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1.

1 Centrais telefónicas da EEM


A EEM dispõe de cinco centrais telefónicas, uma nas Virtudes, uma nos Viveiros, uma no Centro
de Despacho, uma no SIAM, e outra na sede da EEM.
A EEM contratualizou 10 circuitos de serviços de voz e de dados digitais de alta velocidade,
designado comercialmente por rede digital de serviços integrados (RDIS), com um operador.
Cada central telefónica (PABX) utiliza 6 TS da trama E1, que é a capacidade de dois acessos
básicos (BRI). Assim, sempre que se pretenda realizar uma chamada interna
(independentemente o edifício), ou mesmo para o exterior, cada edifício dispõe de 4 BRI, que
possibilitam 8 chamadas em simultâneo (4 chamadas internas e 4 externas).
A central telefónica do edifício instalado no serviço SIAM, da EEM, esquematizado na área #1 da
Figura 1, agrega o tráfego de voz, tanto das chamadas internas, como das externas, recorrendo
a carta I8SOP instalada no FMX.
O tráfego é transmitido utilizando uma LTO/NT do FMX local até à LTO/LT instalada no SNUS da
sede da EEM, representado na área #2 da Figura 11 e na área #9b da figura 2. Assim, tem-se a
interface S/T “estendida” por fibra ótica, resolvendo o problema associado ao comprimento
máximo não poder ser superior a 1 000 m e ao facto do operador OPER_1 não dispor de
infraestruturas próprias. Para o tráfego de voz para o exterior, os portos da carta I8SOP são
associadas aos NT1, representado na área #5 da figura 2, e transmitidos à carta de multiplexação
do Bosch RNU 30.

Figura 1 – Tráfego da central telefónica do serviço SIAM, e a sua entrega ao operador OPER_1.

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 1


Figura 2 – Tráfego das centrais telefónicas da EEM, e a sua entrega ao operador OPER_1.

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 2


O multiplexador Bosch RNU 30 é um sistema modular, mas não dispões de interface S, só U, daí
a necessidade de se ter os NT à saída. Se existisse a interface S, os NT eram instalados na sede do
operador OPER_1. O multiplexador Bosch RNU 30 constrói uma trama E1 e envia a trama para o
painel frontal P21 associado ao 7050, representado na área #7 da figura 2 e na área #3 da figura
1. O 7050 mapeia o tráfego numa trama STM-1 e transporta o tráfego para o Point-of-Presence
(POP) [1.1-1] do operador OPER_1, representado na área #12 da figura 2, na área #4 da figura 1
e na área #10 da figura 2.
E conforme está ilustrado na figura 2, nos outros edifícios, onde existe PABX, procedeu-se da
mesma forma como se procedeu o tráfego do edifício do SIAM, variando apenas num pormenor:
além de se utilizar o FMX, também se utiliza a rede SDH para transportar o sinal até à sede da
EEM, representado na área #10. A carta I8SOP, representada na área #5, não é só para o tráfego
do SIAM, mas sim para todas as PABX, a exceção da PABX da sede da EEM, e que é realizada pela
carta I8SOP representada na área #4, com acesso aos seus respetivos NT. As áreas #1 e #2
representam os portos S/T. A área #3 representada a interface S/T mas das chamadas internas.
O cabo representado pela área #6, transporta todos os E1 com o tráfego de voz, que serão
processados pelo FMX, por forma a encaminha o tráfego interno do externo (o tráfego já esta
separado pelo TS que ocupa). O cabo representado pela área #7, transporta o E1 com o tráfego
de voz para ser transportado até ao POP do operador OPER_1, via SDH. O cabo representado
pela área #8, transporta o tráfego X.21 para ser entregue ao serviço de informática, pois traz o
tráfego de dados da delegação instalada no edifício “Loja do Cidadão”. A ligação ao 7050 da sede
da EEM à rede SDH está representada na área #11 da figura 2 e na área #13 da figura 1.

Call Center da EEM


A EEM dispõe de um serviço Call Center com o objetivo de atender às reclamações dos seus
clientes, relatos de anomalias e alertar o piquete de avarias. Também são atendidas chamadas
dos clientes que queiram comunicar os seus consumos mensais.
A tecnologia adotada para o serviço Call Center é o VoIP, por ser uma tecnologia moderna e
eficaz. Não necessita de uma infraestrutura específica, pois utiliza a rede local existente na
empresa. Outras vantagens associadas são: (i) o número de telefone acompanha o equipamento,
não ficando assim associado à tomada; (ii) permite videochamada; (iii) permite videoconferência;
(iv) e configurações das chamadas à medida do utilizador.
Para existir uma chamada VoIP, é necessário existir uma sessão aberta entre o telefone, área #1
da figura 3, e a “vbox”, área #2. O dispositivo “vbox” é uma central telefónica IP PABX (ou IPBAX)
com IP (192.168.35.145). Centraliza todas as chamadas VoIP, no entanto também dispõe de
portos analógicos para facilitar a integração da infraestrutura já existente. Assim, o tráfego tanto
pode utilizar a tecnologia de comutação de circuitos (porto PRI), como comutação de pacote
(porto Trunk SIP). Cabe ao programa, devidamente configurado, selecionar qual dos portos deve
utilizar no estabelecimento das comunicações. O tráfego VoIP, para transitar pelo porto Trunk
SIP, deve ser encapsulado pelo protocolo SIP e pertencer à VLAN35 (192.168.35.0 /24).
O protocolo de iniciação de sessão (Session Initiation Protocol, SIP) é um protocolo padrão de
multimédia (mensagens instantâneas, voz, vídeo, chamadas de vídeo, jogos de vídeo, realidade
virtual), normalizado pelo IETF. O serviço baseado no SIP foi projetado para estabelecer,
modificar e terminar sessões de multimédia, é o padrão da indústria das telecomunicações para
comunicações multimédia e substituiu o protocolo H.323. Utiliza uma rede IP tradicional e é, hoje
em dia, o protocolo mais amplamente utilizado para voz sobre Internet (VoIP). As chamadas

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 3


realizadas numa rede Internet telephony service provider (ITSP) a partir de um endereço SIP para
outro endereço SIP são gratuitas.

Figura 3 – Call Center da EEM.

O Trunk SIP, ou Trunk IP, é um serviço de conectividade, sobre uma rede de alto débito, fornecido
pelo operador de serviço VoIP (ITSP) aos subscritores. O tráfego das chamadas de voz é
transportado nestes canais de comunicação utilizando uma rede IP tradicional, assim como o
tráfego das trocas de sinalização necessárias entre as redes do utilizador e a(s) ITSP(s). O
utilizador pode dispor de inúmeros operadores, estando apenas limitado pela capacidade do IP
PABX, permitindo assim ao subscritor criar o seu próprio encaminhamento de menor custo (Least
Cost Routing, LCR). Esta possibilidade é impossível com uma central telefónica tradicional (PABX).
A conexão é direta, logo sem necessidade de conversor. São necessários três elementos para que
a implementação do Trunk SIP seja bem-sucedida: (i) dispor de uma ligação de alta velocidade;
(ii) dispor de um padrão IP SIP compatível; (iii) dispor de um provedor SIP.
Os CPE do fabricante RAD, modelo EXT-102, ilustrado na área #1, da Figura 3, possibilitam que o
serviço Call Center não esteja a funcionar no mesmo edifício onde está instalado a “vbox”.
O comutador da área #4 pertence ao serviço de informática e, na rede interna da EEM, não é
utilizado qualquer protocolo de encaminhamento. Devido a este facto, utiliza nas suas tabelas de
encaminhamento rotas estáticas, estando assim configurado que o tráfego da VLAN35, com
endereço de IP de destino no cabeçalho dos pacotes o IP 1.195.0.64 /29, que corresponde ao IP

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 4


PABX do ITSP, tem que alcançar a gateway 192.168.53.1. Só o tráfego VoIP com endereço de IP
destino 1.195.0.64 /29 é enviado, a partir da rede VLAN35, para o porto FE5 do comutador. Para
o transporte de tráfego Ethernet (do VoIP) entre o porto Gi 1/2 (ótico) e o porto FE14 do
TIMETRA, área #7, a EEM adicionou um segundo rótulo (VLAN53) a este tráfego, pois o porto
FE14 do TIMETRA recebe tráfegos de vários clientes. Assim, este comutador adiciona um rótulo
VLAN53 ao tráfego VoIP recebido pelo porto FE5 e transmite-o pelo porto ótico Gi 1/2, que está
associada ao porto GE-P01 da carta LC6 instalada no 7060-F1, área #6. No 7060-F1, o tráfego
VoIP é mapeado para uma trama STM-1 e transmitido para o primeiro 7050 instalado no
operador OPER_1, área #7. O porto P8 entrega o tráfego da VLAN53 ao porto FE14 do TIMETRA.
Cabe a este porto final retirar o rótulo VLAN53 ao tráfego da VLAN35 e entrega-lo a gateway
192.168.53.1. Cabe a gateway lógica configurada no router TIMETRA da ITSP OPER_1 encaminhar
o tráfego VoIP recebido pelo porto FE14 para o seu IP PABX. É o router TIMETRA que encaminha
para o PABX do ITSP do operador OPER_1, com o IP 1.195.0.64 /29.
O porto PRI, ilustrado na área #2, da Figura 3, é utilizado apenas como recurso a uma falha que
possa ocorrer na ligação Trunk SIP. O tráfego transita pelo porto elétrico E1-12 associado ao
7060-F1, área #6, e que é mapeado na trama STM-1. Esta trama transita pelo 7050-2 instalado
na OPER_1, área #8, e em que o seu porto E1-19 está associado a rede SDH do operador OPER_1,
que permite a entrega do tráfego ao SPT.

Prestação de serviços às operadoras de telecomunicações


A opção de utilizar a fibra ótica nas infraestruturas para a melhoria das telecomunicações
associada ao SEPM, gerou um excedente de capacidade. Assim, para além de suprir as suas
necessidades de serviços de telecomunicações, rentabiliza o excedente vendendo-o à EMACOM
Lda. A EMACOM é uma empresa que pertence ao universo empresarial da EEM, com o código de
atividade empresarial que lhe permite fornecer serviços de telecomunicações como grossista. A
gere uma rede 100% de fibra ótica na ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo, desenvolvida pela
EEM e implementada nas suas próprias infraestruturas, posicionando-se no mercado como um
operador de rede de telecomunicações de linhas alugadas. Neste momento, a EMACOM tem
contratos com vários operadores de telecomunicações, tais como a ONI (Nowo), NOS, NOS
Corporate, Vodafone e Vodafone Corporate. Também implementou e gere várias redes
corporativas: (i) do Governo Regional da Madeira; (ii) do IGA/ARM SA.
A EMACOM ao receber pedidos de serviços, analisa vários pontos, conforme Figura 4: (i) se é um
serviço G.703 (E1), Ethernet ou ambos, e a capacidade desses mesmos serviços; (ii) no serviço de
Ethernet, se o tráfego é transparente ou não. Caso não seja, qual é o protocolo exigido pelo
cliente; (iii) qual deve ser o CPE que cumpre com os requisitos a instalar no cliente; (iv) qual é o
tipo de agregador da subestação mais próxima. Se o agregador for um SDH, a instalação recorre
ao esquema designado por “costa com costa”, pois o tráfego deve ser entregue nos portos FE
elétricos.

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 5


Figura 4 – Fluxograma da escolha de um serviço para ser transportado na rede SDH da EEM.

Devido a complexidade da criação dos circuitos estar dependentes de vários fatores, tanto dos
serviços pedidos, como dos dispositivos presentes nas subestações onde serão realizadas as
agregações, não será abordado nesta tese.

Migração da tecnologia SDH para (IP) MPLS 6

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