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POLO TERESÓPOLIS/RJ
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
TERESÓPOLIS/RJ - 2019
INTRODUÇÃO
A transição entre o governo dos brancos para a gestão negra não foi tarefa
fácil. Dentre várias evidências de tumulto transicional, destacar-se-á aqui duas:
1) conflitos internos causados pela crise econômica e, 2) a mobilização de
oposição do grupo Zulu Inkhata através do IFP (Inkatha Freedom Party - partido
da Liberdade Inkatha).
1
Pereira, Analúcia Danilevicz. Apartheid: apogeu e crise do regime racista na África do Sul (1948-1994). Ed. UFRGS – 2008, Pgs.
150,151.
maior economia do continente africano, todavia, este crescimento durante e após
a transição, não conseguiu resolver o problema da desigualdade social e racial.
2
Pereira, Analúcia Danilevicz. Artigo: A (Longa) História da Desigualdade na África Do Sul. ISSN 2178-1737/2011, págs. 143,144.
3
Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/morte-nelson-mandela/noticia/2013/12/mandela-mudou-economia-da-africa-do-
sul-mas-desigualdade-avanca.html. Acessado em 03 de março de 2019.
segregação racial, poucos negros conseguiram ascender financeiramente. O
portal G1 fornece os seguintes dados:
4
Idem.
paramilitar, com Buthelezi preparando-se para passar de chefe tribal a
governante nacional”.5
5
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Liberdade_Inkatha. Acessado em 03 de março de 2019.
6
Fonte da informação: https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Liberdade_Inkatha
consideram como genocídio; é assim, por exemplo, que o classifica o
portal Genocide Watch.7
7
Disponível em: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018073111848280-assasinio-fazendeiro-branco-negros-africa-
do-sul/. Acessado em 03 de março de 2019.
8
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/05/130526_brancos_africadosul_fl. acessado em 04 de março
de 2019.
brancos no regime do apartheid. E também vai na contramão do senso
comum, que idealiza a África do Sul como um país quase exclusivamente
negro e pobre com alguns guetos brancos de riqueza”.9
março de 2019.
brancos, e o presidente, Jacob Zuma, que em 2010 entoou o cântico
revolucionário ‘atirem no fazendeiro, atirem no boer (descendente de
colono holandês)’. A agricultura sul-africana continua controlada, em
grande parte, pelos descendentes dos colonos. Os agricultores brancos
possuem 73% das terras, segundo um estudo recente”.11
Conclusão