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HIGIENE
OCUPACIONAL
E AGENTES
FÍSICOS
Tema Tem
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01
HIGIENE
OCUPACIONAL
Podemos definir Higiene Ocupacional
como a ciência da antecipação, do reconheci-
mento, da avaliação e do controle dos agentes
ambientais presentes na realização do trabalho,
que possam causar desconforto, doenças ou pre-
juízos à saúde do trabalhador.
Desta forma, a Higiene Ocupacional
tem a finalidade de proporcionar ao trabalha-
dor condições que o levem a desenvolver suas
atividades profissionais com o mínimo de expo-
sição possível aos Agentes Ambientais.
DD Agentes físicos;
DD Agentes químicos;
DD Agentes biológicos.
Higiene Ocupacional
do trabalho;
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Na ocorrência de Acidente do Trabalho
Higiene Ocupacional
da empresa, bem como os direitos do trabalhador. Algumas vezes pequenos aci-
dentes ou ferimentos, assim como exposições que possam gerar doenças ocu-
pacionais podem, ao longo do tempo, apresentar consequências que agravem
a saúde do trabalhador, trazendo sérias complicações para o mesmo e para a
empresa. Nestes casos, a CAT pode ser reaberta, se de fato for comprovado o
nexo causal.
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ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional; registrar mensalmente
os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes
causadores de insalubridade; manter os registros de suas atividades prevencionistas,
inclusive de planos de emergência e de contigência.
Higiene Ocupacional
sidente tem a atribuição de convocar os demais membros para reuniões mensais
de acordo com calendário proposto, assim como convocar reuniões extraordiná-
rias, encaminhando ao empregador às sugestões de melhoria propostas. Além
disso, os membros titulares da CIPA perderão o mandato, podendo ser substituí-
dos pelo suplente, caso faltem a quatro reuniões ordinárias mensais conse-
cutivas sem justificativa.
Mapa de riscos
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Correção de Limites de Exposição (LE) da ACGIH para o Brasil
FC Diário = 8 x (24-hd)
hs 16
FC Semanal = 48 x (168-hs)
hs 120
Onde:
FC = Fator de Correção diário ou semanal; 8 = duração da jornada
diária em horas; hd = horas de trabalho diário real; hs = horas de trabalho
semanal real; 48 = duração da jornada padrão semanal em horas (NR 15); 24
= número total de horas do dia; 16 = número de horas diária de descanso (NR
15); 168 = número total de horas da semana (7dias x 24horas); 120= total de
horas de descanso semanal (168 - 48).
Higiene Ocupacional
semanal, foi desenvolvido por Brief e Scala (1975).
Para saber mais sobre higiene ocupacional, principalmente no que se refere aos
requisitos legais da norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Em-
prego, leia o livro de:
Em seu livro CIPA Comentada, Mário Bonciani nos mostra o aspecto legal que
deve ser levado em consideração quando da formação de uma Comissão Interna
de Prevenção de Acidente, em atendimento com a NR 05, incluindo comentá-
rios referentes a esse tema tão importante na melhoria das condições de trabalho
e, consequentemente, na saúde do trabalhador, através da possibilidade de in-
terdição da empresa por não cumprimento da NR 05.
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1.2 Agentes ambientais
DD Ruído;
DD Vibrações;
DD Pressões anormais;
DD Temperaturas extremas;
DD Radiações ionizantes e não-ionizantes;
DD Infrassom e Ultrassom.
Aerodispesóides
Partículas líquidas resultantes da ruptura
Névoas
mecânica de líquidos (Ex.: névoa de tinta).
Estado
líquido Partículas líquidas produzidas por con-
Neblinas densação de vapores de substâncias que
são líquidas à temperatura normal.
DD Bacilos; Bactérias;
DD Fungos; Parasitas; Protozoários;
DD Vírus; entre outros.
Antecipação
Reconhecimento
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No que se refere ao reconhecimento dos agentes ambientais, se faz ne-
cessário conhecer melhor os riscos presentes nos insumos, processos, produtos
e rejeitos, estudar as atividades e operações desenvolvidas na empresa e com-
plementar com informações disponíveis na literatura ocupacional específica aos
riscos identificados, devendo ainda levar em consideração alguns fatores, como:
Avaliação
Higiene Ocupacional
consideração alguns fatores como:
Medidas de controle
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Para a NR 09, deverão ser adotadas as medidas de controle dos riscos
ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Monitoramento
Higiene Ocupacional
cácia das medidas de controle adotadas e para estarmos atualizados sobre os
números encontrados nas medições desses agentes. A importância do mo-
nitoramento do ambiente de trabalho é o acompanhamento do comportamento
dos agentes ambientais existentes e o possível surgimento de novos agentes,
necessitando assim a adoção de novas medidas de controle.
Na ACGIH (2014), os limites de exposição referem-se a concentrações
de substâncias químicas e intensidades de agentes físicos dispersas no ar e re-
presentam condições às quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa
estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
Neste sentido, para um adequado monitoramento é importante considerarmos
as condições mais prevencionistas, podendo-se adotar os limites e índices de
exposição da ACGIH, conforme previsto na NR09.
Vale ressaltar que, para fins legais, como a caracterização de insalubri-
dade, por exemplo, devem-se adotar os limites de tolerância estabelecidos pela
NR 15.
Para saber mais sobre avaliação de riscos ambientais, consulte os livros e nor-
mas que apresentam como esses agentes são avaliados, esses textos lhe darão
uma visão mais ampla sobre principais agentes físicos, químicos e biológicos:
Agentes Físicos
Ruído
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Calor
Iluminação
Agentes Químicos
CARRIL, José Luiz Montserrat Alonso; et al. Manual de higiene industrial Ed.
4a. Madrid: MAPFRE, 1991.
Higiene Ocupacional
NHO 03 - Análise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados Sobre
Filtros e Membranas. Fundacentro, 2001.
NHO 04 - Método de Coleta e Análise de Fibras em Locais de Trabalho. Funda-
centro, 2001.
TUFFI, Messias Saliba et al. Higiene do trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2014.
Faça uma análise da importância do que foi visto neste conteúdo, levando
em conta sua utilização na melhoria das condições laborais de forma a tornar o
ambiente de trabalho menos agressivo à saúde e a proporcionar uma melhor
qualidade de vida para o trabalhador.
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1.3. Análise de riscos ambientais
Higiene Ocupacional
trabalhador. No primeiro a ênfase é o agente agressivo x alvo da agressão e, no
segundo, as falhas presentes nos sistemas que fazem parte de uma determinada
organização.
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Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional (APR)
Higiene Ocupacional
como no desenvolvimento de Laudo Técnico das Condições Ambientais de Tra-
balho - LTCAT, do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, assim como na
defesa, com relação ao Fator Acidentário de Prevenção - FAP, conforme Instru-
ção Normativa do INSS.
Para conhecer mais um pouco sobre o assunto leia o texto “Técnicas de Análise
de Riscos”, nele o autor Benedito Cardella apresenta algumas técnicas de análise
de riscos e métodos de análise de perigos, bem como técnicas complementares.
Leia o texto, no qual os autores fazem uma abordagem crítica sobre as atuais
metodologias como insuficientes para dar conta de modo eficaz, pois entende
que os riscos ambientais ultrapassam os conceitos de ambiente de trabalho.
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Observando o grau de responsabilidade, quanto à análise e controle de riscos,
das empresas que você conhece na sua cidade, identifique as responsabilida-
des do Estado, da sociedade e do trabalhador e observe se cada qual possui seu
papel definido nesse contexto e como podem interferir no controle dos riscos
ambientais.
Avaliação Ambiental
Higiene Ocupacional
rém somente uma avaliação quantitativa com uma dosimetria de ruídos trará
subsídios que servirão para as devidas medidas de controle.
A avaliação quantitativa dos riscos ambientais, para fins de caracteri-
zação da exposição, para saber se poderá causar um dano à saúde, dependerá da
existência de limites de exposição, elaborados com base em estudos epidemioló-
gicos, para poder comparar os resultados com os valores encontrados na avalia-
ção quantitativa. Neste caso, em algumas situações de exposição, dependendo
do agente ambiental, mesmo havendo técnicas para avaliá-lo, sua quantificação
não será efetiva, se não existir Limites de Exposição ou de Tolerância (LT) para
compará-los.
Caso o interesse da avaliação quantitativa seja para se analisar a efetivi-
dade de uma medida de controle, não é necessária a existência de LT, bastando
apenas que exista tecnologia disponível para se realizar a avaliação quantitativa.
Como exposto brevemente, existem diversas possibilidades e fatores
que influenciam uma avaliação ambiental, sendo assim muito importante que
se planeje, previamente, quais avaliações serão necessárias e de que forma serão
avaliadas, para isso, precisaremos conhecer melhor estratégias de amostragem.
Caracterização Básica
A estratégia de amostragem se inicia bem antes de qualquer avaliação
quantitativa ou qualitativa. O primeiro passo antes de se medir é conhecido,
conforme Manual de Estratégia de Amostragem da NIOSH (Leidel, 1977) como
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Caracterização Básica, para se conhecer os agentes ambientais, os expostos, em
que atividades e em quais locais.
Assim, nessa Caracterização Básica, de planejamento das amostragens,
é necessário se conhecer: os ambientes de trabalho ou os processos existentes
na empresa, os matérias e equipamentos utilizados; os expostos ou as tarefas
e atividades executadas e o perfil desses trabalhadores; e por fim os agentes
ambientais presentes nesse ambiente e seus efeitos sobre a saúde e o meio
ambiente, além dos seus limites de exposição.
Higiene Ocupacional
servar dentro do GHE o trabalhador que execute atividade mais próxima da
fonte do agente ambiental, que esteja com maior concentração estimada, com
mais tempo de exposição em relação aos demais ou que desenvolva a sua tarefa
de forma a se expor mais ao agente.
ONDE AMOSTRAR
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Quando um número suficiente de trabalhadores em um determinado
GHE tiver sido avaliado, ter-se-á informação suficiente para descrever a expo-
sição de todos os trabalhadores considerados como na mesma “zona de exposi-
ção”. Essa descrição pode ser por meio de uma estimativa de intervalo (faixa de
concentrações) dentro de certo grau de confiança.
Na maioria dos casos, há necessidade de avaliar a exposição de um grupo
de trabalhadores, e não de um só. Por razões práticas, não é possível avaliar a expo-
sição de cada um e, portanto, deve ser tomada ainda outra decisão quanto a “onde
amostrar”, ou seja, qual trabalhador (ou quais trabalhadores) deve(m) levar o
amostrador pessoal, de modo que as conclusões alcançadas sejam representativas e
válidas para todo o grupo. Uma maneira é avaliar a exposição do(s) trabalhador(es)
com a pior exposição, se esta estiver dentro do aceitável (nível de ação, conforme
NR), pode-se concluir que assim estará a exposição dos outros trabalhadores no
mesmo grupo. Caso contrário, mais avaliações serão necessárias.
Higiene Ocupacional
Quando existirem muitas fontes de contaminantes atmosféricos espa-
lhadas pelo ambiente de trabalho, diversos amostradores poderão ser utilizados
simultaneamente, ou um mesmo amostrador, em diferentes localizações. Se as
fontes de poluição forem localizadas e os trabalhadores permanecerem mais ou
menos no mesmo local, será possível avaliar o risco para a saúde (e, portanto, a
necessidade de implantar medidas de controle), a partir de amostras coletadas
com amostradores estacionários convenientemente localizados, mesmo se não
for possível determinar a exposição individual dos trabalhadores.
Por exemplo, uma amostra coletada entre uma fonte de poluição e os
trabalhadores pode indicar se a situação é aceitável ou se medidas de controle
são necessárias. Nesse tipo de avaliação é importante verificar se o ar amostrado
não é menos poluído do que o ar que está sendo respirado pelos trabalhadores.
Há casos em que uma primeira impressão pode enganar, pois pode ocorrer que
fatores como sistemas de ventilação, entradas de ar, correntes de ar etc, nem
sempre muito evidentes, tenham uma influência apreciável nas concentrações.
Após a implantação de medidas de controle, é recomendável coletar
amostras no mesmo ponto de amostragem a fim de avaliar a eficiência das me-
didas. Aliás, quando o objetivo for a avaliação de métodos de controle, os pontos
de amostragem podem ser escolhidos exclusivamente em relação às fontes de
poluição que estão sendo estudadas.
QUANDO AMOSTRAR
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Do ponto de vista de duração, a amostragem pode ser: Instantânea
(coleta de uma amostra de ar em menos de 5 minutos) ou Integrada (de curta
duração - 15 min, a longa duração - 4h). Os fatores a serem considerados para
determinação da duração da amostragem, além do tempo de ação do agente no
organismo humano, será o volume de ar amostrado, necessário para a coleta,
sendo importante observar o volume mínimo e máximo de ar necessário para a
amostra, o que varia em função do método adotado.
Higiene Ocupacional
As concentrações de contaminantes atmosféricos variam com o tempo
e lugar. Além disso, ainda que as amostras sejam colhidas no mesmo lugar e
ao mesmo tempo, os resultados obtidos através de amostragem e análise do ar
podem variar dependendo da precisão do sistema de medição utilizado. A con-
centração “verdadeira” não é realmente medida; o que se faz é uma estimativa,
a partir de análise do ar amostrado durante parte do tempo total de exposição,
em um número limitado de locais (ou de trabalhadores), um número limitado
de vezes. A confiabilidade nessa estimativa será maior ou menor dependendo
do método utilizado, da duração da amostragem e do número de amostras (uti-
lizadas para a mesma estimativa).
Os fatores considerados para a determinação do número de amostras
são: o grau de Confiabilidade Necessário; e o número de amostras relacionadas
ao nível de confiabilidade possível.
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(TLV-TWA), conforme ACGIH (2014), a precisão de avaliação não é tão crítica
para uma decisão correta quanto à necessidade de medidas preventivas. Por
exemplo, em uma situação em que os trabalhadores estão expostos continua-
mente a concentrações altíssimas, da ordem de 20 vezes o limite de exposição
ocupacional, a precisão da avaliação não alterará de maneira apreciável a deci-
são de adotar medidas preventivas para controlar a exposição; a decisão será
a mesma quer a avaliação seja feita com base em uma concentração estimada
a 30% ou a 5% do seu valor real. Por outro lado, quando as concentrações são
extremamente baixas em relação ao limite de exposição ocupacional, o nível de
precisão também não é tão crítico do ponto de vista da sua influência no proces-
so de decisão relativo à necessidade de medidas preventivas.
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Neste tema abordamos os requisitos legais que permeiam o tema Higiene Ocu-
pacional, os principais conceitos sobre agentes ambientais, análise de riscos
ambientais e sobre estratégia de amostragem, de forma a permitir avançarmos
para os próximos temas, sobre avaliação dos agentes físicos, químicos e biológi-
cos, com todos os fundamentos necessários.
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