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JHEINISSON SANTOS SILVA

CONCRETO SUSTENTÁVEL
UMA
Seu trabalho seráALTERNATIVA PARAno
avaliado pelo CopySpider OSdecorrer
RESÍDUOS DE
do desenvolvimento do
trabalho, assim caso seja
CONSTRUÇÃO detectado, poderá
E DEMOLIÇÃO ser invalidado em qualquer
DESCARTADOS uma das
EM OBRAS
atividades. Leia antes de começar o trabalho o Manual do Aluno e Manual do plágio
para compreender todos itens obrigatórios e os critérios utilizados na correção

Londrina
2017
JHEINISSON SANTOS SILVA

CONCRETO SUSTENTÁVEL
UMA ALTERNATIVA PARA OS RESÍDUOS DE
CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO DESCARTADOS EM OBRAS
Cidade
Ano

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras de Londrina, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em engenharia civil.

Orientadora: Ana Mauriceia Castellani

Londrina
2017
JHEINISSON SANTOS SILVA

CONCRETO SUSTENTÁVEL

UMA ALTERNATIVA PARA OS RESÍDUOS DE


CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO DESCARTADOS EM OBRAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras de Londrina, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Engenharia Civil.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Londrina, 04 de dezembro de 2017


Dedico este trabalho a minha namorada
que me incentivou e sempre esteve
presente sem medir esforços para que eu
chegasse a esta etapa da minha vida, a
minha mãe e meu pai por seu cuidado,
dedicação e paciência comigo, a minha
família e a família de minha namorada
que sempre estiveram dispostos a me
ajudar.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por ter cuidado de mim, me abençoado até


o presente momento e por me proporcionar forças para seguir em frente durante
esta longa jornada de 5 anos de muito estudo e dedicação.
Agradeço muito a minha namorada Maitê por ser esta pessoa importante
para mim e que me ajudou na escolha desta graduação, me incentivou e sempre
esteve presente sem medir esforços para que eu chegasse a esta etapa da minha
vida, também agradeço a minha mãe Olivia juntamente com meu pai Luiz e meus
irmãos por seu cuidado, dedicação, paciência, carinho e segurança para comigo,
foram pessoas fundamentais para me tornar uma pessoa melhor em minha vida,
agradeço aos amigos que fiz na faculdade e aos amigos de longas datas pelo apoio
e entendimento pelas minhas ausências em certos momentos, e por último,
agradeço a todos os professores que me ensinaram ao longo destes 5 anos, em
especial ao Professor Valdemir Antunes e ao Professor Elian Moreira pelos
conselhos repassados, pela paciência ao ensinar e apoio em certos momentos da
faculdade.
“Você nunca sabe a força que tem. Até que a sua
única alternativa é ser forte. ”

(JOHNNY DEPP)
SANTOS, Jheinisson. Concreto sustentável: uma alternativa para os resíduos de
construção e demolição descartados em obras. 2017. 33 folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade Pitágoras,
Londrina, 2017.

RESUMO

O crescimento da indústria de construção civil atualmente aprimora suas técnicas de


construir e busca inovações tecnológicas, porém ainda enfrenta problemas quando
se trata da geração de resíduos de construção e demolição, da utilização de
recursos naturais e da destinação inadequada dos resíduos gerados prejudicando
assim o meio ambiente. A reutilização dos resíduos de construção e demolição é
uma alternativa a ser tratada para buscar a preservação do meio ambiente e a
redução dos desperdícios devido aos resíduos gerados na construção civil. Portando
ao decorrer do presente trabalho buscando conhecimento pelo método de
levantamento bibliográfico em fontes de caráter científico será analisado a
possibilidade da fabricação de um concreto sustentável utilizando resíduos de
construção e demolição, substituindo os agregados naturais atualmente utilizados
por agregados reciclados que serão selecionados por classes através de um
descarte correto e sistemático na obra, facilitando assim o reaproveitamento dos
materiais que podem ser reutilizados e se tornar então o concreto sustentável.

Palavras-chave: Construção civil; concreto sustentável; agregados reciclados.


SANTOS, Jheinisson. Sustainable concrete: an alternative to construction and
demolition waste discarded in construction. 2017. 33 sheets. Course Completion
Work (Graduation in Civil Engineering) - Pitágoras College, Londrina, 2017.

ABSTRACT

The growth of the construction industry and innovative technological applications, as


well as environmental problems when it comes to the generation of construction and
demolition waste, the use of natural resources and the inadequate disposal of waste
generated, thus damaging the environment. A reuse of construction and demolition
waste is an alternative to be treated to seek environmental preservation and a
reduction of waste due to the waste generated in the construction industry. What is
selected by classes through recycled products that are selected by classes through
recycled products that are selected by class through construction and demolition
processes of a correct and systematic disposal in the work, thus facilitating the reuse
of materials that can be reused and then become sustainable concrete.

Key-words: Construction; sustainable concrete; recycled aggregates.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Agregados graúdos e miúdos ................................................................ 16


Figura 2 – Tipos de misturas .................................................................................. 18
Figura 3 – Caçamba com resíduo de construção e demolição classe A ................ 22
Figura 4 – Hierarquia do sistema de gerenciamento de RCD ................................. 23
Figura 5 – Baias de agregado reciclado .................................................................. 26
Figura 6 – Agregados naturais e reciclados ............................................................ 27
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


RCD Resíduos de construções e demolições
NBR Norma Brasileira
MB-1 Método Brasileiro
MPa Mega Pascal
CP Cimento Portland
AF Alto Forno
POZ Pozolânico
MRS Moderada Resistência a Sulfatos
ARS Alta Resistência a Sulfatos
ARI Cimento de Alta Resistência Inicial
EB-4 Especialização Brasileira
MM Milímetros
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 CONCEITO FUNDAMENTAL DE CONCRETO..................................................... 14
2.1 CIMENTO ............................................................................................................ 14
2.2 AGREGADOS ..................................................................................................... 15
2.3 ÁGUA .................................................................................................................. 16
2.4 ADIVTIVOS E ADIÇÕES ..................................................................................... 16
2.5 CONSTITUIÇÃO DO CONCRETO ...................................................................... 17
2.6 TIPOS DE MISTURAS ......................................................................................... 17
2.7 CONCRETO SIMPLES ........................................................................................ 18

3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO .................................................. 19


3.1 REUTILIZAÇÕES DOS RESIDUOS DE CONSTRUÇÕES E DEMOLIÇÕES ...... 19
3.2 TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL ............................ 20
3.3 CLASSES DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO ....................... 21
3.4 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO........ 22

4 CONCRETO SUSTENTÁVEL................................................................................ 25
4.1 A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E
DEMOLIÇÃO ............................................................................................................. 25
4.2 UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO ....................... 25
4.3 DURABILIDADE DO CONCRETO SUSTENTÁVEL ............................................ 26
4.4 RESULTADOS E DISCUÇÕES ........................................................................... 28

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 30


REFERÊNCIAS......................................................................................................... 31
12

1. INTRODUÇÃO

A indústria do setor de construção civil com o passar dos anos foi se


tornando o segmento que mais cresce no Brasil e no mundo, devido a esse grande
crescimento pode-se observar que as tecnologias e as técnicas para construir vão
sendo inovadas e aperfeiçoadas. Contudo este avanço apesar de trazer pontos
positivos como o conforto e comodidade da população entre outros, pode trazer
pontos negativos, principalmente quando se fala na utilização de recursos naturais,
na conservação do meio ambiente e na destinação inadequada dos resíduos
gerados na construção e demolição das obras de construções civis.
A grande utilização de matéria prima, os desperdícios e a disposição
inadequada dos resíduos de construção e demolição na construção civil, ainda é
algo preocupante e pode afetar diretamente o meio ambiente de forma negativa, isso
pode acontecer devido à falta de informação da possível reutilização dos resíduos
de construção e demolição que acabam sendo descartados de maneira inadequada
ou mesmo em lugares inapropriados. Reconhecendo a necessidade da preservação
do meio ambiente e da redução dos desperdícios na construção civil, surge a
alternativa da reutilização dos resíduos de construções e demolições na fabricação
de um concreto sustentável.
Atualmente, devido a elevada demanda de construções, os prazos de
entrega e a falta de planejamento no descarte e na reutilização de RCD (Resíduos
de construções e demolições), encontram-se grandes problemas relacionados aos
descartes de resíduos de construções e demolições, problemas como a inexistência
de espaço adequado para armazenamento destes resíduos, o desperdício dos
materiais de construção e da matéria prima, o descarte em locais inapropriados
prejudicando o meio ambiente, entre outros. Por estes motivos, seria possível
converter os resíduos de construções e demolições para a fabricação do concreto
sustentável?
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar as possibilidades
da reutilização dos resíduos de construções e demolições na fabricação de um
concreto sustentável. Tendo como objetivos específicos, aprofundar o conhecimento
sobre concreto simples, sua mistura e utilização. Adquirir conhecimento da
reutilização e dos tipos de resíduos descartados em obras com a finalidade de
13

fabricar o concreto sustentável. Identificar a reutilização de resíduos e suas


principais aplicações como concreto sustentável.
Ao analisar o avanço da construção civil como um todo, percebe-se que
continuamente se buscam soluções tecnológicas para melhorar a forma de construir
e planejar, visto esta necessidade a pesquisa pretende buscar uma maneira de
atenuar os desperdícios na construção civil, desta forma poderá reduzir os impactos
causados no meio ambiente e divulgar o conhecimento da possibilidade de
reciclagem e reaproveitamento de RCD nas obras, pois muita das vezes acontece
de não reaproveitar os materiais gerados na construção civil. Tais materiais que
ainda poderiam ser reutilizados ou reciclados se descartados de forma organizada e
sistematizada, podendo gerar lucros tanto financeiros quanto para o meio ambiente.
Contudo, a elaboração do tema deste trabalho busca através de pesquisa o
conhecimento a partir do método de levantamento bibliográfico, assim será
analisado artigos, livros, sites e outras fontes devidamente confiáveis, todas de
caráter cientifico que estão relacionados ao assunto abordado.
14

2. CONCEITO FUNDAMENTAL DE CONCRETO

2.1 CIMENTO

Os cimentos existem em diversas qualidades e podem ser encontrados no


mercado em diferentes tipos, os mesmos são utilizados em construções de
estruturas de concreto, de acordo com a necessidade de cada situação, podendo
ser para aplicação usual, especifica ou de subprodutos reaproveitados das
industrias. (FUSCO, 2012).
Segundo as normas brasileiras os seguintes cimentos são permitidos na
construção civil. (FUSCO, 2012).

 Cimento de alto-forno AF-25, AF-32. (NBR 5735, 91),


 Cimento pozolânico POZ-25, POZ-32. (NBR 5736, 91),
 Cimento de moderada resistência a sulfatos MRS. (NBR 5737, 92),
 Cimento de alta resistência a sulfatos ARS. (NBR 5737, 92),
 Cimento Portland CP-25, CP-32, CP-40. (NBR 5732, 91),
 Cimento de alta resistência inicial ARI. (NBR 5733, 91).

A indicação dos números como CP-25 citados acima, são referentes a


resistência média a compressão de cada cimento, sua grandeza está em MPa
(Mega Pascal), as mesmas são determinadas de acordo ao Método Brasileiro (MB-
1) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e são obtidas por ensaios,
onde se rompe 6 corpos-de-prova de argamassa normal, tendo dimensão de 5
(cinco) por 10 (dez) centímetros, e após 28 dias de idade. (FUSCO, 2012).
Na mistura do concreto utiliza-se como aglomerante o cimento Portland, que
tem a função de unir os agregados, reagindo em contato com a água endurecendo
com o tempo. (PINHEIRO; MUZARDO, SANTOS, 2007).
O cimento Portland é um material de custo relativamente alto e muito
consumido na construção civil, por este motivo se faz necessário à utilização de
agregados na mistura para fazer a composição do concreto, assim é possível reduzir
15

os custos sem grande alteração na propriedade do composto. (PINHEIRO,


MUZARDO, SANTOS, 2007).

2.2 AGREGADOS

Os agregados por sua vez são partículas minerais classificadas conforme


sua composição granulométrica, podendo ser dividido em agregados graúdos ou
agregados miúdos. (FUSCO, 2012).
A EB-4 (Especialização Brasileira), define que o agregado miúdo é toda
areia natural quartzosa ou artificial, encontrada em rochas estáveis e retiradas a
partir de britamento, tendo diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 MM (milímetros).
(FUSCO, 2012).
Miúdos (areias), define-se pelas suas dimensões e são classificadas
utilizando peneiras de acordo com o diâmetro para que sejam separados os
agregados miúdos. Exemplo: 0,075 MM < φ < 4,75 MM. Sendo assim os agregados
retidos na peneira de 0,075 mm e os passantes na peneira de 4,75 mm são
agregados miúdos. (PINHEIRO; MUZARDO, SANTOS, 2007).
A EB-4, define que o agregado graúdo é todo pedregulho natural, ou pedra
britada, encontrada em rochas estáveis e retiradas a partir de seu britamento, tendo
seu diâmetro característico superior a 4,8 MM. (FUSCO, 2012).
Graúdos (pedras britadas), define-se pelas suas dimensões, onde são
classificadas utilizando peneiras de acordo com o diâmetro para que sejam
separados os agregados graúdos. Exemplo φ ≥ 4,75 MM. Sendo assim os
agregados retidos na peneira de 4,75 MM são agregados graúdos. (PINHEIRO;
MUZARDO, SANTOS, 2007).
Os agregados graúdos e miúdos são representados respectivamente
conforme exemplo na Figura 1:
16

Figura 1 – Agregados graúdos e miúdos

Fonte: Muller, (2015)

2.3 ÁGUA

A água é utilizada para o amassamento do concreto e deve ser isenta de


substâncias estranhas, vale ressaltar que a NBR 6118 (ABNT, 2003), presume que a
água potável tem resultados mais satisfatórios quando utilizada no amassamento do
concreto. Sabendo que no caso de água não potável deve ser controlada a matéria
orgânica dos resíduos sólidos para não prejudicar a composição do concreto.
(FUSCO, 2012).

2.4 ADIVTIVOS E ADIÇÕES

Os aditivos são utilizados para melhorar as propriedades do concreto de


acordo com as condições de sua aplicação, os mesmos são dosados
cuidadosamente em pequenas quantidades nos concretos de cimento Portland.
Geralmente os aditivos mais utilizados podem ser os plastificantes, plastificantes
aceleradores, plastificantes retardadores, retardadores de pega, aceleradores de
17

pega, incorporadores de ar, superplastificantes, superplastificantes retardadores e


superplastificantes aceleradores. (PINHEIRO; MUZARDO; SANTOS, 2007).
As adições são consideradas materiais que podem ser incorporadas no
concreto ou adicionadas no cimento ainda na fábrica, isso em dosagens adequadas
fazendo com que sejam denominados como aglomerantes, alguns exemplos de
adições podem ser a escória de alto forno, cinza volante, metacaulinita entre outras.
(PINHEIRO; MUZARDO; SANTOS, 2007).

2.5 CONSTITUIÇÃO DO CONCRETO

No geral para facilitar o entendimento dos principais materiais constituintes


do concreto será dividido em grupos e apresentado algumas opções viáveis que
pode ser utilizada em uma mistura de acordo com cada projeto. (NEVILLE, 2016)

 Aglomerante - cimento Portland;


 Agregado miúdo – pode ser usada areia natural, artificial ou pó de pedra de
acordo com a dimensão do agregado;
 Agregado Graúdo – pode ser usada pedra britada ou seixo natural de acordo
com a dimensão do agregado;
 Água – Pode ser utilizado gelo;
 Aditivo – Pode ser usado aditivo plastificante ou retardador de pega;
 Adições – utiliza-se cinza volante, metacaulinita, cal, pozolanas e pó de
pedra.

2.6 TIPOS DE MISTURAS

O concreto se trata de um composto proveniente de misturas em uma


proporção adequada de acordo com a situação onde será aplicado, no qual pode-se
obter algumas composições. (PINHEIRO; MUZARDO; SANTOS, 2007)
Associando-se esses materiais afim de formar um composto é possível obter
várias misturas como resultados conforme exemplo na Figura 2. (CARVALHO,
2014).
18

Figura 2 – Tipos de misturas

Fonte: Kamila, (2012).

Tendo estas composições vale ressaltar que o cimento se trata de um


material caro no mercado de construção civil, e a utilização de agregados se faz
necessária em maiores dimensões sempre que possível para assim reduzir os
custos sem prejudicar a qualidade do composto. (CARVALHO, 2014).

2.7 CONCRETO SIMPLES

A descoberta do concreto de cimento Portland no século XIX revolucionou a


arte de projetar e construir estruturas, consequentemente ocasionou o intensivo uso
no século XX e XXI, sendo responsável pelo desenvolvimento do conforto para
humanidade, contudo isso o transformou no segundo material mais consumido pela
humanidade, perdendo somente para água. (LORDÊLO, EVANGELISTA, FERRAZ,
2007).
O concreto se trata de uma tecnologia que contribui constantemente para a
evolução estrutural. Atualmente o concreto de cimento Portland e o material mais
utilizado nas construções civis e também o mais importante, sua composição
simples baseia-se apenas de água, cimento, agregados miúdos e agregados
graúdos, porém existe a opção da utilização de aditivos e adições dependendo das
necessidades de cada projeto. (LORDÊLO, EVANGELISTA, FERRAZ, 2007).
19

3. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

3.1 REUTILIZAÇÕES DOS RESIDUOS DE CONSTRUÇÕES E DEMOLIÇÕES

O setor industrial da construção civil se trata do segmento que mais utiliza e


consome os recursos naturais, também é responsável por gerar um volume grande
de resíduos sólidos, este por sua vez impactam negativamente no meio ambiente
quando não são destinados de forma ambientalmente correta. É possível estimar
que este setor industrial consome aproximadamente 50% dos recursos naturais,
40% da energia e gera até 50% dos resíduos sólidos totais. (DA SILVA, DE
OLIVEIRA ANDRADE, 2017).
Partindo do ponto de vista do alto consumo dos recursos naturais, vale
ressaltar que os maiores empreendimentos de construção são responsáveis pela
alteração da paisagem do meio ambiente e igual a todas atividades das sociedades
geram consideravelmente mais resíduos. (FERNANDEZ, 2011).
Tendo conhecimento que o Brasil e o Mundo tem a necessidade de motivar
os geradores de (RCC) e (RCD) quanto à reutilização destes resíduos na construção
civil ou mesmo diminuir o descarte em lixões, aterros e outros locais inadequados,
se faz necessário influenciar os geradores e municípios a cada vez mais buscar
diretrizes e conhecimento para aumentar o reuso e a reciclagem destes produtos e
materiais, podendo assim causar impactos positivos e significativos tanto para o
meio ambiente quanto para o meio econômico. (LORDÊLO, DE ABREU
EVANGELISTA, DE ALMEIDA FERRAZ, 2007).

Segundo ADDIS, (2010, pag. 21). Há três motivos principais pelos quais o
reaproveitamento e a reciclagem de produtos e materiais e a reciclagem de
produtos e materiais de construção civil já são uma realidade e
apresentarão crescimento nos próximos anos: 1) reduzir o impacto
ambiental causado pela construção civil, 2) trazer benefícios aos projetos de
construção, como a obtenção de alvarás de construção e a redução de
custos, 3). Melhorar a reputação dos profissionais envolvidos com esse
setor.

Para refletir, o público em geral já está ciente dos danos causados no meio
ambiente com o resultado das crescentes atividades cotidianas na construção civil.
Contudo as construtoras estão se policiando a cada dia, a fim de trazer novas
20

técnicas de trabalho e aperfeiçoamento da utilização e reciclagem dos resíduos


gerados em obras, essas preocupações das construtoras acabam se tornando algo
crescente entre as empresas melhorando sua reputação no mercado e aprimorando
a competividade com seus rivais devido o respeito pela conservação e preservação
do meio ambiente. (ADDIS, 2010).
Porém as alternativas para uma destinação ambientalmente correta do RCC
ou RCD não são bem vistas financeiramente por municípios ou mesmo empresas
privadas. (EVANGELISTA, COSTA, ZANTA, 2009).
Tendo como opção sustentável, poderia ser realizado a reciclagem dos
resíduos em obra realizando a produção de areia e brita, desta forma reduzindo os
resíduos e diminuindo os entulhos gerados no canteiro de obra (SOUZA, 2004).

3.2 TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL

No Brasil já existe termos legais para o gerenciamento de resíduos


denominado para fins estudantis como RCC (Resíduos de Construção Civil) ou RCD
(Resíduos de Construção e Demolição). A publicação da resolução nº 307 do
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que entrou em vigor no ano de
2003 tem como principal função estabelecer obrigações aos geradores de (RCC) e
para os municípios, essas obrigações se tratam de não gerar resíduos e caso isso
aconteça o gerador fica responsável pela reciclagem, reaproveitamento, redução dos
resíduos e garantir juntamente com o município a destinação final ambientalmente
correta do mesmo. (LORDÊLO, DE ABREU EVANGELISTA, DE ALMEIDA FERRAZ,
2007).
Alguns estados e municípios do Brasil já apresentam projetos e soluções
para destinação sustentável adequada do RCC e RCD, sendo os estados Salvador,
Maceió, Aracaju, Brasília e os municípios de Campinas, Americana, Guarulhos, São
Carlos e Ribeirão preto. (EVANGELISTA, COSTA, ZANTA, 2009).
De acordo com Fernandez (2011 apud BRASIL, 2005), o RCC e RCD se
trata de um grave problema situado em várias cidades brasileiras. Pois a disposição
de resíduos inadequada gera problemas de ordem estética, ambiental e até afeta a
saúde pública. Por outro lado, os tais resíduos sobrecarregam os sistemas referente
a limpeza pública dos municípios representando um grande problema ainda maior,
21

sendo que no Brasil os RCC e RCD podem representar de valores percentuais de


50% a 70% dos resíduos sólidos urbanos. (FERNANDEZ, 2011).
Os Resíduos de construção civil podem ser gerados por qualquer pessoa
que esteja responsável por atividades ou empreendimentos relacionados a obras de
construções civis. Tais resíduos podem ser definidos por atividades geradas em
obras de construção civil, como reformas, reparos, demolições, materiais de
preparação e escavação, podendo ainda ser tijolos, blocos cerâmicos, concreto em
geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica entre outros entulhos de obra. Resolução nº 307 do CONAMA (BRASIL,
2002).

3.3 CLASSES DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

Apesar de serem muitos os resíduos gerados na construção civil, podem ser


filtrados de acordo com suas classes que são estabelecidas conforme a resolução nº
307 do CONAMA (BRASIL, 2002), onde explica que os resíduos de construção civil
são classificados em quatro classes distintas, sendo elas descritas abaixo:
Classe A: São resíduos que permitem ser reutilizados ou reciclados como
agregados, tais resíduos podendo ser gerado de demolição, construção, reparos de
edificações, reformas, obras de infraestrutura, reparos de pavimentação, solos
provenientes de terraplanagem, de componentes cerâmicos como tijolos, blocos,
telhas, placas de revestimento, argamassa e concreto, de processo de fabricação
e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto podendo ser blocos, tubos,
meio-fio que são produzidas nos canteiros de obras. Resolução nº 307 do CONAMA
(BRASIL, 2002)
Classe B: São os resíduos que permitem serem reciclados para outras
destinações, tais resíduos podendo ser plástico, papel, papelão, metais, vidros,
madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliárias e gesso. Redação dada pela
Resolução nº 469 do CONAMA (BRASIL, 2015).
Classe C: São os resíduos que não existem aplicações ou tecnologias
viáveis para reciclagem ou reaproveitamento. Redação dada pela Resolução n° 431
do CONAMA (BRASIL, 2011).
22

Classe D: São resíduos perigosos gerados na construção, tais como tintas,


solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde gerada
pelas demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais
e outro bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou
outros produtos nocivos à saúde. Redação dada pela Resolução n° 348 do
CONAMA (BRASIL, 2004).
Abaixo apresenta uma caçamba com RCD de classe A situação encontrada
comumente em ambientes urbanos conforme exemplo na Figura 3.

Figura 3 – Caçamba com resíduo de construção e demolição classe A

Fonte: Caldeira, Serradilha, Rodrigues, (2016).

3.4 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

O Gerenciamento do RCD tem como principal objetivo assegurar a gestão


adequada dos resíduos durante as atividades nas execuções das obras e dos
serviços de engenharia. A principal estratégia do gerenciamento de resíduo é
23

fundamentada pela não geração, minimização, reutilização, reciclagem e descarte


ambientalmente correto do RCD, utilizando o foco estratégico de reduzir na fonte a
geração de resíduos, conforme ilustra Figura 4. (NAGALLI, 2014).

Figura 4 – Hierarquia do sistema de gerenciamento de RCD

Fonte: Nagalli, (2014).

Sistema de gestão no qual visa reduzir reutilizar ou reciclar, incluindo


planejamento, práticas, responsabilidades, recursos e procedimentos a fim de
desenvolver e em seguida implementar ações que assegurem o cumprimento dos
projetos. (CALDEIRA, SERRADILHA, RODRIGUES, 2016).
Segundo a resolução nº 307 do CONAMA reutilização é definido como
o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo e a
reciclagem é definida como processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter
submetido à transformação. (BRASIL, 2002).
24

Segundo a resolução nº 307 do CONAMA é valido ressaltar que o


gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil é definido pela lei número 12.305 de 2
de agosto de 2010 e se faz necessário. (BRASIL, 2002).
Na construção civil o RCC ou RCD ainda encontra obstáculos devido o
desconhecimento da natureza de cada resíduo para definição ambientalmente
adequada, isso se deve provavelmente a ausência de cultura na separação e pelo
crescimento do mercado de construção civil disponibilizando novos materiais,
portanto, a partir do momento que se conhecer os resíduos que são gerados em
obras de construção civil será possível o encaminhamento correto para seu
gerenciamento sustentável. (FERNANDEZ, 2011).
25

4. CONCRETO SUSTENTÁVEL

4.1 A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E


DEMOLIÇÃO

O concreto em geral, na construção civil e o material mais importante e o


mais consumido no Brasil e no mundo, sendo assim a fim de buscar reduzir os
impactos causados e diminuir a retirada dos recursos naturais do meio ambiente,
consequentemente reduzindo os custos e gastos gerados em uma obra, se faz
necessário à reutilização e reciclagem dos resíduos de construção e demolição
gerados em obras. (ADDIS, 2010)
Na maioria das fábricas de pequeno porte onde se faz blocos, os locais
trabalham com equipamentos de fabricação antigos e muita das vezes já
ultrapassado, isso acarreta a geração de resíduos desnecessariamente, diferindo de
grandes fábricas modernas onde possuem uma linha de produção de blocos de
grande escala e com um acompanhamento de controle de qualidade rigoroso.
(MARTINS, 2012).
Apesar de muito destes resíduos de concreto serem gerados nas fábricas e
em seu transporte, é possível observar que a maior escala de resíduo gerada é em
ambiente de obras de construção civil, podendo ainda ser na estocagem, no
transporte horizontal, no transporte vertical ou mesmo no assentamento e
retrabalhos. (CALDEIRA, SERRADILHA, RODRIGUES, 2016).

4.2 UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

Na última década o Brasil tem se intensificado com o emprego de agregados


reciclados na produção de blocos de pavimentação, blocos de alvenaria, concretos,
entre outros. As pesquisas realizadas com a utilização de agregados reciclados
indicam um ótimo potencial quando usados em concretos, podendo ser de várias
classes de resistências, porém o emprego do agregado reciclado relativamente em
pequena escala. Os agregados reciclados são principalmente utilizados em
pavimentação, devido a tecnologia de controle de qualidade na forma sistemática
26

ainda ser pouco conhecida no Brasil. Porém pesquisas nacionais indicam que as
utilizações de agregados reciclados no concreto chegam a conclusões satisfatórias e
com este tipo de agregado pode-se alcançar bons desempenhos tanto na avaliação
mecânica quanto na durabilidade. (SILVA, MACIEL, 2014).
Um exemplo da utilização do concreto com agregado reciclado é ilustrado na
Figura 5.
Figura 5 – Baias de agregado reciclado

Fonte: de Abreu Evangelista, Costa, Zanta, (2010).

4.3 DURABILIDADE DO CONCRETO SUSTENTÁVEL

A durabilidade do concreto utilizando agregados reciclável é um fator


preocupante assim como nos outros concretos feitos de agregados naturais, isso se
trata da vulnerabilidade do concreto quando exposto em condições agressivas do
meio ambiente, pois se a durabilidade não for adequada a vida útil das estruturas
pode trazer grandes complicações para as edificações. A água é o principal agente
transportador de fluido no concreto, a mesma pode conter substâncias agressivas e
prejudiciais, podendo essas substâncias ser o dióxido de carbono ou o oxigênio. De
modo geral, pode se afirmar que a durabilidade está diretamente relacionada a
dificuldade de transportar fluidos dentro dos concretos, tornando assim uma
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definição para concreto pouco ou muito permeável. Porém os deslocamentos desses


fluidos prejudiciais estão diretamente ligados a estrutura da pasta de cimento
hidratada. (SILVA, MACIEL, 2014).
Após várias analises e pesquisas com a finalidade de mostrar a viabilidade
técnica e econômica quando se utiliza agregados reciclados na fabricação do
concreto. Foi necessário comparar concretos produzidos com agregados reciclados
e naturais tendo substituições de 50% e 100% de agregados graúdos AGR
(Agregado Graúdo Reciclado) e miúdos AMR (Agregado Miúdo Reciclado) utilizando
5 composições diferentes. Os resultados foram satisfatórios e mostraram que os
agregados reciclados quando dosados em proporções adequadas podem melhorar
as propriedades do concreto, como o seu FCK (Resistência característica a
compressão) e sua durabilidade. (VIEIRA; DAL MOLIN, 2004).
A Figura 6 abaixo ilustra os agregados naturais e os agregados reciclados,
sendo o AMR (Agregado Miúdo Reciclado), o AGR (Agregado Graúdo Reciclado) e o
AFR (Agregado Fino Reciclado). Tal material já foi beneficiado, separado e está
sendo comparado com os materiais naturais, areia grossa, cimento e brita.
(CALDEIRA, SERRADILHA, RODRIGUES, 2016).

FIGURA 6 – Agregados naturais e reciclados

Fonte: Caldeira, Serradilha, Rodrigues, (2016).


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4.4 RESULTADOS E DISCUÇÕES

Através de estudos realizados em blocos de concreto, sem função estrutural,


é possível analisar as características físicas e mecânicas destes blocos produzidos
com resíduo de construção e demolição na forma de agregado reciclado. O
agregado foi britado no canteiro de obra, e os blocos produzidos em uma fábrica de
pré-moldados. Tais blocos de concreto produzidos com agregado reciclado foram
feitos utilizando o cimento de forma similar a fabricação de blocos convencionais de
concreto, após a fabricação e análise dos blocos produzidos com agregado
reciclado, teve como resultados que o FCK foi superior em quase 50% se
comparado com os resultados obtidos pelos blocos produzidos com agregados
naturais. (SALES, SANTOS, 2009).
Segundo Motta (2005), em um projeto desenvolvido foram avaliadas as
características físicas e mecânicas da utilização de agregados reciclados produzidos
de RCD com a finalidade de uso em camadas de base, sub-base ou reforço do
subleito, com enfoque em vias com volume de trafego baixo. Foi obtido resultados
satisfatórios podendo afirmar que o uso de agregado reciclado tem uso promissor
quando utilizados na construção de bases, sub-bases e reforços de subleitos
substituindo os materiais convencionais.
A reciclagem de RCD já está consolidada em alguns países e sua utilização
como agregado reciclado já não ocorre somente em rodovias mais também em
casas residências de médio padrão produzidas de concreto armado e portos
marítimos, podendo ainda ser utilizado o agregado reciclado em concretos de alta
resistência. No Brasil ainda há barreiras legais a serem quebradas com relação a
tecnologia, economia e educação, para assim inserir um novo produto contendo a
utilização de resíduos. (SILVA, MACIEL, 2014).
Ao analisar a utilização dos resíduos de construção e demolição como
agregado reciclado, pode-se afirmar que as empresas construtoras e as cidades
serão beneficiadas com ganhos tanto no meio ambiental quanto no financeiro.
Porém mesmo com estas diversas analises referentes aos ganhos financeiros e
ambientais na utilização dos RCD como agregado reciclado pode estar em falta uma
comprovação adequada que busque a motivação das construtoras para o uso de
agregados reciclados na construção civil, isso se faz necessário para quebrar o
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paradigma e mostrar a economia que pode ser gerada para as construtoras e ainda
assim tendo a garantia de qualidade estrutural das construções mesmo com a
utilização de RCD. (SILVA, MACIEL, 2014).
Na utilização de agregados reciclados na fabricação de concreto e sem
transformar o peso dos agregados reciclados de toneladas para metro cúbico
comercializado, ao corrigir o índice de inflação para o ano atual tem apontado um
lucro de R$ 7,00 reais por tonelada processada de agregado reciclado. Vale
ressaltar que o futuro da utilização dos agregados reciclados poderá ser
impulsionado pela falta de disponibilização de aterros, pela quebra de paradigma e
assim uma aceitação mais ampla do produto, pelo incentivo e motivações políticas
governamentais no uso agregados reciclados, bem como pelas normas e leis
referentes a exigências ambientais e economia sustentável. (SILVA, MACIEL, 2014).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho proporciona um melhor entendimento e compreensão


para o reaproveitamento de resíduos de construção e demolição, foi necessário
buscar conhecimento sobre o conceito do concreto bem como sua constituição, tipos
de mistura, aditivos e adições para assim entender a composição do concreto
simples e buscar uma solução ambientalmente sustentável.
Contudo o reaproveitamento, o reuso, a reciclagem e o descarte
ambientalmente correto dos materiais em obra se faz necessário para preservação
dos recursos naturais do meio ambiente, visto que nos dias de hoje o setor de
construção civil está em constante crescimento.
Portanto é possível concluir através deste trabalho, que o concreto
sustentável pode ser fabricado com segurança conforme uma separação
ambientalmente correta dos resíduos que são gerados na obra, sendo divididos por
classes conforme a norma do meio ambiente, substituindo na dosagem do concreto
os agregados naturais por agregados graúdos e miúdos reciclados é possível obter
resultados satisfatórios não afetando sua resistência a compressão nem sua
durabilidade se dosado em quantidades adequadas.
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REFERÊNCIAS

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estrutural. Revista Engenharia em Ação UniToledo, vol. 1, 2016.

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emprego de diferentes tipos de Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
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econômicas. Análise, 2017.

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