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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Douglas P.S. de Seixas


Luiz Cláudio dos Santos
Regina Cássia dos Santos de Souza
Sonia de Jesus Adão
Vasilios Daniel de Andrade

Acessibilidade - Banheiros Adaptados para cadeirantes em


ambiente escolar

Apresentação do Projeto Integrador:

< https://youtu.be/O1WtAOu5hrI>

São Sebastião- SP
2017
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Acessibilidade - Banheiros Adaptados para cadeirantes em


ambiente escolar

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em Matemática da Fundação
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).

Tutor: Elisangela Cristini Ros

São Sebastião - SP
2017
SEIXAS, Douglas; SANTOS, Jéssica; SANTOS, Luiz; SOUZA, Regina; SILVA,
Rhodne; ADÃO, Sonia; ANDRADE, Vasilios. Acessibilidade - Banheiros
Adaptados para cadeirantes em ambiente escolar. Relatório Técnico-Científico
(Licenciatura em Matemática) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Tutor:Elisangela Cristini Ros. Polo São Sebastião , 2017.

RESUMO

A legislação federal garante vários direitos das pessoas com deficiências,


dentre eles, o acesso e a permanência em locais públicos. Abordar a questão da
acessibilidade e disponibilidade de banheiros adaptados para cadeirantes,em
instituições educacionais na esfera municipal, verificando se atendem as
especificações técnicas, se cumprem as leis ou decretos em âmbito federal e
municipal, por meio de um estudo de campo.

PALAVRAS-CHAVE: Acessibilidade; Cadeirantes; Banheiros Adaptados;


Escolas Municipais
SEIXAS, Douglas; SANTOS, Jéssica; SANTOS, Luiz; SOUZA, Regina; SILVA,
Rhodne; ADÃO, Sonia; ANDRADE, Vasilios. Acessibilidade - Banheiros
Adaptados para cadeirantes em ambiente escolar. Relatório Técnico-Científico
(Licenciatura em Matemática) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Tutor:Elisangela Cristini Ros. Polo São Sebastião , 2017.

ABSTRACT

Federal legislation guarantees various rights of persons with disabilities,


including access to and stay in public places. To address the issue of the
accessibility and availability of wheelchair accessible toilets in educational
institutions at the municipal level, verifying whether they meet the technical
specifications, whether they comply with laws or decrees at the federal and
municipal levels, through a field study.

KEYWORDS: Accessibility; Stools; Adapted Bathrooms; Real Estate Lawyers


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Propostas e Soluções............................................................................... 12


Figura 2 - Entrada do banheiro……………………………………............................... 16
Figura 3 - Barra de Apoio sanitários e Ducha........................................................... 16
Figura 4 - Barras de Apoio Lavatório......................................................................... 17
Figura 5 - Opções para Instalação de Banheiros Acessíveis - Novo…………......... 18
Figura 6 - Opções para Instalação de Banheiros Acessíveis - Reforma………….... 19
LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Propostas e Soluções............................................................................... 11


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………………………………………………………..………………….7
1.1. Problemas e Objetivos…………………………………………..……..……………..8
1.2. Justificativa…..………………………………………….……………………………...8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA………………………………………………………...9
2.1. Relação com as disciplinas cursadas……………………………………………....12
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS……………………………………...…..
144
4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO……………………………………………………..
154
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………..
210
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….22
ANEXOS…………………………………………………………………………………….24
APÊNDICES………………………………………………………………………………..25
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a lei 13.146/15 do estatuto da pessoa com deficiência é
preciso assegurar e promover , em condições de igualdade, o exercício dos direitos
e das liberdades por pessoas com deficiência, visando sua inclusão social e
cidadania.
Conforme a Lei nº 10.098 de 2000, ficou estabelecida algumas normas que
garantem a acessibilidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Acessibilidade é:
“[...] possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público,
de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na
rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL,
2000).
Ainda nesta lei, é definido como barreiras:
[..] “qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou
impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o
exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à
circulação com segurança, entre outros”.
Diante disso, nota-se que é necessário ir muito além do enquadramento
estrutural dos espaços públicos; é preciso que, através da acessibilidade, seja
possibilitada a inclusão da pessoa com deficiência ao cenário social.
O texto também define como obstáculo qualquer atitude ou comportamento
que impeça esta inclusão, ou seja, garantir mobilidade significa também pensar nas
ações inclusivas que partem de todos os indivíduos, em especial daqueles que irão
partilhar estes espaços públicos com pessoas que possuam alguma deficiência.
Portanto, antes mesmo de se pensar na existência de banheiros adaptados
em locais públicos, em um primeiro momento é necessário possibilitar acesso aos
mesmos, bem como a todas as outras áreas de edifícios públicos. O próprio adjetivo
“público” deveria garantir que um edifício que se enquadra neste critério pudesse ter
seu acesso estendido a todos. Afinal, verbete “público” significa o que é relativo ou
pertencente a todos, comum, que é aberto e acessível a todos (Michaelis On-line).
Tendo em sua própria definição o sentido de “acessibilidade a todos”, torna-
se necessário e importante a reflexão sobre as causas de se fazer necessário uma
legislação sobre acessibilidade para que este sentido explícito do verbete se torne
realidade. Apesar da evidência de um espaço público ter que permitir o acesso a
todos, a relevância da legislação sobre o assunto é indispensável. Ao se analisar a
situação real dos espaços e vias públicas, percebe-se que, o que estes espaços
menos garantem é justamente a acessibilidade e para confirmar ou não esse quadro
nas escolas municipais a pesquisa foi feita direcionando o foco para acessibilidade
dos banheiros.

1.1 Problemas e objetivos


O objetivo geral é analisar como está sendo tratada a questão da
acessibilidade dentro dos estabelecimentos de ensino municipal identificando se
estão cumprindo o que define a legislação federal e municipal no que diz respeito
aos banheiros adaptados.
Os objetivos específicos são levantar informações sobre a existência de leis,
decretos ou portarias no âmbito municipal sobre a acessibilidade, descobrir se as
escolas municipais cumprem essas determinações, identificar as possíveis
inadequações nas instalações físicas desses banheiros.

1.2. Justificativa
Verificar como as escolas estão adaptadas ou não à questão da
acessibilidade, é muito importante socialmente, pois parte de ser um cidadão é agir
consciente de seus direitos e deveres, o dever para com a pessoa portadora de
deficiência não é só para quem possui uma deficiência é um dever de todos. Como
futuros profissionais da educação, devemos sempre tentar promover o bem-estar e
condições de aprendizagem de nossos alunos.
A educação deve ter um compromisso social, um compromisso com a
condição humana [..] (NÓVOA, 2016).
Essa pesquisa contribui na medida que identifica as necessidades de
adequação das instalações, com esses dados é possível articular soluções para que
se resolvam as pendências, seja com o auxílio da comunidade e ou poder público.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Quando se pensa nos espaços escolares é necessário, então um cuidado


mais exacerbado em relação a detalhes que, de alguma forma, impedem a inserção
por completo dos sujeitos no ambiente educacional, isso porque, em muitos casos,
a criança está tendo o primeiro contato com um meio social diferente do meio
familiar.
Sentir-se incluídos neste local é imprescindível para que os alunos possam
atuar na construção do conhecimento, ou seja, garantir à acessibilidade nas escolas
é também garantir que o processo educacional ocorra de fato.
Dentro deste tema, procurou-se delimitar o problema em cima da existência
de banheiros públicos em escolas de ensino fundamental I, embora este assunto
aborda uma gama muito maior de temas que precisam ser discutidos.
Em relação aos banheiros, o Art. 6º da Lei nº 10.098 de 2000 diz que:
“Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças,
jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo
menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das
normas técnicas da ABNT” (BRASIL,2000).
Diante disso, nota-se que é garantido em lei o direito dos alunos – e de todos
aqueles que utilizam o espaço escolar – de ter acesso a banheiros devidamente
equipados para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Nesse contexto, o Ministério da Educação elaborou, em 2009, uma cartilha
na qual constam instruções e sugestões para garantir a acessibilidade nos diversos
espaços de uma escola. Dentre estes locais, encontra-se, obviamente, a discussão
sobre os sanitários presentes nas escolas. De acordo com o MANUAL DE
ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS, desenvolvido pelo Ministério da
Educação e a Secretaria de Educação Especial, os principais problemas que se
observam nos banheiros são:
● Não existem sanitários com vasos e lavatórios masculino e feminino
acessíveis na escola.
● Sanitários acessíveis, localizados em pavimento onde não é possível chegar
com cadeira de rodas.
● Portas dos sanitários muito estreitas para a passagem de uma cadeira de
rodas.
● Espaço de circulação dentro do sanitário muito apertado para uma pessoa
manobrar sua cadeira de rodas até o vaso sanitário e o lavatório.
● Não existem lavatórios, vasos sanitários e descargas em altura adequada
para crianças de baixa estatura.
● Falta de contraste de cor entre piso, parede e equipamentos.
Lavatórios acessíveis
● Lavatórios com coluna ou armários que impedem a aproximação de uma
cadeira de rodas.
● Torneiras difíceis de alcançar ou manusear.
Boxes sanitários acessíveis
● Boxes acessíveis muito apertados para transferir a pessoa da cadeira de
rodas para o vaso sanitário.
● Assentos dos vasos sanitários em altura desconfortável.
● Barras de apoio mal localizadas não auxiliam a transferência de uma pessoa
em cadeira de rodas para o vaso sanitário.
● Portas dos boxes acessíveis não possuem puxadores que facilitam seu
fechamento.
● Maçanetas difíceis de manusear por pessoas com mobilidade reduzida nas
mãos.
● Desnível muito grande e sem rampa entre o banheiro e a circulação
(DISCHINGER, 2009) .
A partir desta listagem, percebe-se a dimensão da dificuldade em garantir a
acessibilidade. Especialmente porque, normalmente, a decisão da composição do
ambiente dito acessível é tomada por indivíduos que não possuem alguma
deficiência nem mobilidade reduzida. Por isso, antes de qualquer critério físico, o
que garante acessibilidade é o caráter humano; é através de atitudes e
comportamentos que a acessibilidade ocorre de fato. A partir da sensibilidade de
todos os sujeitos envolvidos neste processo, que direitos básicos, como o de poder
ir a um banheiro adaptado às suas necessidades, serão garantidos.
Após a observação deste problemas, o manual também aponta alguns itens
que devem ser verificados para impedir essa barreira física e sugere soluções, na
imagem 1, é possível visualizar estes itens destacados e na tabela 1 suas devidas
descrições.
Imagem 1 - Propostas e soluções

Fonte: MANUAL DE ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS:O direito à escola acessível!

Tabela 1 - Propostas e Soluções

ITEM DESCRIÇÃO

1 A porta de entrada é larga.

2 O piso, as paredes e os equipamentos possuem cores contrastantes.

3 O piso é antiderrapante, regular e está em boas condições.

4 O sanitário é espaçoso para a circulação e manobra de cadeiras de


rodas.

5 Todos os acessórios, como toalheiro, descarga, cesto de lixo, espelho,


saboneteira, etc., permitem que todas as pessoas os alcancem.

6 O lavatório está em altura confortável e possui espaço inferior livre para a


aproximação de uma cadeira de rodas.

7 A torneira é de fácil manuseio, em alavanca ou de pressionar.


8 O espelho do lavatório é inclinado e permite que uma pessoa, em cadeira
de rodas, possa enxergar-se.

9 A porta do boxe acessível é larga e abre totalmente para fora.

10 A barra na porta auxilia seu fechamento.

11 O boxe é espaçoso para manobrar e transferir a pessoa da cadeira de


rodas para o vaso sanitário.

12 As barras de apoio, junto aos vasos sanitários, estão dimensionadas e


posicionadas corretamente.

13 A descarga é do tipo alavanca.

Fonte: MANUAL DE ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS:O direito à escola acessível!


O item 14 foi descartado por não ser objeto da nossa pesquisa

2.1 Relação com as disciplinas cursadas


Segundo o texto apresentado na disciplina de Teorias e Tendências de
Educação (STT001), descreve que:
Resta à sociedade, em especial aos trabalhadores e a suas entidades
representativas, permanecer vigilantes na exigência do cumprimento de tais
deveres pelo Estado e na extensão dos mesmos, mediante a conquista de
um ensino público e gratuito para todos, em todos os níveis (PILETTI e
PILETTI, 2012).
Podemos entender que estar vigilante na exigência dos cumprimentos dos
deveres do estado é uma função da sociedade e como membros dessa sociedade é
nossa função verificar se o estado representado na figura da escola como instituição
nacional, está cumprindo o que determina a legislação.
Embora em algum determinado momento da história da educação os
deficientes tiveram alguma atenção, conforme visto na disciplina de Fundamentos
Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação (SFH001), no período imperial
em uma das atas do Congresso de Instrução realizado em 1883, em forma de uma
proposta de educação de cegos e surdos-mudos (PERES, 2005).
A educação especial começou a ganhar destaque na Lei n.9.394/96, onde
define em seu art. 58 que:
Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos portadores de necessidades especiais (BRASIL, 1996).
Esta lei foi alterada em 2013 tendo este artigo sofrido alteração na sua
redação e passando a dispor como seguinte enunciado:
Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 2013).
Embora a nossa pesquisa limita-se à questão do banheiro adaptado,
consideramos que uma breve retomada na questão da evolução na histórica da
educação especial na história se faz necessária para entendimento do quanto
demorou para que fosse percebido pela sociedade e seus governantes a
importância da inclusão dos deficientes no contexto escolar, e se estamos falando
de inclusão é preciso garanti-la de todas as formas, principalmente no aspecto físico
das instalações educacionais.
A disciplina de Produção de Texto e Comunicação 1 (SPT001), nos auxiliou
na reflexão de que ler e escrever tem um objetivo muito além do que apenas colocar
frases em um papel.
Admitir a natureza dialógica da escrita põe em evidência sua dimensão
sociocultural, isto é, o fato de que o ler e escrever só fazem sentido em um
universo contextualizado. É só em face de propósitos sociais e de modos do
dizer historicamente situados que as práticas de escrita são
legitimadas.(Colello, 2010)

3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS

Para realizar o levantamento, fizemos uma pesquisa bibliográfica seletiva , e


como base nessa pesquisa optamos pelas leis municipais, federais e manuais sobre
o tema acessibilidade em geral que, tivessem a produção feita por órgãos
governamentais. Depois refinamos essa pesquisa ao quesito banheiros adaptados
e, após esse levantamento bibliográfico, desenvolvemos um questionário para
pesquisa descritiva em campo com quatro questões de múltipla escolha relativas às
condições físicas desses banheiros e sobre o motivo que levou a ser implementado
nas escolas, isso no caso de haver o banheiro adaptado na escola entrevistada.
As questões formuladas serão realizadas com os responsáveis pelas
instituições e verificados pelo entrevistador.
Utilizamos de métodos quantitativos e qualitativos para avaliar os resultados
da pesquisa.

4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A pesquisa bibliográfica serviu para identificar quais são as leis e as


normas que regem o tema acessibilidade, como deve ser a instalação física de uma
banheiro devidamente adaptado, como devem estar dispostos estes itens que o
compõe.
O questionário respondido pelas escolas (Apêndice A), teve como objetivo
identificar se a escola possui banheiro adaptado para cadeirantes e quais itens
obrigatórios existem nesses banheiros, buscando identificar se o banheiro foi feito
antes ou depois do ingresso de algum aluno cadeirante A questão da adequação do
percurso da sala até ao banheiro também foi avaliada.
Foram visitadas três escolas municipais de ensino fundamental e educação
infantil, duas na cidade de São Sebastião, nos bairros Topolândia e Barequeçaba,
uma escola na cidade de Ilhabela, no bairro da Água Branca.
Em São Sebastião existe um Decreto Municipal que em seu artigo 1º, item
17, tem a seguinte redação:
Os estabelecimentos abaixo relacionados, segundo as normas federais de
acessibilidade, necessitam de banheiro adaptado para uso de pessoas
portadoras de deficiência física, mobilidade reduzida e necessidades
especiais:
17) Instituições de Ensino (SÃO SEBASTIÃO,2006)
Na Lei Orgânica de Ilhabela, é definido no parágrafo 11 do Artigo 31 que:
A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros de uso público, dotando-os
de banheiros, rampas e outros mecanismos que facilitem a vida dos
portadores de deficiência, incluindo o acesso nos transportes coletivos e a
colocação paulatina de placas de rua em "Braille". (ILHABELA, 1990)
Os resultados em São Sebastião (Apêndice C e D), foram os seguintes:
Pergunta 1
A escola possui banheiro adaptado para cadeirantes?
100% das escolas possuem banheiros adaptados para cadeirantes.
Pergunta 2
Quais os itens existentes no banheiro?
50% das escolas têm todos itens em conformidade com as normas definidas
para banheiros adaptados para cadeirantes
Os itens que foram encontrados em não conformidade com as normas foram:
● não possui maçaneta tipo alavancas;
● não possuíam torneiras preferencialmente do tipo pressão
Pergunta 3
Quando foi feito o banheiro?
50% das escolas fizeram antes da entrada de algum aluno cadeirante e 50%
depois do ingresso de algum aluno cadeirante.
Pergunta 4
Há adequação no percurso desde à entrada da escola até as instalações dos
banheiros (seja no térreo ou andar superior)?
100% das escolas tem adequação do percurso.
Em São Sebastião, o resultado encontrado foi satisfatório, pois, as escolas
visitadas estão cumprindo o que determina a lei, e com isso propiciando uma
inclusão de fato desses alunos portadores de necessidades especiais.
Nas imagens 2, 3 e 4 , evidenciam essa adaptação do banheiro para
cadeirantes.
Imagem 2 - Entrada do banheiro.

Fonte: Próprio autor (2017)

Imagem 3 - Barras de Apoio sanitário e ducha

Fonte: Próprio autor (2017)


Imagem 4 - Barras de apoio no lavatório

Fonte: Próprio autor (2017)

Os resultados da pesquisa em Ilhabela (Apêndice B), foram os seguintes:


Pergunta 1
A escola possui banheiro adaptado para cadeirantes?
100% das escolas possuem banheiros adaptados para cadeirantes.
Pergunta 2
Quais os itens existentes no banheiro?
Foram avaliados 8 itens e apenas 6 desses estavam em conformidade com
as normas.
Os itens que foram encontrados em não conformidade com as normas foram:
● Desnível máximo do piso de 2 cm;
● não possuíam torneiras preferencialmente do tipo pressão
Pergunta 3
Quando foi feito o banheiro?
100% das escolas fizeram antes da entrada de algum aluno cadeirante.
Pergunta 4
Há adequação no percurso desde à entrada da escola até as instalações dos
banheiros (seja no térreo ou andar superior)?
100% das escolas tem adequação do percurso.
Somando o resultados das 3 escolas visitadas, verificamos que o item mais
em não conformidade, foi as torneiras do tipo pressão, esse quesito é referenciado
apenas como preferencialmente no manual, não diz que é obrigatório que seja
assim.
O resultado dessa pesquisa foi positivo, pois, em todas as escola visitadas a
questão da adequação está de acordo com as leis municipais e federais, mesmo
diante desse caso positivo acreditamos que se faz necessário registrar nesse
projeto uma proposta para readequação de um banheiro já existente ou a
construção de um novo banheiro adaptado para cadeirantes, as imagens 5 e 6,
ilustram os exemplos.
Imagem 5 - Opções para instalação de banheiros acessíveis - Novo

Fonte: MANUAL DE ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS:O direito à escola acessível!


Imagem 6 - Opções para instalação de banheiros acessíveis - Readequação

Fonte: MANUAL DE ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS:O direito à escola acessível!


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As escolas deveriam ser as primeiras a se adequar a essas necessidades, se


o acesso ao ensino público é um direito do cidadão e dever do Estado, as escolas
estão privando os deficientes desse direito quando não se adaptam às adequações
necessárias para receber esses alunos, não só os que desejam tomar posse do seu
direito de aprender, mas também toda e qualquer pessoa que possua algum tipo de
limitação e queira ir até uma escola ou espaço público assistir uma simples
apresentação de um parente ou a um espetáculo, deparando-se com locais sem
preparo para recebê-los. A preparação das escolas não deve se limitar ao espaço
físico, mas também adequação das práticas pedagógicas, dos profissionais
especializados, do ambiente receptivo e do envolvimento da família nesse processo.
Aprendemos com esta pesquisa sobre os direitos das pessoas com
deficiências, pois não sabíamos que existiam regras específicas e definidas sobre a
adequação dos banheiros, bem como não fazíamos ideia de como eram esses
banheiros nas escolas dos municípios em que moramos. Assim como nós,
acreditamos que muitas outras pessoas não têm essa preocupação e
conhecimento.
Essa pesquisa nos trouxe uma conscientização ao aspecto da acessibilidade
e temos certeza que despertou, mesmo que por algum instante, em todas as
pessoas envolvidas uma momento de reflexão sobre o cotidiano de um cadeirante e
suas necessidades.
Atingimos o objetivo proposto no início deste projeto e o grande material
disponível nos meios digitais contribuiu para o referencial bibliográfico a respeito do
tema proposto, porém o acesso e disposição dos órgãos municipais não foram tão
fáceis, devido ao tempo disponível nesses órgãos muitas vezes não serem
compatíveis com o horário disponível para pesquisa.
A colaboração das escolas foi excelente, afinal abriram suas portas de
maneira receptiva e colaborativa, sem medo de expor seus problemas.
Para esta pesquisa ter resultados mais relevantes é necessário aumentar o
número de escolas visitadas e, se possível, estendê-la às escolas do ensino médio
para realizar uma comparação entre as instituições do Estado e do Município.
De um modo geral, foi uma experiência que contribuiu de forma expressiva
para nossa formação como professores e para o contínuo processo da prática da
cidadania.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.3934, de 20 de dez. de 1996. Lei de diretrizes e bases da
educação nacional, 1996. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 05 Dezembro
2017
BRASIL. Lei n.10.098, de 19 de dez. de 2000. Normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, 2000. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10098.htm>. Acesso em: 05 dez. 2017
BRASIL. Lei n. 12.796, de 4 de abr. de 2013. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para dispor sobre a formação dos profissionais da educação, 2013. Disponivel
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm>.
Acesso em: 05 Dezembro 2017.
BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 2015. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso
em: 03 Dezembro 2017.
COLELLO, S. M. G. Dimensões do Ler e Escrever na Revisão dos Paradigmas
Escolares. “A escola que (não) ensina a escrever”, Belo Horizonte, 23 Maio 2010.
63-64.
DISCHINGER, M. MANUAL DE ACESSIBILIDADE ESPACIAL PARA ESCOLAS:
O direito à escola acessível! Brasília: Ministério da Educação,Secretaria de
Educação Especial, 2009.
MICHAELIS On-line. Michaelis On-line. Disponivel em:
<http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-
brasileiro/p%C3%BAblico/>. Acesso em: 05 Dezembro 2017.
NÓVOA, A. Conexão Futura. Educação 360 - Canal Futura, 2016. Disponivel em:
<https://www.youtube.com/watch?v=AP9v1kH2M10>. Acesso em: 05 Dezembro
2017.
PERES, T. R. Educação Brasileira no Império. In: FILHO, J. C. P. Pedagogia
Cidadã – Cadernos de Formação – História da Educação. 3. ed. São Paulo:
PROGRAD/UNESP/Santa Clara, 2005. p. 29-47
PILETTI, C.; PILETTI, N. Darcy Ribeiro e a Educação Democrática. In: PILETTI, C.;
PILETTI, N. História da Educação; de Confúcio a Paulo Freire. 1. ed. São Paulo:
Contexto, 2012. p. 216-226.
SÃO SEBASTIÃO. DECRETO 3575, de 24 de nov. de 2006. Define os
estabelecimentos que necessitam de banheiro adaptado, segundo as normas
federais de acessibilidade, 2006. Disponivel em:
<http://www.saosebastiao.sp.gov.br/sistemas/oficialdocs/arquivos/04063575.pdf>.
Acesso em: 28 Novembro 2017.
ILHABELA. Lei Orgânica do Município da Estância Balneária de Ilhabela. Art. 31 -
Do Código de Promoção Social Municipal, 1990. Disponivel em:
<http://www.camarailhabela.sp.gov.br/docs/lei_organica.pdf>. Acesso em: 07 dez.
2017.
ANEXOS
Em Branco
APÊNDICES
Apêndice A - Formulário para entrevista na escola
Acessibilidade – Banheiros adaptados para cadeirantes
Formulário para entrevista e coleta de dados sobre a existência de banheiros
adaptados para cadeirantes nas escolas municipais
Nome da Escola:
____________________________________________________________
Nome e cargo do entrevistado:
____________________________________________________________

1- A escola possui banheiro adaptado para:


❏ Aluno cadeirante
❏ Outros cadeirantes (Professores, funcionários, visitantes)
❏ Não possui
2- Quais os itens existentes no banheiro?
❏ Portas com largura de no mínimo 80cm
❏ Maçanetas do tipo alavanca
❏ Espaço livre para o giro de 360º (diâmetro de no mínimo 1,5 mts)
❏ Assentos dos vasos no mínimo a uma altura de 46cm do piso
❏ Desnível máximo do piso de 2 cm
❏ Barras de apoio em todo o banheiro para uso do vaso e pia
❏ Torneiras preferencialmente do tipo pressão
❏ Altura da pia com 80 cm do piso com vão livre de 70 cm de altura
3- Quando foi feito o banheiro?
❏ Após a entrada de algum aluno cadeirante
❏ Antes de haver algum aluno cadeirante
4- Há adequação no percurso desde à entrada da escola até as instalações dos
banheiros (seja no térreo ou andar superior)?
❏ Sim
❏ Não
Apêndice B - Escola 1
Apêndice C - Escola 2
Apêndice D - Escola 3

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