Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Todavia, em alguns casos, é possível que a viga seja maior que o apoio do pilar. Isso
acontece sobretudo com vigas fora do alinhamento, ou vigas chatas, que normalmente
apresentam uma base muito elevada. Nesses casos, há regiões da viga que não estão
apoiadas diretamente sobre o pilar e que, portanto, não possuem um caminho de carga
(representado em cinza na figura abaixo) tão direto.
Quando isso ocorre, haverá uma concentração de esforços nas regiões apoiadas para
garantir que o carregamento da viga será repassado integralmente ao pilar. Em
contrapartida, haverá regiões da viga que deixarão de contribuir tão ativamente para a
resistência do elemento. Como no Eberick os elementos são representados como barras
de pórtico, essas diferenças não são contabilizadas, de modo que fica a cargo do
projetista verificar se o dimensionamento fornecido pelo programa é aplicável e, se for o
caso, adotar os reforços necessários. Para deixar o projetista ciente disso, é emitido
o Aviso 38 - Verificar condição de apoio sobre o pilar PXX.
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
Armadura de pele
Cada face lateral da viga possuirá uma armadura de pele cuja sua área apresente valor
igual ou superior a 0,10% da área de concreto da alma "Ac,alma", não sendo necessária
uma armadura superior a 5 cm²/m por face. No cálculo da armadura de pele não são
consideradas as áreas das armaduras principais de tração e compressão.
A armadura de pele deve ser composta por barras de alta aderência (ηi = 2,25, conforme
o quadro 8.3 da NBR 6118) em CA-50 ou CA-60. Os espaçamento entre as barras não
deve ser superior a 20 cm ou um terço da altura útil da viga (d/3), conforme
demonstrado na imagem abaixo:
Para vigas com altura inferior a 60 cm, a armadura de pele pode ser dispensada.
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
Armaduras transversais
Diâmetro mínimo e máximo
O diâmetro das barras Øt que constituem os estribos deve ser igual ou superior a Ø5,0
mm, não podendo ultrapassar um décimo do valor da largura da alma viga (bw),
conforme o item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014.
Em casos onde a barra é lisa, seu diâmetro não pode ser superior a 12 mm. No caso de
estribos formados por telas soldadas, o diâmetro mínimo pode ser reduzido para 4,2
mm, desde que sejam tomadas precauções contra a corrosão dessa armadura.
Quando a barra configurada possuir diâmetro superior 1/10 da largura da alma da viga,
o Eberick impedirá o detalhamento com essas bitolas. Lembrando que isso pode
mensagem que pode ser exibida para as bitolas de 12,5 e 16,0 mm, uma vez que a
dimensão mínima para a largura das vigas é de bw=12 cm (ou 10 cm, em casos
especiais).
Em vigas de pequenas dimensões (por exemplo, uma viga chata com altura inferior a 20
cm), esse espaçamento máximo pode ficar bastante pequeno, impossibilitando a
execução da peça. A opção "Relação entre espaçamento máximo e d" permite
configurar uma altura, abaixo da qual o programa ignorará os limites de espaçamento
dos estribos definidos na norma para atendimento aos esforços cortantes, usando
diretamente a relação especificada no item "Adotar espaçamento máximo".
O espaçamento transversal entre ramos sucessivos dos estribos não deve ser superior
aos seguintes valores:
Perceba que no caso mostrado acima, os deslocamentos da laje de maior vão fazem com
que a laje de menor vão seja alavancada. A viga na borda da laje de menores dimensões
tende a restringir estes deslocamentos, de modo que é criada uma carga puxando-a para
cima. Isto faz com que o carregamento da viga seja negativo. Com isto, o diagrama de
momentos fletores da viga pode ficar invertido em relação ao usual:
Para entender por que isto pode alterar os detalhamentos realizados pelo programa, é
interessante compreender que o programa faz a distinção de nós e vãos com base nos
diagramas de momentos fletores:
Nestes casos, o programa emitirá o Aviso 08 - Viga com carga negativa. Quando isto
ocorre, há dois aspectos do detalhamento que devem ser observados pelo usuário:
Isto ocorre porque o detalhamento é feito com base em armadura dupla. Este aviso
existe para que o usuário verifique o detalhamento e o adeque. Neste sentido, há duas
opções para contornar esta situação:
Você pode alterar a concepção para que estas cargas sejam menos expressivas.
Esta solução deverá ser adequada para cada caso, mas, no exemplo utilizado
acima, poderia ser interessante manter os vãos mais similares, evitando o
alavancamento da laje de menor dimensão.
Na maioria das situações, a solução é simplesmente emendar as armaduras
negativas com a dupla. Isto pode ser feito utilizando o editor de armaduras, ou
então aumentando o valor do campo Distância máx. para unir negativos,
disponível em Configurações - Detalhamento - Vigas - Otimização.
A norma NBR 6118:2014, no item 15.10, prescreve que a segurança a este efeito deve
ser garantido através de procedimentos apropriados. Como um procedimento
aproximado, a norma indica que pode-se verificar a largura da seção comprimida da
viga com alguns limites, isto é:
onde:
A tabela 15.1, para obtenção do coeficiente βfl é a tabela abaixo, que dá o valor do
coeficiente em função do formato da viga:
Tipologia da Viga
βfl
0,40
0,20
Vigas pré-moldadas
Desta forma, o projetista deve decidir se irá realizar uma verificação mais detalhada da
estabilidade lateral, ou se irá respeitar a verificação simplificada das normas. Caso
realize verificação mais detalhada, pode-se ignorar o aviso. Caso não seja realizada
nenhuma outra verificação, então deve-se alterar a geometria da viga, aumentando sua
largura ou reduzindo a distância entre os apoios.
Aviso 38 - Verificar condição de apoio
sobre o pilar
Nos apoios extremos de vigas sobre pilares, é importante que o Pilar ofereça uma região
favorável de apoio à viga, para que a transmissão de esforços e a ancoragem das
armaduras possa ser efetuada no encontro dos elementos. Para validar esta condição, o
Eberick verifica as condições de apoio da viga sobre o pilar, e caso encontre que a
situação é desfavorável, emite o Aviso 38 - Verificar condição de apoio sobre o pilar.
Para verificar esta questão, o programa verifica se a largura da viga em todo o seu vão
efetivo está contida no pilar. Para isso, a extremidade do vão efetivo da viga é
localizada a uma extensão com o comprimento igual ao menor valor entre 0,3h (30% da
altura da viga) e t/2 (metade do comprimento do apoio) (a1 = min(0,3h; t/2)) do ponto
de encontro do eixo da viga com o pilar.
Desta forma, caso em qualquer ponto esta região esteja localizada fora do pilar, será
emitido o Aviso 38, para que o projetista reveja o lançamento desta situação. Algumas
situações comuns que podem causar este aviso estão relacionadas abaixo.
Neste caso a viga possui largura maior que o pilar, portanto uma parte da região
verificada está localizada fora do pilar, emitindo o aviso. Para resolver este caso, deve-
se ajustar a largura dos elementos para que fiquem compatíveis.
Viga com apoio deslocado da face do pilar
Caso exista algum problema de alinhamento entre os elementos, é possível que uma
região do apoio da viga fique para fora do pilar, causando a emissão do aviso. Para
corrigir esta questão, deve-se revisar o alinhamento entre os elementos, podendo para
isso utilizar os comandos "Verificar alinhamento" e "Alinhar elementos na vertical /
horizontal":
Neste tipo de situação, o encontro da viga com o pilar ocorre inteiramente na face do
pilar, não existindo nenhum problema de alinhamento, porém a região verificada com a
extensão do vão efetivo possui uma área no vazio, devido à inclinação do pilar. Para
corrigir este tipo de caso, deve-se deslocar a viga do canto do pilar, para garantir uma
região de apoio favorável:
Aviso 48 - Verificar elevação entre
elementos
No lançamento da estrutura, os elementos estão, a princípio, todos nivelados pela cota
do pavimento. Para alterar os níveis dos elementos individualmente é possível alterar
suas elevações. O Eberick verifica as elevações entre elementos interligados a fim de
observar alguma incompatibilidade entre os planos e ligações entre estes. Caso algum
incompatibilidade seja observada, é emitido o Aviso 48 - Verificar elevação entre
elementos. Este aviso pode ser emitido para elementos diferentes, os quais são
abordados no modelo 3D abaixo.
Para uma definição mais rigorosa dos critérios do programa, sugiro a leitura dos
critérios disponíveis mais abaixo no artigo. Além disso, no final do artigo, encontra-se
anexado o projeto com o qual foi gerado o modelo tridimensional.
Vigas
O presente aviso será emitido para vigas e seus elementos de contorno (pilares, paredes
e outras vigas), quando:
NV > NP
NV ≤ NV2 - hV2
NV ≥ NV2 + hV
Onde:
Lajes
O presente aviso será emitido para lajes com seus elementos de contorno (vigas e
paredes) quando:
NL > NV + hL
NL < (NV - hV) + hL
Onde:
Através deste diálogo, é possível definir para cada situação de elemento ligado à viga
um tipo específico de vinculação (engastar, semi-rígido, rotular), ou então que
permaneça o lançamento definido anteriormente pelo usuário (não alterar). Estas regras
de vinculação, a critério do usuário, poderão ser aplicadas tanto a vigas especificamente
selecionadas no croqui corrente, quanto para todas as vigas de um ou mais pavimentos
simultaneamente.
Em uma aplicação prática, você pode tomar o croqui abaixo como referência:
Como configurar o diâmetro da
armadura construtiva de vigas?
Em trechos de vigas que não estejam submetidos a momentos fletores negativos é
necessário dispor uma armadura longitudinal construtiva, a qual tem a função de
permitir o posicionamento dos estribos, amarrando a armadura transversal.
Vale destacar que há algumas limitações associadas aos furos em vigas. Estas limitações
são, de modo geral geométricas, e asseguram que o dimensionamento e detalhamento
desses elementos sejam feitos normalmente:
Ao dimensionar a viga em questão, o programa irá gerar uma armadura para o furo
inserido. Abaixo seguem dois modelos 3D representando o posicionamento destas
armaduras em furos verticais e horizontais. Vale destacar que os modelos foram gerados
por programas externos:
Furo horizontal
Furo vertical
Como lançar uma viga invertida
Para realizar o lançamento de uma viga invertida, basta adequar a elevação da viga para
que a face inferior desse elemento fique alinhada com a face inferior da laje. Logo, o
valor que deve ser atribuído a elevação da viga é a diferença entre a altura da viga "hv"
e a espessura da laje "hl".
Na imagem abaixo, as lajes foram definidas com 10cm de espessura e a viga possui
altura de 40cm.
Para alinhar as faces inferiores dos elementos, basta elevar a viga utilizando 30cm como
valor da elevação. Para isso, executa-se um duplo clique sobre a viga e insere-se o valor
30cm, que representa os 40cm da altura da viga subtraídos os 10cm da espessura da
laje.
Para lajes maciças, como do exemplo acima, é possível utilizar a opção "Obter elevação
para viga invertida". Assim, a altura da elevação será calculada e fornecida
automaticamente pelo software, alinhando-se a face inferior da viga à face inferior da
laje adjacente de menor elevação.
Esse comando pode ser utilizado para qualquer tipo de laje, mas é necessário destacar
que lajes com elementos pré-moldados geralmente devem apoiar suas vigotas na viga.
Nessa situação, é necessário estar atento para garantir que, mesmo com a elevação, a
vigota tenha apoio e ancoragem na viga invertida.
Após ajustar as vigas, em muitos casos pode ser necessário adequar o pilar a nova
elevação. Para isso, basta executar um duplo clique sobre o pilar em questão e informar
o mesmo valor de elevação inserido na viga.
Como lançar vigas curvas?
Como o módulo Vigas curvas, o programa permite que o usuário lance vigas com
trechos retos e curvos, visando uma melhor adequação a arquiteturas mais arrojadas.
O lançamento deste tipo de elemento é feito por meio de arcos circulares, de modo que
serão necessários três pontos para definir a curvatura da viga. Para inserir uma viga
curva, siga o procedimento abaixo:
Havendo lançado o trecho, você pode continuar lançando trechos curvos para a mesma
viga, ou então alterar para Reto, na janela Formato, caso queira lançar um trecho reto.
Como o apoio do pilar é feito sobre um elemento deslocável e não fixo, como uma
fundação, há alguns esforços adicionais que são gerados por conta destes
deslocamentos.
Tendo esta necessidade em mente, elaboramos uma série de artigos a fim de auxiliá-lo
no seu lançamento, além de apresentar algumas das possíveis implicações estruturais de
sua aplicação em projeto:
Agora, é necessário copiar os pilares para seus pavimentos adjacentes, a fim de gerar
sua continuidade:
Para copiar o pilar P1 para o pavimento Térreo, acesse o croqui do Baldrame e execute
o comando Elementos - Pilares - Copiar para outro pavimento. Como pavimento
destino, selecione o pavimento Térreo
Para o pilar P2, repita o passo anterior através do croqui Térreo, e selecionando
o Superior como pavimento destino
Com os pilares definidos, podemos inserir a viga que fará a transição. A viga de
transição deve ser inserida no pavimento Térreo, suportando o pilar P2 nascendo sobre
ela:
Caso não seja possível visualizar as indicações de continuidade dos pilares, acesse o
menu Configurações - Entrada gráfica - aba Pilares (botão ) e habilite o item
Continuidade dos pilares.
Após finalizar este lançamento, o pilar superior estará apoiado sobre uma viga de
transição em seu projeto.
A inserção de vigas inclinadas difere um pouco de vigas planas. Isto porque, para as
primeiras, é necessário inserir os seus nós antes do lançamento, de modo que você
apenas selecionará estes nós durante o lançamento. Caso os nós não sejam criados
previamente, a viga não poderá ser lançada. Assim:
Confirme as informações em Ok
Selecione o nó superior da viga. O Eberick irá alterar o croqui corrente para o
croqui do nível selecionado no item Nível inferior, da janela de lançamento.
No croqui inferior, selecione o nó inferior
Neste ponto, o programa retorna ao croqui do pavimento superior e solicita que você
defina o lado do eixo que será inserida a viga. Selecione um dos lados ou, se a viga
estiver alinhada pelo seu eixo, tecle Enter. Feito isto a viga estará lançada corretamente,
como mostrado na imagem abaixo. No próximo artigo da série, irei mostrar como
realizar o lançamento de vigas inclinadas com apoios intermediários.
Como otimizar o detalhamento das
armaduras negativas de vigas?
O programa dispõe de uma série de configurações que permitem que o usuário adeque
os detalhamentos de vigas aos critérios do projetista. A depender das configurações
adotadas em cada projeto, o detalhamento emitido pode demandar um maior número
barras e cortes. Para fins construtivos, é válido que os detalhamentos sejam otimizados,
reduzindo a demanda de mão de obra para montagem das peças estruturais.
Para que o Eberick una as barras negativas automaticamente nos detalhamentos, pode-se
informar no item "Distância máxima para unir" uma medida maior que a distância
entre as extremidade das barras negativas.
Caso a distância entre as barras seja inferior ao valor configurado, e seus diâmetros
forem próximos, estas barras serão unidas em uma única barra. Para diâmetros
diferentes o programa modifica automaticamente as barras de um dos apoios, unificando
pelo maior diâmetro.
Unir com construtivas para trecho menor que
Neste item é possível definir um valor de distância, abaixo da qual, o programa irá
unificar automaticamente barras negativas e construtivas.
Caso as bitolas das armaduras negativas sobre os apoios sejam diferentes e a distância
seja menor que o valor configurado, o programa irá estender a armadura negativa até a
mesma cobrir o comprimento da armadura negativa.
Sobreposição máxima para unir
Caso as barras negativas das vigas estiverem a uma distância menor que a configurada
neste item e o diâmetro utilizado seja próximo as barras serão unidas.
Para sobreposição de barras com diâmetros muito distintos, o programa irá verificar se o
comprimento da sobreposição é maior que o configurado neste item, unificando as
armaduras automaticamente.
Como otimizar o detalhamento das
armaduras positivas de vigas?
O programa dispõe de uma série de configurações que permitem que o usuário adeque
os detalhamentos de vigas aos critérios do projetista. A depender das configurações
adotadas em cada projeto, o detalhamento emitido pode demandar um maior número
barras e cortes. Para fins construtivos, é válido que os detalhamentos sejam otimizados,
reduzindo a demanda de mão de obra para montagem das peças estruturais.
Habilitando este item, as barras longitudinais positivas serão unidas entre vãos
adjacentes, respeitando o comprimento máxima de cada barra configurado no
menu "Configurações - Materiais e durabilidade".
As armaduras longitudinais positivas somente serão unificadas entre vãos adjacentes
caso possuam bitolas iguais.
Este item permite definir uma diferença máxima no comprimento de duas barras para
que sejam consideradas iguais no detalhamento. Esta opção pode ser útil para armaduras
negativas sobrepostas, que possuam comprimento diferentes sobre os apoios.
Com esta opção habilitada o programa irá cortar as barras de acordo com o diagrama de
momentos fletores da viga, decalagem do diagrama e o comprimento de ancoragem das
armaduras, resultando em barras com comprimentos diferentes.
Caso esta opção esteja desabilitada o programa irá igualar as armaduras ao longo do
vão, sem realizar o escalonamento das barras.
Arredondar espaçamento entre barras
Ao habilitar este item, a identificação da camada na qual cada barra se encontra, será
feita individualmente para armadura detalhada. Esta configuração é válida para todas as
armaduras de vigas, exceto as construtivas.
Para que o Eberick inicie a indicação a partir da primeira camada, deve-se habilitar a
opção "Indicar 1ª camada". Caso contrário, a indicação será iniciada sempre na
segunda camada.
O texto utilizado para indicar as camadas de armaduras pode configurado pelo usuário
em "Configuração - Detalhamento - Vigas", alterando a opção "Indicar camadas".
Como são determinados os
comprimentos de traspasse para
emendas de armaduras?
Em situações em que se faz necessário realizar a emenda de barras para cumprir um
determinado detalhamento, uma das opções existentes no programa é a emenda por
traspasse das barras. Neste tipo de emenda, o comprimento necessário de traspasse é
calculado em função das propriedades de ancoragem da armadura. Na sequência,
explica-se como é realizado, pelo Eberick, o cálculo do comprimento de traspasse
necessário para barra tracionadas e comprimidas.
onde:
onde,
No caso de traspasse sem gancho, detalhado pelo Eberick, o coeficiente α tem o valor
fixo de 1,0. Para obter o comprimento de ancoragem básico, o item 9.4.2.4 prescreve:
onde,
Φ = diâmetro da barra;
fyd = tensão de cálculo de escoamento do aço;
fbd = tensão resistente de aderência da barra.
onde:
onde,
Os coeficientes de escolhas de armaduras podem ser configurados para cada tipo de elemento. No
menu "Configurações - Dimensionamento", na aba respectiva de cada elemento é possível
configurar seus coeficientes individualmente.
Área de aço: O programa seleciona a armadura com a bitola que proporcionar a área
de aço mais próxima ao valor calculado;
Mão de obra: O programa irá selecionar a armadura com menor número de barras,
proporcionando uma menor demanda de mão de obra;
Diâmetro das barras: O programa seleciona a armadura com barras de menor
diâmetro, proporcionando maior facilidade no dobramento.
Este artigo compara, para as três vinculações, quais são os esforços gerados, bem como
a diferença entre os detalhamentos para cada um dos casos.
Vinculação engastada
Por padrão, o Eberick lança as vigas com suas vinculações engastadas, de modo que
essas podem ser identificadas em vigas que não possuem indicação nenhuma no apoio
do pilar. Este tipo de vinculação garante que não haja rotações relativas entre a viga e o
pilar no nó de apoio. Isto é, ambos os elementos apresentarão a mesma rotação naquele
ponto, o que se traduz como uma transferência de momentos da viga para o pilar.
Uma das vantagens deste tipo de ligação é a rigidez que apresenta. Uma vez que há
continuidade de rotação, a rigidez do pilar contribui para a rigidez da viga, diminuindo
seus valores de deslocamento e seus momentos positivos. Em contrapartida, o aumento
de rigidez pode também aumentar as armaduras dimensionadas para a estrutura,
sobretudo no tocante aos pilares, que passa a apresentar momentos fletores maiores do
que se comparados com vinculações semirrígidas ou rotuladas. Para mais informações
sobre estes efeitos, recomendamos a leitura dos artigos Como enrijecer uma estrutura
deslocável? e Como reduzir flechas em vigas. Solicitando o detalhamento da viga,
observa-se que a armadura negativa se estende quase até o meio do vão da viga.
Vinculação semirrígida
Sabe-se que em uma estrutura, após a sua execução, não se garante a totalidade da
rigidez da ligação entre os elementos, sempre existirá certa deformação e fissuração do
elemento. Sendo assim, pode-se considerar uma redistribuição de esforços devido a este
efeito. No caso abaixo, foi aplicada uma redistribuição de 50%.
Pode-se perceber que em relação ao modelo anterior, houve uma redução no momento
negativo e um pequeno acréscimo no momento positivo da viga. Esta pequena redução
do momento fletor na ligação da viga com o pilar pode não ser tão significativa para o
dimensionamento da viga, mas para o dimensionamento do pilar, quanto menor for o
momento fletor em que este encontra-se submetido, menor será a sua taxa de armadura,
isso considerando um mesmo esforço de compressão.
Solicitando o detalhamento da viga, observa-se que houve ainda uma pequena redução
no comprimento total dos ferros negativos, o que resulta em uma relativa economia de
aço. Repare que, apesar do momento positivo ser maior, manteve-se a mesma armadura
que a do modelo anterior.
Vinculação rotulada
As vinculações rotuladas são as mais flexíveis dentre as três, indicando que o momento
que a viga repassa ao pilar é nulo. Isto faz com que o dimensionamento do pilar seja
menos robusto, visto que os momentos agindo sobre ele são menores. Todavia, ao
liberar a rotação da viga nos seus apoios, seus deslocamentos e momentos positivos
aumentam. Além disso, a perda de rigidez dos pórticos formados por essas vigas pode
ter impacto direto na estabilidade global da edificação. Para mais informações sobre
esta consideração, recomendamos a leitura do artigo Quando rotular uma viga? que
explica em que casos o projetista poderá considerar a viga como rotulada em suas
extremidades.
Para a aplicação desta vinculação sobre a estrutura, basta acessar o menu “Elementos –
Vigas – Rotular” e escolher as barras e respectivos nós onde deseja-se aplicar este tipo
de vinculação. Uma vinculação rotulada será representada com um semicírculo
De uma maneira geral, foram apresentados 3 modelos com lançamentos iguais onde
foram alteradas apenas as vinculações extremas das vigas com o objetivo de demonstrar
o comportamento quanto ao dimensionamento e detalhamento dos elementos. Cabe a
observação que à medida que se flexibiliza uma estrutura, aplicando nós semi-rígidos ou
rótulas, a estrutura tende a apresentar maiores deformações. Cabe ao engenheiro
responsável avaliar o modelo lançado e aplicar as vinculações de acordo com as
rigidezes desejadas para cada região.
Para melhor compreender esta diferença, é preciso manter em mente que as barras não
são dobradas em ângulos retos, mas que há um raio de dobramento que é preconizado
pela norma NBR6118:2014. No caso de não se respeitar o diâmetro interno de
dobramento, o risco de fendilhamento do concreto na região da dobra é grande e seria
necessário dispor uma armadura transversal à armadura longitudinal para absorver os
esforços transversais de tração.
A tabela do item 9.4.2.3 - Ganchos e estribos da NBR 6118 mostra os valores de di:
Abaixo, segue o esquema de uma mesa de dobramento, composta pelo pino padrão, que
deve ter o diâmetro especificado pela norma, e os pinos auxiliares para o dobramento. O
armador ao dobrar o barra, mede a distância correspondente a ponta da dobra até a face
interna dos pinos auxiliares, conforme a figura abaixo.
Desta maneira, ao dobrar a barra, o dobrador medirá um comprimento para o trecho que
é equivalente a uma dobra reta. Como a barra acompanha a curvatura do pino padrão, o
que resulta em um comprimento menor, é preciso descontar alguns centímetros da soma
dos trechos para chegar ao comprimento total da barra.
A diferença entre a soma dos trechos retos e o comprimento de corte será igual a
diferença para cada uma das dobras multiplicada pelo número de dobras que possui a
barra em questão:
Se tomarmos a barra acima como exemplo, teremos o cálculo para a bitola de 8mm:
Podemos então calcular o comprimento total da armadura, que é igual à soma dos seus
trechos menos a diferença de comprimento das dobras. Como valor final, encontramos
os 364cm definidos pelo programa:
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
A tabela 13.4 apresenta esses valores limites para a abertura característica wk das
fissuras em função do tipo de concreto e da classe de agressividade ambiental - a tabela
também cita valores para concreto protendido.
Como é possível ver na figura acima, conforme adicionamos camadas nas barras da
viga, sua contribuição para a resistência de peça diminui. Caso a barra seja colocada em
regiões muito elevadas, é possível que a barra não seja solicitada o suficiente para
atingir a tensão de escoamento do aço, de modo que sua contribuição cai
significativamente.
Quanto maior o diâmetro das barras utilizadas, menos barras serão posicionadas na
seção. Com isso, reduz também o número de camadas necessárias e, consequentemente
a altura do CG do conjunto. As armaduras habilitadas para o cálculo das vigas são
configuradas em Configurações – Materiais e Durabilidade – Vigas – Bitolas.
Ao aumentar a altura da viga, além de diminuir a área de aço, pois tem-se uma altura
útil “d” maior para a peça, a relação entre a altura da viga e a distância entre armadura
mais distante da linha neutra até ao CG da armadura também é reduzida.
Cabe observar que, caso se aumente a largura da viga, podem ser distribuídas mais
armaduras por camada e com isso também diminuir a relação da altura da viga com o a
distância da armadura mais afastada da linha neutra ao CG da
armadura. Alternativamente, é possível alterar a concepção estrutural para que os
esforços na laje diminuam, resultando em um dimensionamento menos robusto.
Assim, esta largura é definida como zero, de modo que o Erro A11 também é emitido.
Quando isto ocorre, é necessário informar manualmente esta largura. Para isso, acesse a
planilha de dimensionamento das vigas e então a guia nó. Identifique o nó correto e
altere a coluna Largura de 0cm para o valor desejado.
Fazendo isto, a viga deve ser dimensionada normalmente. Cabe destacar que podem ser
necessárias edições nos detalhamentos gerados.
, onde:
Posição relativa a uma abertura na região dos grampos: Caso exista uma abertura na
viga, na região dos grampos de ancoragem, então todos os grampos deverão estar
localizados abaixo da abertura. Caso não seja possível posicionar todos os grampos
abaixo da abertura, também será emitido o Erro A17.
Com base nos critérios explicados acima, existem algumas soluções possíveis para o
Erro A17. A escolha da solução mais adequada depende de qual é o caso de
dimensionamento que ocasionou o erro.
De acordo com este item de norma, para dimensionamento ao esforço cortante dos
elementos estruturais, a força cortante solicitante de cálculo da seção (Vsd) deve ser
menor do que a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das diagonais
comprimidas de concreto (Vrd2).
O Erro D10 - Força cortante Vsd maior que Vrd2 será emitido quando, em algum
elemento estrutural, esta condição não for respeitada, ou seja, a seção do elemento
estrutural está sujeita a ruína por compressão excessiva das bielas de concreto. Isto
significa que este tipo de situação não é passível de ser resolvido com o aumento da taxa
de armadura, uma vez que a limitante de dimensionamento é justamente a resistência à
compressão do concreto.
Neste caso, como a falha do dimensionamento ocorre devido à compressão ser maior
que a resistência à compressão do concreto, não é possível simplesmente aumentar a
armadura da viga para atender ao dimensionamento.
Como resolver o erro?
Para resolver esta situação de que a tensão solicitante causa compressão maior que a
compressão do concreto, a única solução é alterar o lançamento para que a resistência à
compressão seja maior que a compressão causada pela torção. Isso pode ser realizado de
algumas formas diferentes:
Reduzir a rigidez à torção dos elementos, que pode ser configurada na janela de
configuração "Análise", no grupo "Geral". Estes parâmetros configuram a redução da
rigidez dos elementos à torção, e alteram o esforço de torção absorvido pelas vigas e
pilares da estrutura. Para as vigas, este parâmetro pode ser configurado de forma
individual no botão "Modelo" da janela de dimensionamento.
Utilizar concreto com resistência superior. Em casos especiais, pode-se aumentar o
fck do concreto. Esta solução aumenta diretamente a tensão resistente do concreto,
portanto é uma alternativa para solução em casos especiais.
Através destes modelos, percebe-se que existe uma região de concreto sujeita à
compressão tanto no cisalhamento quanto na torção. Por este motivo, caso a seção seja
dimensionada à torção e ao cisalhamento, e estejam atendendo a estes esforços de forma
isolada, ainda assim a seção pode sofrer ruptura por excesso de compressão no concreto,
caso os efeitos ocorram em conjunto.
Por este motivo, o item 17.7.2.2 da norma NBR 6118:2014 prescreve uma verificação
em conjunto da resistência à compressão da viga sob torção e cisalhamento. Esta
verificação é representada pela equação abaixo:
Onde,
Atendendo a este item de norma, o Eberick realiza a verificação desta condição para os
elementos estruturais e, caso encontre que em algum elemento a condição não é
atendida, emite o Erro D12 - (VSd/VRd2 + TSd/TRd2) > 1.
Para melhorar a condição ao cisalhamento: Erro D10 - Força cortante Vsd maior que
Vrd2
Para melhorar a condição à torção: Erro D11 - Esforço de torção TSd maior que TRd2
Sabendo disso, o Erro D14 - Seção variável no vão pode ocorrer em duas situações
distintas:
Quando o módulo Variação de seção do vão não está disponível e ocorre uma
variação de seção da viga fora de um ponto de apoio.
Quando ocorre uma variação de largura fora dos pontos de apoio da viga.
Em alguns casos, é possível que o erro D14 seja exibido em um ponto de apoio da viga,
como um pilar, por exemplo. Isto ocorre porque o pilar em questão não está
funcionando, de fato, como um apoio para a viga. Para definir quais são os pontos de
apoio da viga, o programa analisa os diagramas de esforços cortantes e momentos
fletores da mesma, de modo a verificar qual o comportamento dela nestes pontos
específicos.
De um modo geral, pode-se afirmar que o programa verifica dois aspectos principais
nesses diagramas: descontinuidades no diagrama de cortantes e picos negativos no
diagrama de fletores. Estes critérios foram tomados como base pois:
Uma vez que o pilar P2 não pode ser considerado com um apoio para a viga, este estará
por definição posicionado no centro do vão, sendo que eventuais mudanças de seção
sobre este pilar serão consideradas como pertencentes ao vão. Logo a viga em estudo
tem apenas dois vãos: do P1 ao P3, e do P3 ao P4.
O Erro D15 é exibido para as armaduras positivas da viga. Assim, para analisá-lo:
Neste caso, deve-se adotar medidas direcionadas para os erros exibidos. Para mais
informações sobre um determinado erro, você pode dar um clique duplo sobre a bitola
que apresenta o erro em questão. A página da ajuda referente a este erro se abrirá.
Alternativamente, a nossa base de conhecimento conta com artigos sobre grande parte
dos erros de armadura. Para acessar o artigo desejado, basta digitar a o códio do erro
(A04, por exemplo) na caixa de pesquisa abaixo:
Erro D16 - Erro na armadura negativa
(Nó ***)
Para realizar o dimensionamento dos elementos estruturais, o Eberick calcula uma
determinada área de aço proporcional aos esforços que atuam sobre ele. O programa
então verifica quais as bitolas de aço que foram habilitadas pelo usuário e tenta detalhar
a peça com cada uma delas. Este erro ocorre quando nenhuma destas bitolas pode ser
utilizada para realizar o dimensionamento da peça. Este impedimento pode acontecer
por motivos distintos, de modo que o usuário deve identificar qual a situação associada
à viga, de modo a tomar medidas direcionadas à situação específica. Este artigo busca
direcioná-lo na resolução deste tipo de erro.
O Erro D15 é exibido para as armaduras negativas da viga. Assim, para analisá-lo:
A janela que se abre exibirá o erro associado com cada uma das bitolas, de modo que é
possível identificar o erro mais recorrente, ou então aquele que ocorre na bitola que
deseja utilizar.
Neste caso, deve-se adotar medidas direcionadas para os erros exibidos. Para mais
informações sobre um determinado erro, você pode dar um clique duplo sobre a bitola
que apresenta o erro em questão. A página da ajuda referente a este erro se abrirá.
Alternativamente, a nossa base de conhecimento conta com artigos sobre grande parte
dos erros de armadura. Para acessar o artigo desejado, basta digitar a o códio do erro
(A04, por exemplo) na caixa de pesquisa abaixo:
Por este motivo, antes de processar a estrutura, o Eberick verifica se existe algum
elemento de barra (mais tipicamente uma viga, porém pode ser qualquer outro elemento
linear no lançamento) que possui um comprimento muito próximo de zero, o que
causaria problemas no processamento. Caso seja encontrada alguma barra nesta
situação, o processamento falha, e é emitido o Erro L15 - Barra com comprimento
nulo.
Para resolver este erro, deve verificar-se em que posição do projeto está localizada a
barra, e corrigir o lançamento da região. Para realizar isso, pode-se seguir os passos
abaixo:
Com o croqui do pavimento que resultou no erro L15 aberto, execute o comando
"Elementos - Verificar lançamento".
Será aberta uma janela mostrando os erros de lançamento do pavimento.
Navegue pelas setas na parte superior da janela até encontrar o Erro L15.
Com o erro L15 sendo exibido, clique no botão "Localizar" ( ), que irá ajustar
a visualização do croqui para mostrar a barra em questão.
Através desta visualização, localize a barra que apresenta comprimento nulo.
Neste caso, veja que esta barra é um trecho da viga V2. Refaça o lançamento da
região da forma correta (neste caso do exemplo, a viga deve chegar diretamente
no pilar, sem existir nenhum nó no encontro da viga com o pilar)
Com isso, o erro L15 deve ser resolvido para este caso. Através da janela do comando
"Verificar lançamento" podem-se verificar e corrigir outras situações de lançamento
inválido, que devem ser resolvidas de forma semelhante.
No caso da figura acima, o pilar P3 nasce na divisa, de modo que a sua seção se
sobrepõe à seção do pilar de fundação P2, que morre no mesmo pavimento. Neste caso,
perceba que a viga V1 se encontra entre estas duas seção, com sua orientação invertida.
Assim, não é possível definir qual o apoio desta viga, além de que seu comprimento não
chega a ser bem definido, fazendo com que o programa emita o erro de lançamento:
Perceba que, fazendo isso, o pilar P3 passa a ser representado com um contorno
pontilhado, indicando que está representado como nó. Além disso, a orientação e
posicionamento da viga foram alterados, ficando em concordância com o projeto.
Ainda em tempo, caso o centro de gravidade do pilar estiver contido na seção do outro
pilar, ao representá-lo, como nó, o programa solicita se você deseja utilizar o pilar P2
como pilar de apoio, de modo que uma barra rígida é lançada entre o centro desses dois
pilares.
Perceba que neste caso, a viga não se faz necessária, de modo que o lançamento do pilar
assume a seguinte representação.
Por fim, destacamos ainda que este tipo de lançamento somente será necessário para
quando a sobreposição ocorrer por conta de pilares distintos. Em casos de redução ou
alteração da seção de um mesmo pilar, não há necessidade de realizar estas alterações,
de modo que o lançamento será feito de acordo com o exposto no artigo Como lançar
pilares com mudança de direção?
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais de uma viga no
plano da seção transversal, deve ser no mínimo igual aos seguintes valores:
Espaçamento horizontal "ah":
- 2 cm;
- diâmetro da barra
- 1,2 vezes a dimensão máxima do agregado
Espaçamento vertical "av":
- 2 cm;
- diâmetro da barra;
- 0,5 vezes a dimensão máxima do agregado.
O programa ainda permite que você defina quais estribos serão desenhados na fôrma. O
item Quando o trecho for menor que define o tamanho máximo para que um trecho de
estribos seja desenhado em fôrma. No caso da figura acima, por exemplo, trechos de
estribos com mais de 60cm não serão desenhados, enquanto que trechos com menos de
60cm, serão. Alternativamente, o programa também disponibiliza o item Quando o
espaçamento for menor que, que define o espaçamento máximo para que um trecho de
estribos seja desenhado em fôrma. Assim, se os estribos possuírem um espaçamento de
mais de 7cm, não serão desenhados em forma, enquanto que estribos menos espaçados
serão.
O colapso por instabilidade lateral é acompanhada por uma rotação da viga, conforme
mostrado na figura abaixo. Em linhas gerais, a parte comprida da viga está propensa à
uma instabilidade análoga à flambagem em pilares. Isto faz com que a viga rotacione,
diminuindo a sua capacidade portante.
onde:
onde:
k constante numérica;
Apesar de haver diferenças na formulação dos valores de f´c e fck nas normas do ACI-
318 e NBR 6118:2014 (ver VASCONCELOS (1993)), neste artigo será adotado fck no
lugar de f´c. Portanto, a equação acima torna-se:
ou simplesmente:
onde:
Criando limites aceitáveis para as variáveis, o valor de k1 fica dentro do intervalo de 100
a 580 para vigas com cargas uniformemente distribuídas. Dados esses limites, maiores
refinamentos da análise levando em consideração a contribuição à flexão do aço não é
garantida. Examinando dados experimentais disponíveis, MARSHALL (1969) concluiu
que a maioria dos valores encontrados para ld/b2 estavam mais próximos do limite de
580.
Vale frisar que a tradicional relação vão/largura (l/b), quando utilizada isoladamente,
não descreve adequadamente o critério de instabilidade em vigas. Além disso, o efeito
da deformação lenta e a falta de ductilidade aumentam o grau de incertezas na
determinação do momento crítico Mcr. No próximo artigo da série, Aviso 26 -
Possibilidade de instabilidade lateral, abordaremos estes critérios aplicados ao Eberick.
onde:
l vão livre
Verificando o dimensionamento
Habilitando as bitolas, elas serão utilizadas para detalhar o elemento. Todavia, é
possível que ela ainda não aparece dentre as opções de detalhamento. Isto pode ocorrer
caso apresentem algum tipo de erro de dimensionamento. Para verificar isto, devemos
nos valer da janela de dimensionamento dos elementos.
Na janela que se abre, perceba que o programa lista as bitolas previamente habilitadas,
além de indicar se ela pôde ser utilizada para o dimensionamento da peça. Nos casos
onde isto não foi possível, o programa ainda indica qual a mensagem emitida para
aquela bitola.
Assim, para que a bitola de 16mm seja utilizada, por exemplo, será necessário resolver
o Erro A04 - CG da armadura muito alto, aumentando a base da viga, por exemplo.
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
Dimensões mínimas
15cm em vigas-parede;
12cm nas demais vigas.
Em casos excepcionais, esses valores podem ser reduzidos até 10cm, valor mínimo
aceito pelo Eberick, conforme descrito no item 13.2.2 da NBR 6118.
Conforme prescrito no item 13.2.5.1, em qualquer que seja a posição do furo (horizontal
ou vertical) a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser
superior ou igual a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A seção
remanescente nessa região, tendo sido descontada a área ocupada pelo furo, deve ser
capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma boa
concretagem.
Furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2h, onde h
é a altura da viga;
Dimensão máxima do furo de 12 cm e h/3 – um terço da altura da viga;
Distância entre faces de furos de no mínimo 2h - duas vezes a altura da viga;
Cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras.
Quando não respeitados esses limites, a verificação estrutural da abertura pode ser feita
pelo método de bielas e tirantes, conforme a seção 22 da NBR 6118.
Este artigo orienta você a atribuir nós semirrígidos às vigas e a definir qual a
porcentagem de redistribuição que poderá ser utilizada.
Nós semirrígidos
Considerar uma redistribuição na ligação entre uma viga e um pilar significa, de forma
simplificada, considerar que uma parcela do momento negativo que ocorre na ligação
entre os elementos é redistribuído para o momento positivo da viga. O programa
permite que o usuário aplique um nó semirrígido por meio do menu "Elementos - Vigas
- Nós semirrígidos". Ao aplicar um nó semirrígido, o programa aplicará a redistribuição
de acordo com o valor configurado em "Configurações - Análise".
O valor de redistribuição pode ser arbitrado pelo usuário de acordo com a sua
necessidade, mas as especificações normativas devem ser levadas em consideração ao
determiná-lo. A NBR6118:2014, em seu item 14.6.4.3 (Limites para redistribuição de
momentos e condições de dutilidade), define que o coeficiente de redistribuição δ deve
ser designado observando a deslocabilidade da estrutura, o que pode ser feito por meio
do coeficiente γz. O coeficiente δ é o quociente entre o momento fletor de cálculo após
efetuar a redistribuição e o momento fletor de cálculo na condição engastada e segue os
seguintes valores:
Desta maneira, se a estrutura for considerada como de nós fixos (γz ≤ 1.10), é possível
adotar uma redistribuição de até 25%, enquanto que, caso seja considerado como de nós
deslocáveis (γz > 1.10), a redistribuição não deve ultrapassar os 10%. De todo modo,
caso o usuário queira aplicar uma redistribuição maior do que a especificada no item
14.6.4.3 da NBR6118:2014, deve-se verificar a capacidade de rotação plástica na região
onde foi efetuada a redistribuição, procedimento especificado no item 14.6.4.4
da mesma norma.
Este mesmo item indica que caso os valores de x/d (posição da linha neutra/altura de
cálculo) atendam certos limites, pode ser dispensada a verificação da capacidade de
rotação plástica, de modo que o usuário poderá arbitrar um valor qualquer de
redistribuição. Isso ocorre pois, quanto menor for o valor de x/d, menor será a área de
concreto comprimido e maior será a contribuição do aço na resistência da peça, que, por
ser um material mais dúctil que o concreto, permite uma maior redistribuição dos
esforços. Neste caso, deve-se realizar a verificação viga à viga, podendo se valer do
relatório de cálculo das vigas, gerado a partir da janela de dimensionamento, menu
"Relatórios - Cálculo".
Sendo a relação x/d do nó menor que 0,25 é possível adotar valores de redistribuição
maiores que o indicado no item 14.6.4.3 da NBR6118, desse modo não há a necessidade
de verificar a rotação plástica nas regiões dos apoios (onde aplicaremos a
redistribuição). Como esta verificação foi feita para uma viga específica, a
redistribuição adicional deverá ser aplicada para a viga em questão. Isto poderá ser feito
por meio da janela de lançamento da viga, botão "Modelo". Na figura abaixo, foi
habilitada a opção "Permitir redução na rigidez diferente da configurada" e então
atribuída uma redução de 90% para ambas as extremidades do trecho.
Quando devo engastar uma viga?
Atribuir as vinculações de vigas em um projeto é de suma importância, visto que têm
influência direta nos esforços, deslocamentos e na própria estabilidade global da
edificação. Neste sentido, criamos uma série de quatro artigos para auxiliá-lo a definir
qual a vinculação mais adequada para cada elemento:
Este artigo orienta como engastar vigas e em que casos o engastamento pode ser
interessante para a redução de deslocamentos e flechas.
Vinculações engastadas
Por padrão, o Eberick lança as vigas com suas vinculações engastadas, de modo que
essas podem ser identificadas em vigas que não possuem indicação nenhuma no apoio
do pilar. Este tipo de vinculação garante que não haja rotações relativas entre a viga e o
pilar no nó de apoio. Isto é, ambos os elementos apresentarão a mesma rotação naquele
ponto, o que se traduz como uma transferência de momentos da viga para o pilar. Para
engastar uma viga no programa, acesse o menu Elementos - Vigas - Engastar.
De modo geral, o engastamento deve ser utilizado havendo a sua necessidade, uma vez
que tende a aumentar os esforços da estrutura, deixando-a mais onerosa do que modelos
que permitem algum deslocamento. Desta forma, podemos destacar alguns casos onde o
engastamento é interessante:
Nos demais casos, pode-se avaliar a necessidade de engastar a viga, de modo que pode
ser interessante permitir alguma deslocabilidade. Isto será feito adotando nós
semirrígidos ou rótulas, assunto abordado no próximo artigo da nossa série, Quando
aplicar um nó semirrígido?
Barras rígidas
Barras rígidas podem ser inseridas no Eberick por meio do comando Elementos -
Barras - Adicionar barra rígida. Estes elementos são representados no croqui com
uma linha dupla, como mostrado na figura abaixo:
Lançamento
Essas barras são utilizadas para modelar ligações rígidas entre elementos. Assim,
normalmente são utilizadas em pilares, representando elementos de grande rigidez para
simular a seção transversal dos pilares. Isto é especialmente útil para situações nas quais
não é possível reproduzir as conectividades necessárias entre o pilar e as vigas
adjacentes apenas com o ponto de inserção do pilar. Por exemplo, caso existam vigas
apoiando-se em posições muito diferentes no pilar, pode-se colocar Barras Rígidas a
partir deste para apoiar as vigas.
Cabe destacar que estes elementos devem ser utilizados com um certo cuidado, uma vez
que representam uma ligação que não permite deformações. Barras rígidas nunca
deverão ser utilizadas para representar bordos livres de lajes, por exemplo. Como é
possível ver na imagem abaixo, ao definir o contorno livre como barras rígidas, é
considerada uma rigidez que não existe no projeto, de modo que o modelo torna-se
inconsistente com o projeto.
Carregamento sobre barras rígidas
Da mesma maneira que barras, é possível aplicar carregamentos sobre as barras rígidas.
Isto pode de feitor feito com um duplo clique sobre a barra em questão, ou então por
meio do menu Elementos - Cargas - Lineares. Diferentemente das barras, as barras
rígidas são consideradas no modelo estrutural e, portanto, os carregamentos inseridos
sobre elas serão repassados à estrutura de acordo com a concepção adotada, sem a
necessidade de lajes adjacentes.
Barras
Além de vigas, o Eberick também permite que o usuário utilize barras em seu modelo.
Estes elementos podem ser inseridos por meio do menu Elementos - Barras -
Adicionar barra. As barras são utilizadas para modelar contornos de laje, nas posições
nas quais não existem vigas (bordos livres). No croqui, são representadas por uma linha
única, como mostrado na figura abaixo:
Este elemento, por não possuir função estrutural, não irá transmitir reações para os
elementos a que está conectado. De todo modo, é possível inserir uma carga de parede
sobre a barra, de modo a considerar cargas de beiral. Neste caso, o carregamento será
aplicado diretamente sobre a laje adjacente à barra, de modo que será a própria laje que
absorverá os esforços. Neste caso, é importante que a barra seja lançado junto a alguma
laje. Do contrário, os esforços não serão absorvidos por nenhum elemento. O
lançamento de cargas em barras pode ser feito com um duplo clique sobre a barra em
questão, ou então por meio do menu Elementos - Cargas - Lineares.
Largura da barra
A largura da barra é equivalente à base de uma viga, de modo que, ao conferir uma
largura para a barra, é criada uma seção fictícia de base correspondente à largura, de
modo que os detalhamentos de lajes serão representados até a face desta seção, e não até
o eixo da barra. No caso da imagem abaixo, foi atribuída uma largura de 20cm à barra,
de modo que esta foi fixada pelo seu centro (10cm para cada lado da barra). Da mesma
maneira que as vigas, também é possível fixar a seção da barra por uma das faces (20cm
para a esquerda ou direita do eixo da barra), o que deve ser feito no momento do
lançamento da barra.
No caso do exemplo abaixo, foi atribuída uma largura de 20cm para as barras laterais da
laje. Perceba que o detalhamento da laje é deslocado para que fique restrito pela face da
barra, e não pelo seu eixo.
O programa permite ainda que sejam aplicadas cargas de parede sobre estas vigas, de
modo a considerar eventuais elementos sobre elas. Desta forma, tanto o peso-próprio da
viga, quanto as cargas sobre elas aplicadas serão utilizados apenas no cálculo da laje.
Assim, a viga em si não é dimensionada, mas sim considerada como um carregamento
adicional agindo sobre a laje, como mostrado na grelha abaixo. Perceba que a laje da
esquerda, é tratada como um bordo livre:
Desta maneira, não é recomendado utilizar vigas sem rigidez sem uma laje adjacente,
uma vez que os únicos apoios estarão localizados nas extremidades das vigas, de modo
que serão gerados esforços nestes elementos, para os quais é absolutamente necessário
atribuir uma armadura.
Este artigo orienta você como atribuir nós rotulados às vigas e a definir em que casos
esta consideração pode ser tomada.
Nós rotulados
Ao aplicar uma rótula na vinculação viga-pilar, considera-se, em linhas gerais, que não
haverá transferência de momentos fletores entre a viga e o pilar. Isto faz com que a
ligação fique flexibilizada e garante que não haja continuidade de rotação entre os dois
elementos. O programa permite que o usuário aplique rótulas por meio do menu
"Elementos - Vigas - Rotular". Vinculações rotuladas serão representadas com um
semicírculo junto ao nó correspondente.
Redistribuição de esforços
Neste caso, o projetista poderá optar por utilizar uma redistribuição com um valor
elevado, ou então uma rótula na vinculação. É importante destacar que, mesmo rotulada,
a viga pode ainda apresentar uma armadura mínima nos apoios para evitar a fissuração,
de modo que, construtivamente, haverá a transferência de um pequeno momento fletor
para o pilar. Analiticamente, este momento não será considerado no dimensionamento
do pilar, uma vez que a vinculação será rotulada. Assim, aplicar uma redistribuição
considerando o momento repassado por essa armadura pode ser uma medida
interessante, alternativa à aplicação de rótulas.
Torção de compatibilidade
Vigas apoiadas em outras vigas caracterizam uma situação trivial de projeto, uma vez
que reduzem a necessidade de pilares no encontro desses elementos. No exemplo
abaixo, a viga V3 se apoia sobre as vigas V1 e V2.
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
Para auxiliar o projetista na elaboração de seus projetos, criamos uma série de artigos
listados abaixo:
Armadura mínima é inserida para evitar rupturas frágeis e absorver pequenos esforços
não considerados no cálculo. Já a armadura máxima decorre da necessidade de
assegurar condições de ductilidade e respeitar o campo de validade dos ensaios que
deram origem às prescrições de funcionamento do concreto armado.
Conforme descrito no item 17.3.5 da NBR 6118, a armadura mínima de tração deve ser
determinada considerando um momento fletor mínimo dado pela expressão a seguir:
Sendo:
A taxa de armadura, ou seja, área de aço dividida pela área de concreto, nunca sendo
inferior a 0,15%.
A imagem abaixo refere-se a tabela 17.3 da norma, a qual apresenta taxas mínimas de
armadura de flexão para vigas que, se respeitadas, considera-se atendido o
dimensionamento por Md,min.
Armadura máxima
A soma das armaduras de tração e de compressão (As + As’) não pode ter valor maior
que 4 % da área da seção transversal bruta de concreto Ac, calculada na região fora da
zona de emendas.
Através da figura acima se pode observar que o momento fletor máximo negativo
atuante no engaste da viga V1. Ainda, se analisarmos o diagrama de momentos torsores
da viga que a apoia, veremos que há uma torção de mesmo valor atuando sobre a viga
Caso a viga V1 fosse considerada rotulada na sua extremidade, a mesma não seria
estável (viga hipostática), como visto abaixo:
Bem como para a viga V1, a viga V2 também apresentará momentos fletores em suas
extremidades, uma vez que se encontra engastada às suas vigas de apoio. Da mesma
maneira, estes esforços serão repassados para as vigas de apoio como torção.
Caso a viga V2 seja considerada no modelo com as ligações em seus apoios definidas
como rotuladas, o esquema estrutural da mesma seria o definido abaixo:
Como visto no esquema estrutural acima, ao contrário do que ocorre para a viga V1,
para a viga V2, o engaste na ligação com seus apoios não é fundamental para o
equilíbrio da viga (torção de compatibilidade). Logo, de acordo com o exposto no item
17.5.1.2, as extremidades da viga V2 poderiam ser rotuladas. Dessa forma os momentos
fletores negativos nos apoios da viga seriam redistribuídos para o seu momento
positivo. Como neste caso os momentos fletores negativos tornam-se nulos, as vigas de
apoio não absorvem momentos torsores.
Uma vez processada a estrutura, acessando a janela e dimensionamento das vigas (botão
), é possível analisar os diagramas de esforços para elas calculados. Nesta janela, é
possível visualizar os diagramas de cortantes e fletores que permitirão avaliar qual viga
é apoiada e qual viga serve de apoio. Para o exemplo proposto, avaliaremos essa
condição para as vigas que no modelo se cruzam, as vigas V1 e a V2.
Analisando os diagramas das duas vigas, podemos ver o comportamento citado. Perceba
que a viga V1 apresenta uma descontinuidade positiva no ponto de cruzamento com a
viga V2. Já a viga V2, apresenta uma descontinuidade negativa. Isto nos fornece um
forte indício de que a viga V1 está apoiada sobre a viga V2.
Diagrama de momentos fletores
Pórtico unifilar
Por fim, podemos ainda utilizar o pórtico unifilar de deslocamentos para analisar o
comportamento das duas vigas. Analisando os deslocamentos das duas vigas,
percebemos que a viga V1 apresenta uma rigidez reduzida em relação à V2, de modo
que se desloca mais que ela. Perceba ainda que, no ponto de cruzamento das vigas, a
viga V2 restringe o deslocamento da viga V1, o que também indica um apoio por parte
da V2.
Vigas com variação de seção no vão
A existência de desníveis na edificação ou mesmo limitações geométricas muitas vezes
exigem soluções alternativas como a alteração da seção em pequenos trechos da viga.
Para isso, além de permitir a variação da seção da altura de uma viga entre dois apoios,
o Eberick conta com o módulo “Viga com variação de seção no vão”, o qual acrescenta
a possibilidade de calcular vigas com alturas diferentes no mesmo vão.
Para alterar a seção da viga acima, basta clicar duas vezes sobre o trecho que se deseja
alterar a seção, desabilitar a opção “Seção constante na viga” e alterar suas dimensões e
o tipo da seção.
Variação da seção de uma viga no meio de um vão
O módulo “Vigas com variação de seção no vão” permite ao usuário variar a altura ao
longo do vão de uma viga, possibilitando atender a necessidades específicas de projeto.
Porém, para alterar a altura da seção de uma viga no meio do vão, é necessário criar um
nó no ponto a partir do qual a altura irá variar. Assim, é necessário acessar o comando
“Elementos>Adicionar nó” e selecionar um ponto do eixo da viga:
A partir deste ponto, basta alterar a seção do trecho como informado anteriormente. É
válido lembrar que em um mesmo vão, apenas a altura pode ser alterada, sendo que a
largura da viga deve ser constante em um mesmo vão.
A imagem abaixo apresenta alguns exemplos de como é possível alterar a altura das
vigas com o módulo de variação da seção no vão:
Com este lançamento, a distribuição dos esforços será analisada de maneira adequada.
Cabe destacar, todavia, que uma vez que a viga foi lançada como dois elementos
distintos, seus detalhamentos também serão gerados separadamente.
O programa irá identificar os apoios da viga automaticamente. Caso você possua muitos
apoios intermediários, você também pode lançar mão de elevações para exprimir o
desnível. Neste caso, lance o pilar até o nível superior e atribua uma elevação negativa.
Se o pilar for lançado no pavimento inferior, com elevações positivas, o programa não
consegu'irá identificar o cruzamento.