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É na próxima década que devemos colocar um maior esforço na redução de
emissões de gases com efeito de estufa, em linha com os resultados do
relatório sobre 1,5ºC desenvolvido pelo Painel Intergovernamental para as
Alterações Climáticas (IPCC) e com o apelo lançado pelas Nações Unidas.
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47% de incorporação de renováveis no consumo final de energia
(anterior 40%).
É por isso que é na área da energia que este plano vai mais longe, visando
responder às 5 dimensões da União da Energia.
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centrais electroprodutoras a carvão, até 2030, conforme compromisso
assumido pelo Governo.
Vamos por isso lançar, ainda este ano e com continuidade, leilões de
energia renovável dirigidos ao solar. Este é um modelo testado e que deu
provas de eficácia em vários países europeus.
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no que respeita à sua intensidade energética, atualmente superior à
registada na Europa.
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Recordo que os transportes são responsáveis por cerca de 24% das
emissões nacionais de gases com efeito de estufa e por isso, um dos
principais setores a abordar no PNEC.
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Estamos também a criar as condições para o desenvolvimento da
mobilidade ativa, principalmente nas cidades, e da mobilidade partilhada e
conectada que começará a assumir expressão na próxima década.
Para um país com os ativos naturais de Portugal, faz todo o sentido: orientar
os investimentos públicos para uma economia descarbonizada; criar o
enquadramento necessário para que o setor privado continue a inovar e a
apresentar produtos e serviços que, satisfazendo as necessidades dos
agentes do mercado, em simultâneo, reduzam os impactes ambientais
inerentes à sua produção e consumo.
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A existência de uma política clara em prol de uma economia neutra em
carbono constitui uma alavanca para a inovação, para a criatividade e para
a competitividade das empresas.
É, pois, fundamental ensinarmos todo este mundo novo aos alunos das
várias áreas do saber, nomeadamente nas áreas da economia, gestão e
finanças e que este constitui um fator de competitividade essencial já hoje
e ainda mais no futuro.
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Existirão investimentos públicos associados à construção das chamadas
infraestruturas sustentáveis, e como tal de médio e longo prazo, mas é
preciso reconhecer que a maioria dos investimentos serão despoletados
pelas empresas e consumidores1, através da dinâmica de mercado na
compra e venda de bens e serviços mais “verdes”.
Destaco:
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Página 17 da Estratégia Europeia de Longo Prazo
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A aposta em Obrigações Verdes por parte de vários Estados
europeus, enquanto sinal claro do compromisso de curto, médio
e longo prazo para com a neutralidade carbónica e circularidade.
Ao nível dos sinais a médio e longo prazo, penso que é importante para
todos ter consciência de que o Plano Nacional de Investimento (PNI)
consagra a descarbonização da economia como uma das áreas
estruturantes, contemplando mais de 66% do investimento em áreas que
contribuem para os objetivos do PNEC. Esta Plano evidência assim uma
aposta do país em infraestruturas sustentáveis, colocando a
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descarbonização da economia também no centro da visão de
desenvolvimento para o país.
Muito obrigado.
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