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TÍTULO:

PRÁTICA 03: FIGURAS DE LISSAJOUS E MEDIDAS DE


DEFASAGEM

MECATRÔNICA INDUSTRIAL

DISCIPLINA: ELETRICIDADE CA

PROFESSOR: ANTONIO WILTON A. CAVALCANTE

EQUIPE:

DANIEL SILVA DE OLIVEIRA

PAULO VINÍCIUS SOUZA DOS SANTOS

LAIR ANDERSON DE P. MESQUITA

FORTALEZA

02/04/2019
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................. 3
3. MATERIAL UTILIZADO ......................................................................... 7
4. EXPERIMENTO ......................................................................................7
5. CONCLUSÃO ....................................................................................... 14
6. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo observar, experimentar as figuras de


Lissajous. Medir a defasagem entre dois sinais, utilizando o osciloscópio e
conhecer o equipamento de geração de sinal. Os experimentos relacionados a
esses instrumentos foram realizados no Laboratório de Eletricidade, sob
supervisão do professor Antonio Wilton. A partir de então foi proposto um
conhecimento mais aprofundado sobre o assunto, o qual se encontra neste
trabalho.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O osciloscópio é um instrumento utilizado para observar, analisar e


quantificar sinais elétricos que variam com o tempo. Ele representa num gráfico
uma função V(t) em que V(t) é um potencial elétrico (tensão elétrica ou diferença
de potencial elétrico – ddp), e permite visualizar a evolução temporal de um sinal
ou a sua evolução relativamente a um outro sinal, e também permite verificar
diferenças de fase entre sinais periódicos.
Figuras de Lissajous (devido a Jules Antoine Lissajous ou ainda curva de
Bowditch – devido a Nathaniel Bowditch, ambos trabalharam com este tipo de
equações paramétricas) são imagens formadas quando aplicadas tensões
senoidais simultaneamente nas placas defletoras horizontais e verticais. Uma
aplicação das curvas é a determinação da relação entre as frequências
comparando a figura obtida com uma de referência e outra aplicação é a
determinação do ângulo fase δ, também se comparando figuras quando as
frequências são diferentes ou ainda quando as tensões aplicadas têm a mesma
frequência e amplitude é possível calcular com os dados na equação. Todavia as
imagens só podem ser obtidas se as amplitudes das placas defletoras verticais e
horizontais forem iguais. Em todas as figuras o diagrama em um certo número de
pontos toca as linhas horizontais e verticais, assim a relação do número de
pontos de tangência é igual a relação das frequências.

Na Figura 1 tem-se um figura de referência para valores medidos numa curva de


Lissajous quando a relação de frequência é 1:1. Estes valores são usados de acordo
com a equação abaixo para calcular a diferença de fase δ.

Figura 1 - parâmetros necessários para medir diferença de fase entre dois


sinais de igual frequência

Fonte: Internet
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Outra forma de se calcular o ângulo de defasagem δ é igualando os valores das duas


senóides, x(t) e y(t), sendo cada uma delas de acordo com as equações a seguir:

Nos circuitos reativos, isto é, onde são utilizados indutores e capacitores,


aparecem tensões senoidais de mesma frequência, porém defasadas entre si de
um determinado ângulo.

Tomando-se um sinal como referência, o deslocamento de um segundo


sinal em relação ao sinal de referência é o que chamamos de defasagem, que
poderá ser positiva (sinal adiantado) ou negativa (sinal atrasado).

A figura abaixo nos mostra dois sinais de amplitudes diferentes mas com a
mesma fase.

Figura 2 – Ondas em mesma fase

Fonte: Internet
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A figura abaixo nos mostra dois sinais com amplitudes iguais, porém
defasados entre si.
Figura 3 – Ondas defasadas

Fonte: Internet

Se considerarmos E1 como referência, então o sinal E2 está atrasado em


relação a E1 de um determinado ângulo , no caso 90º. Uma forma bastante
utilizada para medir a defasagem entre dois sinais, é a utilização da figura de
Lissajous.

Esse método consiste em compor perpendicularmente os dois sinais,


injetando-se o sinal de referência na entrada vertical e o outro sinal na entrada
horizontal do osciloscópio. Sendo os dois sinais de mesma frequência, as figuras
obtidas na tela do osciloscópio são elipses, cujo formato e inclinação (para
esquerda ou para a direita), dependem do ângulo de defasagem entre os dois
sinais. A figura abaixo ilustra essa condição. Um sinal de referência é aplicado
na entrada vertical e outro sinal para ser comparado, na entrada horizontal do
osciloscópio.

Figura 4 – iguras de Lissajous

Fonte: Internet
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Veja a seguir algumas figuras de Lissajous obtidas a partir da comparação


de duas frequências diferentes, porém com fases iguais.

Figura 5 – Figuras de Lissajous (frequências diferentes, porém com fases


iguais)

Fonte: Internet

A figura abaixo nos mostra a comparação entre duas frequências


nas mesmas condições acima, porém com sinais defasados entre si em
60º.

Figura 6 – Figuras de Lissajous (sinais defasados entre si em 60º)

Fonte: Internet
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3. MATERIAL UTILIZADO
Nessa parte, será indicada os equipamentos utilizados na prática. São
eles:

- Osciloscópio;
- Gerador de funções;
- Transformador 220V/12V;
- Capacitor 0,1µF, 470 µF, 1000 µF;
- Resistores (4,7kΩ, 4,7kΩ, 150kΩ, 470kΩ, 1MΩ).

4. EXPERIMENTO

1) Montamos o circuito abaixo:

Figura 7 – Esquema de montagem

Fonte: Proteus

Figura 8 – Monatgem na prática

Fonte: Prórpio autor


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2) Varie a frequência do gerador de sinais, conforme tabela abaixo, anote a
figura de Lissajous e determine a relação de frequências:

Inicialmente, o gerador de sinais foi conectado à entrada vertical do


osciloscópio e a saída do transformado foi ligada à entrada horizontal do mesmo.
Também foi ajustada a exibição do osciloscópio para Y-X.

Após os ajustes, foram obtidas as figuras de Lissajous para diferentes


frequências do gerador de sinais (FV), usando como frequência de referencia a
saída do transformador (FH) (60Hz).

Os valores obtidos estão na tabela 1. Para as frequências 20Hz e 180Hz, a


simulação mostrou apenas uma parte do gráfico, porém no experimento foi obtida
a mesma figura, porém ela “girava” na tela, mostrando os valores de NH e NV da
tabela 1. Optamos por colocar as figuras simuladas no Proteus pois, além de ficar
mais próximo da realidade, nos permitiu a análise para outras frequências e
fases, contribuindo para o entendimento do assunto. Entretanto, as figuras
obtidas na simulação conferem com as obtidas no experimento.

FH (Hz) FV (Hz) Figura NH NV NH/NV


15 2 4 1 4
30 4 2 1 2
60Hz
60 5 1 1 1
120 7 1 2 1/2
Tabela 1

Figura 9 – Algumas formas de ondas referentes as frequências

Fonte: Prórpio autor


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3) De acordo com alguns capacitores disponíveis na bancada, faça a leitura e
encontre os valores nominais. Calcule a variação desses comparando com
os valores medidos:

Capacitor(tipo) Leitura Medida Tensão (V) Tolerância


Eletrolítico 470µF 345,3µF 25V
Eletrolítico 1000µF 715,1µF 63V +/- 20%
Poliester 100nF 100,1nF 50V +/-5%
Cerâmico 33nF 33,08nF 50V +/-10%
Tabela 2
Figura 10 – Capacitores Eletrolíticos

Fonte: Prórpio autor

Figura 11 – Capacitor de Poliéster

Fonte: Prórpio autor


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Figura 12 – Capacitores Cerâmico

Fonte: Prórpio autor

Figura 13 – Leitura dos capacitores

Fonte: Prórpio autor

O calculo do erro é obtido através da fórmula:

Erro (%) = |33,08 – 33|/33 x 100% = 0,24%


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4) Faça a montagem de acordo com o esquema abaixo:

Figura 13 – Circuito RC

Fonte: Proteus

Para diferentes valores de R e um capacitor de 0,1F, forammedidos na tela do


osciloscópio os valores de 2a e 2b, a relação 2a e 2b e também o valor da defasagem entre
os sinais pela expressão:
2𝑎
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( )
2𝑏
Os valores obtidos estão no quadro abaixo.
C(F) R 2a 2b 2a/2b graus
4,7k 3,2 6,8 0,47 28,07°
0,1 150k 0,4 3,2 0,12 7,18°
470k 0,8 3,2 0,25 14,48°
1M 0,4 3,6 0,11 6,38°
Tabela 3
Figura 14 – Resistor de 2KΩ

Fonte: Prórpio autor


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Figura 15 – Forma de onda XY para o resistor de 2KΩ

Fonte: Prórpio autor

Figura 16 – Resistor de 150KΩ

Fonte: Prórpio autor


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Figura 17 – Forma de onda XY para o resistor de 150KΩ

Fonte: Prórpio autor

Figura 18 – Resistor de 1MΩ

Fonte: Prórpio autor


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5. CONCLUSÃO

A partir do estudo dessa parte laboratorial, tivemos acesso a dois


instrumentos importantes: o gerador de funções e o osciloscópio. O gerador de
funções funciona semelhantemente a uma bateria, porém sua ddp pode variar
com o tempo. Já o osciloscópio funciona como o voltímetro, podendo medir ddp's
variáveis com o tempo.
Neste relatório, apresentamos os resultados do estudo da Superposição de
dois movimentos harmônicos: batimentos e figuras de Lissajous. Para certos
valores de frequências são obtidos batimentos, se as frequências pertencerem a
ondas que seguem na mesma direção e possui amplitudes iguais. Se modificar a
direção dessas oscilações, e colocarem perpendiculares entre si, é possível
enxergar curvas ao alterar a frequência dessas ondas, chamadas de figuras de
Lissajous.

Durante os ensaios tivemos algumas dificuldades devido à calibração dos


instrumentos de medição, osciloscópio e multímetro, mas após trocar a bateria e
as pontas de prova obtivemos resultados satisfatórios, apesar das impedâncias
geradas pela instabilidade da rede elétrica.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

LEITURA DE CAPACITORES – INSTITUTO NCB . Disponível em:


< http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/65-artigos-e-projetos-para-
iniciantes/585-codigo-de-capacitores.html
>. Acesso em: 02 abr. 2019.

FIGURAS DE LISSAJOUS -IFBA. Disponível em: <


http://www.ifba.edu.br/fisica/nfl/fge2/FigurasDeLissajous/figurasDeLissajous.html
>. Acesso em: 02 abr. 2019.

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