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Vale de Chapecó
2018
Am:. Ir:. José Lenoir Silveira de Alves
Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia - Simbolismo
Peça de Arquitetura
Apresentada pelo Am:. Ir:.
José Lenoir Siveira de Alves
para obtenção de aumento
de salário.
Chapecó
2018
INTRODUÇÃO
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Logo no início da Sessão quando Zorobabel suplica ao Rei Ciro pela liberdade
do povo judeu que estava cativo e a autorização para partirem e reedificarem o Templo,
o Rei Ciro, utiliza-se de sua posição de superioridade para tentar extrair de Zorobabel os
segredos maçônicos tão desejados.
Mas Zorobabel, como bom maçom que era responde-lhe: “... Meus
juramentos são invioláveis e eu não posso revelar os nossos segredos. Se for este o
preço da minha liberdade, eu prefiro o cativeiro.”
Comovido com a firme resolução e impressionado com a fidelidade de
Zorobabel, mas sobretudo, impressionado com a interpretação que fez do sonho que
havia sonhado, o rei se dispôs a ajudar Zorobabel, liberando todos os seus compatriotas
para trabalhar na obra e fornecendo os recursos financeiros necessários, além de
devolver os utensílios que Nabucodonosor, havia pilhado por ocasião da conquista de
Jerusalém.
Este episódio quer nos ensinar que por mais que o maçom seja pressionado,
seja pelas autoridades mundanas, seja pela sua própria condição de vida, jamais deve se
afastar dos princípios morais e éticos aprendidos, perseverando na fidelidade e na
disposição de permanecer firme no caminho da retidão que decidiu adotar quando do
seu ingresso na Ordem.
Ser um verdadeiro Cavaleiro do Oriente, da Espada e da Águia, significa seguir
o exemplo de Zorobabel, que mesmo pressionado por um rei para revelar os segredos da
Irmandade, não entregou seus Irmãos, não revelou os segredos da Ordem nem se
acovardou ante as investidas do inimigo, ao contrário, prosseguiu impassível, na
resolução de manter seus juramentos e cumprir seus deveres.
Assim também deve ser o maçom. Uma vez tomada a resolução de “reconstruir
seu templo interior”, essa disposição não deve jamais ser abandonada. Deve empreendê-
la com a coragem inquebrantável de um Cavaleiro e a fé inabalável de um maçom, certo
de que a única opção aceitável é fazer a coisa certa, com a convicção de que sua fé, seu
zelo, sua fidelidade e sua coragem, serão ao final, recompensados.
Outra valorosa lição extrai-se do episódio em que, no caminho de retorno a
Jerusalém, Zorobabel e seus cavaleiros são emboscados na ponte sobre o rio Eufrates,
na região de Gabara, onde é travada uma ferrenha luta contra soldados Babilônicos, que
tentam impedi-lo de passar pela ponte por não aceitarem o tratamento dispensado pelo
Rei a um Judeu Cativo, nesta luta os inimigos retiram-lhe o Avental e a faixa, horaria
reservada apenas aos príncipes, mas excepcionalmente concedidas por Ciro a
Zorobabel.
Esta batalha, dramatizada na cerimônia de Elevação ao 15º Grau é de uma
simbologia profundamente marcante, a dura travessia da ponte de Gabara simboliza a
difícil passagem da escravidão para a liberdade. Esta batalha travada na travessia desta
ponte, nos ensina a importância de evitarmos ceder à escravidão do vício porque a
guerra necessária para fugir desta escravidão é dura, e muitas vezes nos cobra um preço
alto e retira de nós coisas valiosas, mas uma vez cativo do vício a luta pela libertação é
consequência inarredável, porque a liberdade e a virtude valem qualquer preço.
Esta simbologia é enriquecida pelas cores adotadas na cerimônia. A primeira
sala é de cor verde, que simboliza a inércia (de quem está na escravidão) e a segunda
sala, é de cor vermelha, simboliza a vontade ou ação; assim o Candidato passa da
inércia à ação. Simbolicamente o que liga estas salas Verde (inércia) e vermelha (Ação)
é a ponte de Gabara, onde os obstáculos, que são os inimigos, são vencidos com
sacrifícios e derramamento de sangue.
Isto simboliza a luta do maçom contra seus vícios, nos mostra que o caminho
que nos liberta da escravidão (vícios) é estreito (ponte) e que existem sempre inimigos
(soldados babilônicos) dispostos a luta para nos impedir a passagem, mas com esforço e
sacrifício é possível superar os obstáculos e atingir a Liberdade (virtude, ação).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS