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SUPREMO CONSELHO ADONHIRAMITA DO BRASIL - SCAB

G:. A:. L:. P:. SANTUÁRIO DA SÉTIMA CHAMA – 106


VALE DE CHAPECÓ
Am:. Ir:. José Lenoir Silveira de Alves

Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia - Simbolismo

Vale de Chapecó
2018
Am:. Ir:. José Lenoir Silveira de Alves
Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia - Simbolismo

Peça de Arquitetura
Apresentada pelo Am:. Ir:.
José Lenoir Siveira de Alves
para obtenção de aumento
de salário.

Chapecó
2018
INTRODUÇÃO

O grau 15 da Maçonaria Adonhiramita, Cavaleiro do Oriente, da Espada e da


Águia é riquíssimo em simbologia e lições de vida, buscamos com este estudo destacar
aqueles simbolismos que, em nosso limitado conhecimento, consideramos mais
importantes.
Escolhemos para reflexão dois acontecimentos marcantes na Dramatização, os
quais sejam: a) A lição ensinada por Zorobabel ao resistir às investidas de Ciro para
convencê-lo a revelar seus segredos maçônicos; b) A Luta travada na travessia da ponte
sobre o rio Eufrates;
O Ritual não possui nenhuma palavra vã, logo, é forçoso que o maçom esforce-
se para interpretar, entender e aprofundar o conhecimento acerca do seu conteúdo de
modo a melhor assimilar os ensinamentos e que o aperfeiçorão na arte real.

Objetivos
Objetivo Geral

Tendo em mente a importância do simbolismo do grau em geral, e dos pontos


sob estudo em especial, procurar entender porque o ritual escolheu estes pontos
históricos para dramatizar, e quais lições pretende que sejam assimiladas pelo maçom e
utilizadas como ferramentas para lapidar sua personalidade.

Objetivo Específico

Meditar sobre o simbolismo do diálogo de Zorobabel com Ciro e sobre a Luta


travada na travessia da Ponte de Gabara, compreendendo e assimilando toda a força
simbólica e esotérica destes eventos. Entender os ensinamentos que estes episódios
querem transmitir ao maçom, quais virtudes eles querem reforçar e como a assimilação
deste conhecimento podem ajudar na construção de uma personalidade mais virtuosa.
CAVALEIRO DO ORIENTE, DA ESPADA E DA ÁGUIA - SIMBOLISMO

Logo no início da Sessão quando Zorobabel suplica ao Rei Ciro pela liberdade
do povo judeu que estava cativo e a autorização para partirem e reedificarem o Templo,
o Rei Ciro, utiliza-se de sua posição de superioridade para tentar extrair de Zorobabel os
segredos maçônicos tão desejados.
Mas Zorobabel, como bom maçom que era responde-lhe: “... Meus
juramentos são invioláveis e eu não posso revelar os nossos segredos. Se for este o
preço da minha liberdade, eu prefiro o cativeiro.”
Comovido com a firme resolução e impressionado com a fidelidade de
Zorobabel, mas sobretudo, impressionado com a interpretação que fez do sonho que
havia sonhado, o rei se dispôs a ajudar Zorobabel, liberando todos os seus compatriotas
para trabalhar na obra e fornecendo os recursos financeiros necessários, além de
devolver os utensílios que Nabucodonosor, havia pilhado por ocasião da conquista de
Jerusalém.
Este episódio quer nos ensinar que por mais que o maçom seja pressionado,
seja pelas autoridades mundanas, seja pela sua própria condição de vida, jamais deve se
afastar dos princípios morais e éticos aprendidos, perseverando na fidelidade e na
disposição de permanecer firme no caminho da retidão que decidiu adotar quando do
seu ingresso na Ordem.
Ser um verdadeiro Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia, significa seguir
o exemplo de Zorobabel, que mesmo pressionado por um rei para revelar os segredos da
Irmandade, não entregou seus Irmãos, não revelou os segredos da Ordem nem se
acovardou ante as investidas do inimigo, ao contrário, prosseguiu impassível, na
resolução de manter seus juramentos e cumprir seus deveres.
Assim também deve ser o maçom. Uma vez tomada a resolução de “reconstruir
seu templo interior”, essa disposição não deve jamais ser abandonada. Deve empreendê-
la com a coragem inquebrantável de um Cavaleiro e a fé inabalável de um maçom, certo
de que a única opção aceitável é fazer a coisa certa, com a convicção de que sua fé, seu
zelo, sua fidelidade e sua coragem, serão ao final, recompensados.
Outra valorosa lição extrai-se do episódio em que, no caminho de retorno a
Jerusalém, Zorobabel e seus cavaleiros são emboscados na ponte sobre o rio Eufrates,
na região de Gabara, onde é travada uma ferrenha luta contra soldados Babilônicos, que
tentam impedi-lo de passar pela ponte por não aceitarem o tratamento dispensado pelo
Rei a um Judeu Cativo, nesta luta os inimigos retiram-lhe o Avental e a faixa, horaria
reservada apenas aos príncipes, mas excepcionalmente concedidas por Ciro a
Zorobabel.
Esta batalha, dramatizada na cerimônia de Elevação ao 15º Grau é de uma
simbologia profundamente marcante, a dura travessia da ponte de Gabara simboliza a
difícil passagem da escravidão para a liberdade. Esta batalha travada na travessia desta
ponte, nos ensina a importância de evitarmos ceder à escravidão do vício porque a
guerra necessária para fugir desta escravidão é dura, e muitas vezes nos cobra um preço
alto e retira de nós coisas valiosas, mas uma vez cativo do vício a luta pela libertação é
consequência inarredável, porque a liberdade e a virtude valem qualquer preço.
Esta simbologia é enriquecida pelas cores adotadas na cerimônia. A primeira
sala é de cor verde, que simboliza a inércia (de quem está na escravidão) e a segunda
sala, é de cor vermelha, simboliza a vontade ou ação; assim o Candidato passa da
inércia à ação. Simbolicamente o que liga estas salas Verde (inércia) e vermelha (Ação)
é a ponte de Gabara, onde os obstáculos, que são os inimigos, são vencidos com
sacrifícios e derramamento de sangue.
Isto simboliza a luta do maçom contra seus vícios, nos mostra que o caminho
que nos liberta da escravidão (vícios) é estreito (ponte) e que existem sempre inimigos
(soldados babilônicos) dispostos a luta para nos impedir a passagem, mas com esforço e
sacrifício é possível superar os obstáculos e atingir a Liberdade (virtude, ação).
CONCLUSÃO

Durante a pesquisa e desenvolvimento deste trabalho, investigando os motivos


do ritual escolher dramatizar o diálogo de Zorobabel com o Rei Ciro, a tentativa do Rei
de obter de Zorobabel seus segredos e a heroica resistência deste que não cedeu as
pressões;
Partindo da premissa de que nenhum ato cerimonial é vazio de significado;
Entendemos que o ritual quer fixar na mente do Maçom a importância do
Maçom manter seus juramentos, sua fé e sua convicção, mesmo que seja pressionado
por qualquer pessoa, autoridade ou condição é preciso manter-se inflexível no
cumprimento do dever, no caminho da retidão, na postura ética e moral que jurou adotar
por ocasião de seu ingresso na Ordem.
É preciso adotar Zorobabel como paradigma de conduta de um Cavaleiro do
Oriente da Espada e da Águia, e mesmo pressionado por qualquer pessoa ou
circunstância, mesmo que esteja na condição de cativo e seja pressionado por um rei a
revelar os segredos da Irmandade, não abandonar a retidão, não pode perder a altivez,
não pode acovardar-se, deve se manter impassível e horar seus juramentos.
Da mesma forma deve agir um Cavaleiro em qualquer circunstância de sua
vida. Uma vez tomada a resolução de “reconstruir seu templo interior”, essa disposição
não deve ser jamais abandonada, ao contrário deve ser empreendida com a coragem
inquebrantável de um Cavaleiro e a fé inabalável de um maçom, tendo sempre a mão a
espada que simboliza a justiça e força espiritual necessárias para enfrentar e vencer os
inimigos que tentarem desvia-lo do caminho da retidão.
Outra simbologia de lição profundamente virtuosa é a luta travada na travessia
da Ponte de Gabara.
Mais uma vez partindo da premissa de que nenhum ato cerimonial é vazio de
significado, ao meditarmos sobre o episódio, concluímos que o Ritual escolheu
dramatizar esta batalha para fixar na mente do Cavaleiro a lição da dificuldade existente
na passagem da escravidão para a liberdade.
Esta batalha travada na travessia da ponte de Gabara, quer frisar mais uma vez,
como se faz desde o grau de aprendiz, a importância de evitarmos ceder à escravidão do
vício, mostrando que o caminho para sair da escravidão (vício) é estreito (ponte), que
existem inimigos apostos para dificultar a travessia (soldados babilônios), e a luta
travada para fazer a travessia é dura, muitas vezes nos custa um preço alto e nos tira
coisas valiosas (Avental, Faixa e distinção de Príncipe), mas uma vez incidido em erro e
cativo do vício a luta pela libertação é uma caminho inarredável, porque a liberdade e a
virtude valem qualquer preço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMINA, Rizaardo da. Dicionário Maçônico. São Paulo: Madras, 2006.


CAMINA, Rizaardo da. Rito Escocês Antigo e Aceito Loja de Perfeição. 2ª ed. - São
Paulo: Madras, 1999. Pp. 110-114.
PACHECO JR., Walter . Uma Visão Global dos 33 Graus Do R. E. A. A. - São Paulo:
Madras.
Ritual do Grau 15 – Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia. Supremo Conselho
Adonhiramita do Brasil

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