);

E=abs(sin(Theta).* sin(((3.*pi)./2).*(cos(Theta)-1))./(cos(Theta)-1));

x = E.*sin(Theta).*cos(Phi);
y = E.*sin(Theta).*sin(Phi);
z = E.*cos(Theta);

surface(x,y,z, E)
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,0) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e elevação
axis image;

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 129/309

Exercício 4.05 - Considerar uma antena de meio comprimento de onda, colocada horizontalmente
em relação a uma terra perfeita, a funcionar à frequência de 2,4 GHz e alimentada com 0,1 A de
valor máximo.

a) Supondo uma distância de d=1 metro da terra, calcular o campo eléctrico a 100 metros num ponto
que faça 30° com a terra no plano que contém a antena.
b) Quais as distâncias a que a antena deve estar da terra de modo que no ponto da alínea anterior o
campo esteja num máximo da radiação. Qual o valor do campo?
c) Utilizando o Matlab, obter o diagrama de radiação no plano que contém a antena e no plano
diametral, para vários valores de d.

Resolução 4.05a) “…colocada horizontalmente em relação a uma terra perfeita …”

d =1 m I máximo = 0,1 A f = 2, 4GHz

Calculando o campo eléctrico a 100 metros. E sei que o ângulo de referência é θ = 90º −30º = 60º .

Preciso da imagem, e esta é:

Agora tenho um agrupamento de duas antenas. 30º é o ângulo formado com a Terra, no plano que
contém a antena.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 130/309

Vou considerar 3 factores.

1º Factor – Vou colocar o Dípolo na origem, de modo a me facilitar os cálculos.


Escolho um sistema de eixo yz.
Vou utilizar os factores de agrupamento F ( β y ) e F ( β z ) .
Sei que pela relação de Fourier (slide RF4) vou ter que trabalhar com os planos:

β z = β cos (θ )
β y = β sin (θ ) sin (φ )

O Dípolo na origem, escolhendo o eixo dos yy´s como sendo a direcção de propagação. Vou utilizar
o resultado obtido no exercício da teórica 1.

  
j β Zc I 0 − jβ r 
dE = −
4π r
.e
  


()
cos (θ ) sin (φ ) dy  θ + cos (φ ) dy  φ
 

 escolhi o eixo dos yy´s 

 λ
2º Factor –O Dípolo é de meia onda  L =  , segundo y. O factor de agrupamento para o dípolo
 2
λ 
cos  β y 
λ 4 .
de L = é (AAA5): F ( β y ) = 2 β
2 β − β y2
2

Ou seja vou calcular as variáveis espaciais.

3º Factor – Como o dípolo não está na origem nem na terra, pois


está em cima da terra, tenho que:

Método das imagens


A antena próxima da terra. Vou utilizar a forma de um agrupamento
de duas antenas.

Para o factor de agrupamento, só interessa a distância da antena à


Terra e a corrente de entrada.

Para agrupamento de duas antenas, e sabendo que a corrente é 1A, por esta ser relativa:

F ( β z ) = c
.e jβ z d − c

.e− jβ z d
A superficie Na Terra

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 131/309

Em que “c” é uma constante relativa.

1 iz − iz
Tendo em consideração de uma definição trigonometrica de que sin ( z ) =
2i
( e − e ) , logo fica:
F ( β z ) = c.e jβ z d − c.e − j β z d ⇔ F ( β z ) = 2 j sin ( β z d )

 
Então fica (AAA12) E = E ref F ( β y ) F ( β z )

Sei que (AAA1, para cortar o “d”)

  
j β Z c I 0 − jβ r 
d E ref = −
4π r
.e
  
 
 

 ()
 cos (θ ) sin (φ ) dy  θ + cos (φ ) dy  φ

 


 escolhi o eixo dos yy´s 


E ref = −
j β Z c I 0 − jβ r
4π r
.e ( ()
cos (θ ) sin (φ )  θ +  cos (φ )  φ )
βy
  
 λ
λ  cos β sin (θ ) sin (φ ) 
cos  β y   4 
F ( β y ) = 2β  4 
= 2β   , dípolo λ
2 2 2
β − βy   2

β − β sin (θ ) sin (φ )
2 
 
 
 βy 

F ( β z ) = 2 j sin ( β d cos (θ ) ) , que é devido a ser agrupamento de duas antenas.

 
Assim E = E ref F ( β y ) F ( β z ) fica:
F (βy )

 
 
E ref
λ 
  cos  β sin (θ ) sin (φ )    (βz )
F 
E=−
j β Zc I0 − jβ r
4π r
.e ( ()
cos (θ ) sin (φ )  θ + cos (φ )  φ  2β

4
)   2 j sin β d cos θ
β 2 − ( β sin (θ ) sin (φ ) ) 
2 ( ( ))
 
 

λ 
 =1 cos  β sin (θ ) sin (φ ) 
Z I
( ()
E = − j 2 4 c 0 .e − j β r cos (θ ) sin (φ )  θ + cos (φ )  φ
4π r
) 4
1 − sin 2 (θ ) sin 2 (φ )
 sin β d cos θ
( ( ))

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 132/309

 λ 2π 
 cos  sin (θ ) sin (φ ) 
E =−4
Z c I 0 − jβ r
4π r
.e ( () )
 cos (θ ) sin (φ )  θ +  cos (φ )  φ 4 λ
1 − sin (θ ) sin (φ )
2 2
 sin  2π d cos θ 

 λ
( )

π π π 
Como sei que θ = 60º = e que φ = , então cos   = 0 , fica:
3 2 2

=0
  
 π   2π 
Z c I 0 cos  sin (θ ) sin (φ )  sin  d cos (θ ) 
( )
 2π
2 λ
E=−   
π r (1 − sin 2 (θ ) sin 2 (φ ) )  ( ) ( ) ()
 .e − j λ r  cos θ sin φ  θ +  cos φ  φ
 ( )

 2π 
Como sin  d cos (θ )  é igual a zero, e é uma multiplicação, anula toda a equação!!
 λ 

E =0

c 3 x 108 m / s
Nota: f = 2, 4GHz ⇒ λ= = = 0,125 m
f 2,4.109 Hz

Resolução 4.05b) Considerando a definição obtida na alínea a), sin ( β d cos (θ ) ) , tenho que:

 2π  π 
sin  d cos   
 λ  3 

Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).

Máximos:

2π π 
.d . cos 
λ 3

2π 2k + 1
.d .0, 5 = , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
0,125 2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 133/309

2k + 1 2π
k =0 →d = . ⇔ d = (1) .0, 0625
2 0,125
Para k =0 → d = 0,0625
k =1 → d = 0,1875
k =2 → d = 0,3125
k =3 → d = 0, 4375

Resolução 4.05c) Norma do campo


π 
cos  sin (θ ) sin (φ )  sin  β .d . cos (θ ) 
2  . cos 2 (θ ) sin 2 (φ ) + cos 2 (φ )
1 − sin (θ ) sin (φ )
2 2

Recordar
r → – representação escalar

r → – representação do vector

r → – representação do versor de r

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 134/309

Folha de exercício 05 – Análise de Agrupamentos Antenas II

Exercício 5.01 - Considere a distribuição de corrente numa placa rectangular:

Se a densidade de corrente for dada por K z = 0,1e − jπ z A, com frequência de 150MHz , esboce o
m2
diagrama de radiação num plano que faz 60° com o plano xz e que passa por z.

Resolução 01a) Consultar os apontamentos do Prof. JARA, na página 55, “Antena Rectangular”.

“Quando numa placa metálica são induzidas correntes devido a uma onda electromagnética
incidente na mesma obtém-se uma distribuição superficial de corrente. Se for conhecida a
distribuição de corrente induzida, pode-se obter o campo criado por essa placa.”

Em que o campo eléctrico num ponto afastado da antena (placa rectangular) é dado pela equação
5.1.1, e como estamos a lidar apenas com duas dimensões ( x e z ), tem-se
 
Ea = E ref .F ( β x , β z ) ( Eq 5.1.1)

Em que Ea é o campo eléctrico aproximado.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 135/309

Dados importantes a considerar: é de abertura quadrada (neste caso uma antena rectangular
designado em inglês por microstrip), e nada me é dito acerca da proximidade da Terra, logo vou
considerá-la no espaço!

  j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r  
Sabendo que E Ref =  .e θ
 4π r 
 

Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano

Falta me saber o Factor de Agrupamento na placa rectangular  F ( β x , β z )  .

2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ')  = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e j β x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞


Transformada Inversa de Fourier

Tendo uma densidade de corrente superficialmente constante em módulo e fase progressiva, ou


seja temos o modulo da corrente, que é K z = 0,1 A 2 , mas em fase e− jπ z , pois α = π z . Quando
m
nada me é dito, ou simplesmente me dão o valor da corrente em numero escalar, assume se que
α = 0. Ter esta noção evita se que se chega um beco sem saída, pois o exercício é planeado tendo em
conta esta fase progressiva. Não confundir com o factor de propagação ( β ) , são conceitos
diferentes.

K ( x ', z ' )
K ( x ', z ' ) = K 0 .e ( x z ) c ( x ', z ' ) =
j α x ' +α z '
e

 K0
densidade de corrente superficialmente
constante em módulo e fase progressiva

c ( x ', z ') = 0,1e − jπ z '

e − jπ z ' é o desfasamento no eixo vertical. Aqui não é a fase progressiva!

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 136/309

Posso concluir que a relação de Fourier, válida para uma película de corrente é:

2 1
F ( βx , βz ) = 
∫∫ S c ( x ', z ') Distribu .e dx ' dz ' = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e ( x z ) dx ' dz '
β x x ' jβ z z ' j β x '+ β z '
e j
.
 0 −1
ição da corrente  

Eq 5.1.2

c ( x ', z ')

   [1.1]
2 1  2 j β −π z 1
j ( β x x ' + β z z ')
F ( β x , β z ) = ∫ ∫ 0,1e dx ' dz ' = 0,1 ∫ e ( z ) dz ' ∫ e ( x ) dx '
− jπ z ' j β x'
.e
0 −1 0 −1

 

ver nota 5.1 equação 5.1.3

[1.1] - Como é uma constante, vem cá para fora.

Nota 5.1.1 – como tenho uma corrente constante, e posso separar num produto de dois integrais
(equação 5.1.3), sei então que o resultado é um produto de seno cardinal. E como é um agrupamento
de DUAS antenas:
1
F ( β x , β z ) = ∑ c ( xn ) .e j β x xn = c ( x0 ) .e j β x ( 0 ) + c ( xd ) .e j β x ( d ) = c 0 + c 0 .e jα .e j β x d
n=0
β d +α
 βxd + α  j x 2
F ( β x , β z ) = c0 1 + e( j β x d +α
) = 2c 0 cos 
 2
 . e

 
  Fase
Módulo
Só preciso da relação entre elas devido a distância “d”.

Nota 5.1.2 – porque tenho o argumento do cosseno a dividir por 2? É apenas um truque
matemático, que me permite obter um cosseno, partindo do real mais o complexo. Multiplicando
exponenciais simétricos, obtém se, e para não duplicar o segundo termo, multiplico pela sua metade.
Assim já tenho os somatórios do expoente que me permite chegar a função trigonométrica do
cosseno.
e jt + e − jt 1 + e −2 jt
Como sei que cos ( t ) = ⇔ cos ( t ) = e jt ⇔ 2 cos ( t ) = e jt (1 + e−2 jt ) ⇔
2 2

2 cos ( t )
⇔ jt
= 1 + e −2 jt ⇔ 2 cos ( t ) e − jt = 1 + e −2 jt
e

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 137/309

Assim continuando a equação 5.1.2:

c ( x ', z ')
2 1 2 1
  
F ( βx , βz ) = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e .e ( x z ) dx ' dz '
j β x '+ β z '
jβx x '
.e jβ z z '
dx ' dz ' = ∫ ∫ 0,1e − jπ z '
0 −1 0 −1

Trata se por isso de calcular a Transformada Inversa de Fourier (TIF) de duas funções rectangulares
multiplicadas por exponenciais complexas (conforme nota 5.1). Centrando a placa, e conforme a
equação 4.32 da página 56, posso definir:

2 a b
F ( β x , β z ) = ( 2π ) sin c ( β x + α x ) a  sin c ( β z + α z ) b 
 π
 π
Ao se usar a Transformada Inversa de Fourier, mudou se para dominio o dominio do espaço.

F ( β x , β z ) = 4 ab sin c ( β x + α x ) a  sin c ( β z + α z ) b 




Produto de dois pedestais

     
E sabendo de que K sin c  β x + α x  a  sin c  β z + α z  b  = K sin c ( β x ) a  sin c ( β z ) b  
     
 =0    =0  

(
F ( β x , β z ) = 4 (1)(1) K sin c ( β x )(1)  sin c ( β z )(1)   )

(
F ( β x , β z ) = 4 0,1 sin c ( β x ) sin c ( β z )  )

Como a placa não está centrada (no eixo vertical), isto é, tem se uma translação positiva no eixo dos
zz´s. Assim para a situação em causa tenho que 0 ≤ z ≤ 2 , por isso preciso de transladar, → ( z − 1) , o
que fica c ( x ', ( z − 1) ') . Uma translação nos tempos, origina uma ROTAÇÃO na fase.

Placa Centrado

αx = 0
αz = 0
a =1
b =1

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 138/309

Assim para 0 ≤ z ≤ 2 , e recordando a propriedade da translação das frequências para os tempos é:

u ( t ) .e jω0t ↔ U (ω − ω0 )

Mas é só no eixo vertical, e j β z z ' :

F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e j β z z '


j β z ( z −1)
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e
j β z ( 2 −1)
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e j β z .1

Como as correntes, pois a fase progressiva é com α ≠ 0 , e está com atraso, e o atraso está no eixo
dos zz´s, π = e− jπ z .

Cuidado com a confusão que possa existir. Pois tanto a placa é deslocada no eixo dos zz´s, como
também as correntes se deslocam também no eixo dos zz´s, conforme enunciado K z = 0,1e− jπ z .

F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e j β z .e − jπ z

[1]
[1] Já está na origem devido ao deslocamento “forçado” e j β z para centrar a placa.

j ( β z −π )
F ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z − π ) e ( Eq 5.1.4 )

Nota 5.1.3 – se em vez de ser uma translação de uma unidade, fosse de 4, c ( x ', ( z − 4 ) ')

F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e j β z z '


jβ z ( z −4 )
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e
jβ z ( 2 − 4)
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e
j β z .( −2 )
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 139/309

Consultar a página 63 dos apontamentos do Prof. JARA:

Pelas propriedades da transformada de Fourier facilmente se entende a relação entre a fase


progressiva da corrente e o deslocamento do feixe. De facto, uma rotação de fase na distribuição de
corrente corresponde a uma translação do factor de agrupamento, dado que este é a transformada
inversa da distribuição de corrente,

F ( β x − b ) ←
F
→ c ( x ) .e − jbx

α
 α F − j n .d
F  β x −  ←→ c ( x ) .e d

 d

Rotação na Fase Progressiva, origina translação do Diagrama de Radiação.

Para resolver a equação 5.1.4, preciso de utilizar a propriedade da translação nos tempos para as
frequências:
u ( t − t0 ) ↔ U (ω ) .e jωt0

sin ( β )
Substituindo β x , β y , β z , e sabendo que sin c ( β ) = , deve se substituir β x pelas seguintes
β
equações: β x = β sin (θ ) cos (φ ) β z = β cos (θ )

Agora já posso continuar com a equação 5.1.4. Fica, e já não é F , mas sim F , e nas variáveis de
interesse (θ , φ ) :

sin ( β x ) sin ( β z − π ) j ( β z −π )
F (θ , φ ) = 0, 4 .e
βx βz −π

sin ( β sin (θ ) cos (φ ) ) sin ( β cos (θ ) − π ) ( ( ) )


F (θ , φ ) = 0, 4
j β cos θ −π
. e 

β sin (θ ) cos (φ ) β cos (θ ) − π Atraso

Nota 5.3 – Neste exercício não posso calcular o plano da máxima radiação, pois as fases são
progressivas.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 140/309

Outro método de se chegar lá, sem usar as propriedades:


2 1
e j ( β z −π ) z ' e( x )
j β x'
F ( β x , β z ) = 0,1 .
j ( β z − π ) 0 jβ x −1

Cuidado, fazer z = 0 , pois a tendência é “esquecer” de fazer o 2º termo, uma vez que o limite é zero.
Mas o exponencial elevado a zero é um!

e ( z )( )   e ( x ) e ( x ) 
j β (1) j β ( −1)
 e j ( β z −π )( 2) j β −π 0
F ( β x , β z ) = 0,1 − .  − 
 j ( β − π ) j ( β − π )   j β j β 
 z z  x x 

 e j 2 ( β z −π ) e0   e jβ x e− j β x 
F ( β x , β z ) = 0,1  −  .  − 
 j ( β z − π ) j ( βz − π )   jβ x jβ x 

 e j 2( β z − π ) − 1   e j β x − e − j β x 
F ( β x , β z ) = 0,1  .  
 j ( βz − π )   jβ x 

Agora vou multiplicar por 2 , pois pretendo ter no denominador 2 j β x :


2

 e j 2( β z − π ) − 1   e j β x − e − j β x 
F ( β x , β z ) = 0,1  .2  
 j ( β z − π )   2 jβ x 

e ( z ) −1
j 2 β −π
Agora para vou tentar “levar” o resultado para um que já conheço:
j ( βz − π )

e
j 2( β z −π )
−1 = e
j 2( β z −π )
(e j 2( β z −π )
−e
− j 2( β z −π )
).

Vou também multiplicar por 2 , pois também pretendo ter no denominador 2 j ( β z − π ) :


2

 j 2 β − π e j 2 ( β z −π ) − e − j 2 ( β z − π )   e j β x − e − j β x 
F ( β x , β z ) = 0,1.2.  e ( z )  .2.  2 j β 
 2 j (βz − π )   x 

F ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( 2 ( β z − π ) ) e
j 2 ( β z −π )

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Mudança de domínio:

sin ( β )
Substituindo β x , β y , β z , e sabendo que sin c ( β ) = , β x = β sin (θ ) cos (φ ) , β z = β cos (θ )
β
Fica, e não é F , mas sim F ,

sin ( β x ) sin ( β z − π ) sin ( β sin (θ ) cos (φ ) ) sin ( β cos (θ ) − π )


F (θ , φ ) = 0, 4 .e j ( β z −π ) = 0, 4 .e ( ( ) )
j β cos θ −π

βx βz − π β sin (θ ) cos (φ ) β cos (θ ) − π

2π 2π
Continuando, e para φ = 0º e com β = = =π :
λ 2

F (θ , φ ) = 0, 4
( )
sin (π sin (θ ) cos ( 0 ) ) sin π cos (θ ) − 1 jπ cos(θ )−1
.e
π sin (θ ) cos ( 0 ) π cos (θ ) − 1

F (θ , φ ) = 0, 4
( )
sin (π sin (θ ) ) sin π cos (θ ) − 1 jπ cos(θ ) −1
.e
π sin (θ ) π cos (θ ) − 1

Assim, e sabendo que :

2π c 3 x 108 m / s
β= λ= = =2m
λ f 1,50 x 108 Hz
β =π

π  1
θ = 60º ⇒ cos ( 60º ) = cos   =
3 2
3
φ = 60º = 30º ⇒ cos (φ ) =
2

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 3
sin  π sin (θ ) 
 2  sin (π cos (θ ) − π ) j (π cos(θ )−π )
F (θ , φ ) = 0, 4 . .e
3 π cos (θ ) − π
π sin (θ )
2

 3 
sin  π sin (θ ) 
F (θ , φ ) = 0, 4 
2 ( )
 . sin π  cos (θ ) − 1 .e jπ cos(θ ) −1
3 π cos (θ ) − 1
π sin (θ )  

 2 
 Componente 2
Componente 1

 3 
sin  π sin (θ ) 
F ( βx , βz ) = 0, 4 
2 (
 . sin π cos (θ ) − 1 )
3 π cos (θ ) − 1
π sin (θ )
2

 
Ea = E ref .F ( β x , β z )


E ref é sin (θ ) . Ou seja se pedirem o Diagrama de Radiação da Antena, é SÓ sin (θ ) . Se for pedido
só do agrupamento é SEM o sin (θ ) .

Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).

3 3 π
Máximos de π sin (θ ) ⇒ π sin (θ ) = k , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2 2

k
sin (θ ) =
3

 k 
Para k =0 → θ máximo = arc sin   = arc sin ( 0 ) = 0º
 3
 1 
k = ±1 → θ máximo = arc sin  ±  = 35, 26º
 3
 1 
k = ±2 → θ máximo = arc sin   → impossivel
 3
pois o arcos seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
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3
Nulos de π sin (θ ) :
2
3
π sin (θ ) = ( 2k + 1) π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
2 4k + 2
sin (θ ) = ( 2k + 1) =
3 3

 4k + 2 
Para k =0 → θmáximo = arcsin   → impossivel
 3 
Pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

Logo não tem nulos.

Máximos de π cos (θ ) − π :
π ( cos (θ x ) − 1) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
cos (θ x ) = k + 1

Para k =0 → θ máximo = arccos ( k + 1) = arccos (1) = 0º


k = 1 → impossivel , pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
k = −1 → θ máximo = arccos ( −1 + 1) = arccos ( 0 ) = 90º

Nulos de π cos (θ ) − π :
π
π ( cos (θ x ) − 1) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
2k + 1 3
cos (θ x ) = +1 ⇔ cos (θ x ) = k
2 2

3
Para k =0 → θ máximo = arccos  ( 0 )  = 90º
2 
 3 
k = ±1 → θ máximo = arccos  ± (1)  → impossivel
 2 
Pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .


Nota – E Ref , é no plano diametral da antena de base, conforme diagrama:

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Diagrama de Radiação devido ao Factor de Agrupamento:

 3  teta=0:pi/128:2*pi;
sin  π sin (θ ) 
 2  F=sin(sqrt(3)*pi/2.*sin(teta))
3 ./(pi/2.*sin(teta));
π sin (θ )
2
polar(teta, abs(F));

teta=0:pi/128:2*pi;

(
sin π cos (θ ) − 1 ) F= sin(pi.*(cos(teta)-1))
./(pi.*(cos(teta)-1));
π cos (θ ) − 1
polar(teta, abs(F));

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 145/309

O lóbulo principal desviado dá para entender que se tem fase progressiva diferente de zero.

Exercício 5.02 - Esboce o diagrama de radiação de um anel de corrente, no plano que o contém,
supondo que o anel tem 1 m de diâmetro e é alimentado com uma corrente de 2 A à frequência de
400 MHz.

Resolução 5.02) Cuidado, pois se o “…o anel tem 1 m de diâmetro…” e a é o raio.

a = 0,5 m I =2A f = 400MHz

Quando se tem um anel, temos que usar a Função Bessel:


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Podemos entender as funções de Bessel como uma espécie de extensão da trigonometria.


As funções trigonométricas básicas, seno e cosseno podem ser entendidas como aquelas que, sendo
∂2 y
derivadas duas vezes, se repetem (de sinal contrário). Isto é = − y , onde y = sin ( x ) ou
∂t 2
y = cos ( x ) .
∂ 2 xy
Passando para x = − ( x 2 ) y , a solução será a função de Bessel de ordem zero, J 0 ( x ) .
∂x∂y
 x 
A relação de recorrência Jn ( x ) = −  ∂J ( n − 1) n  x n , leva às outras e pode-se montar uma
 x 
verdadeira “trigonometria” das funções de Bessel, que são soluções da equação de Bessel.

Esta equação surge da equação de Laplace [divergente(gradiente(função))=0, onde (função) é uma


função escalar da posição e do tempo] em coordenadas cilíndricas para a coordenada “r”, do mesmo
∂2 y
modo que, em coordenadas cartesianas, se chega à equação 2 = − y .
∂t

Pelo slide AAA17, sei que a definição do Campo Eléctrico de uma antena circular é:

β Zc I 0
Eφ = a.e− j β r J1  β a sin (θ ) 
2r

Sendo o Factor de Agrupamento F (θ , φ ) = J1  β a sin (θ ) 

2π f 4 x 108 Hz 4
E sabendo de que β .a = .a = 2π .a = 2π 8
.0, 5 = π
λ v 3 x 10 m / s 3

β Zc 4 
Eφ = .e − j β r J1  π sin (θ ) 
2r 3 

4
Máximos de π sin (θ ) :
3
4
π sin (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
3
3
sin (θ ) = k
4
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 147/309

 3k 
Para k =0 →  = arc sin ( 0 ) = 0º
θ máximo = arc sin 
 4 
 3 (1) 
k = ±1 → θmáximo = arcsin   = ±48,59º
 4 
k = ±2 → impossivel , pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

4
Nulos de π sin (θ ) :
3
4 π
π sin (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
3 2
3 3 3
sin (θ ) = ( 2k + 1) = k +
8 4 8

3 3
Para k =0 → θ máximo = arc sin  ( 0 ) +  = 22º
4 8
3 3 1
k = −1 → θ máximo = arc sin  ( −1) +  = arc sin   = 7,18º
4 8 8
3 3 9
k =1 → θ máximo = arc sin  (1) +  = arc sin   → impossivel
4 8 8
3 3  9
k = −2 → θ máximo = arc sin  ( −2 ) +  = arc sin  −  → impossivel
4 8  8

Pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 148/309

No Matlab:

clear;
% Corrente que alimenta a antena
I = 2;
% Frequencia da antena
frequencia = 400*10^6;
% Comprimento de onda= v/f
Lambda = (3*10^8)/frequencia;
% Beta= 2*pi /comprimento de onda
Beta = 2*pi/Lambda;
% Raio da antena
a = 0.5;
% Impedancia caracteristica do meio
Zc = 120*pi;

theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[FI,TETA] = meshgrid(phi,theta);

% Como é Antena Circular, precisa da


Função de Bessel
E = Beta*a.*sin(theta)
ER2= abs(besselj(1,Beta*a.*sin(theta)));

ER3 = abs(besselj(1,Beta*a.*sin(TETA)));

X=ER3.*sin(TETA).*cos(FI);
Y=ER3.*sin(TETA).*sin(FI);
Z=ER3.*cos(TETA);

figure
plot(theta,ER2);

figure
polar(theta,ER2);

figure
surface(X,Y,Z,(abs(ER3)));
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e
vez de ser em "escada"
view(0,45) %% Angulo de inclinação de
que se pretende ver e elevação

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 149/309

Exercício 5.03 - Esboce o factor de agrupamento, F ( β x ) , e o diagrama de radiação do agrupamento


de duas antenas de meio comprimento de onda, colocadas conforme a figura abaixo, no plano
diametral das antenas. Ambas as antenas estão alimentadas com correntes iguais em módulo e a fase
da antena da direita está avançada em relação à da esquerda de π 4 .

Resolução 5.03) “…no plano diametral das antenas…” – é um plano visto de topo.
Quando se pede “… factor de agrupamento…”, significa que não interessa calcular o campo
eléctrico.

π
O ângulo de interesse é o φ . Cuidado, pois a fase progressiva é diferente de zero, é α = .
4
Posso representar este agrupamento de duas antenas como se fossem dois Diracs:

E sei a Transformada de Fourier de um cosseno são duas riscas.

Recorrendo aos apontamentos do Prof. JARA, página 59 (slide AAA19):


Uma forma de calcular o factor de agrupamento em qualquer ponto do eixo dos xx´s é utilizar as
propriedades da transformada de Fourier. Para isso, comecemos por considerar as duas fontes
d d
representadas por Diracs, nas posições x1 = − e x2 = e com amplitude c0 . Neste caso, a
2 2
transformada inversa é

c0  d TF  d  d
→ c1 ( x ) = c0δ  x −  + c0δ  x + 
cos  β x  ←
π  2 
 2 
  2 
[3.1]

[3.1] - Cada dípolo funciona como se fossem Diracs (matematicamente), e simétricos em relação ao
eixo.

c0  d  jβ x .
λ
TF
cos  β x  e 2 ←
 d
→ c1  x − 
π  2  2
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Para mais, a fase da primeira corrente é zero e a da segunda é α . Obtém-se o mesmo resultado se
fizer

 d  jα . x
c ( x ) = c1  x −  e d
 2

O factor de agrupamento fica

d α β x d +α
d  α  j  βx +   β d +α  j
F ( β x ) = 2π F −1
c ( x )  = 2c 0 .cos   β x +   .e 2  2  = 2c 0 . cos  x  .e
2

2 2   2 

Nota 5.3.1, se em vez de ter as fontes simétricas, as tivesse a iniciar na origem, seria:

Sabendo (página 59 dos apontamentos do Prof. Amândio):


c ( 0 ) = c0 e para o 2º dípolo c ( d ) = c0 .e jα

1
O factor de agrupamento fica F ( β x ) = ∑ c ( xn ) .e j β x xn :
n =0

F ( β x ) = c ( 0 ) .e j β x xn + c ( d ) .e jβ x xn = c ( 0 ) .e jβ x ( 0) + c ( d ) .e jβ x ( d ) = c ( 0 ) . (1) + c ( d ) .e jβ x d

 

xn = 0 xn = d

E como vi que c ( 0 ) = c0 e para o 2º dípolo c ( d ) = c0 .e jα , é só substituir:

F ( β x ) = c ( 0 ) . (1) + c ( d ) .e j β x d = c0 + c0 .e jα .e j β x d = c0 1 + e j β x d +α 

Origem c( d )

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 β d +α 
 β d + α  j  2 
x

F ( β x ) = 2c0 cos  x  .e
 2 


Deu igual como era de esperar!

Assim como tenho d = λ e α = 0 . Os zeros e máximos do módulo da função ocorrem para os


valores

Zeros:
β x .λ
= ± ( 2k + 1)
π
⇒ βx = ±
( 2k + 1) π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2 λ

β x .λ 2 kπ
Máximos: = ± kπ ⇒ β x = ± , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 λ

A figura 4.14 mostra o módulo do factor de agrupamento e o diagrama de radiação do


π
agrupamento, mas não é deste exercício, poiso, no exercício tenho α = .
4

Este gráfico obtém se com as condições de d = λ e α = 0 (página 61 dos apontamentos do Prof.


JARA).

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Para uma distância igual ao comprimento da onda (não é o pedido no exercício) é:

Meio comprimento de onda igual ao afastamento, mas sem desfasagem, seria:

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α  1
Assim voltando ao exercício, e sabendo de que + α  −  = 0 , fica:
2  2

λ
j  d d π λ
I1 = I ∧ I 2 = I .e 4 ∧ c  −  = c 0 ∧ c   = c 0e − jα ∧ α = ∧ d=

  2 2 4 2
[3.3]

[3.3] - Igual em módulo, mas desfasados de 45º.

β x d +α
β d +α  j
Sei que: F ( β x ) = 2c 0 . cos  x  .e
2
, e que
 2 
π
j
c ( x ) = c0 ∧ c ( − x ) = c 0e 4

π
j
e 4 é devido a estar no enunciado “ … alimentadas com correntes iguais em módulo e a fase da
antena da direita está avançada em relação à da esquerda de π 4 .”

d α βxd
d  α  j  βx +  I d  j
Assim F ( β x ) = 2π F −1
c ( x )  = 2c0 . cos   β x +  .e 2  2  = 2π cos  β x  .e 2

2  2  π 2 

    β x .d
 α  j β x2.d α −j
F ( βx ) = c  −  e + c   e 2 ( Eq 5.3.1)
 2 2

 x  x

x é múltiplo de d , logo é x = nd .

c0
cos  β x  e
d
 d  jβ x . 2
←
 TF
d
→ c1  x − 
π  2  2

d  j
α
F ( β x ) = 2cos  β x  e 2 ← TF j + nd
→ c1 ( x ) e 2 d
α α

2 

α
j
Em que e 2
é uma constante.
α
d  α  j Fase nula
F ( βx ) =
2 cos   β x +   e 2
[3.4] 2 d 

[3.4] - Não interessa, pois é a amplitude, o diagrama de radiação não sofre a influência no aspecto
gráfico.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 154/309

Poderia ter ido por aqui, a seguir a equação 5.3.1 (se não pretende se usar as propriedades):

β x .d β x .d β x .d β .d
j −j j  −2 j x 
F ( β x ) = c 0 .e 2
+ c0 .e jα .e 2
= c0 .e 2
 1 + e 2
.e jα 
 

β x .d

(1 + e )
j − j ( β x . d +α )
F ( β x ) = c0 .e 2

I

e jt + e − jt 1 + e −2 jt
Como sei que cos ( t ) = ⇔ cos ( t ) = e jt ⇔ 2 cos ( t ) = e jt (1 + e−2 jt ) ⇔
2 2

2 cos ( t )
⇔ = 1 + e −2 jt ⇔ 2 cos ( t ) e − jt = 1 + e −2 jt
e jt

λ  λ  λ
 βx. 2 + α
βx . β x . +α  β x . λ β x λ + 2α 
j 2  − j 22  β x λ + 2α  j  4 − 4 
F ( β x ) = I .e 2
cos   .e = I . cos   .e
 2   4 
 
 β x . λ − β x λ − 2α 
j  α 
 β λ + 2α   4   2β λ + π  − j  2 
F ( β x ) = I . cos  x  .e
 
= I . cos  x  .e
 4   8 

π 
π  β .λ π  − j 8 
Como α = , fica F ( β x ) = I . cos  x +  . e

4  4 8  [3.5]
π 
− j 
8
[3.5] - e , e para representar o diagrama de radiação não tem utilidade.

2π 2π
A minha janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤
λ λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 155/309

Máximos:
 π
4  kπ − 
β x .λ π 8
+ = kπ ⇔ β x = 
4 8 λ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...

βx =
( 8k − 1) π

Para k = 0 → βx =
( 8k − 1) π = − π
2λ 2λ
Para k = 1 → βx =
( 8k − 1) π = 7π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ
Para k = −1 → βx =
( 8 k − 1) = − 9π , sai fora da janela visível, logo não conta.
π
2λ 2λ

Só tenho um valor para máximos.

β x .λ π π
Nulos: + = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
4 8 2
π
2 β x .λ + π = 8 ( 2k + 1) ⇔ 2 β x .λ = 4 ( 2k + 1) π − π ⇔ 2 β x .λ = ( 8k + 3) π ⇔
2
βx =
( 8k + 3 ) π

Para k = 0 → βx =
( 8k + 3 ) π3π
=
2λ 2λ
Para k = 1 → βx =
( 8k + 3) π = 11π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ
Para k = −1 → βx =
(8k + 3) π = − 5π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ

Só tenho um valor para nulos.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 156/309

Pela teoria, página 59 dos apontamentos do Prof. JARA, para um Factor de Agrupamento de duas
antenas a começar na origem:
β .d +α
 β .d + α  j x 2
F ( β x ) = 2c0 cos  x  .e
 2 
 λ
Neste caso tem se uma translação no lado da Transformada Inversa de Fourier, TIF,  x +  , o que
 4
λ
−j
no factor de agrupamento dá e 4
.

β x .d +α λ
 β .d + α  j −j
Assim F ( β x ) = 2c0 cos  x  .e
2
.e 4

 2 

Para o Diagrama do Factor de Agrupamento só interessa o módulo, então:

π
β x = β cos (θ x ) ; α=
4

 π 
 ( β .d cos (θ x ) ) +  4  
F (βx ) = 2c0 cos   
 2 
 
 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 157/309

No Matlab:

clear
lambda=1;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
alfa=pi/4;
teta=0:pi/100:2*pi;

F=cos((B*d*cos(teta)+alfa)/2);

polar(teta, abs(besselj(1,F)))
plot(teta, abs(besselj(1,F)));

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 158/309

Exercício 5.04 - Considere o agrupamento de quatro antenas iguais dispostas em linha, como mostra
a figura:

a) Esboce o módulo do factor de agrupamento e o diagrama de radiação no plano diametral da


antena.
b) Calcule o desfasamento progressivo entre as correntes das antenas para que o máximo principal do
diagrama de radiação ocorra na direcção do alinhamento das antenas.
c) Calcule a largura do feixe a -3 dB.
d) Calcule diagrama de radiação no plano diametral das antenas, para um desfasamento consecutivo
entre correntes de π 2 .

Resolução 5.04a) Ler os apontamentos do Prof. Amândio a partir da página 61.

Vista de topo, pois é desta vista que se pretende o diagrama de radiação.

Só interessa o Factor de Agrupamento, e não o Campo Eléctrico, das antenas. E é pedido o plano
diametral das antenas, logo têm que ser entendido como se fosse visto de cima. Este Agrupamento
λ
de 4 Antenas (logo N = 4 ) e com uma distancia entre cada elemento de d = . A definição geral
2
para o Agrupamento Discreto é (consultando os apontamentos do Prof. JARA, na página 59):

n −1
F ( βx ) = ∑ c ( x) . j β x n. d
e
n =0
A fase é que é preogressiva
Amplitude constante

c ( x ) = δ ( x − 0d ) . e (
) + δ ( x − 1d ) . e (
) + δ ( x − 2d ) . e (
) + δ ( x − 3d ) . e (
)
j 0 xα j 1xα j 2xα j 3xα

 1ª Fase 
 2ª Fase 
 3ª Fase 
 4ª Fase
[1] [1] [1] [1]

[1] - Localização dos elementos no eixo dos xx´s (ou seja o afastamento entre cada elemento, que é
um parâmetros de controlo que se tem para interagir com a alteração do diagrama de radiação).

c ( x ) = δ ( x ) + δ ( x − d ) .e jα + δ ( x − 2d ) .e j 2α + δ ( x − 3d ) .e j 3α

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A fase é o que permite desviar o feixe (direcção da radiação).

  β .d + α  
sin  N  x   j ( β d +α ). N −1
  2 
Como a corrente é constante: F ( β x ) = c 0
x
.e 2
 β x .d + α 
sin 
 2 
  β .d + α  
sin  N  x 
  2 
Cuidado, pois não é um seno cardinal, divido ao “N” na função do numerador.
 β x .d + α 
sin  
 2

E como sei que c0 = 1 , e α = 0 pois nada me é dito no enunciado, fica (página 62 dos
apontamentos):
  β  λ  
sin  4  x       λ   4 −1
  2  2    j β x  2  . 2 sin [ β x λ ] j  β x λ 34 
F (βx ) = .e = . e

 β x  λ   β xλ 
sin     sin  Não preciso
 2  2   4 

O Diagrama do vector de agrupamento não tem em conta a fase. Agora vou calcular os máximos.

2π 2π
A minha janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e não preciso de passar de β x para β !
λ λ

Máximos: Para o seno, o máximo é no Denominador.


βxλ 4π
= kπ ⇔ βx = k, k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
4 λ

Para k = 0 → βx = ( 0 ) = 0 , ou seja na origem, tem se o máximo.
λ
4π 4π  4π 
k = ±1 → βx = ( ±1) = ±  >β
λ λ  λ 

Nota: o lóbulo principal é N = 1 x 4 = 4

Nulos: Para o seno, o nulo é no Numerador.



β x λ = kπ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... , assim β x =
λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 160/309

π
Para k =0 → βx = ( 0) = 0
λ
π π
k = ±1 → β x = ( ±1) =
λ λ

π 2π
k = ±2 → βx = ( ±2 ) = ± ( = ±β )
λ λ

π 3π
k = ±3 → βx = ( ±3 ) = ±
λ λ

π 4π  2π 
k = ±4 → βx = ( ±4 ) = ± > ±
λ λ  λ 
Logo k = ±4 sai fora da janela visível.

Para calcular os lóbulos secundários,


usar o numerador:

  β .d + α  
sin  N  x  = 1
  2 

2k + 1
βx = π

A razão entre as amplitudes dos


máximos principais e secundários é de
cerca 13,5dB (página 68).

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 161/309

Como se pode ver na figura, o zeros são os ângulos 0º, 60º, 120º, 180º, 240º e 300º. O ângulo que
começa no grau zero, e tem o sentido contrario aos do ponteiro relógio, e é o ângulo φ .

 π 
β   2  λ λ 1
Ou seja é φ = ar cos  x  = ar cos  2π  = ar cos   = ar cos   = ar cos   = 60º
β    4 4 2
 λ 

Não é pedido, mas se me pedissem o outro plano, seria assim:

F ( β y ) = sin (φ ) .F ( β x )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 162/309

E sabendo que β x = β .cos (φ ) , fica:

sin [ β x λ ] sin  β . cos (φ ) λ 


F ( β y ) = sin (φ ) . = sin (φ ) .
β λ   β . cos (φ ) λ 
sin  x  sin  
 4   4 

E sabendo que λ = 2.d , fica:

sin  β . cos (φ ) .2.d  sin  2d β cos (φ ) 


F ( β y ) = sin (φ ) . ⇔ F ( β y ) = sin (φ ) .
 β . cos (φ ) .2.d   d β cos (φ ) 
sin   sin  
 4   2 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 163/309

Resolução 5.04b) Já sei que o diagrama é:

Recorrendo ao slide AAA22:

A fase progressiva permite desviar o feixe para a direcção desejada.


α =0 ⇒ feixe na direcção perpendicular ao agrupamento: broadside
α = β d ⇒ feixe na direcção da linha do agrupamento: endfire

Pretende se o endfire, ou seja pretende se saber o valor da fase de modo a se ter o lóbulo na direcção
produtiva.

Consultar apontamentos do Prof. JARA, página 63:


Pelas propriedades da transformada de Fourier facilmente se entende a relação entre a fase
progressiva da corrente e o deslocamento do feixe. De facto, uma rotação de fase na distribuição de
corrente corresponde a uma translação do factor de agrupamento, dado que este é a transformada
inversa da distribuição de corrente,

TF
F ( β x − b ) ←
→ c ( x ) .e− jbx

 α TF − j n. d
→ c ( x ) .e d
F  β x −  ←
α

 d

Rotação na Fase Progressiva, origina translação do Diagrama de Radiação.

A posição do máximo é dependente de α . Assim pode-se posicionar o máximo na direcção


pretendida utilizando este parâmetro,

 α 
θ xM = arc os  − 
 βd 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 164/309

Ou seja, a direcção do lóbulo principal depende o ângulo α . Os zeros ocorrem em

2 kπ α 2 kπ − α
βx = − e βx ≠ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
Nd d d

Assim
Igualar a zero, pois é o lobulo maximo!
  
 α  α
θ xM = ar cos  − =0 ⇔ cos (θ xM ) = − ⇔
 βd  d β máximo

α α
⇔ cos ( 0 ) = − ⇔ 1= − ⇔
d β máximo d β máximo

⇔ − d β máximo = α ⇔

λ 2π
⇔ − =α ⇔
2 λ

α = −π

Este desfasamento progressivo, serve para


direccionar para o ângulo desejado.

Como se pode ver, cumpriu se com o solicitado na alínea:

“…o máximo principal do diagrama de radiação ocorra na direcção do alinhamento das antenas…”

O máximo está alinhado no eixo das antenas.

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A fase progressiva permite orientar o feixe na direcção desejada.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 166/309

Resolução 5.04c) Como a largura do feixe é de -3dB:


N
Permite determinar a largura de uma queda de , em que N é
2
a amplitude.

βx  βx 
= cos (θ x ) ⇔ θ x = arc cos  
β β 

β x = β sin (θ ) cos (φ )

A
Tenho que procurar onde F ( β x , −3dB ) = de amplitude máxima, substituindo na expressão:
2

  β .d + α     β .d + α  
sin  N  x  sin  N  x 
1   2  1 1   2 
= ⇔ = 0, 707
N  β .d + α  2 N  β x .d + α 
sin  x 
sin  
 2  Modúlo
 2

É necessário procurar o valor de β x , como a equação é difícil de resolver, por isso faz se uma
aproximação.

β x muito pequena, então coloca-se o argumento, pois α = 0

β x << 1 ⇔ sin [θ ] ≈ θ

  β .d + α  
sin  N  x 
1   2  1
Fica: . =
N β x .d + α 2
2

Usar a pesquisa de zeros, atribuindo valores, e anotar quando o valor transita de valores positivos e
sin [ x ]
negativos. Ou posso socorrer da tabela da Função de Bissel, = 0, 707 ⇔ x = ±1, 391
x

βx = 2
( ±1, 391) − α → ∆ βx = β x φ1 − β x φ2 ⇔
−3 dB
N .d d

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 1,391 α   1,391 α 
∆ βx −3 dB
= 2 −  −  −2 − 
 N .d d   N .d d 

Sendo ∆ β x −3 dB
a largura do feixe.

Agora destra expressão, pode se desenhar o gráfico linear, conforme eq 4.56/58 da página 62:

sin [ β x λ ]
F ( βx ) =
β λ 
sin  x 
 4 

sin ( 2 β x d )
Em que o 4 é o valor máximo que pode tomar ,eo 2 vem do -3dB.
 β xd 
si n  
 2 

 1, 391 
2.1, 391 1,391 2π  βx  λ
βx φ = = = cos (φ1 ) ⇒ φ1 = arc cos   = arc cos   = 77, 2º
1
λ λ λ β  
 2 π 
4.  λ 
2

 1,391 
βx φ = − 1,391 ⇒ φ2 = arc cos  − λ  = 102, 79º
2 λ  2π 
 λ 

HPBW ⇒ Largura de Banda do feixe a metade da potência. HPBW = 2 x 1, 391


λ
HPBW ⇒ φ2 − φ1 = 102, 79º −77, 2º = 25,59º , para ter uma redução de largura de banda em 3 dB.

Ou ∆φ −3dB = 2. φmáximo − φ1 = 2. 90 − 77, 2º = 26, 6

Nota 4c.1 – Estes ângulos são só a medição, e não é um valor que tenha, ou que possa, utilizar para
conseguir este diagrama de radiação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 168/309

2 kπ 2 k π kπ
Lóbulos secundários - β x = = =
Nd 4 λ λ
2

Entre o lóbulo primário e secundário existe


uma redução de ∆ 20 log ( N ( 2 N 3π ) )

Assim
∆ 20 log ( 4 ( 8 3π ) ) = ∆ 20log ( 4, 71) = 13,5dB

• HPBW – é de “Half Power BandWidth”, ou seja largura de banda para meia potência, ou seja
para temos uma perca de 3 dB de potência.
• HPNW – é a largura de banda ENTRE os dois nulos (na base do lóbulo)

Resolução 04d) Pelas propriedades da TF, facilmente se percebe que a translação no Factor de
Agrupamento corresponde a uma rotação da fase da corrente. Apontamentos do Prof. JARA, página
63, e slide AAA20:

TF
F ( β x − b ) ←
→ c ( x ) .e− jbx

 α TF α
− j n. d
→ c ( x ) .e d
F  β x −  ←
 d
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 169/309

π
α=
2

  λ π 
  β x . 2 + 2 
  β .d + α   sin  4  
sin  N  x   2 

  2    
F ( βx ) = ⇔ F ( βx ) =
 β .d + α   λ π
sin  x
 2   βx. 2 + 2 
sin  
 2 
 

 α 
θ xM = arc cos  − 
 βd 
 π 
 2 
θ xM = arc cos  −
2π λ 
 
 λ 2
 1
θ xM = arc cos  − 
 2

θ xM = 120º

O lóbulo principal atrasa!


Fase progressiva diferente de zero.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 170/309

clear
lambda=1;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
alfa=pi;
teta=0:pi/100:2*pi;

F=sin(2*B.*cos(teta)*d+alfa)./sin((2*B.*cos(teta)*d+alfa)/4);

figure
plot(teta, abs(F), 'r:x')
xlabel('Beta x');
ylabel('Factor de Agrupamento Beta x');

Nota 4.1 – Directividade é para qualquer lado, até pode estar no eixo. A directividade é uma é a
propriedade que a antena tem para emitir a onda numa determinada direcção.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 171/309

Exercício 5.05 - Calcule o diagrama de radiação de um agrupamento de quatro antenas, alinhadas de


acordo com a figura abaixo, num plano que contenha as antenas. A alimentação do agrupamento é
feita por correntes desfasadas consecutivamente π 2 , tomando como referência a antena esquerda.

π
Resolução 05) α = . Como as correntes são as mesmas e as distâncias entre antenas também são,
2
então posso utilizar o resultado que do exercício 4.

  π 
  β x .d + 2  
  β .d + α   sin  4  
sin  N  x   2   j β d + π . 4 −1
  j ( β d +α ). N −1
  2       x 2  2
F ( β x ) = c0 = (1)
x
.e 2
.e
 β .d + α   π
sin  x
 2   β x .d + 2 
sin  
 2 
 

sin ( 2β x .d + π )  3 π
j  βxd + 
F ( βx ) = .e 2 2

 2β .d + π 
sin  x 
 4

O diagrama de Radiação da antena base é:

Está mal, deve de rodar de 90º para 120º. E onde esta 90º deveria de estar 0º. Não consigo fazer o
código em Matlab.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 172/309

  β .d + α  
sin  N  x 
  2 
Nota 5.1 - , para N = 2 e x = β x .d + α , obtém se
 β x .d + α 
sin  
 2

sin [ x] sin [ x]
= = ...
 x
sin   1 − cos [ x ]
2 2

já não sei mais, mas vai dar igual ao factor de agrupamento do exercício 2, que é para duas
antenas ( N = 2 ).

Código Matlab, utilizado para alguns destes exercícios: (ainda não fiz)

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 173/309

Folha de exercício 06 – Síntese de Agrupamentos I

Exercício 6.01 - Considere 4 antenas rectangulares, de dimensões 15 x 30 cm , dispostas ao longo de


uma linha, com distância entre centros de 60 cm . Cada placa é percorrida por uma densidade de
corrente de 1 A / m 2 , com frequência de 500 MHz.

a) Obtenha a expressão para o campo eléctrico num ponto afastado do agrupamento de antenas.
b) Esboce o diagrama de radiação do factor de agrupamento no plano que contém as antenas.

Resolução 01a) “…4 antenas rectangulares…em linha…”

d = 60 cm K ref = 1 A / m 2 f = 500MHz

15 30
Cada uma antena das antenas tem as seguintes dimensões: a = cm , e b = cm .
2 2

Consultando o slide AAA13, ou a página 56 dos apontamentos do Prof. JARA:


 
Sendo o Campo Eléctrico - Ea = E ref .F ( β x , β z )

  j β Z c K ref  
O Campo Eléctrico de Referencia - E ref =  dl

 4π r não leva!
sin (θ ) .e − jβ r
dx ' d y ' ()
 θ


Em que K ref é a densidade de corrente, e para obter a máxima radiação, vou considerar
sin (θ ) = 90º . α x = 0 ∧ α y = 0 . De se ter em conta que as placas estão centradas, caso contrário
era necessário centrar, conforme exercício 1, da folha 5.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 174/309

O Factor de Agrupamento - F ( β x , β z ) = 4ab sin c ( β x + α x ) a  sin c ( β z + α z ) b 




Produto de dois pedestais

  j β Z K  =1
  
V 
Assim, Ea =  
 4π r
c ref
sin ( 90º ) .e − jβ r


. ( 4ab sin c [ β x a ] sin c [ β z b ])  θ

()  
m
  

 2π f  
  j v (120π )(1)   V 
Ea = 
4π r
(
(1) .e− jβ r  . 4 ( 0,3)( 0,15 ) sin c  β x ( 0,3)  sin c  β z ( 0,15)  ) ( )
 θ  
m
  
  

 e j π2  
   
 j 2π ( 5.10 ) (120π ) − jβ r 
8
 V 
Ea = 
3.108.4π r
.e
 
 . ( 0,18.sin c [ 0,3β x ] sin c [ 0,15β z ])  θ ()  
m
  
 
 

  100.π − j π −10π r    V 


Ea = 
 r
.e  2 3   . ( 0,18.sin c [ 0,3β x ] sin c [ 0,15β z ])  θ
 
()  
m

Resolução 6.01b) No caso de um agrupamento linear e uniforme de 4 antenas, igualmente espaçadas


no eixo dos xx´s, e consultando os apontamentos da página 62 (e slides AAA20), porque temos

  β .d + α  
sin  N  y 
  2 N −1 N −1
  jβ y d . 2 j.α . 2
F ( β y ) = c0 .e .e
 β y .d + α 
sin  
 2 

Cuidado com o eixo de deslocação, aqui é β y !

E para β y = β sin (θ ) cos (φ ) , N = 4 , d = 60 cm

4
2
(
sin  ( β sin (θ ) cos (φ ) ) .0, 6 + 0 ) j ( β sin (θ ) cos(φ ) ).0,6.
3 3
F ( β y ) = c0
j .0.
.e 2
.e 2

=1
 ( β sin (θ ) cos (φ ) ) .0, 6 + 0 
sin  
 2 

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   10π  
sin  2   sin (θ ) cos (φ )  .0, 6    10π  3
  3    j  3 sin (θ ) cos(φ ) .0,6. 2 j
F (βy ) = .e .e
  10π  
  3 sin (θ ) cos (φ )  .0, 6 
sin    
 2 
 

sin  4π sin (θ ) cos (φ )  j ( 3π sin (θ ) cos (φ ) ) +1


F (βy ) = .e
sin π sin (θ ) cos (φ ) 


E ref é sin (θ ) . Ou seja se pedirem o Diagrama de Radiação da Antena, é SÓ sin (θ ) . Se for pedido
só do agrupamento é SEM o sin (θ ) .
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).

Cuidado ao se utilizar a função trigonométrica seno, pois para os máximos, usa se o argumento do
Denominador, e o numerador é para os nulos. E Para os dois casos o argumento = kπ .

2π 2π
A janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e tanto pode ser β x , β z ou β .
λ λ
v 3.108 3
Como é para trabalhar com uma frequência de f = 500 MHz , tenho que λ = = = .
f 5.108 5

2π 2π 10π 10π
Assim, − ≤ βy ≤ ⇔ − ≤ βy ≤ . Sei que d = 0, 6 , fica:
35 35 3 3

β y .d β y .d
Máximos do denominador ⇒ = kπ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2
2kπ
βy =
0, 6

2 kπ
Para k =0 → βy = = 0º
0, 6
2 kπ 2π
k = ±1 → βy = =±
0, 6 0, 6
2kπ 4π
k = ±2 → βy = =±
0, 6 0, 6
2kπ 6π
k = ±3 → βy = =± = ±10π , já sai fora da janela visível.
0, 6 0, 6

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 176/309

N β y .d N β y .d
Nulos do numerador ⇒ = kπ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2

N β y .d 2kπ kπ
= kπ ⇔ βy = =
2 4.d 2.d


Para k =0 → βy = = 0º , não conta, pois já pertence ao máximo.
2.d
kπ π
k = ±1 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ π
k = ±2 → βy = =±
2.0, 6 0, 6
kπ 3π
k = ±3 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ 4π
k = ±4 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ 5π
k = ±5 → βy = =± , já sai fora da janela visível.
2.0, 6 1, 2

Diagramas:

Er=sin(teta).*sin(4*pi.*sin(teta).*cos(fi))./sin(pi.*sin(teta).*cos(teta));

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Exercício 6.02 - Calcular as correntes que devem alimentar um agrupamento de 5 antenas, com
d = 0, 7λ , de modo que os níveis dos lóbulos secundários, do factor de agrupamento, estejam 30 dB
abaixo do nível do lóbulo principal

Resolução 6.02) Pretendente se que

Figura 6.2.1 – Redução do lóbulo principal para o secundário

É um problema de síntese, pois pretendemos um determinado gráfico de radiação – na página 83 dos


apontamentos do Prof. JARA está:

“O problema da Síntese é encontrar a distribuição de correntes ou campos que dá origem a um


determinado factor de agrupamento. Enquanto a Análise de Agrupamentos é, em geral,
relativamente fácil, o processo inverso é muito mais difícil. Este problema é simplificado na prática
quando se pretende apenas alguns detalhes do diagrama de radiação, como largura do lóbulo
principal, nível dos lóbulos secundários, direcção do lóbulo principal, etc.”

“Como se viu no capítulo da Relação de Fourier, a relação entre o factor de agrupamento e a


distribuição de fontes é uma transformada de Fourier, dentro das condições do Teorema da Pequena
Translação. Na análise de agrupamentos, partindo da distribuição de fontes pretendia-se determinar o
factor de agrupamento, o que era realizado por uma transformada inversa. Na síntese de
agrupamentos, sendo o problema inverso, uma abordagem consiste em obter a transformada de
Fourier do factor de agrupamento. No entanto, em geral, isto conduz a um agrupamento ilimitado,
logo irrealizável.”

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Ou seja, pretende se uma ferramenta que me permita saber qual deve de ser a distribuição de
correntes de forma a obter o diagrama de radiação pretendido. A relação de Fourirer, como foi visto é
irrealizável, então utiliza se técnicas já desenvolvidas para cada objectivo, de forma a permitir
contornar o problema.

1º preciso de saber o valor de x0 .

2º Vou utilizar os polinómios de Tchebyscheff

Slide AAA24: Os polinómios de Tchebyscheff são definidos por

Figura 6.2.2 – Polinómios de Tchebyscheff

Conforme figura 6.2.2, tem se T5−1 ( x ) = 8 x 4 − 8 x 2 + 1 . Agora preciso de fazer uma mudança de

variável, de x para β z :

F ( β z ) = T4 ( β z ) ( Eq 6.1.1)


[6.1.1]

[6.1.1] - Apontamentos do Prof. Jara, pagina 68.


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Teoria - Síntese de Tchebyscheff – lóbulos secundários com o mesmo nível.

Slide AAA25/26: “O factor de agrupamento de um agrupamento de N antenas, para N par, é

N
−1 2 n +1
 2n + 1  j β z d
2

∑N c  2 d  e 2
F ( βz ) =
n =−
2
 

Forma geral para o factor de agrupamento, para N par

Figura 6.2.3 – Distribuição linear


e para N ímpar,

N −1
2
F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd

n =−
2


[6.1.2]

[6.1.2] - Forma geral para o factor de agrupamento, tendo N ímpar, pagina 66 dos apontamentos.

N
−1  2 n +1 
2
 2n + 1  j β z  d
Como Neste exercício N = 5. Se fosse par, seria F ( β z ) = ∑N c  2 d  e  2 
.
n =−
2

Preciso de fazer uma mudança de variável: Sabendo que β z = β cos (θ z ) e que

0 ≤ θz ≤ π ⇒ − β ≤ βz ≤ β
 βzd 
x = x0 cos   β d
 2  Então ⇒ x0 cos  z  ≤ x ≤ x0
 2 

 d  d
j β z  − j β z 
 2  2
e +e
Ainda posso fazer variar a variável x : x = x0
2

O polinómio de Tchebyscheff corresponde a um agrupamento fisicamente realizável.

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Posso fazer a mudança de variável nos polinómios de Tchebyscheff, com

 ar cosh 10 SLL 20

x0 = cosh 
( ) 
N −1 
 
 

ímpar par
 
N −1 N
−1  2 n +1 
2
 2n + 1  j β z 
2 d
Conduz a uma função F ( β z ) = ∑ c ( nd ) e
N −1
j β z nd
ou F ( β z ) = ∑ c 
N  2
d e

2 
, tendo o
n =− n =−
2 2

factor de agrupamento as características desejadas. Se SLL (Sidelobe level) for a relação entre o
lóbulo principal e secundários, o grau do polinómio é igual ao número de antenas menos um.

Assim, após esta introdução teórica, volto ao exercício, e fica:

Sidelobe level: SLL = 30 dB → relação entre o lóbulo principal e secundários.

30
SLL = 20log ( b ) ⇔ b = 10 20
 31, 623

 ar cosh 10 SLL 20

x0 = cosh 
( )  = cosh  ar cosh (10 )  SLL
20

5 −1   5 −1 
   
   

 ar cosh 1030 20

Sabendo que x0 = cosh 
( )  = cosh  4,1468  = cosh (1, 037) = 1, 58725
4  4
   
 

Também poderia ter feito deste jeito:

( )  SLL
( )  1
( ) ( )
SLL SLL 2 SLL SLL SLL
20 20
ar cosh 10 20
= ln  10 20 + 10 20
− 1  e que x0 = cosh 10 20 = e10 + e −10
  2
 

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Agora que sei o valor de x0 , vou calcular o valor do Factor de Agrupamento:

Utilizo a definição da equação 6.1.1, F ( β z ) = ( 8 x 4 − 8 x 2 + 1) ( β z )




T4

E sabendo de que:

 d  d
j β z  − j βz   d
 2
+ e  2
e x j β z 
x = x0 ⇔ x = 0 ( p + p −1 ) onde
p = e  2


 2

 2 [6.1.3]
Para o calcúlo de correntes

[6.1.3] - Vou utilizar esta variável p para não complicar os cálculos, e no fim, reponho.

4 2
  d
j βz 
 d
− j β z     d
j β z 
 d
− j β z  
 2  2  2  2
 e +e   e +e 
F ( β z ) = T4 ( β z ) = 8  x0  − 8  x0  +1
 2   2 
   

4 2
x  x 
F ( β z ) = 8  0 ( p + p −1 )  − 8  0 ( p + p −1 )  + 1
 2   2 

 x4 4 x2 2
F ( β z ) = 8  0 3 ( p + p −1 )  − 2. 4  02 ( p + p −1 )  + 1
 2. 2  2 

x0 4
( p + p −1 ) − 2 x0 2 ( p + p −1 ) + 1
4 2
F (βz ) =
2

Manipulação matemático:
4
(a + b) = a 4− 0b 4 − 4 + 4a 4 −1b 4 −3 + 6a 4 − 2b 4 − 2 + 4a 4−3b 4 −1 + a 4 − 4b 4− 0
4
(a + b) = a 4 + 4a 3b + 6a 2b 2 + 4ab3 + b 4

 
Assim: F ( β z ) =
2 (
x0 4 4


)
p + 4 p 3 p −1 + 6 p 2 ( p −1 ) + 4 p ( p −1 ) + ( p −1 ) − 2 x0 2  p 2 + 2
2 3 4
p. p −1 + p −2  + 1
=1


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x0 4  4 
F (βz ) = 2
p 2 p −2 + 4 p. p −3 + p −4  − 2 x0 2 ( p 2 + 2 + p −2 ) + 1
 p + 4 p + 6
2  
=1 

x0 4 4
F (βz ) =
2
( p + 4 p 2 + 6 + 4 p −2 + p −4 ) − 2 x02 ( p 2 + 2 + p −2 ) + 1

x0 4 p 4 x 4 p −4
F (βz ) = + 2 x0 4 p 2 + 3 x0 4 + 2 x0 4 p −2 + 0 − 2 x0 2 p 2 − 4 x0 2 − 2 x0 2 p −2 + 1
2 2

x0 4 x4
F ( β z ) = p4 + p 2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + p −2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + p −4 0 + 1
2 2

x0 4
F (βz ) = p ±4
+ p ±2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + 1
2

Assim da equação obtida, com base nas correntes:

x0 4
F ( β z ) = p ±4 + p ±2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + 1
2

4
(1, 58725)
F ( βz ) = p ±4

2
( 4 2
) 4
+ p ±2 2 (1,58725 ) − 2 (1,58725 ) + 3 (1,58725 ) − 4 (1,58725 ) + 1
2

( 6,34721) + p ±2
F ( β z ) = p ±4
2
( 2 ( 6, 34721) − 2 ( 2, 51936 ) ) + 3 ( 6, 34721) − 4 ( 2, 51936 ) + 1

F ( β z ) = p ±4 3,174 + p ±2 (12, 694 − 5, 039 ) + 19, 042 − 10, 078 + 1

F ( β z ) = 3,174 p ±4 + 7, 655 p ±2 + 9,964

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 183/309

 d
j β z 
 2
Como, para facilitar os cálculos, tinha feito esta igualdade p = e , agora é só repor:

F ( β z ) = 3,174. e( j β z ( 2) d
+e
j β z ( −2 ) d
) + 7, 655.( e j β z (1) d
+e
j β z ( −1) d
) + 9,964

Total de 5 correntes.
E obteve se todos os expoentes pares.

Figura 6.2.4 – Distribuição de correntes

1 jx − jx
Como também sei que cos ( x ) =
2
( e + e ) (notar que é diferente do cosh ( x )! ).

Fica: F ( β z ) = 2. ( 3,174 ) . cos ( β z ( 2 ) d ) + 2. ( 7, 65) . cos ( β z (1) d ) + 9,96


Como d = 0, 7λ , que β z = β cos (θ ) e que β = , fica:
λ

F ( β z ) = 6,34. cos ( β cos (θ )(1, 4λ ) ) + 15,3. cos ( β cos (θ )( 0, 7λ ) ) + 9,96

 2π   2π 
F ( β z ) θ =0 = 6, 34.cos 
 λ
(
cos (θ ) 1, 4 λ  + 15,3.cos 
  λ
)
cos (θ ) 0, 7 λ  + 9,96

( )

F ( β z ) θ =0 = 6, 34. cos ( 2,8π ) + 15, 3. cos (1, 4π ) + 9, 96

F ( β z ) θ =0 = 6, 34. ( 0, 988237 ) + 15,3. ( 0,997055 ) + 9, 96 = 6, 27 + 15, 26 + 9, 96

F ( β z ) θ = 0 = 31, 49

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 184/309

Conforme figura 6.2.2, os polinómios de Tchebyscheff são definidos por:

Tm ( x ) = cos ( m.ar cos ( x ) ) → x ≤1

Não é “marcos”! É M vezes arco de cosseno.

Assim, conforme slide AAA24 (os lóbulos secundários tem a mesma amplitude devido a função
cosseno):

A Fase Progressiva é nula, isto implica que não haja desvio do lóbulo principal (a fase está no 90º).
Ver o exemplo do slide AAA27, onde se tem a translação, o que me permite desviar o feixe.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 185/309

Exercício 6.03 - Considere a seguinte cortina de antenas,


afastadas de meio comprimento de onda, segundo os eixos x e y, e
alimentadas com correntes em fase.

a) Esboce o diagrama de radiação no plano diametral das antenas.


b) Esboce em Matlab o factor de agrupamento F ( β x , β y )

λ
Resolução 6.03) d = . No plano diametral com y = 0 e φ = 0 .
2
Pagina 72 dos apontamentos do Prof. JARA (ou slides AAA33) –
Agrupamento Planar

Se as antenas são iguais podemos considerar subagrupamentos.


Sabe se que o factor de agrupamento do Agrupamento Plano é
dado por:

  β .d + α x     β y .d y + α y  
sin  N x  x x   sin  N y  2
  j ( β x .d x +α x ) N x −1 +( β y .d y +α y ) N y −1 
  2        2 
F ( β x , β y ) = c0 . .e  2    

  β .d + α x   β .d + α y 
[6.3.1] sin  x x  sin  y y 
 2   2 


Só isto é que interessa para o Diagrama de Radiação

[6.3.1] - É dito no enunciado que é segundo os eixos x e y

 ( β sin (θ ) cos (φ ) ) .d + α 
sin  N 

 2  , e α = 0 :
E sabendo que β x = β sin (θ ) cos (φ ) ,
 ( β sin (θ ) cos (φ ) ) .d + α 
sin  
 2 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 186/309

  2π  λ
  λ sin (θ ) cos (φ )  . 2 
sin  4   
 2 
  sin  2π sin (θ ) cos (φ ) 
E só para uma linha, x , =
  2π  λ  π sin (θ ) cos (φ ) 
  λ sin (θ ) cos (φ )  . 2  sin  
sin      2 
 2 
 

Agora o outro eixo:

 ( β sin (θ ) sin (φ ) ) .d + α 
sin  N 
 2 
E sabendo que β y = β sin (θ ) sin (φ ) , , e α =0:
 ( β sin (θ ) sin (φ ) ) .d + α 
sin  
 2 

  2π  λ
  λ sin (θ ) sin (φ )  . 2 
sin  4   
 2 
  sin  2π sin (θ ) sin (φ ) 
E só para uma linha, x , =
  2π  λ  π sin (θ ) sin (φ ) 
  λ sin (θ ) sin (φ )  . 2  sin  
sin      2 
 2 
 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 187/309

Segundo “x”: Segundo “y”,

É uma técnica de multiplicação de diagramas. d1 pode ser diferente de d 2 .

Resultado:

clear
lambada=3;
dx=lambada/2; dy=lambada/2;
alfa=0; B=10*pi/lambada;
teta=(0:1/1000:1)*2*pi; fi=(0:1/1000:1)*2*pi;
Bx=sin(teta).*cos(fi); By=cos(teta).*sin(fi);
Nx=4; Ny=4;

Ex=sin(teta).*(sin(Nx*(Bx*dx+alfa))
./sin((Bx*dx+alfa)/2));

Ey=cos(teta).*sin(Ny*(By*dy+alfa))
./sin((By*dy+alfa)/2);

E=Ex.*Ey;

polar(teta,abs(E));

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 188/309

Converter Watts em dB (em Matlab):

20*log10(E)

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 189/309

sin  2π sin (θ ) cos (φ )  sin  2π sin (θ ) sin (φ ) 


Diagrama de Radiação em 3D da função .
 π sin (θ ) cos (φ )   π sin (θ ) sin (φ ) 
sin   sin  
 2   2 

Ik
Considerei que a corrente é 1 ampere, e que ck = , e neste caso, ck é a corrente injectada na
I ref

Ik
antena. Se I = x , ficando ck = . Tem se a corrente total injectada.
x

Nota: se fosse com λ = 1

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 190/309

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 191/309

Nota: se fosse com λ = 2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 192/309

Exercício 6.04 - Considere a abertura plana:

O campo eléctrico ao longo da abertura é constante em módulo e fase, com a direcção indicada na
figura. A frequência de operação é de 120 MHz.

a) Esboce o diagrama de radiação no plano xy.

b) Esboce o diagrama de radiação no plano zx.

Resolução 6.04) Consultando os apontamentos do Prof. JARA, na pagina 78/80 – Abertura Plana:

Sabendo de que

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 193/309

  
 ∇ . ∇ . Ae
E=
( )
 
 ∇ x Am
− jω Ae − ( Eq6.4.1)
jωεµ ε

() ()
k x i = j = sin (θ ) sin (φ )  r + cos (θ ) sin (φ )  θ + cos (φ )  φ () ( Eq6.4.2 )

“Quanto ao campo eléctrico radiado, este é obtido pelas equações (6.4.1) e (6.4.2) e após
simplificação, tendo em conta que se pretende o campo afastado, retira-se que

 j β e − j β .r
E (r ) =
2π r 
()
 cos (φ )  θ −  cos (θ ) sin (φ )  φ . F ( β x , β y ) ()

em que F ( β x , β y ) é o factor de agrupamento, podendo-se aplicar, mais uma vez, a Relação

de Fourier,

F ( β x , β y ) = ∫∫ E x ( x ', y ') .e jβ x x ' .e


∞ ∞
dx ' dy ' = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e j β x x ' .e j β z z ' dx ' dz '
jβ y y '


 S −∞ −∞


[6.4.1] Transformada Inversa de Fourier

[6.4.1] - o plano da antena está nos eixos dos x e y.

Recordando que a relação do campo magnético distante com o campo eléctrico distante pode, então,
ser dada por
 1 
H= r x E ( Eq6.4.3)
Zc

O campo magnético pode ser determinado pela expressão apresentada pela equação 6.4.3.

F ( β x , β y ) = ∫∫ E x ( x ', y ') .e jβ x x ' .e


b a
dx ' dy ' = ∫ ∫ E 0 .e ( x z ) dx ' dz '
jβ y y ' j β x '+ β z '
Assim
S −b − a
 

Transformada Inversa de Fourier

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cujo resultado é semelhante ao da antena plana:

F ( β x , β z ) = 4ab sin c ( β x + α x ) a  sin c ( β z + α z ) b 




Produto de dois pedestais

De facto a definição para do Factor de Agrupamento para esta antena de abertura plana é

F ( β x , β y ) = 4abE0 sin c [ a β x ] sin c bβ y 




Produto de dois pedestais

O campo eléctrico fica

 j β e − j β .r  = 2x 2 
E (r ) =
2π r
()  
()
cos (φ )  θ − cos (θ ) sin (φ )  φ .  4 abE0 sin c [ a β x ] sin c bβ y  
 

 j 2. 2 β abE0e − j β .r
E (r ) =
2π r
()
. sin c [ a β x ] sin c bβ y   cos (φ )  θ − cos (θ ) sin (φ )  φ ()

E sabendo do que β x = β sin (θ ) cos (φ ) ∧ β y = β sin (θ ) sin (φ )

 j 2 β abE0 e − j β .r  sin ( a β sin (θ ) cos (φ ) ) sin ( bβ sin (θ ) sin (φ ) ) 


E (r ) =
πr
.
 a β sin (θ ) cos (φ ) bβ sin (θ ) sin (φ ) 
() ()
 cos (φ )  θ −  cos (θ ) sin (φ )  φ

Em que a parte responsável pelo Diagrama de Radiação é

sin ( aβ sin (θ ) cos (φ ) ) sin ( bβ sin (θ ) sin (φ ) )


aβ sin (θ ) cos (φ ) bβ sin (θ ) sin (φ )

E tem que ser Normalizado!

()
cos (φ )  θ − cos (θ ) sin (φ )  φ () → cos 2 (φ ) + ( cos (θ ) sin (φ ) )
2

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2π f 2π (1,2 x 10 ) 24π
8

Como β = = = =
λ v 3 x 108 30

 24π   24π 
sin  a sin (θ ) cos (φ )  sin  b sin (θ ) sin (φ ) 
 30   30  cos 2 φ + cos θ sin φ 2
Fica
24π 24π
( ) ( ( ) ( ))
a sin (θ ) cos (φ ) b sin (θ ) sin (φ )
30 30

π
a) Para o plano θ = , e 0 < φ < 2π , fica
2
 24π   24π 
30 sin  a cos (φ )  30 sin  b sin (φ ) 
 30   30  cos 2 φ + sin 2 φ
( )
 ( )
24π a cos (φ ) 24π b sin (φ ) 
=1

Com a = 1 e b = 1 , fica
 24π   24π 
sin  cos (φ )  sin  sin (φ ) 
30  30
0,16   
cos (φ ) sin (φ )

b) Para o plano φ = 0 , e 0 < θ < 2π , fica

 24π   24π 
30 sin  a sin (θ )  30 sin  b sin (θ )( 0 ) 
 30   30  12 + cos θ 0 2
24π a sin (θ ) 24π b sin (θ )( 0 )
( ( )( ) )

 24π 
30 sin  a sin (θ ) 
 30  .∞.1 = ∞
24π a sin (θ )

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3 x 108
Nota: só para a alínea a) e com λ = = 2,5
1,2 x 108

lambada=2.5; B=10*pi/lambada;
teta=pi/2; fi=(0:1/1000:1)*2*pi;
Bx=sin(teta).*cos(fi);
By=sin(teta).*sin(fi);
Ex=sin(24*pi/30*Bx)./Bx;
Ey=sin(24*pi/30*By)./By;
Normalizacao=sqrt(cos(fi).^2+(cos(teta).*sin(fi)).^2)
;
E=sin(teta).*Ex.*Ey.*Normalizacao;
figure
polar(fi, abs(E));

 24π   24π 
sin  sin (θ ) cos (φ )  sin  sin (θ ) sin (φ ) 
 30   30 
sin (θ ) cos (φ ) sin (θ ) sin (φ )

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Consultar o site: http://paginas.fe.up.pt/~ee97159/radiacao.html

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Folha de exercício 07 – Linhas de Transmissão I

Exercício 01 - Adaptar uma antena com impedância de entrada de 37Ω , alimentada num extremo e
a trabalhar à frequência de 100 MHz, a um cabo coaxial com impedância característica de 70Ω .

Resolução 01) Tanto o cabo, como a antena monopólo são não balanceados. Como é uma frequência
baixa, vou utilizar o slide AAA47. “Normalmente, a impedância característica da linha de
transmissão é real, e a impedância da antena é complexa. Para maior eficiência, os sistemas devem
estar adaptados, o que implica a utilização de circuitos de adaptação”.
Quando afirmo que é uma frequência baixa, tenho como referencia entre 0.5 a 1 GHz. Não é um
número fixo, mas serve de referência. Em baixas frequências utilizam-se circuito LC e
transformadores. Vou utilizar um circuito LC (adaptador em L), só não sei se é LC ou RC:

Nunca poderia utilizar estes componentes, condensadores e bobinas, em alta frequência pois não tem
qualidade para trabalharem em gamas de altas frequências.

R1 = 37 Ω R2 = 70 Ω f = 100 MHz

Para este sistema, devo de utilizar o adaptador em “L” (não balanceado - não balanceado).

que é equivalente a:

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Vou ter que anular a parte imaginária, e igualar a parte real. Assim para o sistema estar adaptado, é
 R ' = R1
necessário que  . O X1 é precedido do sinal para poder anular o imaginário.
 X ' = − X1

Ou seja igualar a parte real e anular a parte imaginária.


R2 . jX 2
Z = jX 2 / / R2 = R '+ jX ' ⇔ = R '+ jX '
R2 + jX 2

Como não posso ter o “ j ” no denominador, vou multiplicar pelo seu conjugado:
R2 . jX 2 R2 − jX 2 R2 . jX 2 ( R2 − jX 2 )
⇔ . = R '+ jX ' ⇔ = R '+ jX ' ⇔
R2 + jX 2 R2 − jX 2 R2 2 + X 2 2

Imaginario
 Real

2 2 2
R2 jX 2 − R2 j X 2 R2 jX 2 + R2 X 2 2
2
⇔ = R '+ j X ' ⇔ = R '+ jX ' ⇔
R2 + R2 jX 2 − R2 jX 2 + X 2 2
2
R2 2 + X 2 2

Imaginario
Real
    
2
R2 X 2 R2 2 jX 2
R '+ jX ' = 2 +
R2 + X 2 2 R2 2 + X 2 2

Para igualar a parte real, faço R ' = R1 , e para anular a parte imaginária faço X ' = − X1 :

 R2 . X 2 2
 R ' = R 2 + X 2 = R1
 R1 ( R2 + X 2 ) = R2 . X 2
 2 2  2 2 2
 2
⇔  R2 X 2 ⇔  ⇔
 X ' = R 2 + X 2 = − X1 − X 1 ( R2 + X 2 ) = R2 X 2
2 2 2

 
 2 2

 isso retiro já o "j"


Já sei que é a parte imaginario, por

 R1 R2 2 + R1 X 2 2 = R2 . X 2 2  R1 R2 2 = R2 . X 2 2 − R1 X 2 2
 
⇔  R2 2 X 2 ⇔  R2 2 X 2 ⇔
 X1 = − R 2 + X 2  X1 = − R 2 + X 2
 2 2  2 2

 2 R1 R2 2
X2 =
 R2 − R1
 R1R2 2 = X 2 2 ( R2 − R1 ) 
   R1 
⇔  R2 2 . X 2 ⇔  R2 2 .  R2  ⇔
X
 1 = − X = −  R2 − R1 
 R2 2 + X 2 2  1 2
 R 
 2
R2 +  R2 1

  R2 − R1 

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 R1  R1  R1
 X 2 = ± R2  X 2 = ± R2  X 2 = ± R2
 R2 − R1  R2 − R1  R2 − R1
  R1   R1
 R1
⇔   R2
3
 ⇔  R23 ⇔  R23
X = − ± R2 − R1   R2 − R1 X = ∓ R2 − R1
 1
 2 R1 R2 2   X1 = ∓ R 2 ( R − R ) + R R 2  1
R23 − R1 R2 2 + R1 R2 2
  R2 +   2 2 1 1 2

R2 − R1 R − R
    2 1  R2 − R1

Pois significa que quando X 2 for positivo, X1 tem que ser negativo. Assim teremos 2 soluções
possíveis, e não 4.

 R1
 X 2 = ± R2  R1
 R2 − R1  X 2 = ± R2 
R2 − R1 R1

R1   X 2 = ± R2 R − R
⇔  R23 ⇔  ⇔  2 1 ⇔
 R2 − R1  R1 ( R2 − R1 ) 2

 X1 = ∓ 1  X1 = ∓ R2 − R1  X 1 = ∓ R1 ( R2 − R1 )
 R23 
 R2 − R1

 37
 X 2 = ±70  X = ±70 1,12  X = ±74,12 Ω
⇔  70 − 37 ⇔  2 ⇔  2
 X = ∓ 37 70 − 37  X 1 = ∓ 1221  X 1 = ∓34,94 Ω
 1 ( )

Z = X1 + X 2

Posso realizar a adaptação com condensadores, como com bobinas.

 X 2 = +74,12 Ω  X 2 = −74,12 Ω
 ∨ 
X 1 = −34, 94 Ω
 
 X 1 = +34,94 Ω
 

Solução 1 Solução 2

1
E sabendo de que X C = ∧ X L = 2π fL , fica:
2π fC

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 201/309

1ª Solução –
 1  1
1 C = C =

X2 = 
 2π fX 2  2π (10 ) ( 74,12 Ω )
8
C = 21, 47 pF
 2π fC ⇔  ⇔  ⇔ 
 L = X1  L = ( 34,94 Ω )  L = 55, 6η H
 X 1 = 2π fL  2π f 
 2π (108 )

2ª Solução –
 1  1
1 C = C=

X2 =

 2π fX 2  2π (10 ) ( 34,94 Ω )
8
C = 45,5 pF
 2π f C ⇔  ⇔  ⇔ 
  L = X1  L = ( 74,12 Ω )  L = 119η H
 X 1 = 2π fL  2π f 
 2π (10 )
8

A escolha poderá ser decido conforme o valor dos componentes que existem no mercado.

Exercício 02 - Utilizando um transformador, adaptar um dípolo dobrado com 300 Ω de impedância


balanceada, no ponto de alimentação, a um cabo coaxial de 75 Ω de impedância.

Resolução 02) Vou utilizar o slide AAA51. “Dispositivos que permitem balancear sistemas não
balanceados designam-se por BALUNS: balance-unbalance”.
Balanceado (simétrico de corrente) – impedância de dois condutores de sinal com relação a uma
referência, normalmente terra.
Não balanceado (não simétrico de corrente) – conecta um dos seus condutores de sinal à terra.
A relação de impedância é de 1: n , e “ n ” é o valor que se pretende calcular.

Os dois terminais estão “livres”

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 202/309

Neste exercício:

 V1 V2 V2
Cabo R1 = V2 = nV1 V = n
 i1 R2 i2 V2i1   1
 ⇔ = = ∧  i1 ⇔ 
 Antena V R1 V1 V1i2 i2 = n = i1

R2 = 2
i1  n

i2 i2

Assim
V2i1
=
( )
n V1 i1 R
= n 2 , então fica que: 2 = n 2 ⇔
300 Ω
= n2 ⇔ n =
300
V1i2  i1  R1 75 Ω 75
V1  
n
 

n=2
Ou seja, o secundário deverá ter o dobro do enrolamento em comparação com o primeiro.

Slide AAA48:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 203/309

Os cabos como também introduzem componentes capacitivas e indutivas, em vez do transformador,


poderia ter se instalado um pedaço de linha, mas esta matéria ainda não foi explicada.

Exercício 03 - Uma antena tem uma impedância de entrada de Z a = 70 + j 45 Ω , à frequência de 890


MHz. Pretende-se ligar um cabo coaxial de 50 Ω utilizando a adaptador Gama. O diâmetro do
elemento alimentado da antena é de 1,5 mm e o tubo do adaptador também tem o mesmo diâmetro.
A distância, centro a centro, entre esses dois elementos é de 3 cm. (ver Balanis, 1997).

Resolução 03) Vou utilizar o slide AAA50.

ZC = 50 Ω (impedância do cabo coaxial), f = 890 MHz .

Adaptador Gama, no livro do Balanis, consultar o capítulo 9, página 475 da 2ª edição.


Vou me apoiar no slide AAA50:
“Normalmente as linhas de transmissão utilizadas são cabos coaxiais (sistema não balanceado) ”.

Diâmetro do elemento alimentado da antena, 2a = 1,5 mm .


Tubo do adaptador também tem o mesmo diâmetro 2a ' = 1,5 mm .
Distancia, de centro a centro, entre os dois elementos é de 3 cm, s = 3 cm .

d = 1,5 x 10−2 m ∧ D = 3, 0 x 10−2 m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 204/309

2π 2π 2π f 2π ( 8,9 x 108 ) 2π ( 8,9 x 108 )


β = = = = = = 18, 64
λ c f c 3 x 108 3 x 108

[3.2]
2

Z g (1 + α ) Z a
Z C = Z i = − jX C +
2 Z + (1 + α )2 Z
[3.1] g a

[3.1] - Ainda se tem uma parte imaginária.


[3.2] - Impedância de entrada no centro da antena na ausência do adaptador. Variar l’ e depois C
para adaptar à linha.

 0, 03 
α≅
( )
ln s
a' ≅
ln 
 1.5 x 10 
−3 

ln ( 20 )
≅ 1
( ) ( )
ln s − ln a
a' a'
 0, 03 
ln  −3 
 1.5 x 10  ln ( 20 ) − ln (1)
− ln 
−3

−3 
 1.5 x 10   1.5 x 10 

 
 
 
 s   0, 03 
Z o  276.log10    276.log 10    276.log10 ( 40 )  442,17 Ω
 a.a '   (1.5 x 10 ) . (1.5 x 10 ) 
−3 −3

 
 
 2 
 É a dividir para se ter o raio (é dado o diametro) 

O professor deu me o valor de l´=4,2 cm. Não dá para calcular, só por tentativa e erro. Usando se o
“Matlab” consegue se saber o valor.

 l'  l'  0, 042 


Zg = jZ o tan  β  = j ( 442,17 Ω ) tan  18, 64  = j ( 442,17 Ω ) tan  9, 32. 
 2  2  2 
Zg = j ( 442,17 Ω )( 0,19572 ) = j86,54 Ω

Agora vou calcular o valor do condensador. Como me é dito no enunciado que Z a = 70 + j 45 Ω

jX C =
Z g Za
=
( j86,54 Ω )( 70 + j 45 Ω ) =
j 6, 0578 x 103 + j 2 4,1712 x 103
2Z g + Z a 2 ( j86,54 Ω ) + ( 70 + j 45 Ω ) 70 + j 48, 02

−4,1712 x 103 + j 6, 0578 x 103 70 − j 48, 02 1,96 + j 625,1 x 103


jX C = . = = 0 + j86,54
70 + j 48, 02 70 − j 48, 02 7, 223 x 103

Nota - como já estava a espera, a parte real deu zero, pois foi por isso que calculei o valor de l '
(“l” linha).

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 205/309

1
Para anular a parte imaginária, vou utilizar a definição X C =
2π fC

1 1 1
Fica: = 86,54 Ω ⇔ C= ⇔ C=


2π fC Parte
imaginária
( 2π f ) 86,54 ( 2π (8,9 x 10 )) 86,54
8

1
⇔ C= ⇔ C = 2, 07 x 10−12
( 2π (8,9 x 10 )) 86,54
8

Exercício 04 - Projectar uma antena Yagi-Uda para cobrir os canais de TV UHF (512-806 MHz)
com um ganho de 12,35 dBi. Supor que o projecto é realizado para f o = 806 MHz . O diâmetro dos
elementos é de 0,24 cm e o do suporte de 0,48 cm.
Determinar o número de elementos, o espaçamento entre elementos e os comprimentos utilizando o
procedimento descrito em Balanis.

Resolução 04) Nota, a nível académico é pedido a frequência central, que seria:

f c = ( 806 − 512 ) MHz = 659 MHz .

Mas neste exercício é me dito qual deve ser a frequência. f o = 806 MHz

c 3 x 108
⇒ λ= = = 0,37 m
f 8, 06 x 108

“… procedimento descrito em Balanis” - tópico “10.3.3 Yagi-Uda Array of Linear Elements”, a


teoria está na página 537, e o exercício, na página 556 da 3ª edição, versão original. E é a página 529
da 2ª edição.

“O diâmetro dos elementos é de 0,24 cm ( d = 2, 4 x 10 −3


m ) e o do suporte de 0,48 cm

( D = 4,8 x 10 −3
m ) ”.

Número de elementos? E quanto ao espaçamento entre elementos?


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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 206/309

Usar a tabela da página 595, da 3ª edição, tabela 10.6.

Nota:
dBi - ganho relativo à antena isotrópica.
dBm - em mili decibéis.
 P 
O logaritmo é “sobre” 1 mili watt  20 log 3  .
 10 
dBd - ganho relativo ao dípolo de meia onda.

Agora, olhando para a tabela, que acompanha o


enunciado:

Pois também há tabelas em dBi , por isso cuidado quando se está a utilizar a tabela.

O ganho é em dBd , e eu tenho neste exercício o


dado em dB .
dB = dBd + 2,15 dBi

Em que 2,15 dBi é o ganho de um dípolo de meio


comprimento de onda.

G dBd = 12,35 dBi − 2,15 dBi = 10, 2 dBd

Já sei que vou ter 5 elementos directores, e sei também o comprimento de cada um deles.

Número do elemento l1 l3 l4 l5 l6
Comprimento 0, 482 x λ 0, 428 x λ 0, 420 x λ 0, 420 x λ 0, 428 x λ

Tabela 1

O l2 é o dípolo alimentado.
d
Outra coisa que também tenho que ter em atenção é o valor de , e este valor é:
λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 207/309

d 2, 4 x 10−3 m
= = 6, 49 x 10−3
λ 0,37 m
Ora, se olhar para o gráfico, este foi elaborado
para um valor de 8,5 x 10−3 .

Logo vou ter que “acertar” os valores de forma a


estes serem os valores pretendidos. Para isso vou
utilizar uma outra tabela, de forma a fazer a
respectiva correcção.

D 4,8 x 10−3 m
Sei que = = 12,97 x 10−3
λ 0,37 m

Este valor, 0,857 x 10−3 , é uma valor que me vai ajudar a fazer a respectiva correcção.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 208/309

Mas tenho outro problema, de facto os comprimentos


não são aqueles que estão na tabela 1.

Depois de saber qual é a curva que vou utilizar, uso o


2º gráfico do enunciado

A deslocação de um ponto é igual para os outros. O ponto castanho desloca se para o ponto
vermelho, com a mesma curvatura do que a curva B. Depois traça a azul de forma a cruzar. Vê se no
eixo dos “yy” o novo valor. Esse valor deverá depois de ser multiplicado pelo lambda.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 209/309

O distanciamento mantém se:

Agora, e já com a correcção feita, os seus elementos tem o seguinte comprimento:

l1 ' l3 ' l4 ' l5 ' l6 '


0,484 λ 0,435 λ 0,426 λ 0,426 λ 0,435 λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 210/309

d
Tenho que adicionar o factor de correcção para adaptar o e já substitui o λ = 0, 37 m :
λ

l1 '+ 0, 00857 l3 '+ 0, 00857 l4 '+ 0, 00857 l5 '+ 0, 00857 l6 '+ 0,00857
0,493 λ 0,444 λ 0,435 λ 0,435 λ 0,444 λ
18, 23 x 10 −3 m 16, 41 x 10 −3 m 16, 08 x 10 −3 m 16, 08 x 10 −3 m 18, 41 x 10 −3 m

Para saber a distância entre os reflectores preciso


de consultar o slide AAA58, e a tabela usada.

Sei então que s12 = 0, 2λ , então fica:

s12 = 0, 2λ = 0, 2 ( 0,37 ) = 7, 4 cm

Distancia entre o director:

s = 0, 25λ = 0, 25 ( 0,37 ) = 9, 25 cm

Ou seja, se respeitarmos estes valores, consegue garantir os valores pedidos. Na prática haverá
sempre pequenos ajustes a fazer, principalmente quando se está na fronteira das tabelas, conforme o
valor G dBd = 12,35 dBi − 2,15 dBi = 10, 2 dBd .

Outra nota a se ter em conta, é que as tabelas do enunciado são para o seguinte parâmetro:

d
0, 0001 ≤ ≤ 0, 04
λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 211/309

Folha de exercício 08 – Síntese de Agrupamentos II

Exercício 01 - Calcular as correntes que devem alimentar um agrupamento de 5 antenas alinhadas e


afastadas consecutivamente de meio comprimento de onda, para aproximar, com menor erro
quadrático médio, o seguinte diagrama de radiação, no plano diametral das antenas:

Resolução 01) “…aproximar, com menor erro quadrático médio…” => utilizar a método de síntese
de Fourier.

Na figura do enunciado, é dado o diagrama de radiação


desejado.

Como existe simetria, pode se representar apenas metade do


círculo.
 π
1 0 ≤θ ≤
F (θ ) =  2
0 π
<θ <π
 2

λ
Trata se de um agrupamento discreto, de 5 antenas, separadas entre de si por e pretende se fazer
2
uma aproximação. Utiliza se a síntese de Fourier, pois minimiza o erro quadrático médio.

Como no enunciado nada me é dito sobre qual deverá ser o eixo a utilizar, vou fazer segundo β z , o
factor de agrupamento deverá ser feito segundo z , pois β z só depende de θ . Ou seja como o Factor
de agrupamento é apresentado em função do ângulo θ , e para efectuar a síntese com este método é
necessário, em primeiro lugar, passar a especificações do agrupamento em função da variável β z .

Mudança de variável: θ → β z = β cos (θ )

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 212/309

1 0 ≤ βz ≤ β
F ( βz ) = 
0 − β < βz < 0

Nota – para fazer a síntese de Fourier, a transformada de Fourier só é valida para as variáveis beta.

Representação gráfica do factor de agrupamento (deve de conter as especificações da função dentro


da janela visível):

λ
A janela visível corresponde a um período do sinal quando d = (distancia entre antenas), e a
2
função é periódica, o que leva a que nas correntes tem se um agrupamento discreto.

Nota, se o ângulo não coincidisse com o eixo

faria se da mesma forma =>

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 213/309

Função discreta – determinar pela transformada directa de Fourier, a distribuição de fontes que dá
origem ao factor de agrupamento.

π
d
1 d
c(z) = F  F ( β z )  = ∫π F ( β ) .e z
− jβz .z
d βz
2π 2π

d


Transformada de Fourier num período

Como é uma função discreta, já posso substituir z (do expoente) por n.d .

π
d
1 d − j β z .( n.d )
c( z) = F  F ( β z )  = ∫π F ( β ) .e z d βz
2π 2π

d

Para truncar as correntes aplicamos uma função rectangular, pedestal.

PA ( β z ) ←
→ 2 A sin c ( A.z )

β
Como sei que A é A = , então fica:
2
β β 
Pβ ( β z ) ←
→ 2 sin c  .z 
2 2 2 

β
Mas como o meu “pedestal” está na origem, faço a necessária translação, e avanço :
2

A

β 
Pβ ( β z ) ←
→ 2β sin c  .z 
 2 
 Fase 
z = n.d

β=
λ

β
− j .( n .d )
β
d β   2
 − j .( n.d )
Vem c ( n.d ) = β sin c  .n.d  .e Fase
, em que e 2
é responsável pela rotação no domínio
2π 2 
translação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 214/309

λ   2π    2π    2π    2π 
  2π  λ   − j  λ  . λ     − j  λ  . λ 
2 
c ( n.d ) =   

sin   .n.d  .e 2  2  = λ  2 π    λ  .n.  λ   .e 2  2 
 c   sin c   
2π  λ   2  2. 2 π  λ  2  2 
   
   

modúlo fase
    
π .n
1  π .n  − j 2
c ( n.d ) = sin c   . e
 2 

 2 
Esta é a função discreta que estava a procura

Sei que a transformada de Fourier de uma função periódica dá me o seguinte espectro de correntes:

Estas 5 correntes são aquelas que devem de alimentar as 5 antenas (são correntes de três valores
diferentes). Como são 5 antenas, e eu centrei no eixo dos xx´s, tenho n = −2d ; − d ; 0; d ; 2d .

sin ( x )
Sei que o sin c ( x ) =
x

 π .( 0 ) 
sin  
1  2  − j π .2( 0 ) 1 sin ( 0 ) − j 0 0
Para n = 0 → c ( ( 0 ) .d ) = .e = .e = , é uma indeterminação.
2 π .(0) 2 0 0
2
 π
Como sei que sin ( x ) = cos  x − 
 2

=1
 
 π π 
cos  0 −  − j 0− π  cos   π π
1  2   2  1  2  .e− j 2 = 1 .e− j 2
Assim n = 0 → c ( ( 0 ) .d ) = .e =
2 0−π 2 π 2
2 2
Na prática já sabia, na origem, a função trigonométrica é sempre igual a 1.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 215/309

 π . (1)  π 
sin   π .(1) sin   π π
1  2  − j 1  2  −j2 1 −j2
n =1 → c ( (1) .d ) = .e 2
= .e = .e
2 π . (1) 2 π π
2 2

 π . ( −1)   π
sin   π .( −1) sin  −  π π
1  2  .e 2 = 1
− j
 2  .e− j 2 = 1 .e + j 2
n = −1 → c ( ( −1) .d ) =
2 π . ( −1) 2 −π π
2 2
Muda o sinal da fase!
 π .( 2) 
sin  
1  2  − j π .2( 2) 1 sin ( π ) − jπ
n=2 → c ( ( 2 ) .d ) = .e = .e = 0
2 π .( 2) 2 π
2

 π . ( −2 ) 
sin  
1  2  − j π .(2−2) 1 sin ( −π ) − j ( −π )
n = −2 → c ( ( −2 ) .d ) = .e = .e =0
2 π . ( −2 ) 2 −π
2

Nota – como se pode verificar, para realizar este projecto não eram necessárias 5 antenas,
mas sim 3.

N −1
2
N = 5, como é impar, fica F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd

n =−
2


Forma geral para o factor de agrupamento, para N ímpar

 1 − j π2 1 1 + j π2 
F ( β z ) =  .e + + .e + 0 + 0 
π
  2 π

 
5 elementos

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 216/309

Como se pode constatar na janela de domínio dos quadrados, e ao usar se a técnica da aproximação,
no diagrama de radiação cartesiano, nota se que é mesmo uma aproximação ao pedido do exercício.
À laranja está sinalizado a zona que não interessa (gasto de potência desnecessária) e a verde está
uma área que ficou por cobrir. Só foi representado a parte de cima, mas da parte de baixo do eixo, é
simétrico. A janela funciona como se fosse um filtro digital, ou seja só se considera as amostras de
−β a β .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 217/309

Código:

clear;
clc;

Amostra = 1000; % Qt amostras, que permite melhorar a qualidade da imagem


d = 1/2; % Meio comprimento de onda
n = -2:2;
theta = (0:1/Amostra:1)*2*pi;
phi = (0:1/Amostra:1)*2*pi;

[THETA,PHI] = meshgrid(theta,phi);

dr = 'Diagrama de Radiação ';


drp = [dr 'Polar '];
drc = [dr 'Cartesiano '];
dr3 = [dr 'Tridimensional '];

a = (pi.*n)/2;
err = 1e-10;
cn = (1/2).*(sin(a+err)./(a+err)).*exp(-1j.*a);
Bz = 2*pi*cos(theta);

FA = 0; % criação da variavel, antes do ciclo "for"

for k = 1:5
FA = FA+cn(k)*exp(1j*Bz*d*(k-3));
end

figure
plot(Bz,abs(FA));
title([drc, ' (Linear)'])
xlabel('Bx')
ylabel('Potência (linear)')
grid off

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 218/309

figure
polar(theta, abs(FA))
title([drp, ' (Linear)'])
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, (Potência linear)')
grid off

CN = (1/2).*(sin(a+err)./(a+err)).*exp(-1j.*a);
BZ = 2*pi.*cos(THETA);
FA_3D = 0; % criação da variavel, antes do ciclo "for"

for k = 1:5
FA_3D = FA_3D+cn(k)*exp(1j*BZ*d*(k-3));
end

FA_3D = abs(FA_3D);

X = FA_3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
Y = FA_3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
Z = FA_3D.*cos(THETA);

figure
surface(X,Y,Z,FA_3D);
title(dr3);
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
view(-60,30);
lighting gouraud;
shading interp;

Exercício 02 - Considerar a seguinte função referente a um dado factor de agrupamento:

λ
a) Obter a distribuição de corrente, supondo um agrupamento com 11 antenas com distância de
2
1
entre elas e β1 = , de modo que a aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro
λ
quadrático médio.
b) Obter o factor de agrupamento aproximado.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 219/309

λ
Resolução 02a) Distribuição de corrente: N = 11 antenas e que a distancia é de.
2
Aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro quadrático médio, utilizando o método de
síntese de Fourier.

Analogia com cos (ω0t ) ←


→ πδ (ω − ω0 ) + πδ (ω + ω0 ) .

 π   π 
πδ  z +  + πδ  z −  ←

 2β1   2β1 

2β1 sin c ( β1.z ) ←


  π    π 
F ( β z ) = 2π .β1 sin c  β1.  z −   + 2π .β1 sin c  β1.  z + 
  2 β1     2 β1  

π
d
d
A distribuição de correntes discretas é dado por c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
− jβz .z



d




Transformada de Fourier num período

N é impar
d    π    π    − jβ z . z
c ( n.d ) =  2π .β1 sin c  β1.  z −   + 2π .β1 sin c  β1.  z +    . e
2π    2 β1    2 β1   

e − j β z . z só aparece para se poder fazer a translação. Para este cálculo não tem qualquer utilidade.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 220/309

  π  π 
c ( n.d ) = d  β1 sin c  β1.z −  + β1 sin c  β1.z +  
  2  2 

  α β
   α β
 
   π   π 
 sin  β1.z −  sin  β1.z +  
  2  2 
c ( n.d ) = d β1   +  
 π π 
 β1.z − β1.z +
2
2 
 α
β

 
 

Como sei que sin (α ± β ) = sin (α ) cos ( β ) ∓ sin ( β ) cos (α ) , então fica:

  =0
   =1
   =0
   =1
  
 π  π  π  π  
 sin ( β1.z ) cos   − sin   cos ( β1.z ) sin ( β1.z ) cos   + sin   cos ( β1.z ) 
c ( n.d ) = d β1  2 2 + 2 2 
 π π 
β1.z − β1.z +
 2 2 
 
 

    π  π
 − cos ( β1.z )  β1.z +  cos ( β1.z )  β1.z −  
 − cos ( β1.z ) cos ( β1.z )   2  2
c ( n.d ) = d β1  +  = d β1  + 
π π   π   π   π   π 
 β1.z − β1.z +  β .z −   β1.z +   β1.z +   β1.z −  
 2 2    1 2  2  2  2  

 
 − β .z cos ( β .z ) − π cos ( β .z ) + β .z cos ( β .z ) − π cos ( β .z ) 
 1 1
2
1 1 1
2
1

c ( n.d ) = d β1  
 π π π  
2
  ( 1 )
β . z
2
+ β . z − β . z − 
 1 1    
  2 2  2   

 
 −π cos ( β1.z ) 
c ( n.d ) = d β1  2 
 β 2 .z 2 − π 
 4 
1

Sei que:
λ 1 z = n.d
d= β1 =
2 λ

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 221/309

  1  
 −π cos    . ( n.d )  
 λ  1   λ  
Fica assim c ( n.d ) =      2
 2   λ    1  . n.d 2 − π 
2

   ( ) 
 λ 4 

  1    λ   n    n  n


 −π cos    .  n.       π cos    1  π cos  2   2π cos  2 
1 λ 2
     = − 1  2
c ( n.d ) =   =  2  2  =  
 2
2  1    λ  π 2 2  2 n 2
π2  2  π −n  π − n2
2

   .  n.    −  + −  2 .2 
 4 4 
  λ    2   4 

modúlo
 
 n  fase
2π cos   
c ( n.d ) =  2  . e − j β z .n.d
2
π − n2


Esta é a função discreta que estava a procura

N −1
2
Resolução 02b) Factor de agrupamento aproximado, F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd

n =−
2


Forma geral para o factor de agrupamento, para N ímpar

n
11−1
5
2π cos   λ
2
 2  e jβ z n 2
F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
11−1
j z nd
=∑
n =−5 π 2 − n2
n =−
2

Exercício 03 - Consideremos um agrupamento de 16 antenas, com distância de meio comprimento


de onda entre elas, para cobrir um sector espacial que esteja entre os 30° e os 60° em relação ao
alinhamento do agrupamento. Obter as correntes de alimentação e o factor de agrupamento
aproximado de modo que a aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro quadrático
médio.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 222/309

λ
Resolução 03) Distribuição de corrente: N = 16 antenas e que a distancia é de .
2
“…cobrir um sector espacial que esteja entre 30 e 60º em relação ao alinhamento do
agrupamento…”.

Corrente de alimentação?
Factor de agrupamento aproximado?
Para “ …aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro quadrático médio …”, devo de
utilizar o método de síntese de Fourier.

 π π
1 ≤θ ≤
F (θ ) =  6 3
0 outros

O raio dá me a amplitude (a azul), e o ângulo teta dá me


a posição.

π  3
cos   = cos ( 30º ) =
6 2
π  1
cos   = cos ( 60º ) =
3 2

No “Matlab” devo de ter o cuidado de limitar o teta


entre (1/6 : 1/100 : 1/3)*2*pi.

Factor de agrupamento (que é sempre simétrico) é apresentado em função do ângulo θ . Para


efectuar a síntese com este método é necessário, em primeiro lugar, passar a especificações do
agrupamento em função da variável β z .

Mudança de variável: θ → β z = β cos (θ )

 β 3
1 ≤ βz ≤ β
F ( βz ) =  2 2
0 outros

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 223/309

Nota – para fazer a síntese de Fourier, a transformada de Fourier só é valida para as variáveis beta.

π
d
d
c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
− jβ z .z



d




Transformada de Fourier num período

2n + 1
Como N = 16, logo como é um número par, fica z = d , fica
2
π
d  2 n +1 
d − j β z . d
c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
 2 


d

Representação gráfica do factor de agrupamento (deve de conter as especificações da função dentro


da janela visível).

β 3 β 3 +1
+ β 3 +1
Médio = 2 2 = 2 = −β
2 2 4

Só posso aplicar o pedestal se tiver:

Pβ ( β z ) ←
→ 2β sin c ( β .z ) ←

3 3 +1 2 3 − 3 −1 3 −1
Atraso = − = =
2 4 4 4

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 224/309

 3 −1   3 −1 
2  β  sin c  β . z  ←

 4   4 
 [3.1] 

[3.1] tenho que ter cuidado, pois não é βz !


É β vezes z , em que z = n.d .

 3 −1 
 3 −1   3 −1  − j  4
β . z 
 β  si n c  β . z  .e

←

 4   4 
Vou centrar só para ser mais fácil de fazer contas.

  π  2 n +1 
 2n + 1  d − j βz . d

∫ π F ( β ) .e d βz
2
c d= d
z
 

 2
  2π −
d
 n é par 

 
 2 n + 1  d  3 − 1   3 − 1 2n + 1  − j  4 β . 2 d  
 3 +1 2 n +1 

c d=   β  sin c  β. d  . e 
 
 
2  2π   2   4 2  
 Faz a rotação

 [ ] 
3.2

3.2 - “n” é par, logo tem esta definição, e tem por objectivo de centrar o gráfico.

 3 − 1 2π   3 − 1 2 π 2n + 1 λ  − j 
 3 +1 2 π 2 n +1 λ 

 2n + 1  λ 1  4
.
λ
.
2 2
. 
 
c d= . .  sin c  . . .  .e
 2  2 2π  2 λ   4 λ 2 2  
 

π( )
 3 +1 2 n +1  
 2n + 1  1   3 − 1 
π ( )
3 − 1 2n + 1  − j  4
.
2 


d  =   sin c  .  .e  
c 
 2  2  2   4 2 

   

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 225/309

N
−1
2
Como N = 16, como é par, o factor de agrupamento aproximado, F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N
j z nd

n =−
2


Forma geral para o factor de agrupamento, para N par

N
−1  2 n +1   2 n +1  λ
7
2
 2n + 1  j β z  d  2n + 1  j β z  
F a ( βz ) = ∑N c  2 d  e  2 
= ∑ c
n =−8  2
d e

2 2
.
n =−
2

Não se pretende esta função, mas sim esta truncada a janela visível.
Com o índice “a” é para referenciar que é o valor aproximado ( F a ) .
Para passar β z a cartesiano, basta fazer β z = β cos (θ ) .
De -8 a 7, temos 16 antenas.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 226/309

Folha de exercício 09 – Propagação de Ondas Electromagnéticas

Exercício 01 - Uma onda y = 10sin ( β z − ωt ) propaga-se no espaço livre. Considerando que a


velocidade angular é ω = 106 rad/s , esboçar a onda em t = 0 e para um tempo t1 na qual a onda
avançou λ 8 m.

ω
Resolução 01) Sei também, pelo slide POE04, que a velocidade de fase é V = .
β
Como me é dado o β z , vou considerar a deslocação no eixo dos “zz´s”, não confundir com o “Z” da
impedância.

c 2π c 2π ( 3.10 )
8

λ= = = = 600π m
f ω 106

2π 2π 1 rad
β= = =
λ 600π 300 m

λ 600π
Para λ 8 m, então z1 = = = 75π m
8 8

z1 é o deslocamento da onda.
z 75π
z1 = v .t1 ⇔ t1 = 1 = 8
= 785, 4.10−9 s
c c 3.10

Ou poderia ter ido por este caminho:

 1    z 
t1 ( 0 ) → z1 = 10sin ( β z − ωt ) ⇔ z1 = 10 sin    ( z ) − (10 ) ( 0 )  ⇔ z1 = 10 sin 
6

  300    300 
λ
t1 → − 106.t = 0 + kπ , com k ∈  .
300 x 8
λ −6 3.108 2π
Com k = 0 → t1 = 10 = 6
= 785, 4.10−9
2400 24 .10 10
8

 z 
Ficando y = 10sin ( β z − ωt ) = 10sin  − ( 785, 4.10 −9 ) t 
 300 
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 227/309

Exercício 02 - No espaço livre tem-se E ( z, t ) = 103 sin (ωt − β z ) j

a) Obter o campo magnético.


b) Determinar a constante de propagação, γ , sabendo que f = 95,5 MHz .

 
Resolução 02a) Como o E está na direcção de j , obrigatoriamente o campo H têm de estar na
direcção de −i para que a propagação seja sobre k .

Recordar a regra da mão direita: i x j x k , em que i é a direcção do campo eléctrico, j é a


direcção do campo magnético e k é a direcção da propagação.
Assim temos neste exercício que k = -i x j . ( )
Sei que E0 = 103 ∧ y=0

 E ( z, t )
Utilizando o slide POE4, H ( z , t ) = sin (ωt − β z )
j x k
Zc [1]

Para compreender a anotação 1 convém consultar o slide FBA14.

103
Assim no exercício, o campo magnético é dado pela expressão H ( z , t ) = sin (ωt − β z ) i
120π

Resolução 02b) γ = α + j β , em que β é a constante de fase, α é a constante de atenuação.


γ é a constante de propagação. E no vazio α = 0 .

( ) (
Do slide POE5 sei que γ = j β = j ω µε = j 2π f µε , e sabendo de que:)
10 −9 F
ε0 = = 8,85.10 −12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r

E como estou a considerar o espaço livre, então µ = µ 0 ∧ ε = ε0


E também sei que β = ω µε , fica:
 −9 
−7  10 
( 
)
γ = j β = j ω µε = j 2π ( 95, 5.10 ) ( 4π .10 ) 
 6
  = 2 j m −1
 36π  
 

β

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 228/309

Exercício 03 - Determinar a constante de atenuação e a constante de fase para um material, em que


ε r = 8 , µ r = 1 e 5 x 10 −3 S/m, para as frequências de 1 kHz, 10 MHz e 100 GHz.

S
Resolução 03) εr = 8 ∧ µr = 1 ∧ σ = 5 x 10−3
m

f1 = 1 KHz ∧ f 2 = 10 MHz ∧ f 3 = 100 GHz

S
Por ter σ = 5 x 10 −3 (condutividade, e só tem parte real), não posso afirmar que tenho um
m
dialéctico imperfeito, que me permitiria utilizar as definições do valor aproximado (slide POE5).

µ σ
α= ∧ β = ω µε
ε
2




Constante de fase
Constante de atenuação

σ σ 5 x 10−3
Vou ter que verificar primeiro, usando a definição , =
ωε ( 2π f ) ε 0 .ε r  10−9 
( 2π (1000 ) )  36π  (8)
 
σ
= 11 250 , o que é mesmo mas é muito mais alto do que 1.
ωε

µ0 .µr )( ε 0 .ε r )   µ0 .µr )( ε 0 .ε r )  
2 2
(  σ  (  σ 
α =ω

1+   − 1 β =ω

1+   + 1
2 ωε .
 0 rε 2 ωε .
 0 rε
   

1 10 −9 10 −9 F H
ε0 = = = 8,85.10 −12 µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
4π 9 36π m m

µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 229/309

Para f1 = 1 KHz :

 2 
 10−9    
( 4π x 10 .1)  36π .8   
−7
 
 − 1
−3
  1+  5 x 10
α = ( 2π (1000 ) )  
2   10 −9

 ( (
2π 1000 ))  .8 
  
  36π  
 

  
2 
 10−9  
( 4π x 10 .1)  36π .8   
−7
 
 + 1
−3
  1+  5 x 10
β = ( 2π (1000 ) )  
2   10 − 9

 ( (
2π 1000 ))  .8 
  
  36 π 
 

Np rad
α = 4, 44 x 10−3 ∧ β = 4, 44 x 10−3
m m

É um valor muito baixo, mas para haver propagação, tem que ser diferente de zero!

σ 5 x 10−3
Para f 2 = 10 MHz , = = 0,1125 , vou ter que utilizar a definição geral.
ωε  10−9 
( 8
)
2π (10 ) 
 36π 
 (8)

 2 
 10−9    
( 4π x 10 .1)  36π .8   
−7
 
 − 1
−3
5 x 10
(
α = 2π (108 ) ) 2
  1+ 
   10 −9




 2π (
10 8


)
( )  36π   
.8

  

  
2 
 10−9  
( 4π x 10 .1)  36π .8   
−7
 
 + 1
−3
5 x 10
(
β = 2π (108 ) ) 2
  1+ 
   10 −9



 (
 2π (10 ) 
8

 3
)

.8  



  

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 230/309

Np
α = 0, 297 x 10−3
m

rad
β = 0, 66
m

σ 5 x 10−3
Para f3 = 100 GHz , = = 1,125 x 10−4 , aqui já posso utilizar a definição
ωε  10 
−9

( 2π (1010 )  )
 36π 
 ( 8)
aproximada.

µ σ
α= ∧ β = ω µε
ε
2




Constante de fase
Constante de atenuação

Np
α = 333, 21 x 10−3 - Valor aproximado
m
rad
β = 5 923,8 - Valor aproximado
m

Np
α = 333, 24 x 10−3 - Valor real
m
rad
β = 5 923,8 - Valor real
m

Com um valor de α , temos pouca atenuação, e com β alto, temos boa propagação.

Exercício 04 - Calcular a impedância característica, a constante de propagação, a velocidade e a


S
profundidade de penetração no cobre com σ = 5,8 x 107 , µ r = 1 e f = 10 MHz .
m

S
Resolução 04) Como σ = 5,8 x 107 , em que σ é a condutividade, é um valor muito elevado, logo
m
vou considerar que a onda se propaga num meio condutor.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 231/309

σ
Vou utilizar as definições do slide POE6. Como o cobre é um meio condutor, tem se >> 1 .
ωε

µ
π
ε = ωµ e j 4 = Z 1 + j
Zc = c( )
σ 2
σ
−j
ωε Z c

Para f = 10 MHz ,

Zc =
ωµ
(1 + j ) =
( 2π f ) µ
(1 + j ) =
( 2π (10 )) ( 4π .10 ) (1 + j ) = 825 x 10
7 −7
−6
(1 + j )
2σ 2σ 2 ( 5,8 x 10 7
) 

Reactiva

α β =
ωσµ
(1 + j ) =
( 2π (10 )) ( 5,8 x 10 )( 4π .10 ) (1 + j ) = 47,85 x 10
7 7 −7
3 Np  rad 
 
Slide POE 6
2 2 m  m 

1 1 m
A constante de penetração é δ = = 3
= 20, 9 x 10 −6 .
α 47,85 x 10 rad

ω
A velocidade de fase é V = =
2π (107 ) (= 1 313,1
m )
3
β 47,85 x 10 s

Exercício 05 - Uma onda plana no espaço livre incide normalmente num meio condutor. Se a onda
( )
incidente for Ex = 100 cos 109 t − β z V / m , calcular o campo eléctrico e magnético no espaço livre.

Resolução 05) Trata se da incidência entre um dieléctrico num condutor.

Para uma onda estacionária (aquela que quando chega a terminação do dípolo, volta para traz) é

Ex = 2 Eoi sin ( β z ) sin ( ωt + ϕ ) V / m

2 Eoi
Hy = cos ( β z ) cos (ω t + ϕ ) V / m
Zc

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 232/309

Eix = 100 cos (109 t − β z ) Transformada de Steinmetz


 → Eix = 100.e − j β z

 π
Se tivesse seno, em vez do cosseno, teria que fazer sin (α ) = cos  α −  .
 2

Nota: não tem a ver com este exercício, mas é para conseguir interpretar os dados:

eα z .e− jβ z , significa que eα z é a amplitude e que e− jβ z é a fase.

Trata se de uma incidência entre um dieléctrico e um condutor, logo só existe onda reflectida.

Utilizando o slide POE9:

( )
Assim, Ex = 2 100 cos 109 t − β z  sin ( β z ) sin (ωt + ϕ ) V / m

2
Hy =
Zc 
(
100 cos (109 t − β z )  sin ( β z ) sin (ω t + ϕ )
 )
200
Hy = cos (109 t − β z ) sin ( β z ) sin (ωt + ϕ )
120π

Exercício 06 - Um campo no espaço livre incide normalmente numa interface de água salgada com
uma amplitude de Eoi = 1 V / m . Para uma frequência de 30 MHz em que profundidade esse campo
atingirá uma amplitude de 1 mV/m? (na água salgada: µr = 1 , ε r = 80 e σ = 2,5 S/m).

Resolução 06) O campo eléctrico é normal ao


plano de inclinação. As condições são impostas
pelas componentes tangenciais (POE9):

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 233/309

Pretende se avaliar a atenuação ao atravessar o 2º meio.

E0 t 2Z c 2
Sabendo que τ é o coeficiente de transição (POE08), τ = =
E0 i Z c 2 + Z c1

Preciso de E0 t = ?

Z c1 = 120π , que é a impedância característica do meio 1 (no espaço livre)

Z c 2 é a impedância característica do meio 2 (água salgada). Recorrendo ao slide POE3, e sabendo


que µ r 2 = 1 , ε r 2 = 80 e  2 = 2,5 e µ = µ0 .µ r , ε = ε 0 .ε r

1 10 −9 10 −9 F H
ε0 = = = 8,85.10 −12 µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
4π 9 36π m m

Z c2 =
jωµ2
=
( )
j 2π ( 30.106 ) (1) ( 4π .10−7 ) 
2

σ 2 + jωε 2 ( 6
)
2,5 + j 2π ( 30.10 ) ( 80 ) ( 8,85.10 −12 ) 
2

j 236,87
Z c2 = = 39,342 + j 73, 766 = 7,8404 + j 4, 7042
4
2,5 + j
3

 4, 7042 
ρ = 7,84042 + 4, 70422 = 9,1434 ∧ θ = arctg   = 30,9635º
 7,8404 

Z c 2 = 9,1434.e j 30,9635º Ω

Codigo Matlab - Z c 2 = sqrt((1j*(2*pi*30e6*4e-7*pi)) / (2.5+1j*2*pi*30e6*80*10e-9/(36*pi)))

ρ = sqrt(7.8404.^2 + 4.7042.^2) θ = atan(4.7042/7.8404)

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 234/309

Assim o coeficiente de transição (não existe o coeficiente de reflexão) é:

E0t 2Z c 2 2 ( 9, 08.e − j 36,03º ) 2 ( 7,343 + j 5,341)


τ= = = =
E0i Z c 2 + Z c1 ( 9, 08.e − j 36,03º ) + (120π ) ( 7, 343 + j 5, 341) + (120π )

τ = 0,0392 − j 0,0277 = ( 4,8 x 10−2 ) .e− j 35,246º

 0,0277 
ρ = 0,0392 2 + 0,0277 2 = 4,8 x 10 −2 ∧ θ = arctg   = 35, 246º
 0,0392 

Sabendo que a constante de propagação é γ = ( jωµ2 (σ 2 + jωε 2 ) ) , fica:

( ( )
γ = j 2π ( 30.106 ) ( 4π .10−7 ) (1) 
2
(( 2,5) + j ( 2π (30.10 )) (8,85.10
6 −12
) (80 ) 2
))
γ = 16,75 + j17, 67 = 24,347.e − j 46,531º

 17, 67 
ρ = 16, 752 + 17, 67 2 = 24, 347 ∧ θ = arctg   = 46, 531º
 16, 75 

 mV V V
E sabendo do que E t = 1 . E como E0i = 1 , então E0t = τ . E0t = ( 4,8 x 10−2 ) .e− j 35,246º .
m 
 m

 m
1º meio - espaço 2º meio - água salgada

 V 
−α Z
Slide POE7, sem reflectida, fica E t = E0t . e ⇔ 10−3 = ( 4,8 x 10−2 ) .e−(16,75) Z  
atenuação m

 10−3 
10 −3  −2 
= e−(16,75) Z ⇔ Z = − ln  4,8 x 10
75 
⇔ ⇔ Z = 6, 69 m
4,8 x 10−2  16,

 [5.1] 
 
[5.1] - o valor 16,75 fica no denominador, porque no exponencial está negativo.

Esta distância de 6, 69 m , é a distância que a propagação “avança” dentro da água.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 235/309

Exercício 07 - O campo magnético de uma onda plana que incide num condutor perfeito, plano e
   
infinito com um ângulo θ i = 45º , é dado por H i = H oi cos 10 π t − βi .r j
6
( )
Determine os campos resultantes.

Resolução 07) Incidência entre um dieléctrico e um condutor. E este exercício é diferente do anterior,
por agora tem se um ângulo de incidência.

O campo eléctrico é paralelo ao plano de incidência (slide POE12).

Neste exercício, posso afirmar que θ i = θ r ∧ E oi = E or .

Campo resultante:

 V 
E = −2 E oi  j cos (θ i ) sin  β z cos (θ i )  i + sin (θ i ) cos  β z cos (θ i )  k  .e − jβ x sin (θ i )  
  m

 2 E  A
Slide POE13: H = oi cos ( β z cos (θ i ) ) .e − j β x sin (θ i ) j  
Zc m

Onda é móvel na direcção de “x” e a onda é estacionária na direcção de “z”.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 236/309

Folha de exercício 10 – Linhas de Transmissão II

Exercício 01 - Determinar a velocidade de propagação numa linha bifilar sem perdas, com ε r = 1, 5 .

Resolução 01) Esta linha bifilar garante me uma distancia constante entre os fios. Pretende se saber
qual é o valor da velocidade v = ?

ω 1 1 1
Como, pelo slide LT9, v= = = =
β LC µε µε 0ε r

Sabendo de que:
10 −9 F
ε0 = = 8,85.10 −12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r

1 1
v= =
µ 0 µ r ε 0ε r
( 4π .10 ) (1)  10  −9

 (1,5 )
−7

36π 
1
v= = 244 948 974,3 m / s (81, 7% da v da luz )
10−16
6

Exercício 02 - Um cabo coaxial sem perdas, com Z c = 300 Ω , é ligado a uma carga de 200 Ω à
frequência de 300 MHz. Supondo que o dieléctrico é o vazio, calcular o L, C e coeficiente de
reflexão.

Resolução 02) Como é um cabo coaxial, e segundo o slide LT8:

µ  D 2πε
L= ln   ∧ C=
2π  d  D
ln  
d
D 1 µ D
Não sei o valor de ln   , mas sei que para uma linha sem perdas, Z c = ln .
d 2π ε  d 

E sabendo de que “…dieléctrico é o vazio …”, fica:

1 µ D ε D
Zc = ln ⇔ 2π Z c = ln   ⇔
2π ε  d  µ d

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 237/309

D 10−9 D


⇔ ln   = 2π ( 300 ) ⇔ ln   = 5
d 36π 4π .10 −7 d

Sendo por isso D e d os parâmetros distribuídos ao longo da linha.

Como é um cabo coaxial, e segundo o slide LT8:

µ  D  4 π .10−7
L= ln   = ( 5) = 10−6 = 1 µ H
2π  d  2π
2πε 2 π .10−9
C= = = 11,1 pF
 D  5.36 π
ln  
d

Z 2 − Z c 200 − 300
Γ= = = −0, 2
Z 2 + Z c 200 + 300

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Exercício 03 - Uma linha de transmissão de 100 m de comprimento, à frequência de 10 MHz, tem


uma impedância característica Z c = 200 Ω . Calcular a impedância na entrada da linha e o coeficiente
de reflexão quando está a alimentar uma carga de Z 2 = (100 + j150 ) Ω . (igual ao exercício 4 da
folha 11).

Resolução 03) Linha fechada sobre uma reactância, slide LT12. A carga não está adaptada, e a carga
tem componente real e imaginária.

Como nada me é dito, vou considerar que é uma linha sem perdas, logo é o slide LT8:

V ( x ) = cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2

 j
 I ( x ) = Z sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
 c

2π 2π 2π 2π
8 (
Como β = = f = 107 ) = , e l = x = 100 m
λ v 3 x 10 30

Nota 3.1 - o valor de x é a distância que vai para da carga para o gerador.

V ( x ) cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc

Agora vou dividir TUDO por I 2 ,

V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + jZ c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + jZ c sin ( β x )
Z ( x) = = =
I ( x) j
sin ( β x )
V2
+ cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I2 I2 Zc

Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:

cos ( β x ) Z 2 + jZ c sin ( β x ) Z cos ( β x ) + jZ c sin ( β x )


Z ( x) = = Zc 2
j sin ( β x ) Z 2 + Z c cos ( β x ) Z c cos ( β x ) + jZ 2 sin ( β x )
 

Zc Conforme o slide LT18 do Prof. JARA

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π π
(100 + j150 ) cos  
100  + j ( 200 ) sin  100 

Z ( x ) = ( 200 )  15   15 
π π
( 200 ) cos  100  + j (100 + j150 ) sin  100 
 15   15 

−50 + j 98, 205


Z ( x ) = ( 200 )
−229, 9 + j86, 603

Z ( x ) = 66, 2737 − j 60, 4668 Ω

Código Matlab - Z ( x ) = 200*( ((100+150j)*cos(100*pi/15)+200j*sin(100*pi/15)) /

(200*cos(100*pi/15)+1j*(100+150j)*sin(100*pi/15)) )

A impedância do cabo é de Zc = 200 Ω , e a carga é de Z 2 = (100 + j150 ) Ω .

Z 2 − Z c (100 + j150 ) − 200 −100 + j150 180, 28.e j123,69º


Γ= = = =
Z 2 + Z c (100 + j150 ) + 200 300 + j150 335, 41.e j 26,57 º

Não esquecer de colocar o j .

1 j8
Γ = 0,538.e j 97,12º = − +
15 15

Código Matlab - Γ = ((100+150j)-200) / ((100+150j)+200)

Agora vou desenhar o diagrama de Smith, sabendo de que Z 2 = (100 + j150 ) Ω .

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Exercício 04 - Um cabo coaxial de comprimento 30 m tem diâmetro exterior de 10 mm e o raio


interior de 2 mm e é suposto sem perda à frequência de 20MHz. Calcule o valor de SWR quando o
cabo é utilizado a alimentar uma carga Z 2 = ( 75 + j 20 ) Ω .

Resolução 04)
1 µ D 1 36π 4π .10−7  10 
Zc = ln ⇔ Zc = ln   ⇔
2π ε  d  2π 10−9  4

1
( 377 ) .0,9163 ⇔ Z c = 54, 98 Ω
Zc =

A impedância característica é puramente real.

Z 2 − Z c ( 75 + j 20 ) − 54, 98 20 + j 20 28.e j 45º


Γ= = = = = 0, 213.e j 36,25º
Z 2 + Z c ( 75 + j 20 ) + 54, 98 130 + j 20 131,53.e j 8,75º

Não esquecer de colocar o j .

[5.1]

36,25º
1 + 0, 213. e
1+ Γ 1 + 0, 213
SWR = = = = 1, 54 [5.1] - é só o modulo!
1 − Γ 1 − 0, 213. e36,25º 1 − 0, 213

Nota 4.1 - Γ , significa que é o módulo Γ , e não o valor absoluto.

Exercício 05 - Considere um cabo coaxial, suposto sem perdas, com diâmetros dos condutores
exterior e interior de 6,4 mm e 1,5 mm, respectivamente. O material dieléctrico tem permitividade
relativa ε r = 3 e a frequência de operação é de 10 MHz.
a) Supondo uma carga Z 2 = j 60 Ω , existe algum ponto da linha em que a impedância tenha uma
parte real diferente de zero? Justifique. Neste caso, qual o valor de SWR?
b) Supondo uma carga Z 2 = ( 70 + j 25 ) Ω , qual o valor do coeficiente de reflexão e do SWR?
c) Para a alínea anterior, em que ponto da linha a parte real da impedância é igual à impedância
característica da linha?

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 242/309

Resolução 05a)
1 µ D 1 36π 4π .10−7  6, 4 
Zc = ln ⇔ Zc = ln ⇔
2π ε  d  2π ( 3) (10−9 )  1, 5 
1
Zc = ( 217, 66 ) .1, 45 ⇔ Z c = 50, 23 Ω

A impedância característica é puramente real.

Z 2 − Z c ( j 60 ) − 50, 23 −50, 23 + j 60 78, 25.e j129,94º


Coeficiente de reflexão. Γ = = = = = e j 80º .
Z 2 + Z c ( j 60 ) + 50, 23 50, 23 + j 60 78, 25.e j 50,065º
Não esquecer de colocar o j .

 60 
ρ = 50, 232 + 60 2 = 78, 25 ∧ θ = arctg   = 129, 94º
 −50, 23 
 60 
ρ = 50, 232 + 602 = 78, 25 ∧ θ = arctg   = 50, 065º
 50, 23 

1+ Γ 1+ 1 1+1
SWR = = = =∞
1− Γ 1− 1 1−1

Ou então, poderia ter ido por aqui: sabendo que é um cabo coaxial sem perdas, e utilizando o slide
LT12:
V ( x ) = j  X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x )  I 2

  X2 
I ( x ) = − sin ( β x ) + cos ( β x )  I 2
  Zc 

Nota 3.1 - o valor de x é a distância que vai para da carga para o gerador.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 243/309

V ( x)
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) =
I ( x)

j  X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x )  I 2 j  X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x ) 


Z ( x) =  = 
 X2  Z c cos ( β x ) − X 2 sin ( β x )
cos ( β x ) − sin ( β x )  I 2
Zc
 Zc 

X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x )
Z ( x ) = jZ c
Z c cos ( β x ) − X 2 sin ( β x )

No numerador, deste exercício, terá sempre uma parte imaginária. Logo não é possível adaptar.
Ou seja, não existe um único ponto, ao longo da linha, que seja puramente real.

1+ Γ
Então SWR = =∞.
1− Γ

Resolução 05b) Z 2 = ( 70 + j 25) Ω .

Primeiro é necessário saber o valor da impedância característica.

1 µ D
Sei que para uma linha sem perdas, Z c = ln .
2π ε  d 

Sendo por isso D e d os parâmetros distribuídos ao longo da linha.


1 µ D 1 36π 4π .10−7  6, 4 
Zc = ln ⇔ Zc = ln ⇔
2π ε  d  2π ( 3) (10−9 )  1, 5 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 244/309

1
( 217, 66 ) .1, 45 ⇔ Z c = 50, 23 Ω
Zc =

A impedância característica é puramente real.

jX = 0

Z2 − Zc
Segundo, vou calcular o coeficiente de reflexão. Γ = .
Z2 + Zc

Z 2 − Z c ( 70 + j 25 ) − 50, 23 19, 7 + j 25
Γ= = =
Z 2 + Z c ( 70 + j 25 ) + 50, 23 120, 23 + j 25

 25 
ρ = 19, 7 2 + 252 = 31,8291 ∧ θ = arctg   = 51, 7619º
 19, 7 
 25 
ρ = 120, 232 + 252 = 122,8017 ∧ θ = arctg   = 11,5072º
 122,8 

19, 7 + j 25 31,8291.e j 51,7619º


= 0, 26.e (
j 51,7619º −11,5072º )
Γ= = = 0, 2592.e j 40,25º
120, 23 + j 25 122,8017.e j11,5072º
 

0,1991+ j 0,1665

Não esquecer de colocar o j .

40,25º
1 + Γ 1 + 0, 2592 .e 1 + 0, 2592
SWR = = = = 1, 7 [5.2] - é só o módulo!
1− Γ 1 − 0, 2592
.e 40,25º
1 − 0, 2592

[5.2]

Nota - Γ só me diz o valor da desadaptação, e SWR dá me uma relação.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 245/309

Resolução 05c) Pretende se que Re  Z ( x )  = Z c .


ω 1 1 c v c 1 λ
Slide LT8 e LT9, sei que v= = = ≅ ⇔ λ= = . = 0
β LC µε εr f εr f εr
2π 2π 2π
β= ⇔ β= εr = 8
107 3 = 0,363
λ c 3 x 10

λ0 = = 17, 32 m
β


Se ε r = 1 , então ficaria λ0 = = 29, 979246 m .
0, 2096

Passar a radiano

θ 40, 25º π
x= = . = 0, 968 m
2β 2 ( 0,363) 180º

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 246/309

http://www.amanogawa.com/archive/LineImpedance/LineImpedance-2.html.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 247/309

Folha de exercício 11 – Linhas de Transmissão III - diagrama de Smith

Exercício 01 - Uma antena dípolo, com impedância ( 73 + j 42,5 ) Ω , está ligada a um gerador de
impedância de ( 50 + j 30 ) Ω através de uma linha de transmissão sem perdas de impedância
característica de 50 Ω . A tensão no gerador é de 5 V, a frequência de operação é de 100 MHz e a
linha tem 0,5 m de comprimento. Determine,

a) a potência fornecida pela fonte.


b) a potência radiada pela antena

Resolução 01a) Nada me é dito acerca da acerca da permitividade eléctrica do meio material. Dados:
a impedância do dípolo é de Z 2 = ( 73 + j 42,5 ) Ω , do gerador Z g = ( 50 + j 30 ) Ω , e a impedância
característica do cabo é Z c = 50 Ω . f = 100 MHz .

O comprimento da linha é x = 0,5 m . Na linha têm se os parâmetros distribuídos.

Esta igualdade significa que a linha de carga e a carga, para o gerador, representa uma carga única,
que é designada por Z ( x ) = Z 1 .

Em alta frequência, a impedância, a corrente e a tensão é diferente em cada ponto da linha.

v c 3 x 108 2π 2π
λ= = = =3m ∧ β= =
f f 108 λ 3

V ( x ) cos ( β x ) V 2 + j Z c sin ( β x ) I 2
A impedância vista do gerador é Z ( x ) = =
I ( x) j
Z1 sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc

Agora vou dividir TUDO por I 2 ,

V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + j Z c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x )
Z1 = = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I 2 I 2 Zc

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 248/309

Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:

cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x ) Z cos ( β x ) + j Z c sin ( β x )


Z1 = = Zc 2
j sin ( β x ) Z 2 + Z c cos ( β x ) Z c cos ( β x ) + j Z 2 sin ( β x )
 

Zc Conforme o slide LT18 do Prof. JARA

2π  2π
( 73 + j 42,5) cos  
0,5  + j ( 50 ) sin 

0,5 
Z 1 = ( 50 )  3   3 
2π 2π
( 50 ) cos  0,5  + j ( 73 + j 42,5) sin  0, 5 
 3   3 

36,5 + j 64, 55
Z 1 = ( 50 ) = ( 44,123 − j 37,107 ) Ω
−11,806 + j 63, 22

 37,107 
ρ = 44,1232 + 37,107 2 = 57, 6521 ∧ θ = arctg   = −40, 063º
 44,123 

Z 1 = 57, 7.e − j 40º Ω

Não esquecer de colocar o j .

Código Matlab - Z 1 = 50*( ((73+42.5j)*cos(pi/3)+50j*sin(pi/3)) / (50*cos(pi/3)+1j*(73+42.5j)*sin(pi/3)) )

1
Re V I 
*
A potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, slide LT17, P =
2

Preciso de saber o valor da corrente, e para isso vou me basear na figura, como é um circuito serie, a
Vg
corrente é igual em todas as cargas, I 1 = , assim:
Z g + Z1

5 5 5
I1 = = =
( 50 + j 30 ) + ( 44,123 − j37,107 ) 94,123 − j 7,107 94,39.e− j 4,32º

I 1 = 52,97.e j 4,32º mA

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 249/309

1 1
A potência fornecida pela fonte é Pt = Re Vg .I 1  = Re 5. ( 0, 05297 ) 
*
Pt = 132, 428 mW
2
 2 

Potência fornecida, e I 1 = I g

Lendo a página 120 dos apontamentos do Prof. JARA, sei que a potência dissipada na resistência
1
interna é Pi = Re V 1 I 1  , e como V 1 = Z g .I 1 , fica, para evitar erro, multiplica-se o modulo e soma
* *

2
se as fases:

1 1 1
( )( )
2
Re  Z g .I 1.I 1  = Re  50 + j 30  Re  I 1 
* * *
Pd = = .50.0, 05297 2
2 2   2

Pd = 70,14 mW

Nota 1.1 – em notação matemática, ter Re  I 1  = I 1 .


* *

Resolução 01b) Para calcular a potência radiada, bastaria simplesmente fazer a diferença ente a
potência fornecida, menos a potência dissipada.

Pt = Pr + Pd ⇔ Pr = Pt − Pd ⇔ Pr = 132, 428 − 70,14 = 62, 288 mW

Linhas sem carga, não dissipam potência na linha!

Mas a abordagem vai ser feita de maneira diferente, pois o objectivo deste exercício é calcular V 2 ,
conhecendo a carga. Assim para calcular a potência radiada pela antena vou utilizar o slide LT17, a
1
potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, é P = Re V 2 I 2 
*

2
(apontamentos do Prof. JARA, página 120).

Sabe se que numa linha sem perdas,

V ( x ) = V 1 = V 2 cos ( β x ) + j Z c I 2 sin ( β x )

 j
 I ( x ) = I 1 = Z V 2 sin ( β x ) + I 2 cos ( β x )
 c

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 250/309

Como se pretende V 2 e I 2 , vem que

V 2 = V 1. cos ( β x ) − j Z c I 1 sin ( β x )

 V1
 I 2 = − j Z sin ( β x ) + I 1. cos ( β x )
 c

V ( x ) = V 2 . cosh ( γ x ) + Z c I 2 sinh ( γ x )

Se fosse uma linha COM perdas, seria (LT6)  V2
 I ( x ) = Z sinh ( γ x ) + I 2 . cosh ( γ x )
 c

cosh ( γ x ) = cosh (α x ) cosh ( β x ) + j sinh (α x ) sinh ( β x )


Desenvolvendo 
sinh ( γ x ) = sinh (α x ) cosh ( β x ) + j cosh (α x ) sinh ( β x )

Como vi no exercício anterior, I 1 = 53.e j 4,32º mA , e que Z ( x ) = Z 1 = 57,7.e j 40º Ω .

Assim, V 1 = Z 1.I 1 = ( 57, 7.e− j 40º ) . ( 53 x 10−3.e j 4,32º ) = 3,



− j 35,68 º
06. e
V
Modúlo Fase

   0,5
  0,866
 

V 2 = ( 3, 06.e
− j 35,68º
) . cos  23π 0,5  − j ( 50 ) . ( 53 x 10−3.e j 4,32º ) . sin  23π 0, 5 

 − j 35,68º
 I = ( 53 x 10−3.e j 4,32º ) . cos  2π 0,5  − j 3, 06.e  2π
. sin 

0, 5 
 2  
  3 

 ( 50 )  3 




 0,5 0,866

V 2 = ( 3, 06.e − j 35,68º ) .0, 5 − j 50. ( 53 x 10 −3.e j 4,32º ) .0,866



 3, 06.e − j 35,68º
 2 ( )
−3 j 4,32º
I = 53 x 10 .e .0, 5 − j .0,866
 50

  j

V 2 = 1,53.e − j 35,68º − 2,3.e j 4,32º . e j 90º



 I 2 = 26,5 x 10 .e
−3 j 4,32º
− ( 53 x 10−3 ) .e − j 35,68º . e
j 90 º

 j

V 2 = 1, 406 − j 3,173


 *
 I 2 = ( −4, 6 − j 41,95 ) x 10
−3

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V 2 = 1, 406 − j 3,173


Vou usar o conjugado da corrente,  *
 I 2 = ( −4, 6 + j 41, 95 ) x 10
−3

Assim V 2 I 2 = (1, 406 − j 3,173) x ( −4, 6 + j 41,95 ) x 10 −3 = (126, 6 + j 73, 6 ) x 10 −3


*

1
Pr =
2 
( )
Re  126, 6 + j 73, 6 x 10−3  = 63,3 x 10−3 = 63,3 mW

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 252/309

http://www.amanogawa.com/archive/StandingWavePattern1/StandingWavePattern1-2.html

Exercício 02 - Demonstrar que a corrente na entrada da antena 1 da figura abaixo é I k = V / Z ck ,


sendo V a tensão no ponto A.

Resolução 02) A tensão nos pontos A, B, C e D é sempre o mesmo valor.

λ
Nota 2.1 - é igual para todas as antenas, pois é necessário garantir o mesmo valor de tensão de
2
entrada.

É uma configuração típica de agrupamento entre antenas. Como nada me é dito, vou considerar que
se trata de uma linha sem percas.

V 1 ( x ) = V 2 cos ( β x ) + j Z c I 2 sin ( β x )

 j
 I 1 ( x ) = Z V 2 sin ( β x ) + I 2 cos ( β x )
 c

λ
Aplicando para o caso de x = (página 124 dos apontamentos do Prof. JARA):
4

  2π λ   2π λ 
V 1 ( x ) = V 2 cos   + j Z c I 2 sin  
  λ 2 .2   λ 2 .2 

 j  2π λ   2π λ 
 I 1 ( x ) = V 2 sin   + I 2 c o s  
 Zc  λ 2 .2   λ 2 .2 

 π  π   V1 V
V 1 = V 2 cos  2  + j Z c I 2 sin  2  V 1 = j Z c I 2 I 2 = = 1
     jZ c Z c
 
 π
  j π
  ⇔  j ⇔ 
 I 1 = I 2 cos   + V 2 sin   I1 = Z V 2 V = Z c I 1 = Z I
  2  Z  2   c
 2 c 1

 c 
 j
 =0 =1

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 253/309

V
Considerando que Z c → Z c1 e I 2 → I 1 , logo pela lei de ohm, V = Z c1 I 1 e I 1 =
Z c1
Exercício 03 - Tendo em conta que a resistência distribuída de um cabo coaxial é dada por

1 1 1
R=  +  Ω/m
2πδσ  d D 

com δ a profundidade de penetração, σ a condutividade, d o raio do condutor interior e D o raio do


condutor exterior, determine a atenuação em 50 m de cabo constituído por condutores de cobre
(σ = 5,8 x 107 S / m ) a funcionar à frequência de 100 MHz. O dieléctrico tem permitividade relativa
ε r = 3 , o condutor interior tem raio de 1,5 mm e o exterior tem raio 6,4 mm.

1 1 1 
Resolução 03) Rdistrib. =  +  Ω / m , são os parâmetros distribuídos.
2πδσ  d D 

σ – condutividade, e é σ = 5,8 x 107 S / m .


δ – profundidade de penetração,
d – raio interior do condutor, e é de d = 1,5 x 10−3 m .
D – raio exterior do condutor, e é de D = 6, 4 x 10−3 m .
α – atenuação em 50 metros de cabo

Sabendo de que:
10−9 F
ε0 = = 8,85.10−12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r

Como σ = 5,8 x 107 S / m , é um valor elevado, logo estou presente de um meio condutor.

1
Sendo δ = ( m) o coeficiente de penetração, vou ter atenuação no condutor (cobre), α Cu , para o
α
campo eléctrico no cabo coaxial.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 254/309

ωµσ
Sei que no cabo (de cobre), a atenuação é dado por α Cu = :
2

( 2π f ) µσ ( 2π x 10 ) ( 4π8
x 10−7 ) (5,8 x 10 ) = 151 319,1403
7
1
α Cu = =
2 2 m

Agora já tenho todos os valores que preciso para determinar a resistência distribuída de um cabo
coaxial:

1  1 1 
Rdistrib. =  −3
+ −3 
Ω/m
 1  7  1,5 x 10 6, 4 x 10 
2π 
151 319,1403 
( 5, 8 x 10 )
 

δ

822, 917
Rdistrib. = = 0,3416 Ω / m
2 408,32

E como já sei qual é a atenuação no condutor (de cobre) para a tensão aplicada, α Cu , agora vou
calcular a atenuação do sinal no cabo coaxial com tensão aplicada, α onda .

Mas primeiro preciso de saber qual é a impedância característica deste cabo coaxial:

1 µ D 1 µ D 1 4π .10−7  6, 4 


Zc = ln = ln   = ln 
para tensão aplicada
2π ε  d  2π ε r .ε 0  d  2π  10   1,5 
−9
( 3) .  
 36π 

No Matlab o logaritmo Neperiano já é por defeito o nome da função, log(X):

Zc = (1/(2*pi)) * sqrt((4*pi*1e-7)/(3e-9/(36*pi))) * log(6.4/1.5)

Zc para tensão aplicada


= 50, 2583 Ω

Rdistrib. 0,342 1
α onda = = = 3, 4 x 10−3
Zc
2.Z c 2. ( 50, 2583) m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 255/309

, e desprezando a fase, ( j β ) :
−γ x −γ x
Utilizando a definição do slide LT4, V = V d .e + V r .e

(
− α + jβ x) −γ x
V = V d .e +V r .e = V d .e−α x

Exercício 04 - Uma linha de transmissão de 100 m de comprimento, à frequência de 10 MHz, tem


uma impedância característica Z c = 200 Ω . Utilizando o diagrama de Smith, calcular a impedância
na entrada da linha e o coeficiente de reflexão quando está a alimentar uma carga de
Z 2 = (100 + j150 ) Ω (igual ao exercício 3 da folha 10).

2π π
Resolução 04) Pretende se uma admitância no ponto x . λ = 30 m ∧ β = = ∧ x = 100 m
λ 15

V ( x) cos ( β x ) V 2 + j Z c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
Agora vou dividir TUDO por I 2 ,
V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + j Z c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x )
Z ( x) = = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I2 I2 Zc

Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:
cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x ) Z cos ( β x ) + j Z c sin ( β x )
Z ( x) = = Zc 2
j sin ( β x ) Z 2 + Z c cos ( β x ) Z c cos ( β x ) + j Z 2 sin ( β x )
 

Zc Conforme o slide LT18 do Prof. JARA

π π
(100 + j150 ) cos   
100  + j ( 200 ) sin  100 
Z ( x ) = ( 200 )  15   15 
π π
( 200 ) cos  100  + j (100 + j150 ) sin  100 

 15   15 

−50 + j 98, 205


Z ( x ) = ( 200 )
−229, 9 + j86, 603

Z ( x ) = 66, 2737 − j 60, 4668 Ω

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 256/309

Código Matlab - Z ( x ) = 200*( ((100+150j)*cos(100*pi/15)+200j*sin(100*pi/15)) /

(200*cos(100*pi/15)+1j*(100+150j)*sin(100*pi/15)) )

A impedância do cabo é de Zc = 200 Ω , e a carga é de Z 2 = (100 + j150 ) Ω .

Z 2 − Z c (100 + j150 ) − 200 −100 + j150 180, 28.e j123,69º


Γ= = = =
Z 2 + Z c (100 + j150 ) + 200 300 + j150 335, 41.e j 26,57 º

Não esquecer de colocar o j .

1 j8
Γ = 0,538.e j 97,12º = − +
15 15

Agora vou desenhar o diagrama de Smith, sabendo de que Z 2 = (100 + j150 ) Ω .

Z 2 (100 + j150 ) Ω
Assim, normalizado fica para o ponto P: z = = = ( 0,5 + j 0, 75 ) Ω
Zc 200 Ω

O sentido de rotação é o do da A castanho está o valor de SWR , em que o


carga para o gerador! valor nominal está no eixo dos xx´s

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 257/309

Uma volta completa representa λ 2 ( 0,5λ ) , logo o ponto Q obtêm se rodando λ 4 = 0, 25λ .

O ponto Q diz me qual deve ser valor da Dá se continuidade a recta.


admitância.

Mas como pretendo saber o valor da impedância normalizado a uma distância (na linha de
transmissão) de 100 metros da carga (inicio da carga, que é onde se liga o gerador). Sabendo do que
λ = 30 , e utilizando o slide LT28, sei que: x = 100 = 3, 33λ = 3λ + 0, 33λ . Ou seja que no troço de
100 metros, os valores repetem se 3 vezes (pelo menos). Então vou calcular a impedância como se
estivesse a 0,33λ . Assim, e partindo do ponto 0,116λ , o valor P' está à 0,116λ + 0,330λ = 0, 446λ .

Traça se outra recta até ao centro do


circunferência, e marca se o ponto P’. Marca se o ponto P’ na circunferência.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 258/309

O ponto P’ diz me o valor normalizado da impedância da linha de transmissão, estando a 100


metros da carga. Na figura seguinte, o arco à vermelho é a parte real e à verde é a parte imaginária.

O ponto P’ dá me valor da impedância da entrada da linha, normalizado, a uma distância de 0, 446λ


(100 metros) da carga, e o valor de P’ é z ' = ( 0,33 + j 0,30 ) Ω . Agora é preciso multiplicar por Z c ,
para “sair” da normalização. Assim Z 2 ' = z '.Z c = ( 0,33 + j 0, 30 ) .200 Ω = ( 66 + j 60 ) Ω .

j 97,12º
1 + Γ 1 + 0,538 .e 1 + 0, 538
Confirmando teoricamente o valor do SWR, SWR = = = = 3,32
1− Γ 1 − 0,538
97,12º
1 − 0, 538 e j

. 
[4.1]

[4.1] - é só o valor do módulo que me interessa!

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 259/309

Exercício 05 - Considere o problema 5 da folha TP10. Para uma carga Z 2 = ( 70 + j 25 ) Ω obter o


ponto da linha onde a parte real da impedância é igual à impedância característica da mesma,
utilizando o diagrama de Smith.

Resolução 05) Pretende se a admitância, ou seja o ponto Q.

Transcrição do exercício 5 da folha TP10:


Considere um cabo coaxial, suposto sem perdas, com diâmetros dos condutores exterior e interior
de 6,4 mm e 1,5 mm, respectivamente. O material dieléctrico tem permitividade relativa ε r = 3 e a
frequência de operação é de 10 MHz.
a) Supondo uma carga Z 2 = j 60 Ω , existe algum ponto da linha em que a impedância tenha uma
parte real diferente de zero? Justifique. Neste caso, qual o valor de SWR?
b) Supondo uma carga Z 2 = ( 70 + j 25 ) Ω , qual o valor do coeficiente de reflexão e do SWR?
c) Para a alínea anterior, em que ponto da linha a parte real da impedância é igual à impedância
característica da linha?

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 260/309

A impedância da carga é Z 2 = ( 70 + j 25) Ω .

Z ( x ) Z 2 70 + j 25
Sei que a impedância normalizada é dada por z ' = = = = (1,394 + j 0, 498) Ω
Zc Zc 50, 23 

Impedância normalizada

Permite tornar o diagrama de Smith independente do valor de Z c .


No gráfico, Z c é igual a 1, pois a impedância característica já está normalizado.

O valor real é obtido é 1,8 (é o valor pedido no exercício).

Exercício 06 - Uma antena de impedância Z = (165 + j180 ) Ω é alimentado por uma linha de
transmissão de impedância característica Z c = 300 Ω . A frequência de trabalho é de 100 MHz.
Calcular a que distância da antena deve ser inserido um "stub" e qual o seu comprimento para
adaptar a linha.

Resolução 06) Primeiro, preciso de normalizar a carga para obter o ponto no gráfico (slide LT24).

Z 2 165 + j180
z'= = = ( 0,55 + j 0, 6 ) Ω . No gráfico é o ponto P. À roxo o coeficiente de reflexão.
Zc 300

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 261/309

Segundo – Agora vou rodar λ 4 , no sentido da carga para o gerador, e obter o ponto Q.

c
λ= =3m
f

Para obter a admitância matematicamente,


uso o slide LT29 para o ponto Q:

1 1
y= =
z ' ( 0,55 + j 0, 6 ) Ω

y = ( 0,8302 − j 0,9057 ) Ω

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 262/309

Ambos os valores coincidem, tanto o teórico como consultando o diagrama de Smith. Agora vou
desenhar uma circunferência (à vermelho), com a parte real igual a unidade. A parte imaginária vai
me dizer qual deverá ser o comprimento do “Stub”.

Terceiro – As circunferência à roxo e à vermelho intersectam duas vezes. São os valores,


normalizada, 1 ± jb . A unidade real tem a ver com a nossa imposição feita ao desenhar a
circunferência à vermelho. O valor da variável “b” é 1 (é coincidência com o valor real, por isso não
confundir o raciocínio. Assim os pontos novos, P’ e Q são ≈ (1 − j.1) Ω .

Assim fica

Identifico os novos pontos, P’ e Q. Agora vou traçar uma recta, de ponta a ponta, para saber as
distâncias.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 263/309

Fazendo que a distancia a que deve de ser colocado o Stub é ( 0,500 − 0, 338 ) + 0,163 λ = 0, 325λ .
Agora deverá de ser o comprimento do Stub, sabendo que é para ser colocado num ponto 0,325λ , e
com uma impedância ≈ (1 − j ) Ω .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 264/309

O comprimento do Stub é a distância que vai da origem (sempre) até ao ponto da parte imaginária da
admitância. Assim o Stub terá um comprimento de ( 0,376 − 0, 250 ) λ = 0,126λ .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 265/309

Folha de exercício 12 – Guias de Onda

Exercício 01 - Justificar a razão pela qual nas lentes fotográficas se procede à aplicação de uma
camada de material com as seguintes características:
λ
Espessura:
4
Impedância de entrada: Z cMat = Z C 0 Z cVidro

Resolução 01) Ver apontamentos do Prof. JARA, na página 124, definição 7.82.

Exercício 02 - As dimensões de uma guia de onda rectangular são a = 7, 22 cm e b = 3, 4 cm .


Transmite-se uma onda electromagnética cujo comprimento de onda em meio livre é λ0 = 5 cm .
Calcular para os modos TE10 , TE11 , TE22 .

a) O comprimento de onda de corte.


b) Para aqueles que se propagam sem atenuação: o ângulo de propagação, o comprimento de onda na
guia, velocidade de fase e velocidade de grupo.
c) Para os que se "propagam" em regime evanescente calcule a respectiva constante de atenuação.

Resolução 02a) “…guia de onda rectangular …”


v
Sabendo de que λ = , que v não ocorre no vazio, e fc é a frequência de corte. Para ondas TE, a
f
expressão da frequência de corte é idêntico às das ondas TM, e utilizando o slide GO14:
2 2
1 m n v v
fc =   +  ( Hz ) , então fica que λc = = ( m) .
2 µε  a  b fc  1
m n
2 2 
   +  
 2 µε  a  b 
 

E utilizando o slide LT9 (do capitulo anterior), sei que, e tenho que ter em conta o meio em que estou
ω 1 1 1
a trabalhar, TM, v = = = . E utilizando a igualdade v = (no espaço livre),
β LC µε µε


[2.1]

[2.1] - Esta igualdade, da velocidade depende do meio, logo numa guia de onda não se tem bobina
nem condensador.

1  1 
v µε
  . 2 µε
µε 
( ) 2
λc mn = = =  =
fc  1 2 2  2
m n
2 2
m n
2

 m n 
  +     +    + 
 2 µε  a  b   a  b  a  b

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 266/309

T ( E / H )m , n em que o campo eléctrico/magnético é perpendicular à direcção de propagação, com


λ λ
m o número de de onda através da largura da guia e n o número de de onda ao longo da
2 2
altura da guia. E posso concluir que λc mn
só depende do modo de transmissão e das dimensões da
guia de onda.

Como tenho o modo TE10 , o meu n , aqui, é zero, logo desaparece o 2º termo da raiz quadrada.
2 2
λc 10 = = = 14, 44 cm
2 2
m  1 
   7, 22 
a  

Cuidado com as unidades, eu usei o centímetro, mas deve se usar o metro para não haver erros.

Para o modo TE11 ,


2 2
λc 11 = = = 6,15 x 10−2 = 6,15 cm
2 2 2
m n  
  +   1   1 
2
 a  b  +
−2  −2 
 7,
 22
 x 10   3, 4 x 10 
 Já está em metros! 

Para o modo TE22 ,


2 2
λc 22 = = = 3, 08 x 10−2 = 3, 08 cm
2 2 2
m n  
  +   2   2 
2
 a  b  +
−2  −2 
 
   3, 4 x 10 
7, 22 x 10
 Já está em metros! 

Resolução 02b) Propagam se sem atenuação. Não sei qual é o ângulo de propagação.

Modos em que se propagam na guia:

λc 10 = 0,1440 
 λ 0 < λc ∨ f 0 < fc
λc 11 = 0, 0615 = 0,05 m

λc 22 = 3, 08 cm não se propaga, pois o seu valor está abaixo de λ`0 = 0, 05 m .

Em que λ`0 é o modo de OPERAÇÃO. Não confundir com modos de propagação, que são vários.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 267/309

Agora vou calcular a frequência de trabalho para cada um dos modos de propagação. Sei que aos
modos de propagação a sua frequência de propagação tem que ser inferior a frequência do modo de
operação.
c 3 x 108
λ`0 = 0, 05 m → fc 0 = = = 6 x 108 = 6 GHz
λ0 0, 05

Assim para os modos propostos,

c 3 x 108
λc 10 = 0,1440 → fc 10 = = −2
= 2, 08 x 109 = 2, 08 GHz
λc 10 14, 4 x 10
c 3 x 108
λc 11 = 0, 0615 → f c 11 = = = 4,88 x 109 = 4,88 GHz
λc 11 6,15 x 10−2
c 3 x 108
λc 22 = 3, 08 cm → fc = = −2
= 9, 74 x 109 = 9, 7 GHz
22
λc 22 3, 08 x 10

Como se pode constatar, sendo f c 0 = 6 GHz , a frequência 9, 7 GHz não se propaga (por ser
superior).

Assim agora já posso calcular o pretendido, que é:

A velocidade de propagação da onda (velocidade de fase, v p ), v mn ?


Comprimento de onda na guia, λ mn ?
O valor do ângulo de propagação na guia de onda, θ ?
Velocidade de grupo, vg ?

Sabendo a gama de frequência em que a onda se consegue propagar, e que ω é a velocidade fase,
vem que ω = 2π f = 2π ( 6.109 ) = 37, 7.109 rad / s .

Lendo o slide GO13, sei que para “Para frequências elevadas o radicando dá um número negativo e a
constante de propagação é um número imaginário puro γ = j β . Ou seja a constante de( )
atenuação, α , é igual a zero, α = 0 , só existindo a constante de fase (de propagação). Leva uma
barra em cima do símbolo, que é para indicar que é referente a fase.

2 2
 mπ   nπ   rad 
2
β = ω µε −   −   
 a   b   m 

10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 268/309

E lendo o slide G=13, sei as definições dos vários parâmetros solicitados, e pelo slide GO14, “A
velocidade de propagação da onda (velocidade de fase, v p ) é …”,

2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
  + 
 a  b

ω ω
- Velocidade de fase (propagação em zig-zag), v = = (m / s)
β 2
2
 mπ   nπ 
2

ω µε −   − 
 a   b 

v0 c v p = v11
c  c 
- O ângulo de propagação, v p = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin   (º)
sin (θ ) sin (θ ) vp  v 11 

- Velocidade de grupo, vg = v 0 sin (θ ) = c sin (θ ) ( m / s ) , em que v0 é a velocidade real


8
3 x 10
dentro da guia de onda.

Em Matlab:
m=1; n=0;
a=7.22e-2; b=3.4e-2;
lambda0=0.05; c=3e8;
f=c/lambda0; w=2*pi*f;
u=4e-7*pi; E=1e-9/(36*pi);

B=abs(sqrt(w.^2*u*E-(m*pi/a).^2-(n*pi/b).^2))
v=w/B

Para o modo TE10 , Para o modo TE11 ,


rad rad
β 10 = 117,890 β 11 = 73, 2142
m m
v10 = 319, 78 x 10 6 m / s v11 = 514, 92 x 10 6 m / s
v10 319, 78 x 106 v11 514,92 x 106
λ10 = = = 0,0533 m λ11 = = = 0, 0858 m
f 6 x 109 f 6 x 109

 c   c 
θ10 = arc sin  θ11 = arc sin   = 35, 63º
 = 69, 74º  v11 
 v 10

vg = 174, 785 x 108 m / s
vg = 281, 444 x 108 m / s 11
10

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 269/309

Resolução 02c) A constante de propagação na guia rectangular para ondas TM é, e sabendo que
γ = α (slide GO13), pois só se tem temos a constante de atenuação, não existindo por isso
propagação,
2 2
 mπ   nπ  2  Np 
α=   +  − ω µε  
 a   b   m 


[1]

[1] - Página 140, dos apontamentos do Prof. JARA, equação 8.58.

Evanescente – existe uma atenuação da onda, quando esta passa do primeiro meio para um
segundo. Pois existindo uma passagem, esta é fortemente atenuado, logo de facto não há
propagação. Esta dependentemente do ângulo de incidência.

Das três ondas proposta, já foi visto que só existe uma que não se propaga, que é para o modo TE22 .

2 2
 ( 2) π   ( 2)π  Np
Para TE22 , α 22 =  −2  + −2 
− ω 2 µε = 161, 037
 7, 22 x 10   3, 4 x 10  m

Matlab –
u = 4e-7*pi;
E = 1e-9/(36*pi);
alfa = sqrt((m*pi/a).^2+(n*pi/b).^2 - w.^2*u*E)

No modo TE00 não se propaga.


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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 270/309

Exercício 03 - Mostre que a velocidade de fase numa guia de onda também pode ser obtida pela
expressão:
v0
vp =
2
 λ0 
1−  
 λc 

Resolução 03) Pelo slide GO14, sei que a velocidade de propagação da onda é

ω ω ω µε
Sabendo de que v = = , vou multiplicar por ,
β 2  mπ   nπ 
2 2 ω µε
ω µε −   − 
 a   b 
ω 1 1
v= = =
2 2 2 2 2 2
 mπ   nπ   mπ   nπ   mπ   nπ 
ω 2 µε −   −  ω 2 µε −   −    + 
 a   b  µε  a   b  µε 1 −  a   b 
ω µε
( )
2 2
ω µε ω2 µε ω µε

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 271/309

ω 1 1 c
E utilizando o slide LT9 (do capitulo anterior), sei que v = = = ≅ . E utilizando a
β LC µε εr
1
igualdade v0 = ,
µε
v0 v0
v= =
2 2 2 2
 mπ   nπ   mπ   nπ 
  +    + 
 a   b   a   b 
1− 1− 2
ω 2 µε ( 2π f c ) µε
2 2
1  mπ   nπ 
Sabendo que f c =   +  ,
2π µε  a   b 

v0 v0
v= =
2 2 2 2
 mπ   nπ   mπ   nπ 
  +    + 
1−  a   b  1−  a   b 
2
1  mπ   nπ  
2 2
  
  nπ   
2 2
 2π  1  mπ   +   µε
 + µε
  2π µε  a 
  b   
µε  a   b  
  
2 2
E sabendo de que λ0 = , e que λc mn
= , visto no exercício 2a),
2 2 2 2
m n m n
   +   + 
 a  b  a  b

v0 v0
v=
2 2
= ( c.q.d )
 mπ   nπ   2 2 
  +   m n 
a   b   + 
1−  2

2

1− 
2
.
 a  b 
 mπ   nπ  2 2 2 
  +    m + n 
 a   b    a   b  

v0
Confirma se a igualdade, de que v p = 2
.
λ 
1−  0 
 λc 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 272/309

Exercício 04 - Considerar uma guia de onda rectangular com as dimensões da pergunta 2 e núcleo de
ar. Transmite-se uma onda electromagnética cujo comprimento de onda é de λ0 = 3 cm . Calcular
para os modos TM11 , TM 21 , TM 32 .

a) O comprimento de onda de corte e frequência de corte.


b) Para aqueles que se propagam sem atenuação: o ângulo de propagação, o comprimento de onda na
guia, velocidade de fase e velocidade de grupo.

v
Resolução 04a) Para o comprimento de onda de corte, λc , sei que λc = . O dieléctrico é o ar.
fc

2
Usando o exercício 2, λc mn
= , com a = 7, 22 x 10−2 m e b = 3, 4 x 10−2 m.
2 2
m n
  + 
 a  b

Para o modo TM11 , λ11 = 6,15 cm


Para o modo TM 21 , λ21 = 4,95 cm
Para o modo TM 32 , λ32 = 2, 78 cm (aqui não se propaga, pois é λ32 < λ0 = 3 cm ).

Para a frequência de corte, preciso de saber a velocidade de propagação da onda, v p :


Sei que f = 6 GHz
ω = 2π f = 2π ( 6.106 ) = 37, 7.106 rad / s .

2 2
 mπ   nπ   rad 
2
Lendo o slide GO13, sei que β = ω µε −   −   
 a   b   m 

10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m

E lendo o slide GO14, a velocidade de propagação da onda (velocidade de fase, v p ) é,

ω ω
v= = (m / s)
β 2
2
 mπ   nπ 
2

ω µε −   − 
 a   b 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 273/309

Em Matlab:

clc;

lambda0=0.05;
c=3e8;
f=c/lambda0;
u=4e-7*pi;
E=1e-9/(36*pi);
a=7.22e-2;
b=3.4e-2;
w=2*pi*f;

fprintf( '\n\n Frequência = %g Hz', f)

limtI = 1;
limtS = 4;

for m = limtI : limtS


n=1;
for n = limtI : limtS
Lambda_corte(m,n) = abs(2/sqrt(((m-1)/a).^2+((n-1)/b).^2));
B(m,n) = abs(sqrt(w.^2*u*E-((m-1)*pi/a).^2-((n-1)*pi/b).^2));
v(m,n) = w/B(m,n);
angulo(m,n) = asin(c/v(m,n))*(180/pi);
v_g(m,n) = abs(c*sin(angulo(m,n)*(pi/180)));
alfa(m,n) = sqrt(((m-1)*pi/a).^2+((n-1)*pi/b).^2 - w.^2*u*E);
n = n +1;
end
m = m + 1;
end

for m = limtI : limtS


n=1;
for n = limtI : limtS
fprintf( '\n\n Lambda_corte(%g,%g) = %g m', m-1, n-1, Lambda_corte(m,n))
fprintf( '\n B(%g,%g) = %g rad/m', m-1, n-1, B(m,n))
fprintf( '\n vp = v(%g,%g) = %.5g m/s', m-1, n-1, v(m,n))
fprintf( '\n angulo(%g,%g) = %gº', m-1, n-1, angulo(m,n))
fprintf( '\n v_g(%g,%g) = %.5g m/s ', m-1, n-1, v_g(m,n))
fprintf( '\n alfa(%g,%g) = %.6g Np/m \n', m-1, n-1, alfa(m,n))
n = n +1;
end
m = m + 1;
end

Nota: %e indica que os valores serão impressos em notação exponencial.


%f indica que os valores serão impressos em notação decimal ou em notação fixa, isto é, o usuário pode especificar
o número de algarismos significativos juntamente como ponto decimal.
%g pode indicar as duas formas acima, dependendo de qual delas será a mais curta.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 274/309

rad
Para o modo TM11 , β = 182,849 e v 11 = 343, 63 x 10 6 m / s
11
m

v 11 343, 63 x 106
λ = = = 6,15 cm
6 x 108
11
f

v p =v11
v0 c c  c 
Pelo slide GO3, sei que v p = v 11 = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin   .
sin (θ ) sin (θ ) v 11  v 11 

θ = 60,81º

A velocidade da onda na direcção paralela à superfície da guia é

vg = v0 sin (θ ) = c sin (θ ) = ( 3 x 108 ) sin ( 60,81º ) = 261,902 x 108 m / s

Para o modo TM 21 , e usando o código de Matlab, sei que:


rad
β 21 = 166,595 v 21 = 377, 2 x 10 6 m / s
m
λ 21 = 4, 95 cm θ = 52, 7º vg = 238, 6 x 106 m / s

Para o modo TM 32 , e usando o código de Matlab, sei que:

rad
β 32 = 85,59 v 32 = 734, 09 x 10 6 m / s
m
λ 32 = 2, 78 m θ = 24,12º vg = 122, 60 x 106 m / s

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 275/309

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 276/309

Resolução 04b) Para as ondas que se propagam sem atenuação, λ0 < λc → ( λc )11 ∧ ( λc )21 .

c 3 x 108
Para λ0 = 3 cm , tenho f = = = 108 Hz .
λ 3

10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m

2 2
 mπ   nπ   rad 
Lendo o slide GO13, sei que β = ω 2 µε −   −   
 a   b   m 
Para o modo TM11 ,

2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
  + 
 a  b

ω ω
- Velocidade de fase, v = = (m / s)
β 2
 mπ   nπ 
2

ω 2 µε −   − 
 a   b 

 c 
- O ângulo de propagação, θ = arc sin   (º)
 vp 

- Velocidade de grupo, vg = v0 sin (θ ) = c sin (θ ) (m / s)

Os valores são os mesmos que a alínea a).

Exercício 05 - Uma guia de onda circular cheia de ar, com raio interior igual a 1 cm está a funcionar
no modo TE11 .

a) Determinar a frequência de corte.


b) Se a guia for preenchida por um material dieléctrico com ε r = 2 , qual deverá ser o seu raio
interior de modo que a frequência de corte seja a mesma?

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 277/309

Resolução 05a) r = 0, 01 m , e em modo TE11 , qual é a f c = ?


Para a onda TE , a definição para a frequência de corte é idêntico ao da onda TM .

A partir da página 146, dos apontamentos do Prof. JARA, a equação para o campo eléctrico é,

E z = J n ( ρ h )  An cos ( nφ ) + B n sin ( nφ )  e
−γ z

Numa condição fronteira impõe que J n ( ah ) = 0 .


Se designarmos por ( ah )nm as raízes de J n ( ah ) = 0 , com m a ordem da raiz, as várias ondas serão
indicadas por TEnm . Alguns modos:

hnm ( ah )nm
A frequência de corte, abaixo da qual não existe propagação, é f c = , em que hnm = .
2π µε a

( ah )nm 1,84
Assim, e em que a é o raio, hnm = = = 184.
a 0, 01

hnm 184
fc = = = 8, 7854 x 109 Hz
2π µε
( 4π .10 )  10 −9
−7
2π 
36π
 

Matlab - 184/(2*pi*sqrt(4e-7*1e-9/36))

Resolução 05b) ε r = 2 . e em modo TE11 , qual é a f c = ?

Para a onda TE , a definição para a frequência de corte é idêntico ao da onda TM .

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 278/309

( ah )nm 1,84
1,84
fc = a ⇔ 8, 7854 x 109 = a
−9
⇔ 8, 7854 x 109 ( 29, 619 x 10 −9 ) =
2π µε 0 .ε r 29, 619 x 10 a

1,84
a= = 7, 07 x 10−3 a = 7, 07 mm
260, 215

Exercício 06 - Considere uma fibra óptica com núcleo de vidro, de índice de refracção 1,52, e uma
bainha de índice de refracção de 1,46. Determinar o ângulo crítico, o ângulo de aceitação do ar e a
abertura numérica.

Resolução 06) n1 = 1,52 e n2 = 1, 46 .


Qual é o θC = ?
Ângulo de aceitação do ar, α máx ?
Abertura numérica?

n2
Pelo slide GO25, sei o valor do ângulo critico, sin (θ C ) =
n1

 n2   1, 46 
θC = arc sin   = arc sin   ⇔ θC = 73,85º
 n1   1,52 

Pelo slide GO26, sei o ângulo de entrada da fibra, ou seja para que haja reflexão dentro da guia,

sin (α máx ) = n1. cos (θC ) .

α máx = arc sin ( )


n12 − n2 2 = arc sin ( 1, 52 2 − 1, 462 ) ⇔ α máx = 25, 01º

Define-se a abertura numérica por NA = na sin (α máx )

A existência de múltiplos percursos seguidos pelos raios no interior da fibra, com velocidades
diferentes, dá origem a dispersão temporal. Em que NA é a abertura numérica e na é o índice de
refracção do ar = 1.
NA = na sin (α máx ) = (1) sin ( 25, 01º )

NA = 422,85 x10-3 = 422,85 cm

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 279/309

Folha de exercício 13 – Propagação na Atmosfera

Exercício 01 - Um sistema de comunicação opera a 100 MHz e tem a antena emissora a uma altura
de 50 m. Obtenha os três primeiros lóbulos dos diagramas de cobertura, sobre uma terra plana, que
correspondem uma distância de propagação em espaço livre de 2 km e 4 km.

Resolução 01) “…terra plana … “


r f 2 = 2 km e r f 4 = 4 km

Obter os três lóbulos do diagrama de cobertura.

c 3 x 108
λ= = =3m
f 108

Como h1 é muito pequeno, quando comparado com d , então o factor de ganho de percurso é
 βh h 
F = 1 + Γe ( 2 1 ) . Assumindo que Γ = −1 , fica F = 2 sin  1 2  . A intensidade do campo na
− jβ R − R

 
   d

 
Apontamentos da pag. 159 Eq 9.4
Apontamentos da pag. 159 Eq 9.6

recepção pode ser o dobro do campo relativo às condições do espaço livre.

Normalmente, as curvas são escolhidas de modo a representar o mesmo nível de sinal que o obtido a
uma distância múltipla do alcance rf em espaço livre,

d 1
F = m. , m = 1, 2, 2, ...,
r 2

 f
Slide PA8

 β h h  m.d
2 sin  1 2  =
 d  rf

Para o argumento, preciso de somar ± kπ ,

 βh h  m.d  βh h  m.d
2 sin  1 2 + kπ  = ⇔ sin  1 2 + k π  = ⇔
 d  rf  d  2r f

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 280/309

β h1h2  m.d  β h1h2  m.d 


⇔ + kπ = arc sin   ⇔ = arc sin   − kπ ⇔
 2r 
d  f  d  2r f 

d   m.d  
⇔ h2 =  arc sin   − kπ  , k = 0, 1, 2, ...
β h1   2 rf  

2π2
β= = π e h1 = 50m são parâmetros impostos pelo exercício.
λ 3

Agora é necessário fixar rf e m = 1 . Variar d em função de k para obter h2 .


d   d  
rf 2 = 2 km → h2 =  arc sin   − kπ  , k = 0, 1, 2, ...
2 
 π  ( 50 ) 
  2 ( 2000 )  
3 
3 ( 2000 )   2000  
rf 2 = 2 km → h2 =  arc sin   − kπ  , k = 0, 1, 2, ...
100π   4000  
60  1 
rf 2 = 2 km → h2 =  arc sin   − kπ  , k = 0, 1, 2, ...
π  2 

60
rf 2 = 2 km ∧ k = 0 → h2 = [30 − kπ ] = 572,96
π
60
rf 2 = 2 km ∧ k = 1 → h2 = 30 − (1) π  = 512,96
π 
60
rf 2 = 2 km ∧ k = 2 → h2 = 30 − ( 2 ) π  = 452, 96
π 

Lendo os apontamentos do Prof. JARA, na página 159, definição 9.7, os máximos

h2 =
( 2n + 1) λ d , n = 0, 1, 2, ...
4h1
rf 2

n=0 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 0 ) + 1) ( 3)( 2000 ) = 30 m
Para rf 2 , vem que
4h1 4 ( 50 )
rf 2

n =1 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 (1) + 1) ( 3)( 2000 ) = 90 m
4h1 4 ( 50 )

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rf 2

n=2 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 2 ) + 1) ( 3)( 2000 ) = 150 m
4h1 4 ( 50 )

rf 4

n=0 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 0 ) + 1) ( 3)( 4000 ) = 60 m
Para rf 4 , vem que
4h1 4 ( 50 )
rf 4

n =1 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 (1) + 1) ( 3)( 4000 ) = 180 m
4h1 4 ( 50 )
rf 4

n=2 → h2 =
( 2 n + 1) λ d
=
( 2 ( 2 ) + 1) ( 3)( 4000 ) = 300 m
4h1 4 ( 50 )

Diagrama de cobertura onde se deve colocar a antena receptor para ter a máxima cobertura do sinal.

Exercício 02 - Um sistema de comunicação, a funcionar a 900 MHz, tem as antenas emissoras e


receptoras distanciadas de 1 Km. Qual a distância da linha do alinhamento das antenas ao 1º
elipsóide de Fresnel no ponto intermédio entre as antenas.

Resolução 02) Pelo slide PA5,

Dentro da elipsóide não pode ter obstáculos.

A primeira zona de Fresnel é definida pela superfície da elipsóide de revolução, com as antenas
emissora e receptora como focos, em que a onda reflectida tem um percurso de λ 2 mais longo do
que o percurso directo.

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Nota 2.1 – Definição de um elipsóide:

- É simétrica relativamente a cada um dos planos coordenados e


relativamente à origem.
- A sua intersecção com um plano paralelo a qualquer um dos
planos coordenados é uma elipse, um ponto ou o conjunto vazio.
- Se duas das quantidades a; b; c são iguais o elipsóide é uma
superfície de revolução e as intersecções com planos
perpendiculares ao eixo de revolução são circunferências.
2 2 2
A equação que define o elipsóide é ( x a ) + ( y b ) + ( z c ) = 1 , sendo convencionado que os
parâmetros a, b e c são todos positivos. Estes parâmetros são os semi-eixos das três elipses obtidas
no corte do elipsóide pelos planos coordenados z = 0, y = 0 e x = 0, respectivamente, dadas pelas
2 2 2 2 2 2
equações ( x a ) + ( y b ) = 1 , ( x a ) + ( z c ) = 1 , ( y b ) + ( z c ) = 1 .

2 2
 D1  2  D2 
  +h = 
 2   2 
2 2
 D1  2  D2  D12 D2 D2 2 D12
  +h =  ⇔ + h2 = 2 ⇔ h2 = −
 2   2  4 4 4 4

2
 λ  2 λ λ2 
D
 1 +  D
 1 +2D1 + 
λ 2  2  D1
2
 2 4  D12
E sabendo de que D2 = D1 + , fica: h = − = −
2 4 4 4 4

4 D12 +4D1λ + λ 2 D12


h2 = − ⇔ 16h 2 = 4 D12 +4D1λ + λ 2 −4 D12
16 4

c 3 x 108
Com D1 = 1 000 m e λ = = = 0,33 ( 3) , fica
f 900 x 106
2
4 D 2 +4D1λ +λ 2 D12
2 4D1λ +λ 2 4. (1000 )( 0,333) + ( 0,333)
h = 1 − ⇔ h= ⇔ h= ⇔
16 4 16 16

h = 9,13 m

Nota 2.2 – para se obter outra elipsóide, bastaria somar múltiplos, M , de meio comprimento de
onda, apesar de na prática se optar sempre pela primeira, ou seja M = 1 :

λ
D2 = D1 +M.
2
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Nota 2.3 – o que representa o resultado obtido?

É que se deve de ter uma altura, tanto para cima, como para baixo, do eixo, livre de obstáculos.

Exercício 03 - Uma ligação a funcionar a 2,4 GHz utiliza dípolos de meio comprimento de onda.
Supondo a altura das antenas de 5 m e distâncias de 10 m entre as mesmas, qual factor de ganho de
percurso considerando uma terra com σ = 2 x 10−2 S / m , ε r = 15 e polarização vertical.

Resolução 03) Polarização vertical. Com o que foi dito, o factor de ganho de percurso é D .
Segundo o slide PA14, sei que, perante uma situação de terra esférica, considerando Γ = Γ jφ e
∆R = R2 + R1 − R , fica

Varia entre zero e 2.


Factor de Ganho de Percurso
     
− j β ( R2 + R1 − R ) 2
F = 1 + DΓe = 1 + ( DΓ ) + 2 DΓ cos (φ − β∆R )
 

Apontamentos da pag. 162 Eq 9.13

Sabendo de que d = 50 x 103 m , h1 = 5m , h2 = 5 . E pelos apontamentos do Prof. JARA, na página


172, sei que o raio da Terra de cerca 6 376 km, o raio efectivo, ae , é de cerca 8 500 Km.

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Assim para calcular a distância numérica de Sommerfeld, p :

2
2 d2 2 (10 )
p=
3
ae ( h1 + h2 ) +
4
=
3
(8 500 x 10 ) ( 5 + 5)
3
+
4

p = 10, 646 x 103

 2ae ( h1 − h2 ) d   2 ( 8 500 x 103 ) ( 5 − 5 )(10 ) 


Sei que Φ = arc cos   = arc cos  
 p3  
 (10, 646 x 1 0 )
3 3 

Φ = 1,5708 radianos

Matlab -
clc; clear;
h1 = 5; h2 = 5; d = 10; ae = 8500e3;
Er = 15; ro = 2e-2; E = 10e-9/(36*pi);
p = 2 / sqrt(3) * sqrt(ae*(h1+h2)+ d.^2/4)
angfi = acos((2*ae*(h1-h2)*d) / p.^3)
d1 = d/2 + p * cos((angfi + pi)/3)
d2 = d - d1
S1 = d / sqrt(2*ae*h1)
S2 = d2 / sqrt(2*ae*h2)
S = d / (sqrt(2*ae*h1) + sqrt(2*ae*h2))
T = sqrt(h1/h2)
D = 1 / sqrt(1 + ((4*S1*S2.^2*T) / (S*(1-S2.^2)*(1+T))))

d  Φ +π  (10 )  1,5708 + π 
d1 = + p cos  = + (10, 646 x 103 ) cos  3
 = 5 x 10 m
2  3  2  3 

d 2 = d − d1 = (10 − 5 ) = 5 m

S1 =
d1
=
(10 ) = 0, 0011
2ae h1 2 ( 8 500 x 103 ) ( 5 )

d2 5
S2 = = = 542,33 x 10−6
2ae h2 2 ( 8 500 x 10 ) ( 5 )
3

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d 10
S= = = 542,33 x 10−6
2ae h1 + 2ae h2 2 ( 8 500 x 10 3
) ( 5) + 2 (8 500 x 10 ) ( 5)
3

T=
h1
=
( 5) = 1
h2 ( 5)

1
O factor de divergência é D = = 1.
4S1S2 2T
1+
S (1 − S2 2 ) (1 + T )


Apontamentos da pag. 163 Eq 9.17

Exercício 04 - Uma ligação em linha de vista opera a 50 MHz com o emissor a uma altura de 20 m.
A antena receptora está a 1 km de distância.
a) Considerando uma terra plana, determine a altura da antena receptora para receber o sinal máximo.
b) Para a altura da antena receptora determinada na alínea anterior, obtenha factor de ganho de
percurso considerando uma terra com σ = 2 x 10 −2 S / m , ε r = 15 e polarização vertical.

Resolução 04a) Polarização vertical. Lendo os apontamentos do Prof. JARA, na página 159,
3.108
definição 9.7 (ou slide PA8), para receber o valor máximo do sinal, sabendo que λ = =6 m,
50.106

h2 =
( 2n + 1) λ d , n = 0, 1, 2, ...
4h1
( 2 ( 0 ) + 1) ( 6 ) (10 ) 3

n = 0 → h2 = = 75 m
4 ( 20 )
( 2 (1) + 1) ( 6 ) (10 )
3

n = 1 → h2 = = 225 m
4 ( 20 )
( 2 ( 2 ) + 1) ( 6 ) (10 ) 3

n = 2 → h2 = = 375 m
4 ( 20 )

Mas na realidade só interessa o ponto em que n = 0.


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Também se representa na forma do seno, que é:

Não pode ter obstáculos no percurso.

Resolução 04b) Polarização vertical. Slide PA10.

( ε r − j χ ) sin (ψ ) − (ε r − j χ ) − cos 2 (ψ )
Γv =
( ε r − j χ ) sin (ψ ) + ( ε r − j χ ) − cos 2 (ψ )

σ σ 2 x 10 −2
Sei que ω = 2π f , χ = = = −9
= 7, 2 .
ωε 0 2π f ε 0 6 10
2π ( 50.10 )
36π

h1 + h2 ( 20 ) + ( 75 ) ( 20 ) + ( 75)
tg (ψ ) = = = = 0,095 .
d (103 ) (103 )
ψ = arctg ( 0, 095) = 5, 427º

(15 − j ( 7, 2 ) ) sin ( 5, 427º ) − (15 − j ( 7, 2 ) ) − cos ( 5, 427º )


2

Assim, e sabendo de que ε r = 15 , Γ v =


(15 − j ( 7, 2 ) ) sin ( 5, 427º ) + (15 − j ( 7, 2 ) ) − cos ( 5, 427º )
2

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(15 − j ( 7, 2 ) ) sin ( 5, 427º ) − (15 − j ( 7, 2 ) ) − cos ( 5, 427º ) 2

Γv =
(15 − j ( 7, 2 ) ) sin ( 5, 427º ) + (15 − j ( 7, 2 ) ) − cos ( 5, 427º ) 2

Matlab – b = (180/pi)
((15-7.2j)*sin(atan(0.095))*b-sqrt((15-7.2j)*(cos(atan(0.095))*b).^2))) / …
… ((15-7.2j)*sin(atan(0.095))*b+sqrt((15-7.2j)*(cos(atan(0.095))*b).^2)))

Real é abs(x) e imaginario é angle(x), para o expoencial.

Γv = −0, 4459 − j 0, 0902 = 0, 4549.e− j 2,942º

Factor de Ganho de Percurso


 
O factor de ganho de percurso é F = 1 + Γe − j β ( R2 − R1 ) .


Apontamentos da pag. 159 Eq 9.4

Esta definição é diferente da equação 9.13 da página 162 dos apontamentos do JARA.

 hh 
hh − jβ  2 1 2 
Sabendo que R2 − R1 = 2 1 2 , e assumindo que Γ = −1 , fica F = 1 + Γe  d 
d
 

Apontamentos da pag. 159 Eq 9.6

2 β h1h2  2π  ( 20 )( 75 )
−j − j 2
( ) .e = 1 + ( 0, 4549.e ) .e

− j 2,942º − j 2,942º  6  103
Assim fica F = 1 + 0, 4549.e d

 16,34( 4 ) 
16,34 ( 4 )  − j  +1π 
Sei que 2,942º = π, 
F = 1 + 0, 4549.e 
1000   = 1 + ( 0, 4542 − j 0, 0253)
1000  
 

Como é o modulo, a fase não interessa, F = 1, 4542 .

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Exercício 05 - Numa ligação em microondas a antena emissora está montada a 35 m e a receptora a


50 m. A frequência de operação é de 3 GHz. Determinar o factor de ganho de percurso com a antena
receptora à distância de 50 Km.

Resolução 05) Polarização vertical

Sabendo de que d = 50 x 103 m , h1 = 35 , h2 = 50 . E pelos apontamentos do Prof. JARA, na página


172, sei que o raio da Terra de cerca 6 376 km, o raio efectivo, ae , é de cerca 8 500 Km.
Assim para calcular a distância numérica de Sommerfeld, p :

2 d2 2 ( 50 x 10 )
3 2

p=
3
ae ( h1 + h2 ) +
4
=
3
(8 500 x 10 ) ( 35 + 50 )
3
+
4

p = 42,387 x 103

 2ae ( h1 − h2 ) d   2 ( 8 500 x 103 ) ( 35 − 50 ) ( 50 x 103 ) 


Sei que Φ = arc cos   = arc cos  
( 42,387 x 10 ) 3 3 
3
 p   

Φ = 1, 739 radianos

Matlab -
clc;
clear;

h1 = 35;
h2 = 50;
d = 50e3;
ae = 8500e3;
f = 3e9;

p = 2 / sqrt(3) * sqrt(ae*(h1+h2)+ d.^2/4)


angfi = acos((2*ae*(h1-h2)*d) / p.^3)
d1 = d/2 + p * cos((angfi + pi)/3)
d2 = d - d1
S1 = d / sqrt(2*ae*h1)
S2 = d2 / sqrt(2*ae*h2)
S = d / (sqrt(2*ae*h1) + sqrt(2*ae*h2))
T = sqrt(h1/h2)
D = 1 / sqrt(1 + ((4*S1*S2.^2*T) / (S*(1-S2.^2)*(1+T))))

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 289/309

 ( 50 x 10 )
3
d  Φ +π  1, 739 + π 
d1 = + p cos  = + ( 42,387 x 103 ) cos  3
 = 22, 625 x 10 m
2  3  2  3 

d 2 = d − d1 = ( 50 − 22, 625) x 103 = 27,375 x 103 m

S1 =
d1
=
( 50 x 10 ) 3

= 2, 0498
2ae h1 2 ( 8 500 x 103 ) ( 35 )

d2 27,375 x 103
S2 = = = 0,939
2ae h2 2 ( 8 500 x 103 ) ( 50 )

d 50 x 103
S= = = 0, 9338
2ae h1 + 2ae h2 2 ( 8 500 x 103 ) ( 35 ) + 2 ( 8 500 x 103 ) ( 50 )

T=
h1
=
( 35) = 0,8367 < 1
h2 ( 50 )

1
O factor de divergência é D = = 0,1802
4 S1S 2 2T
1+
S (1 − S 2 2 ) (1 + T )


Apontamentos da pag. 163 Eq 9.17

Exercício 06 - Numa ligação em microondas, a operar a 2 GHz, a distância entre a antena emissora e
receptora é de 30 Km. A cerca de 10 Km da antena emissora, que se encontra a uma altitude de 40 m,
existe um outeiro de 50 m de altura. Qual deve ser a altura da antena receptora de modo que a
atenuação relativa ao espaço livre seja inferior a 10 dB?

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 290/309

Resolução 06) O modo de terra a utilizar nesta situação é o modo esférico, pois a distância é superior
a 2 km.

Figura 5.1

Figura 5.2 – Geometria da difracção devido ao gume de faca.

3.108
Como a frequencia de operação é de 2 GHz, sei então que λ = = 0,15 m .
2.109

Utilizando o slide PA20, sei que, pretendendo que seja inferior a 10 dB, é de ter em conta que pode
ser 9, 8 …, tem que é que ser inferior. Este facto é realçado devido ao facto de existir dificuldade em
obter o valor a partir do gráfico com pouca definição.

Figura 5.3 – Perdas por difracção em relação às perdas no espaço livre.


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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 291/309

Assim com uma atenuação inferior a 10 dB , então v < 0,5 (mas poderia ser 0,45 …).
Como obtive um valor superior a zero, logo tenho um H > 0 . Ou seja tenho um obstáculo.

Figura 5.4 – Modelo da Terra esférica, tendo-se em conta a curvatura da Terra.

Utilizando o slide PA16, sei que, sabendo de que o parâmetro (curva) de difracção de Fresnel-
2 ( d1 + d 2 )
Kirchhoff é v , e que v = H , fica
λ d1d 2

2 (104 + 204 ) 0,5


0, 5 = H ⇔ H= ⇔ H = 11,19 m
( 0,15)10 20
4 4
0,0447

Pelo slide PA27,

dT = 2hT ae

Sendo dT a distância ao horizonte, e é


metade da distancia total, logo

30.103
dT = = 15 km .
2


Optei pelo ponto central

Figura 5.5
( )
2 2
( dT ) = 2hT ae ⇔ dT 2 = 2hT ae

⇔ hT =
dT 2
⇔ hT =
(15.10 )
3 2

⇔ hT = 13, 235 m
2ae 2 ( 8,5.10 )
6

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 292/309

Cuidado que ao olhar para a figura 5.5, devido a distorções de escalas utilizadas, metros para
alturas, e dezenas de kilometros entre afastamentos. Logo o valor de x não é a mesma medida do
que h1 .

x = h1 − hT ⇔ x = 40 − 13, 235 ⇔ x = 26, 765 m

O que representa o valor de x = 26, 765 m ?


É o valor que teria se converte se a altura do obstáculo, com uma curvatura esférica, num plano.

Pelo slide PA38, e fazendo o mesmo que fiz para saber o valor de dT , sei que  ( d − d1 )
= T
2ae

2
(15 − 10 ) .103 
 =
2 ( 8,5.106 )
= 1, 470588 m

Figura 5.6

y = h2 − H − x − ⇔ y = 50 − 11,19 − 26, 765 − 1, 47 ⇔ y = 10,575 m

y y z
Não sei o valor do ângulo α , mas sei esta igualdade: tg (α ) = = = .
x d1 d 2

y z 10,575 z 10,575
Logo = ⇔ 4
= ⇔ z= .3.104
d1 d 2 10 3.104 10 4

z = 31, 725 m

h3 = z + h1 ⇔ h3 = 31, 725 + 40 ⇔ h3 = 71,8 m

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 293/309

Apesar de não ser pedido, vou resolver o exercício para uma situação, de me enganar na análise
inicial, e utilizar definições para Antenas sobre uma Terra plana (slide PA6).

Assim o meu ponto de referência é h22 = h2 − H ⇔ h22 = ( 50 − 11,19 ) m ⇔ h22 = 38,81 m


.

Como h1 = 40 m → y2 = h1 − h22 ⇔ y2 = ( 40 − 38,81) m ⇔ y2 = 1,19 m

Vou ampliar e distorcer de forma a se perceber o que vou fazer. A distorção tem a haver as escalas
utilizadas, serem diferentes entre a altura e as distâncias entres antenas.

P 1,19 1,19
3
= 3
⇔ P= .30 .103 ⇔ P = 3,57
30.10 10.10 10 .103

h32 = h1 − P ⇔ h32 = 40 − 3, 57 ⇔ h32 = 36, 43 m

Comparando com h3 = 71,8 m , é quase metade!


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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 294/309

Exercício 07 - Considere duas antenas montadas em carros, a operar à frequência de 27 MHz, num
ambiente rural. A potência da antena emissora é de 5 W, os ganhos das antenas são de 2 dB, a
permitividade relativa da Terra é de 12 e a condutividade de 5 x 10−2 S m . Determine a potência
recebida à distância de 15 Km.

Resolução 07) Tenho dois dados importantes a ter em conta. A distância, próximo da Terra e, o
mais importante, a frequência de operação, que é 27 MHz (se fosse Giga Hertz, teria que ser
espacial). Assim vou usar o slide PA22. Propagação superficial.

Sendo dado as características da Terra, ε r = 12 e σ = 5 x 10−2 S m .

O ganho é igual, G1 = G2 = 2 dB . Em watts, fica 10 log ( x ) = 2 dB.

2
2
10 log10 ( x ) = 2 dB ⇔ log10 ( x ) = ⇔ x = 1010 ⇔ x = 1,5849
10

2
 3.108 
 λ 
2
 6 
Precebida = G1.G2 Pi1   ⇔ Precebida = (1,5849 ) . (1,5849 )( 5 )  27.10 3  ⇔
 4π r   4π 15.10 
 
 

⇔ Precebida = 4,364 x 10−8 W ( →)


em dB
Precebida = 10 log ( 4,364 x 10−8 x 1000 )

Precebida = −43, 6 dbm

Matlab: 10.^(0.2).^2*5*((3e8/27e6)/(4*pi*15e3)).^2
Em dB 10*log10((10.^(0.2).^2*5*((3e8/27e6)/(4*pi*15e3)).^2)*1000)

2
 λ  2
A onda superficial é Precebida = G1.G2 Pi1  2F ( p )
 .
 4π r  

Efeito de Factor

Em que p é a distância numérica, F é o factor de agrupamento.

 2π   2π 
 f d  27.106  (15.103 )
βd  v   3.10
8

p= = = = 119, 7133
  σ  
2   σ  
2   
2 
 2
2 εr +   2
2 εr +   
    5.10−2 
 ωε 0     ωε 0    
2
 
 2 (12 ) +  
    
 ( 2π .27.106 ) 10
−9


Do ar  
  36π  
 
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 295/309

Agora a partir do gráfico da página PA25 e sabendo que a distância é de 15 km,

F ( p ) = 0,004

Assim, e sabendo que a potência recebida por uma antena emissora é dada pela fórmula de FRIIS,
slide FBA37. E em que Pi1 é a potência da antena emissora.

2
 λ  2
 . 2 F ( p ) = 4,36.10 x 2 x 0, 004 = 2, 79 x 10 W
−8 2 2 −12
Precebida = G1.G2 Pi1 

  4π r

4,36.10−8 W

Precebida dB
= 10 log ( 2, 79 x 10 −12 x 1000 ) = −85, 5 dBm .

Matlad - Em dBm é 10*log10((4.36e-8*4*.004.^2)*1000)

Poderia ter sido Precebida dB


= −43, 6 dbm + 10.log ( 4 ) + 20.log ( 0, 004 ) = −85, 5 dBm .

Posso concluir que a onda que funciona melhor é a onda superficial.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 296/309

Formulário

 π  π
 − j β z −  − j β z − 
Expressão fasorial: H = 3.e  4 
i + 4.e 
j ( A / m)
3 

  π  π
Expressão temporal: H = 3 cos  ω t − β z +  i + 4 cos  ω t − β z +  j ( A / m)
 4  3

Dípolo eléctrico
 µ I .e− j β .r µ dl − jβ .r
A= ∫
4π dl r
( dx '; dy '; dz ') =
4π r
e (
cos (θ )  r − sin (θ )  θ )

Campo distante (ou radiado), é calculado por r > 2 D 2 λ . D é a dimensão da antena.


Campo próximo (ou reactivo), é calculado por ( λ 2π ) < r < 2 D 2 λ .
Campo Fresnel, é r < ( λ 2π ) .

Campo Próximo (cuidado, pois não dá para as antenas magnéticas!):


  
 B ∇ x A  Idl sin (θ ) − jβ .r 

H= = = .e φ
µ µ  4π 
 
 ∇ x H  Idl cos (θ ) − j β .r  2 β 2 j     Idl sin (θ ) − j β .r  j β 2 β j 
E ref = = .e  2 − 3  r +  .e  + 2 − 3   θ
jωε  4πωε  r r   4πωε  r r r 
Nota – o 1º termo fica zero quando o ângulo θ é de 90º. cos ( 90º ) = 0 .

  I 2 dl 2 sin 2 (θ ) − jβ .r  β3 j     I dl sin (θ ) cos (θ ) − jβ .r  j β 2


2 2
j 
P = .e  2 − 5 
 
r + .e  + 5   θ
Dipólo
 32π ωε
2
 r r    2
16π ωε  r
3
r 

Nos cálculos, a fase é eliminada na operação, e o resultado é puramente imaginário.

  2
 I 2 dl 2 sin 2 (θ )  β 3     β 2 Z c I 2 dl 2 sin 2 (θ )   1   1  E =
E
P = 2  2   r ou =  2 2  r ou = E x H = E x x r x r
 32 π ωε r
   32 π r  2 2 Z c 2 Z c

Campo distante ( r >> λ ) :

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 297/309

  
 B ∇xA  j β Idl sin (θ ) − jβ .r  
H = = = .e φ
Dipólo µ µ  4 π r 

 
E x = −
(
 j β Z c 2.I ref dl sin (φ ) ) 
.e − j β .r  θ
 Dipólo  4π r 
  
   
E ref = E x + E z    I
  
 
E y


= +
( )
j β Z c 2 .I ref dl cos (θ ) sin (φ ) − j β .r 
.e  φ
 Dipólo  4π r 
  
  

 
∇ x H  j β Idl sin (θ ) − j β .r    j β Z c Idl sin (θ ) − j β .r  
 2

E ref = = .e  θ ou =  .e θ
Dipólo jωε  4π rωε   4π r 

β 1 µε µ E ref
Zc = = = = = 
ωε vε ε ε H

Também existe a relação pela impedância característica do dípolo eléctrico (campo distante):
 
 E E 
H= x r = φ
Zc Zc

  
P  d s
Potência total radiada, para as duas situações: ∫∫ S  
Pr =  Re

 β 2 Z c I i 2 dl 2  
Pr = (W ) ∨ Pr = η Pi (W ) ∨ Pr = Rr .I Ref 2 (W )
Dipólo 12π Dipólo Dipólo

 
Pr ≠ Pi , pois Pr é a radiada e Pi é a fornecida a antena.

Resistência de radiação (para vários tipos):

2 2 2
 dl   2L   dl 
Rr = 80π 2   (Ω) Rr = 40π 2   (Ω) Rr = 20π 2   (Ω)
λ  λ  λ
Dipólo Monopólo Antena Curta

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Para uma antena de meio comprimento de onda

 π  
  jZ I 2. cos  cos (θ )  
2 1, 2188 1, 2188
E
λ
=  c Ref .
 4π r sin (θ )
 .e − j β .r  θ

Rr
λ
Ref
=

Zc =

(
120 π = 73 Ω )
Ref
2
  
 
2

 F (β ) 

Anel circular = dípolo magnético ( µ ≈ 1)

 j β µ Ia 2 sin (θ ) j βµ Ia 2 sin (θ )
A = e − j β .r = e − j β .r
Dipólo Magnético 4π r 4r

Em que o “a” é o raio da espira, e o “r” a distancia a que se pretende calcular.

  β 2 Ia 2 sin (θ ) − jβ .r  
H = .e θ
Dipólo Magnético
 4r 
  β 2 Z c Ia 2 sin (θ ) − j β .r  
E ref = .e  φ , cuidado com o ângulo!
Dipólo Magnético
 4r 
  β Z c I a sin (θ ) − j β .r   β 4 Z c I 2 a 4 sin 2 (θ )
4 2 4 2

P = .e r =
Dipólo Magnético
 32 r 2  32 r 2
Nos cálculos, a fase é eliminada na operação.

 πβ 4 Z c I 2 a 2
Pr = (W )
Dipólo Magnético 12

4
a
Rr = 320π   6
(Ω)
λ
Dipólo Magnético

Para uma antena curta

  j β Z c I Ref a 2 sin (θ ) − j β .r  
E Ref = .e θ
Antena Curta
 4π r 
β L β L
sin  z  cos  z  − 1
F ( β z ) Antena Curta =  2 −2  2 
βz L βz2
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2
Se o comprimento da antena for muito inferior ao comprimento da onda: F ( β z ) Antena Curta ≅
L

Assim respeitando todos os outros valores, o campo eléctrico (e magnético) desce para metade (pois
só emite para cima do plano Terra):

  j β Z c I Ref a 2 sin (θ ) 2 − j β .r  
E Ref =  . .e θ
 4π r L 

Factor de Agrupamento  F ( β z )  para qualquer comprimento de onda (independente do


comprimento da antena):
β L  βL
cos  z  − cos  
 2   2 
F ( β z ) = 2β
β 2 − βz2

2
 dl  Vef 1 V
2
Rr = 20π   (Ω) P= = (W )
λ 4 RL 2 4 RL

Antenas Geral

Diagrama de Radiação

Característica Horizontal, tem se r constante e o ângulo θ também constante:

 j β Z c Idl sin (θ ) − j β .r β Z Idl


E ref φ = .e = c

4π r 4π r

Característica Vertical, tem se r constante e o ângulo φ também constante:

 j β Z c Idl sin (θ ) − j β .r β Z c Idl sin (θ )


E ref φ = .e =
4π r 4π r

Para qualquer ângulo, tanto da antena curta emissora, como da antena receptora:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 300/309

 j β 2 I − jβ .r
E=
4π rωε
.e (
 cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz  θ +  − sin (φ ) dx + cos (φ ) dy  φ )
É necessário respeitar duas condições:
1º - o comprimento da antena tem que ser inferior a 10 vezes o comprimento da onda.
2º - o campo distante tem que ser 100 vezes maior do que o comprimento da onda.


Re P  r 2 sin (θ ) dθ dφ β 2 Z I 2 dl 2 sin 2 θ
Intensidade de Radiação, U, é U =
d Pr
=   = c ( )
dΩ sin (θ ) dθ dφ 32π 2

d Pr β Z c I dl sin (θ )
2 2 2 2

Directividade, D (θ , φ ) , é D (θ , φ ) = 4π d Ω = 32π 2 = 1,5 sin 2 (θ )


2 2 2
Pr β Z c I dl
48π 2

Directividade Máxima, θ = 90º , é D (θ , φ ) Máxima = 1, 5 ( sin (θ ) = 1)


2

d Pr
Potência radiada por unidade de ângulo sólido
Ganho, G (θ , φ ) = 4π = 4π d Ω = η D (θ , φ )
Potência entrada Pi

Área P = P Afisica (W )

V2
Abertura eficaz Aeficaz
máxima
=
4P Rr
(m )
2

Aeficaz
Eficiência da Abertura η =
A fisica

π
Relação entre a Área eficaz e o Ganho: Ae = G
β2
Cuidado, pois para os máximos, usa se o argumento do Denominador, e o numerador é para os
nulos. Se não for divisão, então o argumento é igual para os dois.

Outro cuidado, é a de que temos que ter em atenção a função trigonométrica.


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Se for seno, é para máximos e nulos argumento = kπ


π
Se for cosseno, para máximos é argumento = kπ e nulos é argumento = ( 2k + 1)
2

2π 2π
A janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e tanto pode ser β x , β z ou β .
λ λ

- Em que o Campo Eléctrico num ponto afastado da antena usando uma antena rectangular:

    j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r  
Ea = E ref .F ( β x , β z ) E Ref =  .e θ
 4π r 
 

Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano

2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ')  = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e jβ x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞


Transformada Inversa de Fourier

K ( x ', z ' )
c ( x ', z ') =
K0

- Em que o Campo Eléctrico num ponto afastado da antena usando uma antena circula (anel):
- temos que usar a Função Bessel

β Zc I 0 2π f
Eφ = a.e− jβ r J1  β a sin (θ )  , em que β .a = .a = 2π .a e a é o RAIO.
2r λ v

Antena rectangular
- tem dois planos e é preciso centrar a placa no eixo, e ter cuidado com o sentido da corrente:

    j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r  
Ea = E ref .F ( β x , β z ) E Ref =  .e θ
 4π r 
 

Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano

2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ')  = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e jβ x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞


Transformada Inversa de Fourier

Antena circular
- usa se a função de Bessel:

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 302/309

β Zc I 0
Eφ = a.e− jβ r J1  β a sin (θ ) 
2r
2π f
β .a = .a = 2π .a
λ v

O máximo e o mínimo é o argumento da função de Bessel

Agrupamento de duas antenas


- preciso de saber a origem.
c  d
- 0 cos  β x  ← F  d  d
→ c1 ( x ) = c0δ  x −  + c0δ  x +  , e d com as coordenadas.
π  2 
 2 
  2 
[1]
β x d +α
 β d +α  j
F ( β x ) = 2c 0 . cos  x  .e
2
, em que não necessário a amplitude ( 2c0 ).
 2 

α é a constante de fase (fase progressiva da corrente) e β é a constante de propagação.

β x = β sin (θ ) cos (φ ) = β cos (θ x )


β y = β sin (θ ) sin (φ ) = β cos (θ y )
β z = β cos (θ ) = β cos (θ z )

Sendo θ x , θ y , θ z os co-senos directores, que variam entre zero e π . Logo entre − β ≤ θ n ≤ β .

Agrupamento de Tchebycheff – determina se os coeficientes do agrupamento.

Síntese de Tchebyscheff
– lóbulos secundários com o mesmo nível.
– a orientação do feixe principal para uma determinada direcção consiste em atrasar a função
do factor de agrupamento.

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 303/309

Propagação - Ar

Dieléctrico – Estudo num dieléctrico ISOLADO (ou seja sem incidência com outro meio):
µ ω
Dieléctrico perfeito - σ = 0 → α
=0 β = ω µε Zc = v=
Constante de atenuação

 ε β
Constante de fase


E ( z , t ) = E0 cos (ω t − β z + ϕ ) i
 E ( z, t )
H ( z, t ) = cos (ωt − β z + ϕ ) j
Zc

Dieléctrico imperfeito - σ ≠ 0 → mas muito pequeno

( µ0 .µr )( ε 0 .ε r )  
2
 σ  
→ α =ω 1+   − 1
2   ωε 0 .ε r  
 

µ0 .µr )( ε 0 .ε r )  
2
(  σ 
→ β =ω 1+   + 1
2  ω ε
 0 r.ε 
 
µ
ε µ
→ Zc = =
σ ε
1− j
ωε

E ( z , t ) = E0 .e −α z . cos (ωt − β z + ϕ ) i
 E ( z , t ) −α z
H ( z, t ) = .e . cos (ωt − β z + ϕ ) j
Zc
Dieléctrico imperfeito - σ ≠ 0 → mas muito elevado
ωσµ
→ α
=β ≅ (1 + j )
Slide POE 6
2
µ
π
ε = ωµ e j 4 = Z 1 + j
→ Zc = c( )
σ 2σ

−j
ωε Z c


E ( z , t ) = E0 .e −α z . cos (ωt − β z + ϕ ) i
 E ( z , t ) −α z  π
H ( z, t ) = .e .cos  ωt − β z + ϕ +  j
Zc  4

ωσµ
No cabo (de cobre), a atenuação é dado por α Cu = , pois é um dieléctrico imperfeito
2

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 304/309

Reflexão – ocorre quando há incidência com outro meio.

Incidência entre dois dieléctricos

Normal - E x = τ E 0i .e − jβ z + 2 j Γ E 0i . sin ( β z ) , cuidado pois β z não é vezes, é índice.

Z 2 − Z c E or
Coeficiente de reflexão Γ = =
Z 2 + Z c E oi

2Z c 2 E
Coeficiente de transição τ = = ot
Z c 2 + Z c1 E oi

   
 
 .r .
Com ângulo - E = E 0 .e− jβ .d = E 0 .e − j β .r , pois a distancia é d = β

β .r = β  x. cos (θ x ) + y. cos (θ y ) + z. cos (θ z )  = β x .x + β y . y + β z .z

E or Z 2 cos (θ t ) − Z c cos (θi )


Coeficiente de reflexão Γ = − =
E oi Z 2 cos (θ t ) + Z c cos (θ i )

E ot 2 Z c 2 cos (θi )
Coeficiente de transição τ = =
E oi Z c 2 cos (θ i ) + Z c1 cos (θ i )

Incidência entre um dieléctrico e um condutor

 
( )
 
Paralelo - E ( x, z ) = E 0i .e− j βi .r + E 0 r .e − j βr .r j , em que r ≠ r , r é de reflexão.


θ r = θi ∧ E or = − E oi


Normal - E =  −2 j E 0i sin ( β z cos (θi ) ) .e x ( i )  j
− j β .sin θ
 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 305/309

Propagação – Linhas de transmissão

ω 1 1 c v c 1 λ
v= = = ≅ ⇔ λ= = . = 0
β LC µε εr f εr f εr

Linhas em regime sinusoidal


Z R + jω L
Zc = =
Y G + jωC

Z2 − Zc
1+
1+ Γ Z2 + Zc
SWR = =
1− Γ Z2 − Zc
1−
Z2 + Zc

Para linhas sem perdas:

µ  D 2πε
Num cabo coaxial, calcular o L, C , é: L= ln   ∧ C=
2π  d  D
ln  
d

1 µ D
Impedância característica de uma linha sem perdas, Z c = ln
para tensão aplicada
2π ε  d 

Z 2 cos ( β x ) + j Z c sin ( β x )
A impedância ao longo da linha sem perdas é Z ( x ) = Z c
Z c cos ( β x ) + j Z 2 sin ( β x )

1
Re V I  W
*
A potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, P =
2
2
1 Vd
P=
2 Zc
1− Γ
2
( ) W , em que Vd é da onda directa e 1 − Γ ( 2
) da onda reflectida.

11 1
A resistência distribuída de um cabo coaxial é dada por R =  +  Ω/m
2πδσ  d D 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 306/309

Para linhas com perdas:

R + jω L L
Impedância característica de uma linha sem perdas, Z c = =
jωC C

R
Para a propagação γ = α + j β ≅ ( R + jω L ) jωC = + jω LC
2Z c

V ( x) cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha com perdas é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
Z 2 cos ( β x ) + jZ c sin ( β x ) 1 + Γ.e
−2γ x
Z ( x ) = Zc = Zc
Z c cos ( β x ) + jZ 2 sin ( β x ) 1 − Γ.e
−2γ x

A potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga,

2
1 Vd
P=
2 Zc
( 2
.e 2α x 1 − Γ .e−4α x ) W , em que Vd é da onda directa e 1 − Γ ( 2
) da onda reflectida.

Propagação – Guias de onda

Nas ondas TM, para uma guia rectangular:

1  1 
1
2
m n
2
v µε
 (
 . 2 µε
µε 
)

fc =   +  ( Hz ) λc mn = = = (m)
2 µε  a  b fc  1 2 2  2
m n
2

 m n 
+
       + 
 2 µε  a  b  a  b
 

c
Assim para os modos propostos, nm , λc → fc = .
nm nm
λc nm
Quando a constante de atenuação, α , é igual a zero, α = 0 , só existindo a constante de fase (de
propagação). Leva uma barra em cima do símbolo, que é para indicar que é referente a fase.

2 2
2 mπ   nπ   rad 
β = ω µε −   −   
 a   b   m 

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 307/309

2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
  + 
 a  b
ω ω
- Velocidade de fase (propagação em zig-zag), v = = (m / s)
β 2
 mπ   nπ 
2

ω 2 µε −   − 
 a   b 
v0 c v p = v11
c  c 
- O ângulo de propagação, v p = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin   (º)
sin (θ ) sin (θ ) vp  v 11 

- Velocidade de grupo, vg = v 0 sin (θ ) = c sin (θ ) ( m / s ) , em que v0 é a velocidade real dentro


8
3 x 10
da guia de onda.

Quando a constante de propagação na guia rectangular para ondas TM é, e sabendo que γ = α , pois
só se tem temos a constante de atenuação, não existindo por isso propagação,

2 2
 mπ   nπ  2  Np 
α=   +  − ω µε  
 a   b   m 

v0
A velocidade de fase numa guia de onda também pode ser obtida pela expressão, v p =
2
λ 
1−  0 
 λc 

Uma guia de onda circular cheia de ar, alguns modos:

hnm ( ah )nm
A frequência de corte, abaixo da qual não existe propagação, é f c = , em que hnm = .
2π µε a

E em que a é o raio.
( ah ) n m
fc = a
2π µε 0 .ε r

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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 308/309

Transmissão área.

− j β ( R2 − R1 )
O factor de ganho de percurso é F = 1 + Γe

 βh h 
Se Γ = −1 , então F = 2 sin  1 2  .
 d 

As curvas são escolhidas de modo a representar o mesmo nível de sinal que o obtido a uma distância
d  β h h  m.d
múltipla do alcance rf em espaço livre F = m. , logo 2 sin  1 2  = .
rf  d  rf

2 d2
Para calcular a distância numérica de Sommerfeld: p = ae ( h1 + h2 ) +
3 4

1
Para calcular o factor de divergência é D =
4 S1S2 2T
1+
S (1 − S 2 2 ) (1 + T )

 2a ( h − h ) d 
Φ = arc cos  e 1 3 2 
 p 

d  Φ +π  h1
d1 = + p cos   d 2 = d − d1 T=
2  3  h2

d1 d2 d
S1 = S2 = S=
2ae h1 2ae h2 2ae h1 + 2ae h2

( ε r − j χ ) sin (ψ ) − (ε r − j χ ) − cos2 (ψ )
Polarização vertical. Γ v =
( ε r − j χ ) sin (ψ ) + ( ε r − j χ ) − cos2 (ψ )

σ h +h
Sendo ω = 2π f , χ = . E tg (ψ ) = 1 2 .
ωε 0 d

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