Projeto interseções rodoviárias UTFPR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR
CAMPUS PATO BRANCO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - DISCIPLINA: CANALIZAÇÃO DE TRÁFEGO E ENTRONCAMENTOS
PROJETO DE INTERSEÇÕES
Disciplina: CANALIZAÇÃO DE TRÁFEGO E ENTRONCAMENTOS
Profo: JAIRO TROMBETTA
Pato Branco, 2019

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INTERSEÇÃO RODOVIÁRIA
É A ÁREA ONDE DUAS OU MAIS VIAS SE

CRUZAM OU SE UNEM, ABRANGENDO TODO O
ESPAÇO DESTINADO A FACILITAR O
MOVIMENTOS DOS VEÍCULOS, COM A
CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA ESTE FIM.
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As Interseções e travessias abrangem 4% da

área total das rodovias rurais; nelas ocorrem
53% dos acidentes.
As interseções urbanas ocupam 19% da área
pavimentada; nelas ocorrem 78% dos
acidentes.
MOVIMENTOS /MANOBRAS geram CONFLITOS

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TIPOS DE MOVIMENTOS
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TIPOS DE CONFLITOS
Em um cruzamento existem 32 conflitos, sendo 16 de cruzamento e 16 de convergência ou
divergência
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A qualidade do projeto das interseções afeta a

qualidade de um projeto viário como um todo
O projeto de uma interseção deve

satisfazer os seguintes parâmetros:
 SEGURANÇA;
 EFICIÊNCIA;
 CUSTO DE OPERAÇÃO;
 CAPACIDADE;
 VELOCIDADE.
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FATORES CONDICIONANTES À ESCOLHA DO TIPO DE INTERSEÇÃO MAIS ADEQUADA:
Funcionais: Classificação funcional da via, classe, tipo de acesso, prioridades de passagem,

velocidades;
Físicas: Topografia, edificações e serviços públicos; representação em escala 1/500 ou 1/1000,

nas áreas urbanas escala 1/200.
Tráfego: Composição do tráfego, diagrama de fluxos, volume de pedestres, Volume Médio

Diário (VMD) e Volume Horário de Projeto (VHP); Fluxogramas para o ano de projeto e VHP em
unidades de carro de passeio por hora (UCP/hora).
Acidentes: Quantidade e tipo de acidentes, causas e distribuição no tempo;
Financeiras: Valor disponível para o investimento, custos de construção e manutenção.
Ambientais:
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PARA ELABORAÇÃO DOS FLUXOGRAMAS SERÃO FEITAS CONTAGENS DE TRÁFEGO DE

ACORDO COM A SEGUINTE ORIENTAÇÃO:
• Determinação preliminar dos picos de tráfego através de contagens

existentes ou observação no local (identificar os dias da semana e períodos
de pico);
• Identificação das características dos veículos maiores;
• Execução de contagem em período de pico, durante pelo menos 3 dias;

com totalização a cada 15 minutos;
• Identificar fatores de sazonalidade para ajustamentos;
• Identificação de fatores que permitam determinar fatores de expansão;
• Determinação da taxa de crescimento a aplicar aos volumes da contagem.

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CLASSIFICAÇÃO DAS INTERSEÇÕES

Há dois grupos definidos em função dos
planos em que se realizam os movimentos
de cruzamento:
• Interseções em Nível;
• Interseções em Níveis Diferentes.
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INTERSEÇÕES EM NÍVEL
• Em função do número de ramos;

• Em função da solução adotada;
• Em função do controle de sinalização.
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Em função do número de ramos:
a) Interseção de 3 ramos ou “T” e “Y”

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b) Interseção de 4 ramos
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c) Interseção de ramos múltiplos (5 ou mais ramos)

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Em função das soluções adotadas
a) Mínima: Solução sem controle especial. Volume horário total em UCP de até 300 na via
principal e de 50 na via secundária;
b) Gota: Adota uma ilha direcional do tipo “gota” na via secundária com a função de
disciplinar os movimentos de giro à esquerda
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c) Canalizada: Solução em que os movimentos do tráfego têm sua trajetórias definidas
pela sinalização horizontal, por ilhas ou outros meios;
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d) Rótula (rotatória): Solução em que o tráfego se move no sentido anti-horário ao redor
de uma ilha central;
e) Rótula vazada: As correntes diretas da via principal atravessam uma ilha central, em
torno da qual os veículos circula no sentido anti-horário.
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Em função do controle da sinalização
a) Sem sinalização semafórica (luminosa): típica de zonas rurais onde o fluxo é controlado
por sinalização horizontal e vertical.
a) Com sinalização semafórica (luminosa): típica de zonas urbanas onde o fluxo é
controlado por semáforo.
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INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )
a) Cruzamento em níveis diferentes sem ramos: Quando não há troca de fluxos

de tráfego entre as rodovias que se interceptam. As vias se cruzam em níveis diferentes
por meios de estruturas de separação dos greides. Esses cruzamentos são designados por:
- Passagem superior: Quando a rodovia principal passa sobre a rodovia secundária;

- Passagem inferior: Quando a rodovia principal passa sob a rodovia secundária.
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b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

conduzem os veículos de uma via à outra:
1 - Interconexão em “T” ou “Y”, com tres ramos. Quando uma das correntes de tráfego de
um ramo executar giro de aproximadamente 270º a interseção é designada de
“trombeta”.
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• Vantagens:
- Requer uma única obra de arte;
- Não existe entrelaçamento;
- Alta capacidade de tráfego;
- Movimentos semidirecionais a grandes velocidades:
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2 – Diamante: Caso em que a via principal apresenta, para cada sentido, uma saída à
direita antes do cruzamento e uma entrada a direita após o mesmo. (as conexões na via
secundária são interseções em nível).
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Vantagens:
- As rampas de saída localizam-se antes da obra de arte;
- As rampas de entrada localizam-se depois da obra de arte;
- Estrutura relativamente econômica, requer pouco espaço fora da área da rodovia;
- Conexões por rampas diretas;
- Evita entrelaçamento na via principal;
Desvantagens:
- Muitos pontos de conflito na via secundária; Possibilidade de manobras erradas;
- Pouca possibilidade de alargamento futuro;
- Caso haja semáforo este deve ser de 3 tempos;
- Tráfego de saída da estrada principal é obrigado apara no final da rampa.
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3 – Trevo Completo: Interconexão em que nos 4 quadrantes os movimentos de conversão
a esquerda são feitos por laços e a direita por conexões externas aos laços
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Vantagens:
- Fluxo contínuo e natural em todos os movimentos;
- Não conduz a movimento errados;
- desnecessária sinalização semafórica ;
- Pode ser construído por etapas;
Desvantagens:
- Necessita de grandes áreas;
- Capacidade limitada em função do entrelaçamento;
- Exige acesso separado para a via de cruzamento;
- Em geral, apresenta comprimento reduzidos para desaceleração.
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4 – Trevo Parcial: Interconexão formada pela eliminação de um ou mais ramos do trevo
completo, apresentando pelo menos um ramo em laço.
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5 – Direcional: Interconexão que utiliza ramos direcionais para os principais movimentos
de conversão à esquerda
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6 – Semidirecional: Interconexão que utiliza ramos semidirecionais para os principais
movimentos de conversão à esquerda
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7 – Giratório: Interconexão que utiliza uma interseção rotatória na vis secundária
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As Interseções e travessias abrangem 4% da

MOVIMENTOS /MANOBRAS geram CONFLITOS

A qualidade do projeto das interseções afeta a

O projeto de uma interseção deve

FATORES CONDICIONANTES À ESCOLHA DO TIPO DE INTERSEÇÃO MAIS ADEQUADA:

Funcionais: Classificação funcional da via, classe, tipo de acesso, prioridades de passagem,

Físicas: Topografia, edificações e serviços públicos; representação em escala 1/500 ou 1/1000,

Tráfego: Composição do tráfego, diagrama de fluxos, volume de pedestres, Volume Médio

Acidentes: Quantidade e tipo de acidentes, causas e distribuição no tempo;

Financeiras: Valor disponível para o investimento, custos de construção e manutenção.

PARA ELABORAÇÃO DOS FLUXOGRAMAS SERÃO FEITAS CONTAGENS DE TRÁFEGO DE

• Determinação preliminar dos picos de tráfego através de contagens

• Identificação das características dos veículos maiores;

• Execução de contagem em período de pico, durante pelo menos 3 dias;

• Identificar fatores de sazonalidade para ajustamentos;

• Identificação de fatores que permitam determinar fatores de expansão;

• Determinação da taxa de crescimento a aplicar aos volumes da contagem.

CLASSIFICAÇÃO DAS INTERSEÇÕES

• Em função do número de ramos;

a) Interseção de 3 ramos ou “T” e “Y”

c) Interseção de ramos múltiplos (5 ou mais ramos)

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

a) Cruzamento em níveis diferentes sem ramos: Quando não há troca de fluxos

- Passagem superior: Quando a rodovia principal passa sobre a rodovia secundária;

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

INTERSEÇÕES EM NÍVEIS DIFERENTES ( 2 tipos )

b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

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b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

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b) Interconexão: Quando, além do cruzamento em desnível existem ramos que

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