4ºano, 1º semestre
2012/2013
Apontamentos sobre
Electrónica de Potência
Fevereiro de 2013
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 21‐09‐2014 1/91
Conteúdo:
Nota prévia – Ao longo deste documento são mencionados, para o aprofundamento da teoria, a
palavra “slide” e “capítulo”. Tais factos visam o leitor a consultar tais documentos de forma a
compreender melhor a resolução dos exercícios aqui expostos. Os respectivos documentos foram
elaborados pelo Prof. Dr. João Dionísio Simões Barros, docente da respectiva cadeira, na
universidade da Madeira (UMa), e a consulta de tais documentos foi feita no primeiro semestre de
2012 (Setembro à Janeiro). A todos, bons estudos, sucessos nos exames, e na vida profissional.
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Simbologia e definiçõ es
Fluxo magnético Wb
N Número de espiras Voltas
N .I Força electromotriz (f.e.m.) N
Fcampo Força electromotriz (f.e.m.) N
B Densidade de fluxo magnético T Wb / m 2
Bcore Densidade de fluxo magnético no núcleo T Wb / m 2
H Intensidade de campo magnético A/ m
J Densidade de corrente A / m2
Permeabilidade magnética do material, r . 0 N.A.
iL Variação total da corrente fornecida pela bobina num determinado instante
A
de tempo, em Ampere
iL RMS Valor eficaz da variação da corrente fornecida pela bobina, em Ampere A
iCo Variação total da corrente fornecida pelo condensador num determinado
A
instante de tempo, em Ampere
iCo Valor eficaz da variação da corrente fornecida pelo condensador, em
A
RMS Ampere
Comportamento da corrente fornecida ao transístor num determinado
iQ
instante de tempo, e é abreviado da notação iQ t , em Ampere A
IQ Valor médio da corrente fornecida ao transístor, em Ampere A
IQ A
máximo Valor máximo (pico) da corrente fornecida ao transístor, em Ampere
IQ A
RMS Valor eficaz da variação da corrente fornecida ao transístor, em Ampere
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Vd RMS
- Valor eficaz da tensão de entrada do conversor, em Volte
VL RMS
- Valor eficaz da tensão aos terminais da bobina, em Volte
VCo RMS
- Valor eficaz da tensão aos terminais do condensador, em Volte
Vo RMS
- Valor eficaz da tensão aos terminais da carga, em Volte
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X AVG
XX V AVG
V
VL AVG
VL VL
I Co AVG
I Co I Co
Na notação matemática utiliza-se para as variáveis dos valores eficazes as maiúsculas, e para
instantâneos as minúsculas.
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Conteúdo
Este documento visa dotar o aluno de conhecimentos sobre reguladores comutados (conversores
comutados) para alimentação de sistemas com alimentação crítica de energia (SACE), tanto a nível
das suas especificações, como na avaliação e desenvolvimento de projectos. O documento tem as
suas limitações devido ao facto de eu ser apenas, e tão só, um aluno da unidade curricular de
“Electrónica de Potência”. Tentarei tratar dos temas de forma eficiente e fácil compreensão.
- A compatibilidade, não permitir influência do ruído EMI circundante. Não esquecer que o
cabo (que protege os fios eléctricos no seu interior) de alimentação, quando alimentados, tem
electrões em circulação e o fio condutor funciona como uma antena.
- A potências nas tomadas com cargas críticas, como por exemplos de equipamentos
hospitalares, bancos, centrais de telecomunicações
A qualidade da energia é avaliada pelo seu tremor (oscilações), conforme é abordado no “Tópico
3.08 – Factores de mérito”. Daí haver a necessidade dos controladores dos conversores serem
realimentados, a fim de poderem seguir parâmetros de saída que estão sujeitos a perturbações (erros),
e corrigir essas mesmas oscilações. A existência desses erros obriga a implementação de
compensadores no circuito do conversor, que ao analisar sinais em amplitude, e com uma
determinada frequência, impõem na saída parâmetros pretendidos pelo projectista, o que permite
atenuar as perturbações.
Electrónica de potência é a ciência que estuda a conversão e o controlo de fluxos de energia entre
dois sistemas distintos, usando conversores estáticos, com vista a fornecer corrente e tensão à carga
nas melhores condições. São denominados estáticos para diferenciá-los da tecnologia de conversores
rotativos (de energia), que era o que se utilizava dos custos associados a utilização de dispositivos
(elementos) de potência se tornarem acessíveis, e baseava-se no acoplamento de um motor/gerador
elétrico a um motor/gerador em corrente contínua. Os conversores estáticos são constituídos por
elementos passivos ( RLoad , L e C ) e um elemento activo (interruptor ou transístor), associados ao
controlo de fluxo de energia.
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Tópico 1.01 – Em fontes de alimentação ditas comutadas (SMPS – Switch-mode power supplies), o
rectificador é ligado directamente à rede eléctrica. O conversor permite converter a tensão da rede
(tensão alternada – AC) para uma tensão contínua (CC) de valores e especificações exigidas pelo
equipamento que vai alimentar, a que se adiciona, por questões de segurança, um isolamento
galvânico.
Tópico 1.02 – A energia é distribuída ao consumidor final pela empresa fornecedor de energia em
tensão alterna, AC, devido ao facto de ser difícil adaptar outro tipo de níveis de tensão por meio de
transformadores. Mas o uso dessa mesma energia fornecida tem, em grande parte, utilidade quando
utilizada em tensão continua, daí a necessidade dos conversores rectificadores. Podem ser ou não
controlados. Os não controlados usam apenas díodos. Os controlados usam tirístores ou transístores.
Tópico 1.03 – Não se usa rectificação de meia onda, pois a corrente média ficaria diferente de zero, e
este facto faz com que as bobinas e transformadores saturem tornando-se prejudicial para o sistema.
Rectificação de onda completa origina uma corrente média de zero.
vo t RLoad .io t
1 T V
Vo Vo 1 Fase Vo vo t dt d
T 0
1 T 2 Vd 2 T2 2 V
. vo t dt . sin t dt d
T 0
Vo
RMS
T 0 2
cos 2 t
Sabendo que sin 2 t 1
2
Tópico 1.04 – No conversor não ocorre uma transferência direta, é necessário utilizar um
componente de armazenamento (bobina ou condensador). Nas montagens, as bobinas são montadas
em serie (fonte de corrente) e os condensadores são montados em paralelo (fonte de tensão).
Tópico 1.06 – A filtragem é feita por um condensador electrolítico, de grande capacidade, ligado à
saída DC para agir como um reservatório, fornecendo corrente para a saída quando a tensão DC varia
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Tópico 1.07 – Na prática, utiliza-se díodos para frequências de operação inferiores a 50 Hz, e para
frequências superiores utiliza-se díodos de schottky.
- Se tivermos uma carga puramente resistiva, o sinal de entrada é igual ao sinal de saída.
- Com uma carga capacitiva, a saída DC “suaviza”, e comparando com a carga resistiva a
tensão sobe ligeiramente. É igual a fonte de tensão. O diagrama da Figura 1 mostra a tensão
não filtrada (linha pontilhada) e a DC suavizada (linha sólida). O condensador descarrega
rapidamente perto do pico da variável DC, conforme é dado a observar pela Figura 1,
assinalado por tremor. A corrente apresenta-se por picos (pulsadores).
Figura 1 ‐ Diagrama temporal quando se tem uma carga capacitiva.
- Com uma carga indutiva, a saída é quase quadrada. É igual a fonte de corrente.
Tópico 1.09 – Os sinais sinusoidais são caracterizados por uma amplitude, uma frequência angular e
uma fase na origem. Os sinais temporais da tensão e da corrente são definidos pela funções
matemáticas:
v t v V 1 Fase
.cos t V . cos t (Eq. 1.0. 1)
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ZL Z L .e j . (Eq. 1.0. 4)
V V .e j .0
IL I L .e j . (Eq. 1.0. 5)
ZL Z L .e j .
Nota 1.09 – Em CA as tensões e as correntes variam sinusoidalmente com o tempo, o que torna a
análise destes circuitos muito complexa se for efectuada no domínio temporal. Por esse motivo
recorre-se frequentemente a outro domínio: o das frequências. Na passagem para este domínio
utiliza-se normalmente a transformada de Steinmetz.
Figura 2 ‐ Bobina ideal. Figura 3 ‐ Bobina real.
Reatância indutiva:
X L j..L (Eq. 1.0. 6)
Impedância indutiva:
ZL R j. X L R j..L Z L Z L .e j.
(Eq. 1.0. 7)
1 2 3
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.L
j .arctg
R .L
2
ZL 2
Z L . e R
(Eq. 1.0. 8)
4 5
4 - É o módulo;
X .L
5 - É a fase e é arctg L arctg .
R R
Corrente indutiva:
VL VL j.
IL 1 Fase
I L .e 2 (Eq. 1.0. 9)
XL j..L
.L
VL V j .arctg
IL .L
L .e R
(Eq. 1.0. 10)
j .arctg
R
ZL
Z L .e
Figura 4 ‐ Condensador ideal.
Figura 5 ‐ Condensador real.
Reactância capacitiva:
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1
XC (Eq. 1.0. 11)
j..C
Impedância capacitiva:
1
Z C R j. X C R Z C Z C .e j .
j..C
(Eq. 1.0. 12)
2 3
1
1
2 1
j .arctg
R . .C
ZC R
2
Z C . e (Eq. 1.0. 13)
.C
4 5
4 - É o modulo;
X 1
5 - É a fase e é arctg C arctg .
R R..C
Corrente capacitiva:
VC VC j.
IC 1 Fase
I C .e 2
XC 1 (Eq. 1.0. 14)
j..C
VC
V j .arctg R. .C
1
IC 1
C .e (Eq. 1.0. 15)
j .arctg
R . .C
ZC
Z C .e
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.L 1
Nota 1.12.2 – Nas fases arctg , e arctg , a utilização da resistência R na definição
R R..C
deve-se as imperfeições dos componentes utilizados, e acaba por garantir que o circuito não seja
puramente capacitivo ou indutivo (conforme o caso), ficando com um cos 0. Este coeficiente
define o quadrante de operação. Contudo, é de se salientar que num projecto/construção de filtros
não se utiliza o componente resistência. É que a resistência aquece, levando a perdas de potência.
As bobinas e condensadores não sofrem desse efeito, por isso, mesmo sabendo que na sua
concepção não serem componentes ideais por terem resistências internas, são estes componentes
que se utilizam no fabrico dos filtros.
Tópico 1.13 – O elemento reactivo, logo com um desfasamento de 90º, guarda a energia recebida da
rede que depois a devolve. Não é prejudicial para os equipamentos, nem para o gerador que está na
outra extremidade da rede. É sim, prejudicial, para a linha de transporte de energia, pois gere uma
sobrecarga na linha com uma potência que não é utilizável. Essa potência na rede de transporte, para
além de não ser possível a sua utilização, pode levar ao esgotamento da capacidade de transporte da
linha, levando a um aquecimento, principalmente nos pontos de aperto, e em última instância, ser
necessário remodelar a linha de transporte (desnecessariamente). Quando essa energia chega a outra
extremidade, é recebida pelo gerador que a reenvia para a rede.
*
(Eq. 1.0. 16)
S V . I V
.I *
1 Fase 1 Fase 1 Fase
2
S P jQ (Eq. 1.0. 18)
1 Fase 1 Fase 1 Fase
VLL V 3
P 3. .I . cos 3 . LL . .I .cos
3 Fase 3 3 3
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P 3.VLL .I . cos (Eq. 1.0. 21)
LL
Nota 1.15 – Num sistema bifásico, a nossa referência é entre as duas fases.
Tópico 1.16 – A potência aparente, em que V é designado por tensão simples e VLL tensão
composta, é:
S V .I V
.I (Eq. 1.0. 22)
1 Fase 1 Fase 1 Fase
3
3 é a notação matematicamente utilizada.
VLL V 3
S S 3.V .I 3. .I 3 . LL . .I
3 Fase LL 3 3 3
S 3.VLL .I (Eq. 1.0. 23)
LL
VLL V 3
Q 3. .I . sin 3 . LL . .I .sin
3 Fase 3 3 3
3.VLL .I . sin
LL
Q (Eq. 1.0. 26)
Tópico 1.18 – Factor de potência (FP) é a relação entre a potência activa, P , e a aparente, S :
P V .I .cos
FP 1 Fase (Eq. 1.0. 27)
S V .I
1 Fase
FP cos , que me indica a desfasagem que existe entre a tensão e a corrente, e em que o 1
significa um THD 0 .
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I fundamental 1
cos (Eq. 1.0. 28)
I RMS 1 THD 2
cos
FP (Eq. 1.0. 29)
1 T HD 2
Nota 1.18.1 – O fenómeno das harmónicas nos sistemas de potência, THD , obriga a práticas e
requisitos de controlo, apesar de ser possível tolerar em sistemas de alimentação, estando essa
tolerância dependente da susceptibilidade da carga. Deforma a forma de onda (comportamento
temporal) da tensão devido aos picos de corrente. Os sinais harmónicos são classificados quanto à
sua ordem, frequência e sequência.
Os equipamentos (cargas) menos sensíveis, tanto a nível de tensão como de corrente, são as que o
projecto assenta no aquecimento, pois como a carga é resistiva, a forma de onda não é relevante. No
entanto os equipamentos de telecomunicações e processamento de dados são mais sensíveis poe
assumirem uma alimentação senoidal, necessitando por isso de um sobredimensionamento dos
componentes que garantem um isolamento. Esses componentes contribuem para o aumento de
perdas, custos e de volume.
Nota 1.18.2 – As máquinas eléctricas trifásicas são mais eficientes do que as máquinas monofásicas,
conforme nos é dado a observar pela comparação dos dois gráficos da Figura 6. Num motor
monofásico a potência chega a zero a cada meio ciclo de relógio, enquanto numa potência trifásica
a potência sofre apenas de uma pequena ondulação. Daí a grande proliferação dos motores
trifásicos na indústria. A potência só pode ter valores positivos!
Figura 6 – Diagrama temporal do comportamento ondulatório de uma potência monofásica e trifásica.
Nota 1.18.3 – Num grupo produtor de energia, é o factor de potência que controla a potência que
deve de colocar na rede de energia.
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Tópico 1.19 – Factor de crista, é a razão entre a corrente máxima de entrada (corrente de pico) e o
seu valor eficaz:
I Pico
FC (Eq. 1.0. 30)
I RMS
1 1
T (Eq. 1.0. 31)
fs f PWM
2 2
T (Eq. 1.0. 32)
T
Tópico 1.21 – O condensador que está paralelo com a carga deve ser dimensionado para que a tensão
gerada aos seus terminais varie muito lentamente, e isso é conseguido graças a constante de tempo,
RLoad .Co , que é muito superior ao período de oscilação, :
L Co || RLoad
ou (Eq. 1.0. 33)
1
LCo
1 T
. x t dt
T 0
X AVG
X X (Eq. 1.0. 34)
1 T
. v t dt
T 0
V AVG
V V (Eq. 1.0. 35)
1 DT 1 T
V . v t dt . v t dt 0
T 0
T DT (Eq. 1.0. 36)
Regime estacionário
1 T 1 T
. p t dt . v t .i t dt
T 0
P AVG P P (Eq. 1.0. 37)
T 0
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1 T
. v t dt. i t dt
T
P (Eq. 1.0. 38)
T 0 0
1 2 2
. sin t dt. 2. I
d t
T 0
P . 2.V
. sin t
RMS 0 RMS
(Eq. 1.0. 39)
1
1 T 2
. x t dt
T 0
X RMS
(Eq. 1.0. 42)
O valor de tensão eficaz é o valor de tensão aplicada a uma carga puramente resistiva
independentemente se essa tensão é alterna ou continua, o valor lido por um wattímetro é o mesmo.
O valor eficaz é diferente da componente fundamental. No valor eficaz é preciso somar todas as
componentes das harmónicas.
1 T 2
. v t dt
T 0
V RMS
(Eq. 1.0. 43)
1 T 2
. i t dt
T 0
I RMS
(Eq. 1.0. 44)
Regime transitório é quando as formas de onda (comportamento temporal) não se repetem num
intervalo T .
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Regime estacionário (ou permanente) é quando as formas de onda, e por conseguinte o valor das
grandezas, repetem-se num intervalo de tempo T . Podemos afirmar que as grandezas assumem os
valores associados às componentes periódicas.
iL t iL t T (Eq. 1.0. 45)
vC t vC t T (Eq. 1.0. 46)
Neste regime, o valor médio da tensão aos terminais da bobina, VL , e num período, é zero.
Ver tópico 3 ponto ver “Tópico 3.1.1.1.10 – Formas de ondas características de um conversor
redutor”
Modo contínuo – CCM – Continuous conduction mode. A corrente, na forma de energia acumulada
na bobina, não se anula no circuito que alimenta a carga quando o transístor estiver desligado. Neste
modo de funcionamento, os elementos armazenadores de energia, bobina e/ou condensador, não são
totalmente descarregado para a carga no final do ciclo de comutação. A corrente média da bobina, I L
, não se anula, pois a bobina cede apenas parte da energia armazenada, oscila em torno de um valor
de referência. Esta oscilação está directamente relacionado com o erro (diferença entre a corrente
fornecida ao sistema e a corrente de referência/dimensionada) aceite pelo projectista do circuito para
a. Quanto menor o erro, menor será a oscilação da corrente, e no limite, será igual à corrente de
referência. É também necessário haver controlo que permita gerir níveis de tensões, e de correntes,
suportáveis pelos semicondutores comandados, tornando-o preferível para aplicações de elevada
potência.
D 1 D 1
Modo lacunar (ou descontínuo) – DCM – Descontinuous conduction mode. Caracteriza-se pelos
elementos armazenadores de energia, bobina e/ou condensador, transferir toda a sua energia
armazenada para a carga antes de atingir o fim do ciclo de comutação. Ou seja, existe um período de
tempo em que a carga deixa de ser alimentada no momento em que o interruptor está aberto, Q1 off .
Este modo de condução tem a vantagem de permitir um controlo bastante simples, logo só é
aconselhável para baixos consumos. Os valores mínimos de I L e de Co são zero.
D 1 D 1 D 1 D t3 1
Tópico 1.26 – Rectificação não controlada. Controlado a frequência natural (50 Hz da rede), e
forçado ao factor de potência unitário.
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Tópico 1.27 – Se não for possível controlar os interruptores: não há a possibilidade de controlar a
tensão de saída devido a ausência de interruptores controláveis. Podem ser resistivos, indutivos
(fontes de corrente) ou capacitivos (alisam a tensão).
Se forem indutivos e tiverem uma resistência em série, geram uma sinusóide.
Se forem indutivos e tiverem um condensador em paralelo, geram uma corrente pulsada.
Tópico 1.28 – Controlando os interruptores: com tirístores, e é igual ao conversor estático (não
reage à saída). Utiliza-se para operar em dois quadrantes. Não pode haver inversão de polaridade. A
rectificação permite um factor de potência unitário. Usa quatro interruptores. A ideia é anular o
desfasamento, de forma a não permitir a condução na tensão negativa. Garante na saída com um
comportamento temporal perto da sinusoidal. No fundo permite ter controlo na fase da tensão. Onda
de quatro quadrantes + bobina deveria de garantir a forma de onda (comportamento temporal) da
figura seguinte:
É a corrente que desliga o tirístor e não o nível de tensão, daí o formato da onda, devido à corrente
estar em atraso.
BMáx dA .
O fluxo magnético é Máx
A
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Tópico 1.31 – A corrente é uma determinada carga que circula num determinado circuito, e num
determinado tempo.
Tópico 1.32 – Das topologias existentes, as que têm o circuito mais simples é os conversores
redutores, elevadores, redutor-elevadores e o conversor de Cúk.
As razões que estão na base no crescimento do desenvolvimento dos conversores, em detrimento das
fontes de tensão lineares são:
– Vantagens e desvantagens:
- Devido a presença das harmónicas, THD , este sistemas não necessitam de tantos
componentes como os lineares, contribuindo assim numa diminuição do peso e preço.
No que diz respeito a redução das interferências, a tarefa torna-se mais difícil quando a
frequência de comutação é variável. Por este facto, salvo casos especiais (que serão
abordados mais adiante, - confirmar se realmente é para fazer - JRV), deve-se utilizar
conversores com frequência de comutação constante.
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Tópico 1.33 – Um conversor é designado por conversor directo quando o dispositivo semicondutor
de potência impõem a tensão presentes nos terminais do gerador, Vd , directamente aos terminais do
filtro LCo da carga, Vo .
Tópico 1.35 – Porquê o uso de um regulador comutado CC-CC usando conversores, quando se tem
reguladores de tensão lineares?
R: Resume-se a potência necessária. Os reguladores de tensão CC-CC que não utilizam conversores
operam com potência inferiores a 10 W , e não necessitam de uma malha de realimentação, daí
serem designados por conversores lineares (que são sistemas estáticos). Estes reguladores operam
com a frequência natural da rede e os transístores trabalham na zona activa, necessitando por isso de
um dissipador com um volume significativo, de forma a permitir dissipar muita energia, que se
traduzem em perdas no sistema. A presença das harmónicas, THD , obriga a que os sistemas lineares
necessitam de mais componentes, contribuindo assim num aumento do peso, do volume e do preço.
O seu rendimento situa-se nos 70%, pois apesar de conseguirem reduzir o nível de tensão, a corrente
de entrada é igual a corrente de saída, e o regulador funciona como um potenciómetro, contribuindo
assim para que haja muitas perdas de potência por dissipação de calor. A partir dos 10 W , é
conveniente utilizar-se outro tipo de soluções, como por exemplo os reguladores que têm
conversores com malhas de realimentação nos seus circuitos (conversores comutados, em vez dos
lineares).
- rectificador;
Um sistema comutado, o transformador têm de ser de alta frequência. Estes transformadores são
mais pequenos e mais leves, permitem um aumento do rendimento do sistema e utiliza um núcleo de
ferrite. Consegue-se também um valor do tremor mais baixo, facilitando assim a construção do
sistema, pois não necessita de tantos componentes, e os que se utilizam são mais pequenos.
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O interruptor é ligado e desligado periodicamente: Ton é o período em que está ligado, Toff é o
período em que está desligado, T é o período de tempo do ciclo de repetição e T Ton Toff .
Podemos também definir o ciclo de operação, em que o transístor conduz é entre zero e ton , assim o
ton
factor de ciclo é D . Ou seja, é a fracção do período em que o interruptor está ligado à
TPWM
frequência f PWM . Por uma questão de simplicidade, vamos supor que a oscilação na tensão de saída é
tão pequena que podemos considerá-lo constante durante um ciclo. Isto é conhecido como a
aproximação de pequena ondulação e realmente simplifica nossos cálculos. Ao ter-se malhas de
realimentação nos circuitos, torna-se necessário proceder à uma analise comportamental do circuito
separadamente, para quando o transístor está ligada, Q1 on , e para quando está desligado, Q1 off . É
devido a existência dessa malha de realimentação que advém a designação, associado a este tipo de
conversores, de comutados, e a necessidade de se projectar um compensador.
Tópico 1.37 – Para realizar uma análise de um circuito, e numa primeira abordagem ao estudo, deve-
se começar pelo regime estacionário (permanente), analisando assim as grandezas das variáveis
associadas às componentes periódicas em que a onda se repete sempre (ver tópico “1.24 – Tipos de
regimes”). A bobina está em série, e a tensão aos seus terminais, VL , e a corrente fornecida pelo
condensador, ICo , são em MÉDIA nulos VL 0 e I Co 0 . Ou seja, a bobina não fornece tensão,
nem o condensador fornece corrente. Ao se optar por um regime de comutação elevada:
- o peso do sistema baixa, pois quando se trabalha com uma elevada frequência, não é preciso
muitas espiras;
- no que diz respeito a estabilidade, oferece uma óptima regulação na tensão de saída, e pode
ser adaptado para outros valores de custo.
Tópico 1.38 – A componente contínua da tensão de saída, Vo , dos conversores CC-CC, é controlado
através da comutação do interruptor activo Q1 . A frequência de comutação pode ser constante ou
variável. Quando a frequência de comutação é
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Tópico 1.39 – No início do estudo dos conversores irei admitir que estes funcionam em regime
estacionário (ver “Tópico 1.24 – Tipos de regimes“) e com frequência de comutação constante.
Todos os componentes são considerados ideais: desprezo as resistências de perdas dos componentes
reactivos, os tempos de comutação dos interruptores e as suas quedas de tensão quando conduzem.
Vou admitir que as tensões de entrada e de saída não variam significativamente num período de
comutação e que os seus valores podem ser considerados aproximadamente iguais às respectivas
componentes contínuas Vd e Vo . Para maior comodidade de exposição, vou designar por Q1 on para a
situação que corresponde ao interruptor Q1 fechado e por Q1 off a situação correspondente ao
interruptor Q1 aberto.
Tópico 1.40 – Factores de mérito de um sistema a se ter em conta são o tremor e o rendimento.
V V
2 2
o RMS o 1 vo
K vo .
Vo 2. 3 Vo
O K vo , de uma onda sinusoidal, é definido pela relação entre o valor eficaz e o valor médio dessa
onda, e é inversamente proporcional a LCo .
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I
2 2
d RMS Id 2 I d RMS
Kid 1
Id Id
Id
(atendendo a que no redutor D , ver “3.1.1.1.3 – Factor de conversão”).
Io
Vo Vo 1
K fv
1 K vo
Vo 2 2
RMS vo
Vo 2
2. 3
Uma frequência de comutação elevada leva a uma maior perda de potência, arrastando o rendimento
do sistema para baixo. Deve-se por isso associar bobinas e condensador aos circuitos de forma a
garantir que a corrente tenha forma sinusoidal. Um bom rendimento do sistema permite uma elevada
densidade de potência.
Po P Pd PLoss
o
Pi Pd Pd
Índice de mérito
vo
Vo
Tópico 1.41 – No instante t0 , é o instante em que o interruptor Q1 é fechado, início do período Ton .
1
V
iL t iL iL 0 on t t0
L
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v t V v t
i t I i t
Figura 7 ‐ Forma de onda da tensão e corrente de saída.
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Capítulo 2 – Componentes
2.1 - Bobina
Numa bobina, a corrente varia lentamente ao longo do tempo, e a tensão tem uma variação brusca. O
condensador é ao contrário.
Tópico x – As bobinas são dimensionadas para que a corrente fornecida, iL , seja aproximadamente
constante e de ter um valor igual ao seu valor médio, iL I L .
Tópico 2.1.1 – A energia armazenada na bobina, na forma de corrente, se chegar a zero (descarrega
totalmente a sua capacidade antes do ciclo terminar), entra-se no modo de funcionamento lacunar
(ponto “3.1.1.2 – Em regime descontinuo”).
Tópico 2.1.2 – As bobinas não se ligam em paralelo, devido a seção do fio utilizado na construção
do circuito poder ser destruído devido a corrente fornecida pelas bobinas em paralelo.
Tópico 2.1.3 – Quando o transístor muda de estado, de Q1 on para Q1 off , a carga na bobina não
consegue ir para zero instantaneamente. É uma característica física do componente. Quanto mais
baixo for o valor da bobina, mais depressa sobe (ou desce) o valor da corrente. O contrário também
se verifica, ou seja, quanto maior o valor da bobina, mais tempo demora a armazenar/carregar para a
sua capacidade máxima. As bobinas são dimensionadas para a corrente na carga, I o .
Tópico 1 – As bobines são dimensionadas para que a corrente iL seja aproximadamente constante e
de valor igual ao seu valor médio I L .
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diL t
Como a A forma diferencial da lei da indução é vL t L , fica que:
dt
dt vL t
diL t vL t
T
L dt
L 0
iL
diL t
E é o cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina
dt
ao longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
VL Q on
L mínimo 1
.
DT
iL máximo 1
Tópico 3 – O Valor da bobina que permite garantir um valor eficaz da corrente com variações
1
inferiores ao seu valor máximo só ocorre quando D , assumindo Vd constante.
2
XL
Tópico 4 – Como X L 2 . f s .L L
2 . f s
diL t
vL t vL L
dt
Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
fica que:
1 2
1 T
vL t vL vL 0 vL t dt 0
T 0
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1 - É a tensão remanescente, que num sistema bem dimensionado, tem o seu valor (também é)
igual a zero.
2 - O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero
no instante em que termina o ciclo.
Figura 8 ‐ Diagrama temporal da tensão aos terminais da bobina.
Como se pode observar, a polaridade troca quando o transístor está ao corte (em aberto).
Tópico 1 – O energia armazenada na bobina, durante o tempo em que o interruptor está fechado, é a
mesma que é fornecida ao sistema, durante em que o interruptor estiver aberto, só que numa situação
tem sinal positivo, e na outra negativa. Cuidado que o sinal diz respeito a inclinação da recta, e não
da intensidade da energia ser positiva ou negativa. Por existir essa simetria, para calcular a variação,
basta calcular uma delas. Tanto durante o armazenamento da energia, como o fornecimento, a função
é linear.
Como iL Q on iL Q off , basta realizar o cálculo utilizando uma das definições. Também se
1 1
encontra na literatura inglês a seguinte notação matemática iL em vez de iL Q on .
1
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1
1 T 1 DT 1 T
iL 0 . vL t dt . vL t dt ? ? . vL t dt
L 0 L DT
iL
L 0
(confirmar – JRV)
1 - Corrente remanescente ainda armazenada na bobina, e deve de ser zero no inicio do ciclo.
Tópico 3 – Quando se liga um determinado circuito, e devido a essa alteração brusca de passar de
uma situação de “sem energia” para uma de “com energia”, surgem harmónicas (responsáveis pela
distorção na qualidade da energia). Essas harmónicas são frequências sobrepostas em intervalos
múltiplos da frequência de operação, que em Portugal é de 50 Hz (designada por frequência
fundamental). Tanto iL Q on , como iL Q1 off
, têm elevadas componentes harmónicas, produzindo um
1
elevado campo electromagnético (EMI). No dimensionamento dos componentes, deve-se ter cuidado
não só com a corrente média, mas com os picos de correntes que esses componentes suportam, e com
a duração desses mesmos picos. Daí a necessidade de filtros LC na entrada dos circuitos conforme
figura xxx - “Circuito redutor com um filtro de entrada LC” (página xx).Um sistema deve de ser
capaz de absorver essas irregularidades.
Para garantir que não entra no regime lacunar, é necessário calcular o valor mínimo da bobina. Para
i
tal, necessito de garantir que I L L 0 .
2
Figura 9 ‐ Diagrama temporal da corrente na bobina.
iL
iL I L
2
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1
VL Q on VL Q on
iL I L iL 0 1
. t1 t0 1
.DT
2.L 2.L
VL Q off VL Q off
iL I L 1
. T t1 1
. 1 D T
2.L 2.L
1
iL 0 1 . vL t dt
DT
L 0
iL t iL
1
1 T
iL 0 L .DT vL t dt
i i
iL t iL I o L L
2 DT
IL mínimo
Vo
I L Io
RLoad
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iL 2
IL I o 2 I o .iL iL I o 2 I o .iL
RMS RMS
12
I I I
2 2 2
IL RMS
Q RMS Q RMS D RMS
Tópico 1 – Quando iL é elevado, os interruptores comutam com intensidades de corrente elevadas
e as condições de comutação são desfavoráveis.
Tópico 2 – iL é o valor médio da variação da corrente fornecida pela bobina. Se iL variar muito,
implica que essa variação reflecte se na variação da corrente fornecida pelo condensador, iCo , logo
faz com que vCo seja elevado. Também é de se considerar que se iL for elevado, pode levar ao
modo lacunar. Pois numa situação de baixo consumo, logo corrente de amplitude baixas,
acompanhado de uma elevada variação, faz com que desça do valor zero na amplitude da corrente.
É definido por:
iL I L máximo
IL mínimo
Tópico 3 – Valor médio do tremor da corrente fornecida pela bobina (área triangular do tremor), é o
i
valor médio de uma onda triangular de amplitude L .
2
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iCo
3
dv t V
Tópico 4 – iL iCo t io t Co . o o
dt RLoad
iL
O valor eficaz de uma forma de onda triangular, de amplitude é:
2
2
1 i iL 2
iL . L
3 2 12
RMS
di t d 1 2
2.1.8 – A potência máxima dissipada na bobina é PL L L .iL t 2 .L t
d t d t
vL t
2.2 - Condensador
Um Farad é a capacidade do dispositivo que pode armazenar um Coulomb de carga a cada volt. Não
tem a capacidade de criar energia.
Tópico 1 – O condensador Co é montado em paralelo com a carga. Não se deve ligar condensadores
em série, devido a as características técnicas do material utilizado na construção. Tensão em excesso,
fornecido aos condensadores, pode ter um efeito destrutivo nos condensadores que se vão
adicionando. A capacidade Co é escolhida em função do tremor admitido pela carga, vo . Quando a
frequência de comutação é elevada, o tremor é muito pequeno, em relação a tensão fornecida à carga,
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Vo , logo pode ser considerada constante. Co é uma característica física do componente, logo é
constante, e a variação da tensão na carga deve de ser muito inferior a tensão fornecida a carga,
vo Vo . O aumento da frequência de comutação tem ainda a vantagem de permitir reduzir o
volume de todos os componentes reactivos, melhorando a relação potência/volume do conversor e a
relação do factor de conversão. Todavia, o aumento da frequência de comutação provoca o aumento
das perdas de comutação nos interruptores, motivo pelo qual, se não for acompanhada de
considerações que permitem reduzir essas mesmas perdas, se torna contraproducente. (JRV – ver
Tópico 1.13)
Tópico 3 – Uma parte da corrente vai para o condensador, e apesar de ser um valor residual, esta
volta para o circuito. O condensador permite manter/garantir uma tensão constante na carga. O
condensador deveria ser de elevada capacidade, mas devido a problemas de dimensões físicas (e
económicos), sacrifica-se essa elevada capacidade para um valor menos elevado pelo facto de se
aceitar que exista um ligeiro tremor no valor da tensão de saída, mas nunca cedendo na capacidade
de aguentar a carga até reiniciar o ciclo da recarga (por parte da bobina).
Ver “Várias formas de notações que são iguais”, página 4/80. A lei de Coulumb é:
Q Co .VCo AVG
Co .VCo Co .VCo
Q X L .I o 2
T iL 1
Tópico 4 – q é a variação da carga que é fornecida ao condensador e é q . . , em que
2 2 2
T i
é a base do triângulo, L é a sua altura. E como se pretende a área de um triângulo, q , e não
2 2
de um rectângulo, divide se por 2. Assim:
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T iL 1 iL
q Co .vo . .
2 2 2 8. f PWM
Ver tópico 4 ponto ver “Tópico 3.1.1.1.10 – Formas de ondas características de um conversor
redutor”
dvo t
Tópico 1 – Co iL t io t
dt
dt 1 t
dvo t . iL t io t vo t vo 0 iL t io t dt
Co Co 0
q q
Tópico 2 – Co
vCo vo
T iL 1
. .
Co 2 2 2
vo t
A tensão aos terminais do condensador, que está em paralelo com a carga, é igual a tensão aos
terminais da carga ao longo do tempo, vCo t vo t .
1
1 1 DT
vCo t vCo 0 iCo t dt iCo t dt iCo t dt
T T
Co
0
Co 0 DT
Eq. 1.0.47)
1 - Tensão remanescente, armazenada no condensador, e deve de ser zero no inicio do ciclo.
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1 1 diCo t
VCo VCo .Q .
Co Co dt
Falta fazer
1
dt
vCo vCo 0 . iL t io t (JRV – explicar isto??? Derivada?)
Co
1
1 T
vCo vCo 0 . iL t io t dt
Co 0
1 - Tensão remanescente, armazenada no condensador, e deve de ser zero no inicio do ciclo.
dq t dv t
iCo t Co . Co
dt dt
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I Co AVG
I Co I Co 0 (JRV – Confirmar, pois não faz sentido com a equação de
cima)
1 T 2
. iCo t dt
T 0
I Co RMS
2
4 . 4 2.iL .t dt 4 . 4 2 .iL 2 .t 2 dt (Confirmar – JRV)
T T 2 2
T 0 T 0
I Co
RMS T T
1 iL
I Co .
RMS
3 2
1 - Corrente remanescente ainda armazenada no condensador, e deve de ser zero quando o
circuito é bem dimensionado
iL
iCo (confirmar – JRV)
2
iL 2
2.2.11 – A potência máxima dissipada no condensador é PCo
12
1 d 1 2 d 1
PCo . .qCo t Co . .vCo 2 t
Co dt 2 dt 2
2.3 - Carga
Tópico 3 – A corrente de carga também é notado matematicamente por I LB quando se está em modo
de condução continua, e I oB em modo de condução lacunar. O valor médio da corrente na bobina na
passagem do modo de condução para o modo lacunar é
IL
I LB máximo
E para se ter o valor médio máximo da corrente na bobina na passagem do modo de condução para o
1
modo lacunar, que ocorre quando D .
2
O valor médio da corrente na carga na passagem do modo de condução para o modo lacunar tem um
1
máximo de D .
3
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Se o valor médio da corrente na bobina for inferior a I LB ou ao valor médio da corrente na carga
inferior a I oB , o conversor passa para o valor lacunar.
VRRM máximo
Vd
Tópico 2.4.2 – Atendendo aos intervalos de tempo de condução do díodo de potência (só conduz no
2º período, de DT à T ), em regime de condução permanente, o valor médio da corrente no díodo é:
1 T
. iL t dt
T DT
ID
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Tópico 2.4.3 – O díodo de roda livre, DRL , díodo normal, mas assim designado por ser o
dispositivo que permite um caminho alternativo à energia acumulada (armazenada), em forma de
corrente magnética na bobina (indutor), garantindo assim que haja continuidade quando o interruptor
estiver aberto ( off ). O díodo de roda livre permite a comutação do transístor bipolar de porta
isolada, IGBT (que tem uma resistência de condução praticamente igual a zero), criando assim uma
malha alternativa para a corrente de carga, io , que, devido à presença da bobina, não pode variar de
forma descontínua. Sem esta malha, o comando de corte do IGBT provocaria, na maior parte dos
casos, a sua destruição.
Tópico 2.5.1 – Tirístor, este componente só é desligado quando a corrente é invertida. Se receber
um impulso na tensão negativa não liga.
- BJT, tem um ganho baixo (5 à 10), e é facilmente substituído pelos MOSFET e IGBT.
- IGBT, consegue reunir as melhores vantagens dos MOSFETs, BJTs e GTOs, em que o
comando da gate é semelhante aos MOSFETs, com uma corrente quase nula em regime
estacionário, A tensão de bloqueio VCE é de baixo valor (2-3 V) como nos BJTs, e podem
bloquear tensões negativas como os GTOs.
Tópico 2.5.3 – Os dispositivos semicondutores de potência devem de ser seleccionados para suportar
as tensões presentes nos circuito, acrescido de uma margem de segurança de 25% (pelo menos) a
100% idealmente. Atendendo aos intervalos de tempo de condução dos dispositivos semicondutores
de potência, em regime de condução permanente, os valores médios da corrente.
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VCE máximo
Vd
Tópico 2.5.5 – Ver “Tópico 1.24 – Tipos de regimes”. Atendendo aos intervalos de tempo de
condução dos dispositivos semicondutores de potência, em regime de condução permanente:
1 T 1 DT
. iL t dt . iL t dt
T 0
IQ
T 0
1 DT 2
. iL t dt
T 0
IQ
RMS
2
1 DT i i
IQ . I o L L t dt
RMS T 0 2 DT
IQ D I o 2 PCo
RMS
i 2
IQ D Io2 L
RMS
12
iL
IL mínimo
Io
2
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De topologia não isolada. Outras designações dos conversores CC-CC (DC-DC em inglês):
Nota 3.1 – Não confundir o conversor Chopper com o conversor Chopper de 4 quadrantes (Capitulo
2 – Parte 3 – slide 27).
Nota 3.2 – Ver também o conversor DC/DC com armazenamento Intermédio capacitivo (CÚK).
Figura 10 – Configuração básica de um circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC do tipo redutor de tensão, com filtro
RLC.
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Figura 11 – Outra forma de representar a figura 2.
Tópico 1 – O filtro passa baixo permite reduzir as harmónicas. (JRV – explicar melhor)
Tópico 2 – Como é que funciona um regulador comutado CC-CC redutor, usando conversores?
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3.1.1.1.3 – Bobina
1 DT 1 T
vL t vL . vL t dt . vL t dt 0 (Eq. 2.1. 1)
T 0 T DT
1 DT
vL t vL . Vd Vo dt Vo dt 0
T
(Eq. 2.1. 2)
T 0 DT
Vd Vo se Q1 on
VL (Eq. 2.1. 3)
Vo se Q1 off
Vo Vd .D
I L Io
RLoad RLoad
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iL i Vo V
I L máximo iL DT I o IL L o 1 D T
2 2 RLoad 2.L
iL iL Vo V
IL mínimo
iL 0 I o IL o 1 D T
2 2 RLoad 2.L
3.1.1.1.3.10 – Cálculo do valor médio do tremor (ripple) da corrente gerada pela bobina
Ver o capitulo “2.1.2.8 – Valor médio do tremor (ripple) da corrente gerada pela bobina”, e sei que:
Figura 12 ‐ Diagrama temporal da carga e descarga da bobina.
1 DT 1
iL Q1 on L .0 Vd Vo dt iL Q1 on L . Vd Vo .DT
iL
1 1
i . Vo dt iL Q off . Vo . 1 D T
T
L Q1 off
L DT
1
1 L
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Consultando o capítulo “2.1.2.8 – Cálculo do valor médio do tremor (ripple) da corrente gerada
pela bobina - tópico 3”:
Vd Vo V Vo
iL .DT d .D
L L. f PWM
Ou
Vo Vo
iL . 1 D T . 1 D
L L. f PWM
Vo Vo
- Sabendo Vo , iL . 1 D T . 1 D
L L. f PWM
Vd .D Vd .D
- Sabendo Vd , iL . 1 D T . 1 D
L L. f PWM
1 iL 1 Vo
- Sabendo Vo , iL . . . 1 D
RMS
3 2 2 3 L. f PWM
1 iL 1 V .D
- Sabendo Vd , iL . . d . 1 D
RMS
3 2 2 3 L. f PWM
diL t Vd Vo
A corrente que flui através da bobina aumenta gradualmente com o declive .D .
dt L
Vd Vo
iL .t , logo:
L
Vd Vo Po V Vo Po .L
Io .t d .t t
L Vo L Vo .Vd Vo
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Vd Vo
L Q1 on .D
VL Q on
iL . f PWM
L Q1 on 1
.DT
i Vo
L L
L Q off . 1 D
VL Q off
1
i . f
. 1 D T
L PWM
L
Q1 off 1
i Vd
. 1 D .D
L L
iL . f PWM
Vd Vo
L Q1 on .D
2. I o . f PWM
Vo
Ou, em função da corrente de carga, L L Q off . 1 D
1
2.I o . f PWM
Vd
L . 1 D .D
2.I o . f PWM
VL Q on Vd Vo
L mínimo 1
.DT L mínimo .DT
iL máximo
iL máximo
RLoad Vo
L mínimo . 1 D L mínimo . 1 D
2. f PWM 2.I o . f PWM
Vd .D Vd .D
L mínimo . 1 D L mínimo . 1 D
2.I o . f PWM iL máximo . f PWM
1 Vd . 1 D .D 1 Vd
L . L .
2 3 iL RMS . f PWM máximo
8 3 iL RMS
. f PW M
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iL L 1
1 2D 1 2 0 .
D D 2
1
Vd .
Vd .D 2 1
Assim L máximo . 1 D . 1
iL máximo . f PWM iL máximo . f PWM 2
L mínimo
Vd RLoad
L máximo
4. iL . f PWM i
máximo
2. f PWM . L máximo
Io
3.1.1.1.4 – Condensador
Ver tópico 2.2.1 - Cálculo do valor da tensão aos terminais do condensador ao longo do tempo.
Assim pela equação, sei que:
1 DT 1 T
vCo t . iCo t dt . iCo t dt Eq. 1.0.48)
Co 0 Co DT
É igual a carga ou descarga, por isso só se calcula para um dos ciclos. E, também, na prática
considera-se que vC 0 0 , e lendo o tópico “2.2.2 - Cálculo do valor da tensão média aos
terminais do condensador”, sei que:
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1
1 T 1 DT
vCo 0 . iCo t dt . iCo t dt
Co 0
VCo VCo
Co 0
I Co .DT
VCo VCo
Co
1 - Tensão remanescente, armazenada no condensador, e deve de ser zero no inicio do ciclo.
Falta fazer
Ver tópico 2.2.4 - Cálculo do valor do tremor (ripple) da tensão aos terminais do condensador,
sei que:
1 I Co
iCo t dt
DT
vCo vo
Co 0 Co
.DT 0 (Verificar com o ponto 3.1.1.1.4.2 –
JRV)
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3.1.1.1.4.9 – Cálculo do valor médio do tremor (ripple) da corrente gerada pelo condensador
Consultando o capitulo “2.2.8 – Valor médio do tremor (ripple) da corrente fornecida pelo
condensador”, sei que:
1 DT 1 T
iCo . iCo t dt . iCo t dt 0
T 0 T DT
T iL 1 1 Vo .T
. . .T . . 1 D
8 L
Co 2 2 2 Co
vo vo
Co
1 D .T 2 . Vo
1 D V
. o (JRV – Confirmar – não é do redutor?)
8.L vo 8.L. f PWM vo
2
E como utilizando a definição obtida no ponto “3.1.1.3 – Factor de conversão”: Vo Vd D , fica que:
1 D Vd .D
Co .
8.L. f PWM 2 vo
Consultando o capitulo “2.2.5 – Cálculo do componente condensador, Tópico 2”, sei que:
Para uma tensão de entrada, Vd , constante, a variação máxima do tremor ocorrerá no factor de ciclo,
D , igual a 0,5. A capacidade do condensador deverá ser então dimensionada para o valor:
1 1
1 Vd
D
1
2 . 2 1 1 1 Vd
C 2 . . .
8.L. f PWM vo máximo
2
2 8.L. f PWM 2 vo máximo
2
o máximo
D
1
1 Vd
Co 2 .
máximo
32.L. f PWM vo máximo
2
Estes tópicos, 6 ao 8, permitem concluir que o valor de Co , e para garantir um determinado valor de
Vo
, é inversamente proporcional ao quadrado da frequência de comutação, confirmando assim a
vo
necessidade de usar frequência de operação mais elevado possível.
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D 0 1 V
Co . o
máximo
8.L. f PWM vo
2
No instante D 0 , Vo Vd .
iL 2
Tópico 5 – A potência máxima dissipada no condensador é PCo
12
3.1.1.1.5 – Carga
A tensão aos terminais da carga, que está em paralelo com o condensador Co , é igual a tensão aos
terminais do condensador ao longo do tempo, vo t vCo t .
1
1 1 DT 1 T
vo t vCo 0 iCo t dt . iCo t dt . iCo t dt
T
Eq. 1.0.49)
Co 0 Co 0 Co DT
1 - Tensão remanescente, armazenada no condensador, e que deve de ser zero quando o circuito é
bem dimensionado.
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dvCo 1 diCo
Vo Vo Co . . (Verificar a 1ª definição – JRV)
dt Co dt
1
1 T
Vo Vo vCo 0 . iCo t dt
Co 0
1 - Tensão remanescente, armazenada no condensador, e que deve de ser zero quando o circuito é
bem dimensionado.
1 T 1 DT
. iCo t dt . iCo t dt
Co 0
Vo Vo (Verificar o período DT – JRV)
Co 0
I Co .DT
Vo Vo
Co
vo
Vo Vo 2
RMS
2. 3
1 T 2
. v t dt
T 0
V RMS
1 1 iL T 1
vo vCo .Q . . .
Co Co 2 2 2
1 D .T
.Vo .T
vo
L
1 D .T 2 . Vo
8.Co 8.L Co
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Vd Vo
I o Q on .D T
1
2.L
Po Vd
Io Io .D
Vo RLoad
(pensar num modo de passar a ideia comum a todos os conversores para o ponto comum, e só deixar
neste ponto o que diz respeito ao redutor – JRV)
Tópico 3 – Ver tópico 2.3.5 – Cálculo da corrente média fornecida a carga - Tópico 3, sei que o
valor médio da corrente na bobina na passagem do modo de condução para o modo lacunar é
IL 1 Vd Vo
I LB máximo
. .D .D. 1 D .T
2 2 L 2.L
E para se ter o valor médio máximo da corrente na bobina na passagem do modo de condução para o
1
modo lacunar, que ocorre quando D ,é
2
Vo
I LB máximo
.T
8.L
V Vo
I LB 4.D. I LB máximo
. 1 D 4.D. o .T . 1 D .D. 1 D .T
8.L 2.L
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O valor médio da corrente na carga na passagem do modo de condução para o modo lacunar é
Vo
.D. 1 D .T
2
I oB
2.L
O valor médio da corrente na carga na passagem do modo de condução para o modo lacunar tem um
1
máximo de D
3
2 Vo
I oB máximo
. .T
27 L
27 27 2 2 V Vo
.D. 1 D . I oB .D. 1 D . . o .T .D. 1 D .T
2 2
I oB máximo
4 4 27 L 2.L
3.1.1.1.6 – Semicondutores
Tópico 1 – Ver “Tópico 2.5.6”. Atendendo aos intervalos de tempo de condução dos dispositivos
semicondutores de potência, em regime de condução permanente, os valores médios da corrente no
transístor é:
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1 DT 1 Vo
IQ . iL t dt .I L .D T I L .D I o .D .D
T 0 T RLoad
iL Vo V
IQ ID máximo
IL máximo
Io o 1 D T
máximo 2 RLoad 2.L
Tópico 4 – PQ
máximo
V CE máximo . IQ
máximo
.D Vd .I o .D (Verificar – JRV)
Po
PQ VCE máximo
. IQ Vd .I o
máximo máximo D
3.1.1.1.6.2 – Díodo
VRRM máximo
Vd
1 T 1
ID . iL t dt .I L . 1 D T I L . 1 D
T DT T
Vo
I D I o . 1 D . 1 D
RLoad
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iL Vo V
ID máximo
IQ IL máximo
Io o 1 D T
máximo 2 RLoad 2.L
Tópico 3 – O valor eficaz da corrente no díodo pode ser calculado de forma análoga ao cálculo
realizado para calcular I Q , ou sabendo que a corrente na bobina é a soma de uma componente
RMS
iL iL
constante de valor I o com uma triangular de amplitude , cujo valor eficaz é , sendo por
2 2. 3
isso:
1 T 2
. iL t dt
T DT
ID RMS
2
1 T i i
ID . I o L L t dt
RMS
T DT 2 DT
ID RMS
1 D I o 2 PCo
2 iL 2
ID 1 D Io
RMS
12
Vo Vd 2
Po Pd Po Vo . .D2
RLoad RLoad
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3.1.1.1.8 – Circuito equivalente do conversor DC/DC redutor quando o transístor está ligado.
Figura 13 ‐ Circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, do tipo redutor de tensão, quando o transístor está ligado.
Figura 14 ‐ Circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, do tipo redutor de tensão, quando o transístor está desligado.
Nota 3.1.1.1.9.1 – Com Q1 off , significa que a massa passa a estar a entrada da bobina, através
do díodo.
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Tópico 1 – Sabendo de que o valor médio da carga do condensador é zero, I Co 0 , o valor médio da
corrente que passa na bobina varia entre os valores de I L mínimo
e IL máximo
:
Figura 15 – Diagrama temporal da tensão, e da corrente (ciclos de cargas e descargas da bobina), em modo de condução contínua
dum regulador comutado CC‐CC, do tipo redutor de tensão.
iL iL
I L máximo I o I L mínimo I o
2 2
Figura 16 ‐ Representação gráfica das áreas que representam a energia armazenada nas bobinas e o fornecimento ao circuito.
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Figura 17 ‐ Diagrama temporal das correntes que circulam no díodo e fornecida pela fonte, em modo de condução contínua.
V V
2 2
1 D
2
o RMS o 1 vo
K vo .
Vo 2. 3 Vo 16. 3.L.Co . f PWM 2
I
2 2
d RMS Id 2 I d RMS 1 Io
K id 1 1 1
Id Id D Id
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Id
(atendendo a que no redutor D , ver “3.1.1.1.3 – Factor de conversão”).
Io
Vo Vo 1
K fv
1 K vo
Vo 2 2
RMS v
Vo o
2
2. 3
Índice de mérito
1 D
2
vo
Vo 8.L.Co . f PWM 2
dx
Ax B
U 1 - Variáveis de estado.
dt 1
2
2 - Variáveis de comando.
diL
é a equação diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina.
dt
dvo
é a equação diferencial que descreve o comportamento da tensão no condensador.
dt
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Utilizando a equação Erro! A origem da referência não foi encontrada., a equação dinâmica do
regulador comutado CC-CC, do tipo redutor de tensão, é:
VL AVG
VL VL 0 (Eq. 3.1. 5)
I Co AVG
I Co I C o 0 (Eq. 3.1. 6)
Vd Vo D Vo 1 D 0
VL 0
Vd D Vo D Vo Vo D 0
Vd D Vo D Vo Vo D 0
Vd D Vo 0 (Eq. 3.1. 7)
Vo Vd D (Eq. 3.1. 8)
Se a corrente da bobina vier a zero, entra num regime lacunar (modo de condução
descontínuo), e já não posso usar a definição vo t DV
. d.
1 DT
Vp vd t dt Vd .D
AVG T 0
(Eq. 3.1. 9)
1
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Io 1
(Eq. 3.1. 10)
Id D
Vo T
D on (Eq. 3.1. 11)
Vd T
diL 1
dt L . Vd . Vo . 1
TL (Confirmar – JRV)
dvo 1 . iL Vo
dt C R
1
s.iL L . Vd . Vo . 1
(Confirmar – JRV)
s.vo 1 . iL Vo
C R
1 1
iL s . L . Vd . Vo . 1
vo 1 . 1 . iL Vo
s C R
iL e vo são as minhas variáveis de estado que necessito para poder caracterizar todo o circuito.
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Para a representação do modelo, e de modo a não me enganar, vou fazer por etapas, e primeiro
começo com o que é comum aos termos, que são os coeficientes:
1 1
iL s . L ....
1ª etapa:
v 1 . 1 ....
o s C
1 1 V
2ª etapa: vo . . iL o , vou começar com o ramo mais simples:
s C R
Figura 18 ‐ 2ª etapa do diagrama de blocos.
1 1
3ª etapa: iL . . Vd . Vo . 1 :
s L
Falta fazer
1 1
iL s . L . Vd . Vo . 1
vo 1 . 1 . iL Vo
s C R
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Figura 19 ‐ 4ª etapa do diagrama de blocos.
Figura 20 ‐ 5ª Etapa, agora com mais alguns parâmetros de interesse.
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Figura 21 – Configuração básica de um circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, do tipo redutor de tensão., com filtro
LC na entrada.
Tem a vantagem de poder apresentar correntes de entrada e de saída com tremor desprezável. No
entanto, a transferência de energia através do condensador C1 só é eficaz quando as frequências de
comutação são muito elevadas, pois melhora a relação do factor de conversão.
Como a corrente cai a zero antes do final do ciclo, não podemos usar a parte Toff do período para
encontrar a função de transferência. No estado estacionário, tem que haver um desconto no período
onde a corrente no indutor é zero.
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3.1.1.2.9 – Cálculo dos valores máximos e mínimos de corrente fornecida pela bobina
Ver ponto 3.1.1.1.7 – Cálculo do valor do tremor (ripple) da tensão na carga, Tópico 3.
3.1.1.2.15.1 – Transístor
2.I o
IQ iL
máximo D 1 D
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3.1.1.2.15.2 – Díodo
Vo D
Vd D 1 D
1
3.1.1.2.xx – Circuito equivalente do conversor DC/DC redutor quando o transístor está ligado.
*********************************
3.1.2 – Caracterização do circuito conversor redutor CC com um filtro indutivo, RLE, na saída
(sem condensador)
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diL di
vL t L , e L é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da
dt dt
corrente na bobina ao longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
VL AVG
VL VL 0 , fica que:
1
1 T
VL vL 0 vL t dt 0
T 0
1 - É a tensão remanescente, que num circuito bem dimensionado, tem o seu valor igual a zero.
1 DT 1 T
VL . vL t dt . vL t dt 0
T 0 T DT
1 DT
. Vd Vo dt VRLoad Vo dt 0 (Verificar – JRV)
T
VL
T 0 DT
1 DT
. Vd Vo dt I o .RLoad Vo dt 0
T
VL
T 0 DT
O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero no
instante em que termina o ciclo.
Vd Vo se Q1 on
VL
I o .RLoad Vo se Q1 off (Verificar – JRV)
Assim, a equação dinâmica do regulador comutado CC-CC, do tipo redutor de tensão CC com um
filtro indutivo, RLE, na saída (sem condensador) é:
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VL AVG
VL 0 (condição que é necessária garantir).
Figura 22 ‐ Representação gráfica das áreas que representam a energia armazenada nas bobinas e o fornecimento ao circuito.
(Verificar – JRV)
Vd Vo D Vo 1 D 0
VL 0
Vd D Vo D Vo Vo D 0
Vd D Vo D Vo Vo D 0
Vd D Vo 0 (Verificar – JRV)
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Vd
Io D
RLoad
Tópico 1 – O valor médio da corrente na carga, I o , é igual ao valor médio da corrente fornecida pela
bobina, I L , mas a sua forma de onda (comportamento temporal) é diferente:
Figura 23 ‐ Diagrama temporal da corrente fornecida pelo condensador.
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Extras:
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-?
A tensão de saída é sempre superior a tensão de entrada, e a corrente é reduzida. Num buck boost, se
tivermos um transformador ao invés da bobina, o conversor é designado por flyback. Este conversor
tem a vantagem por ter uma energia “extra” designada de indutância de magnetização.
É muito utilizado em soluções que realizam o reaproveitamento regenerativo devido a travagem dos
motores de corrente contínua.
Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
VL AVG
VL VL 0 , fica que: <= retirar daqui e verificar o número do tópico.
1
1 T
VL vL 0 vL t dt 0
T 0
1 - É a tensão remanescente, que num circuito bem dimensionado, tem o seu valor igual a zero.
1 DT 1 T
VL . vL t dt . vL t dt 0
T 0 T DT
1 DT
. Vd dt Vo Vd dt 0
T
VL
T 0 DT
O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero no
instante em que termina o ciclo.
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Vd se Q1 on
VL
Vo Vd se Q1 off
Vd .D Vo Vd 1 D 0
Como iL Q on iL Q off , basta realizar o cálculo utilizando uma das definições.
1 1
diL V
A corrente que flui através da bobina aumenta gradualmente com o declive d
dt L
diL
é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina ao
dt
longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Vd
iL .D T
L
Tópico 1 – Sabendo de que o valor médio da carga do condensador é zero, I C 0 , o valor médio da
corrente que passa na bobina varia entre os valores de I L mínimo
e IL máximo
:
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Figura 24 – Diagrama temporal da tensão e da corrente (ciclos de cargas e descargas da bobina), em modo de condução contínua,
dum regulador comutado CC‐CC, do tipo elevador de tensão.
iL iL
I L máximo I o I L mínimo I o
2 2
Figura 25 ‐ Diagrama temporal das áreas das cargas.
DT Vo Vd x 1 D T .
As áreas assinaladas com “1” e “2” são iguais, e é Vd x
1 2
1 2
3 4
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Vd .D Vo Vd 1 D 0
VL 0
Vd .D Vd Vd D Vo Vo D 0
confirmar se é Vo Vd ou Vd Vo
Vd .D Vo Vo D Vd Vd D 0
Vd Vo Vo D 0
Vd Vo 1 D 0
1
Tópico 3 – Factor de conversão. O factor de conversão do redutor é Vo .Vd .
1 D
Io
1 D
Id
Vo 1
Vd 1 D
1
Vo D 1 D
Vd 1 D
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2.RLoad
L mínimo
f PWM
4.1.xx – Circuito equivalente do conversor DC/DC elevador quando o transístor está ligado.
Figura 26 ‐ Circuito equivalente dum circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, do tipo elevador de tensão, quando o
transístor está ligado.
Tópico 1 - Na prática não se considera a resistência interna da bobina, Rb , nem a queda de tensão ao
terminais do transístor, nos pernos emissor e colector, VCE . <= Confirmar, pois fiz copy paste do
redutor
Tópico 2 - Quando o transístor está ligado, o díodo fica polarizado inversamente e a fonte de entrada
alimenta a bobina.
4.1.xx – Circuito equivalente do conversor DC/DC elevador quando o transístor está desligado.
Figura 27 ‐ Circuito equivalente dum circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, do tipo elevador de tensão, quando o
transístor está desligado.
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Ver tópico "2.15 – O díodo de roda livre". <= Confirmar, pois fiz copy paste do redutor
Tópico 1 - Quando o transístor está desligado, a carga recebe a energia da fonte de entrada e da que
está armazenada na bobina.
1
Vo .Vd . Slide 26.
1 D
2
slide 41 do C2P2
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Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
VL AVG
VL VL 0 , fica que: <= retirar daqui e verificar o número do tópico.
1
1 T
VL vL 0 vL t dt 0
T 0
1 - É a tensão remanescente, que num circuito bem dimensionado, tem o seu valor igual a zero.
1 DT 1 T
VL . vL t dt . vL t dt 0
T 0 T DT
1 DT
. Vd dt Vo dt 0
T
VL
T 0 DT
O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero no
instante em que termina o ciclo.
Vd se Q1 on
VL
Vo se Q1 off
Vd .D Vo . 1 D 0
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Como iL Q on iL Q off , basta realizar o cálculo utilizando uma das definições.
1 1
diL V
A corrente que flui através da bobina aumenta gradualmente com o declive d
dt L
diL
é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina ao
dt
longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Vd V
iL .DT o . 1 D T
L L
Tópico 1 – Sabendo de que o valor médio da carga do condensador é zero, I Co 0 , o valor médio da
corrente que passa na bobina varia entre os valores de I L mínimo
e IL máximo
:
Figura 28 – Diagrama temporal da tensão e da corrente (ciclos de cargas e descargas da bobina), em modo de condução contínua,
dum regulador comutado CC‐CC, do tipo redutor/elevador de tensão.
iL iL
I L máximo I o I L mínimo I o
2 2
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Figura 29 ‐ Diagrama temporal das áreas das cargas.
DT Vo x 1 D T .
As áreas assinaladas com “1” e “2” são iguais, e é Vd x
1 2 1
2
3 4
Vd .D Vo 1 D 0
VL 0
Vd .D Vo Vo D 0
Vd .D Vo D 1 0
D
Tópico 3 – Factor de conversão do redutor/elevador é Vo Vd .
1 D
Vo V V V V
. 1 D D o o D D o o D D 0
Vd Vd Vd Vd Vd
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Vo V V V
DD o D o 1 o
Vd Vd Vd Vd
Vo
D
Vo Vd
Vo D
Vd 1 D
Vo D
Vd D
1
1
1 neste ponto 1 D descontinuo 1 D continuo
RLoad
. 1 D
2
L mínimo
2. f PWM
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Vantagens:
Baixo EMI;
Rendimento elevado;
Baixo tremor
Desvantagem:
Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
VL AVG
VL VL 0 , fica que: <= retirar daqui e verificar o número do tópico.
1
1 T
VL vL 0 vL t dt 0
T 0
1 - É a tensão remanescente, que num circuito bem dimensionado, tem o seu valor igual a zero.
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1 DT 1 T
VL . vL t dt . vL t dt 0
T 0 T DT
1 DT
. Vd dt Vd VC1 dt 0
T
VL
T 0 DT
O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero no
instante em que termina o ciclo.
Vd se Q1 on
VL
Vd VC1 se Q1 off
Vd .D Vd VC1 . 1 D 0
Como iL Q on iL Q off , basta realizar o cálculo utilizando uma das definições.
1 1
diL V
A corrente que flui através da bobina aumenta gradualmente com o declive d
dt L
diL
é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina ao
dt
longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Vd
iL .D T (Verificar estas 6 linhas, sobre o tremor da corrente – JRV)
L
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Tópico 1 – Sabendo de que o valor médio da carga do condensador é zero, I C 0 , o valor médio da
corrente que passa na bobina varia entre os valores de I L mínimo
e IL máximo
:
Figura 30 – Diagrama temporal da tensão e da corrente (ciclos de cargas e descargas da bobina), em modo de condução contínua,
dum regulador comutado CC‐CC, do tipo CÚK.
iL iL
I L máximo I o I L mínimo I o
2 2
Figura 31 ‐ Diagrama temporal das áreas das cargas.
DT Vd VC1 x 1 D T .
As áreas assinaladas com “1” e “2” são iguais, e é Vd x
1 2
1 2
3 4
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Vd .D Vd Vd D VC1 VC1 D 0
Vd VC1 VC1 D 0
Vo V
E como VC1 , fica que Vd VC1 1 D Vd o Vo
D D
1 1 D
Vd Vo 1 Vd Vo
D D
D
Tópico 3 – Factor de conversão do redutor/elevador é Vo Vd .
1 D
2.RLoad .C1
Tópico 4 – Factor de ciclo. O factor de ciclo é D
T
D2 Vo
Assim C1 .T e vC1 .D T
2.RLoad RLoad .C1
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6.1.1 – Reversível de corrente, permite que se tenha um redutor ou elevador. Tem dois transístores
e dois díodos. Tem por base o circuito conversor redutor, mas tem mais um transístor e um díodo.
Em vez de VCo , tem-se E e em que Vd E 0 . Se I L 0 , a energia vai de E Vd . Daí o ser
reversível. Slide 22.
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diL di
vL t L , e L é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da
dt dt
corrente na bobina ao longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Considerando que Ton D e Toff 1 D , e como a tensão, em média, aos terminais da bobina é zero,
VL AVG
VL VL 0 , fica que:
1
1 T
VL vL 0 vL t dt 0
T 0
1 - É a tensão remanescente, que num circuito bem dimensionado, tem o seu valor igual a zero.
1 DT 1 T
VL . vL t dt . vL t dt 0
T 0 T DT
1 DT
. Vd Vo dt Vd Vo dt 0
T
VL
T 0 DT
O valor da tensão média aos terminais de uma bobina é zero. A tensão da bobina chega a zero no
instante em que termina o ciclo.
Vd Vo se Q1 on
VL
Vd Vo se Q1 off
Assim, a equação dinâmica do regulador comutado CC-CC, do tipo reversível Quatro quadrantes é:
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Como iL Q on iL Q off , basta realizar o cálculo utilizando uma das definições.
1 1
diL V Vo
A corrente que flui através da bobina aumenta gradualmente com o declive PWM
dt L
diL
é a cálculo do coeficiente diferencial que descreve o comportamento da corrente na bobina ao
dt
longo do tempo, supondo vo constante e igual a Vo , e a bobina sem perdas.
Vd
E com VPWM
Vd
2.Vd . 1 D
iL .D T
L
- A bobina faz paralelo com a resistência. Opera com dois ou três níveis.
- Comandados por dois níveis, quando actuam aos pares, e em modo complementar.
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- Comandados por três níveis, quando actuam aos pares, e em modo complementar. No 2º
período, 1 D , os pares trocam um transístor entre eles. Assim
7 – Transformadores
Tópico 1 – Conforme visto no “Tópico 1.01”, os conversores DC/DC são sistemas electrónicos
comutados de potência. É um sistema que transforma a energia eléctrica de tensão (ou corrente)
alterna, produzida por um gerador, numa energia eléctrica de corrente contínua para alimentar um
equipamento. Apesar de ser simples a implementação de conversores CC-CC sem o uso de
transformadores, mas em algumas aplicações é necessário a sua utilização:
Tópico 2 – Com a utilização dos transformadores, tem-se um isolamento galvânico entre a entrada e
a saída. Esse isolamento garante que em caso de perturbações na rede do primário, devido a induções
magnéticas, essas mesmas perturbações não se reflictam no secundário. Tal acontece devido ao facto
da bobina (enrolamentos do primário e secundário, que originam a um ligeiro atraso, faz com que
essas perturbações sejam amortizados.
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8.1 - Flyback – É igual ao redutor/elevador. Tem um alto tremor (alto EMI). É um projecto difícil de
realizar.
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Figura 32 ‐ Circuito equivalente de um circuito equivalente dum regulador comutado CC‐CC, com um driver IR2210.
A resistência de 22Ω, tem que ser de potência pois circulam impulsos de amplitude elevada! Nesta
situação não é a corrente média que destrói o componente, mas sim a amplitude dos picos.
Tópico 3 – O circuito para funcionar necessita de um gerador de sinal na base do transístor. Mas
como a corrente da geradora é baixa (saída do microcontrolador), vou utilizar um amplificador de
corrente (driver) de forma a actuar no transístor sem problemas. A massa do circuito e do driver (IC
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IR2110) tem que ser separada. Por isso vou usar duas fontes de alimentação. A fonte de alimentação
(do laboratório) tem duas fontes com as massas separadas devido ao fato de se estar a utilizar um
transformador.
Figura 33 ‐ Circuito de amostragem da tensão na carga.
Tópico 3 – Código de um possível programa, em C, que permite gerar um sinal tipo dente de serra.
timer()
if v1 = 0
x = 0;
else
x = x+1
if Vo_Ref > x
saida = 1
endif
endif
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Tópico 4 –
Figura 34 ‐ Circuito de conversão AC/DC, monofásico com tirístores.
Tópico 6 – O díodo, que está em paralelo com o enrolamento primário do transformador permite que
haja a inversão da polaridade, evitando assim danificar os enrolamentos dos transformadores ao
garantir que haja a respectiva descarga do fluxo magnético que armazenou.
Faço depois.
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